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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

A noite da chuva de estrelas está a chegar

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Na noite de 3 para 4 de janeiro iremos ver um espetáculo fantástico: na Terra vai haver uma prolongada chuva de estrelas cadentes, ou melhor, uma chuva de meteoros, as Quadrântidas, uma das mais poderosas do Universo.

Se olharmos para a parte norte do céu poderemos observar como meteoros brilhantes cruzam o céu várias vezes por minuto, resplandecendo por momentos e logo se apagando. Existe uma crença de que, se pedirmos um desejo nesses instantes, ele se realizará obrigatoriamente.
Observando os meteoros, podemos notar que eles como que têm origem em um único ponto, a partir do qual se espalham em diferentes direções. Esse ponto localiza-se na antiga constelação Quadrans Muralis (Quadrante Mural), nome de um primitivo instrumento astronômico. Esta designação foi dada à chuva de meteoros, embora o nome da constelação já não se use. Agora, esta área do Universo pertence à constelação de Pastor. Os meteoros não são outra coisa que pequenos detritos resultantes da fragmentação do cometa. Eles têm a sua órbita e, uma vez por ano, cruzam a órbita da Terra, conforme explica o astrofísico Vladimir Surdin, do Instituto de Astronomia Stenberg (Universidade Estatal de Moscou Lomonossov).
Ao se aproximarem do Sol, os cometas perdem a camada exterior. O gás da superfície evapora-se, expelindo nuvens de poeira. Estes pequenos detritos, penetrando na atmosfera da Terra a uma velocidade superior a 40 km por segundo, devido à fricção do ar, são queimados nas camadas superiores da atmosfera, dando origem às “explosões de luz” que nós vemos. Nenhum destes detritos chega a atingir a superfície da Terra nem representa qualquer perigo para nós ou para os aviões.
Depois de cada uma destas “chuvas de estrelas”, algumas toneladas de substâncias resultantes da queima de detritos cai na Terra, em forma de pequeníssimas esferas negras, encontradas nos gelos da Antártida. Estas esferas contêm importantes dados sobre a forma como se formaram as regiões afastadas do Sistema Solar, onde os cometas nasceram. Segundo o astrofísico Vladimir Surdin, até as próprias “explosões” dos meteoros representam bastante interesse científico.
Ao arderem na atmosfera, estes detritos revelam a sua composição química. Fotografando o espectro com as linhas de vários elementos químicos, conseguimos saber de que eram feitas os resíduos e, consequentemente, a composição do corpo que lhes deu origem.
Por enquanto, os restos do cometa ainda não arderam na atmosfera, estão cruzando a rota da Estação Espacial Internacional e de inúmeros satélites. Depois da passagem dos meteoros, a parte exterior dos satélites apresenta sinais microscópicos do impacto, resultantes deste “bombardeamento cósmico”. Não obstante, geralmente, o fluxo de meteoros não causa grandes problemas, diz Vladimir Surdin.
Não houve ainda casos em que um satélite tenha sido seriamente afetado por meteoritos. Podem, claro, danificar as escotilhas da EEI, o vidro se torna menos transparente, os painéis solares produzem menos eletricidade. Por isso, os astronautas preferem minimizar o seu impacto, mudando a estação de posição, de forma a que a maioria dos detritos passe ao lado.
A intensidade das Quadrântidas muda conforme os anos, sendo difícil dizer se em 2013 ela será maior ou menor. Acontece que a substância do cometa está distribuída pela sua órbita de forma irregular, refere Igor Volkov, um outro astrofísico do referido instituto.
Geralmente, na zona do núcleo do cometa há uma maior concentração de detritos. Consequentemente, a órbita da Terra é cruzada por uma zona do fluxo ora mais, ora menos “concentrada”. Quando a Terra e o antigo núcleo do cometa se aproximam mais, as chuvas de meteoros são mais fortes.
Isso aconteceu em 1966 com as Leónidas, outra chuva de meteoros. Nessa altura, “caíam” do céu cerca de 30 estrelas por minuto. Este acontecimento ficou na História, sendo muito raro.
Com o tempo, as Quadrântidas e outras chuvas de estrelas, as Leónidas, as Perseidas, as Gemínidas, ao todo são cerca de 20, irão perdendo a intensidade. A Terra vai “absorvendo” a poeira dos cometas que, após cada passagem pela órbita, vai sendo cada vez menos. Este processo levará centenas ou até milhares de anos. Mas isso não significa que os nossos descendentes não poderão observar este fenômeno. É que haverá novos cometas que se aproximarão do Sol, perdendo a sua camada exterior, o que significa que haverá novas chuvas de estrelas.
 

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