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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

E se a próxima pandemia vier do Espaço ? Não estamos preparados para uma contaminação interplanetária !


Numa altura em que os países mais ricos se preparam para virar a página da pandemia da covid-19, graças ao efeito da vacinação e da variante Omicrón – que, apesar de mais transmissível, se revelou menos causadora de doença grave – muitos dos especialistas em saúde pública avisam os governantes de que é preciso antecipar a próxima crise sanitária, mobilizando os recursos necessários para evitar alguns dos cenários registados em março de 2020.

No entanto, já há quem comece a traçar previsões mais arriscadas e talvez drásticas: e se a contaminação não ocorresse entre animais e humanos – como se acredita ter acontecido com os últimos coronavírus -, as entre aliens e humanos? Esta é uma possibilidade para a qual alguns cientistas têm chamado a atenção, alertando para o facto de a NASA ou outras agências não terem qualquer plano de contingência ou não estarem a fazer o suficiente para proteger as populações de infeções provenientes da vida extraterrestre.

“O que eu diria é que, face à existência de planos concretos para explorar novas áreas relacionadas com a vida exterior, estes constituem um conjunto de riscos que nunca foram considerados antes”, apontou Anthony Ricciardi, professor de invasão ecológica da McGill University. “A ciência da invasão tem sido aplicada à biosegurança em termos nacionais. Os meus colegas e eu acreditam que o mesmo devia ser feito para a biosegurança em escalas planetárias ou interplanetárias”:

Os cientistas que se especializam em avaliar os impactos de uma possível invasão extraterrestre apontam que não só existem riscos de os humanos arruinarem os ecossistemas dos seres alien com os seus germes, mas também a possibilidade de estes trazerem micro-organismos estrangeiros e até infeções que os seres humanos não fazem ideia de como combater.

De acordo com o site The Byte, apesar de as agências espaciais terem restritos protocolos de comunicação, alguns especialistas consideram que tal não é suficiente contra a possível ameaça.

“Mesmo que exista uma pequena hipótese de tal acontecer, não nos podemos dar a esse luxo”, avançou Atheana Coustenis, diretora do Comité de Pesquisa Espacial, ao site Gizmodo. “No momento em que estivermos lá, sabem, estamos tramados“.

Toda esta preocupação também é alimentada por um episódio de 2019, quando um aterrador lunar israelita chegou à Lua e deu origem a um conjunto de tardigrados quase invencíveis que pretendiam atingir a superfície. Embora seja pouco provável que as criaturas causem um problema massivo, não é descurar a possibilidade de uma contaminação mundial através deste método.

https://zap.aeiou.pt/e-se-a-proxima-pandemia-vier-do-espaco-cientistas-alertam-que-nao-estamos-preparados-para-uma-contaminacao-interplanetaria-464168

 

Os humanos já não conseguem distinguir faces geradas por IA e confiam mais nelas !

Através de inteligência artificial, os computadores têm melhorado cada vez mais a criação de imagens realistas de rostos humanos.

Um novo estudo, publicado a semana passada na revista académica Proceedings of the National Academy of Sciences, confirma quão convincentes podem ser as “caras” produzidas pela inteligência artificial.

Segundo a Interesting Engineering, foi pedido a mais de 300 participantes da investigação que determinassem se a imagem fornecida era uma fotografia de uma pessoa real ou uma falsificação gerada por IA — os participantes acertaram menos de metade das vezes.

Embora os investigadores acreditem que este feito “deve ser considerado um sucesso nos campos da computação gráfica e da visão”, também “encorajam aqueles que desenvolvem estas tecnologias a considerar se os riscos associados são maiores do que os seus benefícios”.

Citam perigos que vão desde campanhas de desinformação até à criação não-consensual de pornografia sintética.

“Desincentivamos o desenvolvimento desta tecnologia simplesmente porque é possível”, argumentam os investigadores.

Os investigadores por detrás do estudo partiram de 400 rostos sintéticos, gerados por um programa de código aberto de IA, feito pela gigante tecnológica NVIDIA.

O programa é o que se chama uma GAN, ou Rede Adversária Generativa, que usaa um par de redes neurais para criar as imagens. O “gerador” começa por criar uma imagem completamente aleatória. O “discriminador” utiliza um enorme conjunto de fotos reais para dar feedback ao gerador.

À medida que as duas redes neurais vão e voltam, o gerador melhora de cada vez, até o “discriminador” não conseguir distinguir as imagens reais das falsas. Ao que parece, os humanos não são melhores.
As faces classificadas com mais ou menos precisão, reais (R) e sintéticas (S)

Três experiências com resultados surpreendentes

Para realizar o estudo, os psicólogos escolheram uma amostra de género, idade e raça de 400 imagens sintéticas que a IA da NVDIA criou.

Incluiu 200 homens e 200 mulheres, com 100 rostos que se enquadravam em quatro categorias raciais: negro, branco, Ásia Oriental, e Ásia do Sul.

Para cada um desses rostos sintéticos, os investigadores escolheram uma imagem semelhante em termos demográficos, a partir dos dados do “discriminador”.

Na primeira experiência, mais de 300 participantes olharam para uma amostra de 128 rostos e disseram se achavam que cada um deles era real ou falso. Acertaram apenas 48,2 por cento das vezes.

No entanto, os participantes não tiveram a mesma dificuldade com todos os rostos. Os resultados errados ocorreram mais vezes na análise de caras brancas. — o que pode ter acontecido porque os dados da IA incluíam muito mais fotos de pessoas brancas, e mais dados equivalem a melhores renderizações.

Na segunda experiência, um novo grupo de participantes recebeu um pouco de ajuda. Antes de avaliarem as imagens, receberam um pequeno tutorial com pistas sobre como detetar um rosto gerado por um computador.

Os participantes desta segunda experiência obtiveram melhores resultados, com uma pontuação média de 59 por cento.

Na experiência final, foi pedido aos participantes que avaliassem a fiabilidade de cada uma das 128 faces, numa escala de um a sete.

Num resultado impressionante, disseram que, em média, as caras artificiais pareciam 7,7% mais fiáveis do que as caras reais.

Os investigadores chegaram à conclusão de que os rostos gerados por IA “são capazes e mais dignas de confiança — do que as caras reais”.

O impacto pode ser grande

Estes resultados apontam para um futuro com potencial para algumas situações complexas em termos de reconhecimento e memória.

Significam que “qualquer pessoa pode criar conteúdo sintético sem conhecimentos especializados de Photoshop ou CGI”, alerta Sophie Nightingale, psicóloga da Universidade de Lancaster e co-autora do estudo.

Os investigadores listam uma série de consequências negativas destas “falsificações”, praticamente indistinguíveis de imagens reais.

A tecnologia, que funciona de forma semelhante para vídeo e áudio, poderia fazer com que as campanhas de desinformação fossem bastante convincentes.

Por exemplo, na situação atual na Ucrânia, os investigadores referem a rapidez com que é possível criar um vídeo a mostrar Vladimir Putin ou Joe Biden a declarar guerra.

Poderia ser extremamente difícil convencer as pessoas de que o que viam com os seus próprios olhos não era real.

Outra grande preocupação é a pornografia sintética que mostra uma pessoa a praticar atos íntimos que, na realidade, nunca praticou.

“Talvez o mais perigoso seja a consequência de que num mundo digital em que qualquer imagem ou vídeo pode ser falsificado, a autenticidade de qualquer gravação inconveniente ou indesejável pode ser posta em causa”, concluem os investigadores.

https://zap.aeiou.pt/distinguir-caras-reais-de-caras-geradas-por-ia-nao-e-assim-tao-facil-463704

 

Cientistas criaram um coronavírus e ele tentou escapar !


Para compreender efetivamente o que faz uma máquina funcionar, é preciso mexer na máquina. Trocar as engrenagens, puxar uma alavanca, soltar uma mola, e ver como corre.

Quando a máquina é um vírus mortal, fica mais complicado. Mas os investigadores estão a contornar o problema, criando versões minimalistas de micróbios perigosos, que mal se encontram no limite da sua funcionalidade, segundo a Science Alert.

A utilização deste método para a SARS-CoV-2 — o patogénico por detrás da pandemia de covid19 — revelou uma forma surpreendente de os picos do vírus atuarem como uma espécie de canivete, permitindo-lhes esconderem-se mais facilmente do nosso sistema imunitário.

Investigadores da Alemanha e do Reino Unido criaram versões leves de SARS-CoV-2 para analisar com segurança o seu comportamento infeccioso, sob condições laboratoriais. O estudo foi publicado na Nature Communications, em fevereiro.

Descrito como “vírus sintéticos mínimos”, as partículas consistem em módulos criados de raiz para ajudar a compreender melhor as principais características do vírus, sem capacidade de funcionar em conjunto como uma unidade infecciosa.

“Ainda mais importante para nós, à medida que construímos estes vírus sintéticos a partir do zero, é que podemos conceber com precisão a sua composição e estrutura”, explica o biólogo Oskar Staufer, da Universidade de Oxford.

“Isto permite-nos realizar um estudo muito sistemático, passo a passo, sobre mecanismos distintos”, acrescenta.

Desde que o a pandemia passou a ser considerada mundial, no início de 2020, os virologistas têm procurado compreender como estas projeções ajudam o patogénico, em busca de sobrevivência e reprodução.

Tornou-se cada vez mais claro que as proteínas são tanto uma ajuda como um obstáculo para o pequeno invasor.

