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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Bolívia: um sismo de magnitude 6,2 abalou La Paz, Cochabamba e Santa Cruz

Abalo se sentiu também no Brasil e nas cidades chilenas de Arica, Iquique e Calama, além de Tacna e Arequipa no Peru. Até agora, não houve feridos

BOLÍVIA .- Um forte terremoto de 6,2 sacudiu as cidades de La Paz, Cochabamba e Santa Cruz. Ele foi também o Brasil e as cidades chilenas de Arica, Iquique e Calama, além de Tacna e Arequipa no Peru. No momento não há relatos de feridos

O Serviço de Segurança do United States Geological Survey (USGS) havia descrito no começo como o tremor de 6,7 graus na escala Richter. Mas depois se acalmaram para 6,2, embora outros centros sísmica realizada a primeira figura. O terremoto ocorreu na região amazônica de Beni (184 quilômetros a sudeste de Santa Ana e 258 de Cochabamba) a uma profundidade de 533 quilômetros.

O tremor foi sentido, no entanto, grande parte da Bolívia, incluindo La Paz, onde os primeiros relatos da mídia local dizem que vários prédios tremeram. O mesmo aconteceu nas regiões de Cochabamba e Santa Cruz. Embora as conseqüências do terremoto foi registrado em quatro países, as autoridades relataram nenhum ferimento ou dano.

Cientistas criam método para dizer se exoplaneta pode abrigar vida

Grupo de astrobiólogos criou dois índices para avaliar os novos 'mundos'.
Detalhes da metodologia serão explicados em artigo em revista científica.


Um grupo de pesquisadores internacional divulgou nesta segunda-feira (21) o primeiro método de análise de exoplanetas para dizer se eles podem ou não abrigar vida. Detalhes do estudo serão conhecidos na edição de dezembro da revista científica "Astrobiology" (astrobiologia, em inglês).

Com cientistas da agência espacial norte-americana (Nasa), do Centro Espacial alemão e do projeto SETI - que busca por sinais de vida inteligente fora da Terra, o artigo defende que a procura deve se basear em duas questões: se as condições encontradas na Terra podem existir em outros planetas e se o ambiente nesses mundos pode abrigar formas de vida diferentes das terrestres.

Para isso, eles criaram dois índices, que avaliam as condições de um exoplaneta para abrigar vida extraterrestre. O primeiro deles se chama Índice de Similaridade Terrestre (ESI, na sigla em inglês) e classifica mundos parecidos com o nosso. Já o outro é o Índice de Habitabilidade Planetária (PHI, na sigla em inglês), que avalia parâmetros químicos e físicos que poderiam dar origem a formas "menos" terrestres de vida em exoplanetas.

Atualmente, o número de exoplanetas conhecidos está em 600. A missão espacial Kepler, da Nasa, encontrou 1,2 mil candidatos a exoplanetas em 2011 por meio de interferências na luz que vem de estrelas. Estes possíveis mundos fora do Sistema Solar ainda deverão ser confirmados

Como o número de exoplanetas revelados não para de crescer, o interesse dos astrônomos começa a se voltar mais para aqueles que possam reunir conduições parecidas com as da Terra: presença de atmosfera, água líquida na superfície e uma temperatura amena.

Normalmente, mundos fora do Sistema Solar com essas condições encontram-se a distâncias convenientes em relação às estrelas que orbitam. Essa distância ideal é conhecida como região de "goldilocks".
Mas os cientistas não querem se limitar a pesquisar apenas locais que tenham ambientes parecidos com o da Terra. Eles consideram que esta atitude seria uma "limitação" das possibilidades de estudos sobre exoplanetas e vida fora da Terra.

Eles citam o exemplo de Titã, a maior das luas de Saturno, que possui lagos com hidrocarbonetos que poderiam abrigar formas diferentes de vida. Eles também não descartam as chances de vida em exoplanetas sem estrelas ao seu redor.

Fomte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/11/cientistas-criam-metodo-para-dizer-se-exoplaneta-pode-abrigar-vida.html

Lua de Júpiter tem lagos rasos


Cientistas encontraram a melhor evidência até agora para a presença de água embaixo da superfície da gelada lua de Júpiter, a Europa. Análises da superfície lunar sugerem finas camadas de água morna por baixo do gelo.

O estudo prevê que lagos pequenos existem a apenas três quilômetros da superfície. Qualquer água líquida pode significar um habitat potencial para vida.

De análises anteriores, cientistas já suspeitavam que um oceano gigante, de 160 quilômetros de profundidade, estava entre 10 e 30 quilômetros para dentro da crosta de gelo.

Muitos biólogos espaciais sonharam em seguir os passos do personagem ficcional David Bowman, do livro Odisseia Dois de Athur C. Clarke, que descobre formas de vida aquáticas no oceano da lua Europa.
Mas cavar buracos no gelo espesso sempre pareceu insustentável. Agora, a descoberta de água líquida torna uma missão espacial para coleta muito mais plausível.

A presença de lagos rasos também significa que há mistura entre as porções superiores e as inferiores. O gelo moído poderia transferir nutrientes para as partes mais profundas do oceano.

“Isso pode tornar Europa e seu oceano mais habitáveis”, afirma a líder do estudo, da Universidade do Texas, Britney Schmidt. Ela analisou as imagens coletadas pela nave Galileo, lançada em 1989.
Especialistas em gelo têm estudado a superfície da lua por muitos anos tentando entender o que causou sua superfície completamente quebrada e arranhada.

“Se comparada com a Antártica, onde vemos características similares, podemos determinar algo sobre o processo que acontece na Europa”, afirma o especialista da Universidade de Edimburgo, Martin Siegert.
Ele explica que o novo estudo aponta como a água morna que sobe causa o derretimento do gelo superficial, formando rachaduras.

“Quando essa água entra nas ranhuras, ela congela, formando novo gelo. A parte inferior então congela novamente, causando o soerguimento da superfície”, afirma.

Os Estados Unidos e a Europa estão trabalhando em missões para essa e outras luas de Júpiter. Eles esperam lançá-las no fim dessa década ou no começo da próxima.[BBC]

Foto: http://hypescience.com/lua-de-jupiter-tem-lagos-rasos/

Pentágono testa arma de longo alcance


Os Estados Unidos testaram uma nova arma que pode viajar a cinco vezes a velocidade do som.
O míssil foi lançado do Havaí e chegou ao alvo em uma ilha do Pacífico, a 3.700 quilômetros de distância, em menos de 30 minutos.

A Arma Avançada Hipersônica é parte de um programa para fabricar mísseis de longo alcance. O exército americano busca poder atingir alvo em qualquer lugar do mundo em no máximo uma hora.
Uma declaração do Pentágono afirmou que o míssil foi lançado usando um sistema triplo de impulso. Ele atingiu a velocidade hipersônica antes de atingir o alvo, nas Ilhas Marshall.

O termo hipersônico é definido quando se atinge cinco vezes a velocidade do som, ou seis mil quilômetros por hora.

“O objetivo do teste é coletar dados sobre tecnologias de lançamento e desempenho para voos atmosféricos longos”, afirmou o Pentágono.

