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Uma das mortes mais famosas de todos os tempos tem relação direta com a curiosidade de seres humanos sobre a existência de vida extraterrestre? Documentos abertos recentemente nos EUA dão a entender que sim: dez dias antes de ser assassinado, o então presidente John F. Kennedy pediu à CIA documentação secreta sobre OVNIs.
Os documentos em questão, obtidas por meio do Ato de Liberdade de Informação dos EUA, são duas cartas. A primeira seria encaminhada a um diretor da CIA, enquanto outra iria direto para a Nasa. O assunto nas duas era bem semelhante, uma solicitação da criação de um programa de cooperação espacial com a União Soviética.
“Uma das grandes preocupações de Kennedy é que muitos OVNIs estavam sendo observados na URSS e ele tinha medo que os soviéticos interpretassem isso, em meio à Guerra Fria, como uma agressão norte-americana, uma vez que eles poderiam acreditar que aquilo era tecnologia de ataque vinda dos EUA”, afirma William Lester, autor de uma biografia sobre o ex-presidente e responsável por trazer as cartas à tona.
As cartas se juntam à teoria da conspiração, que afirma que há um suposto memorando da CIA, que teria sido queimado e continha uma resposta às cartas de Kennedy. Segundo Robert Wood, ex-diretor de uma das maiores empresas aeronáuticas a prestar serviço para o governo dos EUA, esse memorando faz parte de uma série de documentos chamados Majestic-12.
Como se sabe, de todos os planetas do Sistema Solar, Júpiter é o que tem o campo magnético mais poderoso. Se propaga tanto que algumas das luas do gigante gasoso orbitam dentro dele. Um dela é Io, a mais próxima do planeta, que além das centenas de erupções vulcânicas tradicionais também está emitindo ondas eletromagnéticas bastante intrigantes.
A lua Io está presa em uma espécie de cabo de guerra gravitacional, formado entre Júpiter e outras duas grandes luas. Essa interação é tão intensa que puxa Io pra lá e prá em direções opostas o que causa um enorme estresse mecânico e consequentemente um violento aquecimento no interior do satélite.
Para se ter uma ideia dessa força, os vulcões em Io liberam mais de uma tonelada de gases e partículas por segundo para o espaço e parte desse material se divide em íons e elétrons eletricamente carregados que literalmente chovem sobre Júpiter através das linhas do campo magnético do planeta. Assim, os elétrons capturados no campo magnético são acelerados rumo aos polos e ao longo do caminho geram um fenômeno elétrico que os cientistas chamam de ondas de rádio decamétricas, também conhecidas como emissões decamétricas de rádio, ou DAM.
Uma das ferramentas mais adequadas para
analisar esses fenômenos é a espaçonave JUNO, da Nasa, que está neste
momento no lugar mais que especial para detectar esse tipo de emissão. E
é o que os cientistas estão fazendo.
De acordo com Yasmina
Martos, ligada ao Goddard Space Flight Center da NASA, "neste momento
nós estamos comandado o instrumento Juno Waves, a bordo da sonda, para
encontrar exatamente, nos arredores do planeta, o ponto da geração desse
enorme campo magnético.
Segundo os cientistas, aparentemente as ondas de rádio vêm de um ponto do espaço que pode ser descritas como um cone oco, onde as condições são as ideais: a força do campo magnético certa e a densidade certa de elétrons. O sinal gira como uma espécie de farol e a sonda Juno está captando apenas quando a "luz" do farol está brilhando na direção da espaçonave.
Os dados de rádio também mostraram que os elétrons que criam essas ondas de rádio emitem uma quantidade enorme de energia, 23 vezes maior do que os pesquisadores esperavam, mas parte dessa radiação também pode vir de outras fontes, como do campo magnético do planeta ou do vento solar.
https://www.apolo11.com/noticias.php?t=Lua_Io_de_Jupiter_esta_emitindo_ondas_de_radio_e_cientistas_querem_saber_o_porque&id=20210727-105019
É o centro de atenções de muitos investidores, é o centro de atenções de governos e autoridades, mas também pode ajudar a construir um mundo melhor. A bitcoin divide opiniões, origina divergências nos mercados financeiros, mas pode ser algo muito positivo para o planeta, defende Jack Dorsey.
O fundador e líder da Square, empresa dedicada ao sector financeiro, participou num evento online nesta semana e voltou a mostrar que é um defensor da rainha das moedas digitais: “A minha esperança é que a bitcoin crie a paz mundial ou ajude a criar a paz mundial“.
