O Vulcão CUMBRE VIEJA.
Um
mega Tsunami pode atingir o Norte e Nordeste do Brasil e a Costa Leste
dos USA.(ao lado foto de satélite das Ilhas Canárias e o Vulcão Cumbre
Vieja, na Ilha La Palma expelindo fumaça)
Um mega tsunami é um
raro tsunami com ondas de mais de 100 metros de altura. Deixando de lado
alguns grandes tsunamis no Alasca, incluindo aí um de 520 metros de
altura, na baia de Lituya.
Composição, edição e imagens:
Thoth3126@gmail.comAcredita-se
que o último mega tsunami que atingiu uma área com população ocorreu há
4.000 anos. Geólogos dizem que tal evento é causado por gigantescos
deslocamentos de terra, originados por uma ilha em colapso, por exemplo,
em um vasto corpo d’água como um oceano ou um mar.
Mega tsunamis
podem atingir alturas de centenas de metros, viajar a 900 km/h ao longo
do oceano, potencialmente alcançando 20 km ou mais terra adentro em
regiões de plataformas continentais/costas de baixa altitude. Em oceanos
profundos, um mega tsunami é quase invisível. Move-se em um
deslocamento vertical de aproximadamente um metro, com um comprimento de
ondas de centenas de quilômetros. Porém, a enorme quantidade de energia
dentro deste movimento de gigantesca massa líquida produz uma onda
muito mais alta, à medida que a onda se aproxima de águas rasas situadas
nas costas litorâneas das plataformas continentais.
A Ilha de La Palma e a escura Cratera do Vulcão Cumbre Vieja
Terremotos
geralmente não produzem tsunamis desta escala, a não ser que eles
possam causar um grande deslocamento de terra debaixo d’ água,
tipicamente tais tsunamis têm uma altura de dez metros ou menos (seria o
caso do Tsunami do Japão em Março de 2011). Deslocamentos de terras que
são grandes comparadas à profundidade atingem a água tão rapidamente
que a água que foi deslocada não pode se estabelecer antes que as rochas
atinjam o fundo.
Isto significa que as rochas deslocam a água em
velocidade total em todo seu caminho ao fundo. Se o nível da água é
profundo, o volume de água deslocado é muito grande e as partes baixas
estão sob alta pressão. Isto resulta numa onda que contém grande
quantidade de energia.
Algumas pessoas assumem que mega tsunamis
pré-históricos varreram antigas civilizações, como um castigo do(s)
deus(es), comum em muitas culturas ao redor do mundo. Porém, isto é
improvável, considerando que mega tsunamis usualmente acontecem sem
qualquer aviso, atigindo apenas áreas costeiras e não necessariamente
ocorrendo após uma chuva qualquer.
A
hipótese de mega tsunamis foi criada por geólogos buscando por petróleo
no Alasca. Eles observaram evidência de ondas altas demais em uma baía
próxima. Cinco anos depois, uma série de deslocamentos de terra foi
revelada como a causa destas altas ondas no Alasca. O histórico
geológico mostra que mega tsunamis são muito raros, mas que devastam
qualquer coisa próxima à costa atingida. Alguns podem devastar costas de
continentes inteiros. O último evento conhecido desta magnitude
aconteceu há 4 mil anos na Ilha de Reunião, leste de Madagascar.
UMA ONDA QUE ATINGIU 524 metros de ALTURA na BAIA DE LITUYA-ALASKA, EM 1958
Um
fato sempre intrigou biólogos e geólogos na baia de Lituya, no Alaska.
Ao redor de toda a baia, nas margens, existe uma faixa de vegetação
começando da linha d’água composta por arvores jovens e somente muitas
dezenas e até centenas de metros acima é que aparecem as árvores velhas.
Os cientistas sempre souberam que as arvores jovens nasceram em
decorrência da morte das arvores velhas que ali estavam, mas não sabiam o
que havia causado isso. Um evento geológico colossal elucidou o enigma.
No
dia 9 de julho de 1958, um grande terremoto de 8.5 graus na escala
richter sacudiu a região da baia de Lituya. Uma grande massa de rocha
com volume estimado de 30 milhões de metros cúbicos se desprendeu de uma
altura de 900 metros de uma montanha, mergulhando na profunda baia de
Lituya. O gigantesco e súbito deslocamento de água produziu uma
descomunal onda. Segundos depois, parte da onda atingiu a margem oposta
ao deslizamento 1350 metros adiante e quebrou, subindo uma outra
montanha e derrubando arvores a inacreditáveis 524 metros de altura. O
restante da onda seguiu adiante e arrasou com a baia de Lituya
derrubando arvores a até 200 metros de altura.
