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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Cientistas detalham procedimento em caso de "contato alienígena"

Há décadas mandamos sinais, deliberados ou acidentais, ao espaço, além de procurar por emissões de sinais por alienígenas. Mas qual seria o plano caso um dia ouvíssemos alguma coisa? Se isso acontecer, é mais provável que os cientistas da Seti (sigla em inglês para Search for Extra-Terrestrial Intelligence, ou Busca por Inteligência Extraterrestre) percebam primeiro os sinais.

Este grupo de cerca de 20 cientistas pelo mundo monitoram constantemente o universo na esperança de captar comunicações alienígenas, geralmente contando com recursos parcos e sendo ridicularizados. Eles buscam por algo estranho por entre os sinais dos maiores telescópios do mundo.

A Seti começou com um único homem com um telescópio em 1959. Hoje computadores são usados para vasculhar o tráfego de ondas de rádio, enviando para astrônomos possíveis indícios de vida alienígena. Mas o que aconteceria caso fosse detectada uma comprovada comunicação alienígena?

Teorias da conspiração defendem que os governos impediriam a divulgação desta informação, mas o principal astrônomo da Seti, Seth Shostak, pensa diferente. "A ideia de que os governantes iriam manter isso em segredo para evitar pânico não faz sentido. A História mostra que não é assim", diz ele.

"No início do século 20 muitos acreditavam que existiam canais em Marte, uma vasta civilização hidráulica a apenas 50 milhões de km da Terra. A população dizia só que era coisa de marcianos, sem entrar em pânico".

O que fazer? A primeira coisa a ser feita caso os computadores detectem algo seria confirmar a autenticidade com outros telescópios, o que levaria alguns dias. "Neste período você pode ter certeza de que muita gente falaria sobre isso em e-mails ou blogs... o assunto não ficaria secreto."

É provável portanto que a notícia de um contato alienígena fosse divulgada primeiro por um astrônomo da Seti. Em 1997, um "alarme falso" mostrou a reação provável. "Observamos este sinal durante todo o dia e a noite toda, aguardando alguém de algum governo se manifestar", diz Shostak. "Nem mesmo políticos locais telefonaram. Os únicos interessados eram da imprensa".

Não há nem um plano de ação detalhando quais organismos internacionais devem ser informados primeiro. "O protocolo é simplesmente fazer o anúncio", diz Shostak.

As Nações Unidas têm um pequeno escritório em Viena chamado Office for Outer Space Affairs (UNOOSA), ou Escritório para Assuntos do Espaço Sideral. Os cientistas da Seti tentam sem sucesso há anos estabelecer um plano comum de ação.

Perguntados o que aconteceria no caso de mensagem alienígena, a UNOOSA respondeu que seu mandato atual "não inclui nada referente à questão colocada". Portanto, o planejamento fica a cargo de pessoas como Paul Davies, da Universidade do Arizona, que lidera a equipe de pós-detecção da Seti. Mas não sabemos que tipo de informação, se é que existirá alguma, estaria contida em algum sinal. E sua decodificação poderia levar anos ou mesmo décadas.

E o que eles poderiam dizer? Poderia ser uma saudação simples, como um "Olá terráqueos, estamos aqui", diz Davies. "Poderia ser algo totalmente transformador e revolucionário, algo simples como a forma de controlar o processo de fusão nuclear... que resolveria a crise energética mundial".

"Por causa do grande tempo que levariam as viagens de um ponto muitos e muitos anos-luz de distância, teríamos tempo o bastante para refletir sobre as consequências de nos engajar em um diálogo nessa escala lenta".

O que dizer?

Pergunte a qualquer um na comunidade Seti se deveríamos responder e o consenso é de que sim. Mas o que dizer e como é motivo de discórdia. "Quando lidamos com uma mente alienígena - o que eles poderiam apreciar, o que eles considerariam interessante, belo ou feio - será muito relacionado com o desenho de sua arquitetura neurológica que realmente não podemos adivinhar", diz Davies. "Portanto, a única coisa que devemos ter em comum pode ser no terreno da matemática e da física".

De volta ao instituto Seti na Califórnia, o diretor de composição de mensagens interestelares, Doug Vakoch, concorda. "É difícil entender como alguém poderia construir um transmissor de rádio se não souber que dois mais dois são quatro", diz ele.

"Mas como usamos este conhecimento em comum para comunicar algo que é mais idiossincrático para outras espécies? Como diremos a eles como é realmente ser humano?". Alguns cientistas da Seti argumentam que, uma vez que saibamos para onde mandar um e-mail interestelar, poderíamos simplesmente enviar todo o conteúdo da internet por meio de um raio de laser.

Alienígenas teriam então informação bastante para construir padrões, identificar linguagens e ver imagens, de todos os tipos, sobre o que é ser humano. Mas Vakoch acredita que mandar um "carregamento de dados digitais" seria uma aproximação "feia". "Deve existir algo mais elegante para dizer sobre nós mesmos do que isso".

Poderíamos expressar nossa ideia de beleza, embora de forma simples, ao enviar um sinal representando a sequencia Fibonacci, na qual cada número é a soma dos dois anteriores: um, dois, três, cinco, oito, 13 e assim por diante. Em uma sequência vista em galáxias espirais e como algumas conchas nautilus crescem, uma constante algébrica conhecida como Proporção Áurea, que é esteticamente prazerosa e usada na arquitetura clássica.

Vakoch também espera mostrar características possivelmente idiossincráticas como o altruísmo. Para isto, ele preparou uma animação simples de uma pessoa ajudando outra a subir um penhasco. Mas qualquer mensagem precisaria de consenso internacional antes de ser enviada, coisa que só seria atingida por meio de negociações se um sinal realmente for captado. Até lá, ele pretende continuar pensando no que dizer em um microfone interestelar.

"Talvez mais importante do que se comunicar com extraterrestres, este exercício de compor mensagens é uma oportunidade para refletir sobre nós mesmos, sobre com o que nos importamos e como expressamos o que é importante para nós", diz ele.


Fonte:http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5562319-EI301,00-Cientistas+detalham+procedimento+em+caso+de+contato+alienigena.html



Estranho objecto voador é (alegadamente) filmado próximo à Área 51

Veja este estranho objeto que, alegadamente, foi filmado próximo à famosa Área 51, nos EUA, no dia 12 de novembro de 2011.

Se o vídeo não for forjado, é possível que seja algo controlado remotamente, ou até mesmo uma aeronave experimental. Contudo, sua estrutura aerodinâmica é bem incomum.



Assista:

   

Fonte do vídeo: GlobalUFOs

Fonte: http://ovnihoje.com/2012/01/estranho-objeto-voador-e-alegadamente-filmado-proximo-a-area-51/

O caso misterioso da "Utsuro-Bune"

Para aqueles que não sabem, o Período Edo do Japão (1603 a 1867) foi uma época muito próspera para o povo japonês. Pela maior parte desta era, o Japão estava quase que completamente cortado do resto do mundo. Não havia comércio, viagem e tampouco migração ocorrendo por estes mais de duzentos anos. Era um total isolamento do restante do mundo, o qual quase nem sabia da existência dos habitantes do Japão, seus costumes, práticas e religiões. Para os japoneses, este isolamento os permitiu viver longe da guerra e focar em sua cultura, arte e situação econômica.

Isto posto, vamos ao que nos leva a publicar este artigo:

Esta é a história, ou estória, como queira, da Utsuro-bune, ou “Nave Oca” do Japão, é um mistério que pode ter várias explicações e não é necessariamente conectada à uma visita extraterrestre. Aliás, provavelmente não foi, mas mesmo assim, se trata de algo interessante que carrega consigo esta possibilidade. De qualquer forma, sempre é bom relaxar um pouco com este tipo de artigo, após um final de semana intenso.

Era o ano de 1803 e alguns pescadores da costa de Harash-ka-hama, que está localizada no norte do Japão, estavam relaxando após um dia duro de trabalho, quando avistaram algo estranho vindo para a costa. De longe, os homens avistaram o que parecia ser um barco de aparência estranha. O objeto parecia estar vagando sem rumo pelo Oceano Pacífico. À medida que vagava mais próximo da costa, os homens decidiram se aventurar ao seu encontro, para melhor observá-lo’.

Cuidadosamente os pescadores foram em direção ao objeto. Quando se aproximaram, eles notaram que este não era um barco qualquer. Pelo menos, não era nada haviam visto antes.

Os homens decidiram rebocá-lo até a costa. Naquele momento, haviam mais pessoas por sua volta, as quais estavam curiosas para ver o que estava em seu interior.

