Satélites e astronautas, os maiores responsáveis pelos16 mil objetos que estão em órbita em nosso planeta, agora correm o risco de serem atingidos por este lixo espacial produzido e que voa numa velocidade de mais de 28 mil quilômetros por hora. Parece justo, afinal, porque poluíram tanto nossa atmosfera? Não bastassem rotas serem alteradas pelos cientistas e profissionais, para evitarem um prejuízo milionário, agora o perigo ronda nossas próprias cabeças. Não parece injusto, afinal todos nós de uma forma ou de outra nos beneficiamos, contribuímos para as tecnologias e pesquisas, a fim de melhorar nossa qualidade de vida. O problema é quando as coisas ficam fora de órbita.
Numa cultura onde tudo o que não serve é descartado, é deixado de lado para o “tempo” consumir, corre-se atrás apenas de interesses próprios e novidades, o que fica de lado pode causar uma grande dor de cabeça. E se a quantidade de lixo espacial acima de nós chegou a um nível extremo, a lógica de que tudo o que sobe desce, de que toda ação gera uma reação, agora podem mais uma vez se concretizar: Uma notícia divulgada no início desta semana aponta para o perigo de detritos de um satélite desativado cair na terra, e, dependendo o local ou sobre quem, poderá ser catastrófico. Ainda é imprevisível o local, a probabilidade de acertar um ser humano é grande: um em 3.200. Uma loteria que ninguém quer ser sorteado; espero que a água mais esta vez nos salve!
Desde que o ser humano descartou a possibilidade de entregar a Deus seus passos, ficou fora de órbita, fora do percurso natural (1ª Coríntios 10.12). Por mais que tente alterar rotas, aumentar seus dias, investir mais em si, a probabilidade de colisão – um “acerto de contas” – é grande. No fim, todos são culpados (Romanos 3.23) e precisam de uma reciclagem: “Portanto, lembrem do que aprenderam e ouviram. Obedeçam e se arrependam. Se não acordarem, eu os atacarei de surpresa, como um ladrão, e vocês não ficarão sabendo nem mesmo a hora da minha vinda” (Apocalipse 3.3).
Como nada acontece sem o consentimento do Criador (Mateus 10.29), e pela sua misericórdia não permite que todas as consequências de nossos atos e omissões caiam sobre nossas cabeças, fica a esperança de que mais uma vez Ele lance nossos detritos no mar e nos salve das consequências, pois conforme o profeta “Novamente, terás compaixão de nós; acabarás com as nossas maldades e jogarás os nossos pecados no fundo do mar” (Miquéias 7.19). Esta compaixão só é valida quando firmada na Pedra Angular (Salmo 118.22), na Água da Vida (Apocalipse 7.17). Melhor é saber que depois de lançados no mar, Deus não os trás nem pesca de volta! Uma ação amorosa fora de órbita, do ponto de vista natural.
Fonte: http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=241100
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