Coletânea de imagens mostra como o eclipse pôde ser visto em diferentes partes do globo.
O dia 10 de dezembro de 2011 nos presenteou com um fenômeno raro. Em diversas partes do mundo foi possível observar o eclipse total da lua e aficionados pelo evento tiveram a chance de presenciar algo que não irá ocorrer novamente até 2014.
Em 2011 ocorreram dois eclipses, sendo que o primeiro foi em 15 de junho. Mas se você perdeu a chance de ver o evento no último sábado, não se preocupe. A página BuzzFeed fez uma coletânea com 18 fotos de como o eclipse pôde ser visto ao redor do mundo e que nós trazemos para você na galeria abaixo. Qual a sua favorita?
Entenda qual é razão científica para explicar por que não é possível afundar na lava.
Na sequência final do filme “O Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei”, Gollum e Frodo lutam em um penhasco pela posse d’O Anel. Em meio à batalha, Gollum escorrega e cai em um poço de lava. A cena se encerra com Gollum afundando, mas o anel permanece indestrutível na superfície quente.
É claro que estamos falando de uma obra de ficção, mas se a mesma cena acontecesse na vida real, provavelmente você não veria ninguém afundando em um mar de lava. Obviamente, o contato com o líquido quente provocaria queimaduras que fariam o corpo derreter e, consequentemente, levariam qualquer ser humano à morte.
Entretanto, se levarmos a ciência ao pé da letra, as chances de que um corpo afundasse em meio à lava seriam quase nulas. Pelo menos essa é a explicação de Erik Klemetti, professor assistente na Universidade de Geociências de Denison, nos Estados Unidos.
Afinal, por que alguém não afundaria na lava?
A explicação para esse fenômeno é bastante simples. A lava é um material geológico em estado de fusão, com temperatura que varia entre 600 °C e 1.250 °C, expelido por vulcões em erupção. Embora se assemelhe a um líquido, a viscosidade do material pode ser até 100 mil vezes maior do que a da água.
É justamente essa viscosidade, aliada à densidade mais alta do líquido, que impede que uma pessoa afunde ao cair sobre um poço de lava, como estamos acostumados a ver nos filmes. Para efeitos de comparação direta, a água tem densidade de mil kg/m³ e viscosidade de 0,00089 Pa (Pascal, unidade de medida de viscosidade). Já a lava tem densidade de 3,1 mil kg/m³ e viscosidade de 100 a 1.000 Pa.
Dessa forma, cair sobre um rio de lava e sobre uma grande massa de água são coisas completamente diferentes. A densidade do corpo humano é de 1.010 kg/m³, ou seja, pouco superior à da água, mas suficiente para que, após algum tempo, uma pessoa afunde. Contudo, se compararmos a densidade do corpo com a da lava, a diferença é bem maior, evitando assim a submersão.
Malditos filmes, mal posso ver os seus movimentos!
Embora o efeito exibido nos filmes seja bastante convincente, e é bem provável que você nunca tenha parado para se questionar sobre isso, a grande verdade é que nenhum ser humano afundaria em meio à lava. Cenas de produções como “Volcano – A Fúria”, por exemplo, não aconteceriam na vida real.
Entretanto, isso não significa, em hipótese alguma, que é possível caminhar sobre um rio de lava. Como mencionamos acima, a temperatura do líquido proveniente das erupções vulcânicas fica em torno de 600 °C e 1.250 °C. O menor contato com uma superfície que tenha essa temperatura, além de queimaduras, provavelmente vai derreter aos poucos o seu corpo. A título de comparação, o forno do seu fogão tem uma temperatura média de 270 °C.
Um exemplo claro de exceção entre as cenas cinematográficas é a que acontece no filme “O Exterminador do Futuro 2 – O Julgamento Final”. Na produção, o exterminador termina sua aparição afundando em um tonel de lava. Porém, como ele é feito completamente de metal, sua densidade gira em torno de 8 mil e 8,5 mil kg/m³, justificando a submersão quase que imediata.
Você pode confirmar na prática a validade dessa teoria. Calma, não será preciso entrar em nenhum vulcão expelindo lava. O que você pode fazer é um experimento com dois itens de densidades proporcionais à relação entre a lava e o corpo humano.
Basta pegar um pouco de óleo de motor, desses que você utiliza em seu carro, e encher um balde pequeno. Essa será a sua lava. Dentro dele jogue um pedaço de isopor, mais ou menos do tamanho de um smartphone. Repare que o isopor não vai afundar, mesmo que você tente forçá-lo para baixo.
Isso acontece porque a densidade do óleo é de 920 kg/m³, enquanto a do isopor é de apenas 300 kg/m³. A relação entre óleo e isopor tem a mesma proporção entre a lava e o corpo humano. Se você quiser adicionar um pouco mais de realismo à sua experiência, pode ainda aquecer o óleo, o resultado será exatamente o mesmo.
Enfim, da próxima vez que você assistir a um filme e, em uma das cenas, você vir alguém afundando em meio à lava quente, não se engane. Isso é apenas ficção.
Aconteceuum forte terremotona Cidade do México, foi registrada comoa escalaRichterde 6,8graus.
No momento não há qualquerdano, mas aterrorizou aspessoas,porque lembrouo terremoto de 1985em quemuitas vidasforam perdidas.
Este anoparece ter tidomaistremoresem todo o mundo do que nos anos anteriores, por isso muitas pessoas pensam queo próximo ano, em 2012, será o fimdo mundo.O que você acha?
No momento em quealgumas áreasda cidade,não há eletricidade, sem telefones, telefones celulares não estãofuncionando.
O que se sentiu foi muito forte e de longa duração,esperamos ter mais detalhes, e que realmente não haja nenhumdano grave. Segundo, MarceloEbrardCasaubon,em Animal Publico.com otremor foide 6,5e duroutrês minutos.