Os acontecimentos
de 1958 no ALASCA mostraram que Tsunamis também podem ser criados por
deslocamento de grandes massas de rochas de ilhas vulcânicas e
deslocamento de grandes massas de água sobre a plataforma continental, o
que se um dia ocorrer, será numa escala muito maior e poderá devastar
faixas litorâneas inteiras de muitos países.
Ameaças de Mega tsunamis
Ilhas
vulcânicas como as de Reunião e as Ilhas do Havaí podem causar
megatsunamis porque elas não são mais do que grandes e instáveis blocos
de material mal agrupado por sucessivas erupções. Evidência de grandes
deslocamentos de terra foram encontradas na forma de grande quantidade
de restos subaquáticos, material terrestre que caiu oceano adentro. Em
anos recentes, cinco de tais restos foram encontrados somente nas ilhas
havaianas.
Alguns geólogos acreditam que o maior candidato para a causa do próximo megatsunami é a erupção do
VULCÃO CUMBRE VIEJA
na ilha de La Palma, nas Ilhas Canárias, na costa oeste da África. Em
1949, uma erupção causou a queda do cume de Cumbre Vieja e fez cair
vários metros adentro do Oceano Atlântico. Acredita-se que a causa disto
foi causada pela pressão do magma em aquecimento e água vaporizando-se
presa dentro da estrutura da ilha, causando um deslocamento da estrutura
da ilha.
A velocidade e a amplitude de deslocamento e o tamanho das ondas em caso de colapso do Vulcão Cumbre Vieja na Ilha de La Palma.
Durante
uma próxima erupção, que estima-se acontecerá em algum tempo nos
próximos anos, séculos ou milênios, irá causar um novo deslocamento da
ilha, fazendo a metade ocidental, pesando talvez 500 milhões de
toneladas, deslocar-se catastroficamente em direção ao fundo do oceano e
com isso gerando uma imensa onda em direção ao oeste, ao norte/nordeste
do Brasil e à costa leste dos EUA.
”Isto irá automaticamente gerar um megatsunami com ondas locais com alturas de centenas de metros”.
Depois que o tsunami cruzar o Atlântico, provavelmente irá gerar uma
onda com 10 a 25 metros de altura ao chegar no Caribe e na costa leste
da América do Norte várias horas depois (entre oito a dez horas),
gerando grandes problemas econômicos e sociais para as populações
litorâneas sobreviventes dos países envolvidos e para a economia global
como um todo. Enquanto que potencialmente não tão destruidor como um
super-vulcão, um mega tsunami seria um desastre sem precedentes em
quaisquer regiões em que este evento ocorra.
Investigação
intensiva na seqüência da catástrofe do tsunami na Indonésia de 26 de
dezembro de 2004 mostrou que muitas outras zonas costeiras também estão
em perigo de sofrerem impacto de tsunamis. Assim, as costas leste e
oeste do Atlântico e na costa do Mediterrâneo, não estão a salvo de
maremotos e, portanto, devem ser mais bem protegidas.
TSUNAMIS NO ATLÂNTICO
Mapa de ocorrências históricas de Tsunamis no Atlântico:
Locais
de ocorrências de Tsunamis na área do Oceano Atlântico. Em vermelho
houve séria destruição, em amarelo destruição moderada e em branco
pequena destruição.
Poucas catástrofes como tsunamis ocorrem no
Atlântico, em comparação com o Pacífico. Os maremotos em Lisboa (em 1º
de NOVEMBRO DE 1755, posterior ao grande terremoto acontecido no mesmo
dia com epicentro no nordeste do Oceano Atlântico e que destruiu Lisboa)
e em Porto Rico foram até agora a maior catástrofe de tsunamis, quando
milhares de pessoas perderam suas vidas. Saiba mais em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sismo_de_Lisboa_de_1755Localização potencial do
epicentro do terremoto de 1755 em LISBOA e o tempo de propagação e chegada do posterior
tsunami, em horas após o sismo.
Vulcão pode provocar tsunami nos EUA e no norte do Brasil, dizem cientistas
Por Daniel Flynn -
www.reuters.comMadri,
Espanha (Reuters) - Uma onda de 50 metros de altura atingindo o litoral
atlântico dos Estados Unidos e destruindo tudo no seu caminho –não se
trata de um filme de Hollywood, mas de uma sombria previsão de
cientistas britânicos e norte-americanos, que também incluem o BRASIL na
lista de possíveis lugares atingidos.