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos não deu detalhes sobre a velocidade máxima atingida pela arma. Entretanto, os analistas de defesa da organização Global Security afirmam que o objetivo do programa é poder atingir alvos a seis mil quilômetros em 35 minutos, com uma margem de dez metros.[BBC]

Foto: http://hypescience.com/pentagono-testa-arma-de-longo-alcance/

Mudanças climáticas ameaçam biodiversidade e geleiras do Himalaia

A quantidade de neve na cordilheira diminuiu e o aumento das temperaturas está derretendo as geleiras
Foto: Getty Images


Chuvas erráticas, geleiras que se derretem e uma biodiversidade ameaçada são os sintomas da mudança climática na cordilheira do Himalaia, enquanto os governos da região se esforçam para encontrar soluções o mais rápido possível. Um exemplo da necessidade de cooperar é a Cúpula do Clima pela Vida do Himalaia, que ocorreu neste último fim de semana no Butão com a participação também de dirigentes da Índia, Bangladesh e Nepal, para elaborar estratégias de adaptação à mudança climática.

Os especialistas constatam que a quantidade de neve na cordilheira diminuiu e que o aumento das temperaturas está derretendo as geleiras, o que terá efeitos sobre o nível dos rios que nascem nela. Também correm perigo a fauna e a flora dessas montanhas que percorrem o norte da Índia e atravessam Nepal e Butão, consideradas pela organização WWF uma das áreas de maior biodiversidade do mundo.
 
"Existe um impacto acelerado de um planeta cada vez mais quente, pressões da crescente população humana sobre seus recursos e uma extração insustentável de produtos florestais", denuncia a WWF. Nos montes do Himalaia, foi documentada a presença de 10 mil espécies de plantas, 977 aves, 300 mamíferos, 269 peixes de água doce, 176 répteis e 195 anfíbios. Além disso, alguns grandes animais selvagens, como elefantes, tigres e rinocerontes costumam passar inadvertidamente de um país para o outro, motivo pelo qual os ambientalistas reivindicam uma ação além das fronteiras.
 
"Precisamos que as florestas estejam conectadas para proteger a biodiversidade", disse o organizador da Cúpula, Nwang Norbu, em uma videoconferência transmitida da capital do Butão para a imprensa em Katmandu. Esta é a primeira vez que se discutem os problemas do Himalaia de maneira específica. Por isso, os organizadores da conferência depositam bastante esperança em relação a novas linhas de atuação.
 
Segundo Jayaram Adhikari, do Ministério do Meio Ambiente nepalês, ainda existem arestas organizacionais para serem aparadas, mas a conferência já se divide em quatro seções: biodiversidade, alimentação, segurança energética e gestão de água. Este último assunto é o que desperta mais preocupação, pois os rios que nascem no Himalaia abastecem milhões de pessoas no subcontinente indiano, além de regar as plantações que os alimentam e lhes fornecem eletricidade.
 
"Trabalhamos para compartilhar informações sobre fluxos de água nos rios, assim como sobre a quantidade de chuva e temperatura. Há muito poucos dados científicos disponíveis para uma análise apropriada", explicou Adhikari. O ciclo de chuvas em transformação gerou no passado efeitos devastadores em zonas da Índia e Bangladesh, onde se registraram inundações, e está tendo efeitos sobre a segurança alimentar dos habitantes.
 
Enquanto agora no Nepal chova mais do que antes, em alguns lugares do subcontinente onde a monção que chega sempre na mesma data, as chuvas vem com atraso. "Há lugares onde as casas costumavam ter telhados de palha. É preciso criar estratégias de adaptação, pois agora a chuva poderia arrasá-las", alertou Adhikari.
 
Segundo o organizador da Cúpula, a troca de tecnologia para criar cultivos resistentes à seca poderia ser uma forma de cooperação. No horizonte de colaboração aparecem também os intercâmbios energéticos e econômicos, porque a Índia importa energia hidrelétrica a partir do Butão e suas empresas iniciaram a construção de novas unidades no Nepal.
 
Contudo, isto ocorre em paralelo com o derretimento das geleiras e a formação de lagos que ameaçam, enquanto novas rachaduras ocorrem, povoados localizados em altitudes mais baixas. "Os países não podem sozinhos diminuir os efeitos da mudança climática, precisamos cooperar porque isso reduzirá os custos e poderemos compartilhar conhecimento", disse à agêcia Efe o porta-voz do ministério do Meio Ambiente do Nepal, Meena Khanal.
 
Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5482702-EI238,00-Mudancas+climaticas+ameacam+biodiversidade+e+geleiras+do+Himalaia.html

Serão os Pulsares imãs gigantes permanentes?


Alguns dos fenômenos mais bizarros no universo são estrelas de nêutrons. Muito poucas coisas no nosso universo pode rivalizar com a densidade nestes restos de explosões de supernovas. Estrelas de nêutrons emitem intensa radiação de seus pólos magnéticos, e quando uma estrela de nêutrons é alinhado de modo que estas "vigas" do ponto de radiação na direção da Terra, podemos detectar os pulsos, e referem-se a estrela de nêutrons, disse como um pulsar.
O que tem sido um mistério até agora, é exatamente como os campos magnéticos de forma pulsares e se comportam. Os pesquisadores acreditavam que os campos magnéticos forma da rotação de partículas carregadas, e como tal deve alinhar com o eixo de rotação da estrela de nêutrons. Com base em dados observacionais, os pesquisadores sabem isso não é o caso.
Buscando desvendar esse mistério, Johan e Anna Hansson Ponga (Lulea University of Technology, Suécia) escreveram um artigo que descreve uma nova teoria sobre como os campos magnéticos de forma estrelas de nêutrons. Hansson e Ponga teorizam que não só pode o movimento de partículas carregadas forma um campo magnético, mas também o alinhamento dos campos magnéticos dos componentes que compõem a estrela de nêutrons - semelhante ao processo de ferromagnets formando.
Metendo a física de papel Hansson e Ponga, eles sugerem que, quando se forma uma estrela de nêutrons, os momentos magnéticos de nêutrons tornam-se alinhados. O alinhamento é pensado para ocorrer devido ao fato de ser a configuração de menor energia das forças nucleares. Basicamente, uma vez que o alinhamento ocorre, o campo magnético de uma estrela de nêutrons é travada no lugar. Esse fenômeno faz essencialmente uma estrela de nêutrons em um ímã gigante permanente, algo Hansson e Ponga chamam de "neutromagnet".
Semelhante ao que é menor primos magneto permanente, um neutromagnet seria extremamente estável. O campo magnético de um neutromagnet é pensado para alinhar com o campo magnético original do "pai" estrela, que parece agir como um catalisador. O que é ainda mais interessante é que o campo magnético original não é obrigado a estar na mesma direção do eixo de rotação.
Um fato mais interessante é que, com todas as estrelas de nêutrons com aproximadamente a mesma massa, Hansson e Ponga pode calcular a força dos campos magnéticos da neutromagnets deve gerar. Baseado em seus cálculos, a força é de cerca de 1012 Tesla - quase exatamente o valor observado detectado ao redor dos campos magnéticos mais intensos em torno de estrelas de nêutrons. Cálculos da equipe aparecem para resolver vários problemas não resolvidos sobre os pulsares.
Teoria Hansson e Ponga é simples para testar - uma vez que afirmam a força do campo magnético das estrelas de nêutrons não pode exceder 1012 Tesla. Se uma estrela de nêutrons eram para ser descoberto com um campo magnético mais forte do que 1012 de Tesla, a teoria da equipe seria provado errado.
Devido ao princípio de exclusão de Pauli, possivelmente, excluindo nêutrons alinhando na forma descrita no Hansson e papel Ponga, existem algumas questões relativas a teoria da equipe.Hansson e Ponga apontam para experimentos que foram realizados o que sugere que os spins nucleares podem tornar-se ordenado, como ferromagnets, declarando: "Deve-se lembrar que a física nuclear nessas circunstâncias extremas e densidades não é conhecida a priori, tão diversas propriedades inesperadas podem ser aplicadas "
Enquanto Hansson e Ponga concordar prontamente suas teorias são puramente especulativas, eles se sentem a sua teoria vale a pena perseguir com mais detalhes.
Fonte: http://www.universetoday.com/91174/are-pulsars-giant-permanent-magnets/#more-91174

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

NASA analisa tempestade gigante em Saturno

 
Quase 200 dias. Esse foi o tempo que durou a última grande tempestade de Saturno.

