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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Degelo dos solos permanentemente gelados pode amplificar aquecimento global

O degelo dos solos que se encontram permanentemente gelados, que cobrem um quarto do hemisfério norte, poderá "acentuar significativamente o aquecimento global" e deve ser tido em conta nos modelos climáticos, alertou esta terça-feira a ONU.
O alerta surge num relatório do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (UNEP, na sigla em inglês) divulgado na conferência da ONU sobre alterações climáticas, em Doha, onde representantes de 194 países começaram hoje a negociar o prolongamento do protocolo de Quioto.
O relatório indica que as emissões de dióxido de carbono e de metano resultantes do aquecimento dos solos permanentemente gelados ('permafrost') estão a tornar-se um tema emergente entre os cientistas que estudam o clima. Até agora, este perigo não era considerado nas projecções sobre o futuro aumento das temperaturas globais.
"O 'permafrost' é uma das chaves do futuro do nosso planeta (...) O seu impacto potencial no clima, nos ecossistemas e nas infra-estruturas foi negligenciado durante demasiado tempo", disse em comunicado o director-geral do UNEP, Achim Steiner, enquanto o autor principal do estudo, Kevin Schaefer, da Universidade do Colorado, alertou que este solo "está quase a começar a derreter".
O solo permanentemente gelado representa cerca de um quarto da superfície do hemisfério Norte e, a nível mundial, encerra cerca do dobro do dióxido de carbono já presente na atmosfera, lembrou Schaefer numa conferência de imprensa organizada no âmbito da conferência de Doha.
Se esta matéria orgânica gelada derreter, irá libertando lentamente todo o carbono que tem acumulado e assim "neutralizado" ao longo de séculos.
"Uma vez que comece a derreter, o processo é irreversível. Não há forma de voltar a introduzir o carbono" no solo, disse Schaefer, alertando que o processo pode prolongar-se durante séculos porque a matéria orgânica continua muito fria e vai-se decompondo lentamente.
O problema agrava-se porque a temperatura das zonas árcticas e alpinas que abrigam este 'permafrost' deverá aumentar duas vezes mais rapidamente do que no resto do mundo, insiste o relatório do UNEP.
Um aumento médio de 3°C na temperatura mundial representaria um aumento de 6°C no Árctico, o que se traduziria num desaparecimento de 30 a 85% do 'permafrost' perto da superfície.
Este degelo produziria assim o equivalente a 43 a 135 mil milhões de toneladas de CO2 suplementares até 2100, cerca de 39% de todas as emissões até essa data.
O UNEP recomenda por isso que o grupo de peritos sobre a evolução do clima tome em consideração o impacto crescente do 'permafrost' no aquecimento global e exige a criação de uma rede de vigilância do 'permafrost' nos países envolvidos, nomeadamente a Rússia, o Canadá, os EUA e a China.
Em Doha, os negociadores procuram chegar a acordo sobre um pacto climático que permitisse limitar o aumento da temperatura global a 2ºC face aos valores pré-industriais até 2100, mas um relatório recente do Banco Mundial estima que até lá o aumento ascenda a 4 graus.

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