Os picos do vírus atuam como uma chave para um tipo de fechadura chamada recetor ACE2, e enganam os tecidos para permitir a entrada do vírus.

No entanto, as proteínas são também uma característica facilmente identificável para os anticorpos se agarrarem e realizarem uma limpeza.

Baseamos mesmo as vacinas na sua proeminência, fornecendo aos sistemas imunitários ingénuos e não infetados uma impressão da sua estrutura, para melhor os preparar para uma infeção real.

Acontece que o “astuto” coronavírus aprendeu uma ou duas coisas, que o ajudam a contornar este inconveniente.

Os investigadores concentraram-se na forma como moléculas imunitárias específicas do tipo ácido gordo interagem com os picos, a fim de gerar inflamação.

Uma investigação anterior já tinha destacado uma secção dos picos a que as moléculas imunitárias se agarravam.

Dado que esta região era bastante resistente à mudança, os investigadores assumiram que era uma estrutura importante para a sobrevivência do vírus.

Agora sabemos porquê. Os investigadores notaram que o pico sofreu uma mudança estrutural, quando a molécula imunitária se agarrou, dobrando-se para longe.

Isto torna muito mais difícil a invasão de qualquer célula próxima. Mas o problema desta configuração, é que também é mais difícil para o vírus atrair anticorpos.

“Ao abaixar o pico da proteína e ao ligar-se aos ácidos gordos inflamatórios, o vírus torna-se menos visível para o sistema imunitário“, sublinha Staufer.

“Isto poderia ser um mecanismo para evitar a deteção pelo hospedeiro, uma forte resposta imunitária durante um período de tempo mais longo e aumentar a eficiência total da infeção”.

É uma visão de um vírus devastador que continua a surpreender-nos, e uma prova de como modelos sintéticos como este nos podem dar a vantagem de limitar o impacto a longo prazo do patogénico, nas populações em todo o mundo.

https://zap.aeiou.pt/cientistas-criaram-um-coronavirus-e-ele-tentou-escapar-464590

 

Continente esquecido de há 40 milhões de anos foi descoberto !

Local de escavações na Turquia

Um continente que existiu há cerca de 40 milhões de anos e era o lar de fauna exótica pode ter “preparado o caminho” para os mamíferos asiáticos colonizarem o sul da Europa.

O continente esquecido, que se localizava entre a Europa, África e Ásia, foi designado como de “Balkanatolia” pelos investigadores.

Segundo a Science Alert, tornou-se uma porta de entrada entre a Ásia e a Europa quando o nível do mar baixou e se formou uma ponte terrestre, há cerca de 34 milhões de anos.

“Quando e como a primeira vaga de mamíferos asiáticos chegou ao sudeste da Europa continua sem resposta“, escreve o paleólogo Alexis Licht no novo estudo, publicado em janeiro deste ano.

Há cerca de 34 milhões de anos, no final da época do Eoceno, um grande número de mamíferos nativos desapareceu da Europa Ocidental quando surgiram novos mamíferos asiáticos, num evento de extinção massiva, agora conhecido como o Grande Coupure.

Os recentes achados fósseis nos Balcãs, contudo, alteraram essa linha temporal, apontando para uma região “peculiar”, que parece ter permitido aos mamíferos asiáticos colonizar o sudeste da Europa até 5 a 10 milhões de anos antes da ocorrência do Grande Coupure.

Para realizar o estudo, Alexis Licht, investigador do Centro Nacional Francês de Investigação Científica, e a sua equipa, reexaminaram as provas de todos os locais fósseis conhecidos na área, que abrange a atual península balcânica e a Anatólia.

A idade destes sítios foi revista com base em dados geológicos atuais, e a equipa reconstruiu alterações paleogeográficas que ocorreram na região, que tem uma “história complexa de afogamento episódico e reemergência“.

As descobertas sugerem que Balkanatolia serviu de “trampolim” para os animais se deslocarem da Ásia para a Europa Ocidental, com a transformação da antiga massa terrestre do continente autónomo em ponte terrestre — e subsequente invasão com mamíferos asiáticos — coincidindo com algumas “mudanças paleogeográficas dramáticas”.

Há cerca de 50 milhões de anos, a Balkanatolia era um arquipélago isolado, separado dos continentes vizinhos, onde prosperava um conjunto único de animais distintos dos da Europa e da Ásia Oriental, de acordo com a análise.

Depois, uma combinação da descida do nível do mar, do aumento das camadas de gelo antártico e das mudanças tectónicas ligou o continente dos Balcãs à Europa Ocidental, há cerca de 40 a 34 milhões de anos.

Assim, os mamíferos asiáticos, incluindo roedores e mamíferos com quatro patas aventurarem-se para oeste e invadirem a Balkanatolia, como mostra o registo fóssil.

A equipa de investigação também descobriu fragmentos de um maxilar pertencente a um rinoceronte, num novo sítio fóssil na Turquia, com cerca de 38 a 35 milhões de anos.

O fóssil é o mais antigo deste tipo asiático descoberto na Anatólia até à data, e é anterior ao Grande Coupure, o que sugere que os mamíferos asiáticos estavam bem encaminhados para a Europa por via da Balkanatolia.

Este percurso do sul para a Europa através dos Balcãs era talvez mais favorável para animais aventureiros do que atravessar rotas de maior latitude através da Ásia Central, que na altura eram mais secas e mais frias, explicam os investigadores.

No entanto, lê-se no estudo que “a conectividade passada entre as ilhas balcânicas individuais e a existência desta rota de dispersão meridional continua a ser debatida”, e que a história, até ao momento “só é construída sobre fósseis de mamíferos e que ainda falta traçar uma imagem mais completa da biodiversidade balcânica passada”.

Muitas das mudanças geológicas que deram origem à Balkanatolia ainda não foram totalmente compreendidas, e é importante notar que esta investigação é apenas uma interpretação de uma equipa do registo fóssil.

O registo fóssil dos mamíferos e outros vertebrados que vivem nas ilhas é normalmente escasso e fragmentado, enquanto que o rico registo fóssil terrestre da Balkanatolia “proporciona uma oportunidade única para documentar a evolução e o desaparecimento das biotas das ilhas em tempo profundo”, conclui a equipa.

https://zap.aeiou.pt/continente-esquecido-ha-40-milhoes-de-anos-foi-redescoberto-464164

 

MUITO PERIGOSO ! A física quântica é capaz de mudar o ADN humano, sugere um novo estudo !


A probabilidade de uma destas mutações quânticas levar a um problema médico é remota.

É difícil conceptualizar o comportamento das partículas subatómicas, as quais são muitas vezes demasiado pequenas, fugazes e contra-intuitivas para conceptualizar em qualquer escala tangível. No entanto, uma nova pesquisa corrobora esta tendência, sugerindo que um fenómeno quântico invulgar poderia ter um sério impacto nas estruturas biológicas, causando mesmo mutações pontuais nas moléculas de ADN.

A novidade é que as ligações de hidrogénio que ligam os dois fios em espiral de ADN são essenciais para um processo quântico invulgar, categorizado como túnel de prótons, segundo uma investigação publicada na revista Physical Chemistry Chemical Physics da Universidade de Surrey.

Os túneis de prótons acontecem quando um um protão desaparece de forma subtil e reaparece noutro do um lado diferente de uma barreira energética ou física. Os protões têm dimensões massivas quando comparados com outras partículas subatómicas que existem nas escala quântica, por isso não é comum ver um túnel de protão como é ver algo como um túnel elétrico. Mas é possível, e quando acontece dentro de uma molécula de ADN, estes podem essencialmente mover átomos para o local errado, o que leva a uma mutação no código genético.

“Há muito que se suspeita que o mundo quântico – que é estranho, contra-intuitivo e maravilhoso – desempenha um papel na vida tal como a conhecemos”, explicou Marco Sacchi, químico e autor do estudo. “Embora a ideia de que algo pode estar presente em dois lugares ao mesmo tempo possa ser absurdo para muitos de nós, isto acontece recorrentemente no mundo quântico e o nosso estudo confirma que a escavação de túneis quânticos também acontece no ADN à temperatura ambiente”.

A probabilidade de uma destas mutações quânticas levar a um problema médico é remota – o artigo científico nota que as moléculas de ADN são capazes de se corrigir a si próprias num curto período de tempo. Mas como acontece com as outras mutações, é possível que estas se instalem e se propaguem através de processo de replicação do ADN, causando potencialmente problemas ou mesmo aumentando o risco de cancro.

“Há ainda um longo e excitante caminho à nossa frente para compreender como funcionam os processos biológicos a nível subatómico”, explicou o também autor do estudo e biólogo quântico Louie Slocombe, “mas o nosso estudo — e inúmeros outros ao longo dos últimos anos — confirmou que a mecânica quântica está em jogo”.

https://zap.aeiou.pt/a-fisica-quantica-e-capaz-de-mudar-o-adn-sugere-um-novo-estudo-463790

 

“O Feitiço do Tempo” da vida real: Cientistas simularam 100 mil futuros diferentes !


Uma equipa de investigadores simulou 100 mil futuros distintos, que mostram o que pode acontecer em diferentes cenários climáticos.

O filme “O Feitiço do Tempo”, de 1993, protagonizado por Bill Murray e Andie MacDowell, conta a história de um meteorologista fica preso numa armadilha temporal que o faz reviver o mesmo dia vezes sem fim.

Embora no começo aproveite para agir de forma irresponsável, acaba por aproveitar a oportunidade para melhorar como pessoa e, derradeiramente, conquistar sua amada.

