Solicite hoje mesmo uma cotação para divulgar a sua publicidade no ISSO É O FIM

SOLICITE AGORA MESMO UMA COTAÇÃO PARA DIVULGAR A SUA PUBLICIDADE NO ISSO É O FIM !

PARA DIVULGAR E VENDER OS SEUS PRODUTOS, E, OS SEUS SERVIÇOS !

Contacto: issoeofim.blogspot.pt@gmail.com

sábado, 20 de fevereiro de 2021

A lenda de Godofredo sobre Stonehenge pode ter uma réstia de verdade !


De acordo com Godofredo de Monmouth, cuja obra “História dos Reis da Grã-Bretanha” foi escrita em 1136, o antigo círculo de pedra agora conhecido como Stonehenge foi originalmente trazido de África para o monte Killarus, na Irlanda, por um grupo de gigantes. Era então conhecida como ‘Dança dos Gigantes’ e tinha propriedades curativas.

As pedras chegaram a Wiltshire com a ajuda do mago Merlin, a mando do tio do Rei Artur, Aurelius Ambrosius, para serem reconstruidas como um memorial a um grupo de bretões massacrados durante o reinado do usurpador Vortigern. Algumas décadas depois, a estrutura rebatizada de Stonehenge tornou-se o local de descanso final de Uther Pendragon, Rei dos bretões e pai do Rei Artur.

Séculos antes do desenvolvimento da geologia rudimentar, a teoria exótica de Godofredo – de que as pedras em Stonehenge foram roubadas de um campo estrangeiro – envolveu o sítio arqueológico em mais uma camada de intriga mística. Agora, parece que o autor medieval pode ter descoberto algo.

Embora as pedras tenham sido movidas por mão de obra, não por magia, e retiradas do País de Gales, e não roubadas da Irlanda, um novo estudo revelou que Stonehenge pode realmente ter estado pela primeira vez numa encosta perto de Pembrokeshire, num local chamado Waun Mawn, antes de 3000 a.C.

As descobertas dos autores, publicadas recentemente na revista Antiquity, têm implicações dramáticas para a nossa compreensão do sítio da Idade da Pedra mais conhecido do Reino Unido.

Stonehenge foi construído em cinco fases ao longo de 1.500 anos, começando por volta de 3000 a.C. Entre as suas pedras estão as pedras azuis, que há muito tempo sabemos que são originais das Colinas Preseli, no oeste do País de Gales, a mais de 225 km de distância. Stonehenge é o único círculo de pedras na Europa cujas pedras foram extraídas a mais de 20 km de distância, o que o torna muito incomum.

As escavações desta equipa de investigadores em Stonehenge em 2008 ofereceram evidências de que as pedras azuis galesas formaram o primeiro círculo do local, situado num amplo anel conhecido como “Aubrey Holes” Então, recentemente, geólogos associaram dois dos tipos de dolerito e riólito presentes em Stonehenge a afloramentos rochosos específicos nas colinas Preseli, chamados Carn Goedog e Craig Rhos-y-felin.

Isso levou a equipa de investigadores a Preseli para escavar os afloramentos, onde recuperaram evidências de ferramentas de extração que confirmaram que os sítios eram de facto pedreiras da Idade da Pedra. Mais importante ainda, a madeira carbonizada e avelãs identificadas forneceram provas de que as pessoas extraíram em ambos os locais por volta de 3400 a.C.

Caminho rochoso

A data precoce da extração era intrigante. Certamente não poderia ter demorado 400 anos para transportar pedras recém-extraídas para Stonehenge. As pedras de Carn Goedog e Craig Rhos-y-felin devem ter estado noutro lugar nos séculos antes de serem transportadas para Wiltshire.

Isto iria de encontro com a teoria do geólogo galês Herbert Thomas, que em 1923 descobriu que as pedras azuis de Stonehenge tinham sido movidas para a Planície de Salisbury por pessoas – não transportadas, como alguns haviam especulado, por glaciares da Idade do Gelo.

Thomas concluiu que as pedras azuis formaram originalmente um “círculo de pedra venerado” nalgum lugar do País de Gales. Para provar esta teoria, os investigadores tinham de encontrar o sítio original. Então, começaram a procurar um círculo de pedras galês que pudessem associar conclusivamente às pedras da Planície de Salisbury.