Com início em 5 de dezembro de 2010, ela surgiu como um pequeno ponto na atmosfera do planeta e atingiu 15 mil km de extensão norte-sul, cobrindo uma área de 5 bilhões de km2.

A maior tempestade dos últimos 20 anos de Saturno produziu, em seu pico, mais de 10 raios por segundo. A descarga era tanta que, no ano passado, assim que as câmeras da nave Cassini, da Nasa, avistaram a tempestade, os instrumentos de radio e plasma captaram sua atividade elétrica.


Agora que o período de 200 dias de atividade de encerrou, a Nasa divulgou novas imagens e um filme mostrando o nascimento e a evolução da tempestade gigante. Segundo os pesquisadores, o evento é mais comparável a um vulcão: a pressão se acumula por anos antes que algo aconteça. O que ninguém sabe ainda é por que essa pressão se acumula, já que, diferentemente de um vulcão, não existe rocha na atmosfera de Saturno para mantê-la confinada.


Estas e outras perguntas podem tentar ser respondidas agora que a nave Cassini teve sua missão estendida até 2017.

 

Anfíbios podem desaparecer

Washington - Um novo estudo, publicado na Nature, prevê que sapos, salamandras e outros anfíbios podem eventualmente ficar sem refúgio no planeta em razão de três ameaças.

Segundo os cientistas, sabe-se há tempo que fungos fatais, mudanças climáticas e redução do habitat natural ameaçam a sobrevivência desses animais.

O estudo usou modelos computacionais para projetar como essas ameaças vão atingir diferentes partes do planeta nas próximas décadas.

Isso deixaria poucos refúgios para os anfíbios, espécies que já estão em declínio. O líder do estudo afirma que sapos têm o pior cenário.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,anfibios-podem-desaparecer,799256,0.htm

Períodos de calmaria podem ajudar a prever terremotos graves


Segundo novas análises de grandes terremotos, incluindo o tremor que atingiu o Japão em março, há boas evidências de que terremotos são precedidos por longos anos de calmarias de atividade sísmica.

Durante décadas, os cientistas têm implicado que ocorrem períodos de calmaria antes de terremotos grandes ou moderados; nesses períodos de calmaria, menos tremores, menores do que o normal, ocorrem entre 15 e 75 meses, presumivelmente porque o estresse está “se construindo” nas falhas.

Ainda assim, não se sabe como essas calmarias funcionam, quais as suas características e qual a melhor forma de medi-las.

Aprender mais sobre esses períodos de calmaria poderia ajudar os cientistas a prever quando um desastre grave vai ocorrer.

Por exemplo, o sismólogo Kei Katsumata da Universidade de Hokkaido, no Japão, prevê que uma área perto de Tóquio poderá em breve ser atingida por um terremoto devastador de magnitude 9.

Para saber mais sobre períodos de calmaria entre terremotos, Katsumata investigou o terremoto de 2003, Tokachi oki. Este tremor de magnitude 8,3 na costa do Pacífico da ilha japonesa de Hokkaido causou grandes danos, deslizamentos e quedas de energia, e não houve tremores precursores detectados, como acontece com alguns outros terremotos.

Katsumata analisou nove anos de atividade sísmica anterior ao terremoto de 2003, envolvendo cerca de 2.000 tremores de magnitude 3,3 ou maior na região de Hokkaido. Ele descobriu calmarias onde a atividade sísmica diminuiu 42 a 49% nos quatro a cinco anos antes do choque principal ocorrer em dois locais perto de onde a falha ruiu.

Essas pausas foram de comprimento semelhante às calmarias notadas antes de outros grandes terremotos, como o terremoto de magnitude 7,9 Kermadec (que atingiu as ilhas do nordeste de mesmo nome da Nova Zelândia) em 1976, o de magnitude de 7,9 Andreanof Island (parte da cadeia de ilhas Aleutas, no Alasca) de 1986 e do terremoto de magnitude 8,3 que atingiu o Japão em 1994.

A pesquisa sugere que uma calma ou tranquilidade de cinco anos antes de um tremor de magnitude 8 pode ser algo que os pesquisadores devem ficar de olho no futuro. “Eu acho que quietude sísmica é o método mais promissor para previsão de médio prazo de terremotos”, disse Katsumata.

Katsumata também investigou o terremoto de magnitude 9 que atingiu a costa de Tohoku, no Japão, em março. Ele analisou 5.770 terremotos com magnitudes 4,5 ou maior que ocorreram no Japão entre 1965 e 2010, e descobriu que parecia haver uma pausa na atividade sísmica na área de Tohoku começando em 1987.

“Eu tenho uma hipótese de que uma quietude sísmica que dura mais de 20 anos é um precursor de terremotos de magnitude 9″, afirmou Katsumata.

A pesquisa também revelou uma pausa sísmica na área japonesa de Boso. “Se minha hipótese estiver correta, teremos um outro terremoto de magnitude 9 na área de Boso”, advertiu Katsumata. “E ela está muito perto de Tóquio”.[MSN]

Fonte: http://hypescience.com/periodos-de-calmaria-podem-ajudar-a-prever-terremotos-graves/

Misteriosos traços de radiação são detectados na Europa

Vestígios do material radioativo iodo-131 foram detectados em toda a Europa durante as últimas duas semanas. A fonte desse material radiativo ainda é desconhecida. O iodo-131 é um subproduto de reações como a de fissão nuclear, que ocorrem em reatores e armas nucleares. Quando absorvido em altas doses, essa radiação emitida pode causar câncer.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) afirmou que os níveis de iodo-131 que foram detectados em vários locais da Europa são anormalmente elevados, mas não altos o suficiente para representar um risco para a saúde pública.

O Ministério do Ambiente da Áustria afirmou que os pequenos níveis de iodo radioativo detectados iriam expor a população a uma dose de radiação equivalente a apenas uma fração de 40 mil da dose recebida em um vôo transatlântico.

No entanto, a AIEA continua a procura da fonte deste produto de fissão nuclear. A agência não acredita que ela seja remanescente do desastre nuclear em Fukushima, no Japão, no início deste ano.
O aumento nas taxas de iodo radioativo foi detectado pela primeira vez no final de outubro, e desde então tem sido medido em diversos lugares da Europa. O iodo-131 decai rapidamente, com uma meia-vida de apenas oito dias.

Paddy Regan, professor de física nuclear na Universidade de Surrey, disse que o iodo pode ter vazado de uma fábrica de radiofármacos. Outra alternativa é que o iodo pode ter vazado de um hospital que mantém o material estocado. [Life'sLittleMysteries]

Fonte: http://hypescience.com/misteriosos-tracos-de-radiacao-sao-detectados-na-europa/

Presença de metano pode indicar vida em um planeta


Astrônomos se perguntam, há várias décadas, se pode existir vida em outros planetas. E o “método” para encontrá-la, na verdade, é muito simples: verificar se existe água no planeta em questão. A partir daí, é possível que haja vida. Mas cientistas americanos trabalham com a possibilidade de que a água talvez não seja tão fundamental assim.

No caso da Terra, a água está presente no estado líquido. Suas características permitem que haja movimentação de moléculas e elementos químicos necessária para o desenvolvimento da vida, o que sempre fez os astrônomos a considerarem indispensável. Mas pesquisadores da NASA afirmam que outros corpos celestes podem ser substitutos que cumpram o papel da água.

