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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

SETI detecta possível transmissão alienígena de radiofrequência


Cientistas da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, estão entusiasmados com as recentes descobertas feitas pelo telescópio espacial Kepler. A sonda tem detectado vários sinais eletromagnéticos diferentes, e muitos deles produzem padrões que poderiam ser caracterizados como emissões vindas de planetas habitados por vida inteligente.

Agora, os pesquisadores precisam trabalhar com os mais de 50 terabytes de dados recebidos para determinar se o sinal realmente poderia se encaixar como uma emissão alienígena, e não como interferências vindas da Terra.

Esta não é a primeira vez que o SETI, uma organização especializada em procurar formas de vida extraterrestres, faz este tipo de descoberta, mas os sinais de radiofrequência detectados anteriormente sempre eram ecos de transmissões terrestres ou emissões radioativas vindas de estrelas do tipo pulsar.


Fonte: http://www.tecmundo.com.br/nasa/17655-seti-detecta-possivel-transmissao-alienigena-de-radiofrequencia.htm

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Israel fechará reator por receio de guerra com Irã


Israel está se preparando para fechar seu reator nuclear em Dimona em razão da vulnerabilidade da instalação a uma guerra com o Irã, afirmou o jornal britânico Sunday Times, citando informações do diário israelense Haaretz.

A decisão foi tomada pela Comissão de Energia Atômica de Israel e por autoridades de defesa civil do país, que consideraram a instalação, que produz armas nucleares, vulnerável a um ataque de míssil. Israel tem dois reatores nucleares, um em Dimona, no deserto de Negev, e outro em Nahal Sorke, a oeste de Jerusalém. As informações são da Dow Jones.

Fonte:http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,israel-fechara-reator-por-receio-de-guerra-com-ira,820074,0.htm

Video espectacular de OVNIS na região do Monte Bisbino,Itália

Este vídeo espetacular de OVNIs sobrevoando a região de Monte Bisbino, na Itália teria sido filmado em 7 de janeiro passado às 17h20min, horário local.

Contudo, a pergunta que não quer calar é: seria real?

Se for real, é mais um avistamento que vem confirmar a onda de OVNIs do início deste ano.

Fora os vídeos que temos postado aqui no OVNI Hoje neste início de janeiro, há também inúmeros relatos de todas as partes do mundo, contudo sem prova gráfica.



Assista o vídeo:

      

Fonte do vídeo: OPENMINDZTV

Fonte: http://ovnihoje.com/2012/01/video-espetacular-de-ovnis-na-regiao-do-monte-bisbino-na-italia/

Pegada de gigante pode mudar nossa história

Michael Tellinger mostra o que poderia ser uma das melhores evidências de que gigantes habitavam nosso planeta na antiguidade.

Geólogos têm examinado esta pegada gigante em granito bruto, que mede aproximadamente 1,20 m, encontrada na África do Sul. Alguns deles ainda alegam que se trata de um padrão de erosão natural, contudo, parece ser altamente improvável.

O Prof. Pieter Wagener da UPE (University of Port Elizabeth) sugere que “há uma probabilidade maior de pequenos homens verdes terem vindo do espaço e esculpido a formação com suas línguas, do que a pegada ter sido criada por erosão natural“.

A pegada está localizada na África do Sul, próxima à cidade de Mpaluzi, perto da fronteira com Swazilândia. Estima-se que ela tenha entre 200 milhões e 3 bilhões de anos…

Esta espetacular pegada foi descoberta em 1912 por um caçador chamado de Stoffel Coetzee. Na época esta área muito remota era conhecida como Transvaal Oriental, e era repleta de vida selvagem, inclusive leões. Ela ainda permanece nas mesmas condições de quando foi descoberta e a possibilidade de que [a pegada] tenha sido esculpida por alguém, devido à sua localização, é remota. Ainda hoje é difícil de se chegar até a área…

Veja o vídeo:



Fonte do vídeo: Michaeltellinger

Fonte: http://ovnihoje.com/2012/01/pegada-de-gigante-pode-mudar-nossa-historia/


Indonésia emite alerta de tsunami por tremor de 7,3 graus

Um terremoto de 7,3 graus de magnitude foi registrado nesta terça-feira no sudoeste da Indonésia, a 420 km da localidade de Banda Aceh, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos. Um alerta de tsunami foi emitido devido ao tremor, que ocorreu a uma profundidade de 29 km.

