segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Médicos e enfermeiras de Serra Leoa se sacrificam para conter o ebola



Coveiros usam luvas e roupas de proteção para carregar corpos das vítimas de ebola em Serra Leoa

Colocado em um caixão desinfetado na caçamba de um caminhão, ao lado de outros cadáveres envoltos em sacos, o doutor Modupeh Cole foi enterrado sem flores nem coroas fúnebres, longe dos seus, em uma demonstração de que o ebola não poupa nem os profissionais de medicina.

Este médico, um renomado especialista do hospital Connaught de Freetown, capital de Serra Leoa, faleceu menos de duas semanas depois de ter sido infectado com o vírus.

Examinando um doente que, segundo seus colegas, foi o primeiro caso de ebola neste hospital com 102 anos de existência, não tinha a menor ideia do risco ao que estava exposto.

Mas, pouco depois de atender o paciente, o médico começou a se queixar de febre alta e fortes dores de cabeça.

Na falta de estruturas especializadas na capital, Cole foi transferido a um centro de tratamento do ebola da ONG Médicos sem Fronteiras (MSF) em Kailahun, no leste do país, onde se concentra a epidemia, e onde morreu poucos dias depois.

Leia mais em: http://zip.net/brplbZ

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