Um ano após a descoberta do gás fosfina na atmosfera de Vênus, um
sinal que muitos acreditam ser indícios de vida microscópica, a equipe
de pesquisa por trás da controversa descoberta reexaminou os dados. E, dizem eles, essa reanálise apenas reafirma suas conclusões originais.
Na Terra, a maioria dos seres vivos expele dióxido de carbono ou
oxigênio para a atmosfera. No entanto, certos tipos de organismos que
vivem em ambientes extremos, chamados de “extremófilos”, podem expelir
um tipo de gás fósforo conhecido como fosfina. Em 2020, pesquisadores
estudando dados de um par de grandes telescópios encontraram a
assinatura reveladora desse gás na atmosfera venusiana, e em
concentrações que pareciam indicar a presença de tal vida de arroto de
fosfina.
“A fosfina química (PH3) é
considerada um biomarcador porque parece muito difícil de ser criada a
partir de processos químicos rotineiros que ocorrem em ou ao redor de um
mundo rochoso como Vênus.”
Essa descoberta desencadeou uma onda de reações, desde o entusiasmo
absoluto por sinais de vida extraterrestre terem sido encontrados, até
as dúvidas de que o sinal da fosfina foi detectado em primeiro lugar.
Na tentativa de resolver o problema, pelo menos tanto quanto possível
antes que medições no local por sondas futuras possam responder à
pergunta de uma vez por todas, a equipe de pesquisa original por trás
dos resultados controversos deu uma nova olhada nos dados. E o que eles
descobriram parece apoiar sua conclusão original.
“Uma reanálise dos dados legados coletados pelo Espectrômetro de Massa de Gás Neutro Venus Pioneer da NASA (LNMS) (13) na altitude de 51,3 km mostra evidências de PH3 nas nuvens de Vênus.”
Além disso, eles observam”
“PH3 (fosfina) é a única molécula contendo P que se ajusta aos dados e está na forma de gás a 51,3 km de altitude de Vênus.”
Isso é bastante dispositivo, observam os pesquisadores, porque “+P
não se sobrepõe a nenhum outro fragmento de massa de gás neutro
esperado da atmosfera de Vênus, dando ao +P uma detecção única e robusta”.
Sentindo-se confiante em sua conclusão, o resultado foi então
submetido a uma confirmação adicional, incluindo a eliminação de um
possível sinal falso de um processo que ocorre naturalmente.
Os pesquisadores postularam:
“Pode-se argumentar que pode haver
uma quantidade muito pequena de, por exemplo, vapor de ácido fosfórico
que poderia ter se fragmentado em +P, mas os íons de fragmentação de
ácido corroborantes não foram detectados e deveriam ter sido.”
No final, a equipe de pesquisa concluiu:
“Defendemos a existência da
fosfina atmosférica de Vênus, embora reconheçamos que o debate pode
nunca ser resolvido até um retorno às medições in situ na atmosfera de Vênus.”
Em junho de 2021, a NASA anunciou um par de missões futuras ao mundo
ígneo, com ambas carregando instrumentos que podem encerrar o debate
sobre a fosfina de uma vez por todas. Chamadas de “DAVINCI +”
(Investigação de Vênus na Atmosfera Profunda de Gases Nobres, Química e
Imagem) e “VERITAS” (Emissividade de Vênus, Rádio Ciência, InSAR,
Topografia e Espectroscopia), as duas missões anunciadas fazem parte do
programa Discovery da NASA.
O administrador associado da NASA para ciência, Thomas Zurbuchen, disse em um comunicado sobre as duas novas missões:
“Usando tecnologias de ponta que a
NASA desenvolveu e refinou ao longo de muitos anos de missões e
programas de tecnologia, estamos inaugurando uma nova década de Vênus
para entender como um planeta semelhante à Terra pode se tornar uma
estufa. Nossos objetivos são profundos. Não é apenas compreender a
evolução dos planetas e a habitabilidade em nosso próprio sistema solar,
mas estender além dessas fronteiras aos exoplanetas, uma área emergente
e empolgante de pesquisa para a NASA.”
O lançamento das missões DAVINCI + e VERITAS está previsto para o
final desta década, portanto pode demorar um pouco até que a pergunta
seja definitivamente respondida. No entanto, dada a reanálise detalhada
do sinal original pela equipe de pesquisa original, e as tentativas
desses mesmos pesquisadores de abordar diretamente cada uma das críticas
anteriores de sua descoberta inicial, as opções parecem estar se
estreitando cada vez mais em direção à descoberta original sendo muito
válida.
O aumento da temperatura da água do mar, causado pelas alterações climáticas, está a levar a um aumento nas taxas de “divórcio” dos albatrozes.
Nem todos os relacionamentos terminam em “felizes para sempre”, e os pássaros não são exceção. Embora mais de 90% das espécies de pássaros formem casais monogâmicos, muitos deles acabam em divórcio.
As razões para a separação são tão variadas em pássaros quanto em humanos, e frequentemente têm a ver com coisas como falta de compatibilidade ou negligência de um dos parceiros. No entanto, um novo estudo descobriu uma causa surpreendente para o divórcio: as alterações climáticas.
Como muitas aves marinhas, os albatrozes-de-sobrancelha (Thalassarche melanophris) formam pares monogâmicos que podem durar a sua vida de 70 anos inteira.
No entanto, pouco menos de 4% desses casais separa-se a cada ano. Usando dados de 18 anos de extensas observações, uma equipa nas Ilhas Malvinas investigou as razões do divórcio em pássaros desta espécie.
As condições ambientais afetam profundamente a sobrevivência dos animais e a capacidade de procriar com sucesso. Como o divórcio geralmente ocorre após a falha de um casal de pássaros em criar filhotes, os investigadores imaginaram que em ambientes mais hostis — o que poderia levar a um menor sucesso reprodutivo — o divórcio pode ser mais comum.
A equipa de investigadores conta com três investigadores de universidades portuguesas: Paulo Catry, do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente do Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida; e Francesco Ventura e José Pedro Granadeiro, do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
A equipa concentrou-se em duas medições ambientais. Primeiro, analisaram as anomalias da temperatura da superfície do mar.
Mais anomalias indicam temperaturas de superfície mais altas do que o normal. Esses aumentos de temperatura dificultam o crescimento de organismos na parte inferior da cadeia alimentar, como o fitoplâncton, o que significa que há menos comida disponível para os animais mais acima na cadeia alimentar, como as aves marinhas.
Em segundo lugar, a equipa examinou a velocidade do vento. Com a sua envergadura extraordinariamente longa que pode chegar até 2,5 metros, os albatrozes precisam de ventos fortes para levantar voo e fazer as suas migrações recordes sobre o oceano. Como resultado, correntes de vento mais fortes beneficiam os albatrozes, permitindo-lhes voar longas distâncias com relativa facilidade.
Embora os investigadores não tenham encontrado nenhum efeito causado pelo vento nos casais, descobriram que, à medida que as anomalias de temperatura aumentam, também aumenta a taxa de divórcio. Por outras palavras, quanto mais quente o oceano, menos provável que os albatrozes fiquem com o seu companheiro. As razões do divórcio
Muitos animais que falham em reproduzir-se ao longo do ano, divorciam-se dos seus parceiros no próximo. A lógica deles é estratégica: “Vou ficar contigo se tivermos sucesso em ter filhos, senão, vou tentar outra pessoa”.
Os albatrozes parecem usar esta abordagem ao decidir se devem separar-se. As fêmeas cujos ovos não eclodiram eram cinco vezes mais propensas a divorciar-se do seu parceiro do que aquelas que criaram um filhote até ao nascimento aos quatro meses de idade, ou cujas crias morreram mais tarde.
Isto faz sentido. Ovos que não eclodem provavelmente indicam infertilidade ou incompatibilidade entre os parceiros.
No entanto, este estudo —publicado recentemente na revista Proceedings of The Royal Society — descobriu que aumentos nas anomalias de temperatura levaram a taxas de divórcio mais altas.
Isto significa que uma fêmea num relacionamento anteriormente bem-sucedido, de quem, portanto, se esperava que ficasse com o seu parceiro, tinha muito mais probabilidade de se divorciar dele quando as temperaturas da superfície do mar estavam mais altas do que o normal.
