A China realizou nesta quarta-feira (02) o primeiro acoplamento de duas naves espaciais, a Shenzhou 8 e a Tiangong 1, não tripuladas durante a órbita dos dois dispositivos em volta da Terra.
Imagens foram transmitidas ao vivo pela emissora estatal chinesa ‘CFTV’.
A nave Shenzou 8 foi lançada nesta terça-feira (01), enquanto a Tiangong 1 está em órbita desde 29 de setembro.
Os nomes de cada uma, respectivamente, significam “barco divino” e “palácio celestial”.
A partir do Centro de Controle Aeroespacial de Pequim, especialistas e políticos puderam acompanhar toda a operação realizada pelas duas naves.
A missão durou cerca de meia-hora e foi observada por diversos centros de observação aeroespacial chineses, sendo que um destes está situado no Paquistão.
A operação foi liderada pela Shenzou, que se aproximou do outro módulo, o atraiu e desdobrou o sistema de ganchos que completou o acoplamento. O presidente Hu Jintao não observou a operação, pois estava na França na Cúpula do Grupo dos 20.
Para as autoridades da China, o projeto é um grande passo por ser o início da missão que visa construir uma estação espacial permanente do país. As naves ainda vão se separar e se acoplar novamente antes que a Shenzou retorne a Terra.
A China já tem previsão de lançamento de nave tripulada para dar continuidade ao plano de construção da estação espacial permanente. O programa espacial chinês também tem como objetivo a exploração da Lua, mas esta missão deve começar apenas em 2020. A China é o terceiro país a levar um astronauta ao espaço.
Fonte: http://www.noticiasbr.com.br/china-faz-acoplamento-inedito-de-naves-nao-tripuladas-27720.html
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quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Cinquenta cientistas vão debater uma nova definição da hora
Cinquenta cientistas de todo o mundo reúnem-se, esta quinta e sexta-feira, numa zona campestre a nordeste de Londres, para um debate sobre a nova definição do tempo, que poderá acabar com a referência do Tempo do Meridiano de Greenwich.
Limpeza do relógio da Torre Saint Stephens, Londres
O Tempo do Meridiano de Greenwich (TMG) tornou-se como a referência mundial em 1884, após uma conferência em Washington. A nova definição, a decidir pelos cinquenta cientistas, propõe superar o tempo solar, que tem por base o movimento de rotação da Terra e é medido por astrónomos há mais de dois séculos, a partir do meridiano de Greenwich
Contudo, há mais de 40 anos que o mundo não é regido pelo TMG. Em 1972, uma conferência mundial adoptou o Tempo Universal Coordenado (UTC, em inglês) calculado através de relógios "atómicos", nos quais o segundo é definido pelo ritmo de oscilação de um átomo de césio.
O tempo atómico, mais preciso que o TMG, difere em algumas fracções de segundo do tempo da rotação da Terra. Actualmente, para uma melhor coordenação com a rotação terrestre, é acrescentado, quase todos os anos, "um segundo intercalar". A conferência desta semana pretende suprimir esse segundo, abandonando a correlação com a hora TMG.
Os especialistas consideram que esta mudança de tempo é indispensável ao funcionamento das redes, tantos das telecomunicações como de navegação por satélite, como o GPS americano, o Glonass russo, o Galileu europeu e o chinês BeiDou, uma vez que se tratam de redes que necessitam de uma sincronização ao nível do nanosegundo.
Em Janeiro, uma recomendação a propor a supressão do segundo intercalar vai ser submetida a votação pela União Internacional das Telecomunicações, em Genebra. Caso seja adoptada, o tempo atómico será incorporado, de forma progressiva, no tempo solar, à razão de um minuto ao longo de 60 a 90 anos, e de uma hora em 600 anos.
Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=2098674
Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=2098674
Barro em solo de Marte revela que planeta teve água em períodos curtos
Se vida existiu no local, ela teria de habitar o subsolo marciano, diz estudo.
Nova análise de sedimentos no planeta foi divulgada pela Nasa.
A descoberta de barro em Marte aconteceu em 2005 e serviu como indício de que o planeta já teve um clima mais ameno e úmido, condições ideais para o desenvolvimento de seres vivos. Se essas condições existissem no planeta durante um longo período, a atmosfera marciana precisaria ser mais grossa do que a atual para impedir que a água evaporasse ou congelasse.
Agora, os cientistas apostam que o líquido pode ter sido confinado em rochas subterrâneas e emergido apenas durante curtos períodos de tempo, marcando as formações rochosas locais pela erosão.
Fonte: http://t.co/tuthZZUU
Nova análise de sedimentos no planeta foi divulgada pela Nasa.
Imagens mostram uma cratera e uma escarpa em Marte. As imagens de cima foram feitas dados em infravermelho e coloridas artificialmente. Já as debaixo mostram as mesmas regiões, com o barro composto por ferro e magnésio sendo revelado em azul nas fotos. (Foto: JHUAPL / JPL-Caltech / Nasa
O estudo do barro que compõe o solo de Marte revelou que as zonas com água líquida abundante existiram na superfície do planeta apenas durante curtos períodos de tempo. Essas ocorrências do líquido vital à vida foram detectadas no final de uma era de centenas de milhões de anos, na qual á agua morna interagiu com rochas subterrâneas. A novidade foi revelada pela agência espacial norte-americana (Nasa).
A análise foi conduzida durante anos com dados de 350 áreas de Marte coletados por veículos norte-americanos e europeus que orbitam o planeta vermelho. As novas informações podem ter impacto na hipótese de vida no local e oferecem uma explicação alternativa para como a atmosfera do astro se formou.
Agora, os cientistas apostam que o líquido pode ter sido confinado em rochas subterrâneas e emergido apenas durante curtos períodos de tempo, marcando as formações rochosas locais pela erosão.
Fonte: http://t.co/tuthZZUU
Possibilidade de grande tempestade solar em 2012 é concreta
Estudos da NASA mostram que desde 2006 o sol está muito quieto. Para os cientistas isto é um indício que uma grande tempestade solar pode acontecer nos próximos anos.
Uma tempestade solar poderá trazer consequências assustadoras para a humanidade, como danos às redes elétricas e sistemas de comunicação, e poderá ser catastrófico gerando um ambiente em que o mundo pode perder o controle da situação.
Em 1859, uma grande tempestade solar fez com que os fios dos telégrafos entrassem em curto em várias partes do mundo o que causou vários incêndios. Naquela época não tínhamos a tecnologia de hoje e não éramos tão dependentes de satélites. Os danos de uma tempestade solar pode simplesmente paralisar a comunicação do mundo.
Como o mundo está caminhando a passos largos para uma globalização o risco que corremos é de um forte abalo econômico.
A tempestade solar não é uma ameaça para extinção da raça humana. Este evento já vem ocorrendo há séculos e o homem está vivo até hoje. A maior ameaça que existe vinda do espaço para que vida humana venha a se extinguir na Terra, seria o impacto de um grande meteoro com o planeta.
O sol entra na sua fase mais ativa a cada onze anos, ele pode gerar tempestades magnéticas que podem ter o poder de desligar satélites, ameaçar a segurança de estações espaciais, e interromper os sistemas de comunicação. As redes de energia ao receberem uma corrente elétrica ou magnética podem fazer com que os transformadores se derretam.
Imagine a conseqüência de um black out geral no planeta. A falta de energia elétrica na Terra seria um caos total para todos. Como uma das causas principais poderíamos ter a falta d'água, os alimentos estragariam, se perderia vários medicamentos, as residências ficariam no escuro à noite, perderíamos a comunicação, seria um isolamento total.
O próximo pico da atividade solar poderá acontecer em 2012. No momento o sol está muito quieto, porém sua a atividade pode aumentar a qualquer instante e se isto acontecer poderemos experimentar uma tempestade devastadora, mas ainda assim estaríamos longe do nosso fim.
Super vulcão de Yellowstone é maior do que se pensava
Geofísicos usaram uma nova técnica de imageamento para traçar um perfil da condutividade elétrica do super vulcão de Yellowstone.
O resultado sugere que câmara de rocha quente e parcialmente fundida, que um dia fará o super vulcão novamente entrar em erupção, é ainda maior do que parecia.
Segundo as observações geológicas disponíveis, o super vulcão de Yellowstone foi o causador das maiores explosões vulcânicas que a Terra já experimentou.
Ele teve três super erupções - capazes de cobrir metade da América do Norte com cinzas - nos últimos milhões de anos: há 2 milhões, 1,3 milhão e 642.000 anos atrás.
Esta estatística indica que a próxima grande erupção de Yellowstone pode ocorrer a qualquer momento. Erupções menores têm ocorrido nesses intervalos: a mais recente ocorreu há 70.000 anos.