“O sistema monetário atual traz um grande custo e uma grande distração, retirando a atenção dos maiores problemas no planeta. A bitcoin, sendo descentralizada e livre de supervisão corporativa ou governamental, pode resolver desigualdades e desafios financeiros”, afirmou Dorsey, citado pela revista Vice.
O também fundador e diretor do Twitter tem noção que esta sua opinião pode parecer “ridícula” mas explicou: “Se corrigirmos esta questão básica, tudo que aparece acima disso vai melhorar de uma forma significativa. Isto vai ser uma mudança a longo prazo, mas a minha esperança é mesmo que haja paz”.
Já no mês passado, durante a conferência Bitcoin 2021, Dorsey admitiu que abandonaria as suas duas grandes empresas, o Twitter e a Square, para ajudar a bitcoin e a sua comunidade, caso fosse preciso: “Em termos de trabalho, acho que não existe nada mais importante na minha vida”.
Jack Dorsey reforçou a importância das pessoas que giram à volta do mundo desta moeda digital: “Entrei na bitcoin porque esta comunidade tem princípios profundos, é muito estranha, está sempre a evoluir e faz-me lembrar os tempos da internet quando era criança. ”
https://zap.aeiou.pt/a-bitcoin-vai-criar-a-paz-mundial-419850
Nos últimos meses, o vulcão Etna tem estado em constante erupção e o custo de limpeza das cinzas está a deixar muitas cidades da Sicília à beira da falência.
O vulcão Etna – um dos mais ativos do mundo – tem dado muito trabalho às autoridades italianas.
O facto do vulcão estar em constante erupção faz com que os trabalhos de limpeza tenham de ser frequentes, mas este é um processo que não é barato.
Na passada segunda-feira, o governo italiano disponibilizou 5 milhões de euros para compensar várias aldeias que têm lutado para se livrar das cinzas vulcânicas, cujo custo pode chegar a mais de 1 milhão de euros por cada erupção.
Em declarações ao jornal The Guardian, Alfio Previtera, funcionário municipal da cidade de Giarre, uma das aldeias mais afetadas pelas cinzas do Etna, disse que “a situação é muito grave”, pois “está tudo coberto de cinzas.
O responsável acrescentou ainda que desde março, cerca de 25 mil toneladas de cinzas assolaram a cidade. “As pessoas estão a usar guarda-chuvas como proteção”, frisou.
De acordo com a lei italiana, as cinzas provenientes de vulcões em erupção são consideradas resíduos especiais, o que aumenta o custo do seu descarte para cerca de 20 euros por metro cúbico.
“A cada erupção, o Etna expele dezenas de milhares de cinzas por metro cúbico”, refere Boris Behncke, vulcanologista do Instituto Nacional de Geofísica de Catânia, explicando que esta situação “é um problema para os municípios”.
Segundo o especialista, para conseguir fazerem a manutenção dos resíduos, várias cidades têm acumulado uma grande dívida, sendo que algumas já entraram num “colapso financeiro”.
Para evitar que os municípios fiquem os cofres vazios, o Senado aprovou, na semana passada, uma lei que determina que as cinzas já não precisam de ser consideradas lixo especial.
“A lei vai reduzir significativamente os custos de limpeza”, destaca Silvio Grasso, engenheiro e chefe da proteção civil de Giarre.
Grasso prevê que com a nova lei, as cinzas podem ser utilizadas “na agricultura para tornar a terra mais fértil, ou na construção. Ainda assim o problema persiste porque o Etna ainda está em erupção”, relembra.
Desde fevereiro, o vulcão Etna, que se encontra a 3.300 metros acima do nível do mar, entrou em erupção, com fontes de lava de 2.000 metros de altura.
De 1977 até o presente, houve centenas de episódios semelhantes ao atual, incluindo a sequência excecional de entre janeiro e agosto de 2000 e entre 2011 e 2013.
https://zap.aeiou.pt/vulcao-etna-causa-problemas-economicos-419455
O Presidente da Argentina anunciou, esta semana, que o país tem um novo documento de identidade para incluir pessoas não binárias. É o primeiro país da América Latina a fazê-lo.
De acordo com o chefe de Estado argentino, Alberto Fernandez, o objetivo deste novo documento de identidade é garantir o direito à identidade de género a pessoas que não se reconhecem nem como mulher nem como homem.
“Existem outras identidades, para além do sexo masculino e feminino, que devem ser respeitadas”, afirmou Fernandez durante uma conferência de imprensa, na quarta-feira, no Museu Casa Rosada, em Buenos Aires, citado pela cadeia televisiva CNN.
