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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

As 10 coisas mais estranhas do espaço

O universo é cheio de mistérios que nem as melhores mentes da Terra conseguem decifrar. Confira alguns deles, com os buracos negros, a antimatéria e a matéria escura:

1 – Antimatéria


As partículas que compõem a matéria normal têm versões opostas de si mesmas. Um elétron tem uma carga negativa, por exemplo, mas o seu equivalente de antimatéria, o pósitron, é positivo. Matéria e antimatéria aniquilam-se quando colidem e sua massa é convertida em energia pura pela equação de Einstein E = mc2. Alguns projetos de nave espacial futuristas incorporam motores de antimatéria

2 – Mini buracos negros


As partículas que compõem a matéria normal têm versões opostas de si mesmas. Um elétron tem uma carga negativa, por exemplo, mas o seu equivalente de antimatéria, o pósitron, é positivo. Matéria e antimatéria aniquilam-se quando colidem e sua massa é convertida em energia pura pela equação de Einstein E = mc2. Alguns projetos de nave espacial futuristas incorporam motores de antimatéria.

3 - Radiação cósmica de fundo


Também conhecida como RCF, esta radiação é uma sobra primordial do Big Bang que deu origem ao universo. Foi detectada pela primeira vez durante os anos 1960, como um ruído de rádio que parecia emanar de todos os lugares no espaço. A RCF é considerada uma das melhores evidências para o Big Bang. Recentes medições precisas colocam a temperatura da RCF em menos 270 graus Celsius

4 – Matéria escura


Os cientistas pensam que ela compõe a maior parte da matéria no universo, mas não pode ser vista nem detectada diretamente com as tecnologias atuais. Alguns cientistas questionam se a matéria escura é mesmo real, e sugerem que os mistérios que ela resolve poderiam ser explicados por um melhor entendimento da gravidade.

5 – Exoplanetas


Até aproximadamente o início dos anos 1990, os únicos planetas conhecidos no universo eram os do nosso sistema solar. Porém, até hoje, os astrônomos já identificaram mais de 500 planetas extrassolares. Eles variam de mundos gigantescos de gás cujas massas são de estrelas pequenas até planetas rochosos orbitando anãs vermelhas. A procura por uma segunda Terra, no entanto, ainda está em curso. Os astrônomos acreditam que melhores tecnologias devem, eventualmente, revelar mundos semelhantes ao nosso.
6 – Ondas de gravidade

Ondas de gravidade são distorções no tecido do espaço-tempo, previstas pela teoria de Albert Einstein da relatividade geral. As ondas gravitacionais viajam na velocidade da luz, mas são tão fracas que os cientistas só podem detectar as criadas durante eventos cósmicos colossais, como fusões de buracos negros como a mostrada acima. LIGO e LISA são dois detectores projetados para encontrar essas ondas.
7 – Canibalismo galáctico

As galáxias podem “comer” umas as outras e evoluir ao longo do tempo. A vizinha da Via Láctea, Andrômeda, está atualmente “jantando” um dos seus satélites. Mais de uma dúzia de aglomerados de estrelas estão espalhadas por toda Andrômeda, os restos cósmicos de refeições passadas. A imagem acima é de uma simulação de Andrômeda e a nossa galáxia colidindo, um evento que acontecerá daqui cerca de 3 bilhões de anos.
8 – Neutrinos

Neutrinos são partículas elementares eletricamente neutras e praticamente sem massa que “atravessam” as coisas. Alguns estão passando por seu corpo agora mesmo, enquanto você lê este artigo. Essas partículas “fantasmas” são produzidas no interior de estrelas saudáveis queimando, bem como nas explosões de supernova de estrelas moribundas. Cientistas estão criando vários detectores para estudar os neutrinos.
9 – Quasares

Esses faróis brilhantes emitem luz a partir das bordas do universo visível, e são lembretes da infância caótica do nosso universo. Quasares liberam mais energia do que centenas de galáxias juntas. O consenso geral é de que eles são monstruosos buracos negros no coração de galáxias distantes. Esta imagem é do quasar 3C 273, fotografado em 1979.
10 – Vácuo



Cientistas descobrem “novo estado físico” da matéria


Um programa de rádio de Londres (Inglaterra), da BBC, conta com plateia que pode assistir à gravação. Na última semana, essa pequena plateia foi testemunha de um experimento que redefine alguns conceitos básicos no mundo da física: aparentemente, descobriu-se uma espécie de “novo estado físico” da matéria.