Começaram por ver primeiro em Waun Mawn, mas descartaram o local após uma breve investigação. Mesmo assim, mais tarde, regressaram a Waun Mawn para uma escavação especulativa final.

Para o deleite de todos, o supervisor da escavação, Dave Shaw, descobriu dois buracos de pedra vazios, um em cada extremidade do arco, onde antes tinham estado pedras. Escavações subsequentes encontraram outros buracos de pedra, dispostos num círculo com um diâmetro idêntico ao de Stonehenge.

Transporte pré-histórico

As evidências que ligam Waun Mawn a Stonehenge são fortes. Mas uma questão fascinante permanece: porque é que os humanos do Neolítico moveram as pedras? A análise científica dos restos mortais cremados das pessoas enterradas em Stonehenge há milhares de anos pode fornecer a resposta.

As pessoas enterradas lá há 5.000 anos vieram de diferentes regiões da Grã-Bretanha. Quatro dos indivíduos analisados tinham sinais geológicos de terem vivido no oeste do País de Gales. Portanto, parece altamente provável que as pessoas vieram com as pedras – e ficaram com elas.

Uma teoria para explicar porque é que as pessoas pré-históricas podem ter desmantelado um círculo de pedras no oeste do País de Gales e transportado até à Planície de Salisbury propõe que as pedras eram a personificação dos ancestrais destas pessoas.

Se há alguma verdade na lenda de Godofredo, pode ser apenas o menor grão. Como quem conta um conto acrescenta um ponto, fenómenos aparentemente inexplicáveis, como os enormes monólitos em Stonehenge, são frequentemente atribuídos a forças mágicas.

Mas, embora as pedras da Planície de Salisbury sem dúvida continuem a encantar as pessoas, este novo estudo ajudou a responder a algumas das questões persistentes que rondam o sítio arqueológico mais conhecido do Reino Unido.

https://zap.aeiou.pt/lenda-godofredo-stonehenge-pode-ter-restia-verdade-381200

 

Físicos quânticos criam um novo universo com suas próprias regras !

Físicos quânticos criam um novo universo com suas próprias regras
Crédito da imagem: depostiphotos

Albert Einstein gostava de dizer que “A imaginação é tudo. É uma prévia das próximas atrações da vida.” E se nosso mundo, nosso universo, seguindo a visão de Einstein, fosse o resultado de um experimento de física quântica realizado por alguma antiga civilização alienígena hiper-avançada? Uma civilização que, como especula o astrofísico Paul Davies, pode existir além da matéria?

Em “The Eerie Silence: Renewing Our Search for Alien Intelligence” (“O Silêncio Assustador: Renovando Nossa Busca por Inteligência Alienígena” – título em tradução livre) Davies escreve:

“Pensar sobre a vida alienígena avançada exige que abandonemos todas as nossas pressuposições sobre a natureza da vida, mente, civilização, tecnologia e destino da comunidade. Resumindo, significa pensar o impensável. Quinhentos anos atrás, o próprio conceito de um dispositivo manipulando informações, ou software, seria incompreensível. Poderia haver um nível ainda mais alto, ainda fora de toda experiência humana?”

Dentro de um espaço infinito de cosmologia atual, sugere o físico teórico da Universidade de Chicago, Dan Hooper, há inevitavelmente um número infinito de universos que são indistinguíveis do nosso.

Ele diz:

“No entanto, algumas das regiões dentro do multiverso são provavelmente mundos alienígenas com forças desconhecidas e novas formas de matéria, juntamente com mais ou menos do que três dimensões do espaço – mundos totalmente diferentes de tudo que podemos imaginar.”

Desafiando noções centenárias no nível quântico

Como se fosse uma deixa, relata a Universidade Aalto da Finlândia, uma equipe de físicos usou um computador quântico IBM para explorar uma área esquecida da física e desafiou noções acalentadas de 100 anos sobre informações no nível quântico, criando novas equações quânticas que descrevem um universo com seu próprio conjunto peculiar de regras. Em seu novo papel, eles criaram um universo-brinquedo que se comporta de acordo com essas novas regras.

Além das Equações Fundamentais

As regras da física quântica – que governam como as coisas muito pequenas se comportam – usam operadores matemáticos chamados hamiltonianos de Hermit. Operadores hermitianos sustentaram a física quântica por quase 100 anos, mas recentemente, os teóricos perceberam que é possível estender suas equações fundamentais para fazer uso de operadores hermitianos que não são hermitianos. As novas equações descrevem um universo com seu próprio conjunto peculiar de regras: por exemplo, olhando no espelho e invertendo a direção do tempo, você deve ver a mesma versão de você que no mundo real.