Esta alteração estabelece a terminologia “X” no campo dedicado ao género no documento de identidade e no passaporte.
“O que é que importa ao Estado saber a orientação sexual dos seus cidadãos, ou o género que cada um deles reconhece para si mesmo?”, questionou ainda o Presidente argentino.
https://twitter.com/lucasllach/status/1417914851482034177?s=20
Neste dia, no museu argentino, a Ministra das Mulheres, Géneros e Diversidade, Elizabeth Gómez Alcorta, o Ministro do Interior, Eduardo De Pedro, e o chefe de Estado entregaram os primeiros documentos não binários a três cidadãos.
A ministra destacou que a implementação deste novo documento de identificação é “uma ação focada na construção de uma sociedade mais igualitária, mas também mais inclusiva”.
Segundo o comunicado divulgado pelo gabinete presidencial, a Argentina é o primeiro país da América Latina a permitir esta opção no campo do género do documento de identidade. Esta nova medida está em linha com alterações semelhantes feitas noutros países, como é o caso do Canadá, Austrália e Nova Zelândia, pode ler-se na mesma nota.
https://zap.aeiou.pt/argentina-documento-pessoas-nao-binarias-419781
Pelo menos 136 pessoas morreram na Índia, em consequência de chuvas torrenciais que assolaram o país e causaram fortes enchentes e deslizamentos de terra, enterrando casas e submergindo ruas.
Numa altura em que as alterações climáticas afetam várias regiões do globo, como a Alemanha e a China, o Estado indiano de Maharashtra foi atingido pelas piores chuvas dos últimos 40 anos, com dilúvios que duraram dias.
Quatro deslizamentos de terra na região de Raigad e Ratnagiri provocaram 54 mortes, tendo pelo menos mil pessoas ficando presas em cima de edifícios e veículos devido à enchente, segundo a agência Lusa, que cita a Sky News.
Em Taliye, cerca de 160 quilómetros a sudeste da capital financeira Mombaça, 42 pessoas morreram no seguimento de deslizamentos de terra que arrasaram a vila, havendo dezenas de desaparecidos.
Simultaneamente, 27 pessoas foram mortas no distrito de Satara depois de várias casas terem sido arrastadas pelas águas, noticiou a comunicação social local, enquanto outras 20 pessoas morreram em circunstâncias idênticas nos distritos do leste de Gondia e Chandrapur.
Segundo a emissora britânica BBC, o Estado de Maharashtra já tem a lamentar pelo menos 136 vítimas mortais.
Partes da costa oeste da Índia tiveram até 594 milímetros de chuva, com militares e autoridades da proteção civil a evacuarem áreas vulneráveis para que a água pudesse ser libertada das barragens antes que transbordassem, enquanto na estação montanhosa de Mahabaleshwar, a área bateu o seu recorde de precipitação diária.
Segundo o governo local, cerca de 90 mil pessoas já foram resgatadas das áreas atingidas pelas chuvas torrenciais.
Por outro lado, a principal rodovia que liga Mombaça e Bengaluru foi parcialmente submersa, o que significa que milhares de camiões e outros veículos pesados ficaram retidos durante mais de um dia.
Entre os que participaram na operação de resgate estão o Exército, a Marinha, a Guarda Costeira e a Força Nacional de Resposta a Desastres (Proteção Civil), informou o Ministério da Defesa, que utilizou helicópteros na ação de auxílio e ajuda.
Entretanto, o primeiro-ministro Narendra Modi escreveu no Twitter: “A situação em Maharashtra, devido às fortes chuvadas, está a ser acompanhada de perto e assistência está a ser fornecida aos afetados”.
Na sexta-feira, as autoridades lançaram um alerta no estado de Telangana, no sul do país, depois de chuvas fortes terem provocado enchentes na capital do estado, Hiderabad, onde, segundo os especialistas, se registou a precipitação mais elevada em julho na última década.
As inundações na Índia são comuns durante a temporada de monções de verão, com fortes chuvas que, em regra, enfraquecem e debilitam as estruturas de edifícios, muitos deles frágeis ou mal construídos.
A devastação na Índia surge após fortes chuvas na China e na Europa Ocidental, bem como ondas de calor nos Estados Unidos e Canadá e um forte calor no Reino Unido, o que motivou novas apreensões sobre o impacto das alterações climáticas.
https://zap.aeiou.pt/chuvas-torrenciais-mais-cem-mortos-india-419928
Muitos de nós, que passamos algum tempo fora em noites claras de verão, tiveram a sorte de ver meteoros brilhando no céu noturno. À medida que esses fragmentos cósmicos derivam em direção ao nosso planeta, eles podem ser puxados para a atmosfera da Terra e produzir faixas brilhantes de luz no céu escuro.
