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sábado, 10 de dezembro de 2011

As cinco maiores maiores explosões de todos os tempos

Do início dos tempos ao fim do universo. Conheça as maiores explosões já ocorridas na história.

Desde que o universo surgiu, literalmente, explosões fazem parte da história. É por causa delas que hoje estamos aqui e talvez seja por causa delas que um dia todos nós sejamos varridos da existência. Intrigantes e – muitas vezes – belíssimas, explosões podem encantar, ao mesmo tempo em que assombram pelo terror que podem causar.

Se você está ansioso para saber um pouco mais sobre as cinco maiores explosões de todos os tempos, esteja preparado para ver as mais poderosas obras de destruição criadas pelo homem e também as movimentações cósmicas que criaram as galáxias como conhecemos hoje. A lista foi baseada na preparada pelo site ListVerse.

5. FOAB: o pai de todas as bombas

Em 2003, os Estados Unidos criaram a MOAB (Massive Ordinace Air Blast Bomb), que logo foi apelidada de “Mother of All Bombs” (Mãe de Todas as Bombas). Ela tinha o poder de gerar explosões equivalentes a 11 toneladas de dinamite. Em resposta, a Rússia criou a FOAB (Pai de Todas as Bombas).


A FOAB era quatro vezes mais poderosa do que a MOAB, causando explosões equivalentes a 44 toneladas de TNT. Segundo alguns pesquisadores militares norte-americanos, as imagens mostradas pela Rússia foram melhoradas para causar mais impacto. Independente disso, por ser a maior explosão gerada por uma arma não nuclear, a FOAB está nessa lista.

4. Bomba Tsar

Uma bomba que poderia acabar com a humanidade. Assim poderia ser descrita a bomba de Hidrogênio, uma das armas mais poderosas já desenvolvidas pelo homem. Em 1961, os soviéticos decidiram testar quais seriam os efeitos do armamento em explosões reais. O local da explosão foi uma ilha do oceano Ártico.


Originalmente, a bomba teria o poder de explosão para 100 megatons (100 milhões de toneladas de dinamite), mas pare reduzir a destruição nos testes, modificaram a bomba para apenas 57 megatons. Sendo a maior explosão já causada pelo homem, teve 3,5 km de raio de explosão, destruindo tudo em um raio de 35 km.

3. Big Bang

Como o ListVerse afirmou, o Big Bang pode não ser considerado exatamente uma explosão. Em vez de a matéria se mover sobre o espaço de um ponto com maior pressão para locais de menor pressão, o Big Bang expandiu-se sobre si mesmo em velocidades absurdamente rápidas.


Apesar de não mostrar exatamente como tudo foi criado, o Big Bang é a explicação mais aceita para a expansão do universo. E se considerarmos que o universo ainda está em expansão, podemos dizer que o Big Bang ainda está acontecendo. Isso faz com que ele esteja na nossa lista também.

2. O asteroide que extinguiu os dinossauros

Famoso por acabar com a vida dos dinossauros de todo o planeta, o asteroide que atingiu a Terra cerca de 65 milhões de anos atrás não causou apenas a destruição com o impacto, mas também com todas as consequências causadas por ele (levantamento de poeira, tapamento do sol e resfriamento global, acabando com as chances de sobrevivência).


Cientistas especulam que a força de impacto do asteroide que extinguiu a grande maioria dos seres vivos do período cretáceo tinha a potência de aproximadamente 1,7 milhões de bombas Tsar. Isso representa 96 bilhões de toneladas de TNT. Uma explosão e tanto, não é?

1. Ataque nuclear ao Japão na Segunda Guerra

As bombas nucleares utilizadas pelos Estados Unidos, durante a Segunda Guerra Mundial, não são exatamente as maiores em termos de explosão, mas entram em nossa lista por serem as mais cruéis já utilizadas pelo homem. No total, estima-se que 140 mil pessoas foram mortas em Hiroshima e 80 mil em Nagasaki – a grande maioria deles era civil.


Em termos explosivos, as duas bombas apresentaram bem menos carga do que a Tsar por exemplo. A Little Boy lançada em Hiroshima possuía 15 quilotons e a Fat Man de Nagasaki 25 quilotons. O problema maior delas era o material da carga: urânio e plutônio, material radioativo que causou ainda mais mortes. Este foi o único ataque nuclear já realizado até hoje no planeta.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/curiosidade/16449-as-5-maiores-explosoes-de-todos-os-tempos.htm

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Núcleo da Terra está faminto por oxigênio


De acordo com um novo estudo, o núcleo terrestre – super quente e com alta pressão – é ainda mais duro do que os cientistas pensavam.
E o oxigênio não é muito presente na camada mais externa do núcleo, afirma a pesquisa. Isso tem grandes implicações no entendimento dos cientistas sobre o período em que a Terra tomou forma, pelo acúmulo de poeira e matéria.
A composição do interior terrestre continua um mistério – no ano passado, os cientistas descobriram que ele possuía outra camada. Sabemos que a camada externa líquida é formada principalmente por ferro, mas imagina-se que pequenas quantidades de outros elementos também estejam lá.
O oxigênio é o elemento mais abundante no planeta, então é razoável esperar que ele também seja um dos dominantes no núcleo. Mas não é bem assim, de acordo com a nova pesquisa.
Modelos digitais afirmavam que entre os elementos leves do núcleo estavam o enxofre, oxigênio, silício, carbono e hidrogênio. Na nova pesquisa, a equipe da Instituição Carnegie reduziu a lista dessas possibilidades.
Quanto mais fundo na Terra, maior a pressão e a temperatura. Como resultado, os materiais se comportam de maneira diferente lá do que na superfície. No centro da Terra, há um núcleo externo líquido e um interno sólido.
“Não podemos imitar o núcleo diretamente, então temos que aprender como ele é através de experimentos de laboratório com modelos e dados sísmicos”, afirma o membro da equipe, Yingwei Fei.
Impactos em alta velocidade podem gerar ondas de choque que aumentam a temperatura e a pressão dos materiais, levando ao derretimento, o que corresponde à camada externa do núcleo. A equipe fez esse experimento com misturas de ferro, enxofre e oxigênio. Eles os chocaram até ficarem líquidos, e mediram a densidade e a velocidade do som através deles, imitando as condições da camada.
Ao comparar os dados com as observações, concluíram que o oxigênio não pode ser um dos maiores componentes dos elementos leves na camada externa do núcleo, já que ele não passou nas observações geofísicas.
Isso apoia modelos recentes da Terra antiga com menos oxigênio, levando a um núcleo pobre nesse elemento.
“A pesquisa revelou uma maneira poderosa de decifrar a identidade dos elementos leves do núcleo. Futuros trabalhos devem focar na potencial presença de elementos como o silício no núcleo externo”, afirma Fei.[LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/nucleo-da-terra-esta-faminto-por-oxigenio/

Fotos da Nasa mostram efeitos do aquecimento global vistos do alto


Enchente na Austrália - As imagens mostram vastas áreas de Rockhampton embaixo d¿água em janeiro de 2011, em um das piores cheias da história do país.

Foto: Nasa/Divulgação Imagens de satélites da Nasa (a agência espacial americana) revelam os efeitos de fenômenos naturais no planeta, como enchentes e queimadas. Segundo relatório da World Meteorological Organization, embora as temperaturas médias de 2011 tenham sido menores que as do ano anterior, os termômetros, ainda sim, estão acima da média histórica.

Você Sabia? Quais os países que mais contribuem para o aquecimento?

De acordo com o documento, a América Central, por exemplo, deve ter o ano mais quente em 140 anos. Para muitos cientistas, o desequilíbrio climático está por trás de fenômenos como a cheia histórica que colocou boa parte do Estado de Queensland, na Austrália, debaixo d'água.