Um pouco como neste clássico do cinema, uma equipa de cientistas simulou 100 mil futuros climáticos diferentes para tentar perceber como é que nós próprios podemos melhorar e que consequências as nossas ações podem ter.

A modelagem preditiva é a única coisa que pode aproximar-nos remotamente do enredo de “O Feitiço do Tempo”. Desta forma, os investigadores podem tentar identificar os fatores que podem fazer a diferença na luta climática.

Como realça o ScienceAlertnuma altura em que estamos aquém do cumprimento do Acordo de Paris e as emissões de dióxido de carbono continuam acima do desejado, encontrar estes pontos-chave é mais importante agora do que nunca.

A maioria das modelagens climáticas até hoje concentrou-se em aspetos técnicos. Estudos anteriores demonstraram que temos os recursos necessários para fazer as mudanças, mas o progresso é abafado por outros fatos desvalorizados pela modelagem preditiva.

Neste estudo, as diferentes simulações até ao ano 2100 tiveram em consideração fatores sociais, económicos e políticos.

“Estamos a tentar entender o que há nesses sistemas sócio-político-técnicos fundamentais que determinam as emissões”, diz Frances Moore, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.

Os cientistas sugerem que este “sinal emergente de alterações climáticas na experiência quotidiana de clima das pessoas pode levar a um amplo reconhecimento da existência do aquecimento global”. Consequentemente, pode fazer com que as pessoas apoiem políticas ambientais.

Num estudo anterior, Moore já tinha percebido as pessoas tendem a comparar as anomalias climáticas atuais com o que se lembram dos últimos oito anos. Isto faz com que o termo de comparação mude de pessoa para pessoa e ao longo do tempo.

Para os investigadores, fatores sociais, económicos e políticos são de igual importância, visto que “quase todos os nossos aglomerados identificados têm parâmetros distintos de mais de uma área”, escrevem os autores.

Mais de 90% das simulações mostraram que estamos pelo menos no caminho certo para reduzir pelo menos 0,5ºC o cenário de 3,9°C de aquecimento.

No entanto, nos piores cenários, “as populações são altamente fragmentadas pela opinião política, impedindo a difusão do apoio às políticas climáticas”.

Como outros estudos já sugeriram, as simulações mostram que é altamente improvável que possamos permanecer abaixo de 1,5°C, mesmo num ‘cenário de ação agressiva’.

Ainda assim, os cenários futuros demonstram que ainda é possível manter as emissões abaixo de 2°C.

Em 30% dos cenários, “a rápida difusão do apoio às políticas climáticas leva a um rápido aumento na ambição política na década de 2020”, levando a uma redução das emissões globais para zero até 2060.

“Compreender como é que as sociedades respondem às alterações ambientais e como é que as políticas surgem dos sistemas sociais e políticos é uma questão-chave na ciência da sustentabilidade”, argumenta Moore.

https://zap.aeiou.pt/o-feitico-do-tempo-da-vida-real-cientistas-simularam-100-mil-futuros-diferentes-463694

 

 

Lixo no espaço: A “tempestade perfeita” criada por satélite russo !


A demonstração de uma arma anti-satélite, por parte da Rússia, originou o aparecimento de milhares de pedaços de lixo metálico espacial.

A RTP cita especialistas que avisam que, em alguns casos, há dezenas de milhares de hipóteses de colisão por semana.

O teste russo ASAT foi realizado no dia 15 de novembro e destruiu o satélite Cosmos 1408. E foi essa destruição que originou o lixo espacial, que agora cria várias ondas de aproximações a satélites activos em órbita baixa da Terra.

São “rajadas de conjunção” que já foram anotadas pela COMSPOC, empresa que controla as operações no espaço.

Um vice-presidente dessa empresa, Travis Langster, avisou que, na primeira semana de Abril, haverá 40 mil conjunções exclusivamente relacionadas com a destruição deste satélite. E o pico pode chegar a 50 mil conjunções por dia.

O Cosmos 1408 – ou os restos desse satélite – está na órbita de diversos e importante satélites sensoriais remotos, que fazem monitorização terrestre, marinha e meteorológica.

Esses detritos, além de se sobreporem órbitas dos outros satélites, estão a deslocar-se na direcção oposta, o que terminará com choque frontal.

“Quando os detritos se sincronizam, provocam a tempestade perfeita: estão no mesmo plano de órbita, mas a viajar em sentido contrário, cruzando-se duas vezes numa órbita, repetidamente”, analisou o director da COMSPOC, Dan Oltrogge.

As órbitas só deixarão de estar em sincronia daqui a alguns (ou muitos) dias.

https://zap.aeiou.pt/lixo-no-espaco-a-tempestade-perfeita-criada-por-satelite-russo-463942

 

De 500 dias para 45 - Propulsores com lasers prometem reduzir o tempo de viagem da Terra até Marte !


O sistema é semelhante à propulsão com um reactor nuclear, mas usa lasers como um alternativa. A viagem passaria a ser feita em apenas seis semanas.

A NASA e a China querem levar a Humanidade a Marte na próxima década, mas há ainda muitos desafios logísticos que têm de ser ultrapassados antes de podermos embarcar nessa viagem.

As previsões da agência norte-americana apontam para que demorássemos 500 dias até chegarmos ao Planeta Vermelho, mas um novo estudo publicado na Astronomy & Astronomy promete conseguir reduzir a viagem para apenas 45 dias.

A investigação foi feita por uma equipa de engenheiros canadianos da Universidade de McGill, que relatam a criação de um sistema de propulsão laser-térmico, onde os lasers são usados para aquecer o combustível de hidrogénio.

Nos últimos anos, a propulsão com energia direccionada tem sido muito estudada e um novo programa da NASA em 2009 começou a procurar uma forma de adapatar estes sistemas a missões interestelares, nota o Universe Today.  

Já foram conhecidos vários projectos com este foco, mas esta nova possibilidade distingue-se por ser um conceito interplanetário. Nesta aplicação, os lasers são usados para levarem energia a matrizes fotovoltaicas numa nave espacial, que é convertida em electricidade para alimentar um propulsor de efeito Hall.

A ideia é semelhante a um sistema de propulsão nuclear-eléctrica, mas uma matriz de lasers é usada em vez de um reactor nuclear.

Para além do propulsor de energia direccionada e de hidrogénio, a arquitectura da de uma nave espacial laser-térmica inclui outras tecnologias, como matrizes de lasers de fibra óptica, estruturas espaciais insufláveis e o desenvolvimento de materiais resistentes a altas temperaturas que permitam a entrada na atmosfera de Marte.

Com a combinação destes elementos, um foguetão poderá chegar a Marte em apenas seis semanas, algo que anteriormente se achava que era apenas possível com foguetões alimentados com energia nuclear.

Assim, reduzem-se os riscos em viagens mais longas, como a exposição prolongada à radiação e à microgravidade. Este novo método também permite a criação de um sistema de trânsito rápido entre a Terra e Marte que vai acelerar a criação de infraestruturas entre os dois planetas.

No entanto, há ainda vários desafios pela frente, especialmente com a câmara que aquece os lasers, já que será difícil ter o hidrogénio a uma temperatura superior a 10 000 Kelvins ao mesmo tempo que se tenta manter as paredes da câmara frias.

https://zap.aeiou.pt/propulsores-lasers-reduzir-viagem-marte-463706

 

As mega inundações depois da Idade do Gelo inclinaram a crosta da Terra !


Uma pesquisa dá uma nova perspetiva sobre a formação do deserto Channeled Scablands em Washington, que foi criado pelas enormes inundações de Missoula no fim da última Idade do Gelo.

Um novo estudo publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences resolveu um mistério que intrigava os geólogos há décadas. Na última Idade do Gelo, enormes quantidades de água da Terra transformaram-se em glaciares gigantes, que derreteram e inundaram o planeta.

Os vestígios de um dos maiores destes dilúvios ainda é visível no leste do estado de Washington, num deserto conhecido como Channeled Scablands. Há muito que os cientistas procuravam entender as dinâmicas destas cheias e a pesquisa dá um pista.

Estes glaciares antigos eram tão grandes e pesados que inclinaram a crosta da Terra e quando o peso foi libertado devido ao seu derretimento, o solo mexeu-se também, mudando o curso destas mega inundações, escreve o Science Alert.

Os investigadores usaram modelos das inundações antigas e testaram se o ajuste isostático glacial — deflexões na crosta causadas com a formação e o derretimento de pedaços pesados de gelo — afectaria o fluxo da rota e a erosão dos trilhos proeminentes no Scabland. O objetivo é reconstruir a topografia do deserto em diferentes fases da Idade do Gelo.

Até agora, as reconstruções das rotas das inundações tinham-se focado em como outras variáveis as influenciariam — como a erosão e o movimento dos sedimentos, as mecânicas tridimensionais do ambiente ou como as barragens de gelo se partem.

Estes estudos anteriores também se baseavam em reconstruções da topografia atual, aproximando-as às paisagens passadas. Os geólogos repararam que os efeitos dos derretimento dos glaciares na crosta da Terra também estariam a influenciar a rota e o comportamento destas inundações.

Os glaciares cobriram uma área vasta da América do Norte durante a última Idade do Gelo, mas começaram a derreter há cerca de 20 mil anos. As mega inundações de Missoula ocorreram entre há 18 mil e 15 500 anos. O lago Missoula formou-se quando uma grande parte do glaciar Cordilleran represou o Vale do rio Clark Fork, com a água a acumular-se. Eventualmente, a barragem quebrou-se, dando início à inundação.