Mapeamento sísmico
As imagens anteriores eram baseadas em ondas sísmicas, geradas por terremotos ou induzidas pelos pesquisadores por meio de explosões.
A última medição por ondas sísmicas foi feita em 2009. As ondas sísmicas viajam mais rapidamente através das rochas frias e mais lentamente através das rochas quentes.
As ondas sísmicas podem ser geradas naturalmente, por terremotos, ou artificialmente, por meio de explosões. Captando as ondas de um ponto distante de sua emissão, é possível traçar uma imagem tridimensional do subsolo, de maneira parecida com os raios X usados para fazer imagens do corpo humano.
Os resultados mostram uma câmara que mergulha em um ângulo bastante inclinado, de 60 graus, estendendo-se por 240 quilômetros e alcançando até 650 km de profundidade.
Mapeamento geoelétrico
No novo estudo, as imagens foram geradas medindo a condutividade elétrica da câmara, gerada pelas rochas silicatadas fundidas e pela salmoura fervente misturada com rochas parcialmente fundidas.
Na verdade, trata-se de uma forma inédita de observar o que ocorre nas profundezas de um vulcão, adormecido há milhares de anos.
O mapa mostra uma visão diferente, com uma câmara mergulhando a um ângulo mais suave, de 40 graus, e alcançando 640 quilômetros no sentido leste-oeste.
Esta técnica geoelétrica consegue enxergar somente até 160 km de profundidade, mas o baixo ângulo de inclinação mostra um quadro totalmente diferente, com uma câmara de magma muito maior.
Sem previsões
"É como comparar o ultra-som com a ressonância magnética no corpo humano, são diferentes tecnologias de geração de imagens," explica o professor Michael Zhdanov, da Universidade de Utah, nos Estados Unidos.
Os cientistas acreditam que a câmara cônica mostrada pelo imageamento sísmico parece estar envelopado em uma camada muito mais larga de rochas parcialmente fundidas e líquidos ferventes.
"É muito grande. Nós podemos inferir que há mais fluidos lá do que as imagens sísmicas mostram," disse Robert Smith, coordenador da pesquisa.
O novo estudo amplia o conhecimento sobre o que está por baixo do super vulcão, mas não diz nada sobre as chances e o tempo que levará para que a próxima erupção ocorra.
Fonte: http://burymealive.webnode.com.br/
O resultado sugere que câmara de rocha quente e parcialmente fundida, que um dia fará o super vulcão novamente entrar em erupção, é ainda maior do que parecia.
Segundo as observações geológicas disponíveis, o super vulcão de Yellowstone foi o causador das maiores explosões vulcânicas que a Terra já experimentou.
Ele teve três super erupções - capazes de cobrir metade da América do Norte com cinzas - nos últimos milhões de anos: há 2 milhões, 1,3 milhão e 642.000 anos atrás.
Esta estatística indica que a próxima grande erupção de Yellowstone pode ocorrer a qualquer momento. Erupções menores têm ocorrido nesses intervalos: a mais recente ocorreu há 70.000 anos.
Mapeamento sísmico
As imagens anteriores eram baseadas em ondas sísmicas, geradas por terremotos ou induzidas pelos pesquisadores por meio de explosões.
A última medição por ondas sísmicas foi feita em 2009. As ondas sísmicas viajam mais rapidamente através das rochas frias e mais lentamente através das rochas quentes.
As ondas sísmicas podem ser geradas naturalmente, por terremotos, ou artificialmente, por meio de explosões. Captando as ondas de um ponto distante de sua emissão, é possível traçar uma imagem tridimensional do subsolo, de maneira parecida com os raios X usados para fazer imagens do corpo humano.
Os resultados mostram uma câmara que mergulha em um ângulo bastante inclinado, de 60 graus, estendendo-se por 240 quilômetros e alcançando até 650 km de profundidade.
Mapeamento geoelétrico
No novo estudo, as imagens foram geradas medindo a condutividade elétrica da câmara, gerada pelas rochas silicatadas fundidas e pela salmoura fervente misturada com rochas parcialmente fundidas.
Na verdade, trata-se de uma forma inédita de observar o que ocorre nas profundezas de um vulcão, adormecido há milhares de anos.
O mapa mostra uma visão diferente, com uma câmara mergulhando a um ângulo mais suave, de 40 graus, e alcançando 640 quilômetros no sentido leste-oeste.
Esta técnica geoelétrica consegue enxergar somente até 160 km de profundidade, mas o baixo ângulo de inclinação mostra um quadro totalmente diferente, com uma câmara de magma muito maior.
Sem previsões
"É como comparar o ultra-som com a ressonância magnética no corpo humano, são diferentes tecnologias de geração de imagens," explica o professor Michael Zhdanov, da Universidade de Utah, nos Estados Unidos.
Os cientistas acreditam que a câmara cônica mostrada pelo imageamento sísmico parece estar envelopado em uma camada muito mais larga de rochas parcialmente fundidas e líquidos ferventes.
"É muito grande. Nós podemos inferir que há mais fluidos lá do que as imagens sísmicas mostram," disse Robert Smith, coordenador da pesquisa.
O novo estudo amplia o conhecimento sobre o que está por baixo do super vulcão, mas não diz nada sobre as chances e o tempo que levará para que a próxima erupção ocorra.
Fonte: http://burymealive.webnode.com.br/
Argentina: Acontecimentos estranhos assustam funcionários de um ex-hospital infantil
Funcionários dizem que viram aparições, ouviram gritos de entidades e todos os tipos de situações inusitadas. Um padre abençoou o local.
Carlos tem 26 anos, e há quatro trabalha como vigia no edifício onde antes funcionava o Hospital infantil “Eva Perón” em Santiago del Estero. O vigia garante que sempre vivenciaram estranhas situações no lugar.
Relata com absoluta segurança sobre ruídos, gemidos, murmúrios, abrir e fechar de portas nos corredores e salas desoladas do lugar. Ele diz que não é o único a experimentar estas situações, que também acontecem com seus colegas de trabalho.
E aponta um dado singular: acontece em qualquer hora do dia, não só durante a noite, como muitos supõem.
Uma das mais singulares destas experiências - e uma das mais recentes- é a que ficou registrada no diário de ocorrências em 19 de Julho, quando aconteceu algo inexplicável.
"Um dia eu estava fazendo a ronda e fui para a cozinha porque ouvi um murmúrio na sala. Chamei meu amigo e ouvimos várias pessoas falando. Nós nos aproximamos e notamos que as vozes vinham do escritório da Direção. Tocamos na maçaneta para abrir a porta e se calaram. Depois nada foi encontrado. Esse escritório não tem outra saída, a não ser a porta onde estávamos".
O caso foi anotado e informado no dia seguinte ao responsável pelo escritório, que o revisou e não encontrou nada fora do lugar.
O relato mais recente, é de uma empregada da agência que funciona ali atualmente, que caminhava por um corredor quando viu um homem alto, vestido de preto, parado em frente a uma porta.
Quando ela passou o advertiu que nesse escritório não havia ninguém naquele momento, então virou-se para perguntar quem ele estava procurando ou o que ele queria, mas não conseguiu encontrá-lo, pois subitamente ele desapareceu.
O insólito do caso é que quando ela perguntou ao guarda que estava na sala que dá acesso ao corredor, se alguém havia entrado ou saído de lá, ele disse que ninguém saiu ou entrou.
“Havia passado um ano desde que o hospital ficou vazio, e começaram a escutar muitas coisas estranhas. Bebês que choravam na parte onde funcionava a terapia, foi algo que se escutou nas noites durante todo um mês. Também ouvem murmúrios, vêem sombras, e isto não é algo que acontece só comigo, meus companheiros também vêem e escutam a mesma coisa”, garante Carlos.
Embora a maioria das pessoas que trabalham na vigilância do local pareçam ter se acostumado a estas situações, alguns já passaram mal por causa das aparições que testemunharam.
Aparição
O vigia relatou assombrado, que em certa ocasião, um companheiro seu chegou a falar com uma aparição, e teve que ser socorrido após sofrer um desmaio, depois da experiência insólita.
"Uma vez, dois companheiros realizavam uma inspeção na parte de cima do prédio, onde fica a cozinha. Em um momento, um deles viu que o outro falava com alguém e ficou olhando. De repente ele parou de falar e desmaiou. Então ele o ajudou e acalmou, porque estava muito alterado e não parava de chorar", relatou Carlos.
A história continuou quando o colega que tinha desmaiado contou o que viu: "Era uma mulher que disse que trabalhou na cozinha, e que teve seu filho no hospital, o filho foi levado para La Banda". "Ela pedia para ajudá-la a busca-lo porque precisava vê-lo, foi aí que ele desmaiou".