Todos rapidamente o cercaram e começaram a examinar o material com o qual o objeto havia sido construído. Pelo que se sabe, a descrição da parte superior do objeto era similar ao bambu. Parecia ser algo muito forte e liso, com uma camada de tinta vermelha que cobria toda a parte superior. Também na parte superior haviam várias janelas de vidro, ou cristal, as quais os permitiam ver para dentro do objeto. Estas janelas estavam cobertas por barras, talvez como ornamentos, ou talvez como medida de proteção.

Quanto à parte inferior do objeto, a lenda relata que era construída com placas de latão. Um desenho muito bizarro para a época. Mas o que era mais bizarro foi o que estava dentro do objeto.

A parte interior do objeto

Olhando para dentro do objeto, os pescadores viram um interior decorado por símbolos estranhos, pelo menos para eles. Os símbolos, parecidos com formas geométrica, confundiram os pescadores japoneses. O que eles significavam? De onde vinham?

Estas questões desapareceram rapidamente, pois os homens fizeram uma descoberta excepcional. Dentro do objeto, entre os estranhos hieróglifos, havia uma jovem mulher sentada.

De acordo com a história, a mulher era muito jovem e parecia ter somente 18 ou 20 anos de idade. Ela foi descrita como tendo cabelo e sobrancelhas vermelhos como o fogo, e uma pele rosada macia e muito pálida. Os homens notaram que a mulher também tinha mechas brancas e longas nos cabelos e vestia uma roupa feita com tecidos desconhecidos.

À medida que os homens rapidamente cercavam o objeto para ver esta estranha, eles notaram que ela estava agarrada à uma caixa alongada, a segurando contra seu peito. A mulher levantou e os homens se afastaram. Ali, em plena luz do dia, a misteriosa viajante saiu do objeto e plantou seus pés em solo japonês.


A visitante

Os homens notaram que, não somente a misteriosa visitante não se parecia como eles, mas que também ela falava uma língua estranha. A mulher foi descrita como sendo muito amigável e cortês.

Tanto os pescadores quando a visitante tentaram se comunicar, mas foi tudo em vão.

Sentindo que eles não estavam avançando, os pescadores decidiram ver o que a visitante estava segurado dentro da caixa alongada. Ela nunca permitiu ninguém tocar a caixa.

 Os homens tentaram novamente comunicar com ela e ela, por sua vez, também tentou fazer um intercâmbio de informações.

Após tentativas de comunicação, os pescadores relataram que a mulher desistiu e voltou para dentro da Utsuro-bune, retornando para o mar.

Certamente, se a história for verídica, há várias possibilidades para explicá-la. E estas vão desde visita extraterrestre até uma ruiva que teria sido colocada em um barco vindo de outro continente.

De qualquer forma, uma coisa é certa: a história da Utsuro-bune para sempre será um mistério.

Fonte: http://ovnihoje.com/2012/01/o-caso-misterioso-da-utsuro-bune/

Prepare-se: 2012 será mais longo e terá 1 segundo a mais!

No dia 31 de dezembro de 2008, todos os relógios do planeta foram reajustados obrigatoriamente em 1 segundo fazendo com que os fogos de artifício demorassem um pouquinho mais para iluminar o novo ano. Agora será a vez das festas juninas, que se levarão mais tempo para acabar!


A proposta de aumentar em 1 segundo o ano de 2012 foi feita pelo Serviço Internacional de Sistemas de Referência de Rotação da Terra e deverá ser aprovada em uma reunião que acontece nesta semana em Genebra. Esse "segundo extra" será incorporado ao último segundo do dia 30 de junho.

Essa mudança no tempo é necessária para sincronizar os relógios atômicos de todo o mundo com o movimento de rotação da Terra. A última vez que isso aconteceu foi em 2008. Por ser bissexto, 2012 terá 31.546.001 segundos.

Rotação da Terra

O motivo desse acerto é que a rotação do nosso planeta não é tão precisa quanto os relógios atômicos que coordenam o tempo mundial.

Por diversos motivos, entre eles a redisposição das massas oceânicas e continentais e as influências gravitacionais dos planetas, a Terra gira mais rápido ou mais devagar, fazendo o horário ficar desatualizado. Em 2005, por exemplo, os relógios atômicos foram ajustados em alguns microssegundos para compensar os efeitos do tsunami que atingiu o sul da Ásia no final de 2004.

Desde 1967, quando o tempo mundial passou a ser coordenado, até os dias de hoje já foram acrescentados 34 segundos ao tempo dos relógios atômicos devido aos atrasos da rotação da Terra. O segundo extra de 2012 será o trigésimo quinto.

Apesar de 1 segundo parecer pouco, se nada fosse feito ao longo dos anos os relógios ficariam completamente fora de sincronismo com a rotação da Terra.

Relógio Atômico

Desde 1967, a hora mundial é mantida por relógios atômicos altamente estáveis, que usam como padrão de tempo as oscilações dos átomos do Césio 133. Ao contrário dos relógios comuns que usam mecanismos de corda ou oscilações de cristais de quartzo, nos relógios atômicos cada segundo é representado por 9.192.631.770 oscilações naturais do nível de energia do Césio 133. Apesar de ser altamente estável, relógios de Césio-133 atrasam aproximadamente 1 segundo a cada 65 mil anos.

GPS

O sistema GPS de posicionamento global também utiliza o padrão do Césio-133 para calcular o tempo que os sinais dos satélites levam para chegar até os receptores. Assim, se nada fosse feito haveria um gigantesco erro de 1 segundo entre as medidas de tempo, o que poderia representar grandes erros de cálculo. No entanto, se você utiliza equipamentos de GPS não precisa se preocupar. O próprio sistema se encarregará de efetuar a mudança de horário no seu receptor, mantendo a precisão do sistema.

Na Prática

Do ponto de vista prático, a introdução do segundo extra não vai ser percebida. Normalmente os computadores, celulares, etc., sincronizam seus relógios com algum dos inúmeros relógios atômicos espalhados pelo mundo e automaticamente farão a correção. Assim, quando os relógios marcarem zero hora do dia primeiro, não se preocupe. Provavelmente eles estarão certinhos!

Foto: Relógio atômico de Césio-133 NIST-F1 mantido pelo Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia, NIST, dos EUA. A hora gerada por este instrumento é uma das mais utilizadas no mundo para sincronismo de tempo em computadores e telefones celulares. Crédito: NIST - National Institute of Standards and Technology, Apolo11.com .

Fonte: http://www.apolo11.com/curiosidades.php?titulo=Prepare-se_2012_sera_mais_longo_e_tera_1_segundo_a_mais!&posic=dat_20120117-084204.inc

“EUA são incapazes de impedir fechamento de Ormuz”, diz Irã

O Irã reafirmou na segunda-feira seu potencial militar e sublinhou que os Estados Unidos carecem de capacidade para impedir o fechamento do estratégico Estreito de Ormuz, ao mesmo tempo em que confirmou ter recebido uma carta de Washington sobre esse impasse.

O vice-chefe de Estado Maior Conjunto das Forças Armadas iranianas, brigadeiro general Massoud Jazareyi, assinalou que independentemente das campanhas publicitárias e da propaganda belicista, “os estadunidenses são incapazes de enfrentar as ações iranianas”.

Tal desvantagem, segundo explicou Jazareyi, dá-se em diferentes esferas, “incluído o plano potencial (por parte de Teerã) de fechar o trânsito por Ormuz, caso se veja obrigado a tomar essa medida”, como alertou caso se apliquem sanções a seu setor petroleiro.

O militar de alta patente afirmou que “o principal objetivo” do país persa em toda a região é “reduzir tensões” e considerou que “proteger e garantir a segurança no Golfo Pérsico” está entre as principais políticas defensivas do país.

No entanto, advertiu que “se os interesses nacionais do país se veem ameaçados, as forças armadas do Irã utilizarão suas capacidades defensivas para defender a soberania” do território.

No dia 27 de dezembro do ano passado, o primeiro vice-presidente do país, Mohammad Reza Rahimi, advertiu que “se eles (Estados Unidos e Ocidente) impuserem sanções ao petróleo iraniano, não se permitirá passar nenhuma gota de petróleo pelo Estreito de Ormuz”.

A isso seguiu um dia depois, em plenas manobras militares “Velayat 90″, a afirmação do chefe da Marinha iraniana, o contra-almirante Habibollah Sayyari, de que fechar Ormuz “é muito fácil para as forças navais”, pois Teerã tem “pleno controle dessa estratégica via”.

