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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A transição para a Nova Ordem Mundial

Avanço dos países emergentes, criação do G20, disparada nos preços do petróleo e crise financeira mundial marcaram a década

O cenário econômico passou por profundas transformações no Brasil e no mundo após os ataques terroristas do 11 de Setembro nos EUA. Esse episódio e suas consequências, como as medidas tomadas em todo o mundo para evitar uma rápida desaceleração da economia e o início de duas guerras, com as invasões do Iraque e do Afeganistão, alteraram a ordem econômica mundial.
O avanço dos emergentes e a criação do G20, com o Brasil e China tendo mais participação ativa na tomada de decisões importantes para a economia mundial, a disparada na cotação dos preços do petróleo até a crise financeira de 2008, e as profundas oscilações nos países da zona do Euro, incluindo as crises de endividamento na Grécia, Irlanda, Portugal, Itália e Espanha, estão entre os fatos que marcaram esse período turbulento.

Relembre os principais momentos:


2001 ? Ataques do 11 de Setembro abalam a economia mundial: o PIB americano esfria, o consumo e a produção despencam, e o desemprego dispara; Europa, Ásia e países emergentes, como o Brasil, também crescem menos que o esperado.

2002 ? Em 1º de janeiro, o Euro começa a circular em 12 países da União Europeia. No ano em que o dólar chega a R$ 4, o real atravessa seu teste mais rigoroso com as dúvidas dos investidores em relação ao presidente que sucederia a Fernando Henrique Cardoso; a Argentina acaba com dez anos de paridade entre o dólar e o peso; descobertas fraudes em grandes empresas americanas, como a Enron e Arthur Andersen; cenário turbulento para as empresas do setor aéreo.



2003 ? Em março, os EUA iniciam novo conflito com o Iraque, com reflexos no mercado internacional de petróleo; Brasil ganha confiança dos investidores internacionais, mas política de austeridade e juros elevados seguram o crescimento; País ganha mercados e se impõe no comércio internacional; economia mundial sinaliza uma volta ao crescimento.

2004 ? A economia brasileira fecha o ano mostrando que o tempo do temor foi superado. O PIB cresce 5,7%. A geração de empregos bate recorde no ano, enquanto a inflação ? embora fechando acima da meta ? começa a desacelerar e o real ganha força frente ao dólar. Para os especialistas, a economia entra em um período de ?ciclo virtuoso? de crescimento.
China e União Europeia ofuscam a economia dos EUA. O dólar fraco não é o único problema que a economia global teve de enfrentar: a instabilidade dos preços do petróleo causa desequilíbrio e tensão em várias regiões do mundo. O barril do produto, antes cotado a US$ 33, chega a custar US$ 55. No fim do ano, os preços caem. Os estragos, entretanto, já haviam sido feitos.

2005 ? EUA sofrem com a pior temporada de furacões em mais de 150 anos. No fim de agosto, o furacão Katrina devasta a costa do Golfo do México, afeta a produção de petróleo na região, trazendo o maior prejuízo material na história do país: US$ 80 bilhões. No Brasil, os juros começam a cair, mas lentamente. O mercado aéreo nacional assiste à agonia de seus maiores competidores: Varig e Vasp.


2006 ? EUA e China impulsionam a economia, com destaque para as recuperações do Japão e da Europa. Os países emergentes e o Brasil, que teve PIB de 3,9%, são beneficiados pela conjuntura internacional que proporciona um afluxo crescente de capitais. O PIB alemão registra um crescimento de 2,5% em 2006, melhor resultado desde 2000 (3,5%).
A Copa do Mundo e os incentivos fiscais contribuem para alavancar a economia alemã. O PIB chinês registra aumento de 10,7% em 2006, o mais alto índice desde 1995, quando a expansão foi de 10,9%. O presidente da Bolívia, Evo Morales, decreta em 1º de maio a nacionalização do setor de gás e petróleo. Exército boliviano ocupa as refinarias estrangeiras, incluindo as da Petrobras. A estatal brasileira investiu US$ 1,5 bilhão no país entre 1997 e 2005.