Seguindo com este tipo de experiências, Carlos recordou também que estava com seu colega escutando música, e foi ao banheiro, quando voltou escutou um computador reiniciando, mas nenhum computador estava ligado.
"Meu colega perguntou se havia escutado o som do computador. Nós escutamos a mesma coisa e não estávamos a par, estávamos distanciados". Também disse que me viu sair de uma das salas dos computadores vestido de preto, e eu estava de branco", prosseguiu o vigia, insistindo que se viam "muitas sombras" nesse lugar.
Outro episódio estranho aconteceu em um domingo às seis da manhã, quando ouviu "o som de um órgão e um coro na parte de cima, que tocava e parava."
Analisando o som, Carlos entende que "não há possibilidade de que sejam os vizinhos, porque eles moram longe".
Ao longo da entrevista, o guarda foi questionado sobre possíveis explicações lógicas, tais como eco ou distorção de sons vindos das casas vizinhas, mas sempre insistiu que eram sons muito específicos e que em várias destas oportunidades, como consta em seus relatos, foram percebidos por duas pessoas, juntas ou separadas, mas no mesmo turno.
Fonte: http://burymealive.webnode.com.br/
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Extinção dos grandes mamíferos na Era do Gelo foi causada por conjunto de fatores
Embora clima tenha coordenado desaparecimento de grandes mamíferos da Era do Gelo, motivos variaram de uma espécie para outra
Usando amostras de DNA de animais daquela era, modelos de distribuição de espécies e registros fósseis de seres humanos, a equipe pode montar cenários sobre as mudanças populacionais em animais como mamute, boi almiscarado, rinoceronte lanudo, renas e cavalos selvagens. Há cerca de 50 mil anos a Eurásia e a América do Norte perderam aproximadamente 36% e 72%, respectivamente, desses grandes mamíferos, cujo grupo é conhecido como megafauna.
Sendo assim, eles afirmam que a mudança climática explica o desaparecimento de espécies da Eurásia, como o boi almiscarado e o rinoceronte lanudo. Já em relação à extinção do bisão e dos cavalos selvagens da Eurásia seria a combinação das mudanças climáticas com a ação do homem, ao passo que renas não foram afetadas por estes fatores.
“Não encontramos provas de que humanos caçaram boi-almiscarado ou que houve uma sobreposição geográfica. Este foi também o caso do rinoceronte-lanudo na Sibéria. No entanto, os rinocerontes tiveram sobreposição com humanos na Europa nos dois mil anos antes de desaparecerem, portanto não podemos rejeitar que os humanos tiveram impacto sobre eles”, disse ao iG Eline Lorenzen, coautora do estudo publicado no periódico científico Nature.
Mamutes e o grande mistério
Os cientistas não conseguiram definir quais foram as causas da extinção dos mamutes. “Não encontramos a prova do crime nos dados relativos aos mamutes. Não há prova clara de que humanos os tenham caçado até a extinção, e nós também não conseguimos estimar o tamanho populacional com base nos nossos dados climáticos, pois existem poucos fósseis de mamutes”, disse Eline.
Os pesquisadores também não encontraram provas de que um meteoro pudesse ser a causa da extinção dos mamíferos. “Pelo DNA de antigos sedimentos, sabemos que os mamutes sobreviveram na América do Norte até 10.500 anos atrás. Isto é, ao menos, 2,5 mil anos depois do hipotético impacto”, disse.
Os pesquisadores observaram que todas as populações estudadas cresceram de tamanho no início do ultima era glacial, o que se adequa à explicação de que estepes de tundra surgiram assim que o clima começou a ficar mais frio e mais árido. “Também vimos correlação entre o tamanho das populações, deduzido por dados genéticos, e o tamanho de população, deduzido por dados climáticos, e registros fósseis e concluímos que o clima coordenou as mudanças no tamanho da população nos últimos 50 mil anos”, disse.
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/extincao-dos-grandes-mamiferos-na-era-do-gelo-foi-causada-por-conjunto-de-fatores/n1597349986917.html
Era do Gelo: Mamutes, boi-almiscarado, bisões e cavalos selvagem
Os grandes mamíferos que habitavam a Terra há 50 mil anos, na chamada Era do Gelo, não foram extintos por uma só causa, como mudança climática ou caça excessiva, mas por causa de uma combinação de fatores. Na verdade, segundo cientistas dinamarqueses, os motivos da extinção variam de uma espécie para outra.
O estudo da Universidade de Copenhague mostrou que embora a mudança climática tenha sido o fator principal das mudanças populacionais ao longo dos últimos 50 mil anos, cada espécie respondeu de forma diferente ao efeito das alterações climáticas, redistribuição de habitat e invasão humana.
Sendo assim, eles afirmam que a mudança climática explica o desaparecimento de espécies da Eurásia, como o boi almiscarado e o rinoceronte lanudo. Já em relação à extinção do bisão e dos cavalos selvagens da Eurásia seria a combinação das mudanças climáticas com a ação do homem, ao passo que renas não foram afetadas por estes fatores.
“Não encontramos provas de que humanos caçaram boi-almiscarado ou que houve uma sobreposição geográfica. Este foi também o caso do rinoceronte-lanudo na Sibéria. No entanto, os rinocerontes tiveram sobreposição com humanos na Europa nos dois mil anos antes de desaparecerem, portanto não podemos rejeitar que os humanos tiveram impacto sobre eles”, disse ao iG Eline Lorenzen, coautora do estudo publicado no periódico científico Nature.
Mamutes e o grande mistério
Os cientistas não conseguiram definir quais foram as causas da extinção dos mamutes. “Não encontramos a prova do crime nos dados relativos aos mamutes. Não há prova clara de que humanos os tenham caçado até a extinção, e nós também não conseguimos estimar o tamanho populacional com base nos nossos dados climáticos, pois existem poucos fósseis de mamutes”, disse Eline.
Os pesquisadores também não encontraram provas de que um meteoro pudesse ser a causa da extinção dos mamíferos. “Pelo DNA de antigos sedimentos, sabemos que os mamutes sobreviveram na América do Norte até 10.500 anos atrás. Isto é, ao menos, 2,5 mil anos depois do hipotético impacto”, disse.
Os pesquisadores observaram que todas as populações estudadas cresceram de tamanho no início do ultima era glacial, o que se adequa à explicação de que estepes de tundra surgiram assim que o clima começou a ficar mais frio e mais árido. “Também vimos correlação entre o tamanho das populações, deduzido por dados genéticos, e o tamanho de população, deduzido por dados climáticos, e registros fósseis e concluímos que o clima coordenou as mudanças no tamanho da população nos últimos 50 mil anos”, disse.
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/extincao-dos-grandes-mamiferos-na-era-do-gelo-foi-causada-por-conjunto-de-fatores/n1597349986917.html
Amazônia por um fio: em 5 anos, cenário pode ser irreversível
A Amazônia está em seu limite. O alerta foi feito pelo biólogo Thomas Lovejoy, professor da George Mason University, de Virgínia, Estados Unidos. Segundo ele, a floresta "está muito próxima de um ponto de não retorno para sua sobrevivência, devido a uma combinação de fatores que incluem aquecimento global, desflorestamento e queimadas que minam o sistema hidrogeológico". De acordo com o pesquisador, restam apenas cinco anos para se inverter as tendências em tempo de se evitar consequências climáticas globais graves, como a desertificação de algumas regiões.
Os vilões são os métodos empregados em larga escala pelo setor extrativista predatório (madeireiros) e pela agricultura extensiva (pecuária) para ocupar áreas na Amazônia: motosserra, correntão e fogo. Para o doutor em Ciências da Terra e especialista em Amazônia Antônio Donato Nobre, se os legisladores do Brasil enxergassem o que a comunidade científica já vê, as ações do governo poderiam ser mais eficazes para a recuperação de biomas via mecanismos de valorização econômica para um uso sustentável da floresta.
"No entanto, o que vemos é uma busca frenética por alterar a lei das florestas (como ocorreu com o código florestal) na direção contrária ao que seria urgente: anistia para os desmatadores e estímulo continuado para o processo de desmatamento. A sociedade brasileira tem demonstrado preocupação com a floresta e com o clima de forma massiva e inequívoca, fato, entretanto, que não parece sensibilizar a maioria daqueles que fazem as leis", destaca Nobre.
Segundo o pesquisador brasileiro, há consenso na comunidade científica de que a floresta em pé, intacta, tenha alguma capacidade de resistir a mudanças climáticas externas. "Desde os anos 1970 estamos construindo o conhecimento de como a floresta influencia e é influenciada pelo clima. Ela transpira extraordinários volumes de água (aproximadamente 20 bilhões de toneladas evaporam por dia) e condiciona engenhosamente a própria chuva. Além de chuvas, ventos que succionam a umidade atmosférica do Atlântico para dentro da América do Sul. Esse sistema virtuoso parece ter resistido ao longo de eras geológicas, mas sempre contando com extensiva cobertura florestal nativa", explica.