As imagens da Nasa também mostram as áreas de deslizamentos em Teresópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, fortemente atingida por chuvas que deixaram quase 900 mortos no início deste ano.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5509647-EI19408,00-Fotos+da+Nasa+mostram+efeitos+do+aquecimento+global+vistos+do+alto.html

Sonda Opportunity descobre porções de gesso em solo marciano

Utilizando dados coletados pelo jipe-robô Opportunity, cientistas estadunidenses descobriram que alguns veios brilhantes encontrados na superfície marciana são na verdade fragmentos de gesso depositados pela água, confirmando novamente que o elemento já correu pela superfície marciana


A descoberta foi apresentada quarta-feira (7/dez) durante a conferência da União Geofísica Americana e deverá ampliar ainda mais o conhecimento que os pesquisadores têm da história ambiental de Marte.
No entender de Steve Squyres, principal investigador dos dados jipe-robô Opportunity junto à Universidade de Cornell, em Nova York, essa é mais uma evidência de que algum dia a água fluiu pelas fraturas das rochas. "Este material é um depósito de produtos químicos bastante puro e que se formou no lugar exato onde estávamos pesquisando. Na Terra isso é bastante comum, mas em Marte faz os geólogos saltarem das cadeiras", disse Squyres.
O veio examinado pelo jipe-robô tem entre cerca de 1.5 cm de largura e 45 cm de comprimento, erguendo-se alguns milímetros acima da cama de rochas onde foi encontrado, em um segmento da cratera Endeavour. Segundo os pesquisadores, nada parecido foi visto ao longo dos 33 km do percurso explorado pelo jipe durante os 90 meses desde que chegou à cratera.


Estudo
Para fazer a análise do material, os pesquisadores utilizaram o imageador microscópico e o espectrômetro de raios-x a bordo do Opportunity, além de diversos filtros da câmera panorâmica PanCam situada no topo do mastro do veículo. O resultado mostrou que os veios são formados por cálcio e enxofre, em uma proporção que indica sulfato de cálcio relativamente puro.
O sulfato de cálcio pode existir em muitas formas que variam de acordo com a quantidade de água que esteja à estrutura cristalina. Análises espectroscópicas feitas com auxílio dos múltiplos filtros da PanCam sugerem a forma de gesso, um sulfato de cálcio hidratado.
Observações feitas a partir da órbita marciana já haviam detectado amostras de gesso na região norte do planeta e que se assemelha às dunas brilhantes de gesso de White Sands National Monument, no Novo México.
Não se sabe ao certo como o veio se formou. Provavelmente foi formado a partir do cálcio de rochas vulcânicas dissolvido pela água, que se combinou com enxofre expelido das rochas ou na forma de gás. Em seguida, o material foi depositado já na forma de sulfato de cálcio em uma fratura subterrânea, que mais tarde se tornou exposta na superfície.

Fonte: http://www.apolo11.com/opportunity_2.php?titulo=Sonda_Opportunity_descobre_porcoes_de_gesso_em_solo_marciano

Países mais vulneráveis respaldam plano europeu sobre o clima

Os Países Menos Desenvolvidos e Aliança de Estados Insulares (AOSIS) anunciaram nesta sexta-feira apoio ao plano da União Europeia (UE) de criar um acordo legal que vincule todos os países na luta contra o aquecimento global, poucas horas antes do fim da conferência do clima da ONU em Durban, na África do Sul. "Estamos unidos por um resultado ambicioso em Durban", afirmam os três blocos, que somam 118 países, em um comunicado.
A União Europeia, a aliança de pequenas ilhas Estado e os Países Menos Desenvolvidos (LDC) pedem um "mapa do caminho" que estabeleça um cronograma claro para um regime "legalmente vinculante" que inclua todos os países na luta contra as mudanças climáticas.
Em contrapartida, a Europa oferece renovar seus compromissos no Protocolo de Kyoto, o único instrumento vinculante que obriga apenas os países desenvolvidos a reduzir as emissões que provocam o aquecimento global, e que expira em 2012.
O objetivo europeu é unir os grandes emergentes do planeta, como China, Índia e Brasil, assim como os Estados Unidos, para fechar um acordo na COP-17, reunião de 190 países em Durban.

Fonte: http://www.noticiashoje.com.br/v/1314040/

Nasa encontra em Marte mineral que parece ter sido depositado pela água

Cientistas acreditam que o mineral seja a gipsita, usada para fazer gesso.
'É o tipo de coisa que faz um geólogo levantar da cadeira', diz pesquisador.


O jipe-robô Opportunity, usado pela Nasa para explorar o solo de Marte, encontrou uma trilha de um mineral que parece ter sido depositado pela água. Os cientistas acreditam que a análise do material vai trazer nova compreensão sobre a história dos ambientes úmidos marcianos.
O Opportunity foi lançado em 2004, junto a outro jipe-robô, o Spirit, que não está mais em atividade. Os dois já levaram a importantes descobertas sobre o solo do planeta vermelho, revelando que o ambiente pode ter sido favorável ao surgimento de micróbios.
A trilha encontrada pelo veículo da Nasa na cratera Endeavour tem entre 1 cm e 2 cm de largura, por algo entre 40 cm e 50 cm de comprimento. O aparelho aponta que o solo tem cálcio e enxofre, e os cientistas acreditam que o mineral seja a gipsita, usada na produção de gesso.
“É um depósito químico relativamente puro que se formou no local em que o vemos. Isso não pode ser dito para outras amostras de gipsita em Marte nem para outros minerais relacionados à água que o Opportunity já encontrou. Não é incomum na Terra, mas, em Marte, é o tipo de coisa que faz um geólogo levantar da cadeira”, diz Steve Squyres, da Universidade Cornell, pesquisador do projeto.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/12/nasa-encontra-em-marte-mineral-que-parece-ter-sido-depositado-pela-agua.html

Qual a forma mais eficaz de acabar com a humanidade: uma pandemia ou uma bomba atômica?

Doenças que se espalham por todo o mundo disputam com as bombas nucleares o posto de arma mais letal do mundo.
Em 1945, duas cidades do Japão foram devastadas por um – na ocasião – novo armamento criado pelos norte-americanos. Eram as bombas atômicas que atingiram as cidades de Hiroshima e Nagasaki, em um dos episódios mais tristes da história da civilização, causando a morte direta e indireta de milhares de civis.
Mais tarde, cerca de dois anos atrás (na metade de 2009), o mundo inteiro temeu uma mesma doença: a gripe suína. De origem até hoje não confirmada, o vírus H1N1 se espalhou pelo planeta, causando pânico em muitos países. O número de casos também ultrapassou a casa dos 100 mil (com quase 1% de mortes confirmadas).
Mas o que seria mais nocivo à raça humana: uma doença que se espalha silenciosamente ou uma estrondosa bomba capaz de acabar com cidades inteiras? É o que descobriremos após analisar alguns dos principais pontos em que as duas ameaças podem ser consideradas “competidoras”.
Discrição na fabricação
Há alguns vírus que são considerados mutantes, porque podem modificar seu código genético por várias vezes (geralmente compostos por RNA). Isso os torna imunes a boa parte dos medicamentos que existem, sendo necessário desenvolver novas maneiras de combatê-los. O problema é que isso leva um tempo para ser produzido - tempo que pode ser demais para muitas pessoas.
Um exemplo bastante concreto está no site da Sociedade Brasileira de Infectologia. A dengue, que assola muitas pessoas no Brasil e também em outros países, pode se tornar ainda mais letal com a alteração de apenas dois genes.