Essa imagem mostra uma região cósmica de formação de estrelas.
A mistura sedutora de poeira e nebulosas escuras, catalogada como Sh2-239 e LDN 1551, encontra-se perto do extremo sul do complexo Taurus, nuvem molecular cerca de 450 anos-luz distante.
A região se estende por quase 3 anos-luz, cheia de objetos estelares jovens que circulam ao redor. Incluído perto do centro da imagem, há um rastro vermelho de gás hidrogênio próximo da fonte de infravermelho IRS5, conhecida por ser um sistema de protoestrelas rodeadas por discos de poeira.
Logo abaixo dele, estão as asas brilhantes de HH 102, um dos muitos objetos Herbig-Haro (jatos de matéria brilhantes emitidos por protoestrelas jovens) da região, nebulosidades associadas a estrelas recém-nascidas. Estimativas indicam que a região formadora de estrela LDN 1551 contém uma quantidade total de material equivalente a cerca de 50 vezes a massa do sol.[NASA]
Tudo está convergindo! Os famosos Campos de Concentração da FEMA (Agência Federal de Administração de Emergências) foram ativados nos Estados Unidos. No exato momento em que estamos às vésperas de um Colapso Financeiro total, que a Terceira Guerra Mundial está nos assombrando e que o Congresso Americano autorizou o uso irrestrito das forças armadas contra a população civil do país.
Uma câmera a bordo do satélite STEREO A parece ter capturado em vídeo um objeto que parece com uma nave espacial alienígena de verdade. O objeto desconhecido apareceu quando a CME – Coronal Mass Ejection do Sol atingiu o planeta Mercúrio.
Assista ao vídeo e julgue por si mesmo.
O que quer que seja, o objeto aparece também nas imagens feitas ao mesmo tempo pelo satélite gêmeo STEREO, que estava do lado oposto do acontecido.
Rode o vídeo em tela cheia.
O que está acontecendo no vídeo?
O vídeo mostra uma ejeção de massa coronal vinda do Sol e chegando ao planeta Mercúrio. Essas ejeções de massa são massivas explosões de vento solar, radiação e campos magnéticos que ultrapassam muito a corona solar, adentrando o espaço. Elas são tão grandes que às vezes chegam à Terra.
Dá pra ver a enorme onda solar chegando a Mercúrio, mas, bem quando ela está passando, algo mais se tornar visível: uma forma bastante angular que parece ser formada por dois objetos diferentes unidos. O que aparenta é que a onda de CME revela um volume durante o impacto, interagindo com ele.
Sabe, como uma Bird of Prey Klingon com campo de invisibilidade sendo descoberta pela fúria radioativa do Sol.
O que capturou as imagens?
As imagens foram encontradas pelo usuário siniXster do YouTube no site SECCHI da Marinha Americana, e foram capturadas pelo equipamento heliosférico de imagem HI-1A a bordo do satélite Solar TErrestrial RElations Observatory (STEREO).
Os dois STEREOs foram lançados em 26 de Outubro de 2006. Eles estão rotacionando ao redor do Sol, estudando a sua superfície e atividade. Eles também fazem parte de um sistema de segurança que alerta cientistas quando uma CME é tão forte que pode causar graves interferências em satélites na órbita da Terra. É por isso que a Marinha Americana está envolvida.
Os equipamentos heliosféricos de imagens são parte da Sun Earth Connection Coronal and Heliospheric Investigation (SECCHI), um corpo de cinco câmeras: um telescópio que funciona em extremo ultravioleta, dois coronógrafos de luz branca e dois equipamentos de imagem heliosféricas, o HI1 e o HI2.
Quando a imagem foi capturada?
O vídeo mostra um período de 24 horas capturado em primeiro de Dezembro de 2011. São 36 frames no total.
Eu repeti os 36 frames em diferentes velocidades (10 frames por segundos e 2 frames por segundo) para que você possa apreciar o objeto e como a CME aparenta interagir com ele.
O que diabos é isso?
Este será um debate entre cientistas e ufólogos.
Pode muito bem ser um defeito no sensor, ou uma imagem fantasma do próprio planeta Mercúrio. Se você prestar bem atenção, verá que as duas linhas seguem a mesma direção que o planeta. Mas se é uma imagem fantasma, por que ela terminaria tão abrubtamente? Como é tão bem delimitada? Por que parece uma nave espacial?
A resposta, segundo Nathan Rich, engenheiro-chefe de sistemas terrestres do United States Naval Research Laboratory, na cidade de Washington, é a maneira como as imagens são pós-processadas.
Respondendo a Natalie Wolchover, da Life’s Little Mysteries, Rich disse que são “artefatos no plano de fundo onde o planeta estava no dia anterior”, que então aparecem como pixels residuais na imagem processada:
Os pixels que formam as duas linhas paralelas estão onde o círculo do planeta e os pixels sangrados se sobrepõem enquanto se movem pelo campo.
Isso parece fazer mais sentido do que uma nave espacial alienígena invisível e quase tão grande quanto um planeta. Minha única pergunta é: por que, então, as linhas de artefatos não se estendem até Mercúrio?
Os aliens não são nem bonzinhos, nem malvados. Eles são gente como a gente, com a diferença de que não são gente, entendeu? Os ETs visitam a Terra e querem ouro e poder assim como, digamos, 99% da raça humana também quer.
Michael Tellinger, organizador de uma conferência de ufólogos que aconteceu em Johannesburgo, na África do Sul, na última semana, explica que os ETs visitam a Terra há uns 300 mil anos em busca de ouro.
“Eles são obcecados por ouro”, contou, em entrevista ao jornal News 24.