Não é sólido, líquido e nem gasoso. Parece o estado de plasma, mas os cientistas da Universidade de Londres contam que é uma substância diferente, mais densa. E o teste para comprová-la não foi nada caro: foi preciso apenas um tubo de vidro e alguns produtos químicos, como ácido fosfórico e gás xênon, com custo total de 10 libras (cerca de 30 reais na conversão atual).

Para entender o que exatamente é esse novo estado, é necessário entender a sonoluminescência. Ela consiste da emissão de feixes luminosos levíssimos, originados de bolhas que estouram dentro de um fluido. Mas essas bolhas não estouram porque tocam em alguma superfície, e sim por estimulação sonora, daí o nome do fenômeno.

No experimento dos britânicos, apresentado à noite, foi possível ver claramente as faíscas de luz saindo e eclodindo das bolhas no tubinho. Quando uma bolha estoura em sonoluminescência, gera por uma fração de segundo a temperatura de 10 mil graus Celsius, o dobro da superfície do sol.

O que acontece nos bastidores desse fenômeno é uma cascata de elétrons. Com tamanha liberação de energia, todo o interior da bolha se torna ionizado, motivo pelo qual há liberação de luz ao estourar. Mas é importante lembrar que a bolha, em estado natural, não estoura; isso só acontece caso haja estimulação sonora.

Enquanto não estoura, essa composição de bolha ionizada se apresenta em um estado semelhante ao de plasma, embora não possa ser definido exatamente dessa forma. O conjunto de bolhas ionizadas, dentro do tubo, dá origem a esse novo estado físico que espantou a plateia no experimento ao vivo feito pelos pesquisadores londrinos. [BBC]

Fonte: http://hypescience.com/cientistas-descobrem-novo-estado-fisico-da-materia/

Físicos sugerem que matéria pode atravessar paredes

Usando nanopelículas de grafeno, seria possível forçar objetos maiores que um átomo a entrar no chamado Túnel Quântico.

Todos sabem que uma pessoa não pode atravessar uma parede, mas partículas subatómicas podem realizar algo parecido com isso em um processo chamado de "Quantum Tunneling". Agora, o fenômeno quântico está sendo explorado por uma equipe de físicos da universidade de Aalto, na Finlândia, que pretende provar que é possível transportar objetos maiores através de obstáculos materiais.

O processo de se forçar a passagem de elétrons através de materiais não condutores já vem sendo usado amplamente em vários campos, do funcionamento de discos rígidos até microscópios especiais, mas nunca pôde ser usado com partículas maiores que um átomo.

Agora, os cientistas pretendem realizar um experimento que envolve uma espécie trampolim atômico e uma membrana de grafeno com apenas um átomo de espessura, posicionada acima de uma chapa de metal. Aplicando uma carga elétrica, a membrana iria vibrar entre duas posições estáveis, uma próxima do metal e outra longe.

Depois, seria necessário congelar a membrana a temperaturas abaixo de 1000 graus negativos, forçando os átomos a usarem o Quantum Tunneling para continuar a assumir as duas posições estáveis obrigatórias. Os pesquisadores acreditam que levariam anos até que o eles consigam encontrar um modo de conseguir essa temperatura da maneira estável, mas os experimentos vão continuar.


Canadá deve abandonar Protocolo de Kioto, 'esse assunto é passado e foi um grande erro'

O Canadá deve anunciar sua retirada do Protocolo de Kioto depois do fim da Conferência do Clima de Durban, na África do Sul, informou a rede canadense CTV News.

A notícia caiu como uma bomba no encontro, onde representantes de quase 200 países tentam chegar a um novo acordo que limite as emissões de gases-estufa.

Embora tenha se recusado a confirmar a informação, o ministro do Meio Ambiente do Canadá, o conservador Peter Kent, disse a repórteres na capital do país que o protocolo, ratificado em 1997 e em vigor até o fim do ano que vem, “é passado” e sua aceitação foi um dos maiores erros do governo liberal que o antecedeu.


- Não confirmo nem nego (a informação) – disse Kent. - Hoje não é o dia nem este é o momento de fazer um anúncio.

Para Kent, não há razão para assinar um novo acordo ou estender o de Kioto sem a participação de outros países que são grandes emissores e ficaram de fora de suas metas, como China e Índia, ou que nem chegaram a participar, como os EUA.

Segundo ele, também não faz sentido se submeter a metas que não se pretende cumprir. Pelo Protocolo de Kioto, o Canadá se comprometia a reduzir, até 2012, suas emissões de gases-estufa em 12% sobre os níveis de 1990. Em 2009, o país emitiu 690 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente, 17% acima dos níveis de 1990, em grande parte devido ao aumento da extração de petróleo das areias oleosas da região de Alberta.