Enquanto a comunidade
internacional tentava ajudar as vítimas do devastador maremoto de
dezembro no sul da Ásia, os especialistas alertam que a erupção de um
vulcão nas ilhas Canárias (que pertencem à Espanha e ficam no litoral
norte da África) pode provocar a maior tsumami já registrado na história
humana.
Cálculo do tamanho e da evolução das ondas do Tsunami com o colapso do Vulcão Cumbre Vieja nas Ilhas Canárias:
Cálculo
da evolução da propagação das ondas do tsunami: A = 2 minutos, B = 5
minutos, C = 10 minutos, D = 15 minutos, E = 30 minutos, F = 1 hora, G =
3 horas, H = 6 horas atinge o Norte/Nordeste do BRASIL e I = 9 horas
atingindo a Flórida.
Segundo um polêmico estudo desses
cientistas, uma explosão no vulcão Cumbre Vieja, na ilha de La Palma,
pode lançar uma montanhas de rochas do tamanho de uma ilha dentro do
Atlântico, a uma velocidade de até 350 quilômetros por hora. Mas muitos
cientistas dizem que o risco de uma megatsunami provocado por tal
erupção está sendo exagerado. Nesse estudo, a energia liberada pela
erupção seria equivalente ao consumo de eletricidade nos Estados Unidos
durante seis meses. As ondas sísmicas se deslocariam pelo Atlântico na
velocidade de um avião a jato (900 km/hora).
A devastação nos
Estados Unidos provocaria prejuízos de trilhões de dólares e ameaçaria
dezenas de milhões de pessoas. Países como a Espanha, Portugal,
Grã-Bretanha, França, BRASIL, Região do Caribe, Guianas, Venezuela e
todos os países da África Ocidental também poderiam ser atingidos pelas
ondas gigantes. “Isso pode ocorrer na próxima erupção, que pode
acontecer no próximo ano, ou pode levar dez mil anos para acontecer”,
disse Bill McGuire, do Centro de Pesquisas Benfield Hazard, da
Grã-Bretanha.
Sobre os EUA ver no Link:
http://thoth3126.com.br/o-futuro-dos-eua-por-ned-dougherty/O
Cumbre Vieja, que teve sua última explosão em 1971, normalmente tem
erupções em intervalos de 20 a 200 anos.“Simplesmente não sabemos quando
vai acontecer, mas há alguém preparado para assumir o risco depois dos
incidentes do Oceano Índico?”, disse McGuire, propondo a criação de um
programa para monitorar a atividade sísmica na encosta do vulcão.
“Precisamos
fazer com que as pessoas saiam antes do colapso em si. Uma vez que o
colapso tenha acontecido, o Caribe teria nove horas, e os EUA de 6 a 12
horas, para retirar dezenas de milhões de pessoas.” Mas outros
especialistas vêem exageros na previsão sobre o Cumbre Vieja ou sobre o
vulcão havaiano de Kilauea. A Sociedade Tsunami, que reúne especialistas
de vários países, diz que essas teorias só servem para assustar as
pessoas.
O grupo argumenta que o Cumbre Vieja não explodiria em
uma única rocha e que a onda criada seria muito menor (apesar de haver
registros históricos de mega explosões como a do Vulcão submerso THERA
em Santorini, no arquipélago das ilhas gregas conhecidas como As
Cíclades, no Mar Egeu, que em torno de 1.680 a.C. explodiu
violentamente, literalmente jogando pelos ares a maior parte da ilha
Santorini e o topo da montanha.
Fotos
de satélite de SANTORINI, no Mar Egeu e o gigantesco buraco/vazio
deixado na ilha pela explosão do vulcão THERA em 1.680 a.C.
O
impacto daquela erupção fez-se sentir em toda a Terra, mas com
particular intensidade na bacia do Mar Mediterrâneo. A erupção do vulcão
THERA em Santorini parece estar ligada ao colapso da Civilização
Minóica na ilha de Creta, distante de Santorini 110 km ao sul.
Acredita-se que tal cataclismo tenha inspirado as posteriores lendas acerca de Atlântida. Ver mais em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Santorini ).
“Estamos
falando de milhares de anos no futuro. Qualquer coisa pode acontecer.
Nesse meio tempo um asteróide também poderia cair na Terra”, disse
George Pararas-Carayannis, fundador da Sociedade Tsunami.
Muitos
especialistas acham que as tsunamis provocadas por deslizamentos
abruptos duram menos do que aquelas gerados por terremotos fortes, como o
de 26 de dezembro de 2004, na Indonésia que matou cerca de trezentas
mil pessoas.
Santorini à esquerda.