Embora as aparições de meteoros sejam uma ocorrência comum, com a entrada de meteoros grandes o suficiente para produzir um rastro de luz literalmente ocorrendo inúmeras vezes a cada dia ao redor do mundo, o que é menos frequentemente relatado em conjunto com observações de bolas de fogo brilhantes são ruídos anômalos associados a suas aparência
Ao longo dos anos, vários relatos de meteoros acompanhados por silvos peculiares, estalos altos, estrondos, sons de chiado e outros tipos de ruídos anômalos foram registrados. Pode parecer um pouco exagerado chamar esses sons de ‘anomalias’, especialmente dada a quantidade de energia produzida à medida que o atrito aumenta contra as rochas espaciais enquanto mergulhaj na atmosfera da Terra. O problema com isso é que, de acordo com as leis bem estabelecidas da física, o som e a luz se propagam em velocidades muito diferentes. Assim, uma bola de fogo riscando o céu vários quilômetros cima da terra pode ser facilmente vista, embora ouvir qualquer som associado a ela seria uma história diferente, ocorrendo vários segundos após o aparecimento do meteoro em questão (se algum som chegar a ser ouvido).
No entanto, relatos envolvendo o aparecimento simultâneo de meteoros e sons associados a eles ocorreram com frequência suficiente para justificar a curiosidade de cientistas e até de agências governamentais.
Caso em questão, durante o verão de 1963, um relatório sobre este assunto foi produzido pela RAND Corporation para a Agência de Projetos de Pesquisa Avançada, de sigla em inglês, ARPA, que havia sido a antecessora da DARPA de hoje. Intitulado “Sons Anômalos e Efeitos Eletromagnéticos Associados à Entrada de Bolas de Fogo”, o relatório examinou esses casos estranhos e se uma fonte eletromagnética por trás dos ‘sons’ aparentemente anômalos que coincidem com bolas de fogo pode ser determinada.
O relatório afirmou:
“O problema da natureza e origem de certos sons sibilantes e efeitos eletromagnéticos associados à passagem de meteoros ou bolas de fogo muito brilhantes há muito tempo é do interesse dos astrônomos de meteoros. Este memorando descreve esses efeitos e discute sua possível origem do ponto de vista da eletricidade atmosférica e da física de reentrada. Este estudo foi motivado pela possibilidade de que uma melhor compreensão desses fenômenos levará a novas técnicas para determinar o tamanho, a natureza e a trajetória de qualquer grande corpo que entra na atmosfera da Terra.”
De acordo com o relatório, várias ocorrências documentadas que envolveram observadores a uma distância de até 300 quilômetros do rastro aparente de certas bolas de fogo, antes de 1963, relataram ter ouvido ruídos estranhos enquanto observavam os objetos.
O relatório diz:
“Esses sons são anômalos porque a geometria do caminho da bola de fogo e as localizações dos observadores requerem que o efeito que produz a sensação sonora seja propagado à velocidade da luz.”
Apesar dos problemas que esta observação apresenta, os autores do relatório argumentaram que descrições suficientes de sons que acompanham meteoros, “que apareceram na literatura publicada por vários séculos”, eram quase impossíveis de ignorar ou passar por equívocos ou coincidências.
O relatório determinou que bolas de fogo que eram aparentemente capazes de produzir som geralmente compartilhavam algumas características. Entre elas estavam o de que queimavam em altitudes mais baixas, pareciam ser mais brilhantes do que o meteoro médio e também produziam quantidades significativas de energia em suas altitudes. Além de relatos de sons estranhos associados às bolas de fogo, alguns observadores ao longo dos anos também descreveram odores incomuns associados às suas aparências, que pareciam sugestivos de ozônio que, de acordo com os pesquisadores da RAND, “sugerem que o som está associado com Descargas elétricas”.
Essa possível conexão teria sido intrigante o suficiente, embora não tenha sido a única associação possível que os pesquisadores descobriram que sugere que descargas elétricas podem estar envolvidas de alguma forma. Relatórios semelhantes envolvendo agulhas de bússola aparentemente reagindo às bolas de fogo, interferência de rádio e indução em cabos longos que foram comparados a efeitos eletromagnéticos testemunhados durante tempestades com raios e exibições aurorais também foram registrados.