Com informações de agências

Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5551975-EI8143,00-Indonesia+emite+alerta+de+tsunami+por+tremor+de+graus.html

Relógio do Apocalipse é ajustado em 1 min e chega a 23h55

Relógio do Apocalipse aproximou-se mais da meia-noite. Cientistas atômicos que atualizam seus ponteiros sempre que consideram que os riscos de uma catástrofe nuclear ou climática têm um impacto sobre o tempo de vida de nosso planeta o ajustaram para cinco minutos para a meia-noite. Em 2010, a previsão era mais otimista, e o relógio marcava seis minutos para a meia-noite.

Confira todos os avanços e atrasos no Relógio do Apocalipse

Esta última atualização pessimista foi anunciada nesta terça-feira, em Washington, pelo Bulletin of the Atomic Scientists (BAS), uma publicação organizada pelos maiores nomes do mundo da ciência atômica, incluindo o mais prestigiado físico da atualidade, o britânico Stephen Hawking.

Os cientistas baseiam a decisão de atrasar ou adiantar o Relógio do Apocalipse nas atuais situações políticas e climáticas globais. "A situação mundial piorou devido aos perigos de proliferação nuclear e mudança climática", afirmou Lawrence Krauss, astrofísico e cosmotólogo que é vice-presidente do BAS.

"A comunidade global não fez progresso algum para melhorar a situação e isso vai nos colocar em um caminho muito difícil. Podemos ter chegado a uma situação sem saída com respeito aos esforços para evitar catástrofe resultantes de mudanças na atmosfera terrestre", disse Allison Macfarlane, presidente da BAC.

A maior preocupação dos cientistas são os impactos do desastre do qual foi vítima o Japão, em 2011 e a proliferação de programas nucleares. Eles também acreditam que a Coreia do Norte é motivo de preocupação e, assim como outros países que apresentam problemas para a comunidade global, é um sintoma de um problema na realidade maior e global e defendem que é necessário que tanto países com programas nucleares quanto as nações sem programas nucleares precisam agir imediatamente.

Em 2007, devido à ameaça representada pelos programas nucleares da Coreia do Norte e do Irã, além do renovado interesse dos EUA em usar armas nucleares, o relógio marcava cinco minutos para a meia-noite. Neste mesmo ano, os cientistas adicionaram o fator mudança climática ao cálculo para definir o Relógio do Apocalipse.

Os esforços da comunidade global para reduzir o arsenal nuclear e limitar as consequências negativas da mudança climática surtiram efeito e, em 2010, o relógio foi atrasado em um minuto, marcando seis minutos para a meia-noite. Mas agora, segundo os cientistas, a comunidade global teve um retrocesso devido a políticas que não parecem levar em conta o bem-estar do planeta.

"Nos EUA, a política está nos guiando e não a lógica", disse Krauss, sobre a posição do país quanto a mudança climática. Mas o grupo de cientistas lembra que os EUA não estão sozinhos ao assumirem esta postura.

O Relógio do Apocalipse foi criado poucos anos depois do final da Segunda Guerra Mundial, em 1947, como um método de alertar o mundo quanto à vulnerabilidade do planeta. Desde que foi criado, o relógio tem variado entre dois a 17 minutos na sua previsão do apocalipse. Os ponteiros do relógio apontaram para o prognóstico mais desesperador em 1953, indicando apenas dois minutos para a temível meia-noite. O motivo disso foi que, no ano anterior, os Estados Unidos testaram a Bomba H, uma bomba de nitrogênio capaz de exterminar a raça humana. Nove meses depois, os soviéticos repetiram o experimento.

Com o fim da Guerra Fria e a queda do império soviético, o Relógio do Apocalipse começou a apresentar previsões mais otimistas. A melhor delas, até agora, foi em 1991, quando os ponteiros marcavam 17 minutos para o fim do mundo. O motivo disso foi que, naquele ano, os EUA e a União Soviética assinaram o Tratado para a Redução de Armas Estratégicas.