Novas regras da mecânica quântica não hermitiana

Os pesquisadores fizeram os qubits – a parte do computador quântico que realiza os cálculos – se comportarem de acordo com as novas regras da mecânica quântica não hermitiana. Eles demonstraram experimentalmente alguns resultados empolgantes que são proibidos pela mecânica quântica hermitiana normal. A primeira descoberta foi que a aplicação de operações aos qubits não conservava a informação quântica – um comportamento tão fundamental para a teoria quântica padrão que resulta em problemas atualmente não resolvidos como o paradoxo da Informação do Buraco Negro de Stephen Hawking.

Entrar no emaranhamento

O segundo resultado empolgante veio quando eles experimentaram dois qubits emaranhados. Emaranhamento é um tipo de correlação que aparece entre os qubits, como se eles experimentassem uma conexão mágica que os faz se comportar em sincronia entre si. Einstein ficou muito incomodado com esse conceito, referindo-se a ele como “ação fantasmagórica à distância”. Sob a física quântica regular, não é possível alterar o grau de emaranhamento entre duas partículas adulterando uma das partículas por conta própria. No entanto, na mecânica quântica não hermitiana, os pesquisadores foram capazes de alterar o nível de emaranhamento dos qubits manipulando apenas um deles: um resultado que está expressamente fora dos limites da física quântica regular.

A ação fantasmagórica de Einstein se torna ainda mais fantasmagórica

O pesquisador principal, Sorin Paraoanu, informou:

“O que é empolgante sobre esses resultados é que os computadores quânticos estão agora desenvolvidos o suficiente para começar a usá-los para testar ideias não convencionais que até agora eram apenas matemáticas.

Com o presente trabalho, a ação fantasmagórica de Einstein à distância se torna ainda mais fantasmagórica. E, embora entendamos muito bem o que está acontecendo, ainda dá arrepios.”

https://www.ovnihoje.com/2021/02/20/fisicos-quanticos-criam-um-novo-universo-com-suas-proprias-regras/

 

 

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Profecia de 1997 diz que o mundo acabará quando as cidades começarem a fechar !

Em 15 de fevereiro de 2021 um aumento acentuado na atividade vulcânica foi registrado na cratera do Etna. Este vulcão interessa aos especialistas há muito tempo pois sua erupção pode levar a consequências terríveis até um deslocamento dos polos magnéticos.
 
Um dos sinais do fim do mundo pode ser a erupção do Etna. Como resultado o sul da Itália será completamente destruído. Mas ninguém pode sequer adivinhar quando exatamente isso vai acontecer. Ao mesmo tempo os especialistas encontraram uma profecia de 1997 que também fala sobre o fim do Mundo.

No final do século passado na Rússia, a velha Zípora (Схимонахиня Сепфора) fez uma profecia bastante interessante. Questionada sobre o fim do mundo ela disse que isso só aconteceria depois que as cidades começassem o fechamento.

Na verdade as cidades começaram a fechar depois que o coronavírus começou a se espalhar pelo Mundo. A anciã acrescentou ainda que a contagem regressiva começará a partir do fechamento das cidades.
 
Segundo ela esse período será de 7 anos. Durante este tempo muitos cataclismos, erupções vulcânicas e outras coisas acontecerão.

Agora resta esperar se o resto das predições da velha Zípora se cumprirão e se o fim do Mundo realmente acontecerá.
 
http://ufosonline.blogspot.com/

 

Multidão destrói monólito no Congo por medo dos ‘Illuminatis’ !

Multidão destrói monólito no Congo por medo dos 'Illuminatis'
Crédito: REUTERS/Kenni Katombe

Um monólito metálico que apareceu na República Democrática do Congo foi incendiado por uma multidão.
A misteriosa estrutura de metal de 3,6 metros, que apareceu em uma rotatória na capital Kinshasa no fim de semana, imediatamente atraiu preocupação e intriga, com alguns moradores tirando selfies e outros expressando preocupações sobre quem ou o que o colocou lá.

A paranóia em torno da estrutura foi tão grande que, na quarta-feira, uma grande multidão havia invadido a área. Armados com tochas, eles incendiaram o monumento e começaram a destruí-lo.