Durante essas visitas, os alienígenas clonaram seu material genético aqui na Terra e iniciaram contato com os líderes políticos daqui.
“Extraterrestres trabalham com os governos há algum tempo”, disse Laura Eisenhower, que se diz bisneta do ex-presidente americano Dwight Eisenhower.
Segundo Laura, os ETs já assinaram (eles escrevem?) vários tratados com diversos governos terráqueos.
Pesquisadores desenvolveram um modelo que ajuda a entender o movimento das placas tectônicas e os abalos sísmicos
Um estudo da Universidade Monash, na Austrália, pode ajudar a evitar milhares de mortes e destruição.
Ele criou um modelo que ajuda a entender o movimento das placas tectônicas que formam a crosta terrestre e pode, no futuro, ajudar a prever terremotos – e minimizar seus danos. A pesquisa foi divulgada na revista Nature.
Fabio Capitanio, que liderou a pesquisa, afirma que a teoria explica o comportamento de uma placa tectônica, mas pode ser ampliada para um conjunto delas. Ao todo, a Terra tem 52 placas que se movem de acordo com a atividade do magma.
Ao entender as forças que levam à movimentação das placas, os cientistas esperam conseguir prever os abalos e suas consequências, como a formação de cadeias montanhosas e a abertura ou fechamento de oceanos.
Segundo Capitanio, as teorias atuais não conseguiam explicar muito bem como a formação das maiores cadeias montanhosas e ele partiu dessa deficiência para construir o novo modelo. "Sabíamos que os Andes se formaram pela entrada de uma placa sob a outra", diz Capitanio. "Mas isso aconteceu 125 milhões de anos atrás, e as montanhas só começaram a se formam 45 milhões de anos depois.
Não entendíamos essa demora".
A nova teoria usa a física em modelos tridimensionais para prever o comportamento das placas e saber, por exemplo, se estão acelerando ou parando. Funcionou para predizer o movimento dos Andes nos últimos 60 milhões de anos. Agora, os pesquisadores devem tentar usá-lo para explicar a evolução de outras regiões do planeta.
Um idoso, morador de Maranguape, falou com Programa Gente na TV e disse que ficou cego após ver um disco voador.
O aposentado Manoel Vieira afirma que avistou de perto a nave espacial, “de aproximadamente, três metros”, garante ele.
Ele diz que caminhava por uma estrada carroçável quando houve o contato.
Manoel Vieira afirma que a luz era tão forte que o cegou. Ainda segundo ele, a dificuldade de enxergar foi aumentando com o passar dos dias. Hoje, ele possui apenas 2% da visão.
“Eu acredito que o Sr. Manoel foi vítima de um ataque alienígena”, é o que afirma o ufólogo Professor Ramos, que investigou o caso. Quando questionado pela equipe do Gente na TV, Ramos é categórico: “é uma realidade ufológica da mais autêntica verdade”. O professor chegou a escrever um livro sobre o assunto.
Astro VFTS 102 foi detectado por equipe do Observatório Europeu do Sul.
Objeto tem 25 vezes a massa do Sol e brilha 100 mil vezes mais.
Astrônomos ligados ao Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) descobriram a estrela que gira mais rápido no espaço. O astro se chama VFTS 102 e tem uma rotação que ocorre a 2 milhões de quilômetros por hora - velocidade 300 vezes superior à do Sol ao fazer o mesmo movimento.
A estrela foi revelada por observações com o Telescópio Muito Largo (VLT), um dos principais instrumentos telescópicos do mundo, situado no Observatório do Paranal no Chile. Os cientistas pesquisavam a região da Nebulosa da Tarântula, uma formação de poeira e gás localizada na Grande Nuvem de Magalhães, uma das galáxias que serve como satélite da Via Láctea - assim como a Lua em relação à Terra.
VFTS 102 tem uma massa 25 vezes maior que a do Sol e chega a brilhar 100 mil vezes mais. Sua velocidade ao percorrer o espaço também impressiona os especialistas, que acreditam que o astro possa ter sido ejetado de um sistema de estrelas duplas. Ela está a uma distância de 160 mil anos-luz daqui - um ano-luz equivale a quase 10 trilhões de quilômetros.
Segundo esta hipótese, uma das estrelas teria explodido sob a forma de uma supernova, expulsando a companheira VFTS 102 da região. A prova pode estar na presença de resquícios de supernova próximos à região observada pelos cientistas na Grande Nuvem de Magalhães, além de um pulsar - uma estrela muito pequena e com muita massa, que poderia ter sido originada após a explosão.
Fenômeno começou por volta de 10h45, horário de Brasília.
Eclipse ocorre quando Sol, Lua e Terra se alinham.
Um eclipse total da Lua pôde ser visto desde a zona oeste dos Estados Unidos até a Europa Oriental, neste sábado (10). O fenômeno começou por volta de 10h45, horário de Brasília, e por isso não foi visto do Brasil.
O eclipse total da Lua acontece quando o Sol, a Terra e a própria Lua se alinham, de forma que a Terra projeta uma sombra sobre seu satélite natural. A próxima ocorrência de uma eclipse como esse será em 2014.
Com prazo oficial já estourado, há risco de esvaziamento antes de decisão.
Negociações em conferência da ONU seguem neste sábado (9).
A Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas estourou o prazo oficial e segue na manhã deste sábado (9), em Durban, na África do Sul, sem definição ainda de um acordo para reduzir as emissões de gases-estufa.
Uma proposta de acordo foi discutida durante a madrugada e segue em debate numa nova "indaba", reunião de cerca de 70 países que a presidência sul-africana da conferência convocou nos moldes das tradicionais reuniões de anciãos zulus.