Quando a água suficiente tinha corrido, a barragem de gelo voltou a formar-se e a água começou a acumular-se novamente. É provável que este processo tenha ocorrido várias vezes nos milhares de anos seguintes.

A deformação da crosta da Terra devido à expansão e ao contacto dos glaciares teria alterado a elevação da paisagem em centenas de metros durante este período. A pesquisa lembra quão dinâmica a paisagem era, com desfiladeiros íngremes.

Em pesquisas futuras, a equipa quer simular as grandes inundações passadas e ter em conta fatores múltiplos que determinam a sua rota.

https://zap.aeiou.pt/mega-inundacoes-inclinaram-crosta-terra-463753

 

As espécies podem tornar-se extintas duas vezes — E à segunda é de vez !


Para além da extinção biológica, há ainda uma extinção social que acontece quando a memória coletiva da espécie desaparece ou se torna imprecisa. Esta segunda extinção diminui a importância dada aos esforços de preservação.

As espécies podem tornar-se extintas mais do que uma vez. No sentido biológico, uma espécie desaparece quando o último animal morre, mas há ainda uma outra extinção que se dá quando a espécie desaparece da nossa memória coletiva e conhecimento cultural, escreve o Science Alert.

Um novo estudo publicado na Trends in Ecology & Evolution está a estudar o impacto desta extinção social na forma como encaramos o ambiente e nos nossos esforços de preservação das espécies.

Os investigadores estão a apelar a que sejam feitos mais esforços de prevenção da extinção social porque o desaparecimento das espécies das nossas memórias coletivas altera a perceção da importância da conservação das que nos restam.

A pesquisa baseou-se em dezenas de estudos anteriores para identificar como esta segunda extinção acontece e quais os fatores que a influenciam, como a importância cultural ou simbólica da espécie, há quanto tempo o último animal morreu e a dimensão da sua ligação aos humanos.

Uma nota dos autores é de que nem sempre a extinção social se dá depois da extinção biológica, apesar desse ser o cenário na maioria dos casos. Às vezes, as extinções podem ser simultâneas.

“As extinções sociais afetam os esforços de conservação que têm como objetivo proteger a biodiversidade porque podem diminuir as nossas expectativas do ambiente e as nossas perceções do seu estado natural”, afirma o investigador de sistemas biológicos Josh Firth.

As espécies afastadas da civilização ou aquelas que são tão pequenas que só podem ser vistas com um microscópio nunca chegam sequer a ter uma presença social.

Noutros casos, as espécies podem até tornar-se mais populares depois da morte do último exemplar. Mesmo assim, o nosso conhecimento sobre estes animais ou plantas transforma-se gradualmente e torna-se muitas vezes impreciso ou simplificado.

A atividade humana e a falta de ligação com a natureza estão a criar uma dívida de extinção social, concluiu o estudo, que prevê que haja mais casos desta segunda extinção no futuro, a não ser que algo seja feito para os evitar.

https://zap.aeiou.pt/especies-extintas-duas-vezes-463450

 

Estaremos a viver na Matrix ? O Universo pode ser um holograma !


Um novo estudo sugere que olhar para dentro de um buraco negro pode provar que o Universo não passa de uma simulação e que vivemos na Matrix.

Os buracos negros são literalmente invisíveis, mas há uma região deles muito especial: o event horizon, ou horizonte de eventos.

Este é o limiar a partir do qual a força da gravidade se torna suficientemente grande para impedir que qualquer radiação escape ao buraco negro. Neste limiar, o espaço e o tempo comportam-se de forma peculiar, fugindo às leis da física.

As leis da física ditam que não conseguimos ver através do horizonte de eventos de um buraco negro, sendo que nem mesmo a luz pode escapar dele.

No entanto, um novo estudo propõe uma técnica para fazer exatamente isso, e as suas descobertas podem ajudar a resolver um dos problemas mais desafiadores da ciência, escreve a Sky News.

A equipa de físicos da Universidade do Michigan, nos Estados Unidos, vai mais longe e sugere até que o Universo pode ser um holograma.

“Na teoria da Relatividade Geral de Einstein, não há partículas, há apenas espaço-tempo. E no Modelo Padrão da física de partículas, não há gravidade, há apenas partículas”, explicou Enrico Rinaldi, coautor do estudo.

“Conectar as duas teorias diferentes é uma questão de longa data na física — algo que as pessoas tentam fazer desde o século passado”, acrescentou.
O princípio holográfico sugere que a teoria da gravidade e a teoria das partículas são, na realidade, matematicamente equivalentes. O problema é que a teoria da gravidade requer três dimensões, enquanto a teoria das partículas apenas tem duas.

É aqui que entram os buracos negros. Eles são um objeto valioso para conciliar as duas teorias, uma vez distorcem o espaço-tempo tridimensional, mas nós só os observamos por causa de sua ligação matemática às partículas, projetadas através do espaço bidimensional.

Resolver os modelos de matriz quântica mostraria que a matemática que representa a teoria das partículas poderia representar igualmente a gravidade.

Para encontrar a solução, a equipa de investigadores usou circuitos quânticos e executou o sistema através de uma rede neural especial.

“Como estas matrizes são uma representação possível para um tipo especial de buraco negro, se soubermos como é que as matrizes são organizadas e quais são as suas propriedades, podemos saber, por exemplo, como é um buraco negro por dentro”, explicou Rinaldi à Sky News.

Já na Grécia Antiga, Platão sugeria, no seu livro “Alegoria da Caverna”, que o nosso mundo não passava de uma ilusão.

No hinduísmo, diz-se que o deus Brahman teve um sonho em que gotas de suor saíam do seu corpo, foram crescendo, e transformaram-se nas galáxias, nos planetas, nos homens, nos animais, etc.

Assim, tudo o que hoje conhecemos como o mundo fisicamente real não passaria de um sonho do deus Brahman, e quando este acordasse, tudo acabará.

https://zap.aeiou.pt/universo-pode-ser-um-holograma-462979

 

O “casaco do Apocalipse” promete proteger-nos numa viagem ao Espaço, de zombies e calor intenso !

 

O casaco tem ainda 23 bolsos e pode ser transformado num saco-cama. É feito com um material criado nos anos 50 para ser usado na missão Apollo da NASA.

Atenção, a todos os que se estão a preparar para o apocalipse — há uma nova invenção que promete ser a salvação de que precisamos para sobrevivermos ao dia do juízo final, que se avizinha cada vez mais com as alterações climáticas.

Lançado a 27 de Janeiro, um casaco promete ajudar-nos a sobreviver a situações extremas que envolvem lava, incêndios súbitos e erosão química, avança o Interesting Engineering.

O casaco foi criado pela empresa britânica Vollebak e é feito com um material que foi inventado originalmente no final da década de 1950 pelo químico Carl Marvel para ser usado no programa Apollo da NASA.

O material em causa chama-se polibenzimidazol e é uma fibra sintética que a Vollebak descreve como tendo uma “estabilidade térmica e química excepcional”, já que consegue “reter a sua integridade depois de ser exposto ao calor elevado, químicos e abrasão, sem quebrar ou endurecer, ao contrário de outros materiais que retardam o fogo”.

A empresa promete ainda que o material é “completamente à prova de fogo” e “resistente o suficiente para sobreviver no Espaço”, o que não é surpreendente, já que foi inicialmente criado para ser usado por astronautas.

O design do casaco foi inspirado pelo relatório “Preparedness 101: Zombie Apocalypse” do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças e a Vollebak promete que quem está preparado para um apocalipse com zombies, “está preparado para praticamente tudo”.

O capuz do casaco foi também inspirado por um design criado para a Força Aérea dos Estados Unidos nos anos 50 e permite que o utilizador sele a sua cara completamente, deixando apenas um buraco aberto para a entrada de ar, e protegendo o rosto do ambiente.

Equipado com 23 espaçosos bolsos que podem ser usados para guardar bens essenciais ou para ajudar a isolar o calor em temperaturas extremas, o casaco pode ainda também ser transformado num saco-cama. Para além disto, é ainda confortável, algo que pode parecer difícil com todas estas funcionalidades.

O preço de venda é 1295 dólares — 1140 euros — e o casaco ficou disponível para encomenda a 2 de Fevereiro de 2022.

https://zap.aeiou.pt/casaco-apocalipse-viagem-espaco-463199

A misteriosa “gripe russa” de há 130 anos poderá ter sido um coronavírus !


Em 1889, uma misteriosa doença respiratória surgiu na Rússia e espalhou-se pelo mundo, desencadeando pelo menos três ondas de infeção ao longo de vários anos.

Alguns cientistas suspeitam que a doença, conhecida por “gripe russa”, pode na realidade ter sido causada por um coronavírus semelhante ao SARS-CoV-2, o vírus que provoca a covid-19, segundo o The New York Times.

Há algumas semelhanças entre as duas pandemias. Por exemplo, durante a pandemia de gripe russa, as escolas e locais de trabalho fecharam devido ao grande número de pessoas infetadas.

Os infetados perderam frequentemente o paladar e o olfato, e alguns sofreram sintomas duradouros que se prolongaram por meses.

Em geral, a gripe russa parecia matar muito mais pessoas idosas do que crianças, ao contrário dos vírus da gripe, que tende a ser igualmente fatal para ambos os grupos etários, de acordo com os registos históricos disponíveis, que incluem registos de saúde governamentais e artigos de jornal.