Rússia mostra inquietação com enriquecimento de urânio no Irã

O ministério russo das Relações Exteriores manifestou nesta terça-feira sua "inquietação" após o início da produção de urânio enriquecido na usina iraniana de Fordo, anunciada na véspera. "Moscou soube com pena e inquietação que começaram os trabalhos de enriquecimento de urânio em uma usina iraniana situada perto de Qom", informou o ministério russo em um comunicado.

"O Irã continua ignorando as demandas da comunidade internacional para que se suspendam as inquietações sobre seu programa nuclear", acrescentou o texto. A diplomacia russa destacou, no entanto, que Teerã avisou no momento adequado à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e que "todos os materiais radioativos (de Fordo) estão sob o controle da agência".

A AIEA anunciou na segunda-feira que o Irã tinha começado a produzir urânio enriquecido a 20% em suas instalações de Fordo, escondidas sob uma montanha e difíceis de atacar, perto de Qom, 150 km a sudoeste de Teerã. O urânio enriquecido a menos de 20% só pode ser usado para fins civis. Se o enriquecimento superar os 90%, pode servir para fabricar a bomba atômica.

O início da produção de urânio enriquecido nestas instalações provocou novas críticas dos países ocidentais contra o regime iraniano, que eles afirmam querer se equipar com a arma nuclear. Teerã desmente com veemência a acusação e garante que seu programa é exclusivamente civil.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5551852-EI308,00-Russia+mostra+inquietacao+com+enriquecimento+de+uranio+no+Ira.html

Irã pede novamente aos EUA que deixem o Golfo Pérsico

O subchefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas do Irã, o general Massoud Jazayeri, pediu novamente nesta terça-feira aos Estados Unidos que abandonem o Golfo Pérsico, informou a agência oficial de notícias iraniana Irna.

"A República Islâmica do Irã recomenda que os estrangeiros, incluindo os americanos, abandonem a região do Golfo Pérsico", disse Yazayeri.

O general Massoud Jazayeri, do Corpo de Guardiães da Revolução iraniana, afirmou que a presença das forças armadas transregionais na zona, incluindo os EUA, não é justificável por nenhum motivo.

Em 3 de janeiro, o comandante do Exército iraniano, Ataolah Salehi, já havia advertido aos EUA que não voltassem a enviar sua frota ao Golfo Pérsico.

"A República Islâmica iraniana não deseja ter de repetir sua advertência", garantiu o comandante.

Neste mesmo dia, o porta-voz do Pentágono, George Little, afirmou em comunicado em Washington que o trânsito pelo Estreito de Ormuz, que liga o Golfo Pérsico e o Golfo de Omã, é necessário para o abastecimento das missões americanas na região.

O alto funcionário acrescentou que Washington continuará mobilizando suas unidades militares no Golfo de acordo com suas necessidades, mesmo com as ameaças iranianas.

O Irã está protagonizando uma polêmica envolvendo seu programa nuclear, pois parte da comunidade internacional, encabeçada pelos EUA, acredita que o país possa estar fabricando bombas atômicas, o que Teerã nega, afirmando ter somente fins pacíficos.

Neste contexto, os EUA e Israel ameaçaram o Irã com ataques para evitar o desenvolvimento de seu programa nuclear e Teerã respondeu que a réplica seria "arrasadora".

Além de eventuais ataques contra o território de Israel e as bases e navios dos EUA na região, o Irã disse que, caso sofra uma agressão ou sinta-se em perigo iminente, fecharia o Estreito de Ormuz, o que poderia causar um desabastecimento de petróleo no mundo com consequências imprevisíveis.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5551124-EI308,00-Ira+pede+novamente+aos+EUA+que+deixem+o+Golfo+Persico.html

Voo da NASA para além do Sistema Solar vai durar 100 anos

Projeto prevê a exploração do espaço em distâncias que vão muito além do Sistema Solar.
Você já ouviu falar em Mae Jemison? Ela foi a primeira mulher negra a viajar pelo espaço, quando era astronauta da NASA, em 1992. Agora, quer ser pioneira mais uma vez. Fazendo parte de um projeto para enviar o ser humano para além do sistema solar, ela e seus companheiros (Dorothy Jemison Foundation for Excellence) vão criar um plano para deixar coletar informações no espaço por 100 anos.