O vice-comandante do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (CGRI), Hossein Salami, enfatizou no dia 29 de dezembro que o Pentágono estadunidense não estava em posição de impedir o Irã de fechar o Estreito de Ormuz.

Por seu lado, o secretário de Defesa estadunidense, Leon Panetta, respondeu há oito dias sublinhando que “queremos deixar muito claro que os Estados Unidos não tolerarão o bloqueio do Estreito de Ormuz”, e começaram a mobilizar a Quinta Frota situada no Barein.

Por sua vez, o porta-voz da chancelaria iraniana, Ramin Mehmanparast, confirmou no domingo que o governo persa recebeu -por três canais diferentes – uma carta do governo estadunidense sobre o tema, a qual “está estudando e responderá se considerar necessário”.

No meio da crescente tensão, o Irã sugeriu às nações árabes petroleiras do Golfo Pérsico absterem-se de aumentar suas produções de petróleo, pois serão responsáveis pelas consequências de qualquer prejuízo para Teerã por pressões europeias e norte-americanas.

Fonte: http://correiodobrasil.com.br/eua-sao-incapazes-de-impedir-fechamento-de-ormuz-diz-ira/357578/

Economia mundial está à beira de nova recessão, diz estudo da Unctad

Órgão da ONU reduziu quase à metade a previsão de crescimento do Brasil.
PIB brasileiro deve crescer 2,7% em 2012, estima

A economia mundial está à beira de uma nova recessão, de acordo com previsões divulgadas nesta terça-feira (17) no relatório 'Situação e Perspectivas da Economia Mundial' elaborado pela Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad), que adverte que 'uma nova recessão global é uma possibilidade nada desdenhável'.

Houve uma piora generalizada das estimativas da ONU para as principais economias do mundo em relação ao que era esperado em junho do ano passado.

O órgão da ONU reduziu quase à metade, para 2,7%, sua previsão para o crescimento do Brasil em 2012. Em relatório divulgado em junho do ano passado, a previsão da ONU para crescimento do Brasil em 2012 era de 5,3%.

Em relatório sobre a economia mundial, a entidade alerta que, após dois anos de "recuperação anêmica e recuperação desigual", por causa da crise financeira, a economia global "está à beira de outra grande recessão".

Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2012/01/economia-mundial-esta-beira-de-nova-recessao-diz-estudo-da-unctad.html

Terremoto de 5,9 graus atinge leste das Filipinas

Um terremoto de magnitude 5,9 graus atingiu nesta terça-feira a região oriental do arquipélago filipino, mas as autoridades não informaram sobre vítimas ou declararam alerta de tsunami.
 
O Serviço Geológico dos Estados Unidos localizou o epicentro no mar, a 50,3 km de profundidade e a 19 km de Guiuan, um município litorâneo no sul da ilha de Samar.
 
A Filipinas se situa sobre o chamado "Anel de Fogo do Pacífico", uma região de grande atividade sísmica e vulcânica que sofre cerca de 7 mil tremores por ano, a maioria moderados.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5562349-EI8143,00-Terremoto+de+graus+atinge+leste+das+Filipinas.html

Cientistas listam quatro novas descobertas sobre o universo

O exoplaneta Gliese 581g , no primeiro plano desta imagem artística, é considerado pelos cientistas o mais parecido com a Terra
Foto: Lynette Cook/ Nasa/Divulgação

A verdadeira cor da Via Láctea, exoplanetas, um observatório voador e a matéria escura estão entre as últimas descobertas da astronomia. No último congresso da Sociedade Astronômica Americana, realizado em Austin, nos Estados Unidos, de 8 a 12 de janeiro, especialistas de todo o mundo apresentaram os últimos desenvolvimentos no estudo do cosmos.

Astronomia de A a Z: saiba o que é matéria escura e exoplaneta

Embora não se conheça vida fora da Terra, para os especialistas estamos iniciando uma nova era no que diz respeito ao nosso conhecimento sobre outros planetas. "O telescópio Kepler e as microlentes gravitacionais estão abrindo uma espécie de nova era para a descoberta dos planetas", diz James Palmer, especialista em ciência da BBC.

Mais planetas são revelados e novas formas de observação e ferramentas acrescentam dados que ajudam a esclarecer, aos poucos, alguns mistérios do espaço. Confira alguns deles:A verdadeira cor da Via Láctea
A aparência branca da Via Láctea vista da Terra é, na verdade, resultado de um jogo de luz. "Para os astrônomos, um dos parâmetros mais importantes é a cor das galáxias. Isso nos indica a idade das estrelas", diz Jeffrey Newman, da Universidade de Pittsburgh.

Uma comparação entre várias galáxias também teve um resultado pouco surpreendente: a cor é de fato branca. A novidade, no entanto, refere-se à tonalidade específica. Trata-se do branco da neve da primavera logo depois do amanhecer ou antes do entardecer, segundo os pesquisadores, o que poderá trazer informações sobre a idade da Via Láctea.

Até então, um problema recorrente para detectar a tonalidade era a poeira espacial que interfere nos observatórios instalados na terra. Os pesquisadores reuniram, então, informações de milhões de galáxias similares à Via Láctea.

A partir de um modelo especificamente elaborado para o estudo, foi feita uma média de cor, cujo resultado foi o branco da neve. Com o resultado, será possível avançar no estudo sobre a origem da Via Láctea, que já tem várias estrelas em fase de decadência, diz o professor.

Estrelas e planetas
Usando uma microlente gravitacional, a equipe de cientistas encontrou uma série de exoplanetas (que estão fora do sistema solar) girando em torno de outras estrelas. A descoberta indica a existência de milhões de outros planetas, apenas na Via Láctea.

O método que permitiu a descoberta consiste em usar a gravidade de uma estrela grande para amplificar a luz de estrelas ainda mais distantes e com planetas ao seu redor. Os astrônomos usam uma série de telescópios relativamente pequenos, conectados em rede, e através destes observam o raro evento de uma estrela passando diante da outra, como se vê da Terra.

A equipe de cientistas usou recentemente esse sistema para observar planetas e ainda que o número de descobertas tenha sido relativamente pequeno, pode-se chegar a uma estimativa de quantos podem existir na galáxia.

Embora o telescópio Kepler seja a principal ferramenta para descobrir novos exoplanetas nos últimos anos, as microlentes são melhores para localizar planetas de todos os tamanhos e em diferentes distâncias. "Apenas nos últimos 15 anos fomos de nenhum planeta conhecidos além do sistema solar aos 700 que temos hoje", diz Martin Dominik, da Universidade de Saint Andrews, no Reino Unido.

Observatório voador
O congresso também mostrou dados captados por um telescópio bastante incomum, cuja particularidade é estar instalado na carcaça de um avião 747. O grande feito do Sofia (Observatório Estratosférico para Astronomia Infravermelha) foi captar imagens do que parece ser uma estrela em formação.

"Esta parte da Nebulosa de Órion tem sido observada por décadas. É o mais próximo da formação de uma estrela na galáxia, o que nos dá a melhor medida de como as estrelas se formam", explica o professor James De Buizer, da Universities Space Research Association (USRA).

Com 15 toneladas, o telescópio é montado em um suporte giratório para que possa permanecer com suas lentes fixas nas estrelas. Ele foi projetado especialmente para analisar o cosmos na porção infravermelha do espectro eletromagnético, uma vez que os telescópios instalados na Terra não conseguem enxergar essa parte porque o vapor de água na atmosfera absorve essa luz infravermelha.

Os mistérios da matéria escura
No congresso, uma equipe franco-canadense apresentou as maiores imagens já vistas da chamada matéria escura, a misteriosa substância que compõe 85% do universo. As imagens cobrem um espaço cem vezes maiores que aquele até então captado pelo telescópio Hubble e são compatíveis com as teorias em voga até então.

Na nova imagem, os aglomerados de matéria escura podem ser visto circundando as galáxias, conectados por filamentos soltos de matéria escura. A professora Catherine Heymans, da Universidade de Edimburgo, explica que "as teorias da matéria escura indicavam que ela formaria uma intrincada e gigante rede cósmica". É exatamente o que vemos nesses dados, uma rede cósmica abrigando as galáxias", diz.

A matéria escura não emite nenhum tipo de radiação eletromagnética e por isso não pode ser observada, sozinha, por telescópios. Ela pode, no entanto, ser detectada por meio de um estudo de como a luz é refletida por elementos que ficam à sua volta.