Não podemos nos esquecer de que os cientistas possuem a chave para modificar códigos genéticos e criar vírus e bactérias muito mais poderosos do que os que conhecemos atualmente. Isso significa que a produção de armas biológicas pode estar acontecendo agora mesmo, em qualquer laboratório do planeta, sem que ninguém saiba.
Como o próprio Tecmundo afirmou há poucas semanas, uma pequena variação no vírus da gripe aviária (H5N1) pode fazer com que 50% da população mundial seja varrida da Terra. Os pesquisadores envolvidos afirmam que são apenas estudos para tentar entender os modos de transmissão da doença, mas se cair em mãos erradas – ou mesmo se vazar –, o vírus pode ser fatal.
Já bombas atômicas são um pouco mais difíceis de serem criadas, pois o comércio de material radioativo é controlado em todo o planeta. Logicamente, pode existir contrabando de elementos, mas mesmo assim a produção de armamentos atômicos dificilmente passa despercebida.
E a ativação passa pelo mesmo problema. Enquanto proliferar um vírus pode ser muito simples (bastando contaminar uma pessoa e esperar pelo espalhamento), causar mortes com bombas atômicas não é nada discreto. O responsável precisa de um lançador (geralmente são utilizados aviões ou mísseis), o que é facilmente percebido por radares.


Caso consiga ultrapassar bloqueios, a bomba sofrerá uma enorme explosão, causando a morte de milhares de pessoas (dependendo da localização do impacto). Cruzamentos de informações de vários países pode fazer com que o ponto de saída do armamento seja rapidamente descoberto.
Pandemia X Epidemia
Uma epidemia é caracterizada pela proliferação de uma doença em um curto espaço de tempo. Quando ela fica reservada a determinados locais geográficos, é considerada pela Organização Mundial da Saúde como uma doença endêmica – como é o caso da malária, que atinge alguns países da África.
Mas quando essas doenças saem desses limites territoriais para se espalhar por todo o mundo, considera-se que a enfermidade infectocontagiosa transformou-se em uma pandemia. Ao longo da história, podemos citar entre as piores pandemias doenças como a Peste Negra (que matou 20 milhões de pessoas na Europa) e a Gripe Espanhola (mais de 25 milhões de mortes).
Poder de fogo X Poder de infecção
É preciso entender que as duas ameaças apresentam diferentes tipos de força letal contra a humanidade (e contra tudo mais que tiver de vida no planeta). Bombas atômicas causam mortes e outros danos físicos instantaneamente, devido à reação explosiva de alto impacto que as ogivas proporcionam.



Depois do primeiro impacto, ainda existe a radiação responsável por mais um considerável número de mortes e infecção de plantações. Mesmo assim, é possível reduzir os efeitos por meio de isolamentos de áreas e utilização de proteções adequadas para a evacuação.
Quando voltamos a pensar nas armas biológicas e vírus naturalmente modificados, não contamos com o mesmo “alarme” das bombas. Pela mesma discrição que relatamos ao falar sobre a criação, os vírus se espalham de uma maneira quase invisível.
Dependendo do tempo que eles possam ficar dentro do corpo humano sem gerar sintomas, o portador pode ser responsável pelo transporte da doença para diversos locais. Por exemplo: a gripe aviária teve origem na Ásia, mas acabou sendo levada para outros lugares do mundo, pois demorava alguns dias até causar dores e desconfortos.

A gripe suína também começou em um local específico e depois foi proliferada. Inicialmente sendo identificado no México, o vírus H1N1 se alastrou graças ao grande número de viagens aéreas realizados por pessoas infectadas, segundo a Organização Mundial da Saúde.
Mas qual pode matar mais gente?
Essa pergunta tem duas respostas, e a primeira delas é referente a situações imediatas. Bombas atômicas podem devastar cidades inteiras de uma só vez, causando mortes, destruição e até mesmo contaminação por radiação. Por isso, elas são muito mais poderosas para quem quer causar impacto visível (como fizeram os Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial).


Quando falamos em armas biológicas e pandemias, precisamos lembrar que o poder de proliferação delas é muito maior do que o de qualquer material radioativo de bombas. Doenças podem ser espalhadas por contato físico, ar, carnes e vegetais, além de roupas e outros tecidos que podem ser transportados em viagens, por exemplo.
Por essa razão, é possível afirmar que pandemias podem ser muito mais eficazes na dizimação da raça humana do que armas nucleares. Caso algum dia seja produzido um vírus tão poderoso quanto o ebola e capaz de ficar em repouso dentro do corpo humano por um longo período de tempo sem oferecer sintomas (como acontece com o HIV), dificilmente a medicina conseguirá vencê-lo.
Como está bem visível, com a tecnologia que existe hoje não é difícil fazer com que toda a humanidade seja varrida do planeta. Além das bombas atômicas e vírus criados em laboratório, também existem as doenças que evoluem naturalmente, ameaçando a raça humana.


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Civilização maia pode ter criado as secas que dizimaram sua população


Os maias prosperaram como uma civilização avançada por diversas gerações, mas a sociedade entrou em colapso entre os séculos VIII e IX. Um novo estudo descobriu que os maias podem ter dado uma mãozinha em seu próprio apocalipse.
O desmatamento na América Central antes da chegada dos europeus contribuiu para a seca na região, de acordo com uma pesquisa. Os pesquisadores já suspeitavam que a seca contribuiu com o desaparecimento da civilização, embora outros fatores – como conflitos e superpopulação – também podem ter acelerado esse processo.
Usando reconstruções vegetais que representam o ambiente de 2 mil anos atrás, pesquisadores da NASA descobriram que o desmatamento de florestas por agricultores maias piorou as condições de seca no ambiente em que a civilização vivia.
Quando as florestas foram desmatadas por agricultores, a maior parte da superfície terrestre ficou exposta. Essa superfície refletia a energia de volta para a atmosfera ao invés de absorvê-la. Com isso, havia menos energia disponível na terra para que o vapor de água pudesse formar nuvens e, portanto, chuva. O resultado disso foi uma queda de 20% no volume de chuvas.
Com menos chuva, o solo secou e qualquer energia extra ia aquecendo a superfície, em vez de evaporar água. O resultado foi um aumento de 0,5 graus Celsius no solo. A falta chuvas e o aumento de calor foi uma péssima notícia para uma sociedade que dependia de suas terras para sobreviver.
Pesquisadores compararam a cobertura vegetal durante os anos pré-colombianos e em seguida, após a chegada dos europeus. A invasão europeia destruiu a população em até 90% das áreas. Como as pressões humanas foram reduzidas, as florestas começaram a crescer novamente.
O desmatamento pode ter contribuído com cerca de metade das secas vividas pelos maias.
Obviamente o desmatamento e as consequentes secas não são inteiramente responsáveis pelo declínio dos maias, mas podem ter influenciado muito com efeitos climáticos negativos no período pré-colonial.
Os destinos previstos pelos maias ganharam novamente popularidade com os rumores de apocalipse em 2012, previsto no calendário da antiga civilização. Mas especialistas dizem que essas informações são equivocadas, pois o povo maia pensaria que o calendário começaria novamente naquela data, em vez do fim do mundo.
Mas, com o desmatamento acontecendo novamente na América Central, não é impossível crer que esse pequeno apocalipse aconteça novamente. [LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/civilizacao-maia-pode-ter-criado-as-secas-que-dizimaram-sua-populacao/

Foto: aurora incrível sobre a Noruega


Essa foto incrível mostra uma das auroras mais memoráveis dos últimos tempos. A cena foi capturada com uma lente olho de peixe acima de Tromsø, na Noruega, no mês passado.
Havia luz verde, luz vermelha e, às vezes, uma mistura das duas, além de vários raios, cortinas distintas, e até mesmo uma corona auroral. Brilhando demorada no céu, pode-se ver no fundo da aurora estrelas numerosas e, em primeiro plano, uma pessoa muito sortuda apreciando a visão ao vivo.
Conforme o sol se torna mais ativo, o ano que vem pode trazer auroras ainda mais espetaculares.[NASA]