Embora estas características da pandemia de gripe russa se assemelhem às da atual pandemia, a ideia de que a gripe russa foi causada por um coronavírus continua a ser especulativa, nota Peter Palese, investigador de gripe e professor de medicina na Escola de Medicina Icahn no Monte Sinai, em Nova Iorque.

Alguns especialistas partilham do mesmo sentimento, enquanto outros suspeitam que, embora possa haver provas concretas para apoiar a ideia, ainda não é certo.

Jeffery Taubenberger, diretor da secção de patogénese viral e evolução no Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas, e John Oxford, professor de virologia na Queen Mary, Universidade de Londres, estão à procura dessas provas.

Têm estado a estudar amostras de tecido pulmonar preservado que antecedem a pandemia de gripe de 1918, procurando vestígios de vírus da gripe e coronavírus. Entre estes tecidos, esperam detetar o esquivo vírus da gripe russa.

Scott Podolsky, professor de saúde e medicina social na Harvard Medical School, e Dominic W. Hall, curador do Museu Anatómico Warren em Harvard, também estão à procura de tecido pulmonar preservado do mesmo período.

Se o material genético do vírus da gripe russa aparecer nestes pulmões, pode fornecer pistas sobre como a pandemia terminou, uma vez que a cobertura noticiosa da época não o mostra.

E se a pandemia de finais do século XIX foi causada por um coronavírus, alguns cientistas pensam que o vírus ainda pode estar a circular como um dos quatro coronavírus que causam a constipação comum, em vez de uma doença grave.

https://zap.aeiou.pt/a-misteriosa-gripe-russa-de-ha-130-anos-podera-ter-sido-um-coronavirus-463190

 

Estudo encontra contaminações químicas em rios de todos os continentes !


Um vasto estudo sobre a poluição de produtos farmacêuticos de rios de todo o mundo descobriu que mais de um quarto dos rios analisados transportam níveis potencialmente tóxicos de drogas.

Um novo estudo sobre contaminações químicas por produtos farmacêuticos permitiu identificar lacunas consideráveis na informação acerca da ocorrência de fármacos nos sistemas fluviais de todo o mundo.

O estudo, conduzido por cientistas da Universidade de York, no Reino Unido, foi publicado na PNAS em dezembro do ano passado.

De acordo com a NewsAtlas, até agora, a investigação só estava disponível para 75 dos 196 países, na sua maioria centrada na América do norte e na Europa Ocidental, o que significa que a situação em grande parte do mundo continuava desconhecida.

John Wilkinson, coordenador do projeto de investigação, diz que “há mais de duas décadas que sabemos que os produtos farmacêuticos entram no ambiente aquático, onde podem afetar a biologia dos organismos vivos“.

“Mas um dos maiores problemas que enfrentámos ao abordar esta questão é que não temos sido muito abrangentes na monitorização destes contaminantes, e quase todos os dados estão centrados em algumas áreas na América do Norte, Europa ocidental e China.”

No contexto do reconhecimento global da poluição farmacêutica nos rios, os autores avaliaramagoa 1052 locais de amostragem ao longo de 258 rios em 104 países de todos os continentes da Terra, “representando a impressão digital farmacêutica de 471,4 milhões de pessoas”.

A avaliação mostrou que a contaminação química de produtos farmacêuticos nas águas à superfície existe em concentrações suficientemente elevadas para constituir uma ameaça para o ambiente e/ou a saúde humana em mais de um quarto dos locais estudados.

Wilkinson afirma que, através do projeto, “o nosso conhecimento da distribuição global de produtos farmacêuticos no ambiente aquático foi agora consideravelmente melhorado”.

“Este estudo, por si só, apresenta mais dados de países em todo o mundo do que toda a comunidade científica tinha anteriormente conhecimento: 36 novos países, para ser preciso, quando apenas 75 já tinham sido estudados“, explica.

A investigação mostra que os níveis mais elevados de poluição farmacêutica são consequência do despejo de resíduos ao longo das margens dos rios, da má infraestrutura de águas residuais, do fabrico de produtos farmacêuticos, e do despejo do conteúdo de fossas sépticas nos rios.

Os contaminantes mais frequentemente detetados foram o medicamento anti-epiléptico carbamazepina, cafeína, e o medicamento para diabetes metformina, juntamente com o antibiótico sulfametaxazol.

Os cientistas também encontraram fortes correlações entre elevados níveis de poluição e um estatuto socioeconómico mais baixo de um país, elevadas taxas de pobreza e elevado desemprego local. Os países mais poluídos foram os menos estudados até agora, na África Subsaariana, América do Sul e Ásia Meridional.

Apenas dois locais não revelaram qualquer contaminação, a Islândia e a Aldeia Yanomami, na Venezuela, onde os habitantes locais não usam medicina moderna.

O estudo fez parte do Global Monitoring of Pharmaceuticals Project, e os cientistas esperam continuar a alargar o conhecimento nesta área, expandindo a sua abordagem para incluir a análise de coisas como sedimentos e solos.

https://zap.aeiou.pt/estudo-encontra-contaminacoes-quimicas-em-rios-de-todos-os-continentes-462984

 

Ébola pode esconder-se no cérebro e voltar a atacar sobreviventes da doença !


O vírus Ebola (EBOV) causa uma das doenças infeciosas mais mortíferas conhecidas pela humanidade, e ainda não tem cura.

Os recentes surtos em África foram ligados à recorrência de infeção persistente (recrudescência) em doentes que já tinham sobrevivido à infeção anterior.

De acordo com recentes pesquisas inovadoras, a vírus pode persistir em certas áreas do cérebro, que é um órgão imuno-privilegiado, relata a Cosmos.

Até agora, o exato “esconderijo” do Ébola que permanece no corpo, bem como a patologia subjacente da doença recorrente, era desconhecido.

Publicado na Science Translational Medicine, o novo estudo descobriu que mesmo após tratamento com anticorpos monoclonais (mAbs), o EBOV pode permanecer latente no sistema ventricular — espaços preenchidos com fluido do cérebro — e reaparecer para causar doença fatal em rhesus macaques (primata).

“O nosso é o primeiro estudo a revelar o esconderijo da persistência do vírus Ébola no cérebro e a patologia que causa a subsequente doença fatal relacionada com o vírus no modelo do primata não humano”, realça o autor sénior Xiankun Zeng, do Instituto de Investigação Médica de Doenças Infeciosas do Exército dos Estados Unidos (USAMRIID).

Jun Liu, investigador da USAMRIID e co-autor do estudo, acrescenta que “o vírus Ébola que persiste no cérebro pode reativar e causar recaída da doença nos sobreviventes, causando potencialmente um novo surto”.

Segundo os autores do estudo, uma enfermeira britânica teve uma recaída e sofreu de meningoencefalite, nove meses depois de recuperar do vírus Ébola, enquanto que o surto EBOV de 2021 na Guiné ressurgiu de um sobrevivente persistentemente infetado do surto principal anterior, pelo menos cinco anos antes.

“Verificámos que cerca de 20% dos macacos que sobreviveram à exposição letal ao vírus Ébola depois do tratamento com anticorpos monoclonais ainda tinham infeção — especificamente no sistema ventricular cerebral, no qual o líquido céfalo-raquidiano é produzido, circulado e contido — mesmo quando o vírus Ébola foi removido de todos os outros órgãos”, diz Zeng.

Em particular, dois macacos que inicialmente recuperaram depois do tratamento com mAbs morreram com inflamação grave e infeção pelo vírus, no sistema ventricular.

Os investigadores já tinham demonstrado que o vírus se podia esconder e persistir em regiões específicas de órgãos imunitários — como a câmara vítrea dos olhos e os túbulos seminíferos dos testículos — apesar de ter sido removido de todos os outros órgãos.

Esforços globais de investigação levaram à aprovação regulamentar de duas vacinas para proteção contra infeções, e dois mAbs — Inmazeb e Ebanga — aprovados para tratamento em adultos e crianças pela US Food and Drug Administration, em 2020.

Estas vacinas fazem agora parte do padrão de cuidados para doentes infetados com EBOV, embora a nova investigação realce a necessidade de verificar regularmente os sobreviventes, para evitar a recorrência de infeções mortais.

“Felizmente, com estas vacinas aprovadas e anticorpos monoclonais, estamos numa posição muito melhor para conter os surtos“, sublinha Zeng.

“Contudo, o nosso estudo reforça a necessidade de acompanhamento a longo prazo dos sobreviventes da doença do vírus Ébola — incluindo mesmo os sobreviventes tratados por anticorpos — para prevenir o recrudescimento“, nota ainda.

“Isto servirá para reduzir o risco de reincidência da doença, ao mesmo tempo que ajudará a prevenir uma maior estigmatização dos doentes“, conclui.

https://zap.aeiou.pt/ebola-pode-esconder-se-no-cerebro-e-voltar-a-atacar-sobreviventes-da-doenca-463238

 

Descobertos mais detalhes sobre as enigmáticas auroras de raios X em Júpiter !


Uma equipa de investigadores descobriu a causa da emissão de raios X de alta energia nas auroras de Júpiter e por que é que a Ulysses ainda não as tinha detetado.

Um novo estudo publicado na Nature Astronomy debruçou-se sobre a emissão de raios X em comprimentos de onda de alta energia em Júpiter, nota o Science Alert.

A descoberta pode ajudar os cientistas a descobrir mais detalhes sobre as auroras mais poderosas no Sistema Solar e resolve um mistério antigo sobre porque é que a nave Ulysses não detetou estes raios nos anos em que esteve operacional, entre 1990 e 2009.