A base para essa teoria é Saturno. Pense em um gigantesco planeta, rodeado por aneis e situado a 1,4 bilhões de quilômetros do sol. Saturno tem uma série de satélites naturais, alguns dos quais são até maiores do que o planeta Mercúrio. Uma destas grandes luas, Titã, chega a ter a sua própria atmosfera, fator que intriga os astrônomos desde 1944.

Neste ano, o cientista Gerard Kuiper detectou metano na superfície de Titã. Mas a temperatura dessa superfície é de 179° Celsius negativos, ou seja, menos de cem graus acima do zero absoluto. Diante dessa condição climática, a água presente em Titã é dura como pedra. E o líquido que corre por rios desse satélite nada mais é do que metano líquido.

E os cientistas afirmam que há condições perfeitamente razoáveis para que o metano líquido, sob determinadas condições físicas e químicas, faça exatamente as funções que a água desempenha na Terra. O conjunto dessas condições seria o que os astrônomos chamam de “zona habitável de metano”: áreas onde a vida poderia se desenvolver.

Embora possa parecer um sonho distante, os cientistas encontraram um corpo celeste que reúne tais condições. De pequeno porte (anã vermelha), situada a 20 anos-luz da Terra, está a estrela Gliese 581. Essa estrela ficou famosa no meio astronômico, há alguns anos, justamente porque ao seu redor há planetas com condições para serem habitados.

Conforme as estimativas dos cientistas, nenhum dos quatro planetas que orbitam a estrela Gliese 581 possui exatamente a “zona habitável de metano”, em seu estado ideal, mas estão próximos desse ponto.
E já se sabe que corpos celestes que contêm metano podem muito bem coexistir com estrelas, e a lua de Titã é uma prova disso. Ainda não há evidências definitivas de que realmente poderia haver vida em um planeta que reunisse essas condições, mas cada vez mais indícios apontam nessa direção. [Space]

Fonte: http://hypescience.com/presenca-de-metano-pode-indicar-vida-em-um-planeta/

Aquecimento global 250 milhões de anos atrás causou “inferno na terra”


O maior estudo já feito da extinção em massa que ocorreu na Terra no período Permiano-Triássico concluiu que o evento foi provavelmente causado por emissões catastróficas de gases do “efeito estufa”.

Ou seja, naquela época, enormes quantidades de dióxido de carbono e/ou de metano, a partir da maior erupção vulcânica da história, criaram altas temperaturas, provocando incêndios que destruíram florestas e tornaram terras férteis em desertos.

Enquanto isso, os ambientes marinhos rasos foram drenados de oxigênio.
O cataclismo matou 95% da vida marinha e 70% de toda a vida na terra. Na época do desastre, a vida estava apenas começando a ganhar impulso no planeta. Vertebrados de quatro membros estavam começando a se diversificar em grupos que incluíam anfíbios, répteis e ancestrais primitivos dos mamíferos.

A nova pesquisa se baseou em uma variedade de técnicas de datação e análise de rochas sedimentares na China e no Tibet. O estudo aponta o evento de extinção para 252,28 milhões de anos atrás.

Os cientistas acreditam que ele foi provocado por uma erupção massiva das Armadilhas da Sibéria, um sistema de vulcões no que hoje é a Rússia.

Todo o evento durou menos de 200.000 anos, com a maioria das espécies se extinguindo em um período de 20.000 anos.

Os pesquisadores disseram que o momento e o ritmo da extinção em massa indicam que ambos os ecossistemas terrestres e marinhos se colapsaram “de repente”. O rápido aquecimento global teria causado “aridez continental” e “incêndios florestais generalizados”.

Os cientistas adicionam que não estão discutindo a mudança climática moderna, mas que obviamente o aquecimento global é uma preocupação da biodiversidade hoje. “O registro geológico nos diz que ‘mudanças’ acontecem no clima o tempo todo, e deste evento de grande extinção, a vida conseguiu se recuperar”, afirmam.[Telegraph]

Fonte: http://hypescience.com/aquecimento-global-250-milhoes-de-anos-atras-causou-%e2%80%9cinferno-na-terra%e2%80%9d/

NASA capta imagens de dunas em movimento no planeta vermelho Leia mais no Oficina da Net: NASA capta imagens de dunas em movimento no planeta vermelho

Conforme notícia publicada pelo site da band.com.br, a NASA anunciou que foram capturadas imagens das dunas de Marte em movimento pelos equipamentos da sonda Mars Reconnaissance Orbiter.

Através das imagens enviadas pela sonda a NASA, foi possível visualizar a areia se deslocando por vários metros, em muitos pontos da superfície do planeta.

De acordo com Nathan Bridges, cientista planetário do laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins em Lauren, Maryland, falou que; “Ou Marte tem mais rajadas de vento do que imaginávamos antes, ou os ventos são capazes de transportar mais areia,... costumávamos pensar na areia em Marte como relativamente imóvel, portanto, essas novas observações estão mudando toda a nossa perspectiva”.

A sonda Mars Global, já havia fornecido imagens das dunas em movimento entre os anos de 1997 a 2006, mas sem a conclusão que hoje se tem, pois as câmeras da nave não tinham a resolução suficiente para detectar com segurança as alterações.

Leia mais no Oficina da Net: NASA capta imagens de dunas em movimento no planeta vermelho

Fonte: http://www.oficinadanet.com.br/noticias_web/4553/nasa-capta-imagens-de-dunas-em-movimento-no-planeta-vermelho


Atmosfera está com concentração recorde de gases de efeito estufa

Em 2010, os níveis de gases de efeito estufa na atmosfera, que causam o aquecimento global, chegaram a um novo recorde. A agência meteorológica da ONU também informou que isso está relacionado ao aceleramento da taxa de crescimento. Os níveis de dióxido de carbono subiram para 2,3 partes por milhão, maiores que a média da última década, de 2 partes por milhão.
As informações são de um novo relatório da Organização Meteorológica Mundial. O secretário-geral da OMM, Michel Jarraud, afirmou que “a carga atmosférica de gases de efeito estufa devido às atividades humanas atingiu níveis nunca antes registrados desde a era pré-industrial”.
O dióxido de carbono contribui cerca de 64% para o aquecimento global e os cientistas atribuem seu aumento à queima de combustível fóssil, ao desmatamento e a mudanças no uso da terra. O metano, produzido pela criação de gados e aterros sanitários, é o segundo gás mais nocivo a atmosfera.
Os resultados são do sétimo boletim de Gases de Efeito Estufa, que foi divulgado antes de uma nova rodada de negociações da ONU sobre o clima, na África do Sul. O evento é um teste para resolver o que os cientistas alertam ser “uma bomba-relógio com um tempo cada vez mais curto”.

Fonte: http://www.noticiasbr.com.br/atmosfera-esta-com-concentracao-recorde-de-gases-de-efeito-estufa-30151.html

Os 10 códigos e linguagens mais misteriosos

Existem muitos exemplos misteriosos e não resolvidos de sistemas de escrita, códigos, cifras, linguagens e mapas, que ainda precisam ser decifrados e quebrados. Essa lista vai focar em dez que não parecem ser forjados e são menos conhecidos do que alguns exemplos mais famosos, como o Mapa Vineland e o Manuscrito Voynitch.