- Se há urgência em lidar com as mudanças climáticas, então esta não é a hora dos maiores emissores do mundo ficarem de fora – defendeu Kent, que ainda vai seguir para Durban para participar das negociações.
O deputado Peter Julian, da oposição canadense, afirmou que com a eventual retirada do país das metas de Kioto, a presença de Kent no encontro na África do Sul se torna uma “charada”.

- Ele vai para lá para obstruir, impedir o progresso, desestabilizar as discussões e agir como um vândalo ambiental – acusou.

Hannah McKinnon, da Climate Action Network Canada, também criticou a viagem do ministro nestas circunstâncias:

- Os países vão se perguntar por que o Canadá está sentando na mesa de negociações sobre Kioto com um plano secreto de abandonar formalmente o protocolo poucas semanas depois do fim das discussões. Esse movimento é um tapa na cara da comunidade internacional e uma vergonha para o Canadá.

Fonte: http://www.paraiba.com.br/2011/11/29/96979-canada-deve-abandonar-protocolo-de-kioto-esse-assunto-e-passado-e-foi-um-grande-erro

Perda de florestas acelerou no mundo, diz ONU

Novos dados de satélite publicados pela ONU indicam que a perda de áreas florestais acelerou no mundo, passando de uma perda líquida de 4,1 milhões de hectares anuais na década de 1990 para 6,4 milhões de hectares anuais entre 2000 e 2005.
O braço da organização para alimentação e agricultura, FAO, utilizou dados de satélite para avaliar o desmatamento entre 1990 e 2005.
Segundo as novas estimativas, a taxa bruta de desmatamento, ou seja, a conversão de áreas florestais principalmente para uso agrícola, foi em média de 14,5 milhões de hectares nos 15 anos analisados.

A América do Sul liderou a conversão de florestas em áreas agrícolas, seguida pela África.

Entretanto, a ampliação da superfície florestal, seja por expansão natural da floresta ou por programas de reflorestamento, foi maior do que se pensava.

No total, a perda líquida em 15 anos foi de 72,9 milhões de hectares - 32% menos do que a estimativa com a qual a FAO trabalhava, de 107 milhões de hectares.

Os dados colhidos por satélite indicam que em 2005 o mundo possuía 3,69 bilhões de hectares em florestas - cerca de 31% da superfície terrestre do planeta.

Dados precisos

A diferença nos dados colhidos para o relatório deste ano em relação às estimativas passadas se deve à mudança na metodologia de captação: no ano passado, foram compilados dados fornecidos pelos países a partir de uma variedade de fontes.

As variações de um ano para outro ocorreram principalmente nas informações sobre a África, onde muitos governos ainda utilizam dados antigos e desatualizados sobre o desmatamento.

Segundo o porta-voz para assuntos florestais da FAO, Adam Gerrand, a perda de florestas no continente africano foi menor do que se pensava.

A única região do planeta a registrar um aumento líquido de áreas de floresta foi a Ásia, graças a programas de reflorestamento na China e nos países vizinhos.

Para o diretor-geral-assistente para Florestas da organização, Eduardo Rioja-Briales, os dados colhidos com ajuda de satélite oferecem aos países "informação mais acurada em todos os níveis" e evidenciam "a necessidade de parar urgentemente a perda de ecossistemas valiosos".

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/bbc/2011/11/30/perda-de-florestas-acelerou-no-mundo-diz-onu.jhtm

Para Brasil, renovação do Protocolo de Kyoto é "grande prioridade" da COP-17

O Brasil acredita que a "grande prioridade" na 17ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-17) de Durban (África do Sul) é renovar o Protocolo de Kyoto, afirmou nesta terça-feira o chefe da delegação brasileira, o embaixador André Corrêa do Lago.

Segundo o representante afirmou em entrevista coletiva, definir o segundo período de compromisso do Protocolo é a grande prioridade, visto que garantirá instrumentos sólidos para a luta contra a mudança climática.

O Protocolo de Kyoto, que foi assinado em 1997 e entrou em vigor em 2005, estabelece compromissos legalmente vinculativos de redução de emissões de gases do efeito estufa para 37 países desenvolvidos, com exceção dos Estados Unidos.

O documento expira no final de 2012 e os negociadores tentam acertar um segundo período de compromisso que sirva de transição a um novo acordo internacional juridicamente vinculativo.

No entanto, os países em desenvolvimento consideram imprescindível que as economias ocidentais ratifiquem esse segundo período, enquanto a Rússia, o Japão e o Canadá anunciaram que não renovarão o tratado enquanto seus concorrentes comerciais, China, Índia e EUA, não assumam compromissos similares.