Alguns acreditavam que a estrutura, que acabou sendo composta por uma moldura interna coberta com finas folhas de metal, havia sido colocada ali por uma cabala ou organização secreta.

Alguns estavam até preocupados que adoradores satânicos ou visitantes extraterrestres fossem os responsáveis.

O morador do loca, Serge Ifulu, disse à Reuters:

“Acordamos e vimos um triângulo metálico. Ficamos surpresos porque é um triângulo que costumamos ver em documentários sobre maçons ou illuminatis.”

Desde então, o prefeito Babylon Gaibene enviou parte do material para ser analisado cientificamente.

Atualmente não está claro se a misteriosa estrutura está conectada ao fenômeno de 2020, que viu dezenas de monólitos misteriosos aparecerem em lugares aleatórios ao redor do mundo.

Na época, o coletivo de arte ‘The Most Famous Artist‘ assumiu a responsabilidade por dois monólitos nos Estados Unidos e começou a vender réplicas em seu site por US $ 45.000 a peça.

Outros também apareceram na Espanha, Alemanha, Colômbia, Bélgica e Reino Unido.


 https://www.ovnihoje.com/2021/02/19/multidao-destroi-monolito-no-congo-por-medo-dos-illuminatis/

 

Nova variante de Covid 19 detetada no Japão !

O Japão confirmou ter detetado uma nova variante de covid-19 na região de Kanto, onde foram já confirmados 91 casos, além de outros dois identificados em aeroportos nipónicos. As autoridades acreditam que tenha chegado do exterior.


“Pode ser mais contagiosa do que as variantes convencionais e, se continuar a propagar-se internamente, pode levar a um rápido aumento de casos”, alerta Katsunobu Kato, porta-voz do governo japonês, à estação australiana ABC News.

A nova variante possui a mutação E484K na proteína spyke do SARS-CoV-2, à semelhança do que acontece com outras variantes.

O Japão já detetou 151 casos das variantes do Reino Unido, África do Sul e Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde daquele país.

O Governo nipónico está a reforçar a vigilância para travar a disseminação de novas variantes que podem ser mais resistentes à vacina contra a covid-19, num momento em que arrancou com o plano de vacinação.

Foi também identificado um novo surto num centro de imigração em Tóquio, onde 44 pessoas testaram positivo.

http://acconfidential.blogspot.com/

 

Países apelam à sustentabilidade, mas lucram com os responsáveis pelas alterações climáticas !

O Reino Unido, a Noruega e o Canadá são três dos países que mais se congratulam pelo seu contributo na pegada ecológica. Contudo, por trás de todas as iniciativas, ainda existem ações que estão a contribuir de forma negativa para as alterações climáticas.


Em Oslo, na Noruega, os postes de eletricidade e os transportes públicos são alimentados por energias renováveis. Para economizar energia, as luzes inteligentes diminuem quando não há ninguém por perto. Nesta cidade, no que diz respeito à mobilidade, dois terços dos novos carros são elétricos.

A capital norueguesa, tal como o resto do país, orgulha-se das suas credenciais verdes. Só existe um problema: muitas das inovações ambientais de que o estado tanto se orgulha são financiadas pelo dinheiro proveniente da venda do petróleo. O país, além de ter uma ampla visão do futuro sustentável, também é um grande exportador de combustíveis fósseis – e pretende manter o negócio.

No entanto, há outros exemplos de países que apregoam a sustentabilidade e, ao mesmo tempo, lucram com o que está a causar as mudanças climáticas.

No caso do Reino Unido, o país irá receber uma conferência do clima ainda este ano, mas ainda assim está a pensar em abrir uma nova mina de carvão. Também no Canadá, o Governo está a injetar dinheiro num projeto de um oleoduto.

Estes são apenas três exemplos de muitos países que produzem combustíveis fósseis, apesar de se comprometerem a combater as mudanças climáticas. Contudo o Canadá, a Noruega e o Reino Unido destacam-se pelo seu posicionamento como “campeões do clima”.

O objetivo do Acordo de Paris é limitar o aumento da temperatura média global a níveis bem abaixo dos 2ºC. Para isso, o mundo precisa de cortar a produção de combustíveis fósseis em cerca de 6% por ano entre 2020 e 2030. Ainda assim, as projeções atuais mostram um aumento anual de 2%.