Mapas, linguagens, códigos e cifras são quebrados e decodificados sempre, às vezes após anos de dura pesquisa e cálculos. Uma pesquisa recente é com o uso de computadores para decifrar linguagens antes desconhecidas e ininteligíveis. Um sucesso recente foi a decodificação da Cifra Copiale, um manuscrito de 105 páginas escritas à mão, que parece ser do fim do século 18. De acordo com um recente artigo do New York Times, a decodificação das primeiras 16 páginas mostra que a Cifra Copiale parece ser uma “detalhada descrição ritualística de uma sociedade secreta, que aparentemente tinha uma fascinação por cirurgias oculares e oftalmologia”. O texto, agora decifrado, fala sobre fazer símbolos místicos, retirar pelos da sobrancelha de candidatos, e fazê-los jurar lealdade e segredo. Veja aqui mais dez misteriosos códigos, mapas e linguagens:

10 – Cifras da Biblioteca Inglesa

Na Biblioteca Inglesa, há pelos menos três livros/manuscritos que foram escritos inteiramente em códigos. O primeiro tem o título de “A Astúcia das Bruxas”, com autoria de Bem Ezra Aseph, de 1657. O segundo tem o mais interessante (e longo) título: “A Ordem do Altar, Mistérios Antigos onde apenas Mulheres Bruxas eram Admitidas: Sendo a Primeira Parte dos Segredos Preservados na Associação das Moças Unidas e Agregados”, de 1835. O terceiro tem o título com o som mais misterioso: “Mistérios de Vesta”, possivelmente de 1850. Vocês, decifradores com acesso à Biblioteca Inglesa: mãos à obra!

9 – Linguagem desconhecida do Peru


A recente descoberta de uma carta com 400 anos, escrita por um desconhecido autor espanhol, revelou uma linguagem peruana nunca vista antes. A carta foi encontrada nas ruínas de uma antiga igreja colonial espanhola em El Brujo, no norte do Peru, em 2008. Mas somente agora linguistas entenderam que a escrita na carta guarda as chaves para uma língua completamente nova. No outro lado da carta, estão notas que parecem traduzir a linguagem estranha para o espanhol e numeral árabe.

Mesmo que a nova língua tenha relações com o idioma Quechua, ainda falado pelos indígenas do Peru, é evidente que ela é completamente nova e desconhecida. É possível que seja uma das duas mencionadas em textos contemporâneos – “Quingnam” ou “Pescadora”, que quer dizer “linguagem dos pescadores”. O idioma é provavelmente baseado na cultura unca, já que os numerais indicam que eles usavam um sistema base de dez números (os maias usavam um com vinte). É também possível que as duas sejam apenas uma língua, e as dicas na carta talvez ajudem os linguistas e estudiosos a traduzir a desconhecida linguagem.

8 – O Código Cartográfico de Ptolomeu

Esse não é exatamente um código ou cifra, mas um segredo similar que precisa ser decodificado para responder a um mistério histórico: o da localização das cidades germânicas (em comparação com as cidades e geografia germânicas modernas), que devem ter sido encontradas pelos romanos. Os romanos encontraram vários alemães, e relataram isso com frequência, mas onde eram as cidades onde ekes encontram os germânicos, enquanto estavam na Alemanha? Isso permaneceu um mistério já que ninguém conseguia relacionar as 96 cidades listadas em um mapa histórico da Alemanha com um moderno.

O famoso grego do século 2, Claudius Ptolomeu, incluiu um mapa da “Germânia Magna” em sua Geografia. No ano 150 antes de Cristo, Ptolomeu decidiu inventar o primeiro Google Earth, e criou 26 mapas coloridos em peles de animais, dizendo ser o mapa de todo o então conhecido mundo. Como nunca havia visitado a Alemanha, ele deve ter usado outros documentos para desenhar seu mapa. Então lá está o mapa, mas ninguém conseguia relacionar os encontros com os romanos e as 96 cidades que Ptolomeu marcou em seu trabalho com as cidades germânicas de hoje. Foi assim, até agora.

Após trabalhar por seis anos, uma equipe de Berlim formada por pesquisadores e cartógrafos acadêmicos agora dizem ter finalmente descoberto como transformar as coordenadas das cidades germânicas de Ptolomeu para as coordenadas atuais. O que tornou isso possível foi a dramática descoberta de uma cópia antiga da Geografia de Ptolomeu, na biblioteca do Palácio Toptaki, em Istambul, Turquia. A descoberta apresenta um grande número de cidades, como, por exemplo, a do leste germânico hoje chamada Jena, que Ptolomeu chamou de “Bicurgium”. A cidade moderna de Essen era chamada de “Navalia” e a de Fürstenwalde, também no leste, parece ter existido há mais de 2000 anos, e era conhecida como “Susudata”, palavra derivada do termo alemão para “sustain”, ou “sow’s wallow”. Esse é o único exemplo nessa lista que parece ter sido completamente resolvido.

7 – Os códigos de Feynman

Nos primórdios da internet, lá em 1987, alguém que alegava ser um estudante graduado do brilhante físico Dr. Richard Feynman postou uma mensagem em uma lista virtual de decodificadores, dizendo que o professor Feynman recebeu de um amigo – um cientista de Los Alamos – três exemplos de um código desafio para que ele resolvesse. A pessoa responsável pela postagem afirmou que Feynman mostrou os códigos para ele, e também disse que o professor não conseguiu resolvê-los. Assim, o estudante os colocou na internet, na esperança que outros os resolvessem. Logo após a postagem, um dos três foi decodificado por John Morrison. O desafio acabou por ser uma versão codificada da abertura dos contos de Chaucer Canterburry, em inglês medieval. Os outros dois ainda permanecem sem solução. Você pode ver os códigos aqui.

6 – A Transcrição de Anthon

O que são os misteriosos “Caractors” na Transcrição de Anthon? A resposta para essa pergunta talvez esclareça se um ponto central da religião Mórmon foi comprovado ou não. A Transcrição é de fato um pequeno pedaço de papel escrito à mão e creditado a Joseph Smith Jr., o fundador da religião Mórmon. É dito que no papel há várias linhas dos caracteres que Smith viu nas Placas Douradas (o registro antigo de onde Smith diz ter traduzido o Livro de Mórmon) – especificamente a escrita reformada egípcia, que estava nas placas descobertas por Smith, e reveladas para ele em 1823.

O papel recebeu seu nome pelo fato de, em 1828, ter sido entregue para Charles Anthon, conhecido na época por ser um expert em escrita clássica na Universidade de Columbia, para que autenticasse e traduzisse os caracteres. Alguns dos seguidores da religão Mórmon afirmam que Anthon certificou independentemente a autenticidade dos caracteres em uma carta para Martin Harris. Harris foi uma das Três Testemunhas que garantiram ter visto as placas douradas, de onde Joseph Smith diz ter traduzido o Livro de Mórmon. De acordo com Harris, Anthon disse que a escrita era egípcia, chaldaiac, assíria e arábe, e que eram “símbolos verdadeiros”. Apenas depois de Anthon descobrir que o papel era de Smith e da religião Mórmon, é que ele voltou atrás na sua certificação. Ele negou essa história e disse que sempre soube que o documento era uma farsa.

Mas então o que são os “Caractors”?
De acordo com Anthon, “as marcas no papel parecem ser meramente uma imitação de vários caracteres alfabéticos, e possuíam, na minha opinião, nenhum significado que os conectasse”. É possível que os “Caractors” sejam apenas rabiscos aleatórios; mas esse não parece ser o caso. Muito provavelmente, os “Caractors” na Transcrição de Anthon foram emprestados de diferentes fontes, talvez uma versão abreviada da Bíblia, com símbolos aleatórios para dar a aparência de uma língua verdadeira. Mas também é possível que os “Caractors” sejam exatamente o que Jospeh Smith diz ser. Até que eles sejam traduzidos e decifrados, nós não podemos saber.