A metodologia sul-africana preza pela transparência na negociação, para evitar que o processo se corroa por haver conversas paralelas, deixando algumas partes de fora - o que prejudicou, por exemplo, a conferência do Clima de Copenhague, em 2009.
Mas, ao mesmo tempo, tem tornado o processo mais lento, o que tem causado críticas. Um alto funcionário que participa das negociações apontava na manhã deste sábado que, se não houver logo uma definição, os ministros podem ir embora porque não conseguem remarcar seus voos num prazo razoável. "Não é uma questão política, é simplesmente algo que vai acontecendo", explicou.
Na noite de sexta-feira, os negociadores discutiam propostas para diferentes questões do combate à mudança climática.
Um texto principal inicialmente proposto pela presidente da conferência, a sul-africana Maite Mashabane, havia sido criticado por ser pouco incisivo em relação a avanços efetivos.
No novo texto, a expressão "marco legal" foi mudada para "protocolo ou outro instrumento legal aplicável a todas as partes". Ainda assim, não ficava explícito se se trata de algo "legalmente vinculante" - ou seja, de cumprimento obrigatório perante a comunidade internacional.
Essa é uma das questões mais quentes das negociações, já que os maiores emissores – China e EUA – ainda não deixaram claro se poderiam assumir esse tipo de compromisso. A União Europeia, o Brasil e outros países em desenvolvimento defendem a adoção de metas legalmente vinculantes.
Os EUA têm a dificuldade de que teriam de aprovar a questão em seu congresso, o que provavelmente não conseguiriam.
Lacuna
Outra novidade da segunda versão da proposta é um reconhecimento de que há uma lacuna entre a redução de emissões proposta pelos países e os cortes necessários para conter o aquecimento médio do planeta em 2 graus acima da era pré-industrial, objetivo acordado na última cúpula climática, em Cancún, no final do ano passado.
Foi retirada também a referência a que o novo instrumento legal vá entrar em vigor apenas a partir de 2020, como defendia a União Europeia. Cita-se a formação de um grupo de trabalho para conduzir a criação desse instrumento, que deve ser concluída em 2015.
O processo, segundo o texto, deve levar em conta recomendações do novo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), ainda por ser lançado. Estima-se que as as avaliações científicas sobre as medidas para conter o aquecimento global devam ser mais severas.
Protocolo de Kyoto
Outro documento que está em análise pelos negociadores é um rascunho das condições sob as quais se renovaria o Protocolo de Kyoto, único acordo legalmente vinculante de redução de gases causadores de efeito estufa atualmente em vigor e que expira em 2012.
O texto em discussão pretende "garantir" que até 2020 as emissões dos países envolvidos (basicamente União Europeia e Austrália) sejam de, pelo menos 25 a 40% menos que os níveis de 1990. Diferentemente da versão anterior, há uma tabela com metas de redução para os países.
Fundo verde
Um rascunho com proposta de funcionamento para o "fundo verde" climático também foi publicado. A Coreia do Sul, de acordo com o texto, ofereceu recursos para dar início a seu funcionamento. Mas um outro artigo "convida" as partes a contribuírem para o fundo. Um dos temores na COP 17 é de que se estabeleça o funcionamento desse mecanismo, mas que ele vire uma "casca vazia", sem dinheiro suficiente para ser efetivo.
Centro Tecnológico
Na manhã deste sábado, saiu uma proposta detalhando a implementação de itens acordados na última conferência do clima em Cancún, como a criação de um Centro de Tecnologia do Clima, que se pretende estabelecer no próximo ano. Tudo ainda está pendente de aprovação oficial.
Pesquisa feita pela agência espacial catalogou mais de 90% dos objetos próximos ao nosso planeta.
A NASA anunciou que encontrou mais de 1.000 asteroides próximos à Terra capazes de acabar com a humanidade. A pesquisa, realizada por determinação do congresso norte-americano, foi feita com o objetivo de catalogar a localização de todos os objetos grandes o suficiente para causar danos catastróficos ao nosso planeta caso caiam por aqui.
Enquanto a determinação do congresso exigia que o órgão encontrasse 90% dos asteroides conhecidos, o catálogo da agência espacial atualmente registra 93% dos objetos desse tipo conhecidos pelo homem.
Além das mais de 1.000 rochas com mais de 1 km de diâmetro, a NASA também encontrou cerca de 20.500 asteroides menores orbitando próximo à Terra. Contudo, de acordo com a companhia, a chance de algum desses objetos atingir o nosso planeta é mínima.
Do início dos tempos ao fim do universo. Conheça as maiores explosões já ocorridas na história.
Desde que o universo surgiu, literalmente, explosões fazem parte da história. É por causa delas que hoje estamos aqui e talvez seja por causa delas que um dia todos nós sejamos varridos da existência. Intrigantes e – muitas vezes – belíssimas, explosões podem encantar, ao mesmo tempo em que assombram pelo terror que podem causar.
Se você está ansioso para saber um pouco mais sobre as cinco maiores explosões de todos os tempos, esteja preparado para ver as mais poderosas obras de destruição criadas pelo homem e também as movimentações cósmicas que criaram as galáxias como conhecemos hoje. A lista foi baseada na preparada pelo site ListVerse.
5. FOAB: o pai de todas as bombas
Em 2003, os Estados Unidos criaram a MOAB (Massive Ordinace Air Blast Bomb), que logo foi apelidada de “Mother of All Bombs” (Mãe de Todas as Bombas). Ela tinha o poder de gerar explosões equivalentes a 11 toneladas de dinamite. Em resposta, a Rússia criou a FOAB (Pai de Todas as Bombas).
A FOAB era quatro vezes mais poderosa do que a MOAB, causando explosões equivalentes a 44 toneladas de TNT. Segundo alguns pesquisadores militares norte-americanos, as imagens mostradas pela Rússia foram melhoradas para causar mais impacto. Independente disso, por ser a maior explosão gerada por uma arma não nuclear, a FOAB está nessa lista.