Existem muitos motivos pelos quais as condições ambientais podem levar ao divórcio. Fora da época de reprodução, os animais normalmente migram para regiões onde há mais comida disponível. Lá, podem descansar e alimentar-se em preparação para a reprodução.
Quando as condições ambientais são más, os animais podem demorar mais para encontrar comida e acabam por regressar tarde para a colónia. Isto pode fazer com que os parceiros voltem para casa em momentos diferentes, o que pode levar ao divórcio.
Por exemplo, se a parceira de um macho chega à colónia muito antes dele, ela pode acabar por ser levada por outro macho.
Além disso, as condições do oceano quente podem fazer com que o processo de tomada de decisão do divórcio funcione mal.
Em anos com oceanos quentes, os albatrozes têm de trabalhar mais para encontrar comida e podem acabar feridos ou com problemas de saúde. Os pássaros podem erroneamente culpar o seu parceiro pelas suas próprias dificuldades — presumindo que estão a sofrer porque o seu parceiro não se está a esforçar para cuidar do seu filhote.
A vacina actua ao imitar certas proteínas na saliva dos mosquitos que nos deixam mais susceptíveis a ficar doentes. O método está também a ser usado para o combate à doença de Lyme ou à leishmaniose.
Já foi testada em humanos e ficou comprovado que é segura. Uma nova super-vacina criada com o objectivo de nos proteger contra todas as doenças transmitidas por mosquitos está a mostrar resultados promissores.
A vacina muda a forma como o nosso sistema imunitário responde às picadas e tudo indica que pode reduzir as infecções pelo vírus zika. Concluiu-se também que os mosquitos que picam pessoas vacinadas põem menos ovos.
“Os resultados são muito positivos“, afirma Olga Pleguezuelas, investigadora de uma das empresas que está a trabalhar no desenvolvimento na vacina, que conta com financiamento público dos governos do Reino Unido e dos Estados Unidos.
Quando um mosquito nos pica, segrega saliva que contém uma mistura de proteínas complexa que não só impede a coagulação sanguínea, mas também muda a nossa resposta imunitária de forma a tornar-nos mais susceptíveis às doenças, escreve a New Scientist.
Juntamente com investigadores do Instituto Nacional de Saúde dos EUA, Pleguezuelos desenvolveu uma vacina que contém proteínas sintéticas equivalentes a certas partes das proteínas presentes na saliva dos mosquitos.
Além do zika, a dengue, a febre amarela, a malária, a febre do Nilo Ocidental e o vírus chikungunya estão também na mira da vacina, que pode ser mais eficaz quando combinada com outras vacinas dirigidas especificamente a cada uma destas doenças, apesar de algumas destas ainda não terem uma imunização própria.
Uma versão da vacina com quatro proteínas tinha sido testada em humanos este ano, mas além de comprovar que era segura, mais nada mostrou. No entanto, a equipa avançou com novos testes, desta vez com uma proteína extra.
Além disto, desta vez os mosquitos puderam picar alguns dos voluntários semanas depois de terem sido vacinados. Os investigadores descobriram depois que os mosquitos que picaram as pessoas vacinadas morreram mais rápido e puseram menos ovos.
A equipa tentou depois recriar em laboratório o processo que estava a acontecer durante a picada ao expor amostras dos voluntários ao vírus zika. Nas amostras dos vacinados, houve uma redução no número de células que o vírus infectou.
“Apesar de não estarmos a atacar o patogénio directamente, o nosso sistema imunitário reconhece a saliva na forma como o estamos a treinar para fazer e isso cria um ambiente hostil para o vírus“, afirma Pleguezuelos.
Ainda não há certezas sobre se este método vai reduzir significativamente as infecções fora de laboratório, sendo o próximo passo avançar com mais testes em que os voluntários são deliberadamente infectados com mosquitos que transmitem as doenças.
O foco na saliva dos animais que picam os humanos não está a ser só estudado nos mosquitos. Há também já investigações semelhantes debruçadas sobre o carrapato que transmite a doença de Lyme ou sobre os flebotomíneos que carregam a leishmaniose.
Investigadores vão utilizar a Inteligência Artificial para identificar as molécula na atmosfera de exoplanetas. No entanto, a IA tem um potencial maior por desvendar.
Sabe do que é feita a atmosfera da Terra? Provavelmente lembra-se que é oxigénio e talvez azoto. E com um pouco de ajuda do Google pode facilmente chegar a uma resposta mais precisa: 78% azoto, 21% oxigénio e 1% árgon.
No entanto, quando se trata da composição de exoatmosferas — as atmosferas de planetas fora do nosso sistema solar — a resposta não é conhecida. Isto é pena, uma vez que as atmosferas podem indicar a natureza dos planetas e se eles podem hospedar vida.
Como os exoplanetas estão tão distantes, é extremamente difícil sondar a sua atmosfera. Estudos sugerem que a Inteligência Artificial (IA) pode ser a nossa melhor aposta para explorá-los — mas apenas se pudermos mostrar que esses algoritmos pensam de maneira confiável e científica, em vez de enganar o sistema.
Agora, um novo artigo, publicado no Astrophysical Journal, fornece uma visão reconfortante da sua lógica misteriosa.
Os astrónomos normalmente exploram o método de trânsito para investigar exoplanetas, que envolve medir as quedas de luz de uma estrela quando um planeta passa à frente dela.
Se houver uma atmosfera no planeta, também poderá absorver uma
pequena quantidade de luz. Ao observar este evento em diferentes
comprimentos de onda, as impressões digitais das moléculas podem ser
vistas na luz das estrelas absorvida, formando padrões reconhecíveis no
que chamamos de espectro.
Um sinal típico produzido pela atmosfera de um planeta do tamanho de
Júpiter apenas reduz a luz estelar em ~0,01% se a estrela for semelhante
ao Sol. Planetas do tamanho da Terra produzem sinais 10-100 vezes mais
baixos. É quase como, de um avião, tentar ver qual é a cor dos olhos de
um gato.
No futuro, o Telescópio Espacial James Webb (JWST) e a Missão
Espacial Ariel, ambas as sondas que vão investigar exoplanetas da sua
órbita no Espaço, vão ajudar ao fornecer espectros de alta qualidade para milhares de exoatmosferas.
Mas, embora os cientistas estejam entusiasmados com isto, estudos recentes sugerem que pode ser complicado.
Devido à natureza complexa das atmosferas, a análise de um único
planeta em trânsito pode levar dias ou até semanas para ser concluída.
Naturalmente, os investigadores começaram a procurar ferramentas alternativas.
A IA é conhecida pela sua capacidade de assimilar e aprender com uma
grande quantidade de dados e pelo seu excelente desempenho em diferentes
tarefas, uma vez treinada.
Os cientistas, portanto, tentaram treinar a IA para prever a abundância de várias espécies químicas na atmosfera.
A atual pesquisa estabeleceu que as IAs são adequadas para esta tarefa. No entanto, os cientistas são meticulosos e céticos e, para provar que é realmente assim, querem entender como é que as IAs pensam.
Espreitar para dentro da caixa negra
Na ciência, uma teoria ou ferramenta não pode ser adotada se não for
compreendida. Afinal, não queremos passar pela emoção de descobrir a
vida num exoplaneta, apenas para perceber que é simplesmente uma “falha”
na IA.
A má notícia é que as IAs são terríveis para explicar as suas próprias descobertas.
Mesmo os especialistas em IA têm dificuldade em identificar o que faz
com que a rede forneça uma determinada explicação. Essa desvantagem
frequentemente impede a adoção de técnicas de IA na astronomia e em
outros campos científicos.
Os investigadores desenvolveram um método que permite um vislumbre do processo de tomada de decisão da IA. A abordagem é bastante intuitiva.
Suponhamos que uma IA tenha que confirmar se uma imagem contém um
gato. Ela provavelmente faria isso identificando certas características,
como pelo ou formato do focinho. Para entender quais características se
está a referir, e em que ordem, desfocaram partes da imagem do gato e
viram se a IA ainda mostrava que era um gato.
Observando como é que as previsões da IA sobre a abundância de
moléculas de exoplanetas (por exemplo, água na atmosfera) mudaram quando
cada região foi adulterada, os autores começaram a construir uma “imagem” de como é que a IA pensava, como quais regiões do espectro eram usadas para decidir o nível de água na atmosfera.
