A distância entre a Terra e o sol, que é mensurada em quase 150 milhões de quilômetros, equivale a uma Unidade Astronômica (1 UA). Em uma zona localizada a quase 120 UA, nas bordas do sistema solar, navega uma sonda espacial que está há mais de 34 anos em operação no espaço. A Voyager 1, controlada pela NASA, parece ter ingressado em uma nova região do universo da qual se conhece muito pouco.
A tal área, que estaria próxima das fronteiras para o desconhecido no sistema solar, é chamada pelos pesquisadores de “região de estagnação”. Nesse ponto do espaço, já não há sequer a influência do chamado vento solar, que consiste da emissão constante de partículas provenientes de nosso astro central.
Mudanças físicas começam a ficar nítidas nesta localidade do espaço. O campo magnético do sistema solar, por exemplo, fica comprimido, e expulsa partículas altamente energéticas para fora, no espaço interestelar. Uma espécie de “purgatório cósmico”, enfim. Isso faz do Voyager 1 o artefato espacial mais distante da Terra. A fronteira final do sistema solar é chamada de “heliopausa”.
A sonda Voyager 1 continua avançando em direção a essa linha fronteiriça, e os cientistas não sabem prever ao certo o que ainda está por vir. O artefato espacial tem combustível e condições tecnológicas para operar até 2020, e tudo o que for descoberto daqui em diante deve ser novidade. [MSN]
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