Esta notícia não é relacionada ao nosso tema favorito, mas ilustra as novas descobertas e avanços tecnológicos que estão ocorrendo por estes dias. Assim, publicamos aqui, por ser de interesse de muitos que frequentam este nosso site, pois supercondutores podem ser a chave da fabricação de veículos que desafiam a gravidade.
Investigadores do London Centre for Nanotechnology (LCN) descobriram bandas eletrônicas, chamadas de ‘ondas de densidade de carga’, na superfície das folhas de grafeno, que formam um supercondutor de grafite.
Esta é a primeira vez que se detecta estas cargas em grafeno, e o achado pode ter implicações profundas para a exploração deste material recentemente descoberto, que os cientistas crêem ter um papel chave no futuro da nanotecnologia. O descobrimento foi publicado na revista ‘Nature’.
O grafeno é um material composto de uma só folha de átomos de carbono (somente um átomo de espessura), e se encontra nas marcas deixadas pelos lápis de grafite. O grafeno possui propriedades físicas notáveis e portanto tem um grande potencial tecnológico para desenvolver eletrodos transparentes para os televisores de tela plana, transistores e compostos ultra-fortes, por exemplo.
A equipe do LCN gerou um excesso de elétrons em uma superfície de grafeno, deslizando átomos de cálcio de metal sob ela. Normalmente se esperaria que estes elétrons adicionais se estendessem de maneira uniforme sobre a superfície do grafeno — como o petróleo se extende sobre a água — porém, usando um instrumento conhecido como microscópio de efeito de túnel, os investigadores observaram que os elétrons adicionais se organizavam espontaneamente em franjas a escalas nonométricas.
Este comportamento inesperado demonstra que os elétrons podem ter um comportamento próprio conectado diretamente aos átomos subjacentes. Estes novos resultados apontam a muitas direções novas para a ciência e tecnologia. Por exemplo, sugerem um novo método para a manipulação e a codificação da informação de onde os ‘zeros’ binários e os ‘uns’ se correspondem com as franjas que vão de norte ao sul e do leste para o oeste, respectivamente.
O professo Jan Zaanen, da Universidade de Leiden e ganhador do prestigioso prêmio Spinoza, em seu papel como promotor do conceito de franjas dos materiais atomicamente magros, comentou que “este descobrimento é outro importante passo em direção à demonstração da ubiquidade das franjas… …significa que suas muitas aplicações não se encontram longe.”
Só podemos imaginar, se não nos auto-destruirmos, onde estaremos em 10 anos à nossa frente.
Investigadores do London Centre for Nanotechnology (LCN) descobriram bandas eletrônicas, chamadas de ‘ondas de densidade de carga’, na superfície das folhas de grafeno, que formam um supercondutor de grafite.
Esta é a primeira vez que se detecta estas cargas em grafeno, e o achado pode ter implicações profundas para a exploração deste material recentemente descoberto, que os cientistas crêem ter um papel chave no futuro da nanotecnologia. O descobrimento foi publicado na revista ‘Nature’.
O grafeno é um material composto de uma só folha de átomos de carbono (somente um átomo de espessura), e se encontra nas marcas deixadas pelos lápis de grafite. O grafeno possui propriedades físicas notáveis e portanto tem um grande potencial tecnológico para desenvolver eletrodos transparentes para os televisores de tela plana, transistores e compostos ultra-fortes, por exemplo.
A equipe do LCN gerou um excesso de elétrons em uma superfície de grafeno, deslizando átomos de cálcio de metal sob ela. Normalmente se esperaria que estes elétrons adicionais se estendessem de maneira uniforme sobre a superfície do grafeno — como o petróleo se extende sobre a água — porém, usando um instrumento conhecido como microscópio de efeito de túnel, os investigadores observaram que os elétrons adicionais se organizavam espontaneamente em franjas a escalas nonométricas.
Este comportamento inesperado demonstra que os elétrons podem ter um comportamento próprio conectado diretamente aos átomos subjacentes. Estes novos resultados apontam a muitas direções novas para a ciência e tecnologia. Por exemplo, sugerem um novo método para a manipulação e a codificação da informação de onde os ‘zeros’ binários e os ‘uns’ se correspondem com as franjas que vão de norte ao sul e do leste para o oeste, respectivamente.
O professo Jan Zaanen, da Universidade de Leiden e ganhador do prestigioso prêmio Spinoza, em seu papel como promotor do conceito de franjas dos materiais atomicamente magros, comentou que “este descobrimento é outro importante passo em direção à demonstração da ubiquidade das franjas… …significa que suas muitas aplicações não se encontram longe.”
Só podemos imaginar, se não nos auto-destruirmos, onde estaremos em 10 anos à nossa frente.
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