O tamanho da lua de um planeta é a chave para as condições ideais para haver vida, sugere um novo estudo.
Caso seja verdade, esta descoberta pode não só ajudar a compreender melhor como é que a vida surgiu na Terra, como também encontrar vida noutros planetas.
Os resultados da investigação foram publicados, este mês, na revista científica Nature Communications.
O nosso planeta tem uma série de características únicas no nosso sistema solar: placas tectónicas ativas, um forte campo magnético que nos protege da radiação solar e uma lua relativamente grande em relação ao tamanho do planeta Terra.
Ora, os investigadores acreditam que a existência no nosso satélite natural — e o seu tamanho — são fundamentais para que haja vida na Terra.
“A presença da Lua controla a duração do dia e as marés oceânicas, o que afeta os ciclos biológicos da Terra”, dizem os autores, citado pelo El Confidencial.
“A Lua também estabiliza o eixo de rotação da Terra em pelo menos vários graus. Assim, pelo menos para a Terra, a Lua também contribui para o clima estável da Terra e potencialmente oferece um ambiente ideal para a vida se desenvolver e evoluir”, acrescentam os cientistas.
Mas, afinal, como é que se formou a nossa Lua? A teoria mais popular é que foi devido a um enorme impacto que fez com que material fosse lançado para fora da Terra. No entanto, quando os investigadores aplicaram este modelo a planetas considerados possíveis super-Terras, descobriram que não batia certo.
“Aqui propomos que um disco de formação lunar inicialmente rico em vapor não é capaz de formar uma lua grande em relação ao tamanho do planeta porque as luas crescentes, que são os blocos de construção de uma lua, sofrem forte arrastamento de gás e caem rapidamente em direção ao planeta”, lê-se no estudo.
É precisa uma lua grande, dizem os investigadores, para influenciar as placas tectónicas, marés ou mecânica orbital. Por isso, satélites desta dimensão não se podem formar à volta de planetas muito maiores do que a Terra.
Esta descoberta pode ser tido em conta pelos astrónomos do telescópio James Webb, que procuram não apenas exoplanetas, mas também exoluas que orbitam em torno deles.
“A procura por exoplanetas normalmente concentra-se em planetas com mais de seis massas terrestres”, disse o autor principal do estudo, Miki Nakajima. “Nós propomos que olhemos para planetas menores porque são provavelmente melhores candidatos para hospedar luas fracionárias grandes”.
https://zap.aeiou.pt/fator-chave-encontrar-vida-extraterrestre-462582
Caso seja verdade, esta descoberta pode não só ajudar a compreender melhor como é que a vida surgiu na Terra, como também encontrar vida noutros planetas.
Os resultados da investigação foram publicados, este mês, na revista científica Nature Communications.
O nosso planeta tem uma série de características únicas no nosso sistema solar: placas tectónicas ativas, um forte campo magnético que nos protege da radiação solar e uma lua relativamente grande em relação ao tamanho do planeta Terra.
Ora, os investigadores acreditam que a existência no nosso satélite natural — e o seu tamanho — são fundamentais para que haja vida na Terra.
“A presença da Lua controla a duração do dia e as marés oceânicas, o que afeta os ciclos biológicos da Terra”, dizem os autores, citado pelo El Confidencial.
“A Lua também estabiliza o eixo de rotação da Terra em pelo menos vários graus. Assim, pelo menos para a Terra, a Lua também contribui para o clima estável da Terra e potencialmente oferece um ambiente ideal para a vida se desenvolver e evoluir”, acrescentam os cientistas.
Mas, afinal, como é que se formou a nossa Lua? A teoria mais popular é que foi devido a um enorme impacto que fez com que material fosse lançado para fora da Terra. No entanto, quando os investigadores aplicaram este modelo a planetas considerados possíveis super-Terras, descobriram que não batia certo.
“Aqui propomos que um disco de formação lunar inicialmente rico em vapor não é capaz de formar uma lua grande em relação ao tamanho do planeta porque as luas crescentes, que são os blocos de construção de uma lua, sofrem forte arrastamento de gás e caem rapidamente em direção ao planeta”, lê-se no estudo.
É precisa uma lua grande, dizem os investigadores, para influenciar as placas tectónicas, marés ou mecânica orbital. Por isso, satélites desta dimensão não se podem formar à volta de planetas muito maiores do que a Terra.
Esta descoberta pode ser tido em conta pelos astrónomos do telescópio James Webb, que procuram não apenas exoplanetas, mas também exoluas que orbitam em torno deles.
“A procura por exoplanetas normalmente concentra-se em planetas com mais de seis massas terrestres”, disse o autor principal do estudo, Miki Nakajima. “Nós propomos que olhemos para planetas menores porque são provavelmente melhores candidatos para hospedar luas fracionárias grandes”.
https://zap.aeiou.pt/fator-chave-encontrar-vida-extraterrestre-462582
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