Charles
Mader, editor de uma revista do Hazards sobre tsunamis, prevê que mesmo
um enorme deslizamento em La Palma provocaria ondas de apenas um metro
de altura nos EUA.
De qualquer forma, especialistas avaliam que a
ameaça das tsunamis estava subestimada antes da tragédia asiática, que
matou mais de 150 mil pessoas. “Não seria surpresa para mim se amanhã
víssemos outra tsunami como essa,” disse Pararas-Carayannis, apontando
para as falhas geológicas de Portugal, de Porto Rico e do Peru como
riscos possíveis.
Para McGuire, um sistema de alerta no Oceano
Índico teria evitado completamente as mortes em Sri Lanka e na Índia, já
que na maioria dos casos a população precisava se deslocar apenas um
quilômetro para ficar a salvo. Na opinião dele, o risco dos tsunamis
para a Terra só é inferior ao do aquecimento global. “Com as costas
fortemente ocupadas agora, particularmente nos países em
desenvolvimento, as tsunamis são um grande problema porque, ao contrário
dos terremotos, transmitem a morte e a destruição através de oceanos
inteiros.”
O
arquipélago da Ilhas Canárias. Na Ilha de EL HIERRO, AO SUL DA ILHA DE
PALMA, onde está o CUMBRE VIEJA está acontecendo uma enorme atividade
sísmica, com muitos terremotos (alguns são submarinos)
Ilhas Canárias: Risco de erupção vulcânica em El Hierro ao sul de LA PALMA
Nos
últimos dias do ano de 2011, se registrou uma série de movimentos
sísmicos na ILHA DE EL HIERRO, e especialistas estão agora a avaliar se o
magma está subindo.
Barcos transportando equipes da Unidade
Militar de Emergências do governo espanhol local partiram, no final da
manhã, para El Hierro, para uma eventual operação de evacuação.
Cinquenta e três pessoas foram já realojadas e o principal túnel da
ilha, entre as localidades de Frontera e Valverde, foi fechado.
Foto
à direita: El Hierro, nas Ilhas Canárias: Risco de erupção vulcânica.
Esferas azuis e vermelhas marcam a ocorrência de Terremotos recentes.
As
autoridades espanholas estão a mobilizar-se para uma eventual evacuação
da ilha de El Hierro, no arquipélago espanhol das Canárias, devido ao
risco de uma erupção vulcânica.
Desde o dia 19 de Julho até às
11h16 de hoje, foram registados 8.356 eventos sísmicos (TERREMOTOS) na
ilha de EL HIERRO, segundo dados do Instituto Geográfico Nacional (IGN)
dA Espanha. Apenas 15 teriam sido sentidos de fato pela população,
segundo a edição online do diário espanhol El Pais.
Mas o número
de sismos aumentou e alguns mais recentes parecem estar ocorrendo a uma
profundidade menor do que a maioria, o que pode significar um aumento
do nível do magma sob a ilha.
Especialistas
dizem que esta ocorrendo erupções submarinas em EL HIERRO, que se
localizam a cerca de 2.000 metros de profundidade no leito do oceano e a
uma distância entre cinco e sete quilômetros da costa.
De
qualquer forma, com o aumento na frequência dos eventos sísmicos o
governo das Ilhas Canárias acionou o nível “amarelo” de alerta – o
segundo menos grave numa escla de quatro cores, e que implica em maior
informação à população e planificação de recursos. As autoridades estão
se preparando para, caso necessário, retirar 4.000 pessoas da Ilha de El
Hierro em quatro horas.
Segundo Maria del Carmen Romero,
professora de Geografia da Universidade de Laguna, citada pelo jornal La
Vanguardia, um dos principais riscos é o de desmoronamentos de terras,
já que a ilha tem encostas muito acentuadas. No entanto, pode não chegar
a haver uma erupção vulcânica, lembrando de uma crise sísmica
semelhante, descrita em crônicas de 1793, sem erupção vulcânica.
Fontes:
http://thoth3126.com.br/mudanca-nos-polos-magneticos-a-ciencia-se-dobra-as-profecias/http://thoth3126.com.br/terremoto-de-59o-no-arquipelago-dos-acores/http://thoth3126.com.br/uma-visao-pessoal/http://thoth3126.com.br/profecias-de-joao-um-cavaleiro-templario/http://thoth3126.com.br/pao-e-circo/http://thoth3126.com.br/monte-shasta-outra-visita-a-terra-interior-parte-2/http://thoth3126.com.br/emmanuel-a-separacao-comecou/http://thoth3126.com.br/brasil-forte-terremoto-de-64o-de-magnitude-no-oceano-atlantico-ao-norte-do-litoral-brasiliero/