Para alegria dos investigadores, descobriram que uma IA bem treinada depende muito de fenómenos físicos — exatamente como um astrónomo faria.
Esta descoberta forneceu o primeiro método para espreitar nas
chamadas “caixas negras da IA”, permitindo avaliar o que as IAs
aprenderam. Com estas ferramentas, os investigadores podem agora não
apenas usar IAs para acelerar a sua análise de exoatmosferas, mas também
podem verificar se a sua IA usa leis da natureza bem conhecidas.
Dito isto, é muito cedo para afirmar que entendemos totalmente as
IAs. A próxima etapa é descobrir precisamente a importância de cada
conceito e como é que ele é processado nas decisões.
A perspetiva é empolgante para os especialistas em IA, mas ainda mais para os cientistas. O incrível poder de aprendizagem da IA vem da sua capacidade de aprender uma “representação”, ou padrão, a partir dos dados — uma técnica semelhante a como os físicos descobriram as leis da natureza para compreender melhor o nosso mundo.
Ter acesso às mentes da IA pode, portanto, nos conceder a oportunidade de aprender novas leis da física ainda não descobertas.
A 1,6 mil anos-luz de distância um do outro, dois buracos negros
supermassivos devem colidir em cerca de 250 milhões de anos. Eles são o
par mais próximo da Terra, e a distância entre eles é a menor já
encontrada entre dois buracos negros supermassivos.
O maior deles tem uma massa 154 milhões de vezes maior do que a do
Sol, enquanto o menor corresponde a 6,3 milhões de vezes a massa solar.
Eles foram encontrados pela pesquisadora Karina Voggel e seus colegas
da Université de Strasbourg, na França. Os cientistas utilizaram o
conjunto de telescópios do observatório Very Large Telescope, localizado
no Chile. As descobertas foram publicadas no jornal acadêmico Astronomy & Astrophysics.
Os buracos negros estão em uma gakáxia chamada NGC 7727, que está a
aproximadamente 89 milhões de anos-luz da Terra. O maior deles está no
centro da galáxia. O menor, a cerca de 1,6 mil anos-luz do primeiro —
ele provavelmente pertencia a uma galáxia menor, que foi engolida pela
NGC 7727 há bilhões de anos.
Os pesquisadores acreditam que, em 250 milhões de anos, os buracos
negros vão colidir e se fundir, tornando-se um único buraco negro
colossal. Os cientistas conseguiram encontrá-los agora porque os buracos
estão mais de cinco vezes mais próximos da Terra do que qualquer outro
par supermassivo.
Segundo Voggel, os cientistas não costumam ser capazes de observar
essa fase de fusão de buracos negros. “Esses processos astronômicos
levam bilhões de anos, então, não podemos acompanhá-los no momento em
que acontecem, mas nós apanhamos este durante o processo de fusão”,
afirma.
De acordo com a pesquisa, foi possível identificar os buracos negros a
partir dos movimentos rápidos das estrelas próximas a eles — e não pelo
método mais comum, observando a luz que alguns buracos negros emitem
quando a matéria ao redor é sugada para dentro deles. “Neste caso, os
buracos negros são silenciosos”, afirma Voggel. “É por isso que estes
foram ignorados.”
A cientista acredita que pode haver muitos outros buracos negros
“escondidos” fora dos centros das galáxias. Ela estima que, se contarmos
os buracos negros secundários (fora dos centros, como este menor), o
número de buracos negros supermassivos conhecidos no universo aumentaria
em até 30%.
Uma estranha anomalia na atmosfera terrestre foi detectada. Encontrada a 400 quilômetros acima do Pólo Norte, um “buraco em forma de funil”
que se abre no campo magnético da Terra aparece apenas uma vez por dia.
E só pode ser visualizado ao meio-dia, hora local, quando o Sol está em
seu ponto mais alto no céu.
Embora possa não parecer muito preocupante, o campo magnético sobre o
Pólo Norte impede que as partículas do Sol cheguem à Terra, mas essa
lacuna recém-descoberta pode causar um problema para satélites e
espaçonaves.
Os cientistas da NASA que o avistaram também notaram que ele está interferindo nos sinais de rádio e GPS da região.
E, estranhamente, qualquer aeronave que passa pela área parece diminuir a velocidade quando o buraco se abre.
A NASA disse que está tentando descobrir porque o buraco aparece, mas ainda não foi capaz de fazê-lo.
Um teste será realizado lançando um foguete de sondagem da Noruega.
Mark Conder, principal investigador e físico da University of Alaska Fairbanks, disse:
“A cerca de 400 quilômetros acima da Terra, as espaçonaves sentem mais resistência, como se tivessem atingido uma lombada. Você não pode simplesmente aumentar a massa em uma região por um fator de 1,5 e não fazer mais nada, ou o céu vai cair.”
De acordo com a NASA, uma possibilidade para o buraco envolve efeitos
elétricos e magnéticos na ionosfera, a camada da alta atmosfera da
Terra que é ionizada pelo Sol, o que significa que contém partículas
eletricamente carregadas.
A eletrodinâmica pode sustentar o ar mais denso indiretamente ou pode
causar aquecimento que gera ventos verticais para manter o ar denso no
alto. O foguete CREX-2 possui uma série de instrumentos projetados para
medir esses efeitos.
Agora que o Sol está mais ativo, a NASA espera iniciar seu estudo da cúspide polar o mais rápido possível.
Até agora, o satélite de Marte, Fobos, é um dos objetos mais misteriosos e “inexplicáveis” do sistema solar.
“A Agência Espacial Europeia, usando um radar especial (MARSIS) instalado na espaçonave Mars Express,
estudou o interior de Fobos em 2015. Cientistas disseram ao mundo que o
interior de Fobos parece estar preenchido com impressionantes vazios
geometricamente regulares!”
Antes de continuar a considerar a suposição de que Fobos poderia
muito bem ser uma espécie de barco salva-vidas para os marcianos, vale a
pena lidar com o problema dos desastres espaciais globais, nos quais
raramente pensamos em nossas vidas diárias, embora haja um enredo
bíblico correspondente, e não apenas isso .
Afinal, acredita-se que a maior cratera de meteorito da Terra tem um
diâmetro de cerca de 500 km, e o mesmo em Marte. Supõe-se que, muito
provavelmente, as civilizações antigas da Terra tinham informações sobre
como a civilização do planeta vermelho realmente pereceu.
Em geral, não há dúvida de que mais cedo ou mais tarde nossa
civilização enfrentará uma ameaça de destruição, causada, em particular,
pela queda de um gigantesco corpo cósmico na Terra e, muito
possivelmente, nessa época, a humanidade não será capaz de encontrar os
meios adequados para prevenir tais ameaças. Portanto, vale a pena pensar
no que será discutido a seguir, ainda que apenas como uma suposição.
Portanto, não se deve rejeitar de forma inequívoca a suposição de que
a civilização supostamente perdida do planeta vermelho conseguiu
sobreviver durante a catástrofe mencionada. Sua sobrevivência com a
ajuda de Fobos, que em grego significa “Medo”, poderia ocorrer usando-o
como uma espécie de barco salva-vidas.
Agora, por falar nisso, acredita-se que mais cedo ou mais tarde Fobos
cairá em Marte. Este fato é bem conhecido dos astrônomos, mas não é
divulgado para não causar pânico na Terra. De acordo com as observações,
Fobos está se aproximando lenta mas seguramente da superfície de Marte.
A velocidade de aproximação entre os dois corpos cósmicos é de cerca de
dois metros a cada cem anos e aumenta gradualmente. Claro, do ponto de
vista da vida humana, o tempo antes da queda de seu segundo satélite em
Marte é a eternidade, mas nas realidades cósmicas, é um momento.
De acordo com cálculos científicos, a explosão de Fobos na órbita de
Marte ocorrerá em cerca de 20-40 milhões de anos. Quando isso acontecer,
anéis semelhantes aos possuídos por Saturno aparecerão ao redor do
planeta.
Assim, é possível que às vésperas da citada e prevista catástrofe,
Fobos tenha sido lançado ao espaço pelos próprios marcianos, que o
construíram com urgência para sobreviver a esta catástrofe a uma
distância segura dela.
É bem possível que neste barco quase toda a civilização marciana tenha existido por muito tempo, sem ousar voltar.