Tanto o Reino Unido, como a Noruega ou o Canadá estabeleceram metas ambiciosas neste sentido. Londres e Toronto prometeram reduzir as suas emissões para zero carbono líquido até 2050. Já Oslo comprometeu-se a tornar o país neutro em carbono até 2030.

Andrew Grant, diretor de pesquisa do clima, energia e indústria do Carbon Tracker, aponta que muitos produtores dependem economicamente das receitas de combustíveis fósseis e, apesar de saberem que o mundo irá precisar de se livrar deles em breve, ninguém quer ser o primeiro a sair.

“No Oriente Médio é porque o custo é muito baixo, no Canadá falam sobre o histórico de direitos humanos, na Noruega destacam a baixa intensidade de carbono da sua produção, no Reino Unido é porque têm campos maduros de infraestrutura, nos EUA estavam até a dizer que iam exportar moléculas”, revelou à CNN, enumerando algumas das justificações de vários países para continuarem com este tipo de ações.

A produção de combustíveis fósseis é cara, mas muitos governos argumentam que parar agora seria um desperdício de dinheiro, geralmente público, já gasto em projetos e explorações existentes.

Talvez por essa razão o Reino Unido, a Noruega e o Canadá estejam a planear continuar a produzir combustíveis fósseis, investindo em novos projetos e explorações.

De acordo com o Regulador de Energia do Canadá, a produção de petróleo bruto do país deve continuar a aumentar até 2039. As reservas de petróleo do Canadá são de aproximadamente 168 bilhões de barris, segundo dados do governo.

Por seu lado, a Autoridade de Petróleo e Gás do Reino Unido estima que, no final de 2019, as reservas de petróleo do Reino Unido estavam em 5,2 bilhões de barris, o suficiente para continuar a produção durante mais duas décadas.

O Reino Unido como um todo produziu o equivalente a 454 milhões de toneladas de CO2 em 2019, os últimos números disponíveis. O seu plano é reduzir esse volume para 193 milhões de toneladas de CO2, anualmente, até 2033.

Os números são apenas estimativas, mas ilustram um grande problema: os planos nacionais para reduzir as emissões não somam o total global necessário. O mesmo acontece noutros países.

https://zap.aeiou.pt/paises-lucram-alteracoes-climaticas-381394

 

Human Rights Watch acusa China de ter ocultado informação sobre o Covid 19 à OMS em Wuhan !

A China ocultou informação sobre os primeiros casos de covid-19 há um ano, o que favoreceu os contágios, e fê-lo novamente na recente missão da Organização Mundial de Saúde (OMS) a Wuhan, denunciou a Human Rights Watch (HRW).


“A China claramente quer evitar ser acusada de ser o lugar onde começou a pandemia”, disse o diretor executivo da organização de defesa dos direitos humanos, Kenneth Roth, numa conferência de imprensa organizada pela Associação de Correspondentes das Nações Unidas (ACANU).

Segundo Roth, durante a missão dos especialistas da OMS a Wuhan, que terminou na semana passada, Pequim “recusou partilhar informação anónima sobre os primeiros casos”, quando apenas metade dos 174 identificados inicialmente estavam relacionados com o famoso mercado Huanan, em Wuhan, o que indicia encobrimento.

Do mesmo modo, “houve em Wuhan 92 doentes hospitalizados com sintomas semelhantes aos da covid-19 em outubro e novembro de 2019, mas a China só deu à OMS testes de anticorpos muito posteriores, sem radiografias ou análises de sangue, exames que teriam mostrado que o surto estava presente um ou dois meses antes do admitido“, disse, citado pela agência noticiosa espanhola EFE.

Além disso, “Pequim continua a promover a teoria maluca de que a covid-19 pode ter sido causada pelo contacto com alimentos congelados, apesar de não haver provas de alguém em qualquer parte do mundo ter sido infetado desse modo”, sublinhou o responsável máximo da HRW.

Roth também criticou a missão de especialistas da OMS e outras organizações associadas por “darem crédito àquela teoria dizendo que a estão a investigar”, adiantando que significa “dar uma injeção de propaganda a Pequim”, numa altura em que o foco deveria ser “o que está a esconder”.

O ativista disse ainda que a missão não integrava “elementos de destaque da OMS”, salientando que a “supressão de informação é má para a saúde pública” porque “saber o que aconteceu é fundamental para evitar uma próxima pandemia covid-22 ou covid-23”.