Na entrevista, Corrêa do Lago foi questionado sobre a proposta da União Europeia (UE) de um processo de negociação que até 2015 desemboque em um novo acordo internacional legalmente vinculativo que inclua mais países.

"O Brasil está analisando este tema. Uma coisa é o que a UE propõe e outra é o que vamos acertar. Esta é uma proposta que está sendo examinada e vai ser negociada", respondeu o embaixador.

Sobre o Fundo Verde para o Clima, Corrêa do Lago afirmou que é "outro assunto para os países em desenvolvimento e também para os países desenvolvidos".

Para o embaixador, é necessário ter recursos substanciais para que os países em desenvolvimento possam fazer o que for possível o mais depressa que puderem.

Apesar dos obstáculos, o embaixador se mostrou confiante em conseguir progressos no assunto até o final da cúpula, que começou nesta segunda-feira e terminará no dia 9 de dezembro.

"Não deveríamos subestimar a capacidade de trabalhar muito intensamente nos próximos 12 dias. Acho que ainda podemos conseguir um resultado positivo", declarou.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/efe/2011/11/29/para-brasil-renovacao-do-protocolo-de-kyoto-e-grande-prioridade-da-cop-17.jhtm

Organização afirma que 2011 está entre os anos mais quentes já registrados

As temperaturas registradas na Terra em 2011 estão entre as mais altas desde que as medições começaram a ser realizadas em 1850, afirma relatório divulgado nesta segunda-feira pela Organização Meteorológica Mundial (OMM).

Esta conclusão é destaque na versão preliminar da declaração anual da OMM sobre o estado do clima mundial, que foi apresentada na 17ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP17) na cidade sul-africana de Durban.

"Nossos dados científicos são sólidos, demonstram que o mundo está se aquecendo e que este aumento de temperatura é atribuído às atividades humanas", afirmou em comunicado o secretário-geral da OMM, Michel Jarraud.

De acordo com o cálculo provisório da organização, durante 2011 (entre janeiro e outubro) a temperatura do ar na superfície da Terra e do mar se situou em 0,41 graus centígrados acima da média anual do período entre 1961 e 1990.

"Este é o 10º ano mais quente desde que começaram os registros em 1850", ressalta o documento. Além disso, o período 2002-2011 se iguala ao 2001-2010 como a década mais quente registrada até o momento, com 0,46 graus centígrados de aumento de temperatura.

Baseado nestes números, o subsecretário-geral da OMM, Jeremiah Lengoasa, disse durante a apresentação do relatório que "a mudança climática é real" e que "as temperaturas continuarão subindo". Já Jarraud destacou que "a concentração de gases do efeito estufa na atmosfera alcançou novos máximos".

"Essa concentração está se aproximando muito rapidamente de níveis que poderiam refletir um aumento de 2 a 2,4 graus centígrados na temperatura média mundial, o que de acordo com os cientistas, poderia desencadear mudanças irreversíveis e de amplo alcance em nosso planeta, assim como em nossa biosfera e oceanos", acrescentou.

A versão final do texto, referente aos primeiros dez meses de 2011, será publicada em março, uma vez seja conhecida a evolução da temperatura em novembro e dezembro deste ano.

O relatório da Organização Meteorológica Mundial se baseia em dados procedentes de estações de estudo do clima, navios, boias e satélites.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/efe/2011/11/29/organizacao-afirma-que-2011-esta-entre-os-anos-mais-quentes-ja-registrados.jhtm

Mistérios escuros: cientistas estudam buraco negro da Via Láctea


Em um esforço para compreender melhor os buracos negros, astrônomos voltaram seus telescópios para o sistema binário Cygnus X-1.

Contendo uma estrela e um buraco negro de massa estelar, Cygnus X-1 fica dentro da constelação de Cygnus, na Via Láctea.

Sua descoberta em 1972 levou a discussão ampla, incluindo uma aposta feita por Stephen Hawking se o sistema tinha ou não um buraco negro (Hawking perdeu).

O estudo forneceu informações detalhadas sobre a massa, a rotação e a distância do sol do buraco negro.
Esse conhecimento pode ajudar os cientistas a reunir informações sobre o estado do buraco negro hoje, e também revelar pistas sobre sua história inicial.

Para estudar objetos no espaço, os astrônomos contam com informações emitidas na forma de radiação eletromagnética – luz.

Mas a gravidade dos buracos negros é tão forte que não escapa emissões, tornando-se um desafio de estudar. A única informação que eles revelam é a sua massa, rotação e carga elétrica.
Essa pesquisa teve o olhar mais detalhado de um buraco negro até hoje.~

Antes dos astrônomos começarem suas medições, eles precisavam determinar o quão longe Cygnus X-1 estava. Usando um sistema de rádio-telescópio no Havaí, a equipe calculou que Cygnus X-1 fica a 6.070 anos-luz do sol.