Tudo isso poderia acontecer, por exemplo, da seguinte forma:
Se recebêssemos informações sobre a suposta catástrofe em Marte,
poderíamos lidar urgentemente com todas as opções de resgate possíveis,
entre as quais, a melhor opção disponível não seria evacuar para algum
lugar no espaço profundo usando um grande número de foguetes. O mesmo se
aplica à versão de Elon Musk da colonização de Marte.
É possível que os marcianos, tendo compreendido devidamente as
propriedades do hidrogênio, tenham decidido construir urgentemente uma
gigantesca aeronave a hidrogênio feita de folha de metal, muito mais
resistente do que a folha de metal mais resistente que estamos usando
agora.
Na verdade, estamos falando de uma estrutura de paredes finas de
quase 25 quilômetros com uma concha de força de 60 milímetros, como
alguns imaginaram na década de 1960. Mas, neste caso, estamos falando de
um “veículo voador” quase dez vezes mais leve que o “ar da Terra”, mas
mais pesado que o marciano. Foi isso que permitiu a Fobos decolar da
superfície de Marte e se tornar o próprio satélite de Marte, que, por
suposto, não se trata de um satélite natural.
Em outras palavras, Fobos não é um satélite natural, nem um
“asteroide capturado”. É supostamente “oco”; um naufrágio gigante de
Marte.
Quanto à suposição de que poderia ter sido construído pelos próprios
marcianos, até agora ninguém expressou tal teoria. Além disso, ninguém o
comparou a um enorme dirigível a hidrogênio.
Quando este tipo de estrutura artificial, como Fobos, é preenchida
com hidrogênio sob uma pressão de cerca de 0,01 atm., As propriedades de
transporte do hidrogênio (mesmo quando preenchido com apenas 30% do
volume), podem desenvolver uma força de elevação ao nível de
16.000.000.000 kg, sem contar a força centrífuga, que também é
desenvolvida devido à rotação de Marte.
Isso significa que, em princípio, dezenas de milhões de humanoides
marcianos poderiam ser transportados com o conforto adequado para uma
órbita estacionária (a uma altitude de 20.392 km) diretamente de sua
superfície por uma espaçonave ultraleve desse tipo.
Assim, após a conclusão da construção de Fobos às vésperas da
catástrofe prevista, toda a população de Marte (ou uma parte
significativa dela) poderia pousar nele e, com todo o mesmo conforto,
entrar em órbita estacionária.
Com o tempo, substituindo todo o hidrogênio pela atmosfera usual para
os marcianos, Fobos poderia ter descido à sua órbita atual,
respectivamente, e com o aparecimento parcial de gravidade zero. Os
marcianos que partiram para lá para residência temporária jamais teriam
ousado retornar a Marte, depois de se acostumar a viver em órbita.
É possível que num futuro muito próximo, tendo garantido que Fobos
foi outrora usado como um barco salva-vidas, a nossa exploração do
espaço sideral, finalmente, comece a ser realizada sem, por assim dizer,
foguetes pré-históricos.
Em princípio, seria mais razoável supor que uma enorme estrutura
artificial não seria usada como um “barco salva-vidas”, mas, por assim
dizer, um objeto natural modernizado como a sua própria lua. Ao criar
cavidades revestidas de metal, preenchidas com hidrogênio dentro desta
lua, ele desenvolve a mesma força reativa que, em particular, o objeto
interestelar Oumuamua.
A este respeito, é possível imaginar a chegada de nossos predecessores a nós, mesmo de Faeton e da Lua atual.
Há uma infinidade de razões pelas quais a Emenda Gillibrand-Rubio (Emenda G-R) ao NDAA 2022 deve ser aprovada para que o movimento de transparência OVNI possa ir a todo vapor.
Do lado de fora, parece que a Marinha dos EUA assumiu a liderança no
compartilhamento de dados sobre OVNIs dentro da comunidade de
inteligência. Faria sentido, já que cada Naval Carrier Strike Group
(CSG – Grupo de Ataque de Porta Aviões) tem a infraestrutura de apoio
para rastrear, categorizar e interceptar naves aéreas, de superfície e
de subsuperfície que estão dentro de seu espaço controlado.
Como todos nós aguardamos ansiosamente as contribuições da Força Aérea e da recém-criada Força Espacial,
isso deve ser observado: o Corpo de Fuzileiros Navais e o Exército têm
suas próprias capacidades e provavelmente estão fazendo observações de
coisas desconhecidas nos céus.
A Emenda G-R fornece linguagem para garantir que o Corpo de
Fuzileiros Navais e o Exército tenham um mecanismo para que suas
observações sejam relatadas e incluídas na análise geral dos OVNIs.
Potenciais observações não relatadas
Em agosto, eu estava lendo meu feed de mídia social quando me deparei com um artigo da Pop Smoke, “Paranormal Military Stories: Tales from the Gridsquare”.
Pop Smoke é um site para veteranos militares com a missão declarada de “entreter, defender e reunir militares, veteranos e pessoas com interesses semelhantes”. Como muitos de nós, rolei os comentários em busca de comentários engraçados e espertos para me entreter ainda mais.
Em minha busca por entretenimento, algo bastante surpreendente chamou
minha atenção: observações potenciais de OVNIs não relatadas por nossas
forças terrestres então ativamente implantadas. Um relato foi a
seguinte:
“As luzes continuaram retas e, de
repente, fizeram uma curva acentuada de 45 graus para cima (rápido) em
direção ao céu até que desapareceram.”
Fiz uma pausa quando as implicações do que estava lendo se
estabeleceram: nossas forças terrestres estão fazendo observações e, até
onde sei, seus pontos de dados não estão sendo coletados.
Dê uma olhada nas imagens capturadas abaixo.
Sim, as luzes no céu podem ser drones dos EUA ou adversários,
aeronaves civis ou talvez plataformas de dirigíveis de reconhecimento de
vigilância de inteligência (ISR), como o Aerostat.
Como um ex-fuzileiro naval da ativa que teve o doloroso privilégio de
ter entrado em ação, tentarei colocar os relatos acima em contexto,
enquanto abordarei as possíveis explicações prosaicas.
Contexto de observações não relatadas
Se você nunca esteve no exército ou em uma missão, por favor, me dê
sua atenção por um momento antes de eu continuar. Quando você desembarca
em uma área avançada, geralmente leva de seis meses a um ano na região.
Durante todo o tempo de seu desdobramento, você está de guarda,
conduzindo sua especialidade ocupacional militar primária, em patrulha,
no posto, etc.
Agora imagine por um momento que você, leitor, está implantando em
sua própria casa. Todas as noites, quero que você saia e vigie sua caixa
de correio por quatro a oito horas, entre meia-noite e 8h.
Após os primeiros dias, você aprenderá as rotinas da flora e fauna
local. Você saberia quem corre, quem leva seus cachorros para passear e
quem liga o carro no calor de sua casa. Provavelmente, você aprenderá
até mesmo os nomes dos funcionários do correio e entregadores de
pacotes.
Depois de um mês, você saberia as trajetórias de voo das aeronaves,
de que forma as estrelas cadentes cruzam o céu, localizaria vários
satélites todas as noites, saberia os nomes dos corredores, dos
passeadores de cachorros e dos cachorros. Talvez até os nomes da família
do entregador. Você também conheceria os gatos, guaxinins, esquilos
locais, seus padrões e como eles interagem uns com os outros.
Em termos básicos, existe o comum e, em seguida, existe o fora do
comum. Nossos veteranos que fizeram esses comentários estavam falando
sobre experiências fora do comum a partir de suas observações normais e
rotineiras feitas em seus postos.
Isso significa que todas ou algumas de suas observações são
absolutamente algo sem uma explicação mundana? Não, mas elas merecem um
exame mais aprofundado e podem ser uma peça do quebra-cabeça para
corroborar observações feitas por outros sistemas de sensores,
plataformas ou pilotos.
Um comentário se destacou, pois pode-se inferir que não existem
apenas observações visuais de fuzileiros navais e soldados, mas dados
coletados por sistemas de sensores associados:
“As equipes da ADA lhes dirão que há todos os tipos de merdas estranhas acontecendo no céu noturno”
O que é Artilharia de Defesa Aérea (ADA)?