As quatro imagens foram feitas em diferentes estações do ano, cada uma capturando uma parcela do céu que, vista da terra, é tão grande como a palma de uma mão. Essas descobertas constituem um grande salto adiante no entendimento da matéria escura e da forma como ela afeta o jeito que vemos a matéria normal nas distintas galáxias pela noite. Juntas, as imagens mostram mais de 10 milhões de galáxias, cuja luz traz indícios da estrutura mais ampla da matéria escura.

A professora Catherine Heymans, da Universidade de Edimburgo, explica que "a luz de uma galáxia distante que chega até nós é curva, por causa da gravidade da massa da matéria que se encontra no meio" do caminho.

"A Teoria da Relatividade de Einstein nos diz que a massa altera o espaço e o tempo, então quando a luz chega até nós, vinda do universo, caso cruze a matéria escura, essa luz torna-se curva e a imagem que vemos é distorcida", explica a professora.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5561869-EI301,00-Cientistas+listam+quatro+novas+descobertas+sobre+o+universo.html

Mais de 50 lobos marinhos neozelandeses são encontrados mortos

Mais de 50 lobos marinhos neozelandeses foram achados mortos nesta segunda-feira na península de Eyre, ao sul da Austrália, por causas ainda desconhecidas, informou o Departamento do Meio Ambiente e Recursos Naturais. A veterinária Lucy Woolford da Universidade de Adelaide, que foi encarregada de examinar a causa das mortes, disse que sua equipe está recolhendo amostras e informações dos corpos.

"Durante os primeiros exames não encontramos sinais de lesões, por isso continuamos a investigar as causas da mortandade", explicou Lucy à emissora ABC. "Os animais morreram há dias e já estão em período avançado de decomposição", disse a veterinária.

O lobo marinho neozelandês - Arctocephalus fosteri - é uma espécie protegida cujo habitat fica no litoral sul australiano e na ilha do sul da Nova Zelândia. Durante o século XIX, a caça indiscriminada deste mamífero, que pode chegar a pesar 250 kg, deixou a espécie à beira da extinção.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5560600-EI8145,00-Mais+de+lobos+marinhos+neozelandeses+sao+encontrados+mortos.html

Foto: M27, a nebulosa Bumbbell


O primeiro indício do que vai acontecer com nosso Sol foi descoberto sem querer, em 1764. Nesse ano, Charles Messier estava compilando uma lista de objetos difusos que não deveriam ser confundidos com cometas. O número 27 da lista, agora conhecido como M27, ou nebulosa Dumbbell, é uma nebulosa planetária, o tipo que o Sol vai produzir quando sua fusão nuclear cessar.

A M27 é uma das maiores nebulosas planetárias já vistas, e pode ser encontrada na constelação da Raposa (Velpucola). A luz da nebulosa leva cerca de mil anos para nos atingir, com cores emitidas pelo hidrogênio e oxigênio . Mas o entendimento da M27 estava muito longe da ciência do século 17, e mesmo hoje, vários mistérios ainda prevalecem nesse tipo de fenômeno. [APOD]

Fonte: http://hypescience.com/foto-m27-a-nebulosa-bumbbell/

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Buraco Coronal Imenso Aparece na Superfície do Sol

O Observatório Dinâmico Solar da NASA, está monitorando um “corte escuro na atmosfera do Sol”, um buraco coronal imenso. A mancha escura pode ser observada na imagem em Ultra Violeta capturada em 13 janeiro de 2012.

Buracos coronais são lugares onde o campo magnético do Sol se abre e permite que o vento solar escape. Este buraco tem cerca de 120.000 km de largura e mais de um milhão de quilômetros de comprimento. O vento solar flui da abertura, desde abismo escuro da coroa solar e irá atingir a Terra em 16 ou 17 de janeiro de 2012, possivelmente provocando auroras para os observadores de alta latitude-céu.

Estes rasgos na supercície do Sol podem contribuir para a ocorrência de grandes explosões solares e CMEs(Ejeções de Massa Coronal) significativas. O buraco coronal esta de frente para a Terra. Os ventos solares têm tendencia a aumentar sua velocidade nestas condições.

S.O.P.A e P.I.P.A: Congresso 'Nazi-americano' faz leis para censurar a internet mundial!

Você sabia que as leis antipirataria serão usadas para acabar com a liberdade de expressão?

[No Brasil, não se esqueçam dos ditatoriais PNDH-3, PL122, a lei Azeredo, que aparentemente estão "engavetadas", mais parecendo aguardarem uma ordem "maior" para serem aplicadas...

Pois então, diante destas leis 'americanas' que influenciarão o mundo (Google/Blogspot, Facebook, Youtube que usamos são todos americanos), podemos nos lembrar da famosa "Ação-Reação-Solução"... Se recordam quando eu alertava na época da "febre" dos Anonymous? Pois é... Onde estão aqueles que tentavam me contestar com xingamentos naquela época? Esta aí a "solução" da Tirania... Tudo foi planejado e premeditado!]

Não bastasse a aprovação do Ato Patriótico após 11 de Setembro e, na noite de 31 de dezembro de 2011, em plena véspera de ano novo, da Lei Marcial NDAA, a qual dá poder ao governo dos EUA de usar militares contra a população civil e de prender cidadãos americanos ou qualquer pessoa no mundo sem acusação formal, sem o devido processo legal e por tempo indeterminado (atenção, isto não é uma pegadinha!), agora o falso paradigma político de “republicanos X democratas” está dando mais um passo no sentido de transformar os Estados Unidos em um Estado de Polícia clássico.

Assista a este vídeo explicando os efeitos das novas leis antipirataria

            
Por André o’Zaca

A ameaça mais recente à liberdade está sendo arquitetada atualmente pelo Congresso Nazi-Americano na forma de duas leis antipirataria inconstitucionais que têm os ridículos nomes de SOPA (Lei para Parar com a Pirataria na Internet), que está em discussão na Câmara dos Representantes, e de PIPA, ou Protect-IP (Prevenindo Ameaças Reais Online à Criatividade Econômica e ao Roubo de Propriedade Intelectual), em discussão no Senado.

Os supostos objetivos destas leis, como dizem seus próprios nomes, seriam de combater e erradicar a pirataria de material com conteúdo protegido pelas leis de direitos autorais, tais como músicas, filmes, etc. Por isso, seu processo de elaboração é feito sob um massivo lobby da indústria de gravadoras e produtoras de filmes de Hollywood e de outros setores interessados.

CORPORAÇÕES PRIVADAS TERÃO O DIREITO DE TIRAR SITES DO AR SEM O DEVIDO PROCESSO LEGAL

Somente é necessário que estas corporações denunciem um site que alegadamente esteja disponibilizando a seus usuários o download de filmes, programas de TV e de músicas protegidos por direitos autorais.

Acontece que a maioria destes sites está fora da jurisdição dos EUA. Por isso, as leis que estão sendo elaboradas fazem uso de táticas diferentes:

Elas dão ao governo o poder de fazer com que provedores de internet dos EUA bloqueiem o acesso a nomes de domínios de sites supostamente infratores.
As leis também possibilitam que se processe judicialmente sites de busca, blogs e fóruns para fazer com que estes removam links que direcionem a sites infratores.
As leis darão às corporações e ao governo o poder de impedir que estes sites infratores tenham acesso a recursos financeiros, fazendo com que anunciantes e serviços de pagamento com base nos EUA cancelem suas contas com os mesmos.
Usuários comuns poderão ser condenados a 5 anos de cadeia por postar qualquer conteúdo que seja protegido pelas leis de direitos autorais.
E SITES COMO YOUTUBE E FACEBOOK?

As novas leis antipirataria darão ao governo americano e às grandes corporações o poder de tirar do ar sites como o YouTube, que recebem conteúdo postado por seus usuários.

Caso este conteúdo viole os direitos autorais de uma terceira parte (como quando postamos um trecho de um filme, de uma música, ou até de uma pessoa desconhecida CANTANDO UMA MÚSICA!), o site, e não mais o usuário que individualmente postou o conteúdo, é que será responsabilizado pela violação destes direitos.

Em consequência, estes sites serão obrigados a avaliar com antecedência todo conteúdo postado ou até mesmo a fechar contas e canais de usuários que só querem circular informação e se comunicar, limitando a abrangência dos maiores veículos de interação social e de divulgação de mídia do mundo, além de minar a criatividade de seus usuários. Isto cerceará o direito à liberdade de expressão de todas as pessoas que usam a Internet no planeta.