Contudo, a alteração da cobertura florestal perturba o mecanismo da floresta amazônica e compromete sua capacidade de auto-regeneração. "A teoria da bomba biótica explica o motivo: sem floresta ocorre redução brusca do bombeamento de água via árvores do solo para a atmosfera; menos vapor é emitido pela superfície desmatada, menos condensação nas nuvens, menos ventos nos rios voadores, menor entrada de umidade na região". Os estudos observacionais de modelagem climática e análise teórica convergem na indicação de que limites importantes de desmatamento e degradação florestal estão se aproximando, reforça o pesquisador.
De acordo com Lovejoy, restam apenas cinco anos para se inverter as tendências em tempo de se evitar problemas de maior gravidade. Além disso, o biólogo crê que 20% de desflorestamento em relação ao tamanho original da Amazônia é o máximo que ela consegue suportar e o atual índice já é de 17% (em 1965, a taxa era de 3%). Ou seja, a floresta como conhecemos estaria prestes a acabar.
Para Antônio Donato Nobre, nos melhores cenários teríamos um clima muito mais seco, parecido com aquele que produz savanas. Isso levaria a ocorrência de fogo, o que dificultaria o retorno da floresta. Já nos piores cenários imaginados, com o sumiço do "oceano verde" os ventos alísios enfraqueceriam até o ponto de não mais entrarem na América do Sul, o que poderia causar uma desertificação em determinadas áreas. "Em qualquer caso, é de se imaginar que uma alteração tão grande nas cabeceiras dos rios voadores deva afetar o transporte de umidade para o Centro Oeste, Sudeste e Sul, o que implicaria em esperar uma acidificação importante ou desertificante para a porção meridional da América do Sul (a região compreendida entre Cuiabá e Buenos Aires, e entre São Paulo e os Andes)", analisa.
Há estudos que sugerem ainda que um desaparecimento da Amazônia teria repercussões diretas nos dois grandes oceanos do mundo, Pacifico e Atlântico, com consequências climáticas globais.
Robôs tomam conta de doentes
A empresa japonesa Toyota apresentou hoje em Tóquio vários tipos de robôs para tratar de doentes com problemas motores, nomeadamente pessoas paralisadas. Os robôs foram desenvolvidos em conjunto com especialistas do hospital da Universidade de Medicina de Fudzita, na prefeitura de Aichi.
Na apresentação, o representante da companhia sublinhou que a necessidade de tais “enfermeiros-robôs” vai crescendo à medida que a população envelhece.
Os robôs ajudam as pessoas idosas a andar (os chamados assistentes de marcha), especialmente em casos de AVC. Também ajudam o pessoal médico a levantar os doentes acamados e a transportá-los para os tratamentos. Os construtores sublinham que os robôs irão “trabalhar” não só de forma segura mas também cuidadosa. Os primeiros modelos surgirão no mercado na Primavera de 2013.
Explosão de raios gama revela duas galáxias distantes da Terra
Dupla foi detectada a uma distância de 12 bilhões de anos-luz.
Astros contêm elementos químicos pesados.
Duas novas galáxias muito distantes da Terra foram descobertas após a análise de uma explosão de raios gama por uma equipe internacional de astrônomos. A explosão, conhecida como GRB 090323, foi divulgada nesta quarta-feira (2) pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês).
As galáxias detectadas foram observadas como elas eram há 12 bilhões de anos, ou seja, no início do Universo - de acordo com os especialistas, o Cosmo tem uma idade aproximada de 13,7 bilhões de anos. Curiosamente, apesar de "vistas" enquanto jovens, as duas galáxias apresentam elementos químicos mais pesados do que aqueles encontrados no Sol. Esses materiais costumam ser produzidos apenas após várias gerações de vida e morte de estrelas.
As explosões de raios gama são os eventos mais brilhantes do Universo. Inicialmente, esses acontecimentos são detectados por observatórios que giram ao redor da Terra. Quando os astrônomos conhecem a posiçao exata da fonte dos raios gama, eles passam a estudá-la com instrumentos poderosos em solo terrestre como é o caso do Telescópio Muito Grande (VLT, na sigla em inglês.
Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/11/explosao-de-raios-gama-revela-duas-galaxias-distantes-da-terra.html
Círculos gigantes são encontrados em plantação em SC
Desenhos conhecidos como agroglifos têm cerca de 12 metros de diâmetro.
Formações estão distantes cerca de 150 metros uma da outra.
Dois círculos gigantes foram avistados por agricultores nesta segunda-feira (31) em uma plantação de trigo na SC-467, no oeste de Santa Catarina.
Os desenhos, conhecidos como agroglifos, foram encontrados distantes cerca de 150 metros um do outra e a 300 metros da rodovia. Cada formação tem aproximadamente 12 metros de diâmetro, e não há pistas sobre como foram feitas.
Em 2008, dois agricultores em Ipuaçu, no Oeste Catarinense, também registraram círculos em suas lavouras - uma de triticale e outra de trigo. Os dois círculos eram perfeitos, com diâmetro de 19 metros, e as plantas foram deitadas de forma homogênea no sentido horário.
Fonte: http://g1.globo.com/brasil/noticia/2011/11/circulos-gigantes-sao-encontrados-em-plantacao-em-sc.html
Formações estão distantes cerca de 150 metros uma da outra.
Dois círculos gigantes foram avistados por agricultores nesta segunda-feira (31) em uma plantação de trigo na SC-467, no oeste de Santa Catarina.
Os desenhos, conhecidos como agroglifos, foram encontrados distantes cerca de 150 metros um do outra e a 300 metros da rodovia. Cada formação tem aproximadamente 12 metros de diâmetro, e não há pistas sobre como foram feitas.
Desenhos gigantes, conhecidos como agroglífos, foram encontrados em lavoura em Santa Catarina
(Foto: Ivo Hugo Dohl/Agência RBS)
(Foto: Ivo Hugo Dohl/Agência RBS)
Em 2008, dois agricultores em Ipuaçu, no Oeste Catarinense, também registraram círculos em suas lavouras - uma de triticale e outra de trigo. Os dois círculos eram perfeitos, com diâmetro de 19 metros, e as plantas foram deitadas de forma homogênea no sentido horário.
Fonte: http://g1.globo.com/brasil/noticia/2011/11/circulos-gigantes-sao-encontrados-em-plantacao-em-sc.html
Boeing fecha parceria com a Nasa e vai construir aeronaves nos EUA
Centro Espacial Kennedy será modificado nos próximos anos.
Acordo entre fabricante de aviões e agência foi firmado nesta segunda (31).
Imagem mostra como será o Transportador de
Tripulações Espaciais da Boeing. (Crédito: Nasa)
Tripulações Espaciais da Boeing. (Crédito: Nasa)
A cápsula que será desenvolvida poderá viajar diversas vezes ao espaço, transportando até sete astronautas.
Além do projeto, a agência espacial americana também pretende modificar parte do Centro Espacial Kennedy, no estado da Flórida.
O presidente americano Barack Obama afirmou que a nova era da exploração espacial norte-americana "não pode esperar o Congresso" para obter as verbas necessárias para evoluir. A Casa Branca quer conquistar o apoio do setor privado para manter a liderança do programa espacial do país frente às outras nações.
A Space Florida, a agência de desenvolvimento aeroespacial da Flórida, vai alugar as instalações do Centro Espacial Kennedy para que a Boeing produza e teste o Transportador de Tripulações Espaciais (CST-100).
O projeto irá gerar 550 empregos e é mais um passo do Centro Espacial Kennedy para se tornar cada vez mais um porto espacial e menos um complexo de lançamentos exclusivo do governo dos Estados Unidos. A fabricante receberá uma permissão para utilizar o prédio durante 15 anos.
Para Charles Bolden, diretor da Nasa, a agência não pode ficar parada e precisa perseguir "agressivamente" a nova era da exploração espacial.
O principal administrador da Nasa esteve na semana passada na cidade paulista de São José dos Campos para fechar dois acordos de cooperação espacial com o Brasil.
Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/10/boeing-fecha-parceria-com-nasa-e-vai-construir-espaconave-nos-eua.html
Israel testa míssel após alerta sobre programa nuclear do Irã
Lançamento ocorre 2 dias após premiê chamar programa de 'ameaça direta'.
Cresce em Israel a especulação sobre possível ataque israelense ao Irã.
Israel testou um míssil nesta quarta-feira (2), dois dias depois de o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ter alertado para a "ameaça direta e pesada" que o programa nuclear do Irã representa para o país.