O Exército implanta vários sistemas ADA, incluindo Sistemas de Mísseis Patriot, Terminal de Defesa de Área de Alta Altitude (THAAD) e o sistema de Defesa Aérea Avenger.
Em 2020, o Corpo de Fuzileiros Navais começou a atualizar seus sistemas
ADA e agora está em processo de implantação do Sistema Integrado de
Defesa Aérea dos Fuzileiros Navais (MADIS).
De acordo com o Army Times,
nossas forças ADA são uma de suas unidades militares mais
frequentemente implantadas. Se nossos membros de serviço forem
destacados para a frente, haverá um elemento ADA no teatro de ação com
eles para fornecer segurança contra ameaças aéreas. Cada sistema de
armas ADA tem um complemento de sistemas de sensores de suporte
projetados especificamente para garantir que possam localizar, rastrear e
potencialmente interromper ou matar ameaças que se aproximam.
O sistema Terminal High Altitude Area Defense (THAAD) foi projetado e construído pela Lockheed Martin Space Systems, com subcontratos indo para Raytheon, Boeing, Aerojet, Rocketdyne, Honeywell, BAE Systems, MiltonCAT e Oliver Capital Consortium.
Com o sistema de radar de suporte para nosso THAAD sendo o AN/TPY-2, ele ganhou o apelido de “Aegis ashore”. Você pode reconhecer a palavra Aegis como
o sistema que tem detectado os OVNIs observados por nossas forças
navais. O THAAD tem recursos semelhantes e muitos dos mesmos sistemas do
Aegis.
Em 14 de setembro de 2020, Tyler Rogoway e Joseph Trevithick do site The Drive
escreveram um artigo sobre incursões de drones em sistemas THAAD em
Guam. Um dos incidentes relatados ocorreu em 6 de março de 2019, onde um
documento FOIA (Lei de Liberdade de Informação) editado dizia:
“Torre # 2 transmitida por rádio
para relatar que uma luz branca brilhante foi vista de LOCALIZAÇÃO
pairando sobre um campo e desapareceu rapidamente.”
Os Estados Unidos têm atualmente vários sistemas de bateria de
mísseis THAAD transportáveis em seu estoque, que podem ser realocados
em qualquer teatro de guerra que necessite de requisitos de defesa
antimísseis. A Raytheon está programada para concluir o oitavo AN /
TPY-2 transportável em dezembro de 2024.
Por que a Emenda Gillibrand-Rubio é importante
A Emenda G-R é vital para fornecer uma abordagem abrangente de coleta
de dados em todas as nossas forças armadas. E a linguagem usada tem
força suficiente para garantir que mudanças significativas sejam
implementadas.
O texto da emenda afirma:
“Pessoal militar e civil empregado
por ou sob contrato com o Departamento de um elemento da comunidade de
inteligência DEVERÁ ter acesso aos procedimentos pelos quais DEVERÃO
relatar incidentes ou informações, incluindo efeitos fisiológicos
adversos, envolvendo ou associados a fenômenos aéreos não identificados
diretamente para o Escritório.”
Tomei a liberdade de adicionar ênfase à palavra “deverá/ão” no
projeto de lei. Em termos legais, quando você vê “deverá/ão”, significa
que não há espaço de manobra para contornar isso. Você deve fazer isso
ou não está obedecendo ao regulamento.
Se aprovada, esta legislação determinará que todos os membros do
Departamento de Defesa (DoD), civis, militares e da Comunidade de
Inteligência terão procedimentos de relato e devem relatar incidentes.
Em essência, os incidentes mencionados nos comentários do Facebook acima
terão relatórios associados a eles. Esses dados podem ajudar a
alimentar análises futuras. No momento, todos esses dados não estão
sendo armazenados ou processados.
É fundamental que esses dados sejam armazenados e estudados. Sem
especular muito, pode haver várias origens para os OVNIs, incluindo
adversários estrangeiros, como a China, que está acelerando rapidamente
suas próprias capacidades tecnológicas. Se tais avistamentos estão
simplesmente sendo deixados de lado e não coletados, isso nos deixa
vulneráveis.
Sem a Emenda G-R, uma de nossas seções militares mais amplamente
implantadas, nossas unidades de Artilharia de Defesa Aérea, com seus
sistemas de sensores associados, podem não ter um mecanismo para
contribuir com relatórios de OVNIs – e esse é um problema que não deve
ser enterrado pelo DoD .
Sobre o autor – Bob Plissken
Bob serviu como Analista de Inteligência no Corpo de Fuzileiros
Navais. Como um fuzileiro naval, Bob participou de duas operações que o
levaram dos corredores do Aeroporto Internacional de Mosul, no Iraque,
para a costa da Libéria e muitos lugares entre eles. Com seu treinamento
e experiência no mundo real, ele aprendeu habilidades analíticas para
processar informações confusas e apresentá-las de uma maneira
compreensível e útil.
Além da experiência no mundo real de Bob, ele teve o privilégio de
receber treinamento de inteligência formalizado, incluindo treinamento
de Especialista em Inteligência, Contra Narcóticos, Imagens de Detecção
Remota/Sistemas de Informação Geográfica, Análise de Inteligência de
Guerra Assimétrica e Análise de Contraterrorismo, para citar alguns.
Bob obteve seu Bacharelado em Criminologia pela State University e seu diploma de Juris Doctor pela Suffolk University Law School. Depois de passar no exame da ordem dos advogados, ele deve tomar posse como advogado em meados de dezembro de 2021.
Bob optou por não revelar seu nome verdadeiro neste momento e o Liberation Times respeita sua privacidade.
O governo dos EUA finalmente revelou a verdade sobre uma presença
desconhecida em nosso espaço aéreo, os chamados objetos voadores não
identificados, OVNIs ou UAPs, sigla para fenômenos aéreos não
identificados em inglês. Eles são inteligentes e aparentemente gostam de
brincar com os humanos no céu, dançando em torno de nossos aviões a
jato mais avançados.
Este pode muito bem ser o fato mais interessante descoberto na
história da humanidade. Como nenhum outro, está repleto de implicações
enormes. Ela compete com a Covid-19, a iminente catástrofe climática e a
ascensão do fascismo [na Europa e na Austrália].
A presença alienígena não está indo embora. Há mais alguma coisa que
possamos dizer que sabemos sobre essa presença alienígena? Sabemos que
desde a década de 1940 ela se interessa por nossa indústria de armas
nucleares. Robert L. Hastings documenta em detalhes essa conexão perturbadora em “UFOs and Nukes: Extraordinary Encounters at Nuclear Weapons Sites”
(2008). A Inteligência não identificada está observando nossas
instalações de armas nucleares. Pode parecer aos alienígenas que
corremos perigo extremo.
Uma pergunta. Eles estão preparados para intervir em caso de crise nuclear?
Então, algo não identificado está presente conosco na Terra;
tecnologicamente muito além de nós. Em segundo lugar, essa inteligência
desconhecida está preocupada com nosso arsenal atômico destruidor de
mundos.
Há também um terceiro fato de grande significado, especialmente claro nos estudos de abdução de John Mack.
As aparências – a suposta nave e pessoal humanoide – mudam e assumem
formas adequadas ao tempo, cultura e personalidade das testemunhas a
quem aparecem. Em suma, a Entidade que assombra nosso planeta é um
metamorfo por excelência. Sua substância parece ser luz, que pode ser
ligada ou desligada em um flash; remodela-se; pode se materializar em todos os tipos de “naves” e humanoide – ou deus, anjo ou demônio.
Há um quarto fato implícito na natureza mutante da entidade. A
presença ativa de inteligência extraterrestre na Terra permite novas
maneiras de interpretar eventos famosos na história da religião. Dois
exemplos vêm à mente.
No livro do Êxodo, somos informados de uma voz de Deus que falou a
Moisés de uma sarça ardente, instruindo-o a conduzir os israelitas da
escravidão à liberdade. A voz e a luz de uma sarça “em chamas” é um
motivo de avanço espiritual encontrado em muitas formas e credos, e
aparece com bastante frequência entre os OVNIs.
Para o meu segundo exemplo, avance rapidamente para Fátima,
Portugal, 1917, e 70.000 pessoas reunidas na Cova da Iria esperando por
um milagre predito por crianças que afirmavam ter comunhão com a Virgem
Maria.