Então, o que tudo isso poderia significar?
O relatório tenta explicar:
“A explicação mais plausível para os sons anômalos é que eles são causados por descargas elétricas perto do observador. Essas descargas podem ser o resultado da perturbação do gradiente geopotencial pela bola de fogo. Também é possível que os sons anômalos sejam devidos a fortes radiações eletromagnéticas da bola de fogo que são transduzidas por objetos naturais, talvez até o ouvido humano.”
O relatório da RAND de 1963 não foi a palavra final sobre sons anômalos associados aos meteoros. Na verdade, em 2017, o mistério foi revisitado pelo pesquisador do Sandia National Laboratories, Richard Spalding, que tinha uma visão um pouco diferente sobre o assunto: os ruídos anômalos eram na verdade produzidos pela luz.
De acordo com Spalding, as bolas de fogo podem atingir o brilho máximo que pode exceder a luz produzida pela Lua cheia, que pode até ser capaz de aquecer superfícies de objetos a grandes distâncias. De acordo com a pesquisa de Spalding, as mudanças de temperatura associadas a esses aumentos repentinos de calor podem ser responsáveis pelos sons que alguns observadores ouviram.
Como Spalding e seus colegas escrevera, “cada pulso de luz pode aquecer as superfícies dos transdutores dielétricos naturais”, que assim podem aquecer rapidamente as superfícies e “conduzir o calor para o ar próximo, gerando ondas de pressão“.
Spalding e seus colegas escreveram:
“Uma sucessão de ondas de pressão produzidas por pulso de luz pode então se manifestar como som para um observador próximo.”
Alguma dessas conclusões realmente explica os fatores que podem permitir que a observação de uma bola de fogo brilhante riscando o céu – talvez a vários quilômetros de distância – seja ‘ouvida’ quase instantaneamente ao passar por cima? Embora a gama de teorias tenha feito avanços significativos para resolver essas ocorrências, nenhuma das soluções propostas parece oferecer uma solução conclusiva. Assim, os sons anômalos que ocasionalmente são relatados em conjunto com avistamentos de bolas de fogo brilhantes podem de fato permanecer entre os muitos mistérios da física e astronomia modernas.
https://www.ovnihoje.com/2021/07/25/sons-estranhos-vindos-do-ceu-ruidos-anomalos-e-bolas-de-fogo/
A Austrália tem uma longa história de encontros com objetos aéreos inexplicáveis, desde histórias indígenas até mistérios modernos. Eles são alienígenas? Máquinas ultrassecretas feitas pelo homem? E por que a discussão sobre OVNIs é vista como uma reserva de malucos e conspiradores? O célebre jornalista ROSS COULTHART investiga o fenômeno tanto na Austrália quanto no exterior em seu novo livro “In Plain Sight” (“Em Plena vista”, em título e traduçao livre) – e neste trecho editado demonstra porque pode ser um tópico tão assustador:
Por volta das 2h30 de uma manhã escura como breu no remoto North West Cape da Austrália, Annie Farinaccio saiu de uma festa tarde da noite na Estação de Comunicação Naval dos Estados Unidos Harold E. Holt.
Era final de 1991, pouco antes dos EUA devolverem o local à Austrália. A transferência estava acontecendo em meio à crescente preocupação com o papel secreto da base como uma das pedras angulares da defesa antimísseis nuclear lançada por submarino da América. Em caso de guerra nuclear, as ordens de lançamento dos EUA seriam enviadas pelos poderosos transmissores da estação para submarinos no Oceano Índico adjacente. Os moradores de Exmouth não tinham ideia de que sua pacata cidade provavelmente seria destruída por uma troca nuclear; eles apenas valorizaram o que os “ianques” trouxeram para a economia local nesta comunidade isolada e ficaram tristes por vê-los partir.
A festa na base naquela noite foi de despedida de alguns amigos
americanos que voltavam para casa por conta da transferência. Mas Annie
tinha ficado até tarde e agora, ela percebeu, não tinha como voltar para
casa – os poucos táxis locais nesta parte remota da Austrália pararam
para pernoitar. Então, quando dois policiais do Serviço de Proteção
Federal da Austrália, que ela conhecia como Kevin e Alan, gentilmente se
ofereceram para lhe dar uma carona de volta a Exmouth, cinco
quilômetros ao sul, ela aceitou com gratidão.
Testemunhas credíveis. Annie Farinaccio descreve a Ross Coulthart o que viu.
Annie se espremeu entre os dois homens no banco de seu veículo de segurança Toyota com tração nas quatro rodas e os três partiram para a cidade.