DESTRUIÇÃO DA IMUNIDADE DO “PORTO SEGURO”

Nos últimos meses temos visto como sites como YouTube, Twitter e Facebook podem mudar a face do globo, literalmente. O seguinte trecho pertence a um artigo do New York Times:
“O YouTube, o Twitter e o Facebook têm tido um papel importante nos movimentos políticos, desde a Praça Tahrir até o Parque Zucotti. Atualmente, os serviços de redes sociais estão protegidos por uma provisão de ‘porto seguro’ da Lei de Direitos Autorais Milênio Digital, que garante a sites da Web imunidade contra processos judiciais desde que eles ajam de boa-fé para retirar conteúdo ilegal tão logo os detentores de seus direitos o identifiquem. A lei da Câmara de Representantes destrói esta imunidade, colando o ônus sobre o YouTube de verificar vídeos de forma antecipada sob risco de este site sofrer ação judicial. Ela colocaria o Twitter numa posição similar a de seu primo chinês, o Weibo, sobre o qual foi reportado que emprega 1000 pessoas para monitorar e censurar o conteúdo de seus usuários e para manter-se bem-quisto pelas autoridades.”

LISTA NEGRA DE SITES

Um editorial recente no New York Times descreveu como estas novas leis funcionariam:

“As leis dariam poder ao procurador-geral dos EUA de criar uma lista negra de sites que seriam bloqueados pelos serviços de provedores de Internet, sites de buscas, sites de serviços de pagamento e redes de publicidade, tudo isso sem uma audiência judicial nem julgamento. A versão da lei da Câmara de Representantes vai mais longe ainda, permitindo que empresas privadas processem provedores de Internet por, até mesmo que breve e inadvertidamente, hospedar conteúdo que viole direitos autorais – uma mudança aguda em relação à lei atual, que protege os provedores de serviços da responsabilidade civil se eles removeram o conteúdo em questão imediatamente após serem notificados. A intenção não é a mesma do Grande Firewall da China, um sistema de abrangência nacional de censura, mas os efeitos práticos poderiam ser similares.”

QUEM SAI GANHANDO É A MÍDIA PROSTITUTA

É exatamente este tipo de lei que Mídia Prostituta (TV, jornais, revistas e rádio) deseja, pois traria o controle da informação de volta para suas mãos. SOPA e PIPA têm sido promovidas intensamente pelas Mega-Corporações de mídia. Se conseguirem acabar com a liberdade de expressão na Internet, de uma hora para outra todo mundo seria forçado mais uma vez a procurar a Mídia Prostituta para buscar notícias e entretenimento.
Disney, Universal, Paramount e Warner Bros., as quais são grandes estúdios de Hollywood, além de empresas como Apple, Microsoft e Intel, manifestaram seu apoio às novas leis antipirataria.

DIFICULTANDO O SURGIMENTO DE EMPRESAS INOVADORAS E SUFOCANDO A CRIATIVIDADE

PIPA e SOPA são um empecilho ao surgimento e ao crescimento de novas empresas porque permitirão que as Mega-Corporações solicitem o fechamento de qualquer site que elas achem que não esteja excluindo direito links de suas páginas que direcionem para sites infratores, gerando ações judiciais que levarão pequenas empresas rapidamente à falência.

Por outro lado, ninguém vai querer investir no próximo YouTube ou Facebook sabendo que eles poderão ser tirados do ar a qualquer momento por um governo fascista.

BAGUNÇANDO COM A INTERNET

Especialistas acreditam que estas leis irão interferir com os mecanismos internos da Internet ao fazer modificações no sistema de registro de domínios da web. O resultado obtido seria menos segurança e menos estabilidade no meio digital como um todo, ao mesmo tempo em que isso não erradicaria a pirataria porque ainda será possível acessar sites bloqueados apenas digitando o seu endereço IP (número) no navegador de Internet.

REAÇÃO DA COMUNIDADE DA INTERNET

Felizmente, a comunidade da Internet está combatendo intensamente as leis antipirataria.

No começo, o site de hospedagem GoDaddy.com estava dando apoio público à lei SOPA, mas um boicote organizado pelo site de notícias Reddit deu um golpe duro nele. Como resultado, o GoDaddy perdeu mais de 70 mil domínios em apenas uma semana.Toda esta pressão forçou o GoDaddy a retirar o seu apoio à SOPA. No entanto, eles não estão se opondo ativamente à lei neste momento.
O Google, o Facebook e a Amazon poderão interromper seus serviços coordenadamente em protesto, de acordo com o site da Fox News.
Jimmy Wales, co-fundador da Wikipédia, ameaçou desligar a versão em inglês da Wikipédia.
O Cheezburger, o site com gatinhos engraçados, ficará fora do ar no dia 18 de janeiro.
O site de notícias Reddit anunciou que ficará fora do ar por 12 horas no dia 18 de janeiro.
Google, Amazon, Facebook, eBay, Twitter, PayPal, Zynga, Mozilla, Aol, Yahoo! e outras empresas manifestaram-se contra a lei.
Milhares de internautas estão postando vídeos e artigos e divulgando por todas as mídias sociais o que está acontecendo.
CO-FUNDADOR DO GOOGLE ANALISA AS LEIS

Outro nome de peso, o co-fundador do Google, Sergey Brin, está preocupado com o fato de que as leis antipirataria dariam ao governo americano o poder de censurar resultados de busca sem mesmo levar o caso a julgamento.

“Imagine o meu espanto quando a mais nova ameaça à liberdade de expressão vem de ninguém menos do que os Estados Unidos. Duas leis que estão sendo atualmente discutidas no Congresso – SOPA e PIPA – dão ao governo dos EUA e aos detentores de direitos autorais poderes extraordinários, incluindo o poder de sequestrar o DNS dos sites e de censurar resultados de buscas (e isto mesmo sem passar antes por algo como um devido julgamento no tribunal)”

CENSURA ESTILO CHINA COMUNISTA E IRÃ

Estas leis não passam de uma fachada para que o governo americano e corporações possam exercer o poder de censura sobre a Internet, que é o meio mais revolucionário de comunicação da história da humanidade.

Trata-se de uma farsa porque as corporações já possuem o poder de tirar do ar conteúdos específicos através de outras leis, de processar companhias de software peer-to-peer até que desapareçam do mapa e de processar jornalistas apenas por ensinarem como copiar um DVD. Além disso, as novas leis não acabarão com a pirataria porque não impedirão que os usuários de Internet façam downloads, pois ainda será possível acessar um site bloqueado apenas digitando o seu endereço IP (número) ao invés do seu nome.

A Nova Ordem Mundial reconhece que a Internet é a grande arma responsável pelo Despertar Global contra a Tirania, por isso o plano de desenvolver uma forma eficiente de limitar o poder que a Internet proporciona de espalhar a verdade e de desmascarar a Elite Globalista é uma de suas prioridades mais urgentes. É ilusão imaginar que o governo do “país mais democrático do mundo”, fantoche de interesses elitistas e corporativos, não usará esta nova legislação para censurar a Internet com o objetivo de defender interesses autoritaristas. É mais do que óbvio que estas leis não surgiram por acaso e que serão usadas como um formidável instrumento de censura travestido de combate à pirataria.

Fonte: http://www.libertar.in/2012/01/sopa-e-pipa-congresso-nazi-americano.html

Queda de mais um satélite aumenta preocupação com o lixo espacial

Phobus-Grunt foi a terceira nave a cair na Terra em quatro meses.
Para especialistas, lixo espacial é mais perigoso no céu do que em terra.

A sonda russa Phobos-Grunt foi a terceira nave a cair na Terra em um período de menos de quatro meses. Em 24 de setembro de 2011, destroços do satélite americano Uars se lançaram sobre o Oceano Pacífico. Em 23 de outubro, foi a vez de o alemão Rosat encontrar seu fim nas águas do Índico.

A verdade é que quase todos os dias algum objeto do espaço entra na atmosfera da Terra. Na maior parte, são objetos pequenos, pedaços de foguetes ou satélites, que viajam a velocidades muito altas, acima de 25 mil km/h. A resistência do ar gera atrito e, por consequência, eleva a temperatura, o que faz com que esses objetos se desmanchem.

Segundo a Nasa, há cerca de 19 mil objetos com pelo menos 10 cm na órbita da Terra. Com entre 1 e 10 cm, são em torno de 500 mil. Os fragmentos ainda menores são dezenas de milhões.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/01/queda-de-mais-um-satelite-aumenta-preocupacao-com-o-lixo-espacial.html

Nasa recria atmosfera de Vênus em câmara nos Estados Unidos

Já dizia o ditado popular: "se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé". Os cientistas da Nasa, a agência espacial americana, muito provavelmente pensaram nisso ao decidirem recriar a atmosfera de Vênus, uma vez que não podem realizar testes na atmosfera real do planeta.