Bem, as 70.000 testemunharam o Sol na forma de um disco luminoso
mergulhar na Terra e então disparar de volta para o céu em zigue-zague. O
“Milagre do Sol”, pensava-se. O que as 70.000 testemunhas espantadas
viram foi um disco de luz não identificado descer e subir no típico
padrão de OVNI em zigue-zague. Os céticos e anti-religiosos comunistas
ficaram espantados, especialmente quando todos os relatos de cura
chegaram. E se o Judaísmo e o Cristianismo, porque não outros em
qualquer crise ou transição espiritual?
O grande ponto: agora parece haver um corpo extraordinário de fatos
sobre os quais podemos ter poucas dúvidas. Listei apenas quatro deles,
mas existem outros. Os quatro fatos, mais uma vez, devem concentrar
nossas mentes:
1. Existe uma entidade inteligente e supertécnica em nosso espaço
aéreo que não pode ser superada ou controlada. A tecnologia parece
superfísica; quase como se a energia central fosse psicocinética.
2. A entidade surgiu à vista quase em conjunto com o surgimento e uso
de armamento nuclear (meados do século XX). Os OVNIs parecem curiosos e
preocupados.
3. A entidade é um metamorfo. Possui o poder mágico de aparecer em
diferentes formas, adaptando-se às necessidades culturais e existenciais
específicas, e de desaparecer à vontade.
4. O que precede nos força a perguntar que papel esta entidade inteligente desempenhou na história das religiões.
Desde que Jacques Vallee e John Keel
comentaram sobre as características OVNI dos fenômenos de Fátima, eu me
perguntei: Estaria alguma entidade evoluída ou clube cósmico
orquestrando experiências visionárias que apóiam a vida de certas
religiões? Eu me pergunto como os leitores se sentem ao registrarem
esses fatos estranhos, seja com uma sensação de admiração ou de
angústia? Ou, . . . ?
A caça à vida extraterrestre da NASA tem um novo alvo, a lua gelada
de Júpiter, Europa. De acordo com os pesquisadores envolvidos, uma nova
missão dedicada examinará quilômetros abaixo da superfície gelada de
Europa para determinar se o mar de água escondido embaixo é capaz de
sustentar a vida como a conhecemos.
Esta mesma missão também irá procurar por colunas de água como as encontradas na lua Encélado de Saturno, o que poderia fornecer a missões futuras um meio de coletar amostras potencialmente contendo vida.
Em 2005, a NASA divulgou as primeiras imagens da lua Encélado de
Saturno, incluindo sua agora famosa coluna de vapor d’água que pulveriza
um fluxo contínuo quilômetros acima da superfície daquela lua.
Basicamente do tamanho do estado do Texas, esta lua gelada é coberta por
uma casca de gelo, mas tem água líquida por baixo. Devido às pressões
da gravidade e outras forças, essa água é continuamente liberada no
espaço, criando a coluna reveladora.
De acordo com o comunicado de imprensa anunciando esta última missão, “a
coluna [de vapor] também empurrou Encélado e outros mundos no sistema
solar externo, sem atmosferas e longe do calor do Sol, para o topo da
lista da NASA de lugares para procurar sinais de vida“.
Isso inclui Europa, que é semelhante a Encélado, pois tem uma
superfície gelada e água líquida por baixo. Mas é aí que a maioria das
comparações param.
Por exemplo, Europa é muito maior, quase do mesmo tamanho que a Lua
da Terra e, portanto, provavelmente experimenta os efeitos de placas
tectônicas. Os biólogos da Terra acreditam que as placas tectônicas
contribuem para o fluxo de nutrientes e outros minerais que sustentam a
vida por toda a biosfera, e os astrobiólogos acreditam que esse mesmo
mecanismo pode estar funcionando em Europa.
Análise: Europa Clipper na caça à habitabilidade
O comunicado de imprensa informa:
“Prevista para ser lançada em
2024, a espaçonave Europa Clipper da NASA estudará aquela lua desde o
interior até a superfície para determinar se ela possui ingredientes que
a tornam um lar viável para a vida.”
Atualmente, os pesquisadores acreditam que Europa tem um oceano de
água salgada muito mais profundo do que Encélado, talvez até 40 a 160
quilômetros de profundidade. Este número por si só significaria que a
lua gelada contém duas vezes mais água do mar do que os oceanos da
Terra. E dado o calor extra gerado por sua proximidade com Júpiter, isso
também significa que há uma possibilidade distinta de que o fundo deste
oceano contenha fontes hidrotermais. Na Terra, numerosas formas de vida
prosperam em torno dessas aberturas sem a necessidade de luz solar.
Prevista para chegar à órbita da lua Europa em 2031, a missão não foi
projetada especificamente para caçar a vida. No entanto, se encontrar
um ambiente habitável, bem como evidências de colunas de gelo
semelhantes às encontradas em Encélado, sem dúvida será um alvo tentador
para futuras missões em busca de sinais de vida microbiana dentro
dessas colunas.
Shawn Brooks do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA no sul da
Califórnia, e que é membro da equipe de ciência Europa Clipper do
Espectrógrafo Ultravioleta (Europa-UVS), disse:
“Tudo se resume a saber se Europa é
habitável, e isso se resume a ter alguma compreensão do que está
acontecendo abaixo da superfície, que ainda não podemos alcançar. ”
Perspectiva: em 2031 a caça começa
No final, a equipe designada para a missão Europa Clipper sabe que as
colunas de vapor podem nem existir, mas também sabe por experiência que
está preparada para o que não pretende encontrar.
Matthew McKay Hedman, membro da equipe científica do Espectrômetro de
Imagem de Mapeamento para Europa (MISE) do Europa Clipper e professor
associado do Departamento de Física da Universidade de Idaho, disse:
“Eu suspeito que Europa está ativa
e deixando escapar algum material. Mas espero que, quando realmente
conseguirmos entender como isso está acontecendo, não será o que todos
esperavam.”
Lynnae Quick, do Goddard Space Flight Center da NASA, e membro da equipe científica por trás das câmeras do Europa Clipper Imaging System (EIS).
“Muitas pessoas pensam que Europa
será o Encélado 2.0, com colunas constantemente borrifando da
superfície. Mas não podemos olhar dessa maneira; Europa é uma besta
totalmente diferente. ”
Ainda não encontramos nenhum sistema solar como o nosso. As
evidências de exoplanetas sugerem que somos uma excentricidade cósmica.
O Sistema Solar compreende o conjunto constituído
pelo Sol e todos os corpos celestes que estão sob o seu domínio
gravitacional. Além de Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno,
Urano e Neptuno, há ainda cinco planetas anões conhecidos: Ceres,
Plutão, Haumea, Makemake e Éris.
À medida que encontramos um grande número de sistemas solares noutras partes da Via Láctea, nenhum deles se parece com o nosso.
Em vez de ser o sistema solar arquetípico, será que somos, na realidade, a aberração?
Na década de 90, quando os primeiros exoplanetas a orbitarem estrelas
normais foram descobertos, verificou-se algo estranho, conta a New Scientist. Estes eram Júpiteres quentes: gigantes gasosos a orbitarem estrelas tão próximas que um ano dura apenas alguns dias — ou até horas.
Os especialistas sugeriram que estes Júpiteres quentes devem ter-se formado noutro lugar e aproximado gradualmente.
À medida que um planeta acumula massa, a sua gravidade pode criar
diferenças de densidade que alteram o ímpeto angular do planeta,
fazendo-o entrar em espiral para dentro ou para fora.
Isto sugere que os sistemas solares que vemos hoje não são os mesmos que existiam originalmente.
Acreditava-se também que quanto mais longe do Sol está um planeta,
mais material sólido deveria existir para formá-lo e maior ele seria. No
entanto, há duas exceções no nosso Sistema Solar que complicam as
contas: Urano e Neptuno.
Entretanto surgiu o modelo de Nice, que sugere que
os quatro planetas gigantes estavam originalmente numa configuração mais
compacta, mas interagiram gravitacionalmente até que se espalharam para as suas órbitas atuais.
“Se nos perguntasse se ainda estaríamos a falar sobre isto [modelo de Nice] em 2021, teríamos rido porque os modelos vão e vêm”,
disse o coautor do modelo, Hal Levison. “Realmente resolveu muitos
problemas, mas é apenas um modelo. Isto não significa que esteja certo”.