4. Bomba Tsar
Uma bomba que poderia acabar com a humanidade. Assim poderia ser descrita a bomba de Hidrogênio, uma das armas mais poderosas já desenvolvidas pelo homem. Em 1961, os soviéticos decidiram testar quais seriam os efeitos do armamento em explosões reais. O local da explosão foi uma ilha do oceano Ártico.
Originalmente, a bomba teria o poder de explosão para 100 megatons (100 milhões de toneladas de dinamite), mas pare reduzir a destruição nos testes, modificaram a bomba para apenas 57 megatons. Sendo a maior explosão já causada pelo homem, teve 3,5 km de raio de explosão, destruindo tudo em um raio de 35 km.
3. Big Bang
Como o ListVerse afirmou, o Big Bang pode não ser considerado exatamente uma explosão. Em vez de a matéria se mover sobre o espaço de um ponto com maior pressão para locais de menor pressão, o Big Bang expandiu-se sobre si mesmo em velocidades absurdamente rápidas.
Apesar de não mostrar exatamente como tudo foi criado, o Big Bang é a explicação mais aceita para a expansão do universo. E se considerarmos que o universo ainda está em expansão, podemos dizer que o Big Bang ainda está acontecendo. Isso faz com que ele esteja na nossa lista também.
2. O asteroide que extinguiu os dinossauros
Famoso por acabar com a vida dos dinossauros de todo o planeta, o asteroide que atingiu a Terra cerca de 65 milhões de anos atrás não causou apenas a destruição com o impacto, mas também com todas as consequências causadas por ele (levantamento de poeira, tapamento do sol e resfriamento global, acabando com as chances de sobrevivência).
Cientistas especulam que a força de impacto do asteroide que extinguiu a grande maioria dos seres vivos do período cretáceo tinha a potência de aproximadamente 1,7 milhões de bombas Tsar. Isso representa 96 bilhões de toneladas de TNT. Uma explosão e tanto, não é?
1. Ataque nuclear ao Japão na Segunda Guerra
As bombas nucleares utilizadas pelos Estados Unidos, durante a Segunda Guerra Mundial, não são exatamente as maiores em termos de explosão, mas entram em nossa lista por serem as mais cruéis já utilizadas pelo homem. No total, estima-se que 140 mil pessoas foram mortas em Hiroshima e 80 mil em Nagasaki – a grande maioria deles era civil.
Em termos explosivos, as duas bombas apresentaram bem menos carga do que a Tsar por exemplo. A Little Boy lançada em Hiroshima possuía 15 quilotons e a Fat Man de Nagasaki 25 quilotons. O problema maior delas era o material da carga: urânio e plutônio, material radioativo que causou ainda mais mortes. Este foi o único ataque nuclear já realizado até hoje no planeta.
De acordo com um novo estudo, o núcleo terrestre – super quente e com alta pressão – é ainda mais duro do que os cientistas pensavam.
E o oxigênio não é muito presente na camada mais externa do núcleo, afirma a pesquisa. Isso tem grandes implicações no entendimento dos cientistas sobre o período em que a Terra tomou forma, pelo acúmulo de poeira e matéria.
A composição do interior terrestre continua um mistério – no ano passado, os cientistas descobriram que ele possuía outra camada. Sabemos que a camada externa líquida é formada principalmente por ferro, mas imagina-se que pequenas quantidades de outros elementos também estejam lá.
O oxigênio é o elemento mais abundante no planeta, então é razoável esperar que ele também seja um dos dominantes no núcleo. Mas não é bem assim, de acordo com a nova pesquisa.
Modelos digitais afirmavam que entre os elementos leves do núcleo estavam o enxofre, oxigênio, silício, carbono e hidrogênio. Na nova pesquisa, a equipe da Instituição Carnegie reduziu a lista dessas possibilidades.
Quanto mais fundo na Terra, maior a pressão e a temperatura. Como resultado, os materiais se comportam de maneira diferente lá do que na superfície. No centro da Terra, há um núcleo externo líquido e um interno sólido.
“Não podemos imitar o núcleo diretamente, então temos que aprender como ele é através de experimentos de laboratório com modelos e dados sísmicos”, afirma o membro da equipe, Yingwei Fei.
Impactos em alta velocidade podem gerar ondas de choque que aumentam a temperatura e a pressão dos materiais, levando ao derretimento, o que corresponde à camada externa do núcleo. A equipe fez esse experimento com misturas de ferro, enxofre e oxigênio. Eles os chocaram até ficarem líquidos, e mediram a densidade e a velocidade do som através deles, imitando as condições da camada.
Ao comparar os dados com as observações, concluíram que o oxigênio não pode ser um dos maiores componentes dos elementos leves na camada externa do núcleo, já que ele não passou nas observações geofísicas.
Isso apoia modelos recentes da Terra antiga com menos oxigênio, levando a um núcleo pobre nesse elemento.
“A pesquisa revelou uma maneira poderosa de decifrar a identidade dos elementos leves do núcleo. Futuros trabalhos devem focar na potencial presença de elementos como o silício no núcleo externo”, afirma Fei.[LiveScience]
Enchente na Austrália - As imagens mostram vastas áreas de Rockhampton embaixo d¿água em janeiro de 2011, em um das piores cheias da história do país.
Foto: Nasa/Divulgação Imagens de satélites da Nasa (a agência espacial americana) revelam os efeitos de fenômenos naturais no planeta, como enchentes e queimadas. Segundo relatório da World Meteorological Organization, embora as temperaturas médias de 2011 tenham sido menores que as do ano anterior, os termômetros, ainda sim, estão acima da média histórica.