5 – Os códigos do HMAS Sydney

Um dos mais fascinantes códigos não resolvidos é, além de um mistério, um caso político da Segunda Guerra Mundial. O que se sabe é que o HMAS Sydney era um navio de batalha australiano, que, em 19 de novembro de 1941, envolveu-se em uma batalha com o navio auxiliar alemão Kormoran. O Sydney era maior, mais poderoso e com mais armamento, se comparado ao Kormoran. Ainda assim, durante a batalha, o Sydney naufragou com todos dentro – 654 no total -, enquanto o menor sofreu apenas algumas casualidades. O fato do Sydney ter sido derrotado por um navio menor alemão é comumente atribuído à proximidade dos dois durante o conflito, e o efeito rápido e surpreendente do Kormoran. Entretanto, alguns pensam que o navio alemão usou artifícios ilegais, ou mesmo que um subamarino japonês estava envolvido. A verdade sobre o que aconteceu na batalha agora aparece como parte de uma elaborada farsa.

E é aqui onde os Códigos do Sydney entram. O capitão do Kormoran, Detmers, foi capturado e enviado para um campo de prisioneiros australiano após o barco afundar. Anos depois, em 1945, Detmers tentou escapar do campo, mas foi recapturado. Quando foi encontrado, ele estava com um diário que parecia cifrado em Vigenère (um tipo de código). Detmer colocou pequenos pontos embaixo de certas letras no diário. O documento foi enviado para especialistas australianos, e suas análises indicaram que ele estava cifrado em Vigenère, tipo já decodificado. De acordo com as análises, ele estava tentando esconder uma descrição do encontro entre o Sydney e o Kormoran. Mas por que Detmers usaria um código que todos sabiam já ter sido quebrado e fácil de decifrar?

O mistério aumenta após outros documentos australianos afirmarem que o diário não estava escrito com a cifra Vigenère, mas com um código alemão da II Guerrra Mundial.

Outra decifração do diário de Detmer diz que o código usado foi o britânico Playfair, que também já havia sido quebrado, em 1941. Por que, novamente, Detmer usaria um código inglês que ele provavelmente nem conhecia (ou mesmo que conhecesse, ele saberia que já havia sido decifrado antes da guerra)?
Qual será então a resposta? Detmers usou o código facilmente decifrável Vigenère? Ele usou um código alemão desconhecido? Ou o Playfair inglês?

Uma possível resposta é que o diário não foi codificado por Detmers, mas por autoridades britânicas ou australianas querendo dar a aparência de que estava em código. E ao usar qualquer um dos três códigos mencionados, todos já desvendados, qualquer um que encontrasse o documento poderia facilmente decifrá-lo. Ainda, a decodificação do diário produziria uma narrativa feita para reforçar as descrições inglesas e australianas dos eventos, que fizeram com que uma embarcação de guerra mais poderosa fosse destruída, com total perda de vidas, por outra menos poderosa.

Então o mistério real dos Códigos Sydney talvez seja: será que podemos saber quem os criou, e com quais propósitos?

4 – As Cifras de Bellaso

Em 1553, um criptógrafo italiano, Giovan Battista Bellaso, publicou um manual criptográfico chamado “La Cifra del Sig. Giovan Battista Bellaso”. Ele depois publicou outras duas edições, em 1555 e 1564. Foi nesses dois outros volumes que Bellaso incluiu códigos desafiantes para os leitores tentarem decifrá-los. Ele escreveu sobre suas cifras: “elas contém coisas maravilhosas que são interessantes de saber”. Bellaso prometeu revelar o conteúdo das cifras caso ninguém as resolvesse em um ano, promessa que acabou não cumprindo. Assim, as sete cifras continuaram inquebráveis até que um recluso inglês, chamado Tony Gaffney, conseguiu resolver uma, em 2009. O que ele descobriu é que o código revela uma inesperada conexão com a medicina astrológica da Renascença. O seu sucesso é ainda maior sabendo que ele não consegue ler em italiano.
Geffney decifrou depois a cifra número 7 de Bellaso. Isso foi ainda mais marcante já que a 7 era de um tipo completamente diferente usado pelo autor. Provavelmente, as outras cinco cifras de Belasso continuam intactas.

3 – Le Livre des Sauvages

Emmanuel-Henri-Dieudonné Domenech foi um abade francês, missionário e autor que respondeu ao chamado para desenvolver a Igreja Católica no Texas, em 1846, pegando um navio para a América. Ele ficou primeiro em St. Louis, completando seus estudos teológicos, e foi então para Castroville, Texas. Depois voltou para a França, onde se encontrou com o Papa, e retornou ao Texas, em Brownsville, na época da guerra entre o México e os Estados Unidos. Depois, voltou para a França, depois para o México, depois novamente para a Europa (e retornando ainda mais uma vez para a América, na década de 80 do século 19). Acabou passando seus últimos anos de vida como um autor eclesiástico viajante.
Talvez tenham sido as numerosas travessias do Atlântico, ou tempo demais no Texas, que fizeram com que Domenech produzisse um estranho e misterioso documento, que foi redescoberto na Bibliotheque de l’Arsenal, em Paris. O livro, conhecido como “Le Livre des Sauvages” era, de acordo com o autor, não o seu trabalho, mas de americanos nativos – um tipo curioso de documento. Isso foi rapidamente comprovado como falso por críticos germânicos, que notaram o uso contínuo de palavras e símbolos do alemão. Mas o livro tinha mais: estranhos desenhos. Os críticos pensaram que os diferentes rabiscos e imagens, desconhecidos símbolos, e misteriosos desenhos no texto fossem apenas rascunhos aleatórios de uma criança. Mas as repetidas figuras desenhadas parecem o trabalho de um adulto, especificamente de um com muitos problemas sexuais. Os desenhos e figuras são, no mínimo, bizarros. Você pode ver alguns exemplos aqui.

Há centenas de páginas disso no “Le Livre des Sauvages”. Entretanto, as figuras também incluem pequenos pedaços de material cifrado, que podem ou não ser parte de um código maior. Mas quem gostaria de decifrar o que está sendo dito com tantos desenhos sexuais?

2 – As anotações de Ricky McCormick

No dia 30 de junho de 1999, o corpo de Ricky McCormick, 41 anos, foi encontrado em um campo em St. Charles County, Missouri, EUA. Sem diploma e desempregado, McCormick era conhecido por ter problemas de coração e pulmão, vivendo hora sim hora não com sua mãe, e recebendo pensão por incapacidade física. Ele já havia sido preso uma vez por múltiplas ofensas. Seu corpo foi encontrado a vários quilômetros de onde ele vivia, sem sinal de agressão, e a causa da morte nunca foi definida.

Dentro de seus bolsos foram encontradas duas notas escritas à mão, que pareciam estar em código. Seriam pistas para a sua morte? Os especialistas em cifras do FBI e a Associação Americana de Criptologia tentaram, e falharam, em decifrar os significados das notas. Os códigos e a morte de Ricky estão listados como um dos maiores casos não resolvidos nessa divisão do FBI.

Doze anos depois, o FBI mudou sua visão e agora acredita que McCormick talvez tenha sido assassinado. Eles também acreditam que o que estava escrito nas anotações talvez explique a sua morte, e leve até o assassino, ou assassinos. Em 29 de março desse ano, o FBI pediu aos decifradores do mundo pque ajudassem a determinar o significado das mensagens. Alguns dias após a divulgação das mensagens na internet, o site da organização americana foi inundado com recados do público oferecendo ideias, sugestões e assistência. De acordo com membros da família de McCormick, ele costumava usar mensagens codificadas desde que era criança, mas aparentemente ninguém em sua família alguma vez soube como decifrá-las. Agora é a vez do público tentar ajudar o FBI a decodificar as anotações.