Mas
se a migração planetária acontece no nosso Sistema Solar como acontece
noutros lugares, onde estão os outros sistemas solares como o nosso?
Nos
anos 90, os astrónomos acreditavam que, em apenas 15 anos, iríamos
encontrar sistemas solares irmãos. Passados praticamente 25 anos,
conhecem-se mais de 5.000 exoplanetas em cerca de 3.600 sistemas
planetários — nenhum deles como o nosso Sistema Solar.
Há uma hipótese alternativa, em que sistemas solares como o nosso até podem ser relativamente comuns, mas simplesmente ainda não os encontramos.
A OMS considerou que a Ómicron era uma variante de
preocupação, embora ainda pouco se saiba sobre ela. Pede-se um aumento
de vigilância.
A
Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que a linhagem B.1.1.529 de
SARS-CoV-2, que se pensa ter surgido na África Austral, será designada
como uma variante de preocupação (VoC) denominada Ómicron. Esta decisão
já precipitou uma ampla mudança nas prioridades na gestão da pandemia em
escala global.
A OMS recomendou, entre outras coisas, o aumento
da vigilância, particularmente o sequenciamento do genoma do vírus;
investigação focada em entender os perigos representados por esta
variante; e intensificar as medidas de mitigação, como o uso obrigatório
de máscara.
Maiores restrições às viagens internacionais já
entraram em muitos países. Na realidade, o Japão fechou as suas
fronteiras para todos os turistas estrangeiros.
A velocidade com
que a variante Ómicron foi designada como VoC foi estonteante.
Passaram-se pouco mais de duas semanas desde as primeiras infeções
conhecidas no Botsuana e na África do Sul.
Compare com a
variante Delta, que é dominante atualmente na Europa e em muitas outras
partes do mundo. Essa variante foi relatada pela primeira vez na Índia
em outubro de 2020, mas apesar de causar um tremendo aumento de casos no
país (bem como se espalhar para muitos outros), não recebeu o estatuto
elevado de VoC até pelo menos seis meses depois.
Certamente
houve lentidão em reconhecer o perigo representado pela Delta, e sem
dúvida foram aprendidas lições sobre a importância de agir rapidamente
para cortar novas variantes perigosas pela raiz, ou pelo menos retardar a
sua disseminação para ganhar ao mundo algum tempo. Mas esse atraso
também refletiu as dificuldades em gerar evidências robustas sobre o que
uma nova variante é capaz.
Então, o que há com a variante
Ómicron que levou a OMS, e muitos especialistas, a preocupar-se tanto
com tão poucos dados — e os seus avisos são justificados de que esta
variante é “a mais preocupante que já vimos”?
Ainda não há
evidências de que a Ómicron cause uma forma mais séria da doença, mas
quase não há dados disponíveis. Se os relatos da África do Sul, que
sugerem que esta variante causa sintomas mais leves são precisos,
particularmente para idosos ou pessoas vulneráveis de outra forma, resta
saber.
No entanto, há motivos claros para preocupação tanto com a transmissibilidade quanto com a evasão imunológica.
A
transmissibilidade elevada de uma nova variante pode ser difícil de
definir, pois os efeitos estocásticos (aleatórios) podem resultar em
aumentos alarmantes nas taxas de casos, sem exigir quaisquer alterações
subjacentes na genética viral.
Quando as taxas de casos são
relativamente baixas, como tem acontecido recentemente na África do Sul,
eventos de “superspreading” [superdispersão] podem causar aumentos
dramáticos na prevalência de linhagem única.
Mesmo com essas
advertências, a visão consensual é que a variante Ómicron provavelmente
espalha-se mais rapidamente do que outras variantes.
Na
província sul-africana de Gauteng, acredita-se que o surgimento da
Ómicron tenha empurrado o R(t) de cerca de 1,5 para quase 2, uma mudança
significativa se for verdade. Sem surpresa, também está a verificar-se
num número crescente de países, incluindo o Reino Unido, Israel,
Bélgica, Canadá, Austrália, Holanda e Áustria.
Facilmente, a
característica mais surpreendente da variante Ómicron, no entanto, é o
facto de que representar um salto evolutivo súbito e significativo,
refletido pelo número sem precedentes de mutações no genoma.
Como
é que isto aconteceu é uma questão de especulação contínua, mas,
fundamentalmente, 32 mutações afetaram a proteína spike, muitas das
quais são conhecidas por alterar como o vírus interage com os anticorpos
produzidos pelas vacinas ou pela infeção anterior.
É este
potencial de fuga imunológica acrescido, combinado com uma taxa rápida
de disseminação, que está a causar tanta preocupação. Mas prever como é
que um vírus provavelmente se comportará apenas a partir da sequência do
genoma não é uma ciência exata. E não há uma relação direta entre o
número de mutações que uma variante contém e os perigos que ela pode
representar.
Embora a variante Ómicron certamente justifique
medidas de mitigação, vigilância rigorosa e um esforço de investigação
global, ainda é muito cedo para dizer exatamente com o que estamos a
lidar. Uma imagem mais clara deve surgir nas próximas semanas, à medida
que as evidências aumentam.
No
formato da famosa personagem de videojogos Pac-Man, os xenobots — robôs
feitos a partir de células de sapo — conseguem reproduzir-se.
Xenobots
são uma máquina biológica com menos de um milímetro de largura,
pequenos o suficiente para viajar dentro dos corpos humanos. Podem ser
usados para limpar resíduos radioativos, recolher microplásticos dos
oceanos ou transportar remédios para dentro do nosso corpo.
Os
xenobots foram criados no ano passado, usando células retiradas do
embrião da espécie de sapo Xenopus laevis. Agora, um novo estudo sugere
que grupos destes minúsculos robôs vivos podem autorreplicar-se numa
placa de Petri empurrando células soltas.
Os investigadores
descobriram que estes organismos projetados através de Inteligência
Artificial conseguem encontrar células individuais, reunir centenas
delas e criar xenobots “bebé” dentro de sa sua “boca” em forma de
Pac-Man.
Segundo a Europa Press,
alguns dias mais tarde, transformam-se em novos xenobots que, por sua
vez, podem também eles encontrar células e construir cópias de si mesmos
— e assim repetidamente. Eventualmente, os descendentes com menos de 50
células perdem a capacidade de nadar e reproduzir-se.
Experiências
revelaram que grupos de 12 xenobots com cerca de 60.000 células
isoladas parecem trabalhar juntos para formar uma ou duas novas
gerações.
“Um pai [xenobot] pode começar uma pilha e depois, por
acaso, um segundo pai pode empurrar mais células para essa pilha e
assim por diante, gerando a criança”, explicou o coautor Josh Bongard,
citado pela New Scientist.
Os resultados do estudo foram recentemente publicados na revista científica PNAS.“Estas são células de rã que se replicam de uma maneira muito diferente
das rãs. Nenhum animal ou planta conhecido pela ciência se reproduz
desta maneira”, disse Sam Kriegman, autor principal do novo estudo.
Um
algoritmo foi capaz de testar mil milhões de formas de corpos simulados
(triângulos, quadrados, pirâmides, estrelas do mar) para encontrar
aquelas que permitiriam às células serem mais eficientes na replicação.
“Pedimos
ao supercomputador da Universidade de Vermont que descobrisse como
ajustar a forma dos pais iniciais, e a Inteligência Artificial surgiu
com alguns designs estranhos após meses de trabalho, incluindo um que
parecia o Pac-Man”, explicou Kriegman.
É a primeira vez que
organismos multicelulares foram vistos a autorreplicar-se de uma forma
que não envolve o crescimento no próprio corpo do organismo.
“Este trabalho mostra que havia uma forma até então desconhecida de autorreplicação de vida”, sublinhou Bongard.
A
nova investigação concluiu também que entre os doentes que tiveram
casos semelhantes, o risco de morte era maior nos pacientes com menos de
65 anos. Os cientistas recomendam um foco na prevenção através da
vacina.
Um novo estudo
da Universidade da Flórida em Gainesville, nos Estados Unidos, concluiu
que a infeção pelo novo coronavírus pode aumentar o risco de morte por
outras doenças no ano seguinte e afecta a saúde a longo prazo.