Depois de alguns minutos de viagem ao longo da estrada costeira vazia do cabo árido, Kevin ergueu os olhos. “Está de volta. Pegue a câmera“, Annie se lembrou dele dizendo. Então Alan começou a tirar fotos pelo para-brisa de algo acima que Annie ainda não podia ver.
“Eventualmente, Kevin puxou minha cabeça para frente. ‘Olho para cima!’ ele disse. Então eu vi. Uma longa nave em forma de diamante pairando no alto com a borda traseira cortada, fileiras de luzes correndo em direção à ponta da nave. Era uma cor cinza escuro, mas não tão escuro quanto o céu noturno. Estava no máximo 30 metros acima de nós.”
“Que merda é essa?” Perguntou Annie.
Os militares disseram que não faziam ideia, mas que o mesmo objeto os perseguira na noite anterior. No minuto seguinte, a nave disparou direto do lado direito do veículo em movimento, antes de cair quase instantaneamente no lado esquerdo do carro.
Annie gritou enquanto eles avançavam pela estrada, com a “nave” aparentemente em sua perseguição. Ela os acompanhou ao longo da estrada por um quilômetro. Em seguida, disparou para o céu e pareceu pousar no matagal a algumas centenas de metros da estrada, uma luz agora brilhando por baixo.
Kevin queria parar e tirar fotos dela no chão, mas, Annie que estava chorando diz, “Isso é loucura. Me leve para casa.”
Os dois militares concordaram e dirigiram o mais rápido que puderam até a orla de Exmouth, onde deixaram Annie antes de voltarem correndo para pegar suas fotos.
“Corri para minha casa do outro lado da cidade, entrei na casa e tranquei as portas. Eu estava tão assustado.”
Hoje, Annie não tem dúvidas de que o que pairava sobre eles naquela noite era uma nave se movendo a uma velocidade incompreensível. Ela não se importa se as pessoas acharem que seu relato parece loucura.
https://www.ovnihoje.com/2021/07/25/militares-dos-eua-tentaram-impedir-que-australianos-relatassem-avistamento-de-ovni/
Cientistas que estudam glaciares encontraram vírus com quase 15 mil anos em duas amostras de gelo retiradas do Planalto do Tibete, na China. Muitos deles, que sobreviveram porque se mantiveram congelados, são diferentes de todos os vírus catalogados até agora.
“Estes glaciares formaram-se gradualmente e, juntamente com poeira e gases, muitos vírus também acabaram por ficar depositados naquele gelo“, disse, em comunicado, Zhi-Ping Zhong, principal autor do estudo e investigador da Universidade Estadual de Ohio.
A equipa analisou amostras de gelo retiradas, em 2015, da calota polar de Guliya, no oeste da China, que se encontra a grandes altitudes (o cume de Guliya está a 6,7 quilómetros acima do nível do mar).
Ao usarem uma combinação de técnicas novas e tradicionais, os investigadores conseguiram determinar que este gelo tinha quase 15 mil anos. Depois, durante a sua análise, encontraram códigos genéticos para 33 vírus.
Quatro desses vírus já tinham sido identificados pela comunidade científica, mas pelo menos 28 deles são totalmente novos, lê-se na mesma nota da universidade norte-americana. E cerca de metade parece ter sobrevivido no momento em que foram congelados precisamente por causa do gelo.
A análise da equipa mostrou também que estes vírus provavelmente se originaram a partir do solo ou das plantas, não de animais ou humanos.
“Estes são vírus que teriam prosperado em ambientes extremos“, acrescentou Matthew Sullivan, co-autor do estudo publicado, esta terça-feira, na revista científica Microbiome, e professor de Microbiologia na universidade norte-americana.
“Estes vírus têm assinaturas de genes que os ajudam a infetar células em ambientes frios. Não são assinaturas fáceis de extrair e o método que Zhi-Ping desenvolveu poderá ajudar-nos a pesquisar essas sequências genéticas noutros ambientes gelados extremos – Marte, por exemplo, na Lua, ou ainda mais perto de casa, no deserto do Atacama”, sugeriu.
https://zap.aeiou.pt/virus-15-mil-anos-gelo-planalto-tibete-419184
Cientistas encontraram uma “impressão digital” no centro do Luisiana, nos Estados Unidos, do megatsunami provocado pelo asteróide que levou à extinção dos dinossauros.