Os cientistas criaram e estão usando uma câmara de testes, que está localizada nos Estados Unidos, para tentar recriar as condições do planeta vizinho. Com isso, os cientistas esperam projetar uma sonda capaz de se deslocar pela atmosfera tóxica e de alta pressão deste planeta.

Com a câmara, os cientistas esperam criar um veiculo de superfície capaz de sobreviver por mais tempo às condições adversas existentes no planeta. A criação da Nasa simulará temperatura, pressão e gases corrosivos (dióxido de carbono e ácido sulfúrico) de Vênus.

O último objeto produzido pela humanidade a ser enviado para o planeta foi a sonda soviética Venera 13 há 30 anos, que permaneceu intacta por apenas 127 minutos antes de ser destruída.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5560417-EI301,00-Nasa+recria+atmosfera+de+Venus+em+camara+nos+Estados+Unidos.html

Tempestade solar de fim de ano


O Sol fechou 2011 com uma grande atividade, e uma espaçonave da NASA conseguiu capturar o evento.

A nave Observatório de Dinâmicas Solares (SDO) gravou a estrela com suas dúzias de tempestades, durante um período de 36 horas, entre 29 e 30 de dezembro. O incrível vídeo, gravado em intensas luzes ultravioletas, mostra grandes quantidades de plasma e flashes de radiação saindo da superfície solar.

“Forças magnéticas estavam se debatendo violentamente entre si, criando uma atividade frenética”, afirmam os pesquisadores do SDO. “Ao analisarmos uma imagem a cada dois minutos, o nível de detalhes que conseguimos observar é incrível”.

A recente conturbação não produziu nenhuma tempestade gigantesca. A mais poderosa desse momento, por exemplo, foi qualificada como “M”, uma categoria mediana no sistema de classificação dos cientistas (“C” são as fracas e “X” as mais fortes).

Um lampejo de nível médio é visível como um flash de luz branca, na metade do vídeo. Em seguida há uma ejeção de massa coronal (EMC) – uma nuvem gigante de plasma solar que pode viajar no espaço a cinco milhões de quilômetros por hora.

EMCs que atingem a Terra podem provocar problemas, como interrupções temporárias em sinais de GPS, comunicações e estações de energia. Mas as do fim do ano não parecem ter causado nada sério.

Não é estranho que o Sol tenha terminado o ano desse modo, já que 2011 foi um ano muito ativo.

Após permanecer estranhamente quieta entre 2005 e 2010, a estrela voltou à vida no ano passado, liberando muitas EMCs. Em 14 de fevereiro, por exemplo, o Sol liberou uma nuvem de nível 2.2X, a mais intensa em quatro anos. Em 9 de agosto, a estrela liberou uma de magnitude 6.9X. No total, foram oito tempestades de nível X em 2011.

Muitos especialistas esperam que a atividade vá continuar durante este ano. O Sol tem ciclos de 11 anos, e os cientistas acreditam que o pico dessa atividade será em 2013. [Space]

Fonte: http://hypescience.com/video-tempestade-solar-de-fim-de-ano/

domingo, 15 de janeiro de 2012

Teerão avisa países do Golfo para não compensarem petróleo iraniano em caso de sanções

O Irão avisou as monarquias do Golfo para não aumentarem a sua produção de petróleo para compensar a falta do petróleo iraniano caso este seja alvo de um embargo.

“Se os países produtores de petróleo do Golfo Pérsico derem luz verde para substituir o petróleo iraniano, e cooperarem com os países aventureiros [ocidentais] serão responsáveis por incidentes que se irão produzir e o gesto não será amigável”, declarou o representante iraniano na OPEP (Organização de Países Exportadores de Petróleo), Mohammad Ali Khatibi.

Vários responsáveis ocidentais afirmaram nas últimas semanas que os países do Golfo, nomeadamente a Arábia Saudita, iriam compensar o petróleo iraniano em caso de sanções decretadas pelos países ocidentais por causa de suspeitas de um objectivo militar do programa nuclear da República Islâmica.

O argumento serve para convencer países ainda indecisos, como o Japão ou a Coreia do Sul a juntarem-se ao embargo.

“Se os países do Golfo disserem claramente que não têm intenção de compensar o petróleo iraniano em caso de sanções, os países aventureiros não ficarão inclinados” a juntarem-se às sanções.

Mas hoje o ministro saudita do Petróleo dizia, citado pelo jornal "Al-Watan", que Riad poderia aumentar a sua produção de 10 milhões de barris por dia para 12,5 milhões, de forma a “responder às necessidades do mercado mundial e responder a um aumento de procura dos países consumidores”.

O Irão é o segundo país produtor da OPEP, com uma produção de 3,5 milhões de barris por dia, 80% dos quais vão para exportação.

A União Europeia deverá finalizar no dia 23 de Janeiro o embargo ao petróleo, que terá depois seis meses até ser aplicado. Os maiores consumidores europeus de petróleo iraniano são a Itália, Espanha e Grécia, três países com particulares problemas por causa da crise da dívida.

Os principais clientes asiáticos do petróleo iraniano – a China, o Japão, a Coreia do Sul e a Índia – rejeitaram as sanções ou mostram-se ainda reticentes.

O Irão ameaçou também, caso seja sujeito a sanções, encerrar o estreito de Ormuz, por onde passa cerca de 35% do petróleo transportado por mar e 20% do total, no final de Dezembro. Esta ameaça motivou um aviso dos Estados Unidos, dizendo que agiria para o reabrir.

Fonte: http://www.publico.pt/Mundo/irao-avisa-paises-do-golfo-em-relacao-a-petroleo-1529136

Avistamento em Vancouver fomenta a hipótese espiritual de contacto cósmico

Um incidente com um OVNI sobre Mount Pleasant em Vancouver, Canadá, no início da noite da quarta-feira passada, dia 11 de janeiro de 2012, deixou uma marca indelével nas mentes das pessoas que testemunharam o evento. Dois observadores relataram um aumento na percepção de contato psíquico que ocorreu naquela noite, em sonhos e visões envolvendo o que parecia ser uma inteligência telepática por detrás das operações visíveis de veículos não terrestres.

Durante este incidente, o OVNI emitiu luzes pulsantes multicoloridas enquanto aparecia diretamente acima das pessoas. A observação e gravação ocorreu durante uma vigília, aproximadamente às 18h45min, horário local.

O misterioso evento não surpreendeu aos habitantes da região de Mount Plesant, pois esta é conhecida como o corredor dos OVNIs.

Obviamente, o OVNI Hoje não tem como confirmar a veracidade do fato, mas sendo o evento diretamente relacionado ao nosso tema, o apresentamos aqui.

Veja o vídeo do evento, narrado em inglês:

   

Fonte do vídeo: SecretMessageTV

Fonte: http://ovnihoje.com/2012/01/avistamento-em-vancouver-fomenta-a-hipotese-espiritual-de-contato-cosmico/

Fragmentos da sonda espacial russa caem no Oceano Pacífico

Os fragmentos da sonda russa Phobos-Grunt caíram no Oceano Pacífico, às 15h45 desde domingo (horário de Brasília), informou a imprensa russa citando uma fonte do ministério da Defesa. "Segundo nossos cálculos (...), a queda dos fragmentos da nave Fobos-Grunt ocorreu às 21h45 (horário de Moscou) no Oceano Pacífico", declarou o coronel Alexei Zolotujin, citado pela agência Interfax.

A queda da sonda foi precedida por uma série de informações contraditórias por parte da agência espacial russa Roscosmos, que primeiro previu o impacto no Oceano Índico, depois em Madagascar, em seguida no Atlântico, Argentina e finalmente na costa chilena, no Pacífico. A sonda espacial, de 165 milhões de dólares, foi colocada em órbita no dia 9 de novembro, para explorar Phobos, uma das luas de Marte, mas fracassou em sua tentativa de superar a gravidade terrestre, e desde então sua órbita caía lentamente.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5559752-EI301,00-Fragmentos+da+sonda+espacial+russa+caem+no+Oceano+Pacifico.html

Dados antigos do Hubble revelam planetas ocultos


Quando uma equipe de pesquisadores resolveu olhar alguns dados antigos do Telescópio Espacial Hubble e descobriu dois planetas alienígenas que passaram despercebidos por 13 anos, eles sem querer descobriram uma nova forma de encontrar mundos distantes.

Agora, os astrônomos estão ampliando suas pesquisas aplicando o método de “escavar dados” em 350 estrelas observadas em 1998 pelo telescópio.