"Israel realizou hoje o teste de disparo de um sistema de propulsão por foguete a partir da base Palmachim", disse um comunicado do Ministério de Defesa. "Isso havia sido planejado há algum tempo pela defesa e foi realizado conforme o programado."
O míssil voou em um ângulo alto em direção ao céu, com sua pluma visível ao longo do centro de Israel, segundo testemunhas que informaram a mídia local do lançamento antes do anúncio formal do ministério.
O ministério se recusou a dar detalhes sobre o sistema testado, mas o correspondente para assuntos militares da Rádio Israel, que é regularmente informado por funcionários de alto escalão sobre questões de defesa, disse que um "míssil balístico" havia sido lançado.
O termo geralmente se aplica a mísseis de longo alcance para lançar ogivas. Israel, que não confirma nem nega ter tais armas, conhecidas como Jericós, também vem aprimorando seu escudo aéreo Arrow, que usa mísseis interceptadores para abater mísseis balísticos acima da atmosfera.
A imprensa israelense tem realizado uma série de reportagens sobre supostos esforços do primeiro-ministro Netanyahu para garantir a aprovação do gabinete para uma ação militar contra o Irã.
Alguns analistas dizem que a especulação visa convencer as potências mundiais a endurecer as sanções sobre Teerã.
Questionado sobre as especulações da mídia, um porta-voz do primeiro-ministro se recusou a comentar, afirmando que Netanyahu havia falado sobre o programa nuclear de Teerã em um discurso político na segunda-feira que abriu a sessão de inverno do Parlamento.
"Um Irã nuclear vai representar uma ameaça séria para o Oriente Médio e todo o mundo, e isso, claro, representa uma ameaça séria e pesada para nós", disse Netanyahu naquele discurso, repetindo comentários feitos por ele no passado.
Netanyahu não deu nenhuma indicação sobre qual ação Israel poderia tomar. Ele disse que todas as opções estão disponíveis para tentar impedir que o Irã construa armas nucleares. O Irã alega estar enriquecendo urânio para propósitos pacíficos.
Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/11/israel-testa-misseis-apos-alerta-sobre-programa-do-ira-1.html
Cresce em Israel a especulação sobre possível ataque israelense ao Irã.
Israel testou um míssil nesta quarta-feira (2), dois dias depois de o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ter alertado para a "ameaça direta e pesada" que o programa nuclear do Irã representa para o país.
"Israel realizou hoje o teste de disparo de um sistema de propulsão por foguete a partir da base Palmachim", disse um comunicado do Ministério de Defesa. "Isso havia sido planejado há algum tempo pela defesa e foi realizado conforme o programado."
O míssil voou em um ângulo alto em direção ao céu, com sua pluma visível ao longo do centro de Israel, segundo testemunhas que informaram a mídia local do lançamento antes do anúncio formal do ministério.
O ministério se recusou a dar detalhes sobre o sistema testado, mas o correspondente para assuntos militares da Rádio Israel, que é regularmente informado por funcionários de alto escalão sobre questões de defesa, disse que um "míssil balístico" havia sido lançado.
O termo geralmente se aplica a mísseis de longo alcance para lançar ogivas. Israel, que não confirma nem nega ter tais armas, conhecidas como Jericós, também vem aprimorando seu escudo aéreo Arrow, que usa mísseis interceptadores para abater mísseis balísticos acima da atmosfera.
Imagem feita próximo à base militar israelense
de Palmachim mostra o lançamento do míssil
israelense nesta quarta-feira (2) (Foto: AFP)
de Palmachim mostra o lançamento do míssil
israelense nesta quarta-feira (2) (Foto: AFP)
Alguns analistas dizem que a especulação visa convencer as potências mundiais a endurecer as sanções sobre Teerã.
Questionado sobre as especulações da mídia, um porta-voz do primeiro-ministro se recusou a comentar, afirmando que Netanyahu havia falado sobre o programa nuclear de Teerã em um discurso político na segunda-feira que abriu a sessão de inverno do Parlamento.
"Um Irã nuclear vai representar uma ameaça séria para o Oriente Médio e todo o mundo, e isso, claro, representa uma ameaça séria e pesada para nós", disse Netanyahu naquele discurso, repetindo comentários feitos por ele no passado.
Netanyahu não deu nenhuma indicação sobre qual ação Israel poderia tomar. Ele disse que todas as opções estão disponíveis para tentar impedir que o Irã construa armas nucleares. O Irã alega estar enriquecendo urânio para propósitos pacíficos.
Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/11/israel-testa-misseis-apos-alerta-sobre-programa-do-ira-1.html
Substância sugere fissão nuclear em reator de usina no Japão
Analistas disseram que o risco de mais radiação é mínimo.
'Acreditamos que não haverá impacto no ambiente', disse autoridade.
O operador da usina nuclear atingida pelo tsunami no Japão afirmou nesta quarta-feira (2) ter descoberto substâncias em um reator que podem ser resultado de uma fissão nuclear, em um possível retrocesso dos esforços para resfriar e deixar a usina segura.
Analistas, entretanto, disseram que o risco de mais radiação é mínimo.
A usina Fukushima Daiichi foi atingida pelo terremoto e tsunami devastadores de março e vem liberando radiação na atmosfera desde então, na pior crise nuclear mundial desde Chernobyl, há 25 anos.
A Tokyo Electric Power disse que descobriu xenônio, uma substância produzida derivada de uma fissão, no reator número 2, e como forma de precaução havia jogado uma mistura de água e ácido bórico, agente que ajuda a evitar reações nucleares.
"Pode-se supor que aconteceu uma criticalidade isolada durante um curto período de tempo a julgar pela presença de xenônio", disse o porta-voz da Tepco Junichi Matsumoto a repórteres.
A criticalidade é o estado em que reações nucleares controladas acontecem. As usinas nucleares aproveitam o calor resultante para produzir eletricidade.
A Tepco disse que ainda estava avaliando a descoberta, mas acredita que qualquer criticalidade foi temporária e já está concluída.
A quantidade de xenônio descoberto era pequena e o combustível nuclear no reator número 2 provavelmente não derreteu de novo, como havia ocorrido no começo da crise, acrescentou a empresa.
"Acreditamos que não haverá impacto no ambiente ao redor mesmo que a criticalidade tenha ocorrido, dado que não houve mudança nos parâmetros da usina... a quantidade de xenônio descoberto é pequena para ter algum efeito", disse uma autoridade da Agência de Segurança Industrial Nuclear.
A Tepco disse que a temperatura e a pressão no reator número 2 continuavam estáveis. A empresa foi bem sucedida em reduzir as temperaturas de três reatores danificados de níveis considerados perigosos e espera declarar um 'fechamento frio' --quando as temperaturas se estabilizam abaixo do ponto de ebulição-- este ano.
Em outubro, a empresa havia dito que a quantidade de radiação emitida do complexo havia diminuído pela metade frente ao mês anterior, no mais recente sinal de que os esforços para colocar a usina sob controle estavam progredindo.
Para demonstrar que os esforços estavam caminhando bem, o oficial do governo japonês Yasuhiro Sonoda bebeu na terça-feira um copo de água purificada tirada da usina Daiichi depois de ter sido desafiado por jornalistas a provar que era seguro.
Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/11/substancia-sugere-fissao-nuclear-em-reator-de-usina-no-japao-1.html.
'Acreditamos que não haverá impacto no ambiente', disse autoridade.
O operador da usina nuclear atingida pelo tsunami no Japão afirmou nesta quarta-feira (2) ter descoberto substâncias em um reator que podem ser resultado de uma fissão nuclear, em um possível retrocesso dos esforços para resfriar e deixar a usina segura.
Tokyo Electric Power disse que descobriu xenônio, uma substância produzida derivada de uma fissão, no reator número 2. (Foto: Tokyo Electric Power Co./Arquivo/AP)
A usina Fukushima Daiichi foi atingida pelo terremoto e tsunami devastadores de março e vem liberando radiação na atmosfera desde então, na pior crise nuclear mundial desde Chernobyl, há 25 anos.
A Tokyo Electric Power disse que descobriu xenônio, uma substância produzida derivada de uma fissão, no reator número 2, e como forma de precaução havia jogado uma mistura de água e ácido bórico, agente que ajuda a evitar reações nucleares.
"Pode-se supor que aconteceu uma criticalidade isolada durante um curto período de tempo a julgar pela presença de xenônio", disse o porta-voz da Tepco Junichi Matsumoto a repórteres.
A criticalidade é o estado em que reações nucleares controladas acontecem. As usinas nucleares aproveitam o calor resultante para produzir eletricidade.
A Tepco disse que ainda estava avaliando a descoberta, mas acredita que qualquer criticalidade foi temporária e já está concluída.