De acordo com o documento, a América Central, por exemplo, deve ter o ano mais quente em 140 anos. Para muitos cientistas, o desequilíbrio climático está por trás de fenômenos como a cheia histórica que colocou boa parte do Estado de Queensland, na Austrália, debaixo d'água.
As imagens da Nasa também mostram as áreas de deslizamentos em Teresópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, fortemente atingida por chuvas que deixaram quase 900 mortos no início deste ano.
Utilizando dados coletados pelo jipe-robô Opportunity, cientistas estadunidenses descobriram que alguns veios brilhantes encontrados na superfície marciana são na verdade fragmentos de gesso depositados pela água, confirmando novamente que o elemento já correu pela superfície marciana
A descoberta foi apresentada quarta-feira (7/dez) durante a conferência da União Geofísica Americana e deverá ampliar ainda mais o conhecimento que os pesquisadores têm da história ambiental de Marte.
No entender de Steve Squyres, principal investigador dos dados jipe-robô Opportunity junto à Universidade de Cornell, em Nova York, essa é mais uma evidência de que algum dia a água fluiu pelas fraturas das rochas. "Este material é um depósito de produtos químicos bastante puro e que se formou no lugar exato onde estávamos pesquisando. Na Terra isso é bastante comum, mas em Marte faz os geólogos saltarem das cadeiras", disse Squyres.
O veio examinado pelo jipe-robô tem entre cerca de 1.5 cm de largura e 45 cm de comprimento, erguendo-se alguns milímetros acima da cama de rochas onde foi encontrado, em um segmento da cratera Endeavour. Segundo os pesquisadores, nada parecido foi visto ao longo dos 33 km do percurso explorado pelo jipe durante os 90 meses desde que chegou à cratera.
Estudo
Para fazer a análise do material, os pesquisadores utilizaram o imageador microscópico e o espectrômetro de raios-x a bordo do Opportunity, além de diversos filtros da câmera panorâmica PanCam situada no topo do mastro do veículo. O resultado mostrou que os veios são formados por cálcio e enxofre, em uma proporção que indica sulfato de cálcio relativamente puro.
O sulfato de cálcio pode existir em muitas formas que variam de acordo com a quantidade de água que esteja à estrutura cristalina. Análises espectroscópicas feitas com auxílio dos múltiplos filtros da PanCam sugerem a forma de gesso, um sulfato de cálcio hidratado.
Observações feitas a partir da órbita marciana já haviam detectado amostras de gesso na região norte do planeta e que se assemelha às dunas brilhantes de gesso de White Sands National Monument, no Novo México.
Não se sabe ao certo como o veio se formou. Provavelmente foi formado a partir do cálcio de rochas vulcânicas dissolvido pela água, que se combinou com enxofre expelido das rochas ou na forma de gás. Em seguida, o material foi depositado já na forma de sulfato de cálcio em uma fratura subterrânea, que mais tarde se tornou exposta na superfície.
Os Países Menos Desenvolvidos e Aliança de Estados Insulares (AOSIS) anunciaram nesta sexta-feira apoio ao plano da União Europeia (UE) de criar um acordo legal que vincule todos os países na luta contra o aquecimento global, poucas horas antes do fim da conferência do clima da ONU em Durban, na África do Sul. "Estamos unidos por um resultado ambicioso em Durban", afirmam os três blocos, que somam 118 países, em um comunicado.
A União Europeia, a aliança de pequenas ilhas Estado e os Países Menos Desenvolvidos (LDC) pedem um "mapa do caminho" que estabeleça um cronograma claro para um regime "legalmente vinculante" que inclua todos os países na luta contra as mudanças climáticas.
Em contrapartida, a Europa oferece renovar seus compromissos no Protocolo de Kyoto, o único instrumento vinculante que obriga apenas os países desenvolvidos a reduzir as emissões que provocam o aquecimento global, e que expira em 2012.
O objetivo europeu é unir os grandes emergentes do planeta, como China, Índia e Brasil, assim como os Estados Unidos, para fechar um acordo na COP-17, reunião de 190 países em Durban.
Cientistas acreditam que o mineral seja a gipsita, usada para fazer gesso.
'É o tipo de coisa que faz um geólogo levantar da cadeira', diz pesquisador.
O jipe-robô Opportunity, usado pela Nasa para explorar o solo de Marte, encontrou uma trilha de um mineral que parece ter sido depositado pela água. Os cientistas acreditam que a análise do material vai trazer nova compreensão sobre a história dos ambientes úmidos marcianos.
O Opportunity foi lançado em 2004, junto a outro jipe-robô, o Spirit, que não está mais em atividade. Os dois já levaram a importantes descobertas sobre o solo do planeta vermelho, revelando que o ambiente pode ter sido favorável ao surgimento de micróbios.
A trilha encontrada pelo veículo da Nasa na cratera Endeavour tem entre 1 cm e 2 cm de largura, por algo entre 40 cm e 50 cm de comprimento. O aparelho aponta que o solo tem cálcio e enxofre, e os cientistas acreditam que o mineral seja a gipsita, usada na produção de gesso.
“É um depósito químico relativamente puro que se formou no local em que o vemos. Isso não pode ser dito para outras amostras de gipsita em Marte nem para outros minerais relacionados à água que o Opportunity já encontrou. Não é incomum na Terra, mas, em Marte, é o tipo de coisa que faz um geólogo levantar da cadeira”, diz Steve Squyres, da Universidade Cornell, pesquisador do projeto.
Doenças que se espalham por todo o mundo disputam com as bombas nucleares o posto de arma mais letal do mundo.