As auroras em Júpiter são brilhantes e permanentes em ambos os pólos do planeta, sendo apenas visíveis em comprimentos de onda ultravioleta. Também já foram observadas emissões de baixa energia — raios X suaves — nos observatórios Chandra e XMM-Newton.

Os cientistas acharam também que há emissões de raios X rígidos além daqueles que estes instrumentos conseguem identificar, decidindo assim recorrer ao satétile NuSTAR para as encontrarem.

“É bastante desafiante para um planeta gerar raios X no alcance que o NuSTAR deteta. Mas Júpiter tem um campo magnético enorme e gira muito rápido. Estas duas características significam que a magnetosfera do planeta age como um acelerador de partículas gigante, e isso possibilita estas emissões de alta energia“, revela o astrofísico Kaya Mori, da Universidade de Columbia.

As auroras de Júpiter são geradas com a colisão de partículas com o campo magnético do planeta, da mesma forma que são criadas as que ocorrem na Terra. No entanto, há algumas diferenças — em Júpiter, as auroras são permanentes porque as partículas que as causam não são solares, como no caso da Terra, mas sim da lua Io.

A Io está constantemente a expelir dióxido de enxofre, que é imediatamente despojado através de uma complexa interação gravitacional com o planeta, tornando-se ionizado e formando um toro de plasma à sua volta. As partículas deste toro são enviadas ao longo das linhas do campo magnético até aos pólos.

Este processo cria raios X suaves e descobriu-se agora que raios X rígidos também são emitidos, apesar de serem fracos. A forma como estes são gerados explica porque é que a Ulysses ainda não os tinha encontrado.

Quando os eletrões são acelerados no campo magnético, entram na atmosfera de Júpiter a alta velocidade e são abruptamente desacelerados e desviados. A sua energia cinética é convertida depois em radiação X, um processo conhecido como bremsstrahlung.

Os raios X suaves são formados por um processo distinto, e os dois criam um perfil de luz diferente. Com energias mais altas, os raios X bremsstrahlung são mais fracos, o que pode explicar porque é que nunca foram detetados.

Os especialistas defendem a realização de mais estudos sobre os raios X das auroras de Júpiter para se saber mais detalhes sobre estas emissões e as suas fontes.

https://zap.aeiou.pt/enigmaticas-auroras-raios-x-jupiter-462811

 

Astrónomos encontram o primeiro asteroide quádruplo de sempre !

Asteroide Elektra com as suas três luas em órbita

Os astrónomos descobriram uma terceira lua em órbita do asteroide principal (130) Elektra, tornando-o no primeiro quádruplo alguma vez encontrado.

Segundo a Science News, o asteroide gigante Elektra foi descoberto pela primeira vez a 17 de fevereiro de 1873, pelo astrónomo Christian Peters do Observatório Litchfield.

Tem um diâmetro de 199 quilómetros e uma massa estimada em 7×1018 quilogramas.

A sua primeira lua foi descoberta em 2003 por uma equipa de astrónomos liderada por William Merline, através do telescópio Keck II, no Observatório Mauna Kea.

Designado como S/2003 (130) 1 ou S1, tem um diâmetro de 6 km e orbita a 1.300 km do asteroide pai, com um período de 5,3 dias.  

A segunda lua da Elektra, S/2014 (130) 1 ou S2, foi descoberta a 6 de dezembro de 2014, por uma equipa de investigação liderada por Bin Yang, utilizando a instalação SPHERE no Very Large Telescope da ESO.

Tem um diâmetro de cerca de 2 km e orbita o Elektra uma vez a cada 1,2 dias, a uma distância de 500 km.

“Descobrimos um novo satélite, S/2014 (130) 2 ou S3, a orbitar o Elektra, fazendo dele o terceiro satélite deste sistema“, realçou Anthony Berdeu, do Instituto Nacional de Investigação Astronómica da Tailândia e da Universidade de Chulalongkorn.

Através de uma nova técnica de redução de dados e um algoritmo dedicado, os autores do estudo publicado em fevereiro analisaram dados de arquivo de 2014 do instrumento SPHERE/IFS e modelaram a auréola do asteroide.

“As duas luas já conhecidas em torno da Elektra giram muito perto do asteroide e o S2 está quase enterrado na sua auréola”, explicaram os investigadores.

“A descoberta de uma lua ainda mais fraca e mais próxima implica uma cuidadosa estimativa e remoção desta auréola“, acrescenta a equipa, sobre a lua S3, com um período orbital de 0,679 dias e um diâmetro de 1,6 km.

“Ela gira dentro da órbita de S2 com um eixo semi-maior de 344 km e um período orbital de 0,679 dias em torno da primária“, afirmaram os astrónomos.

“Subsistem muitas incertezas relativamente à órbita de S3“, de acordo com a equipa de investigação.

“São necessários mais dados sobre S2 e S3, e um estudo mais aprofundado para resolver o problema do movimento dos satélites da Elektra”, dizem os investigadores.

“Contudo, a descoberta do primeiro sistema quádruplo de asteroides abre ligeiramente o caminho para a compreensão dos mecanismos de formação destes satélites”, concluem.

https://zap.aeiou.pt/astronomos-encontram-o-primeiro-asteroide-quadruplo-de-sempre-462806

 

Bola de fogo avistada em quase toda a Península Ibérica a 54 mil quilómetros por hora !

Uma bola de fogo percorreu a 54 mil quilómetros por hora, na noite de segunda-feira, o céu sobre a região espanhola da Andaluzia e, devido à sua alta luminosidade, esteve visível em quase toda a Península Ibérica.

Uma bola de fogo foi avistada no céu sobre a região espanhola da Andaluzia, na noite de segunda-feira.

Segundo adiantou à Cadena Ser o astrónomo Jose Maria Madiedo, do projeto SMART do Instituto de Astrofísica da Andaluzia (IAA-CSIC), a bola de fogo foi causada por um meteorito, que terá entrado na atmosfera terrestre a cerca de 54 mil quilómetros por hora.

“Esta é uma velocidade enorme, a rocha tornou-se incandescente e converteu-se numa bola de fuego”, explicou o perito.

Segundo o astrónomo andaluz, a bola de fogo foi registada por volta das 22h (21h em Lisboa) de 14 de Fevereiro, com um brilho semelhante ao de Lua cheia.

Devido à sua alta luminosidade, esta pôde ser vista em quase toda a Península Ibérica, principalmente pelos habitantes de toda a região da Andaluzia, em Espanha.

A rocha vinda do espaço, ao colidir com a atmosfera a uma velocidade enorme, ficou incandescente, gerando assim uma bola de fogo, que teve início a cerca de 82 quilómetros acima da localidade de Las Escuelas, província de Jaén, na Andaluzia.

A partir deste ponto, avançou em direção a leste e extinguiu-se a cerca de 48 quilómetros acima da localidade de Larva, na mesma província.

“A rocha entrou na atmosfera terrestre na vertical, sobre Las Escuelas, em Baeza, onde se começou a ver a bola de fogo, que avançou para o sudeste da região, até que se começou a destruir, tendo-se desintegrado completamente“, explicou Jose Maria Madiedo. “Não restou nada da rocha, desapareceu acima da região de Larva”.

Os detetores do projeto SMART operam no âmbito da Rede Meteorológica e de Observação da Terra do Sudoeste da Europa (SWEMN), que visa monitorizar continuamente o céu, com o intuito de registar e estudar o impacto na atmosfera terrestre de rochas de diferentes objetos do Sistema Solar.

https://zap.aeiou.pt/bola-de-fogo-avistada-em-quase-toda-a-peninsula-iberica-a-54-mil-quilometros-por-hora-462903

 

 

O núcleo da Terra não é sólido - É superiónico !


O modelo clássico do interior do nosso planeta estipula que a Terra tem um núcleo externo líquido e um núcleo interno sólido, mas há cada vez mais indícios de que pode não ser bem assim.

A equipa de He Yu, do Instituto de Geoquímica da Academia Chinesa das Ciências (IGCAS), descobriu que o núcleo interno da Terra não é um sólido normal.

Segundo explica o Tech Explorist, é formado e cresce devido à solidificação do ferro líquido no limite interno do núcleo. Contudo, esse núcleo interno é menos denso do que o ferro puro, devido à presença de que alguns elementos leves.

A presença desses materiais faz com que o núcleo interno da Terra não seja um sólido normal: é composto por uma sub-rede de ferro sólido e elementos leves, que se comportam de modo semelhante a líquidos, formando o que é conhecido como “estado superiónico”, um estado intermédio entre o sólido e o líquido.

A equipa usou simulações computacionais de alta pressão e alta temperatura baseadas na teoria da mecânica quântica e descobriu que algumas ligas Fe-H, Fe-C e Fe-O se transformaram num estado superiónico nas condições do núcleo interno da Terra.

Nas ligas de ferro superiónicas, os elementos leves ficam desordenados e difundem-se como um líquido na rede cristalina, enquanto os átomos de ferro permanecem ordenados e vibram em torno da sua rede, formando a estrutura sólida de ferro.

Os coeficientes de difusão do carbono, hidrogénio e oxigénio (C, H e O) nas ligas de ferro superiónicas são os mesmos que no ferro líquido.

“É bastante anormal. A solidificação do ferro no limite do núcleo interno não altera a mobilidade desses elementos leves, e a convecção dos elementos leves é contínua no núcleo interno”, explicou Yu He.

No âmbito desta investigação, a equipa também calculou as velocidades sísmicas nas ligas de ferro superiónicas e identificou uma diminuição significativa na velocidade das ondas de cisalhamento.