A medição também revelou que o objeto estava se movendo muito lentamente através da Via Láctea, cerca de 15 quilômetros por segundo.

Os cientistas então vasculharam duas décadas de dados de outros telescópios, e combinaram todas as análises, o que permitiu que eles calculassem que o buraco negro dentro de Cygnus X-1 é quase 15 vezes mais massivo que o sol, tornando-o um dos buracos negros estelares mais maciços da Via Láctea.
Buracos negros estelares são menores e mais comuns do que seus primos supermassivos. Enquanto os buracos negros maiores tendem a ser encontrados nos centros das galáxias, buracos negros estelares estão espalhados por toda parte.

Atualmente, cerca de 20 buracos negros estelares foram estudados dentro da Via Láctea, apesar de teóricos sugerirem que nossa galáxia pode ter centenas de milhões deles.

Os astrônomos também calcularam que o buraco negro gira mais de 800 vezes por segundo – quase a metade da velocidade da luz. A rotação rápida pode ajudar astrônomos a analisarem outros gigantes escuros. Saber que o buraco negro foi formado com uma rotação aparentemente grande ajuda a restringir modelos detalhados de supernova e/ou colapsos estelares.

Sua rápida rotação, combinada com seu lento progresso através da galáxia, oferece dicas sobre sua origem. A alta velocidade de rotação é mais provável um produto de seu nascimento. Ao mesmo tempo, se o buraco negro tivesse sido criado por uma explosão estelar chamada supernova, a força da explosão teria dado um “pontapé” que teria feito com que Cygnus X-1 viajasse mais rápido através da Via Láctea.
Outra pesquisa, publicada há quase uma década, sugere que o buraco negro foi produzido por uma implosão estelar sem uma explosão, quando uma estrela massiva entra em colapso depois de uma supernova.

No entanto, o buraco negro Cygnus X-1 parece ter nascido de uma morte estelar relativamente suave. Neste caso, não há rejeição do núcleo que gera a onda de choque maciça que cria uma supernova. Assim, um colapso direto poderia ser um evento relativamente suave.

Tal transformação teria permitido que Cygnus X-1 ficasse com a massa e energia que a maioria dos buracos negros estelares perde durante suas mortes violentas.[LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/misterios-escuros-cientistas-estudam-buraco-negro-da-via-lactea/

terça-feira, 29 de novembro de 2011

7 grandes mistérios de Marte


Marte era conhecido como a “estrela de fogo” pelos astrônomos chineses, e os cientistas ainda debatem questões sobre o planeta vermelho. Mesmo após várias espaçonaves terem sido enviadas para o planeta, pouso se sabe sobre ele. Aqui estão alguns dos mistérios a serem resolvidos:

7 – Porque Marte tem duas caras?

Os cientistas têm debatido sobre as diferenças entre os dois lados de Marte por décadas. O hemisfério norte é plano e baixo – está entre os mais planos no sistema solar, potencialmente formado por água, que um dia correu na superfície marciana.

Enquanto isso, o lado sul é acidentado e cheio de crateras, e cerca de 4 a 8 quilômetros maior em elevação do que o hemisfério norte. Evidências recentes sugerem que a grande disparidade entre os lados do planeta foi causada por uma pedra gigante que se chochou com o planeta, há muito tempo atrás.

6 – Qual a fonte de metano em Marte?

Metano – a simples molécula orgânica – foi descoberta na atmosfera de Marte pela nave Mars Express, em 2003. Na Terra, muito do metano atmosférico é produzido pela vida, em processos como a digestão das vacas. Parece que o gás está estável no planeta vermelho por apenas 300 anos, então o que está o gerando é muito recente.

Mas há formas de gerar metano sem vida, como a atividade vulcânica. A nave ExoMars, que tem lançamento previsto para 2016, vai estudar a composição química da atmosfera de Marte, para entender mais sobre a presença dessa molécula.

5 – Existe água líquida na superfície de Marte?

Apesar da quantidade de evidências que sugerem a presença de água líquida em algum ponto da história de Marte, a questão é se isso ainda ocorre na superfície do planeta. A pressão atmosférica é muito baixa, cerca de 1% da Terra, o que dificulta a presença de líquido. Entretanto, linhas estreitas e escuras nas ladeiras de Marte oferecem dicas de que água salgada pode estar correndo.

4 – Existiram oceanos em Marte?