A NASA e a DARPA estão investindo 500 mil dólares para que os membros da Dorothy Jemison Foundation for Excellence possam se dedicar em tempo integral aos projetos. Se conseguirem bons resultados, em algumas décadas será possível que a nave responsável pela exploração do universo seja lançada. E você não entendeu errado, serão realmente 100 anos de voo ininterrupto.

Esta será a primeira ação deste tipo da NASA. O sistema vai demandar várias gerações de cientistas dedicados a analisar as informações obtidas pela nave, que não será tripulada. Segundo o Daily Mail, além da equipe Dorothy Jemison Foundation for Excellence, o grupo Icarus Interstellar e a Foundation for Enterprise Development também fazem parte das pesquisas.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/nasa/17543-voo-da-nasa-para-alem-do-sistema-solar-vai-durar-100-anos.htm

Maior aglomerado de galáxias longínquo é apelidado de Gordo

A imagem combina registros dos telescópios VLT (do ESO), Soar e Chandra (Nasa)

Foto: ESO/Soar/Nasa/Divulgação

Astrônomos do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) divulgam nesta terça-feira o resultado de estudos do maior aglomerado de galáxias conhecido do universo longínquo. Os cientistas apelidaram o grupo de El Gordo e disseram que ele é composto por dois subaglomerados de estrelas que estão em colisão. Contudo, vale lembrar, a luz do Gordo leva anos (mais exatamente 7 bilhões) para chegar à Terra.

Saiba o que é um aglomerado de galáxias, energia escura e mais

"Este aglomerado tem mais massa, é mais quente e emite mais raios-X do que qualquer outro aglomerado encontrado a esta distância ou a distâncias ainda maiores", disse Felipe Menanteau da Universidade Rutgers, que liderou o estudo. "Dedicamos muito do nosso tempo de observação ao El Gordo e estou contente por termos conseguido descobrir este espantoso aglomerado em colisão."

Os pesquisadores acreditam que o estudo de aglomerados pode ajudar a entender, por exemplo, a matéria e a energia escura. "Aglomerados de galáxias gigantescos como este são exatamente o que estávamos à procura", disse o membro da equipe Jack Hughes, também da Universidade Rutgers.

"Queremos ver se conseguimos compreender como se formam estes objetos tão extremos, utilizando os melhores modelos cosmológicos disponíveis hoje em dia". A equipe, liderada por astrônomos chilenos e da Universidade Rutgers, descobriu o El Gordo ao detectar uma distorção da radiação cósmica de fundo de micro-ondas.

Rússia: fracassos espaciais podem ter "causas externas"

O chefe da agência espacial russa Roscosmos, Vladimir Popovkin, não descarta que os últimos fracassos da Rússia no setor aeroespacial tenham "causas externas", detalha nesta terça-feira o jornal russo Izvestia. "Não gostaríamos de culpar ninguém, mas hoje em dia existem meios muito eficazes para atingir alvos espaciais, e não se descarta que estes meios estejam sendo utilizados", declarou Popovkin.

O diretor da Roscosmos lembrou que ainda não estão esclarecidas as causas da avaria da estação interplanetária russa Fobos-Grunt que ficou orbitando ao redor da Terra ao invés de seguir para Marte após o lançamento em novembro. "Também não temos claro as causas dos frequentes fracassos de nossos equipamentos que ocorreram quando sobrevoam parte da Terra que está à sombra para Rússia, onde não vemos o aparelho e não podemos receber dados do mesmo", acrescentou.

Popovkin assinalou que para melhorar sua situação a Rússia concluirá em 2013 a formação do sistema de vigilância e acompanhamento espacial "Luch-5", que será composto por três satélites. "Os satélites nos garantirão a visão ao vivo. Saberemos com certeza o que ocorre em que momento", detalhou.

O Ministério da Defesa russo anunciou na semana passada que os fragmentos da Fobos-Grunt poderiam cair na Terra em 15 de janeiro. A estação interplanetária devia completar uma missão de 34 meses que incluía o voo a Fobos, uma das duas luas de Marte, a descida a superfície e, finalmente, o retorno à Terra de uma cápsula com mostras do solo do satélite marciano.O projeto, com custo de US$ 170 milhões, tinha como objetivo estudar a matéria inicial do sistema solar e ajudar a explicar a origem de Fobos e Deimos, a segunda lua marciana, assim como dos demais satélites naturais no sistema solar.