Em 1945, duas cidades do Japão foram devastadas por um – na ocasião – novo armamento criado pelos norte-americanos. Eram as bombas atômicas que atingiram as cidades de Hiroshima e Nagasaki, em um dos episódios mais tristes da história da civilização, causando a morte direta e indireta de milhares de civis.
Mais tarde, cerca de dois anos atrás (na metade de 2009), o mundo inteiro temeu uma mesma doença: a gripe suína. De origem até hoje não confirmada, o vírus H1N1 se espalhou pelo planeta, causando pânico em muitos países. O número de casos também ultrapassou a casa dos 100 mil (com quase 1% de mortes confirmadas).
Mas o que seria mais nocivo à raça humana: uma doença que se espalha silenciosamente ou uma estrondosa bomba capaz de acabar com cidades inteiras? É o que descobriremos após analisar alguns dos principais pontos em que as duas ameaças podem ser consideradas “competidoras”.
Discrição na fabricação
Há alguns vírus que são considerados mutantes, porque podem modificar seu código genético por várias vezes (geralmente compostos por RNA). Isso os torna imunes a boa parte dos medicamentos que existem, sendo necessário desenvolver novas maneiras de combatê-los. O problema é que isso leva um tempo para ser produzido - tempo que pode ser demais para muitas pessoas.
Um exemplo bastante concreto está no site da Sociedade Brasileira de Infectologia. A dengue, que assola muitas pessoas no Brasil e também em outros países, pode se tornar ainda mais letal com a alteração de apenas dois genes.
Não podemos nos esquecer de que os cientistas possuem a chave para modificar códigos genéticos e criar vírus e bactérias muito mais poderosos do que os que conhecemos atualmente. Isso significa que a produção de armas biológicas pode estar acontecendo agora mesmo, em qualquer laboratório do planeta, sem que ninguém saiba.
Como o próprio Tecmundo afirmou há poucas semanas, uma pequena variação no vírus da gripe aviária (H5N1) pode fazer com que 50% da população mundial seja varrida da Terra. Os pesquisadores envolvidos afirmam que são apenas estudos para tentar entender os modos de transmissão da doença, mas se cair em mãos erradas – ou mesmo se vazar –, o vírus pode ser fatal.
Já bombas atômicas são um pouco mais difíceis de serem criadas, pois o comércio de material radioativo é controlado em todo o planeta. Logicamente, pode existir contrabando de elementos, mas mesmo assim a produção de armamentos atômicos dificilmente passa despercebida.
E a ativação passa pelo mesmo problema. Enquanto proliferar um vírus pode ser muito simples (bastando contaminar uma pessoa e esperar pelo espalhamento), causar mortes com bombas atômicas não é nada discreto. O responsável precisa de um lançador (geralmente são utilizados aviões ou mísseis), o que é facilmente percebido por radares.
Caso consiga ultrapassar bloqueios, a bomba sofrerá uma enorme explosão, causando a morte de milhares de pessoas (dependendo da localização do impacto). Cruzamentos de informações de vários países pode fazer com que o ponto de saída do armamento seja rapidamente descoberto.
Pandemia X Epidemia
Uma epidemia é caracterizada pela proliferação de uma doença em um curto espaço de tempo. Quando ela fica reservada a determinados locais geográficos, é considerada pela Organização Mundial da Saúde como uma doença endêmica – como é o caso da malária, que atinge alguns países da África.
Mas quando essas doenças saem desses limites territoriais para se espalhar por todo o mundo, considera-se que a enfermidade infectocontagiosa transformou-se em uma pandemia. Ao longo da história, podemos citar entre as piores pandemias doenças como a Peste Negra (que matou 20 milhões de pessoas na Europa) e a Gripe Espanhola (mais de 25 milhões de mortes).
Poder de fogo X Poder de infecção
É preciso entender que as duas ameaças apresentam diferentes tipos de força letal contra a humanidade (e contra tudo mais que tiver de vida no planeta). Bombas atômicas causam mortes e outros danos físicos instantaneamente, devido à reação explosiva de alto impacto que as ogivas proporcionam.
Depois do primeiro impacto, ainda existe a radiação responsável por mais um considerável número de mortes e infecção de plantações. Mesmo assim, é possível reduzir os efeitos por meio de isolamentos de áreas e utilização de proteções adequadas para a evacuação.
Quando voltamos a pensar nas armas biológicas e vírus naturalmente modificados, não contamos com o mesmo “alarme” das bombas. Pela mesma discrição que relatamos ao falar sobre a criação, os vírus se espalham de uma maneira quase invisível.
Dependendo do tempo que eles possam ficar dentro do corpo humano sem gerar sintomas, o portador pode ser responsável pelo transporte da doença para diversos locais. Por exemplo: a gripe aviária teve origem na Ásia, mas acabou sendo levada para outros lugares do mundo, pois demorava alguns dias até causar dores e desconfortos.
A gripe suína também começou em um local específico e depois foi proliferada. Inicialmente sendo identificado no México, o vírus H1N1 se alastrou graças ao grande número de viagens aéreas realizados por pessoas infectadas, segundo a Organização Mundial da Saúde.
Mas qual pode matar mais gente?
Essa pergunta tem duas respostas, e a primeira delas é referente a situações imediatas. Bombas atômicas podem devastar cidades inteiras de uma só vez, causando mortes, destruição e até mesmo contaminação por radiação. Por isso, elas são muito mais poderosas para quem quer causar impacto visível (como fizeram os Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial).
Quando falamos em armas biológicas e pandemias, precisamos lembrar que o poder de proliferação delas é muito maior do que o de qualquer material radioativo de bombas. Doenças podem ser espalhadas por contato físico, ar, carnes e vegetais, além de roupas e outros tecidos que podem ser transportados em viagens, por exemplo.
