A
Internet também tem um papel fundamental numa altura em que 2022 é
catastroficamente abraçado por uma guerra. No Twitter, a conta oficial
do Estado ucraniano publica memes que ridicularizam a Rússia e até um
cartoon no qual se vê Adolf Hitler a acariciar o rosto de Vladimir
Putin.
A Ucrânia levou a guerra para o Twitter. Seria de esperar que uma conta oficial de um Estado publicasse informação informal, mas não é a abordagem adotada por Kiev.
Segundo o Observador, além de fotografias do país e factos históricos, a conta oficial da Ucrânia no Twitter publica memes e piadas – mesmo em contexto de guerra.
Duas horas após a invasão russa, nesta quinta-feira, a conta partilhou um cartoon em que se vê Adolf Hitler a acariciar o rosto do Presidente da Rússia, Vladimir Putin.
A publicação veio com um aviso claro: não se trata de um meme, mas sim da realidade ucraniana e a de todo mundo.
Mais tarde, por volta das 13h22, lançou um desafio aos seguidores: “Marquem a Rússia e digam-lhes o que pensam sobre eles“, lê-se na publicação.
No perfil, a Ucrânia salienta ainda que as redes sociais do Ocidente não devem ficar indiferentes ao conflito e, por isso, não devem autorizar a permanência da Rússia “para promover a sua imagem enquanto mata brutalmente o povo ucraniano“.
“Não há lugar para um agressor como a Rússia em plataformas de media ocidentais”, lê-se numa das publicações desta quinta-feira.
As publicações com críticas à Rússia não são uma novidade para quem já seguia a conta da Ucrânia no Twitter. O perfil na rede social é conhecido por publicar vários memes, muitos deles sobre a tensão com o país de Putin, apelidado de “vizinho mau“.
Uma publicação datada de dezembro insinua que o verdadeiro medo do Presidente russo não é a Ucrânia, mas os direitos humanos, a imprensa livre e as eleições justas.
Num outro tweet, afirma que viver perto da Rússia é uma “dor de cabeça“.
Ao final do primeiro dia da invasão, o presidente da Ucrânia anunciou que morreram 137 pessoas e 316 ficaram feridas. Só em Odessa, sul do país, 22 pessoas morreram na sequência de um bombardeio de uma unidade militar.
De acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, só nesta quinta-feira mais de 100 mil pessoas saíram, ou tentaram sair, da Ucrânia, para fugir da zona de guerra.
Noutra contabilidade, mais de 1.700 pessoas foram detidas na Rússia, por terem participado em protestos contra o conflito. Houve protestos em 53 cidades russas.
https://zap.aeiou.pt/ucrania-compara-putin-a-hitler-no-twitter-464521
A Ucrânia levou a guerra para o Twitter. Seria de esperar que uma conta oficial de um Estado publicasse informação informal, mas não é a abordagem adotada por Kiev.
Segundo o Observador, além de fotografias do país e factos históricos, a conta oficial da Ucrânia no Twitter publica memes e piadas – mesmo em contexto de guerra.
Duas horas após a invasão russa, nesta quinta-feira, a conta partilhou um cartoon em que se vê Adolf Hitler a acariciar o rosto do Presidente da Rússia, Vladimir Putin.
A publicação veio com um aviso claro: não se trata de um meme, mas sim da realidade ucraniana e a de todo mundo.
Mais tarde, por volta das 13h22, lançou um desafio aos seguidores: “Marquem a Rússia e digam-lhes o que pensam sobre eles“, lê-se na publicação.
No perfil, a Ucrânia salienta ainda que as redes sociais do Ocidente não devem ficar indiferentes ao conflito e, por isso, não devem autorizar a permanência da Rússia “para promover a sua imagem enquanto mata brutalmente o povo ucraniano“.
“Não há lugar para um agressor como a Rússia em plataformas de media ocidentais”, lê-se numa das publicações desta quinta-feira.
As publicações com críticas à Rússia não são uma novidade para quem já seguia a conta da Ucrânia no Twitter. O perfil na rede social é conhecido por publicar vários memes, muitos deles sobre a tensão com o país de Putin, apelidado de “vizinho mau“.
Uma publicação datada de dezembro insinua que o verdadeiro medo do Presidente russo não é a Ucrânia, mas os direitos humanos, a imprensa livre e as eleições justas.
Num outro tweet, afirma que viver perto da Rússia é uma “dor de cabeça“.
Ao final do primeiro dia da invasão, o presidente da Ucrânia anunciou que morreram 137 pessoas e 316 ficaram feridas. Só em Odessa, sul do país, 22 pessoas morreram na sequência de um bombardeio de uma unidade militar.
De acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, só nesta quinta-feira mais de 100 mil pessoas saíram, ou tentaram sair, da Ucrânia, para fugir da zona de guerra.
Noutra contabilidade, mais de 1.700 pessoas foram detidas na Rússia, por terem participado em protestos contra o conflito. Houve protestos em 53 cidades russas.
https://zap.aeiou.pt/ucrania-compara-putin-a-hitler-no-twitter-464521
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