Várias missões em Marte revelaram diversas pistas de que o planeta um dia foi quente o suficiente para que água líquida corresse em sua superfície. Entre elas, estão o que parecem ser redes de vales, rios e minerais que usam água para se formar.

Entretanto, modelos climáticos atuais de Marte não conseguem explicar como temperaturas mais quentes podem ter existido, já que o sol era muito mais fraco no passado. Isso leva alguns a pensar que tais diferenças foram criadas por ventos ou outros mecanismos.

3 – Existe vida em Marte?

A primeira nave especial a pousar com sucesso em Marte foi a Viking 1, da NASA. Desde então, o mistério continua: há evidências de vida no planeta? A Viking representou a primeira e até agora a única tentativa de buscar vida em Marte, e seus achados são muito debatidos hoje. Ela detectou moléculas orgânicas como cloro metano e diclorometano. Mas esses compostos foram tidos como contaminação da Terra – fluídos de limpeza usados para preparar a nave quando ainda estava aqui.

A superfície de Marte é muito hostil para a vida como conhecemos. É fria, árida, tem muita radiação, entre outros fatores. Mesmo assim, existem muitos exemplos de formas de vida sobrevivendo em locais extremos da Terra, como os solos secos e gelados da Antártica e o super árido Deserto do Atacama, no Chile.

Há vida na Terra em qualquer lugar onde há água líquida, e a possibilidade de que um dia tenham existido oceanos em Marte leva muitos a imaginar se a vida conseguiu surgir no planeta. Saber essa resposta pode desvendar o mistério se a vida comum existe ou não no resto do universo.

2 – A vida na Terra começou em Marte?

Meteoritos descobertos na Antártica, originários de Marte – atirados do planeta por culpa de impactos cósmicos – possuem estruturas que lembram um dos micróbios da Terra. Apesar de muitas pesquisas darem explicações químicas, e não biológicas para esses achados, o debate continua. É interessante a possibilidade que a vida na Terra tenham realmente surgido em Marte, há muito tempo, e chegado aqui nos meteoritos.

1 – Humanos conseguem viver em Marte?

Para responder se existe ou existiu vida em Marte, pessoas talvez tenham que ir até lá para saber.

A NASA planejava, em 1969, ter uma missão humana em Marte em 1981, e uma base permanente em 1988. Mas viagens humanas interplanetárias mostraram-se desafios tecnológicos e científicos incríveis. Teríamos que lidar com os rigores da viagem – comida, água e oxigênio, os efeitos deteriorantes da microgravidade, perigos como fogo e radiação, e o fato de que os astronautas estariam milhões de quilômetros longe de qualquer ajuda, confinados juntos por um bom tempo. Pousar, trabalhar, viver em outro planeta e retornar também seriam desafios.

Entretanto, os astronautas parecem querer encarar tudo isso. Por exemplo, nesse ano, seis voluntários viveram em uma espaçonave fictícia por quase um ano e meio, no projeto Mars500. Essa foi a mais longa simulação de voo especial, simulando uma missão até Marte. E existem mais voluntários para uma viagem apenas de ida.

Pequenos micróbios que se alimentam de rochas poderiam extrair recursos preciosos de Marte, e pavimentar o caminho para os primeiros exploradores, que se tornariam fazendeiros espaciais. Mas o mistério da possibilidade de irmos um dia a Marte continua.[Space]

Fonte: http://hypescience.com/7-grandes-misterios-de-marte/

Vírus feito em laboratório pode dizimar metade da Humanidade


Imagem do atual vírus H5N1 (Fonte da imagem: Daily Mail / Reuters)

Algumas pequenas alterações. Isso é tudo que foi necessário para que um grupo de pesquisadores holandeses transformasse o vírus H5N1 (conhecido como causador da gripe do frango ou gripe aviária) em algo que pode potencialmente acabar com metade da civilização como a conhecemos. Já haviam rumores sobre a pesquisa, como noticiado aqui mesmo no Tecmundo, mas agora os resultados finalmente serão divulgados.

De acordo com a revista especializada Science Insider, a nova variação do vírus é facilmente transmissível entre furões, que são animais que reagem de uma forma parecida à dos humanos em relação a gripe. A revista ainda afirma que outros estudos paralelos alcançaram os mesmos resultados nos Estados Unidos e em Tóquio.

Embora essa descoberta possa ser um grande passo no controle da transmissibilidade dos vírus, outros cientistas estão demonstrando suas preocupações com a chamada “pesquisa dupla”. Isso porque os resultados podem ser utilizados tanto para o bem, quanto para criação de armas biológicas e ataques terroristas caso as informações acabem vazando.