“Os nossos resultados encaixam com as observações sismológicas. São os elementos semelhantes a líquidos que fazem o núcleo interno amolecer”, disse Shichuan Sun, coautor do artigo científico, recentemente publicado na Nature.

https://zap.aeiou.pt/nucleo-da-terra-nao-e-solido-462579

 

Descoberto o fator chave para encontrar vida extraterrestre !


O tamanho da lua de um planeta é a chave para as condições ideais para haver vida, sugere um novo estudo.

Caso seja verdade, esta descoberta pode não só ajudar a compreender melhor como é que a vida surgiu na Terra, como também encontrar vida noutros planetas.

Os resultados da investigação foram publicados, este mês, na revista científica Nature Communications.

O nosso planeta tem uma série de características únicas no nosso sistema solar: placas tectónicas ativas, um forte campo magnético que nos protege da radiação solar e uma lua relativamente grande em relação ao tamanho do planeta Terra.

Ora, os investigadores acreditam que a existência no nosso satélite natural — e o seu tamanho — são fundamentais para que haja vida na Terra.

“A presença da Lua controla a duração do dia e as marés oceânicas, o que afeta os ciclos biológicos da Terra”, dizem os autores, citado pelo El Confidencial.

“A Lua também estabiliza o eixo de rotação da Terra em pelo menos vários graus. Assim, pelo menos para a Terra, a Lua também contribui para o clima estável da Terra e potencialmente oferece um ambiente ideal para a vida se desenvolver e evoluir”, acrescentam os cientistas.

Mas, afinal, como é que se formou a nossa Lua? A teoria mais popular é que foi devido a um enorme impacto que fez com que material fosse lançado para fora da Terra. No entanto, quando os investigadores aplicaram este modelo a planetas considerados possíveis super-Terras, descobriram que não batia certo.

“Aqui propomos que um disco de formação lunar inicialmente rico em vapor não é capaz de formar uma lua grande em relação ao tamanho do planeta porque as luas crescentes, que são os blocos de construção de uma lua, sofrem forte arrastamento de gás e caem rapidamente em direção ao planeta”, lê-se no estudo.

É precisa uma lua grande, dizem os investigadores, para influenciar as placas tectónicas, marés ou mecânica orbital. Por isso, satélites desta dimensão não se podem formar à volta de planetas muito maiores do que a Terra.

Esta descoberta pode ser tido em conta pelos astrónomos do telescópio James Webb, que procuram não apenas exoplanetas, mas também exoluas que orbitam em torno deles.

“A procura por exoplanetas normalmente concentra-se em planetas com mais de seis massas terrestres”, disse o autor principal do estudo, Miki Nakajima. “Nós propomos que olhemos para planetas menores porque são provavelmente melhores candidatos para hospedar luas fracionárias grandes”.

https://zap.aeiou.pt/fator-chave-encontrar-vida-extraterrestre-462582

 

Pela primeira vez, uma anã branca foi apanhada a desfazer completamente um planeta !


Os buracos negros podem ser conhecidos pelas suas “tendências gulosas”, mas não são as únicas estrelas mortas capazes de causar destruição.

De acordo com a Science Alert, há anos que se têm vindo a colecionar provas de que as estrelas anãs brancas também têm uma propensão para devorar objetos — e acontece nos seus próprios planetas.

Pela primeira vez, os astrónomos conseguiram encontram esse fenómeno através da luz de raios X, à medida que o material do planeta cai no núcleo estelar.

“Finalmente vimos material a entrar na atmosfera da estrela“, diz o astrofísico Tim Cunningham, da Universidade de Warwick, no Reino Unido.

“É a primeira vez que conseguimos obter uma taxa de acreção que não depende de modelos detalhados da atmosfera da anã branca”, explica o especialista.

As anãs brancas, tal como as estrelas de neutrões e os buracos negros, são os núcleos de estrelas em colapso, que atingiram o fim da sua vida útil principal quando ficaram sem combustível para a fusão nuclear.

O que as diferencia é a massa. As anãs brancas são os núcleos de estrelas precursoras até oito vezes a massa do Sol, e as estrelas de neutrões e os buracos negros são de estrelas mais maciças.

Durante o fim da sua vida, uma estrela moribunda ejeta a maior parte do seu material para o exterior. No entanto, os exoplanetas foram avistados em órbita com anãs brancas. E, nos últimos anos, os astrónomos têm detetado sinais de que as anãs brancas podem também ter vindo a acumular (ou a formar) exoplanetas.

Nas atmosferas destas estrelas mortas, foram observados indícios de elementos realmente surpreendentes como ferro, cálcio, e magnésio.

São pesados o suficiente para desaparecerem, afundando-se no interior denso da anã branca. Essas estrelas são conhecidas como “poluídas”, e o estudo dos seus exoplanetas devorados, baseado na análise espectroscópica da luz das estrelas, é conhecido como necroplantologia.

“Anteriormente, as medições das taxas de acreção têm usado a espectroscopia e têm estado dependentes de modelos de anãs brancas”, explica Cunningham.

“Estes são modelos numéricos que calculam a rapidez com que um elemento se afunda da atmosfera para dentro da estrela, e que avisam quanto está a cair na atmosfera como uma taxa de acreção. Pode-se então calcular quanto de um elemento se encontrava no corpo de origem, seja um planeta, uma lua ou um asteroide“, sustenta o astrofísico.

Este novo estudo, publicado na Nature no dia 9, é diferente. Em vez de detetar elementos na atmosfera da anã branca, a equipa de investigação detetou luz de alta energia emitida quando o material do exoplaneta colidiu com a estrela.

Quando um objeto compacto, como uma anã branca ou um buraco negro acreta outro objeto, não é um evento limpo.

Em primeiro lugar, o corpo em órbita é perturbado — ou seja, as tensões gravitacionais, à medida que se aproxima demasiado da estrela morta destroem o objeto. Depois, este fluxo de material orbita a estrela, a partir de um disco para um evento de acreção prolongado.

Quando o material do exoplaneta morto bate na estrela a uma velocidade suficientemente elevada, gera um choque de plasma aquecido a temperaturas entre cerca de 100.000 a 1 milhão de graus Celsius. Instala-se então na superfície da anã branca e arrefece, emitindo raios X à medida que o faz.

A equipa de investigadores utilizou o Observatório de Raio X de Chandra, utilizado para detetar raios X de buracos negros e estrelas de neutrões, para estudar uma anã branca poluída chamada G 29-38, localizada a 57 anos-luz de distância.

Pensa-se que é relativamente jovem, tendo caído há apenas 600 milhões de anos. Estudos anteriores também sugerem que a anã branca está rodeada por um disco de detritos, e tem elementos pesados na sua atmosfera.

Os investigadores conseguiram isolar G 29-38 de outras fontes de raios X no céu, e encontraram o sinal de raios X gerado pela acreção.

O resultado confirma finalmente que as anãs brancas são, de facto, objetos bastante violentos, e dá aos astrónomos uma nova ferramenta para sondar estas interações fascinantes.

“O que é realmente emocionante neste resultado é que estamos a trabalhar num comprimento de onda diferente, os raios X, e isso permite-nos sondar um tipo de física completamente diferente“, realça Cunningham.

“Esta deteção fornece a primeira prova de que as anãs brancas estão atualmente a acumular os restos de antigos sistemas planetários”, acrescenta.

“A sondagem fornece uma nova técnica, através da qual podemos estudar estes sistemas, oferecendo um vislumbre do destino provável dos milhares de sistemas exoplanetários conhecidos, incluindo o nosso próprio sistema Solar“, conclui.

https://zap.aeiou.pt/esta-e-a-primeira-vez-que-uma-ana-branca-desfaz-completamente-um-planeta-462328

 

Animais extintos da Idade do Gelo descobertos em Inglaterra: “Uma ocorrência rara” !


Arqueólogos encontraram ossos de um mamute, rinoceronte, lobo, hiena, cavalo, rena, lebre da montanha, raposa vermelha e outros pequenos mamíferos.

Segundo a Smithsonian, arqueólogos descobriram restos de vários animais antigos em Devon, Inglaterra, durante a construção de uma nova cidade chamada Sherford.

A equipa descobriu uma presa, um dente molar e outros ossos de um mamute, um crânio incompleto e um maxilar inferior de um rinoceronte, um esqueleto de lobo praticamente completo e restos parciais de hiena, cavalo, rena, lebre da montanha e raposa vermelha.

Segundo um comunicado da Sherford.org, entidade responsável pelo projeto de construção da nova comunidade, foram também encontrados vários ossos de pequenos mamíferos.

“Encontrar esta variedade de artefactos após tanto tempo é uma ocorrência rara e especial”, diz Rob Bourn, arqueólogo principal do projeto e diretor-geral da Orion Heritage, na declaração. “Igualmente rara é a presença de animais individuais completos ou semi-completos”.

Os arqueólogos acreditam que os animais viveram entre 30.000 e 60.000 anos atrás, durante a última Idade do Gelo.

Nessa altura, as camadas de gelo cobriam grande parte do norte de Inglaterra, diz Victoria Herridge, perita em elefantes fósseis no Museu de História Natural (NHM) em Londres, que não esteve envolvida na descoberta, numa declaração do museu.

“Devon teria então sido um lugar frio e seco, mesmo no Verão”, referiu a especialista. “Contudo, era também um enorme prado aberto, capaz de suportar vastos rebanhos de animais tolerantes ao frio como o mamute, o rinoceronte e as renas, bem como os grandes carnívoros como hienas e lobos que os atormentavam“.