1 – Linguagem dos Gêmeos

Esse é um exemplo fascinante de uma linguagem desconhecida, que engana aqueles que tentam a entender e decifrar, e que é tão única que somente duas pessoas conseguem falar.

Criptofasia é um fenômeno peculiar, de uma linguagem desenvolvida por gêmeos (idênticos ou fraternos) e que só os dois são capazes de entender. A palavra tem sua raiz na palavra cripto – que significa segredo -, e fasia – que significa distúrbio na fala. A maioria dos linguistas associa a criptofasia com idioglossia, o que é o mesmo, mas o primeiro também inclui ações idênticas, como caminhar similar. Pouco é conhecido sobre a criptofasia.

Antes tido como um fenômeno raro, hoje se sabe que a criptofasia é muito mais comum – possivelmente ocorrendo em até 40% dos gêmeos. Essas linguagens autônomas são ininteligíveis para outros, e só podem ser compreendidas pelo irmão. Apesar de a criptofasia ser comum, a linguagem única criada logo desaparece com o envelhecimento.

Parece que os gêmeos adotam, ou utilizam uma linguagem adulta, mas apenas parcialmente. Isso geralmente acontece quando um adulto não está em constante contato com a criança. Tipicamente, dois ou mais irmãos (geralmente gêmeos, mas não sempre) crescem juntos durante a fase de aquisição da linguagem, e moldam ou obtém a linguagem adulta de maneira imperfeita. Se o modelo adulto não está sempre presente, então as crianças usam uma a outra como modelos. Não parece que as crianças estão inventando sua própria língua, mas sim criando algumas palavras. Parece que eles modelam incorretamente a exposição fragmentada à linguagem adulta, utilizando a limitada e contraída possibilidade fonológica de crianças jovens. Com essas palavras sendo dificilmente reconhecíveis, a fala talvez se torne completamente incompreensível para os modelos de linguagem.

Os melhores exemplos conhecidos desse fenômeno ocorreram com Poto e Cabengo – gêmeas idênticas (nomes verdadeiros: Grace e Virginia Kennedy, respectivamente) -, que usaram uma língua desconhecida para outras pessoas até aproximadamente os oito anos. Poto e Cabengo é também o nome de um documentário sobre as garotas, realizado por Jean-Pierre Gorin e lançado em 1979. Elas tinham aparentemente uma inteligência normal e desenvolveram sua própria comunicação porque tinham pouco contato com a língua falada durante seu crescimento..[Listverse]

Fonte: http://hypescience.com/os-10-codigos-e-linguagens-mais-misteriosos/

Vida no computador “desumaniza” jovens e pode pôr em causa o futuro da espécie Humana

Esta cena aconteceu em algum lugar da Inglaterra: uma menina, adolescente, está na cozinha usando uma torradeira pela primeira vez. Ela pega as fatias de pão, olha indecisa para a torradeira por alguns momentos, e pergunta ao pai: “É para colocar a fatia em retrato ou paisagem”?

Esta história, descrita por uma jornalista britânica, mostra certo grau de influência da rotina computadorizada na vida das pessoas.

Esta jornalista, Susan Greenfield, sustenta a tese da “adaptabilidade” dos computadores. Segundo ela, quando passamos muito tempo em frente ao monitor, nossas ações vão se adaptando gradualmente ao modo de vida computadorizado. Até chegar ao ponto, por exemplo, de imaginar que a torradeira funciona como uma impressora.

Susan defende que nosso cérebro é altamente suscetível. Ela explica que a tecnologia, depois de tanta evolução, ganhou um status de capacidade e indispensabilidade, que inverte uma ordem básica. O usuário da tecnologia não se sente mais dominador dos meios que usa. Ao invés disso, se deixa conduzir pelos computadores, depositam sua confiança nele quanto à resolução de problemas. E isso tira parte de nossa autonomia em outros fatores da vida.

Os efeitos mais nocivos dessa transformação, de acordo com Susan, são verificados em crianças. Ela cita um estudo da Universidade Xidian, na China, que aponta a chance de haver danos cerebrais notáveis em jovens que se tornam viciados em internet. Um único estudo, como explica a jornalista, não é suficiente para provar nada, mas ela pede que cientistas ampliem sua atenção para esse problema.

Mudanças de hábito, no entanto, são necessidades que Susan enxerga como urgentes. Não se pode, segundo ela, esperar 10 ou 20 anos para saber se as crianças viciadas em computador hoje terão realmente algum prejuízo psiquiátrico. Há estudos, nos EUA, para mostrar que a vida em frente ao monitor distorce a empatia e as habilidades sociais do adolescente.

Para ilustrar isso, Susan cita um caso horripilante. Recentemente, na Inglaterra, um jovem de 16 anos matou sua namorada, uma menina de 15, batendo nela com um pedaço de pedra. Tudo porque fez uma aposta com um amigo que prometeu pagar um café da manhã se ele matasse a garota. Depois de matar, o rapaz entrou no Facebook e escreveu que estava “relaxando” com os amigos.

A mãe da menina, depois da tragédia, contou que o namorado da filha já estava dando sinais de que pretendia matar a garota através do MSN Messenger, onde ele e os amigos combinaram a aposta da refeição por um assassinato. Segundo ela, o adolescente tratou tudo como se fosse um jogo eletrônico de computador. Ele agora foi condenado à prisão perpétua, mas teve tempo de usar o Facebook mais uma vez para dizer que será solto assim como Amanda Knox (americana que protagonizou um assassinato em 2007 e hoje está livre).

Diante desse panorama, Susan enxerga necessidade de medidas urgentes na relação entre jovens e computadores. Segundo ela, a ideia de que os jovens transferem sua vida virtual para a vida real (desde uma torradeira até um assassinato) não é uma possibilidade, mas um fato. Combater o problema, de acordo com a jornalista, requer medidas drásticas de controle sobre o uso de computadores. [Telegraph]

Fonte: http://hypescience.com/vida-no-computador-%e2%80%9cdesumaniza%e2%80%9d-jovens/

domingo, 20 de novembro de 2011

Cientistas explicam formação de 'cordilheira fantasma' na Antártida

Cientistas dizem que agora podem explicar a origem do que talvez sejam as mais extraordinárias montanhas da Terra. As Gamburstsevs são do tamanho dos Alpes europeus e totalmente cobertas pelo gelo antártico.
 
Sua descoberta na década de 1950 foi uma grande surpresa. A maioria supunha que o continente fosse plano e sem grandes variações. Mas dados de estudos recentes sugerem que a cadeia de montanhas formou-se há mais de um bilhão de anos, segundo o trabalho divulgado na publicação científica Nature.
 
As Gamburtsevs são importantes por serem o local onde sabemos hoje que o gelo iniciou sua expansão pela Antártida.
 

Estudos climáticos

A descoberta da história das montanhas ajudará portanto em estudos climáticos, auxiliando cientistas a descobrir não apenas mudanças passadas da Terra, mas também possíveis cenários futuros.

"Pesquisar estas montanhas foi um enorme desafio, mas fomos bem-sucedidos e produzimos um trabalho fascinante", disse Fausto Farraccioli, da British Antartic Survey (BAS), à BBC. Ele foi o pesquisador principal do projeto AGAP (sigla em inglês para Província Antártica de Gamburtsev).
 
