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sexta-feira, 30 de março de 2012

Planetas podem ser expulsos da Via Láctea a 48 milhões de km/h

Buraco negro no centro da nossa galáxia poderia disparar planetas a uma velocidade incrível, forçando-os a, quem sabe, chegar ao fim do universo observável.

Concepção artística de um planeta ejetado pelo buraco negro da Via Láctea (Fonte da imagem: David A. Aguilar (CfA))

Em 2005, astrônomos encontraram evidências de uma estrela que estava saindo da Via Láctea a uma velocidade de 2,4 milhões de km/h. A estrela era a parte que sobrou de um sistema de estrelas duplas que chegou perto demais do buraco negro que habita o centro de nossa galáxia. Agora, cientistas passam a estimar o que aconteceria com possíveis planetas que orbitassem estrelas como essas.

De acordo com Avi Loeb, cientista do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, esses planetas viajariam a uma velocidade de 40 milhões de km/h, tornando-se um dos objetos mais rápidos do universo, ao lado dos fótons e das partículas de raios cósmicos. “Em termos de objetos sólidos e grandes, eles seriam os mais rápidos, podendo cruzar o diâmetro da Terra em apenas 10 segundos”, disse Loeb para o site Live Science.

As simulações criadas pelos cientistas indicaram que muitos desses mundos poderiam também ser disparados para fora da galáxia juntamente com a estrela que orbita. Porém, há também o risco de esses planetas saírem de sua órbita e viajarem sozinhos a uma velocidade absurda espaço afora, que corresponderia a certa fração da velocidade da luz.

Normalmente, os planetas ejetados nessas condições viajariam a cerca de 11,3 a 16,1 milhões de km/h. Mas dependendo das condições, essa velocidade poderia ser aumentada para 48,3 milhões de km/h. Loeb chega a fazer piada, comparando a ação com uma máquina de pinball cósmica.

O cientista também complementa: “Se existisse uma civilização dentro desse planeta, eles teriam uma viagem muito empolgante. Ela começaria no centro de uma das regiões mais densas da galáxia e atravessaria toda a Via Láctea, podendo vê-la de diversas posições diferentes antes de passar pelos seus limites. Assim que o planeta abandonar o grupo local de galáxias, ele passaria a ser acelerado pela expansão cósmica. Dessa forma, 10 bilhões de anos depois, esse planeta teria saído do centro da nossa galáxia e chegado até os limites do universo observável”.

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