A quantidade de xenônio descoberto era pequena e o combustível nuclear no reator número 2 provavelmente não derreteu de novo, como havia ocorrido no começo da crise, acrescentou a empresa.
"Acreditamos que não haverá impacto no ambiente ao redor mesmo que a criticalidade tenha ocorrido, dado que não houve mudança nos parâmetros da usina... a quantidade de xenônio descoberto é pequena para ter algum efeito", disse uma autoridade da Agência de Segurança Industrial Nuclear.
A Tepco disse que a temperatura e a pressão no reator número 2 continuavam estáveis. A empresa foi bem sucedida em reduzir as temperaturas de três reatores danificados de níveis considerados perigosos e espera declarar um 'fechamento frio' --quando as temperaturas se estabilizam abaixo do ponto de ebulição-- este ano.
Em outubro, a empresa havia dito que a quantidade de radiação emitida do complexo havia diminuído pela metade frente ao mês anterior, no mais recente sinal de que os esforços para colocar a usina sob controle estavam progredindo.
Para demonstrar que os esforços estavam caminhando bem, o oficial do governo japonês Yasuhiro Sonoda bebeu na terça-feira um copo de água purificada tirada da usina Daiichi depois de ter sido desafiado por jornalistas a provar que era seguro.
Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/11/substancia-sugere-fissao-nuclear-em-reator-de-usina-no-japao-1.html.
Estudantes enviam câmera profissional para o espaço em um cooler de cerveja
Mas foi exatamente isto o que os estudantes de tecnologia Erick Leeth e Terry Presley fizeram. Pegaram o equipamento que custa mais ou menos 2.200 dólares, juntaram com um celular velho equipado com GPS e um pára-quedas, deram um jeito de protegê-lo dentro de um cooler de cerveja adaptado (criatividade!) e enviaram tudo para o espaço com a ajuda de um balão de hélio enorme.
O resultado é uma belíssima sequência de fotos da curvatura da Terra tiradas durante o “passeio” de 1h55min. “Nós enviamos a nossa pequena nave (Cygnus) às 9h02 em 33° 49′ 28″N 102° 53′ 56″O e ela tocou o solo novamente às 11h56 em 33° 19′ 21″N 101° 59′ 42″O”, diz o relatório dos rapazes.
“Quase 100km foram percorridos”, continua. “Houve alguns problemas de congelamento na superfície do escudo de plexiglass e isto na verdade estragou a maioria das fotos. Vivendo e aprendendo. Faremos melhor na próxima vez”. No entanto, o resultado não deixa de ser incrível.
Além da foto acima, você pode ver as outras fotos no Flickr oficial do projeto.
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Erupção em Urano excita astrônomos
Entre todos os planetas do nosso sistema solar, Urano pode parecer desinteressante, sem muitas novas descobertas animadoras. Planetas mais próximos costumam despertar mais o interesse de astrônomos amadores, mas isso pode estar prestes a mudar, pois algo bastante interessante aconteceu nesse distante planeta.
Uma imagem feita pelo cientista planetário Larry Sromovsky com o telescópio Gemini, de 8.1 metros, mostra uma mancha brilhante no planeta que se acredita ser uma erupção de metano congelado na atmosfera.
A compreensão dessa macha é importante para os cientistas. A razão pela qual eles se preocupam com as nuvens sobre Urano é que elas parecem ser sazonalmente dirigidas.
A rotação de Urano, tombada para o lado, dá origem a mudanças bruscas de luz solar com o progresso das estações. As mudanças são, portanto, muito mais dramáticas do que em outros planetas. Urano fornece uma visão única sobre o balanço de energia em uma atmosfera planetária.
É quase como um sistema meteorológico em asteroides, com o hemisfério norte recebendo 42 anos de luz solar e de energia constante do sol, enquanto o hemisfério sul mergulha em 42 anos de escuridão.
Infelizmente, essa nova explosão está fora do alcance da maioria dos astrônomos amadores, mas quem tem equipamentos mais avançados certamente deve dar uma olhada
Fonte: http://t.co/YhVazQrt
Uma população abarrotada alcança 7 bilhões
O marco da Organização das Nações Unidas (ONU) ressalta os desafios enfrentados por muitos países com o número crescente de pessoas em um planeta já lotado.
Nargis nasceu no populoso estado de Uttar Pradesh, uma das regiões mais pobres da Índia, um país que poderá em breve ultrapassar a China como país mais populoso do mundo.
Seus pais, moradores rurais pobres que ganham cerca de 166 reais por mês, dizem que querem que ela vá à escola e seja bem sucedida na vida. Porém, humanitários dizem que isso será uma luta constante, não só para ela, mas outros como a garota nos países em desenvolvimento.
“A criança terá de enfrentar muitos desafios”, disse Sona Sharma, diretora de defesa e comunicações da Fundação da População da Índia. “Ser nutrida adequadamente, ter água potável e até mesmo cuidados médicos básicos como imunizações para ajudá-la a sobreviver nos primeiros anos será um desafio”.
Conforme a população mundial mais do que dobra ao longo do último meio século, coisas básicas como comida e água estão sob mais pressão do que nunca. O adicional de 2 a 3 bilhões de pessoas nos próximos 50 anos é uma preocupação séria.
O uso da água deverá aumentar em 50% entre 2007 e 2025 nos países em desenvolvimento, enquanto a segurança alimentar continua sendo um desafio com 925 milhões de pessoas passando fome.
Segundo a Organização para Agricultura e Alimentação da ONU, para alimentar os dois bilhões de bocas a mais que teremos em 2050, a produção de alimentos terá que aumentar em 70%. No entanto, a mudança climática pode ser o maior impedimento para atingir esta meta.
Um número crescente de pessoas na Terra também resulta em rápida urbanização, colocando pressões sérias sobre cidades, conforme migrantes movem de áreas rurais pobres aos centros urbanos mais ricos.
“A questão da população não pode ser vista separada do aspecto de recursos ou de energia”, disse Parvinder Singh, chefe de comunicações da ActionAid India. “A maior fuga continua a ser para o Ocidente, que tradicionalmente consume grandes volumes de recursos por causa de um estilo de vida e poder de compra que excede em muito o da chamada população de países mais pobres”.
Demógrafos, contudo, apontam que em nações mais ricas, as taxas de fecundidade despencam, resultando em diminuição do número de pessoas e um desequilíbrio entre a população trabalhadora e aposentados que precisam de caras redes de segurança social.
Especialistas dizem que políticas voltadas para os desafios da população precisam ser mais direcionadas. “Onde a população está encolhendo, precisamos de políticas favoráveis à família. Onde os números estão crescendo, precisamos de políticas para assegurar que as mulheres tenham acesso ao planejamento familiar”, disse Babatunde Osotimehin, chefe do Fundo de População da ONU. “Se os governos não agirem, vamos colocar mais pressão sobre os recursos que temos”, completa.
Fonte: Reuters
Pessoas que afirmam terem sido abduzidas por alienígenas podem ter tido sonhos vívidos
Não é raro ver depoimentos de pessoas que juram ter sido abduzidas por alienígenas na televisão. Mas não há nenhuma prova científica que comprove situações como essa. Então, esses indivíduos estariam mentindo? Não necessariamente. Um novo estudo sugere que eles podem apenas ter tido sonhos lúcidos.
O centro de pesquisa Out-Of-Body, nos EUA, estuda a projeção de consciência, estado em que pessoas têm sonhos vívidos e atividade extracorpórea enquanto estão dormindo. Pesquisadores do centro instruíram 20 voluntários para que realizassem uma série de passos mentais ao acordar, ou que se tornassem lúcidos durante a noite, passando por uma experiência extracorpórea que poderia culminar em um suposto encontro com aliens.
De acordo com o pesquisador Michael Raduga, mais da metade dos voluntários tiveram pelo menos uma experiência fora do corpo total ou parcial, e sete deles conseguiram fazer pelo menos um aparente contato com seres extraterrestres durante as experiências de sonho.
Raduga projetou o experimento para testar sua teoria de que muitos dos relatos de encontros com alienígenas são experiências que algumas pessoas passam depois de sonhos realistas e vibrantes. O pesquisador afirmou que, se pudesse treinar pessoas a sonharem com um encontro alienígena realista, ele poderia provar que muitos dos relatos desses encontros – como abduções que ocorrem durante a noite – são apenas frutos da imaginação humana.
“Quando as pessoas têm experiências de abduções alienígenas durante a noite, elas normalmente não sabem que estão realmente sonhando e tendo uma experiência fora do corpo”, disse Raduga.
Pode parecer um fato incomum, mas estima-se que pelo menos um milhão de americanos tenha esse tipo de experiência todos os anos. Como esses sonhos são muito realistas, as pessoas podem não entender como isso acontece. Quando eles tratam de alienígenas, nem sempre é fácil perceber que isso não é um acontecimento real, mas uma habilidade humana que poucas pessoas têm, e quem nem sempre é muito agradável.