Fotos: http://hypescience.com/foto-aurora-incrivel-sobre-a-noruega/

Alguns exoplanetas podem ser feitos de diamante


O universo é mais chique do que pensávamos. Pesquisadores afirmam que alguns planetas alienígenas podem ser feitos em grande parte de diamante.
Estes potenciais planetas gigantes, cujo interior pode ser até 50% de diamante, são apelidados de “super Terras de carbono”.
Eu sei o que você deve estar pensando: que lindo! Sim, esse lugar pode parecer bonito, mas você não gostaria de visitá-lo. Segundo os cientistas, um planeta de diamante muito provavelmente seria desprovido de vida e incapaz de suportar seres vivos como nós.
“Um planeta de diamante deve ser um lugar muito frio e escuro”, disse a cientista Wendy Panero, líder do estudo.
Os diamantes são muito bons em transferência de calor, de modo que um interior de carbono congelaria rapidamente conforme todo seu calor escapasse. Sem calor em seu núcleo, como a Terra possui, um planeta de diamante não teria energia geotérmica, o que significa que ele não teria placas tectônicas, campo magnético e atmosfera – tudo o que torna a Terra tão hospitaleira para a vida.
Os pesquisadores recriaram as temperaturas e pressões da camada média mais baixa da Terra, chamada de manto, para estudar como os diamantes se formam lá. Eles usaram esses resultados para construir modelos de computador simulando como os minerais poderiam se formar em planetas alienígenas com mais carbono do que o nosso.
“É possível que planetas tão grandes quanto quinze vezes a massa da Terra sejam metade de diamante”, disse Unterborn Cayman, um estudante de pós-graduação da Universidade Estadual de Ohio, EUA.
Se a ideia soa completamente improvável, não é. Geólogos já suspeitavam que o manto inferior da Terra, pouco acima de seu núcleo, contém uma camada rica em diamante. No entanto, planetas alienígenas que contêm mais carbono do que a Terra poderiam ter muito mais diamante.
“Nossos resultados são surpreendentes, na medida em que sugerem que planetas ricos em carbono podem formar um núcleo e um manto, assim como a Terra fez”, disse Panero. “No entanto, os núcleos seriam provavelmente muito ricos em carbono, e o manto também seria dominado por carbono, muito na forma de diamante”.[LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/alguns-exoplanetas-podem-ser-feitos-de-diamante/

Planeta “dá cambalhota” sobre seu próprio eixo, obrigando os vizinhos a participarem da brincadeira


A cerca de 40 anos-luz da Terra, está em andamento um fenômeno espacial muito pouco estudado. Um planeta, quatro vezes maior do que Júpiter, modifica completamente o seu eixo de rotação ao longo de milhões de anos, dando uma “cambalhota” em torno de si mesmo. E a força desse distúrbio leva outros quatro planetas a fazer o mesmo em suas órbitas.
Isso acontece na constelação de Câncer, na qual se encontra uma estrela chamada de “55 Cancri A”. Em torno dessa estrela, que tem tamanho e massa muito semelhantes às do nosso sol, orbitam cinco planetas, ordenados da letra “b” à letra “f”. O maior desses planetas, que orbita a uma maior distância da estrela, é o “55 Cancri d”.
Através de observações telescópicas e mais de 450 simulações feitas por computador, astrônomos mapearam o passado de milhões de anos do sistema solar da estrela “55 Cancri A”. Conforme apuraram nas observações, não houve mudanças significativas na órbita dos planetas ao longo desse período, mas sim no eixo deles.
Uma estrela “vizinha” da “55 Cancri A” está localizada a cerca de 1.100 vezes a distância entre a Terra e o sol, e mesmo assim um sistema afeta no campo gravitacional do outro. Os cientistas acreditam que seja essa influência que leva o maior planeta, o “55 Cancri d”, a rolar sobre si mesmo, mudando o próprio eixo, com o passar do tempo.
Os planetas que orbitam em diâmetros inferiores, mais próximos da estrela central, sofrem impacto direto dessa mudança de eixo. O movimento da “55 Cancri d” é executado com tamanha força que arrasta os demais planetas ao mesmo movimento de dar cambalhotas sobre seus próprios eixos. É um caso incomum de sistema no qual as órbitas são regulares, mas os eixos de rotação mudam constantemente. [LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/planeta-da-cambalhota-sobre-seu-proprio-eixo-obrigando-os-vizinhos-a-participarem-da-brincadeira/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29

O fim está proximo!


Conhece São Francisco? Nunca foi a Tóquio ou Veneza? Então aproveite as férias escolares e faça as malas já. Nas próximas décadas, vários cartões-postais famosos correm o sério risco de desaparecer, devastados por vulcões, terremotos e outras catástrofes

CIDADE MARAVILHOSA SUBMARINA
Rio de Janeiro pode perder suas praias com a elevação do nível do mar

Estimativas científicas preveem que, ao longo dos próximos 100 anos, o nível dos oceanos deve subir, em média, 1,60 m. No Rio de Janeiro, a situação pode ser pior. Só na década passada, a estação de medição de Macaé, a 180 km da capital, registrou um aumento de 15 cm (enquanto a média mundial foi 17 cm, mas ao longo de todo o século 20!). O Ministério do Meio Ambiente já considera a região uma das mais frágeis do litoral brasileiro. O urbanista britânico Gordon McGranahan, do International Institute for Environment and Development, concorda. "O Rio tem uma grande faixa de terras em níveis baixos e por isso apresenta altíssimo risco. No pior cenário, de derretimento da Groenlândia, o mar pode subir até 12 m."

Veja como o desastre alteraria a cidade:

Que calor!
A temperatura do Rio deverá subir 4,8 oC até 2101, podendo chegar a 30,8 oC na média durante o verão, com máximas de 42,8 oC! O aquecimento global deverá alterar a geografia de 10% da área total do município (cerca de 118 km2, ou o equivalente a toda a Barra da Tijuca!)
Áreas de risco Para o Instituto Pereira Passos, que cuida da cartografia da cidade, uma das áreas mais atingidas vai ser a Barra da Tijuca. Já o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) fez um estudo que aponta outra vítima: o complexo de lagoas de Jacarepaguá, que deve desaparecer
Futevôlei vai virar biribol A Baixada Fluminense e a região de Niterói também correm o risco de acabar submersas. A praia do Arpoador, além de enfrentar as mudanças climáticas, sofre com um vizinho: ela vem perdendo grandes quantidades de areia para o Leblon

LÁ FORA É MUITO PIOR
Em Miami, nos EUA, o caos vai rolar bem antes

Até 2026

Com o mar 20 cm mais alto (uma estimativa perfeitamente possível segundo estudiosos), 65% da rede de esgotos seria inutilizada. O sistema de água potável também sofreria
Até 2061
A cidade perde 10% de sua área e 1,5 milhão de moradores ficão desabrigados. O arquipélago de Florida Keys, a 25 km da costa, é engolido pelas águas
Até 2151
Com o mar 3 m mais alto, 91% da área urbana está arrasada. A vida na atual 11a maior economia dos EUA se torna praticamente inviável

A TRAGÉDIA SE REPETE
São Francisco tem 75% de chance de sofrer um grande terremoto até 2086