Não se sabe se todos os fósseis vieram do mesmo período de tempo ou se existiram em alturas diferentes, durante um período de tempo mais longo.

Uma das teorias é que alguns dos animais caíram num poço e morreram, seguidos de carnívoros necrófagos que também morreram, segundo Sherford.

É também possível que os animais tenham morrido noutro local e tenham sido arrastados para aquele onde foram encontrados, ao longo do tempo.

Herridge diz que novas descobertas como esta podem ajudar os cientistas a compreender como era o mundo do passado.

“Isto é conhecimento vital”, sublinha Herridge. “Os cientistas ainda estão a desvendar o papel que o clima e os humanos desempenharam na extinção do mamute e do rinoceronte — e o que podemos aprender com isso para proteger as espécies ameaçadas por ambos hoje”.

Os fósseis em Sherford podem ser a descoberta mais significativa deste género, desde que a caverna Joint Mitnor foi encontrada em Devon, em 1938, diz Danielle Schreve, professora de ciências quaternárias na Royal Holloway University of London, que ajudou a supervisionar o trabalho de recuperação.

Mais de 4.000 ossos de animais, incluindo hienas, bisontes e elefantes, foram encontrados na caverna Joint Mitnor desde os anos 60, segundo a BBC News.

Em 2015, a caverna foi roubada, e os ladrões roubaram um dente de elefante fossilizado de 100.000 anos e outros ossos antigos.

O Consórcio Sherford, que é responsável pelo desenvolvimento da cidade, preservará o espaço subterrâneo onde os restos foram encontrados, e não construirão em cima dele. No entanto, a caverna não será aberta ao público.

Os ossos estão agora a ser objeto de análise académica, de acordo com a declaração de Sherford. Espera-se que sejam devolvidos a Devon e vão para um museu, a poucos quilómetros de onde foram descobertos.

https://zap.aeiou.pt/animais-extintos-da-idade-do-gelo-descobertos-em-inglaterra-uma-ocorrencia-rara-462072

 

Kumano Pluton, gigantesca rocha sob o Japão, está a canalizar os sismos da região !


Uma equipa de cientistas criou a primeira visualização em 3D de uma gigantesca rocha enterrada abaixo da costa do sul do Japão. A Kumano Pluton pode estar a agir como um para-raios, desviando a energia tectónica para pontos onde aconteceram vários dos maiores terramotos da região.

A investigação, liderada pela Universidade do Texas, permitiu à equipa obter uma visão de toda a formação subterrânea e do seu efeito sobre a tectónica da região.

Segundo o comunicado da universidade, esta é a primeira vez que os cientistas conseguem identificar a “extensão completa” da Kumano Pluton, detetada inicialmente em 2006. Tal foi possível através da utilização do supercomputador LoneStar5 no Texas Advanced Computing Center, que reuniu 20 anos de dados sísmicos num único modelo 3D de alta definição.

O modelo mostra a região à volta da zona de subducção de Nankai, onde está localizada a rocha, com a crosta terrestre a dobrar-se sob o peso da Kumano Pluton. Numa outra descoberta inesperada, a rocha foi vista a desviar águas subterrâneas para o interior da Terra.

Os investigadores pensam que a interferência da rocha na zona de subducção mais ampla está a influenciar as forças tectónicas que causam os terramotos.

Adrien Arnulf, autor principal do estudo e assistente no Instituto de Geofísica da Universidade do Texas, descreveu a descoberta como um “abrir de olhos” e disse que poderia ajudar os cientistas a criar imagens 3D de outras manchas sísmicas voláteis sob a superfície da Terra.

Zonas como o nordeste do Japão, Nova Zelândia e Cascadia, no noroeste do Pacífico dos Estados Unidos, têm outras zonas de subducção, tendo sido atingidas por fortes sismos no passado.

Para já, este estudo fornece importantes informações para um projeto financiado pelo Governo japonês, que visa descobrir se outro grande terramoto está a ser “cozinhado” na zona de subducção de Nankai.

https://zap.aeiou.pt/kumano-pluton-canalizar-terramotos-japao-461641

 

Geólogos descobrem “super montanhas” esquecidas, três vezes maiores que os Himalaias !


A destruição destas antigas “super montanhas” pode ter alimentado os maiores booms de evolução do planeta Terra.

Segundo a Space.com, na história do nosso planeta apenas existiram duas cadeias montanhosas gigantes, tão altas como os Himalaias, com milhares de quilómetros, que se erguiam para fora da Terra, dividindo os antigos super continentes em dois. Os geólogos chamam-lhes as “super montanhas”.

“Não há nada como estas duas super montanhas hoje em dia“, disse Ziyi Zhu, estudante de pós-doutoramento na Universidade Nacional Australiana (ANU) em Camberra e autor principal do novo estudo sobre as formações rochosas, publicado na revista Earth and Planetary Science Letters.

“Não é apenas a sua altura — se conseguirmos imaginar os 2.400 quilómetros de comprimento dos Himalaias três ou quatro vezes, ficamos com uma ideia da escala”, acrescentou o estudante.

Estas montanhas pré-históricas foram mais do que uma visão surpreendente. De acordo com novas pesquisas de Zhu e outros investigadores, a formação e destruição destas duas “super montanhas” também podem ter alimentado dois dos maiores booms da evolução da história do nosso planeta.  

O primeiro aparecimento de células complexas há cerca de 2 mil milhões de anos atrás, e a explosão de vida marinha há 541 milhões de anos atrás.

É provável que, à medida que estas enormes cadeias montanhosas foram sofrendo erosão, tenham deitado enormes quantidades de nutrientes ao mar, acelerando a produção de energia e a evolução da super-carga, escreveram os investigadores.

As montanhas erguem-se quando as placas tectónicas da Terra, sempre em movimento, esmagam duas massas de terra juntas, empurrando as rochas superficiais para grandes alturas.

As montanhas podem crescer durante centenas de milhões de anos ou mais, mas mesmo as cordilheiras mais altas nascem com uma data de expiração, à medida que a erosão do vento, água e outras forças abafam as formações.

Os cientistas podem reconstituir a história das montanhas da Terra, estudando os minerais que essas montanhas deixaram para trás na crosta do planeta.

O zircão, por exemplo, forma-se sob alta pressão nas profundezas das cadeias montanhosas, e pode sobreviver nas rochas muito depois de as suas montanhas-mãe terem desaparecido. A composição elementar de cada grão de zircónio pode revelar as condições na crosta, quando e onde esses cristais se formaram.

No novo estudo, os investigadores examinaram um zircão com baixas quantidades de lutécio — um elemento raro da Terra que só se forma na base de altas montanhas.

Os dados revelaram dois “picos” de formação extensiva de “super montanhas” na história da Terra — um há cerca de 2 mil milhões a 1,8 mil milhões de anos, e o segundo há 650 milhões a 500 milhões de anos.

Estudos anteriores tinham sugerido a existência desse segundo pico — conhecido como “super montanha” Trans Gondwanan, porque atravessou o vasto super continente de Gondwana (um único continente gigante que continha a África moderna, América do Sul, Austrália, Antártida, Índia e Península Arábica). 

Contudo, a anterior formação, chamada “super montanha” Nuna, depois de um anterior super continente, nunca tinha sido detetada.

A distribuição de cristais de zircão mostrou que ambas as “super montanhas” eram enormes — provavelmente com mais de 8.000 quilómetros de comprimento, ou cerca do dobro da distância da Florida à Califórnia.

À medida que ambas as montanhas se foram desgastando, deitaram enormes quantidades de nutrientes como ferro e fósforo ao mar.

Estes nutrientes poderiam ter acelerado significativamente os ciclos biológicos no oceano, fazendo com que a evolução fosse mais complexa.

Para além deste derrame de nutrientes, as montanhas em erosão podem também ter libertado oxigénio para a atmosfera, tornando a Terra ainda mais hospitaleira para a vida complexa.

A formação da “super montanha” Nuna, por exemplo, coincide com o aparecimento das primeiras células eucarióticas da Terra, que contém um núcleo que evoluiu para plantas, animais e fungos.

Entretanto, a “super montanha” Trans Gondwanan teria estado a sofrer erosão, enquanto aconteceu mais um boom de evolução no mar.

“A super montanha Trans Gondwanan coincide com o aparecimento dos primeiros grandes animais há 575 milhões de anos e com a explosão Cambriana 45 milhões de anos mais tarde, quando a maioria dos grupos animais apareceu no registo fóssil”, sublinhou Zhu.

A equipa de investigadores também confirmou estudos anteriores que constataram que a formação das montanhas parou na Terra há cerca de 1,7 mil milhões a 750 milhões de anos.

Os geólogos referem-se a este período como o “aborrecido bilião”, porque a vida nos mares da Terra parece ter parado de evoluir, ou pelo menos evoluiu lentamente.

Alguns cientistas supõem que a falta de nova formação montanhosa pode ter impedido novos nutrientes de vazar para os oceanos durante este período, deixando criaturas marinhas esfomeadas e impedindo a sua evolução.

Embora seja necessária mais investigação para estabelecer uma ligação entre as “super montanhas” e a evolução na Terra, este estudo parece confirmar que os maiores booms de evolução do nosso planeta ocorreram na sombra de algumas montanhas verdadeiramente colossais.

https://zap.aeiou.pt/geologos-descobrem-super-montanhas-esquecidas-tres-vezes-maiores-que-os-himalaias-461397

 

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