2007 ? Mercado de ações do Brasil se fortalece com o maior número de aberturas de capital da história. Com as boas perspectivas do mercado brasileiro, 63 empresas lançam ações na bolsa, crescimento de 142% frente a 2006, movimentando R$ 55,1 bilhões.
Além disso, expansão do crédito impulsiona o setor imobiliário. Por outro lado, a crise do mercado imobiliário dos EUA surge como ameaça no momento em que o Brasil começa a crescer de forma mais vigorosa. Entre as empresas, a Petrobras domina o noticiário pelas novas descobertas de petróleo. Governo lança o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

2008 ? O dia 15 de setembro de 2008 entra para a história. A quebra do banco de investimentos Lehman Brothers marca o início da maior crise econômica mundial desde 1929. Os riscos de uma crise profunda no sistema financeiro congelam o mercado de crédito global, desvalorizam preços de ativos, trazem pânico e reduzem a pó o crescimento da economia. No centro do furacão, os EUA, a maior potência econômica do mundo, e o subprime imobiliário, o crédito dado a mutuários sem condições de saldar dívidas.
No Brasil, grandes empresas como Sadia e Aracruz têm prejuízos gigantescos por conta da alta súbita do dólar. Em meio à turbulência, o País vira credor internacional com a soma de ativos superando a dívida externa. Brasil ganha grau de investimento. A decisão da S&P em abril é seguida pela Fitch em maio. A melhora na nota de risco traz recursos estrangeiros ao País, iniciando um processo de valorização do real frente ao dólar.

2009 ? Novo presidente americano, Barack Obama, toma posse com um plano de resgate da economia já em vigor. Europa e Japão adotam medidas econômicas para evitar retração. Brasil adota medidas anticíclicas com benefícios fiscais para estimular o crescimento. Países começam a divulgar PIBs negativos e a temida, mas esperada, retração da economia se consolida.
Frágeis, as grandes nações cedem espaço aos emergentes, atingidos de forma menos dura pela crise. O ano de diversas reuniões multilaterais abre caminho para uma nova ordem mundial. Em vez do G8, agora o G20 toma decisões, com a presença do Brasil, da Índia, do México e da África do Sul.

2010 ? Mundo vive ano de guerra cambial. A desvalorização de moedas é alvo de muitas discussões. Países são acusados de, ao buscar resolver seus problemas internos, desvalorizar suas moedas e fazer com que seus produtos fiquem mais baratos no mercado internacional. Primeiro foi a China, acusada de deixar o iuan mais fraco do que deveria. No final do ano, após o Federal Reserve, Banco Central dos EUA, ter anunciado uma injeção de US$ 600 bilhões na economia, o país enfrentou a mesma acusação.
Na reunião das 20 principais economias do planeta, em outubro, países reconhecem o problema e se comprometem a adotar medidas contra a guerra cambial. Após começar o ano no menor patamar desde 1999, a taxa básica de juros (Selic) volta a subir. Com a justificativa de controlar a inflação, o governo eleva a Selic de 8,75% ao ano em janeiro para 10,75%, mantida até o fim do ano. Com isso, o País mantém o título de campeão das taxas reais de juros (taxa nominal descontada a inflação).
Em maio, a União Europeia e o FMI acertam ajuda de 110 bilhões de euros à Grécia. Em outubro, o governo brasileiro dobra imposto sobre estrangeiros para conter queda do dólar. Petrobras arrecada R$ 120 bilhões, cerca de US$ 70 bilhões, na maior capitalização da história do mercado financeiro mundial.

2011 ? Uma década após os ataques terroristas nos EUA, a economia mundial segue caminhando de forma tímida sob o risco mais eminente de calote na Europa (Grécia, Irlanda, Portugal, Espanha e Itália) e com baixo crescimento da economia americana e o forte desemprego, acima de 9%, no país. No Brasil, apesar do bom desempenho do mercado de trabalho e do crescimento da renda, a forte aceleração dos preços no início do ano leva o Banco Central a elevar os juros, que sai de 10,75% para 12,5% ao ano, e a restringir o crédito ao consumo.
Problemas se agravam na Grécia, que negocia um novo empréstimo para rolar suas dívidas e evitar uma catástrofe com graves consequências aos demais países da Europa. Governo Obama sofre um enorme desgaste para conseguir elevar o teto da dívida nos EUA. Agência de classificação de risco S&P rebaixa nota de crédito dos EUA pela primeira vez na história. Bolsas mundiais caem de forma generalizada, com perspectivas de baixo crescimento da economia mundial por um longo período.
EUA se comprometem a manter a taxa de juros próxima de zero por dois anos para estimular o consumo e os investimentos do setor privado, em mais uma tentativa de ampliar a geração de empregos e impulsionar o crescimento econômico.

2012 ? Será o início do fim?

Fonte: http://www.tosabendo.com/conteudo/noticia-ver.asp?id=135771

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