Por essa razão, é possível afirmar que pandemias podem ser muito mais eficazes na dizimação da raça humana do que armas nucleares. Caso algum dia seja produzido um vírus tão poderoso quanto o ebola e capaz de ficar em repouso dentro do corpo humano por um longo período de tempo sem oferecer sintomas (como acontece com o HIV), dificilmente a medicina conseguirá vencê-lo.
Como está bem visível, com a tecnologia que existe hoje não é difícil fazer com que toda a humanidade seja varrida do planeta. Além das bombas atômicas e vírus criados em laboratório, também existem as doenças que evoluem naturalmente, ameaçando a raça humana.
Os maias prosperaram como uma civilização avançada por diversas gerações, mas a sociedade entrou em colapso entre os séculos VIII e IX. Um novo estudo descobriu que os maias podem ter dado uma mãozinha em seu próprio apocalipse.
O desmatamento na América Central antes da chegada dos europeus contribuiu para a seca na região, de acordo com uma pesquisa. Os pesquisadores já suspeitavam que a seca contribuiu com o desaparecimento da civilização, embora outros fatores – como conflitos e superpopulação – também podem ter acelerado esse processo.
Usando reconstruções vegetais que representam o ambiente de 2 mil anos atrás, pesquisadores da NASA descobriram que o desmatamento de florestas por agricultores maias piorou as condições de seca no ambiente em que a civilização vivia.
Quando as florestas foram desmatadas por agricultores, a maior parte da superfície terrestre ficou exposta. Essa superfície refletia a energia de volta para a atmosfera ao invés de absorvê-la. Com isso, havia menos energia disponível na terra para que o vapor de água pudesse formar nuvens e, portanto, chuva. O resultado disso foi uma queda de 20% no volume de chuvas.
Com menos chuva, o solo secou e qualquer energia extra ia aquecendo a superfície, em vez de evaporar água. O resultado foi um aumento de 0,5 graus Celsius no solo. A falta chuvas e o aumento de calor foi uma péssima notícia para uma sociedade que dependia de suas terras para sobreviver.
Pesquisadores compararam a cobertura vegetal durante os anos pré-colombianos e em seguida, após a chegada dos europeus. A invasão europeia destruiu a população em até 90% das áreas. Como as pressões humanas foram reduzidas, as florestas começaram a crescer novamente.
O desmatamento pode ter contribuído com cerca de metade das secas vividas pelos maias.
Obviamente o desmatamento e as consequentes secas não são inteiramente responsáveis pelo declínio dos maias, mas podem ter influenciado muito com efeitos climáticos negativos no período pré-colonial.
Os destinos previstos pelos maias ganharam novamente popularidade com os rumores de apocalipse em 2012, previsto no calendário da antiga civilização. Mas especialistas dizem que essas informações são equivocadas, pois o povo maia pensaria que o calendário começaria novamente naquela data, em vez do fim do mundo.
Mas, com o desmatamento acontecendo novamente na América Central, não é impossível crer que esse pequeno apocalipse aconteça novamente. [LiveScience]
Essa foto incrível mostra uma das auroras mais memoráveis dos últimos tempos. A cena foi capturada com uma lente olho de peixe acima de Tromsø, na Noruega, no mês passado.
Havia luz verde, luz vermelha e, às vezes, uma mistura das duas, além de vários raios, cortinas distintas, e até mesmo uma corona auroral. Brilhando demorada no céu, pode-se ver no fundo da aurora estrelas numerosas e, em primeiro plano, uma pessoa muito sortuda apreciando a visão ao vivo.
Conforme o sol se torna mais ativo, o ano que vem pode trazer auroras ainda mais espetaculares.[NASA]
O universo é mais chique do que pensávamos. Pesquisadores afirmam que alguns planetas alienígenas podem ser feitos em grande parte de diamante.
Estes potenciais planetas gigantes, cujo interior pode ser até 50% de diamante, são apelidados de “super Terras de carbono”.
Eu sei o que você deve estar pensando: que lindo! Sim, esse lugar pode parecer bonito, mas você não gostaria de visitá-lo. Segundo os cientistas, um planeta de diamante muito provavelmente seria desprovido de vida e incapaz de suportar seres vivos como nós.
“Um planeta de diamante deve ser um lugar muito frio e escuro”, disse a cientista Wendy Panero, líder do estudo.
Os diamantes são muito bons em transferência de calor, de modo que um interior de carbono congelaria rapidamente conforme todo seu calor escapasse. Sem calor em seu núcleo, como a Terra possui, um planeta de diamante não teria energia geotérmica, o que significa que ele não teria placas tectônicas, campo magnético e atmosfera – tudo o que torna a Terra tão hospitaleira para a vida.
Os pesquisadores recriaram as temperaturas e pressões da camada média mais baixa da Terra, chamada de manto, para estudar como os diamantes se formam lá. Eles usaram esses resultados para construir modelos de computador simulando como os minerais poderiam se formar em planetas alienígenas com mais carbono do que o nosso.
“É possível que planetas tão grandes quanto quinze vezes a massa da Terra sejam metade de diamante”, disse Unterborn Cayman, um estudante de pós-graduação da Universidade Estadual de Ohio, EUA.
Se a ideia soa completamente improvável, não é. Geólogos já suspeitavam que o manto inferior da Terra, pouco acima de seu núcleo, contém uma camada rica em diamante. No entanto, planetas alienígenas que contêm mais carbono do que a Terra poderiam ter muito mais diamante.
“Nossos resultados são surpreendentes, na medida em que sugerem que planetas ricos em carbono podem formar um núcleo e um manto, assim como a Terra fez”, disse Panero. “No entanto, os núcleos seriam provavelmente muito ricos em carbono, e o manto também seria dominado por carbono, muito na forma de diamante”.[LiveScience]