O jornal Izvestia informou em dezembro que a Roscosmos restringirá a partir de 2012 as viagens ao exterior a todos os seus empregados que conheçam, direta ou indiretamente, informações classificadas como segredo de Estado. Anteriormente, Nikolai Rodionov, ex-comandante-em-chefe do Sistema de Prevenção de Ataques com Mísseis da Rússia, declarou que radares americanos teriam condições de provocar a falha da Fobos-Grunt.

Ele pediu ainda a utilização de menos componentes eletrônicos estrangeiros na fabricação de mísseis e equipamentos espaciais russos. "Em qualquer momento (os fabricantes estrangeiros) poderiam emitir sinais, ativar chips capazes de deixar fora de serviço um míssil ou uma nave espacial", explicou Rodionov.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5550897-EI301,00-Russia+fracassos+espaciais+podem+ter+causas+externas.html

Podemos ficar sem energia no futuro, dizem cientistas

Um apagão eterno. Esqueça o micro-ondas, a televisão e o computador. Nada também de banho quente debaixo do chuveiro elétrico ou de ida de carro até o supermercado. Esse é o futuro se o mundo não começar a investir pesado em fontes alternativas de energia. Claro, isso tudo é um exagero, e a situação do Brasil é bem menos desesperadora. No entanto, o alarme para o fim da disponibilidade de combustíveis fósseis já soou e nos coloca frente a uma importante questão: o que é preciso fazer para não ficarmos sem energia no futuro?

Agora, indicam os especialistas, é hora de pensar nas fontes sustentáveis de energia. "Não tem outro caminho senão investir nas fontes renováveis e na maior racionalidade no consumo de energia", diz Luiz Augusto Horta Nogueira, professor titular do Instituto de Recursos Naturais da Universidade Federal de Itajubá e consultor das Nações Unidas em temas energéticos. Atualmente, a matriz energética do Brasil é singular se comparada ao panorama mundial. Ao redor do planeta, cerca de 80% da energia é oriunda de combustíveis fósseis. Aqui, esse percentual é de 54%, enquanto o restante é obtido por meios renováveis. O quase equilíbrio atingido pelo Brasil nos coloca em uma situação mais confortável, mas ainda não suficientemente independente. "Se continuarmos assim, até 2050 as reservas de pré-sal descobertas nos últimos anos terão acabado", destaca Horta.

Investir em apenas uma fonte alternativa, entretanto, não é a saída, aponta Júlio César Passos, professor do departamento de engenharia mecânica e coordenador do programa de pós-graduação em engenharia mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina. Para o também pesquisador dos Laboratórios de Engenharia de Processos de Conversão e Tecnologia de Energia da universidade (LEPTEN), o país deve investir em uma matriz energética diversificada. "O Brasil ainda depende demais de fontes hídricas. Mais de 80% da energia elétrica do país é gerada por esse tipo de fonte", alerta o professor. A dependência de apenas uma fonte é prejudicial ao País, mesmo que essa fonte seja abundante, como no caso da água. Apesar de não explorarmos todo o potencial hídrico do território brasileiro, não podemos ficar dependentes dos reservatórios. Se ficarmos, o risco de blecaute total é bem presente. "Não existe meios de armazenarmos energia elétrica em grande quantidade para épocas de redução dos reservatórios, como é o caso do verão. Por isso é necessário o racionamento de energia nos períodos mais secos", explica.

Para os próximos anos, Passos aponta para o crescimento da utilização da biomassa, por meio do biocombustível. "É a menina dos olhos do governo", declara. Segundo o professor, o País tem o conhecimento necessário, a tecnologia já está disponível e a logística - basicamente, a rede de postos de abastecimento e distribuição - já está instalada no País. Mas Horta diz que espera o crescimento da energia eólica, que deve ter sua capacidade instalada no Brasil multiplicada por seis. De mil megawatts produzidos hoje a partir da energia eólica, a expectativa é que chegue a 6 mil até 2015.