“Nós estávamos apenas olhando para os dados arquivados da Câmera Infravermelha e Espectômetro para Multi-Objetos (NICMOS) do Hubble”, afirma o cientista Remi Soumme, um dos envolvidos na descoberta “sem intenção” dos planetas que orbitam a estrela HR 8799.

Mas o pesquisador hesita em prever mais informações novas que o NICMOS poderia render. “Eu realmente espero que encontremos algo, mas prefiro não dizer números”, comenta. “Encontrar planetas é muito difícil. Eu espero que pelo menos um novo sistema esteja lá, mas é improvável que encontremos muitos”.

No sistema HR 8799, existem quatro planetas conhecidos circulando a estrela, que está a cerca de 130 anos luz da Terra.

Usando o antigo arquivo do Hubble, Soummer e seus colegas conseguiram identificar três dos planetas. O quarto não foi detectado pelo instrumento do telescópio porque está bloqueado pela luz da estrela.

Os três detectados são grandes e possuem uma órbita longa, levando 100, 200 e 400 anos para dar a volta na estrela. Isso significa que os astrônomos teriam uma longa espera para observar a órbita deles. Mas, uma das vantagens do método usado é que os dados já estão disponíveis com antecedência. “Basicamente temos 10 anos de ciência que podemos pegar imediatamente”, comenta Soummer.

Os exoplanetas da HR 8799 passaram despercebidos em 1998 porque os métodos para encontrar os corpos celestes ainda não estavam disponíveis. Agora, técnicas sofisticadas são empregadas por diversos observatórios espaciais e terrestres, e os arquivos do Hubble podem ter um papel importante.

“Digamos que nós descobrimos um novo planeta em uma dessas imagens, que são antigas, mas podem ser confirmadas por observatórios como o Keck”, argumenta Soummer. “Então, nós potencialmente temos informação sobre o movimento orbital”. [MSN]