Em 1906, um abalo de 7,9 graus na escala Richter quase acabou com São Francisco, nos EUA. De seus 400 mil habitantes, 225 mil ficaram desabrigados. A história tem tudo para se repetir, com consequências piores, até 2086. Pesquisadores da Universidade da Califórnia estimam que a chance de um abalo acima de 7 graus é de 75%. "Nosso software analisou o histórico da região e a provável movimentação das placas tectônicas", diz o cientista da computação John Rundle. Associado ao baixo crescimento vegetativo da população nos últimos 50 anos, o terremoto poderia tornar o lugar uma cidade fantasma

Falha gigante
Cidade está em zona de atrito de placas tectônicas

1. São Francisco está situada entre duas das principais placas tectônicas (ou litosféricas) que compõem o planeta: a do Pacífico e a da América do Norte. A região é chamada de falha de San Andreas

Astrônomos descobrem 18 planetas fora do sistema solar


Astrônomos descobriram 18 novos planetas fora do sistema solar. Todos eles são gigantes de gás do tamanho de Júpiter que circundam estrelas maiores que o sol.
Essa descoberta aumenta em 50% o número de planetas que orbitam estrelas massivas semelhantes ao sol. O tamanho dos planetas deve ajudar os astrônomos a entender melhor como eles se formam e crescem em sistema solares.
A nova descoberta veio poucos meses depois que uma equipe diferente de pesquisadores anunciou a descoberta de 50 novos mundos fora do sistema solar, incluindo um planeta rochoso que poderia ser um bom candidato para a existência de vida. A lista de planetas conhecidos fora do sistema solar está agora em bem mais de 700 e crescendo rápido.
Os cientistas utilizaram o Observatório Keck, do Havaí, para pesquisar cerca de 300 estrelas e descobrir a massa dos 18 planetas. As estrelas são pelo menos 1,5 vezes mais massivas que o sol.
Todos os 18 planetas orbitam relativamente longe de suas estrelas, a uma distância de pelo menos 0,7 vezes a extensão da Terra ao sol (cerca 150 milhões de quilômetros). [LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/astronomos-descobrem-18-planetas-fora-do-sistema-solar/

Eclipse raro deixa a lua vermelha

Fenômeno poderá ser observado no próximo sábado em diversas partes do planeta.

                                                  

Um raro eclipse lunar poderá ser observado no próximo sábado, 10 de dezembro, em algumas partes do planeta. O fenômeno tem previsão de ser um dos mais brilhantes dos últimos anos e deve exibir para os observadores um efeito especial que deixará a lua avermelhada.
Segundo a NASA, a ação deve começar por volta das 4h45, horário do Pacífico, quando a sombra da Terra em tons vermelhos será projetada sobre o disco lunar. Por volta de 6h05, a Lua estará completamente envolvida pela luz.
O evento será o último eclipse lunar até 2014 e será visível do lado do Pacífico, da América do Norte até a Ásia e a Europa Oriental. O vídeo acima ilustra um pouco como será o fenômeno que, infelizmente, não poderá ser observado no Brasil.

É encontrado o maior buraco negro já conhecido – e ele poderia engolir o Sistema Solar


Foi descoberto um gigantesco buraco negro, que pesa o equivalente a 6,6 bilhões de sóis – com isso, ele ganha o título de maior buraco negro conhecido.
Ele fica localizado na galáxia M87, felizmente a uma distância considerável (50 milhões de anos-luz), na direção da constelação de Virgem. E ele poderia engolir nosso sistema solar de uma vez só: basicamente, sua largura é quatro vezes maior do que a da órbita de Netuno, o planeta satélite mais distante do nosso Sol.
Para determinar a massa do buraco negro, cientistas precisaram analisar estrelas próximas a ele e a velocidade em que estão orbitando a estrutura.
Suspeita-se que o buraco negro não tenha se alimentado apenas de gás e estrelas para chegar a esse tamanho, mas sim que ele tenha se fundido com outros buracos-negros.
Apesar de seu tamanho impressionante, cientistas acreditam que ele não irá manter o título de maior buraco negro conhecido por muito tempo – novas pesquisas estão sendo feitas e estima-se que, nos próximos 10 anos, novos buracos negros sejam descobertos, e há uma grande possibilidade de haver algum com tamanho suficiente para suplantar o nosso campeão. [PopSci]

Fonte: http://hypescience.com/e-encontrado-o-maior-buraco-negro-ja-conhecido-%E2%80%93-e-ele-poderia-engolir-o-sistema-solar/

Cientistas tiram nova medida do ponto mais profundo do oceano


Um novo sistema de sondas submarinas, que emitem raios rentes à superfície do fundo do oceano, permitiu à Marinha dos EUA medir os pontos mais profundos da Terra com precisão jamais alcançada antes. A Fossa das Marianas (depressão no Oceano Pacífico e ponto mais baixo conhecido pelo homem), de acordo com a pesquisa, alcança a profundidade de 10.994 metros.
A medição foi feita por parte do governo americano, com interesses políticos e econômicos além dos meramente científicos. As técnicas usadas no levantamento, contudo, abrem novas perspectivas para mapeamentos do fundo do mar. A nova tecnologia é baseada em emissão e recepção de feixes de raios por parte dos equipamentos, o que proporciona uma margem de erro inferior a 40 metros.
A Fossa das Marianas é uma área rebaixada do Oceano Pacífico, como se fosse a parte mais funda de uma piscina. Ela se estende por 2.500 quilômetros, ocupando uma área que está inteiramente a mais de dez mil metros abaixo do nível do mar.
A diferença de profundidade, entre certas regiões do oceano, implica em algumas consequências ainda não compreendidas totalmente pelos pesquisadores. Cientistas afirmam, por exemplo, que o surgimento de grandes terremotos e tsunamis pode estar ligado ao choque entre determinadas altitudes além da zona abissal (mais de seis mil metros abaixo do nível do mar).
Nenhum ser humano na história, até hoje, alcançou exatamente o ponto de maior profundidade. Em 1960, dois desbravadores americanos ingressaram na região “macro” da Fossa das Marianas, onde a profundidade já ultrapassava dez mil metros.
Mas a pesquisa não fez muitas descobertas fundamentais por falta de mapeamento adequado e equipamentos modernos que os auxiliassem em medições. Os cientistas garantem, no entanto, que uma nova expedição pode trazer resultados muito mais expressivos. Segundo os pesquisadores, é necessário conhecer melhor o fundo do mar. [BBC]

Fonte: http://hypescience.com/cientistas-tiram-nova-medida-do-ponto-mais-profundo-do-oceano/

Sonda da NASA explora bordas do sistema solar


A distância entre a Terra e o sol, que é mensurada em quase 150 milhões de quilômetros, equivale a uma Unidade Astronômica (1 UA). Em uma zona localizada a quase 120 UA, nas bordas do sistema solar, navega uma sonda espacial que está há mais de 34 anos em operação no espaço. A Voyager 1, controlada pela NASA, parece ter ingressado em uma nova região do universo da qual se conhece muito pouco.
A tal área, que estaria próxima das fronteiras para o desconhecido no sistema solar, é chamada pelos pesquisadores de “região de estagnação”. Nesse ponto do espaço, já não há sequer a influência do chamado vento solar, que consiste da emissão constante de partículas provenientes de nosso astro central.
Mudanças físicas começam a ficar nítidas nesta localidade do espaço. O campo magnético do sistema solar, por exemplo, fica comprimido, e expulsa partículas altamente energéticas para fora, no espaço interestelar. Uma espécie de “purgatório cósmico”, enfim. Isso faz do Voyager 1 o artefato espacial mais distante da Terra. A fronteira final do sistema solar é chamada de “heliopausa”.
A sonda Voyager 1 continua avançando em direção a essa linha fronteiriça, e os cientistas não sabem prever ao certo o que ainda está por vir. O artefato espacial tem combustível e condições tecnológicas para operar até 2020, e tudo o que for descoberto daqui em diante deve ser novidade. [MSN]

Fonte: http://hypescience.com/sonda-da-nasa-explora-bordas-do-sistema-solar/

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

4 coisas que você precisa saber sobre a COP17

Negociações climáticas que acontecem em Durban, na África do Sul, reúnem 193 nações para discutir o futuro do planeta; ambiente é de desconfiança e pouco entusiasmo

Mais de 20 mil negociadores de 193 estados-membros da ONU, organizações internacionais e representantes da sociedade civil se reúnem, durante duas semanas, para discutir o futuro do planeta em meio às mudanças climáticas. O encontro começou ontem em Durban, na África do Sul, após uma madrugada de enchentes que atingiu a cidade e deixou pelo menos 10 mortos.