A devastação causada pelo asteróide que exterminou os dinossauros há 66 milhões de anos incluiu um megatsunami no Golfo do México, na América do Norte. Agora, conta o jornal espanhol ABC, cientistas descobriram uma evidência física do desastre: “megaondas” fossilizadas em sedimentos naquilo que hoje é o Luisiana, no sul dos Estados Unidos.
A equipa da Universidade do Luisiana, liderada pelo geofísico Gary Kinsland, observou imagens sísmicas fornecidas pela empresa Devon Energy. Quando os investigadores analisaram uma camada a cerca de 1500 metros abaixo do solo relacionada com o momento do impacto, encontraram as tais ondas fossilizadas.
Segundo o diário, estas “megaondas” estavam espaçadas por até um quilómetro de distância e tinham, em média, 16 metros de altura.
Os cientistas, cujo estudo foi publicado no inicio deste mês na revista científica Earth & Planetary Science Letters, pensam que estas são a “impressão digital” das ondas do tsunami à medida que se aproximavam da costa em águas com cerca de 60 metros de profundidade, perturbando os sedimentos do fundo do mar.
Kinsland disse que a orientação das ondas também foi consistente com o impacto. Quando traçou uma linha perpendicular, esta foi direta à cratera de Chicxulub, a famosa cratera soterrada na província mexicana de Yucatán provocada pelo impacto do asteróide.
O investigador acrescentou que a localização era perfeita para preservar estas ondas, que acabariam por ser soterradas nos sedimentos. “A água era tão profunda que, assim que o tsunami acabasse, as ondas não poderiam perturbar o que havia lá em baixo”, disse Kinsland, em declarações à revista Science.
https://zap.aeiou.pt/impressao-digital-megatsunami-asteroide-dinossauros-418865
Desde que foi identificada em Dezembro de 2020, já foram encontrados casos da variante Lambda em 28 países, incluindo dois em Portugal, segundo os dados da GISAID.
De momento, a América do Sul é a zona do mundo mais afectada. Um relatório da OMS de 15 de Junho explica que esta variante tem sido responsável por níveis altos de transmissibilidade no Chile, no Peru, na Argentina e no Equador. As autoridades peruanas reportaram que desde Abril que 81% dos casos detectados são da variante lambda.
A Lambda tem o mesmo tipo de mutações observadas noutras variantes que podem aumentar a transmissão e infectar mais facilmente as células dos pulmões. A OMS alertou também para uma possível maior resistência aos anticorpos.
Apesar de ainda não haver certezas, estudos preliminares mostram que a vacinação parece ser eficaz para prevenir a variante lambda. Um estudo recente elaborado por microbiólogos da Universidade de Nova Iorque, que ainda não foi revisto por pares, concluiu que duas das três vacinas aprovadas a nível federal nos EUA – a Pfizer e a Moderna – são eficazes contra a lambda. Já a vacina da Janssen não apresentou o mesmo nível de eficácia.
Um outro estudo da Universidade do Chile, que também ainda não revisto por pares, concluiu que a variante lambda é menos susceptível aos anticorpos criados por quem toma a vacina chinesa CoronaVac, que é muito administrada no país.
Em declarações ao NPR, Stuart Ray, médico e professor de Medicina no hospital Johns Hopkins, afirma que a lambda é “uma prima da variante Alpha”. “A Delta está claramente a dominar agora. Acho que o nosso foco tem de se manter na Delta como a marca de uma variante altamente infecciosa e há alguns indícios de que pode causar infecções mais graves, apesar de isso ainda ser uma suspeita em desenvolvimento”, explica.
Há cerca de duas semanas, um relatório do Instituto Nacional Dr. Ricardo Jorge revelou que foram detectados dois casos da variante Lambda em Portugal.
Para o biofísico Miguel Castanho, investigador do Instituto de Medicina Molecular, a variante Lambda é comparável à Delta no nível de contágio e na composição, mas acredita que não vai chegar às mesmas proporções em Portugal. “Não é muito provável que venhamos a ter uma variante que consiga ser mais transmissível e cause uma doença mais severa do que a variante Delta”, revelou ao JN.
Sobre os resultados dos estudos já feitos, Miguel Castanho refere que são “ensaios prospectivos”. “A variante lambda está muito circunscrita à escala regional. À escala global, ainda não há muita gente infetada. É natural que os estudos não sejam totalmente coincidentes, porque não seguem a mesma metodologia”, afirmou.
Em entrevista à TSF, o virologista Pedro Simas refere que “o vírus está a competir com ele próprio”. “O que pode acontecer é que tenha uma vantagem competitiva em relação à Delta, por se disseminar melhor. Felizmente até agora não houve nenhuma variante que fosse mais virulenta ou que causasse doença mais severa ou que quebrasse a imunidade conferida pelas vacinas”, explica.