Fonte: http://hypescience.com/dados-antigos-do-hubble-revelam-planetas-ocultos/

A batalha pelo Estreito de Ormuz se faz cada vez mais iminente

guerra

Depois de ouvir ameaças dos EUA durante anos, o Irã está tomando medidas que sugerem que considera fechar o Estreito de Ormuz e que tem capacidade para fazê-lo. No dia 24 de dezembro, o Irã iniciou exercícios navais (Operação Velayat-90) no e à volta do Estreito de Ormuz, do Golfo Pérsico e Golfo de Omã (Mar de Omã), ao Golfo de Aden e Mar da Arábia.
Desde o início daqueles exercícios, cresce a guerra de palavras entre Washington e Teerã. Mas nada do que o governo Obama ou o Pentágono disseram ou fizeram, até agora, dissuadiu Teerã de dar prosseguimento aos seus exercícios navais.
A natureza geopolítica do Estreito de Ormuz
À parte ser ponto vital de trânsito para recursos energéticos globais e gargalo estratégico, dois outros aspectos devem ser considerados se se analisa o Estreito de Ormuz e a importância que tem para o Irã:
1) a própria geografia do Estreito; e
2) o papel do Irã na co-administração do estreito, nos termos da legislação internacional e das leis nacionais iranianas.
As embarcações de todos os tipos que passam pelo Estreito de Ormuz sempre mantiveram contato com as forças navais iranianas – a Marinha Regular Iraniana e a Marinha da Guarda Revolucionária do Irã. As forças navais iranianas monitoram e policiam o Estreito de Ormuz, administração compartilhada com o Sultanato de Omã, através de um enclave omanita que há ali, Musandam. Mais importante que isso: para navegar através do Estreito de Ormuz todo o tráfego marítimo, inclusive a Marinha dos EUA, é obrigada a navegar por águas territoriais iranianas; para sair, em muitos casos, cruzam-se águas territoriais de Omã.
O Irã sempre permitiu que embarcações estrangeiras amigas cruzem suas águas territoriais, nos termos, também, da Parte III da Convenção da ONU sobre Lei do Mar e de trânsito por mar, que estipula que as embarcações são livres para navegar pelo Estreito de Ormuz e outros corpos d’água semelhantes, em velocidade constante e sem se deterem, de um porto aberto até águas internacionais. Embora as autoridades de Teerã sigam as rotinas da Lei do Mar, Teerã não é legalmente obrigada a segui-las. Como Washington, Teerã também assinou seu específico tratado internacional e jamais o ratificou.
Tensões entre EUA e Irã no Golfo Pérsico
Atualmente, o Parlamento (Majlis) iraniano está reexaminando o uso de águas iranianas no Estreito de Ormuz, por embarcações estrangeiras. Há projetos de lei em exame, para bloquear o trânsito de embarcações de guerra estrangeiras por águas territoriais iranianas através do de Ormuz sem prévia permissão das autoridades iranianas; a Comissão de Segurança Nacional e Política Exterior do Parlamento do Irã está examinando projetos de lei que manifestarão a posição oficial do Irã, orientada pelos interesses estratégicos e da segurança nacional do Irã.
Dia 30/12/2011, o porta-aviões USS John C. Stennis passou pela área na qual o Irã desenvolvia exercícios navais. O Comandante das Forças Iranianas Regulares, major-general Ataollah Salehi, alertou o USS John C. Stennis e outros navios dos EUA para que não voltassem ao Golfo Pérsico, enquanto durassem as manobras navais do Irã; acrescentou que o Irã não tem o hábito de dar o mesmo aviso duas vezes. Pouco depois do duro aviso iraniano, o secretário de imprensa do Pentágono respondeu, em declaração em que se lia: “Ninguém, nesse governo procura confrontação com o Irã no Estreito de Hormuz. É importante baixar a temperatura”.
Num cenário real de conflito militar com o Irã, é bastante provável que porta-aviões dos EUA tenham de realmente operar de fora do Golfo Pérsico, do sul, do Golfo de Omã e do Mar da Arábia. A menos que já seja operacional o sistema de mísseis que Washington está desenvolvendo nas petromonarquias sul do Golfo Pérsico, deve-se contar com a proibição de que grandes naves de guerra dos EUA cheguem ao Golfo Persa. Isso, por causas associadas à geografia local e às capacidades de defesa do Irã.
A geografia contra o Pentágono: no Golfo Persa, a força naval dos EUA é limitada
As forças navais dos EUA – a Marinha e a Guarda Costeira dos EUA – são as maiores do mundo. Nada se compara às capacidades dos EUA em águas profundas e oceânicas. Mas ser a maior e a mais potente não implica que seja invencível. No Golfo Persa e no Estreito de Ormuz, as forças navais dos EUA são vulneráveis.
Apesar do poder e das muitas capacidades, a geografia trabalha literalmente contra o poder naval dos EUA no Estreito de Ormuz e no Golfo Pérsico. A região, pelo menos em contexto estratégico e militar, é como um canal. Em termos figurativos, os porta-aviões e grandes navios de guerra dos EUA ficam ali confinados, pode-se dizer, “presos”, nas águas costeiras do Golfo Persa
É isso, precisamente, que amplia muito as já altas capacidades dos mísseis iranianos. O arsenal de mísseis e torpedos do Irã tem potencial para neutralizar as armas navais dos EUA em águas do Golfo. Por isso os EUA tanto se empenham hoje para construir um “escudo” de mísseis no Golfo Persa, associando nessa empreitada os países do Conselho de Cooperação do Golfo, já há alguns anos.
Até os pequenos barcos-patrulha iranianos no Golfo Pérsico, que parecem insignificantes e muito pequenos comparados a um porta-aviões ou a um destroier gigantes, são ameaça considerável às naves de guerra dos EUA, naquele cenário. Os barcos-patrulha podem disparar uma barreira de mísseis que, sim, podem danificar muito e, mesmo, destruir grandes navios de guerra. Além disso, os barcos-patrulha iranianos são quase indetectáveis e são alvos difíceis, porque são pequenos e rápidos.
As forças iranianas também podem minar as capacidades navais dos EUA no Golfo com mísseis lançados de terra, do interior do país, nas áreas próximas do norte do Golfo Pérsico. Já em 2008 o Washington Institute for Near East Policy reconheceu a ameaça, para forças navais dos EUA no Golfo, das baterias de mísseis costeiros, dos mísseis terra-mar e dos pequenos barcos armados com mísseis. A Marinha do Irã também conta com drones, veículos anfíbios, minas, equipes de mergulhadores e mini-submarinos, que serão mobilizados em qualquer guerra naval assimétrica contra a 5ª Frota dos EUA.
O próprio Pentágono já comprovou, em simulações, que uma guerra no Golfo Pérsico seria desastrosa para os EUA. Exemplo disso é a operação Millennium Challenge 2002, simulação de guerra no Golfo Persa, feita entre julho e agosto de 2002, cuja preparação consumiu quase dois anos. Essa manobra naval gigante foi das maiores e mais caras jamais organizadas pelo Pentágono. A Millennium Challenge 2002 foi criada pouco depois de o Pentágono decidir que poderia fazer avançar a guerra no Afeganistão, se atacasse Iraque, Somália, Sudão, Líbia, Líbano e Síria, recolhendo ao final, como grande prêmio, o Irã – numa ampla campanha militar que daria aos EUA a primazia no milênio que se iniciava.
Depois de terminada a operação Millennium Challenge 2002, a operação foi oficialmente apresentada como simulação de guerra contra o Iraque de Saddam Hussein. De fato, sempre se tratou do Irã. Os EUA já tinham as avaliações necessárias para a invasão do Iraque, por EUA e Grã-Bretanha, que aconteceria pouco depois. E, detalhe importante, o Iraque jamais teve força naval que exigisse empenho total da Marinha dos EUA.
A Operação Millennium Challenge 2002 foi, sim, simulação de guerra contra o Irã. Só ele tem todas as características de território e forças militares apresentadas como de “Red” – dos botes-patrulha armados com mísseis até as unidades de motociclistas. Aquela simulação monstro foi feita porque Washington planejava atacar o Irã imediatamente depois de invadir o Iraque em 2003.
Não há qualquer dúvida entre os especialistas de que o formidável poder naval dos EUA resulta muito reduzido, pela geografia e pelas capacidades militares nos iranianos, no caso de combate no Golfo Pérsico e, de fato, em grandes partes também do Golfo de Omã. Longe de águas abertas, como no Oceano Índico ou no Oceano Pacífico, os EUA teriam de combater sob condições extremas, sem a garantia de suficiente tempo de resposta e, mais importante, ficarão impedidos de combater de distância (considerada militarmente) segura. Setores inteiros das defesas navais dos EUA, concebidos para combates navais em águas abertas e grandes distâncias entre os combatentes, são absolutamente imprestáveis, nas condições de combate no Golfo Pérsico.
Reduzir a importância do Estreito de Ormuz, para enfraquecer o Irã?
O mundo inteiro sabe da importância do Estreito de Ormuz. E Washington e seus aliados sabem perfeitamente que os iranianos podem fechar militarmente o estreito por período significativo de tempo. Essa é a razão pela qual os EUA estão trabalhando com países do Conselho de Cooperação do Golfo – Arábia Saudita, Qatar, Bahrain, Kuwait, Omã e Emirados Árabes Unidos – para alterar o trajeto de oleodutos que evitem o Estreito de Ormuz e levem o petróleo do CCG diretamente ao Oceano Índico, Mar Vermelho e Mar Mediterrâneo. Washington também tem pressionado o Iraque para que busque vias alternativas em conversações com a Turquia, a Jordânia e a Arábia Saudita.
Esse projeto estratégico interessa muito também a Israel e à Turquia. Ancara tem mantido discussões com o Qatar sobre a instalação de um oleoduto que chegaria à Turquia através do Iraque. O governo turco tentou que o Iraque se interessasse por ligar os campos de petróleo do sul e do norte a rotas de trânsito que atravessariam a Turquia. É o projeto dos turcos, que se veem no futuro como corredor e importante elo de trânsito e ligação de energia.
Se o petróleo puder ser “desviado”, de modo a não ter de passar pelo Golfo Pérsico, ter-se-á removido importante elemento de vantagem estratégica a favor do Irã e contra Washington e seus aliados (removendo-se, ao mesmo tempo, parte considerável da importância do Estreito de Ormuz. Esse “desvio” do petróleo pode bem ser considerado exigência importante, em qualquer preparação dos EUA para guerra contra o Irã. Sem isso, pode-se dizer que os EUA não farão guerra ao Irã.
Nesse contexto inscrevem-se os oleodutos Abu Dhabi Crude Oil Pipeline ou Hashan-Fujairah Oil Pipeline, projeto patrocinado pelos Emirados Árabes Unidos e que dispensaria rota marítima pelo Golfo Pérsico e o Estreito de Ormuz. O projeto foi concluído em 2006, o contrato assinado em 2007 e a construção começou em 2008. Esse oleoduto liga diretamente Abdu Dhabi ao porto de Fujairah no litoral do Golfo de Omã, no Mar da Arábia. Em outras palavras, levará o petróleo exportado pelos Emirados Árabes Unidos diretamente ao Oceano Índico. Foi apresentado oficialmente como meio para garantir segurança energética, evitando Hormuz (e tentando evitar também o exército iraniano). Além do oleoduto, o projeto prevê também a construção de um reservatório para armazenamento de petróleo em Fujairah – que está previsto para manter o fluxo de petróleo para o mercado internacional, no caso de o Golfo Pérsico ser fechado.
Além do oleoduto Petroline (oleoduto saudita, leste-oeste), a Arábia Saudita também procura rotas alternativas, examinando portos vizinhos na costa sul, na Península Arábica, em Omã e no Iêmen. O porto de Mukalla, no Iêmen, no litoral do Golfo de Aden tem atraído especial atenção de Riad. Em 2007, fontes israelenses informaram com algum alarde que começava a ser projetado um oleoduto que ligaria os campos de petróleo sauditas aos portos de Fujairah nos Emirados Árabes, Muscat em Omã e Mukalla no Iêmen. A reabertura do Oleoduto Iraque-Arábia Saudita– o qual, por ironia, foi construído por Saddam Hussein, que tentava escapar também do Estreito de Ormuz e do Irã – também foi discutida entre sauditas e governo do Iraque em Bagdá.
Se Síria e Líbano fossem convertidos em estados-clientes de Washington, seria possível ressuscitar o falecido oleoduto Trans-Arabian (Tapline), além de outras rotas que vão da Península Arábica à costa do Mediterrâneo pelo Levante. Cronologicamente, esse projeto explica os esforços de Washington para derrubar os governos de Síria e Líbano, tentando isolar o Irã, antes de os EUA atacarem diretamente Teerã.
Os exercícios navais da Marinha do Irã, Operação Velayat-90, que se realizaram em área bem próxima da entrada do Mar Vermelho no Golfo de Aden, fora de águas territoriais do Iêmen, também se estenderam pela parte do Golfo de Omã frente ao litoral de Omã e litoral leste dos Emirados Árabes Unidos. Dentre outras coisas, a operação Velayat-90 deve ser interpretada como sinal de que Teerã está preparada para operar também fora do Golfo Pérsico; e que pode bombardear ou bloquear também os oleodutos que tentam ‘desviar’ do Estreito de Ormuz.
Também nesse caso, a geografia joga a favor do Irã. As rotas ditas “alternativas”, porque evitam o Estreito de Ormuz, nem por isso alteram o fato de que a maioria dos campos de petróleo dos países que integram o Conselho de Cooperação do Golfo localiza-se no Golfo Pérsico ou em áreas próximas do litoral – o que implica que são alcançáveis pelos mísseis de longa distância dos iranianos. Como no caso do oleoduto Hashan-Fujairah, os iranianos podem facilmente interromper o fluxo de petróleo, pode-se dizer, na origem. Teerã sem dúvida deslocaria forças de terra, mar e ar, além dos mísseis, e forças anfíbias para todas essas áreas. De fato, o Irã nem precisa fechar o Estreito de Ormuz; os iranianos, de fato, têm ameaçado bloquear o fluxo de petróleo (o que não precisa ser feito, necessariamente, com bloqueio do Estreito de Ormuz).
Aos EUA só restou Guerra Fria, na disputa contra o Irã
Washington está em ofensiva contra o Irã, usando todos os meios ao seu alcance. As tensões em torno do Estreito de Ormuz e do Golfo Pérsico são apenas um dos fronts de uma muito perigosa guerra fria regional, de muitos fronts no Oriente Médio expandido, entre Teerã e Washington. Desde 2001, o Pentágono está em processo de reestruturação para “guerras não convencionais”, pensando em inimigos como o Irã. Mas a geografia sempre operou contra o Pentágono e os EUA – e é o que explica que ainda não tenham encontrado solução para o dilema naval, no Golfo Pérsico. Sem poder recorrer à guerra convencional, os EUA tiveram de recorrer, no caso do Irã, à guerra de espionagem, guerra econômica e guerra diplomática.

Fonte:http://correiodobrasil.com.br/a-batalha-pelo-estreito-de-ormuz-se-faz-cada-vez-mais-iminente/355297/

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