No topo da agenda, está o destino do Protocolo de Kyoto, que expira no final de 2012. Também se discute a criação de um "Fundo Climático Verde", para ajudar os países em desenvolvimento, mais vulneráveis aos efeitos das alterações climáticas e desastres naturais.

Atingir os objetivos não será fácil. Há indícios de fortes divergências, muito protecionismo e pouco entusiasmo, clima intensificado pelas nuvens negras de uma crise econômica mundial. Afinal, falar de corte de emissões implica colocar em xeque o atual e frenético modelo de produção e consumo. Confira a seguir, o que está em jogo na COP17:

O QUE VEM DEPOIS DE KYOTOO encontro da ONU é a última chance das nações chegarem a um novo acordo internacional para mitigação das mudanças climáticas antes do vencimento do Protocolo de Kyoto, no final de 2012. Assinado em 1997, o tratado é o único compromisso global juridicamente vinculativo que estabelece cotas de redução de emissões de gases de efeito estufa para os países signatários.

Dos 160 participantes, 39 países industrializados comprometeram-se a limitar as suas emissões entre 2008 e 2012 em 5% em relação aos valores de 1990 e, no caso da União Europeia, em 8%. No entanto, algumas das nações mais poluidoras, como Estados Unidos e China, se negaram a entrar no acordo.

Países em franco desenvolvimento também não tiveram metas de redução estabelecidas, caso do Brasil e da Índia. Na COP 17, também está em discussão a possibilidade de estender o prazo de vigência do Protocolo de Kyoto até 2015.

ENFRAQUECIMENTO DO REDDA falta de um acordo firme pode atrapalhar outros mecanismos de mitigação, como a concessão de créditos para Redução do Desmatamento e Degradação Florestal (REDD), considerado o único sucesso da reunião de Copenhagen, em 2009. A iniciativa é particularmente interessante para o Brasil, pois permite que países em desenvolvimento recebam pagamento para preservar suas florestas através da venda de créditos de carbono para os países desenvolvidos que precisam compensar emissões.

CANADÁ AMEAÇA ABANDONAR O ACORDOO rumo das negociações para chegar a um novo a acordo ou postergar o existente, no entanto, preocupa. Segundo a rede notícias canadense CTV News, o Canadá ameaça sair do acordo no próximo mês. O ministro do Meio Ambiente do país, o conservador Peter Kent, disse em entrevista aos repórteres que acompanham a conferência em Durban que o protocolo "é passado" e que a adesão ao acordo foi um erro do governo anterior.

O político também ressaltou que não há razão do Canadá se comprometer novamente se outros países que são grandes poluidores ficarem novamente de fora. A intenção de abandonar o acordo não foi confirmado nem negado pelo ministro, mas se a decisão se concretizar, seria um balde de água fria na reunião. Além do Canadá, Japão e Rússia também são contrários a um novo pacto. Até o momento, só a União Europeia tem se manifestado a favor da prorrogação de Kyoto.

CRIAÇÃO DE UM FUNDO CLIMÁTICOUm dos resultados esperados para o encontro é a criação de um "fundo verde", para financiar políticas de energia renovável em países em desenvolvimento e também de ações de adaptação contra as mudanças climáticas. A proposta, que surgiu em 2010, durante a COP16 no México, pretende gerar um caixa de 100 bilhões de dólares anualmente até 2020, a partir de doações dos países desenvolvidos.

O esboço do fundo será apresentado pela ONU no encontro em Durban. Contudo, diante da crise financeira global, com o esvaziamento dos cofres públicos, o progresso da empreitada fica comprometido. Também ainda não está definido quais países deveriam alocar dinheiro e quais deveriam receber a ajuda financeira.
Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/4-coisas-voce-precisa-saber-cop17-647938.shtml

Brasil é sexto maior emissor de gases poluentes do mundo

Relatório divulgado na COP17, em Durban, apontou que o Brasil liberou mais de 1.100 megatoneladas de CO2e na atmosfera, nos dois últimos anos, para a produção de energia, sendo o sexto maior emissor de gases poluentes do planeta. O primeiro lugar é da China

Às vésperas do início do Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos, a Maplecroft, empresa da Grã-Bretanha especializada em análise de risco, divulgou relatório na COP17 - 17ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro da ONU para as Mudanças Climáticas que avalia os países que mais liberam gases poluentes na atmosfera para a produção de energia.

O Brasil ficou em sexto lugar no ranking dos mais emissores do setor, por liberar, entre 2009 e 2010, cerca de 1.144 megatoneladas de CO2e - medida que leva em conta não só a liberação de dióxido de carbono na atmosfera, mas também a emissão de outros gases aprisionadores de calor, como metano e dióxido nitroso - para produção energética.

De acordo com o relatório, ao lado das outras nove nações que aparecem nas primeiras posições do ranking, o Brasil é atualmente responsável por dois terços das emissões globais de gases causadores do efeito estufa do setor de energia.

A primeira posição da lista dos mais emissores do planeta ficou com a China, que nos últimos dois anos liberou 9.441 megatoneladas de CO2e na atmosfera, superando os EUA, que ocupam o segundo lugar do ranking, com 6.539 megatoneladas de CO2e, sendo o país desenvolvido que mais polui no setor energético.

Em seguida aparecem:
- Índia, com 2.272,45 megatoneladas de CO2e;
- Rússia, com 1.963 megatoneladas de CO2e e
- Japão, com 1.203 megatoneladas de CO2e.

Atrás do Brasil ficaram Alemanha, Canadá, México e Irã, respectivamente. Ao todo, o relatório da Maplecroft analisou os índices de emissões de gases poluentes, no setor energético, de 176 países do mundo. Os outros 166 avaliados são responsáveis, apenas, por um terço da poluição gerada pela produção de energia.

Imagens de telescópio mostram 'mordida' de estrela vampira


Os astrônomos observaram o sistema incomum SS Leporis, que contém duas estrelas que orbitam uma em torno da outra
Foto: ESO/Divulgação