(Fonte da imagem: Daily Mail / Reuters)

O vírus H5N1 sempre afetou os pássaros, mas nos últimos 10 anos passou a aparecer entre os humanos. Foram em torno de 600 casos diagnosticados, com mais de 500 mortes no mundo todo. A razão de que o vírus não se tornou comum é que ele não é transmissível entre humanos pelas vias aéreas. Ou ao menos não era, pois essa nova versão da ameaça proporciona justamente isso.

Em defesa ao projeto, o virologista holandês Ron Fouchier acredita que a publicação dos resultados ajudará a comunidade científica a estar preparada para o caso de ocorrer uma pandemia de H5N1. Por outro lado, não publicar irá deixar todos no escuro sobre como reagir ao problema.

Só nos resta esperar que esse vírus não caia nas mãos erradas, como foi o caso do anthrax (que aliás é muito menos perigoso que essa nova versão do H5N1)

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/15943-virus-feito-em-laboratorio-pode-dizimar-metade-da-humanidade.htm

2012? E se o mundo acabar mesmo?

Fotos do fim do mundo (01)


Fotos do fim do mundo (02)


Fotos do fim do mundo (03)


Fotos do fim do mundo (04)


Fotos do fim do mundo (05)




Fotos do fim do mundo (06)


Fotos do fim do mundo (07)


Fotos do fim do mundo (08)


Fotos do fim do mundo (09)


Fotos do fim do mundo (10)


Fotos do fim do mundo (11)


Fotos do fim do mundo (12)


Fotos do fim do mundo (13)


Fotos do fim do mundo (14)


Fotos do fim do mundo (15)




Fotos do fim do mundo (16)


Fotos do fim do mundo (17)


Fotos do fim do mundo (18)


Fotos do fim do mundo (19)


Fotos do fim do mundo (20)


Fotos do fim do mundo (21)


Fotos do fim do mundo (22)


Fotos do fim do mundo (23)


Fotos do fim do mundo (24)


Fotos do fim do mundo (25)




Fotos do fim do mundo (26)


Fotos do fim do mundo (27)


Fotos do fim do mundo (28)


Fotos do fim do mundo (29)


Fotos do fim do mundo (30)


Fotos do fim do mundo (31)


Fotos do fim do mundo (32)


Fotos do fim do mundo (33)


Fonte:http://fottus.com/lugares/2012-e-se-o-mundo-acabar-mesmo/

O centro da Terra não é como você imaginava

O oxigênio não é tão abundante quanto pensávamos, mas ainda é impossível dizer quem é seu substituto.


Em aventuras como “Viagem ao Centro da Terra”, de Julio Verne, o núcleo do planeta é descrito como um local cheio de lava, criaturas bizarras e oxigênio. Mas um grupo de cientistas está querendo dar um fim à ficção: a partir de observações geofísicas e estudos experimentais sobre a pressão e a química do local, o mistério sobre esse ponto do planeta pode ser finalmente desvendado.

As pesquisas mais antigas diziam que o núcleo externo é líquido e consiste principalmente em ferro derretido unido com elementos mais leves, mas nenhuma resposta concreta dizia exatamente quem seriam eles e quanto influenciam na estrutura do planeta. O novo estudo submeteu elementos como enxofre, carbono, silício, oxigênio e hidrogênio a condições de temperatura e pressão similares às do centro da Terra.

Segundo a Nature, conclusões ainda são incertas, mas algumas respostas começaram a surgir: o oxigênio, por exemplo, não é tão abundante quanto se pensava, já que os resultados de densidade diferenciava do nosso núcleo. Além disso, o silício pode ser um dos elementos mais importantes, pois os cálculos envolvendo o elemento ficaram mais próximos da realidade.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/ciencia/15820-o-centro-da-terra-nao-e-como-voce-imaginava.htm

5 verdades sobre o nada, o vácuo e o zero

Descubra um pouco mais sobre alguns dos elementos que não são nada, mas representam tudo.


A tecnologia é tudo para você? E o que o seria nada pra você? Filosoficamente, estas perguntas possuem uma infinidade de respostas, mas quando nos referimos aos termos de uma maneira mais científica, a história muda de figura. Atualmente, já possuímos explicações para os espaços vazios do universo e até mesmo para algumas coisas que existem nele (sim, o vazio não é completamente vazio).

Junto com o nada, temos algumas outras palavras que precisam de explicações mais elaboradas: o “zero”, por exemplo. O número foi criado para facilitar os sistemas matemáticos, mas na verdade ele não existe. Afinal de contas, ele é a representação numérica do nada.