Apesar de haver apenas ainda estudos preliminares sobre a Lambda, o consenso dos especialistas parece ser de que a melhor forma de combater o contágio desta e de todas as outras mutações da covid-19 é a aposta na vacinação.
https://zap.aeiou.pt/variante-lambda-o-que-saber-sobre-a-nova-mutacao-que-preocupa-as-autoridades-419564
Além das duas instalações terrestres, quatro navios equipados com o mesmo sistema Aegis, implantados pela Marinha dos Estados Unidos na base espanhola de Rota, cruzam o Mediterrâneo, o Mar Negro e o Mar Báltico. A Marinha dos EUA tem cerca de 120 contratorpedeiros e cruzadores armados com este sistema de mísseis.
Tanto os navios quanto as instalações terrestres do Aegis estão equipados com os lançadores verticais Mk 41 da Lockheed Martin: tubos verticais (no corpo do navio ou em um bunker subterrâneo) a partir dos quais os mísseis são lançados. A própria Lockheed Martin, ilustrando as características técnicas, documenta que pode lançar mísseis para todas as missões: antimísseis, antiaéreos, antinavios, antissubmarinos e de ataque a alvos terrestres. Cada tubo de lançamento é adaptável a qualquer míssil, incluindo “aqueles para ataque de longo alcance”, incluindo o míssil de cruzeiro Tomahawk. Também pode ser armado com uma ogiva nuclear.
Portanto, é impossível saber quais mísseis estão realmente nos lançadores verticais da base do Aegis Ashore, na Romênia, e quais serão instalados naquele na Polônia. Nem quais mísseis estão a bordo dos navios que cruzam os limites das águas territoriais russas. Não sendo capaz de verificar, Moscou presume que também existem mísseis de ataque nuclear. O mesmo cenário no Leste Asiático, onde os navios de guerra da Seventh Fleet Aegis cruzam no Mar da China Meridional. Os principais aliados dos EUA na região - Japão, Coreia do Sul, Austrália - também possuem navios equipados com o sistema US Aegis.
Este não é o único sistema de mísseis que os EUA estão implantando na Europa e na Ásia. Em seu discurso na Escola de Mídia e Assuntos Públicos George Washington, o General McConville, Chefe do Estado-Maior do Exército dos EUA, afirmou em março passado que o Exército dos EUA está preparando uma "força-tarefa" com "capacidade de fogo de precisão de longo alcance que pode ir em qualquer lugar, consistindo em mísseis hipersônicos, mísseis de médio alcance, mísseis de ataque de precisão ”e que“ esses sistemas são capazes de penetrar no espaço de barragem antiaérea. O general destacou que “planejamos implantar uma dessas forças-tarefa na Europa e provavelmente duas no Pacífico”.
O Tratado de Proibição de Armas Nucleares, adotado pelas Nações Unidas em 2017 e entrou em vigor em 2021, foi até agora assinado por 86 Estados e ratificado por 54. Nenhum dos 30 países da OTAN e 27 da UE (exceto a Áustria) o fizeram ratificou ou mesmo assinou. Na Europa, apenas Áustria, Irlanda, Malta, São Marino e a Santa Sé o assinaram e ratificaram. Nenhum dos nove países nucleares - Estados Unidos, Rússia, França, Grã-Bretanha, Israel, China, Paquistão, Índia e Coréia do Norte - o ratificou ou mesmo assinou.
Em tal situação, não é surpreendente que a Rússia esteja acelerando o lançamento de novos mísseis intercontinentais, com ogivas nucleares que, após trajetória balística, deslizam por milhares de quilômetros em velocidade hipersônica. Nem é surpreendente ouvir a notícia, publicada pelo Washington Post, de que a China está construindo mais de cem novos silos para mísseis balísticos intercontinentais com ogivas nucleares. A corrida armamentista ocorre não tanto no nível quantitativo (número e potência das ogivas nucleares), mas no qualitativo (velocidade, capacidade de penetração e localização geográfica dos transportadores nucleares). A resposta, em caso de ataque ou suposto ataque, é cada vez mais confiada à inteligência artificial, que deve decidir o lançamento de mísseis nucleares em poucos segundos. Aumenta a possibilidade de uma guerra nuclear por engano, arriscada várias vezes durante a Guerra Fria.
https://www.globalresearch.ca/nuclear-race-accelerates/5750135