O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) divulgou nesta quarta-feira o que considerou ser "as melhores imagens" de uma estrela que perdeu a maior parte de sua matéria por causa da "mordida" de uma companheira vampira. Ao combinar a luz captada por quatro telescópios instalados no Observatório do Paranal, no Chile, astrônomos criaram um telescópio virtual de 130 m de diâmetro, capaz de observar com uma nitidez 50 vezes superior ao Telescópio Espacial Hubble, da Nasa.
De acordo com o observatório, os novos resultados surpreenderam os astrônomos ao mostrar que a transferência de matéria de uma estrela para a outra neste sistema duplo é mais suave do que se esperava. "Podemos agora combinar a radiação captada pelos quatro telescópios VLT e criar imagens extremamente nítidas muito mais depressa do que antes", diz Nicolas Blind, o autor principal do artigo científico que apresenta estes resultados.
"As imagens são tão nítidas que podemos, não apenas observar as estrelas a orbitar em torno uma da outra, mas também medir o tamanho da maior das duas", completa o especialista.
Os astrônomos observaram o sistema incomum SS Leporis na constelação da Lebre, que contém duas estrelas que orbitam uma em torno da outra em 260 dias. As estrelas estão separadas por uma distância um pouco maior do que a distância entre o Sol e a Terra, sendo que a maior e mais fria das duas estrelas se estende até um quarto desta distância - o que corresponde mais ou menos à órbita de Mercúrio. Devido a esta proximidade, a estrela mais quente já "canibalizou" cerca de metade da massa da estrela maior.
"Sabíamos que esta estrela dupla era incomum e que o material estava a fluir de uma estrela para a outra", explica o co-autor do estudo, Henri Boffin. "O que descobrimos no entanto, foi que o modo como a transferência de massa se processa é completamente diferente do previsto por modelos anteriores. A 'mordida' da estrela vampira é muito mais suave mas altamente eficaz", completa.
As novas observações são suficientemente nítidas para ver que a estrela gigante é menor do que o que se pensava anteriormente, o que torna mais difícil explicar como é que a gigante vermelha perdeu massa para a sua companheira. Os astrônomos pensam agora que, em vez de fluir de uma estrela para a outra, a matéria deve ser expelida pela estrela gigante sob a forma de um vento estelar e capturada deste modo pela companheira mais quente.
"Estas observações demonstraram a capacidade do Interferômetro do Very Large Telescope em produzir imagens e abrem o caminho para futuros estudos sobre estrelas duplas em interação", diz o co-autor Jean-Philippe Berger.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5507279-EI301,00-Imagens+de+telescopio+mostram+mordida+de+estrela+vampira.html

Vulcões são 'engolidos' por fenda tectônica no Pacífico


Um estudo das universidades de Oxford e Durham indica como vulcões são "engolidos" por falhas tectônicas
Foto: BBC Brasil

Novas imagens computadorizadas do fundo do mar obtidas através de sonar - através de ressonância - revelaram como vulcões submarinos são "engolidos" pela fenda entre duas placas tectônicas no Oceano Pacífico.
As imagens feitas pela equipe de pesquisadores das universidades de Oxford e Durham, na Grã-Bretanha, revelaram uma fila de vulcões de milhares de metros de altitude sendo engolida pela falha à medida que estes se deslocam em direção ao abismo.
A falha tem quase 11 quilômetros de profundidade e poderia facilmente acomodar em seu interior o Monte Everest. Os pesquisadores afirmam que entender melhor esse fenômeno - sobretudo no chamado Círculo de Fogo do Pacífico, uma das áreas mais ativas da Terra - pode aperfeiçoar os sistemas de alerta de terremotos subaquáticos e tsunamis.
 
Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5507678-EI8147,00-Vulcoes+sao+engolidos+por+fenda+tectonica+no+Pacifico.html

Conferência da ONU se aproxima de fundo climático

Negociadores de quase 200 países estão próximos de definir o formato do novo Fundo Climático Verde, destinado a ajudar nações pobres a enfrentarem o aquecimento global e a participarem dos esforços de mitigação desse problema.
Os países ricos prometem chegar a 2020 contribuindo com 100 bilhões de dólares anuais para o fundo, mas críticos dizem que o sucesso da iniciativa depende de um acordo mais específico sobre a origem e o destino das verbas.
"Tenho bastante confiança de que isso será feito de forma positiva", disse o negociador norte-americano Todd Stern a jornalistas na quarta-feira. Segundo ele, restam ser resolvidos apenas alguns detalhes operacionais.
A China diz que deseja que o fundo seja criado antes que o país aceite metas climáticas obrigatórias, sob um acordo internacional que entraria em vigor em 2020. Outras nações em desenvolvimento também esperam que o formato do fundo seja definido em Durban.
"É nossa prioridade que o fundo seja adotado e se torne funcional na África do Sul", disse à Reuters o representante brasileiro nas negociações, Luiz Alberto Figueiredo.
Questionado sobre a quantia a ser disponibilizada, Stern disse que a maioria dos países doadores está esperando que o fundo entre em funcionamento para fazer suas contribuições.
Mas algumas fontes disseram que os Estados Unidos ainda estão regateando a respeito da origem do financiamento em longo prazo, e sobre como mensurar as necessidades dos países mais pobres.
Parte da verba pode vir de uma taxa sobre as emissões de carbono da navegação internacional, mas não está claro se os ministros envolvidos na negociação irão adotar propostas nesse sentido que apareceram no texto-base.
Em conferências anteriores da ONU, a cláusula sobre navegação já aparecia no texto-base, mas acabou derrubada nas declarações finais.
"Mesmo que o fundo seja estabelecido nesta semana, as realidades práticas devem limitar seu impacto durante vários anos. Ele vai levar pelo menos 12 meses para ser criado, e o processo de avaliação implica que provavelmente não haverá dispêndios até 2015", disse Nick Robins, analista de mudança climática do HSBC.
Especialistas que há anos trabalham na criação do fundo dizem que o acordo sobre o seu formato já é um grande feito, e que será mais fácil encontrar dinheiro quando ele estiver formalizado.
"Como os EUA eram o último grande empecilho ao Fundo Climático Verde, parece que estamos em boas condições de comemorar", disse Andrew Light, especialista técnico há três anos envolvido no processo.
"Nas últimas cinco semanas, tenho viajado entre as partes tentando criar espaço para resolver as diferenças entre os EUA e outros países. Ainda há apenas algumas questões a resolver, mas estou confiante de que chegaremos lá."
Em termos mais amplos, a negociação climática continua empacada a respeito de como proceder a partir de 2013, quando expira a cláusula mais importante do Protocolo de Kyoto, que exige cortes nas emissões de carbono dos países industrializados.
A União Europeia diz que aceitaria renovar o Protocolo, desde que haja a adesão também dos três maiores poluidores globais - China, EUA e Índia, responsáveis conjuntamente por quase metade das emissões, mas que não participaram da atual fase do Protocolo de Kyoto.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5508164-EI299,00-Conferencia+da+ONU+se+aproxima+de+fundo+climatico.html

É possível pousar em um asteroide ?

Corpos que viajam em velocidades extremas e não oferecem gravidade. Seria possível estudá-los mais de perto?

Se você é fã de cinema, deve se lembrar do espaço a cada vez que ouve aquela famosa música do Aerosmith (“I Don’t Wanna Miss a Thing”), que ficou marcada como a canção do filme “Armageddon”. Na ficção, astronautas norte-americanos vão até um asteroide que ameaça a Terra e o explodem para evitar uma catástrofe. E na vida real, isso seria possível?
Quando falamos no espaço, temos poucas respostas para uma infinidade de perguntas, pois pouco se conhece sobre o que existe fora da Terra. Quais são os limites que o universo nos impõe? Será que um dia será possível fazer mais do que tudo o que já fizemos? Estamos muito longe da possibilidade de pousar em asteroides?

O abandono dos ônibus espaciais

Os ônibus espaciais do programa Space Shuttle da NASA foram utilizados por 30 anos (entre 1981 e 2011), atingindo sucesso em missões dos mais diversos tipos. Neste ano, a Agência Espacial dos Estados Unidos afirmou que as espaçonaves deste tipo não farão mais viagens, pois o programa é muito caro e não permite muito mais do que já foi feito.


George W. Bush (que governou os Estados Unidos entre 2001 e 2008) investiu muito dinheiro na NASA para levar o homem novamente à Lua até o ano de 2020, mas Barack Obama (atual presidente do país) decidiu encerrar os investimentos e apostar em viagens para os asteroides, as quais só devem ser possíveis entre 2020 e 2030.
Engenheiros da NASA planejam agora formas de criar espaçonaves que possuam maior eficiência na utilização de combustíveis para que seja possível chegar até regiões mais remotas do espaço. Somente dessa maneira seria possível realizar pousos em asteroides – em distâncias que permitam alguma interação segura.

