Uma
equipa de cientistas criou a primeira visualização em 3D de uma
gigantesca rocha enterrada abaixo da costa do sul do Japão. A Kumano
Pluton pode estar a agir como um para-raios, desviando a energia
tectónica para pontos onde aconteceram vários dos maiores terramotos da
região.
A investigação, liderada pela Universidade do Texas, permitiu à equipa obter uma visão de toda a formação subterrânea e do seu efeito sobre a tectónica da região.
Segundo o comunicado da universidade, esta é a primeira vez que os cientistas conseguem identificar a “extensão completa” da Kumano Pluton, detetada inicialmente em 2006. Tal foi possível através da utilização do supercomputador LoneStar5 no Texas Advanced Computing Center, que reuniu 20 anos de dados sísmicos num único modelo 3D de alta definição.
O modelo mostra a região à volta da zona de subducção de Nankai, onde está localizada a rocha, com a crosta terrestre a dobrar-se sob o peso da Kumano Pluton. Numa outra descoberta inesperada, a rocha foi vista a desviar águas subterrâneas para o interior da Terra.
Os investigadores pensam que a interferência da rocha na zona de subducção mais ampla está a influenciar as forças tectónicas que causam os terramotos.
Adrien Arnulf, autor principal do estudo e assistente no Instituto de Geofísica da Universidade do Texas, descreveu a descoberta como um “abrir de olhos” e disse que poderia ajudar os cientistas a criar imagens 3D de outras manchas sísmicas voláteis sob a superfície da Terra.
Zonas como o nordeste do Japão, Nova Zelândia e Cascadia, no noroeste do Pacífico dos Estados Unidos, têm outras zonas de subducção, tendo sido atingidas por fortes sismos no passado.
Para já, este estudo fornece importantes informações para um projeto financiado pelo Governo japonês, que visa descobrir se outro grande terramoto está a ser “cozinhado” na zona de subducção de Nankai.
https://zap.aeiou.pt/kumano-pluton-canalizar-terramotos-japao-461641
A investigação, liderada pela Universidade do Texas, permitiu à equipa obter uma visão de toda a formação subterrânea e do seu efeito sobre a tectónica da região.
Segundo o comunicado da universidade, esta é a primeira vez que os cientistas conseguem identificar a “extensão completa” da Kumano Pluton, detetada inicialmente em 2006. Tal foi possível através da utilização do supercomputador LoneStar5 no Texas Advanced Computing Center, que reuniu 20 anos de dados sísmicos num único modelo 3D de alta definição.
O modelo mostra a região à volta da zona de subducção de Nankai, onde está localizada a rocha, com a crosta terrestre a dobrar-se sob o peso da Kumano Pluton. Numa outra descoberta inesperada, a rocha foi vista a desviar águas subterrâneas para o interior da Terra.
Os investigadores pensam que a interferência da rocha na zona de subducção mais ampla está a influenciar as forças tectónicas que causam os terramotos.
Adrien Arnulf, autor principal do estudo e assistente no Instituto de Geofísica da Universidade do Texas, descreveu a descoberta como um “abrir de olhos” e disse que poderia ajudar os cientistas a criar imagens 3D de outras manchas sísmicas voláteis sob a superfície da Terra.
Zonas como o nordeste do Japão, Nova Zelândia e Cascadia, no noroeste do Pacífico dos Estados Unidos, têm outras zonas de subducção, tendo sido atingidas por fortes sismos no passado.
Para já, este estudo fornece importantes informações para um projeto financiado pelo Governo japonês, que visa descobrir se outro grande terramoto está a ser “cozinhado” na zona de subducção de Nankai.
https://zap.aeiou.pt/kumano-pluton-canalizar-terramotos-japao-461641
Nenhum comentário:
Postar um comentário