E o vácuo? Como nós já explicamos em um artigo sobre como seria morrer no vácuo, trata-se de um espaço vazio e sem matéria (visível ou invisível) no espaço. Isso nós já sabemos, mas agora vamos aprofundar um pouco os temas e mostrar coisas realmente novas sobre o “nada”.

1. Existe mais “nada” do que “alguma coisa”

Olhe para algum lugar da sua rua e pense o que você mais consegue ver. Casas, carros, calçadas e cachorros estão por todos os lugares, mas o que mais existe ali é exatamente o que você não enxerga. Mas ainda não estamos falando do “nada”, estamos falando do oxigênio e outros gases, que são invisíveis.

No espaço, o “nada” está lá e se chama “vácuo”. Segundo alguns estudos de astrofísicos, o universo é composto por 74% de vazio; 22% é apenas matéria escura (matéria que só interage com a gravidade) e os outros 4% são realmente “alguma coisa”. Ou seja, matéria tangível e mensurável.

2. Civilizações clássicas não conheciam o “zero”

Imagine que você faz parte de uma civilização grega e precisa contar o número de escravos que possui. Um, dois, três ou nenhum? Se a sua resposta fosse essa última, você seria obrigado a dizer que possui “não” escravos. Por quê? Simplesmente porque o “zero” não existia.

O mesmo se aplica aos romanos, que só foram aceitar o algarismo quando a matemática arábica foi adotada como padrão – até então, contava-se por I, II, III, IV, V e assim por diante. Em Roma, para indicar a ausência de algum número, utilizava-se a palavra “nulla”.

Mas quando falamos de outras civilizações, como os maias, a história é diferente. Escritas datadas dos primeiros séculos depois de Cristo mostram a existência de um símbolo utilizado para definir a ausência. Não era o “zero” como lemos hoje, mas possuía a mesma função matemática.

3. O “zero” é um assassino matemático

Não existe número mais carrasco do que o “zero”. Em contas simples de adição e subtração, ele não oferece nenhuma reação, mas quando falamos de contas um pouco mais complexas tudo fica diferente. Um exemplo básico: (35 x 7 + 66 + 5 x 8) = 351. Agora vamos fazer o mesmo cálculo, mas com uma diferença bem pequena: (35 x 7 + 66 + 5 x 8) x 0. Qual o resultado? Exato: seria 0.

Qualquer multiplicação funciona dessa maneira. Basta colocar um “zero” para que o resultado seja anulado. E quando dividimos por zero? Aí, as consequências são catastróficas. Não é possível dividir pelo número, o que causa erros na maior parte das calculadoras e também nas mentes humanas.


Pense da seguinte forma: você tem quatro notebooks e não quer dividi-los com ninguém, mas também não quer ficar mais com eles. Jogar fora não é uma opção. E agora? O que fazer? Bem, sua mente vai entrar em colapso, assim como o universo entraria caso fosse possível dividir “qualquer coisa” por “nada”.

4. As estrelas não brilham no espaço

Sabe a sensação que temos ao olhar as estrelas? Parece que elas estão cintilantes no espaço, aumentando e diminuindo o brilho com frequência, como se estivessem pulsando em luz. Pois isso não acontece realmente. Aqui da Terra, o processo parece acontecer desta forma, mas isso só é possível por causa da refração causada pela atmosfera do planeta.


O vácuo não interfere na luz que é passada do Sol e de outras estrelas. A luz realmente se propaga no vazio, mas sem ter onde ser refratada torna-se uma constante. Por essa razão, se você estiver no espaço sideral e vir alguma estrela, vai percebê-la com a mesma luminosidade em todos os momentos.

5. A Física já acreditou no Éter Luminífero

Há alguns séculos, acreditava-se que a luz não era de natureza de ondas, mas sim material. Para isso, precisava de um meio físico por onde se propagasse. Outro fato que não podia ser explicado era a movimentação da Terra, que também precisaria de um meio para girar em torno do Sol. Assim surgiu o conceito de Éter Luminífero.


Atualmente, sabemos que os planetas do sistema solar se locomovem em elipses por causa da força gravitacional que o Sol exerce sobre eles. E também sabemos que a luz pode se propagar no vácuo. Mas o conceito de éter foi eliminado há muito mais tempo: em 1887, quando os físicos Albert Michelson e Edward Morley realizaram experimentos que provaram que a luz, ao contrário do som, não demandava matéria para ser propagada.
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Pode não parecer, mas a ausência de algo é realmente importante para o mundo. Hoje, seria impossível viver sem o “zero” para contar, o vácuo para tentar explicar o universo e o “nada” que eles representam.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/ciencia/15900-5-verdades-sobre-o-nada-o-vacuo-e-o-zero.htm

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