Fonte: [Life'sLittleMysteries
Ressonâncias magnéticas ajudam cientistas a compreender os sonhos
Usando imagens cerebrais, pesquisadores do Instituto Max Planck de Psiquiatria, na Alemanha, foram capazes de comparar a atividade cerebral de “sonhadores lúcidos” quando eles tinham os mesmos pensamentos acordados ou dormindo. A atividade do cérebro foi semelhante, embora tenha sido mais fraca durante o sono.
Sonhadores lúcidos são pessoas que dormem conscientes do que estão sonhando, e podem controlar as ações de seus sonhos. De acordo com os pesquisadores, sonhar lucidamente é uma habilidade aprendida – muito útil para os cientistas que tentam desvendar os segredos dos sonhos.
O principal obstáculo em estudar o conteúdo dos sonhos é que, quando eles são atividades espontâneas, não podem ser experimentalmente controlados. O emprego dos sonhos lúcidos nas pesquisas pode ajudar os cientistas a superar essa barreira.
Pesquisadores recrutaram seis sonhadores lúcidos, todos homens e adultos. Os voluntários dormiram em uma ressonância magnética que mede o fluxo sanguíneo nas regiões do cérebro. Um aumento no fluxo de sangue sugere que determinada região cerebral está ativa e trabalhando.
Enquanto isso, os homens fizeram uma série de movimentos de mãos e olhos (por baixo das pálpebras fechadas) quando eles entraram em um estado de sonho lúcido.
As áreas sensoriais e motoras ativadas por esses movimentos durante os sonhos lúcidos também foram analisados pela ressonância. A área de ativação do sonho tinha apenas cerca de metade da força que a dos movimentos, o que mostra que era ou mais fraca ou confinada a segmentos menores do cérebro.
Entender o cérebro dos sonhadores lúcidos pode permitir que os pesquisadores adivinhem o conteúdo dos sonhos no futuro, a partir da análise da atividade de um cérebro adormecido.
Fonte: [LiveScience
NASA quer tornar raio trator uma realidade
Um raio trator poderia simplificar muito o projeto das sondas e dos robôs espaciais, além de aumentar significativamente seu alcance. [Imagem: NASA]
A NASA resolveu estudar formas de tornar realidade um conceito longamente proposto pela ficção científica: os raios tratores.
Raios tratores são dispositivos que usam a luz para capturar e mover objetos.
Embora nos filmes esses mecanismos sejam capazes de arrastar naves inteiras, a NASA está mais interessada em capturar partículas da atmosfera de planetas ou da cauda de cometas e levá-las até os instrumentos a bordo de sondas espaciais ou robôs espaciais.
Uma vez no instrumento, as partículas poderão ser analisadas.
Isso poderia simplificar muito o projeto das sondas e dos robôs, além de aumentar significativamente seu alcance - no caso de um cometa ou asteroide, por exemplo, um raio trator a laser poderia manter a sonda a uma distância segura dos detritos, além de capturar amostras por um longo período de tempo.
A ideia da NASA é substituir os braços robóticos por capturadores de partículas totalmente ópticos, que poderiam atuar na atmosfera quanto no solo. [Imagem: Paul Stysley]
A equipe formada por Paul Stysley, Demetrios Poulios e Barry Coyle, do Centro de Voos Espaciais Goddard, foi encarregada de testar experimentalmente três técnicas para um raio trator.
Todas vão usar raios laser para capturar e transportar partículas.
"A ideia original era de que poderíamos usar os raios tratores para limpar o lixo espacial," confessa Stysley. "Mas puxar algo tão grande seria praticamente impossível por enquanto. Foi quando surgiu a ideia de que talvez pudéssemos usar a mesma abordagem para capturar amostras".
Simulações já mostraram que uma abordagem alternativa, chamada raio trator gravitacional, poderia ser usada até mesmo para desviar um asteroide que estivesse em rota de colisão com a Terra.
Em 2010, uma equipe australiana demonstrou pela primeira vez a possibilidade de capturar e mover partículas por longas distâncias usando um raio trator óptico:
Vórtice óptico
A primeira abordagem experimental que a equipe pretende estudar é chamada vórtice óptico ou técnica das pinças ópticas, na qual são usados dois feixes de laser com propagação oposta.
Os dois feixes formam uma geometria semelhante a um anel, que aprisiona a partícula no núcleo sem luz dos feixes em contra-rotação.
Pesquisas iniciais mostraram que é possível mover as partículas ao longo do anel aumentando e diminuindo a intensidade de um dos feixes de luz - na verdade, aquecendo o ar ao redor da partícula aprisionada.
Esta técnica, contudo, como é baseada no aquecimento do entorno da partícula, exige a presença de uma atmosfera - ou seja, ela somente será útil em planetas com atmosferas com densidade suficiente.
A matéria a ser capturada é puxada de volta ao longo de todo o feixe de laser, como se ele fosse um cano de um aspirador de pó. [Imagem: NASA]
A segunda técnica usa feixes ópticos solenoides - aqueles cujos picos de intensidade espiralam ao redor do eixo de propagação.
Essa técnica consegue aprisionar e exercer uma força que movimenta as partículas na direção oposta à fonte do laser.
Em outras palavras, a matéria a ser capturada é puxada de volta ao longo de todo o feixe de luz, como se ele fosse um cano de um aspirador de pó.
Ao contrário da técnica do vórtice, esta usa somente os efeitos eletromagnéticos, podendo operar no vácuo do espaço.
Isto a torna ideal para estudar a composição de materiais em luas, em asteroides e em cometas.
Feixe de Bessel
A terceira técnica por enquanto só existe no papel, nunca tendo sido demonstrada em laboratório.
Ela envolve um feixe de Bessel.
Quando disparado sobre uma superfície, um laser comum aparece como um pequeno ponto.
Um feixe de Bessel, por sua vez, aparece como um ponto circundado por anéis de luz.
Segundo a teoria, o feixe de laser poderá induzir campos elétricos e magnéticos na rota do objeto.
O spray de luz dispersada para a frente por estes campos poderia puxar o objeto para trás, na direção contrária à do próprio feixe.
P.S. Este matéria foi pesquisada e fornecida pelo nosso colaborador e Moderador mistgun a quem endereçamos os respectivos agradecimentos.
ONU alerta que desastres climáticos vão se agravar
Relatório do IPCC afirma que eventos climáticos extremos serão, no geral, mais intensos e mais frequentes nas próximas décadas.
Seca, inundações, ciclones e incêndios: os desastres climáticos estão mais frequentes e intensos com o aquecimento global provocado por atividades humanas. A tendência é que esta situação se agrave, alerta um relatório da ONU sobre o clima.
O impacto do aquecimento climático sobre os eventos depende de sua natureza e de sua distribuição, muito desigual, entre as diferentes regiões do mundo. Além disso, o nível de certeza das previsões formuladas por especialistas varia com a quantidade e a qualidade dos dados disponíveis.
Mas centenas de cientistas redigiram este relatório para o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) e são contundentes: os eventos climáticos extremos serão, no geral, mais graves e mais frequentes nas próximas décadas, um risco a mais para a maior parte dos habitantes de nosso planeta.
"Este é o maior esforço já realizado para avaliar o modo como as catástrofes estão mudando", afirmou Neville Nicholls, professor da Universidade Monash de Melbourne e coordenador de um dos capítulos deste relatório, que deve ser revisado pela ONU durante a reunião em Kampala, antes da publicação, programada para o dia 18 de novembro.Esta publicação coincide com uma série de catástrofes naturais devastadoras que suscitaram muitas interrogações e inquietações.
Em 2010, temperaturas recordes favoreceram incêndios que destruíram florestas da Sibéria, enquanto o Paquistão e a Índia sofreram com inundações sem precedentes.
Neste ano, os Estados Unidos registraram um número recorde de desastres, desde o transbordamento do Mississippi e do Missouri até o furacão Irene, passando pela seca terrível que afeta atualmente o Texas.
Na China, regiões inteiras sofrem com secas intensas, enquanto chuvas devastam a América Central e a Tailândia.
De acordo com o relatório, apoiado em centenas de estudos publicados nos últimos anos, é quase certo, de 99% a 100%, que a frequência e a magnitude dos recordes de calor diários vai aumentar em escala planetária neste século 21.
E é também muito provável (90% a 100%) que a duração, a frequência e a intensidade das ondas de calor continuarão a aumentar em quase todas as regiões.