Os pacientes que sobrevivem a casos graves têm também um risco duas vezes maior de morrer 12 meses após a infecção.
A
investigação foi publicada esta semana na Frontiers of Medicine e
baseou-se na análise aos registos médicos de 13 638 pessoas que foram
testadas à covid-19, tendo algumas tido resultado positivo e outras
negativo.
178 tiveram casos graves, 256 tiveram casos ligeiros e
os restantes testaram negativo. Do total de doentes, 2686 morreram nos
12 meses depois de serem infectados, sendo a taxa de mortalidade maior
entre os pacientes graves.
Outra conclusão é que apenas 20% das
mortes tinham uma ligação directa com a covid-19, enquanto que a grande
maioria – 79,5% – estava ligada a outras complicações.
Surpreendentemente,
entre os doentes que tiveram complicações semelhantes, o risco de morte
era maior para aqueles com menos de 65 anos, escreve o The Guardian. Comparativamente a quem testou negativo, o risco de morte entre os menores de 65 anos foi 233% maior.
Os cientistas alertam também que, dado as mortes terem ocorrido muito
depois da infecção, não foram associadas à covid. Mesmo assim, o estudo
aponta para um efeito negativo da doença na saúde em geral.
“Visto que sabemos agora que há um risco substancial de morte daquilo
que é provavelmente uma complicação não reconhecida da covid-19,
precisamos de ser ainda mais vigilantes na diminuição de casos graves“, alerta o estudo.
O foco na prevenção é essencial, recomendam os investigadores, especialmente com a vacinação, já que mesmo um tratamento bem sucedido a um caso grave não oferece a “imagem completa do impacto” da doença a longo-prazo.
A
lacuna temporal nas rochas do Grand Canyon confunde os cientistas há
150 anos. Uma equipa de geólogos aplicou uma nova técnica para tentar
resolver o mistério.
Numa viagem recente de 11 dias de jangada
no Grand Canyon, nos Estados Unidos, uma equipa de geólogos tentou
finalmente descobrir a idade de uma parte do conhecido Parque Nacional.
A
Grande Inconformidade geológica do Grand Canyon acontece onde as
camadas de rochas sedimentares estão por cima de rochas de base que são
até 1.3 mil milhões de anos mais antigas. O que terá acontecido durante
este período?
Uma nova investigação publicada no Geology deu algumas pistas sobre o que poderá ter causado este mistério na zona leste do parque.
“Eu
tinha consciência de que já se tinham tentado técnicas diferentes para
datar a erosão das superfícies do Grand Canyon”, explica Olivia
Thurston, investigadora da Universidade do Indiana e líder do estudo, ao
Phys.org.
Foi
depois da visita do cientista Karl Kalstrom, que já há décadas estuda o
Grand Canyon, que Olivia se lembrou de aplicar a técnica
zirconita-hélio – que avalia a proporção de hélio para urânio dentro do
mineral zirconita para determinar a sua história de arrefecimento.
Segundo
Karlstrom, esta técnica apoia a hipótese da jovem (com menos de 6
milhões de anos) escultura de vários estágios no Canyon que já é
defendida há uma década.
O processo é complicado, já que o
urânio complica os cálculos. O zirconita é usado devido à sua
resistência à desagregação física e química, mas a sua estrutura
cristalina é afectada pela radiação emitida pelo urânio. Estes danos da
radiação afectam como o hélio se move dentro do cristal.
“Se o
cristal estiver quente o suficiente, o hélio pode difundir-se
activamente para fora do cristal porque não faz mesmo parte da estrutura
cristalina. Quando chegamos a temperaturas baixas, à volta de 200ºC,
começamos a reter o hélio. É aí que o relógio começa – e podemos usar a
proporção entre urânio/hélio (pai/filha) para calcular o tempo no
passado quando arrefeceu nesta temperatura”, afirma Thurston.
Quando
o zirconita é depositado abaixo da superfície da Terra, onde as
temperaturas são mais altas, o hélio é libertado rapidamente. À medida
que os minerais começam o processo de exumação, arrefecem e o hélio fica
preso.
Ao ver quanto hélio ficou retido dentro da estrutura, a
equipa de Thurston pôde determinar quando o processo de arrefecimento
começou e quando a rocha chegou à superfície onde ficou até agora.
De
acordo com o estudo, a principal exumação e erosão da Grande
Inconformidade aconteceu há entre 1.25 e 1.35 mil milhões de anos – um
período que precede a separação do supercontinente da Rodinia, que
alguns já tinham apontado como a causada da lacuna.
No entanto,
as conclusões apontam para que a Grande Inconformidade esteja
“amplamente relacionada” com a criação da Rodinia, que aconteceu há
entre 900 milhões e 1.3 mil milhões de anos. Mesmo assim, falta fazer
análises mais amplas na Laurência para se tirarem conclusões finais.
“Acho
que o que é excitante para o público em geral sobre este estudo é
pensar em quão insignificantes somos no tempo geológico. As rochas no
Grand Canyon existem há 1.8 mil milhões de anos e a Terra em si tem 4.5
mil milhões de anos. Essa é uma perspectiva muito poderosa e que nos
torna mais humildes porque temos de pensar sobre a importância e a
longevidade dos humanos na Terra”, remata Thruston.
Uma
equipa de cientistas na China criou um hidrogel à base de esperma de
salmão e óleo vegetal que é parecido com o plástico – mas tem uma pegada
carbónica 97% inferior.
Plástico, plástico, plástico. Entre os
plásticos nos aterros, os plásticos nos oceanos e os micro-plásticos que
até já consumimos, parece que não há forma de escapar a estes inimigos
do ambiente.
Foi precisamente para combater este uso excessivo
que cientistas chineses plantaram a semente para a solução para a nossa
plástico-dependência, que conta com um ingrediente inusitado.
“O
plástico tem um papel importante na vida moderna e actualmente o
desenvolvimento da reciclagem de plástico é muito exigente e desafiante.
Para nos aliviarmos deste dilema, uma opção é desenvolver bioplásticos
sustentáveis novos que sejam compatíveis com o ambiente”, começam os
cientistas.
O estudo
da Universidade de Tianjin foi recentemente publicado no Journal of
American Chemical Society e detalha o processo de criação de um hidrogel
viscoso que resulta da mistura de esperma de salmão, água e um químico
adesivo derivado do óleo vegetal.
O hidrogel pode ser moldado
para as formas desejadas e emite 97% menos carbono do que a produção do
plástico normal. Depois de se criar a forma desejada, o objecto deve ser
gelado em seco para que endureça e não haja humidade.
Tanto o
plástico comum como este hidrogel derivam de polímeros, sendo o primeiro
derivado de petróleo e a segunda de origem natural e abundante em
plantas, animais e bactérias.
“Reportamos um bioplástico
sustentável feito com ADN natural e ionómeros derivados de biomassa,
denominados como plásticos de ADN“, anunciaram os cientistas. Esta
alternativa usa materiais renováveis, é durável e pode ser facilmente
reciclada.
O produto não precisa necessariamente de esperma de
salmão, já que outros materiais naturais, como frutas e algas, podem
também ser usados, escreve o All That’s Interesting.
A
equipa pôs também a sua invenção ao teste, criando uma caneca branca,
peças de puzzle e uma molécula de ADN. No entanto, parece que não
podemos usar essa caneca para beber café, já que uma das limitações
deste material é que não pode, de maneira nenhuma, molhar-se.
Os
investigadores explicam que é possível tornar o material à prova de
água ao se adicionarem camadas protectoras, mas isso dificultaria o
processo de reciclagem.
Não podendo molhar-se, este bioplástico
não pode ser usado para muitos objectos quotidianos, como pratos ou
canecas, mas os cientistas acreditam que esta criação pode ser útil em
produtos electrónicos, que já estes não se podem molhar de qualquer das
formas.
Os resultados são promissores, apesar da produção em massa de ADN ser necessária para tornar esta alternativa viável.
Actualmente,
os humanos produzem 300 milhões de toneladas de plástico todos os anos,
sendo que a maioria não se degrada naturalmente. Mais de um milhão de
pássaros e 100 mil mamíferos marinhos morrem anualmente devido a este
problema. Quem diria que o esperma de salmão podia vir a ser o salvador
de todas estas vidas?