A energia solar também irá ganhar mais destaque no cenário energético nacional, afirmam os pesquisadores. "Até o empresário Eike Batista investiu nisso", comenta Passos. A usina MPX Tauá, inaugurada pelo empresário, fica a 337 km de Fortaleza e tem capacidade para gerar um megawatt de energia, o suficiente para atender 1,5 mil famílias. O empresário promete que esse potencial energético irá dobrar em 2012. Para a inauguração da primeira usina de energia solar em escala da América Latina, Eike investiu R$ 10 milhões e utilizou mais R$ 1,2 milhão concedidos pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Sim, é bem caro. O custo inicial, aliás, é o que impede, por enquanto, a popularização desse tipo de energia. Para Passos, o ideal seria seguirmos o exemplo da China, que reduziu os impostos e incentivou a produção por meio de subsídios às fábricas.

Saiba mais sobre as quatro fontes de energia apontadas pelos especialistas como as apostas para o futuro:

Energia hidráulica

É a mais presente no Brasil. É obtida por meio de turbinas hidráulicas acionadas pela força de uma queda d¿água. São classificadas em dois grupos: usinas hidrelétricas (UHE) e pequenas centrais hidrelétricas (PCH), com maior e menor capacidade de produção e reserva de água, respectivamente.

- Vantagens: fonte de energia renovável e confiável; pode contribuir positivamente para os chamados usos múltiplos - abastecimento de água, navegabilidade, irrigação, turismo, lazer, pesca e outros projetos regionais de desenvolvimento; o custo final da energia, com operação e manutenção, é atrativo, mesmo com os custos ambientais e sociais internalizados.

- Desvantagens: dependendo do projeto, pode ocorrer perda de área de terra e de biodiversidade; alteração do microclima; alteração da fauna e da flora; alterações no regime e na qualidade da água; risco de rompimento de barragens; expulsão de populações e perda do equilíbrio socioeconômico local; necessidade de grandes volumes de capital.

Energia eólica

É conseguida com a energia do vento, que movimenta um rotor de hélice ou multipás, que, por meio de um sistema mecânico de transmissão, aciona um conversor (gerador elétrico). O conjunto todo é o que conhecemos como aerogerador. Atualmente, os parques eólicos são responsáveis pela produção de mil megawatts de energia.

- Vantagens: fonte de energia renovável; não emite poluentes; o custo final vem caindo.

- Desvantagens: depende do regime de vento e, por isso, deve ser usada em combinação com fontes mais constantes; quando de pequeno porte, necessita de um conjunto de baterias para armazenamento da energia; pode causar interferências eletromagnéticas nos sistemas de comunicação; eventualmente poluição sonora; morte de aves e interferência em suas rotas migratórias.

Biomassa

É conseguida por meio da queima de derivados recentes do processo da fotossíntese, como a lenha e os produtos da cana-de-açúcar, responsáveis por quase 30% da produção total de energia no Brasil.

- Vantagens: fonte de energia renovável; baixo custo da energia gerada; representa disposição, tratamento, destinação e reciclagem dos resíduos de natureza biológica.

- Desvantagens: para viabilizar o projeto é necessário garantir um volume mínimo e a proximidade da fonte de biomassa; há o risco de competição pelo uso da terra: emissão de CO2 e NOX e partículas; disputa da área plantada, que poderia ser reservada para o cultivo de alimentos.

Energia solar

É dividida em dois tipos: térmica e fotovoltaica.

Energia solar térmica (heliotérmicas): O gerador elétrico é acionado por turbina a vapor, que é acionada indiretamente pelo calor liberado pelos raios solares.- Vantagens: baixo impacto ambiental; fonte de energia renovável; não emite poluentes; adequada para suprir eletricidade para pequenas cargas, onde não há viabilidade econômica para a extensão da rede elétrica

- Desvantagens: grande volume de investimento para implantação de plantas com porte comercial; poucas linhas de crédito privadas disponíveis.

Geração fotovoltaica: Conversão da energia existente nos fótons da luz solar em energia elétrica.

- Vantagens: os painéis fotovoltaicos de silício já são uma tecnologia dominada. - Desvantagens: custo elevado, desenvolvimento comercial ainda depende de vantagens tarifárias por meio de políticas públicas.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5550663-EI19408,00-Podemos+ficar+sem+energia+no+futuro+dizem+cientistas.html

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