A equipe de cientistas de várias nacionalidades viajou algumas vezes durante os anos de 2008 e 2009 ao leste do continente gelado, mapeando o formato da montanha escondida usando um radar capaz de penetrar o gelo. Outros instrumentos registraram os campos gravitacionais e magnéticos, enquanto sismômetros estudavam as profundezas da Terra.
 
A equipe AGAP acredita que estes dados podem agora construir uma narrativa consistente para explicar a criação das Gamburtsevs e sua existência através do tempo geológico.

Supercontinente

É uma história que começou pouco antes de um bilhão de anos atrás, muito antes de formas de vida complexas se formarem no planeta, quando os continentes estavam se atraindo para formar um supercontinente conhecido como Rodínia. A colisão que aconteceu gerou as enormes montanhas.
No decorrer de centenas de milhões de anos, os picos sofreram gradualmente um processo de erosão. Apenas as "raízes", ou bases, das montanhas teriam sido preservadas.
 
Mas entre 250 e 100 milhões de anos atrás, quando os dinossauros habitavam o planeta, os continentes começaram a se separar em uma série de fissuras próximas à base gelada das montanhas.
 
Este movimento aqueceu e rejuvenesceu as "raízes", criando as condições necessárias para que a terra se elevasse mais uma vez, fazendo com que as montanhas fossem restabelecidas. Seus picos cresceram ainda mais na medida em que vales profundos foram sendo cortados por rios e geleiras a seu redor.
 
E teriam sido as geleiras que escreveram os capítulos finais, há cerca de 35 milhões de anos, quando elas se expandiram e se fundiram para formarem o Manto Antártico Oriental, encobrindo a cadeia de montanhas neste processo.
Mistério solucionado

"Esta pesquisa realmente soluciona o mistério de por que você pode ter montanhas aparentemente jovens em meio a um velho continente", diz a pesquisadora principal do estudo, Robin Bell, da universidade de Columbia. "As montanhas originais provavelmente foram erodidas, para retornar como uma fênix. Elas tiveram duas vidas", disse ela.

A ideia é agora conseguir financiamento para escavar as montanhas em busca de amostras de solo, que poderiam confirmar o modelo divulgado na Nature. Os pesquisadores também buscam determinar o local mais adequado para fazer a escavação no gelo.
 
Ao examinar bolhas de ar presas na neve compactada, os pesquisadores podem determinar detalhes do passado, como condições ambientais, incluindo a temperatura e a concentração de gases na atmosfera, como dióxido de carbono.
 
Acredita-se que em algum local da região de Gamburtsev seja possível a coleta de amostras de gelo com mais de um milhão de anos. A amostra seria ao menos 200 mil anos mais antiga do que o gelo antártico já analisado por cientistas.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5477931-EI238,00-Cientistas+explicam+formacao+de+cordilheira+fantasma+na+Antartida.html

Lixo espacial pode dificultar uso de satélites no futuro, diz especialista

Mais um objeto espacial deve cair na Terra nos próximos dias. Agora, trata-se da sonda interplanetária Fobos-Grunt, lançada de uma base do Cazaquistão e que se perdeu no espaço.
 
Segundo especialistas, ela deve "aparecer" em algum ponto do planeta a partir de 3 de dezembro. O caso alerta, mais uma vez, para a quantidade de objetos espaciais que são lançados sem preocupação com o fim de sua vida útil.
 
 "Podemos chegar a uma época em que não poderemos mais usar tecnologias como o satélite devido ao grande número de dejetos que vão estar no espaço", explica Renato Las Casas, professor do Departamento de Física do Instituto de Ciências Exatas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
 
A Nasa já informou que a quantidade de detritos suspensos no espaço alcançou um ponto crítico, o que gera perigo, principalmente, para satélites e astronautas. De acordo com a agência espacial americana, são tantos os objetos que vagam pelo espaço no momento que é grande a chance de colisão. Com isso, ainda mais lixo seria gerado, aumentando os riscos de danificar outros aparelhos espaciais. "Os detritos espaciais aumentam geometricamente", declara Las Casas.
 
Embora a ONU tenha um subcomitê jurídico que aponta diretrizes para o uso espacial, os países dificilmente as cumprem, e acidentes graves já ocorreram em decorrência do acúmulo de aparelhos e fragmentos deles no espaço. Na opinião de Las Casas, a legislação não ganha força porque as agências espaciais estão mais preocupadas com o lucro que suas atividades podem gerar.
 
Quando o lixo espacial vira terrestre

Quando os objetos espaciais param de funcionar como deveriam (por perder sua validade ou ser afetado por algum problema), perdem a velocidade com a qual orbitam a Terra. Quando essa velocidade diminui muito, a força gravitacional terrestre puxa os objetos em direção ao planeta, gerando as quedas. Thais Russomano, coordenadora do Centro de Microgravidade da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) afirma que, apesar da frequência com que detritos de lixo espacial retornam à Terra, a probabilidade do objeto acertar alguém é rara porque nosso planeta tem mais água do que terra - e esta, por sua vez, não é totalmente habitada.

Estatisticamente, a chance é pequena de algum objeto espacial cair em porção habitada. Mas especialistas que procuram a sonda russa projetam que sua queda possa ocorrer sobre os territórios dos Estados Unidos, China, África, Austrália, sul da Europa ou Japão. Já foi divulgado que os EUA e a China têm mísseis capazes de abater a espaçonave, que pesa 13,5 t. Contudo, esta proposta só aumentaria ainda mais o número de detritos espaciais.
 
Segundo Thais Russomano, explodir satélites ou outros objetos espaciais pode agravar ainda mais o problema, pois vários componentes, bem como a poeira originada na explosão, ficariam orbitando o planeta.

Há solução?

Se a população mundial começou a se preocupar com o lixo produzido no planeta apenas há 50 anos, a consciência de que a atividade espacial também produz dejetos veio ainda mais tarde. O professor da UFMG relata que há 20 anos cientistas já falavam em lixo espacial, mas em lugares restritos. A preocupação com o tema é recente e é consequência dos artefatos que volte e meia caem e são divulgados pela mídia.
Thais Russomano diz que já existem planos de que as agências espaciais, responsáveis por terem colocado os satélites (ou outros objetos) em órbita ou mesmo tenham produzido lixo cósmico de outras formas, comecem um processo de limpeza. No entanto, o custo da limpeza é muito alto e ainda não há solução para este problema.
 
Já Renato Las Casas conta que existem ideia para se fazer esta faxina - como uma grande rede que recolheria os dejetos ou pistolas a laser que consumissem com os detritos. Porém, todas elas são impraticáveis por enquanto. "Por enquanto, o que podemos fazer é diminuir o envio de artefatos para o espaço", alerta.
 
Uma medida apontada por Las Casas seria a instalação obrigatória de um dispositivo que o lançasse para mais longe da Terra após sua vida útil - não evitaria o lixo, mas diminuiria a concentração dele na órbita da Terra.
 
A sonda perdida

A missão da sonda interplanetária Fobos-Grunt seria de 34 meses e teria o objetivo de trazer a Terra uma amostra de 200 gramas do solo de Marte. O projeto custou US$ 170 milhões e tinha a intenção de estudar a matéria inicial do sistema solar e explicar a origem de Fobos e Deimos, a segunda lua de Marte, e de outros satélites naturais do sistema solar.

A tentativa anterior da Rússia de enviar um aparelho a Marte, em 1996, terminou fracassada depois da queda da sonda Mars-96, no oceano Pacífico, sem sequer alcançar a órbita terrestre.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5476993-EI301,00.html?utm_medium=twitter&utm_source=twitterfeed

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