Qual asteroide escolher?

Você sabe a que distância está a Lua? São 386 mil quilômetros. Parece muito? Mas não é nada perto dos 8 milhões de quilômetros que estão separando a Terra dos primeiros asteroides que poderiam ser utilizados como objetos de estudo para os seres humanos. Isso mostra por que não seria possível utilizar as naves do programa Space Shuttle, que possuem pouco espaço para combustível.


Outra limitação imposta pelos ônibus espaciais era o tamanho. Por serem muito grandes, tornava-se impossível o pouso em superfícies pequenas ou irregulares. É preciso também pensar em encontrar asteroides de dimensões suficientes para análises. Paul Abell, cientista da NASA, disse em entrevista à New Scientist que “seria constrangedor tentar pousar em algo menor do que sua nave”.
Por essas razões, ele afirma que seria necessário encontrar um asteroide com pelo menos 50 metros. Dessa forma, as novas naves poderiam pousar neles com segurança e os astronautas ou sondas poderiam ter uma área razoável para realizar coletas de rochedos e outros materiais para análises posteriores.

Como pousar?

Segundo o PhysOrg, para chegar até as remotas regiões de asteroides, seria necessário utilizar foguetes tão grandes quanto o Saturno V, que levou o homem até a Lua entre as décadas de 1960 e 1970. Isso representa altos custos de produção, mas os objetivos valeriam todos os esforços, segundo o presidente Obama.
Um dos maiores desafios a serem vencidos é o pouso. Asteroides viajam em velocidades que se aproximam dos 45 mil km/h e quase não oferecem gravidade, o que demanda a utilização de âncoras para que as naves espaciais possam se anexar a eles. Conforme relatado pelo The Guardian, esse é também o motivo para que os astronautas não possam andar pela superfície, da maneira que fizeram na Lua (qualquer impulso faria com que eles se perdessem no espaço).


Você deve ter percebido que há uma certa contradição nas informações: é preciso de foguetes enormes para se chegar até lá, mas naves grandes não poderiam pousar. Por isso, seriam utilizados os mesmos recursos que foram disponibilizados para as missões da Lua: módulos parecidos com os lunares, mas muito mais avançados.
Módulos garantem menos impacto e podem se aproveitar da gravidade quase nula para decolar com mais facilidade e menor consumo de combustíveis. Em um primeiro momento, devem ser realizados com sondas robóticas, demorando algum tempo até que seja possível vermos astronautas humanos em solo de asteroides.

Por que fazer isso?

Uma dúvida que pode surgir na cabeça dos leitores é relacionada aos motivos que levariam o governo norte-americano e a NASA a investir tamanha quantia em tecnologias para viajar até remotas áreas do espaço. Uma das respostas parece dura, mas é realmente necessário pensar nela: garantir a sobrevivência da raça humana.
Assim como aconteceu no filme “Armageddon”, há chances de que em algumas décadas os asteroides tenham suas rotas desviadas para a órbita da Terra, o que poderia causar catástrofes inimagináveis (como você pode ver neste artigo que preparamos há algumas semanas).
Por essa razão, é necessário que se saiba do que eles são compostos. Pousar em um asteroide também pode permitir que sejam alocadas bombas e outros métodos de desvio orbital. Isso pode garantir que eles sofram desvios de destino. Ou seja, pode evitar que eles atinjam a Terra.



Outros motivos são tanto financeiros quanto científicos. Expedições até asteroides podem ser muito mais baratas do que viagens até Marte, que era um dos destinos desejados pelo programa espacial norte-americano na época em que George W. Bush era o presidente.
Lembrando que uma das possíveis origens dos asteroides é a formação do sistema solar, é provável que os materiais pelos quais eles são compostos carreguem uma série de informações sobre as movimentações cósmicas que causaram o nascimento do universo como conhecemos.
Há, inclusive, teorias que apontam para a presença, nos asteroides, de organismos semelhantes aos que deram origem à vida na Terra. Se isso for confirmado, poderemos não apenas ter mais provas de que existe vida fora daqui, como também teremos uma nova hipótese para a nossa evolução: talvez a vida primordial na Terra seja extraterrestre.
.....
Ainda deve demorar pelos menos 15 anos até que vejamos as primeiras missões não tripuladas voando até os asteroides, mas o avanço tecnológico que isso permite é imensurável. Isso sem falar nos benefícios científicos que podem ser obtidos. Agora, só nos resta esperar pelas novas publicações de pesquisas e testes que devem ser realizados pela NASA.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/astronomia/16310-e-possivel-pousar-em-um-asteroide-.htm

Vídeo incrível leva você a uma viagem 3D pelo Universo

Em menos de 7 minutos, é possível conhecer o real brilho do Sol, as dimensões das galáxias e até os horizontes do Universo conhecido pelo homem.


Há tempos que a humanidade persegue o desejo de conhecer de perto outros planetas, estrelas, e até galáxias, mas sem muito sucesso até agora. Mesmo assim, enquanto um meio de se viajar mais rápido que a luz não é descoberto, este vídeo criado pelo Museu de História Natural dos Estados Unidos pode fornecer a você uma visão ampla sobre o espaço longínquo.
A sequência de 6 minutos e meio criada por Carter Emmater, diretor de astrovisualização do museu, começa mostrando as montanhas do Himalaia, ainda na Terra. À medida que a câmera se distancia, é possível ver a órbita dos satélites, da Lua e até o momento em que o sistema solar inteiro aparece na tela. A câmera continua indo mais longe, mostrando o real brilho do Sol comparado a outras estrelas, os astros próximos, o centro da Via-Láctea e muito mais.
O vídeo culmina mostrando o limite do Universo mapeado pelo homem e a dimensão da área que nem se quer podemos perceber. O objetivo do projeto, chamado de The Known Universe, é usar o poder da computação gráfica moderna para exibir de forma sucinta, simples e em escala precisa uma ilustração de nosso universo em toda sua grandeza.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/astronomia/16312-video-incrivel-leva-voce-a-uma-viagem-3d-pelo-universo.htm

Ondas brilhantes vão fazer você se sentir dentro do filme Avatar

Fenômeno que ocorre aleatoriamente na costa oeste dos Estados Unidos gera ondas que parecem iluminadas por neon, com um efeito impressionante.
                                           
 
Ondas oceânicas que brilham como neon quando quebram podem perfeitamente lembrá-lo do filme Avatar. Mas aqui, os vídeos são reais. Praias ao longo do sul da Califórnia, nos Estados Unidos, recentemente passaram a demonstrar este fenômeno. Mas o que poderá estar causando isso?

Uma reportagem recente da Discovery News parece ter encontrado a resposta. De acordo com o biólogo marinho Jorge Ribas, o brilho é causado por uma gigante maré vermelha (aglomeração de algas) de fitoplâncton bioluminescentes da espécie Lingulodinium polyedrum. Os microrganismos emitem luz em resposta ao movimento abrupto, como quando uma onda colide com a costa, uma prancha de surf passa pela água, ou um barco atravessa a região. O resultado é este que podemos ver nos vídeos.
                                           

Para surfistas que não se preocupam em dividir o espaço no mar com microrganismos, esta é uma oportunidade única. Esportistas noturnos têm ido até as praias da Califórnia só para terem a oportunidade de se divertirem sobre o mar brilhante. Os organismos podem estar presentes também na praia, o que faz com que até quem esteja caminhando pela região possa ver o efeito, com o solo brilhando a cada passo.

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