Os picos de temperatura vão provavelmente (66% a 100% de certeza) aumentar em relação ao fim do século 20, até 3°C em 2050 e 5°C até 2100.Previsões
Muitas áreas, particularmente os trópicos e as latitudes elevadas, vão enfrentar chuvas e neves mais intensas. Paralelamente as secas vão se agravar em outros pontos do globo, em especial no Mediterrâneo, na Europa Central, na América do Norte, no nordeste do Brasil e na África austral.
O aumento do nível dos mares e da temperatura das águas vai provocar ciclones mais destrutivos, enquanto o derretimento das geleiras e do permafrost, combinada com mais precipitações, poderá provocar mais deslizamentos, diz o IPCC.
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/meioambiente/onu-alerta-que-desastres-climaticos-vao-se-agravar/n1597348958055.html
Três novos Planetas e um objecto misterioso descobertos para lá do nosso Sistema Solar
Três planetas -- cada orbitando a sua própria estrela gigante moribunda -- foram descobertos por uma equipa internacional de cientistas. Usando o Telescópio Hobby-Eberly, astrónomos observaram as estrelas dos planetas -- HD 240237, BD +48 738, e HD 96127 -- a dezenas de anos-luz do nosso próprio Sistema Solar. De acordo com o líder da equipa, Alex Wolszczan, da Universidade Estatal da Pennsylvania, EUA, uma das estrelas tem um outro objecto misterioso em órbita. A nova pesquisa fornece mais dados sobre a evolução de sistemas planetários em torno de estrelas à porta da morte. Também ajuda os astrónomos a melhor compreender como o conteúdo metálico influencia o comportamento das mesmas. A pesquisa será publicada na edição de Dezembro da revista Astrophysical Journal.
Os três recém-descobertos sistemas planetários são mais evoluídos que o nosso próprio Sistema Solar. "Cada das três estrelas está a inchar e já se tornaram em gigantes vermelhas -- uma estrela moribunda que em breve irá engolir qualquer planeta que orbite demasiado perto," afirma Wolszczan. "Embora possamos esperar um destino similar em relação ao nosso Sol, que eventualmente se tornará numa gigante vermelha e possivelmente irá consumir a Terra, não temos de nos preocupar durante mais cinco mil milhões de anos." Wolszczan também afirma que uma das estrelas -- BD +48 738 -- está acompanhada não só por um planeta do tamanho de Júpiter, mas também por um segundo objecto misterioso. De acordo com a equipa, este objecto pode ser outro planeta, uma estrela de baixa-massa, ou -- mais interessante -- uma anã castanha, que é um corpo estelar intermédio em massa entre as estrelas mais frias e os planetas gigantes. "Vamos continuar a observar este objecto estranho e, daqui a alguns anos, esperamos ser capazes de revelar a sua identidade," acrescenta Wolszczan.
As três estrelas e os seus planetas têm sido particularmente úteis para a equipa de pesquisa porque ajudaram a iluminar mistérios actuais de como as estrelas moribundas se comportam dependendo do seu conteúdo metálico. "Primeiro, sabemos que estrelas gigantes como HD 240237, BD +48 738 e HD 96127 são especialmente barulhentas. Isto é, parecem nervosas, porque oscilam muito mais do que o nosso bem mais jovem Sol. Esta oscilação perturba o processo de observação, o que torna muito complicada a descoberta de planetas em órbita," afirma Wolszczan. "No entanto, com perseverança eventualmente fomos capazes de avistar os planetas em órbita de cada estrela."
Um planeta prestes a ser consumido pela sua estrela gigante moribunda.
Crédito: Mark Garlik/HELAS
Crédito: Mark Garlik/HELAS
"Descobrimos uma correlação negativa entre a metalicidade da estrela e a sua oscilação. Ao que parece, quanto menor conteúdo metálico, mais nervosa e oscilante é," explica Wolszczan. "O nosso próprio Sol também vibra ligeiramente, mas dado que é muito mais jovem, a sua atmosfera é muito menos turbulenta."
Wolszczan também realça que, à medida que as estrelas começam a inchar devido à fase de gigante vermelha, as órbitas planetárias alteram-se e até podem intersectar-se, e os planetas e luas mais próximos são eventualmente engolidos pela estrela. Por esta razão, é possível que HD 240237, BD +48 738 e HD 96127 tenham tido mais planetas em órbita, que entretanto tenham sido consumidos. "É interessante notar que, destas três estrelas, nenhuma tem um planeta a uma distância menor que 0,6 UA -- isto é, 0,6 vezes a distância entre a Terra e o Sol," afirma Wolszczan.
As observações de estrelas moribundas, do seu conteúdo metálico, e de como afectam os planetas em órbita, podem fornecer pistas acerca do destino do nosso próprio Sistema Solar. "Claro, daqui a cerca de 5 mil milhões de anos, o nosso Sol torna-se numa gigante vermelha e provavelmente engole os planetas e luas mais interiores. No entanto, se cá ainda estivermos, digamos, daqui a mil ou três mil milhões de anos, podemos viver na lua de Júpiter, Europa, durante os milhares de milhões de anos que restam," salienta Wolszczan. "Europa é um deserto gelado e não é nada habitável hoje em dia, mas à medida que o Sol continua a aquecer e a crescer, a Terra ficará demasiado quente, enquanto à mesma altura, Europa começa a derreter e poderá passar um bom par de milhar de milhões de anos na zona habitável -- não muito quente, não muito frio, coberta por vastos e lindos oceanos."
Fonte: Astronomia Online
Núcleo de Astronomia
Centro Ciência viva do Algarve
Físicos disparam 60 raios laser para criar estrela artificial
Armas das estrelas
Usando um aparato que em tudo lembra os mais imaginativos cenários de batalhas interestelares, uma equipe de físicos acaba de quebrar um recorde que também só encontra similares nas grandezas espaciais.
Usando 60 raios lasers de alta potência, combinados para atingir uma cápsula minúscula, eles produziram um plasma com condições de densidade de energia extremas.
Essas condições incluem uma pressão de 100 bilhões de atmosferas, uma temperatura de 200 milhões Kelvin e uma densidade 20 vezes maior que a do ouro.
(A câmara azul é o local onde 60 raios lasers de alta intensidade se juntam para criar o plasma de alta densidade.[Imagem: LLNL])
Antes desse super disparo de laser, essas condições só podiam ser encontradas no núcleo de planetas gigantes, como Júpiter e Saturno, ou no interior das estrelas.
Fusão nuclear
O experimento é um dos caminhos rumo à construção de uma "estrela artificial" controlada, onde a fusão nuclear poderá ser explorada para a geração sustentável de energia.
Muitos físicos acreditam que a fusão nuclear a laser seja a melhor saída para essa fonte de energia limpa.
O laboratório Omega Laser Facility, localizado na Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, onde o recorde acaba de ser batido, é um dos que trabalham nesse sentido.
A minúscula cápsula que serve como alvo fica recoberta por um braço triangular que se abre cinco segundos antes do disparo. [Imagem: LLNL]
Estudando as reações nucleares
Os pesquisadores normalmente usam aceleradores para estudar as reações nucleares.
Neste laboratório, a equipe usou uma abordagem diferente, criando um plasma quente e denso, no qual elétrons são arrancados dos átomos para criar uma "sopa" de cargas positivas e negativas - um plasma.
O estado de plasma está presente nas estrelas, nos relâmpagos e até nas lâmpadas fluorescentes - na verdade 99% do universo visível é composto de plasma. Ele é comumente chamado de quarto estado da matéria, depois dos sólidos, líquidos e gases.
Para obter esse plasma, todos os 60 feixes de laser do Laboratório Ômega foram dirigidos simultaneamente para a superfície de uma cápsula de vidro de um milímetro de diâmetro, cheia de isótopos pesados de hidrogênio - deutério e trítio, ou trício.
A extremidade do "canhão", que dispara centenas de kilojoules de laser ultravioleta sobre uma esfera de vidro cheia e trício e deutério. [Imagem: LLNL]
Os feixes de laser geram um plasma em rápida expansão, de alta temperatura, na superfície da cápsula, fazendo-a implodir
Bilhar atômico
Esta implosão, por sua vez, cria um plasma extremamente quente (100 milhões Kelvin) de íons de deutério e trício, e de elétrons, dentro da cápsula.
Uma pequena fração dos íons de deutério e trício se fundem, um processo que gera um nêutron viajando a um sexto da velocidade da luz, com cerca de 14,1 milhões de elétron-volts de energia - em comparação, a combustão de uma substância química comum, como a madeira ou o carvão, gera cerca de 1 elétron-volt de energia.
Conforme esses nêutrons energizados escapam da cápsula que está implodindo, uma pequena fração colide com os íons de deutério e trício, e dispersa, como bolas de bilhar.
A partir dessas colisões, bastante raras, e da correspondente transferência de energia dos nêutrons para os íons, os pesquisadores podem obter uma medição precisa do processo de fusão nuclear.
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