O responsável da HRW admitiu não haver provas de que o SARS-CoV-2 tenha sido criado em laboratório, mas sublinhou que a opacidade chinesa ajuda a alimentar este tipo de suspeitas.

“Quanto mais a China esconde, mais credibilidade dá a essas teorias, porque as pessoas questionam-se sobre o que esconde… embora possa significar apenas que quer evitar ser apontada como o lugar onde começou outra doença infecciona, como aconteceu há quase 20 anos com o SARS”, frisou Roth.

A pandemia de covid-19 já provocou, pelo menos, 2.430.693 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 109,8 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

https://zap.aeiou.pt/hrw-acusa-china-ocultar-informacao-oms-381754

 

Há 1.500 anos uma epidemia pode ter dizimado a população da África Central !

As comunidades na selva do Congo podem ter sofrido um grande colapso populacional há cerca de 1500 anos. Os especialistas acreditam que isso se deveu a uma epidemia prolongada.


Estas descobertas analisam a história populacional de sete países africanos (Camarões, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, República do Congo, Gabão, Guiné Equatorial e Angola) e desafiam a crença de que a colonização da África Central para as comunidades de línguas bantas foi um processo contínuo de cerca de 4.000 anos.

Os humanos modernos viveram nas savanas da África Central durante várias dezenas de milhares de anos antes do seu aparecimento na Europa. Além disso, na selva do Congo, os nossos ancestrais superaram muitos desafios muito antes da primeira expedição europeia passar por ela, conforme é demonstrado neste estudo publicado recentemente.

No âmbito de um projeto de pesquisa interdisciplinar que examina as interconexões entre as migrações humanas, a difusão da linguagem, as mudanças climáticas e a agricultura inicial na África Central pré-colonial, o estudo combina uma análise abrangente de todas as datas arqueológicas de radiocarbono disponíveis como um indicador da atividade humana e a flutuação demográfica com uma análise abrangente da diversidade.

Esses registos arqueológicos datados foram posteriormente comparados neste estudo com testes genéticos e linguísticos para obter novos insights sobre a história das populações de línguas bantas na selva do Congo, diz o Cienciaplus.

De acordo com o arqueólogo Dirk Seidensticker, da Universidade de Ghent, na Bélgica, a abordagem desenvolvida neste estudo é única em termos de evidências empíricas e método científico, pois usa 1.149 datas de radiocarbono vinculadas.

“Somos os primeiros a integrar estes três tipos de conjuntos de dados arqueológicos numa escala tão grande e por um período de tempo tão longo e a mostrar que em toda a África Central existem dois períodos de atividade humana mais intensa (cerca de 800 aC a 400 a.C e 1000 a 1900 a.C) separados por um colapso populacional generalizado entre 400 e 600 a.C “, explica Seidensticker.

No entanto, o especialista observa que os resultados mostram que essa onda inicial de comunidades de línguas bantas da Primeira Idade do Ferro havia desaparecido em grande parte de toda a região da floresta tropical do Congo em 600 d.C. “Portanto, as línguas bantas nesta região podem ser quase 1.000 anos mais novas do que se pensava”, refere.

Do ponto de vista científico, o arqueólogo belga destaca que esta conclusão introduz novos desafios no uso de dados linguísticos para reconstruir a história da África.

“De forma mais geral, o nosso estudo mostra que as sociedades africanas enfrentaram uma série de catástrofes muito antes do tráfico transatlântico de escravos e da colonização europeia e tinham capacidade de resistir a elas. Isto é encorajador”, afirma o investigador.

O ecologista de florestas tropicais Wannes Hubau realça por seu turno que o colapso drástico da população coincidiu com condições climáticas mais húmidas em toda a região e pode ter sido causado por uma epidemia de doença prolongada.

Esta epidemia pode ter “matado até 100 milhões de pessoas na Ásia, Europa e África. Não temos evidências firmes de que o colapso populacional observado nos nossos dados arqueológicos seja realmente devido a uma doença transmitida por vetores persistentes, no entanto, a bactéria Yersinia pestis, que causou a Peste de Justiniano, tem uma presença de longa data na África Central”, disse Hubau.

https://zap.aeiou.pt/ha-1500-anos-epidemia-populacao-381162

 

Sonda Perseverance pousa com sucesso em Marte e manda as primeiras fotos ! :D

Primeira foto enviada pela Mars Perseverance quatro minutos após o pouso. No horizonte temos a borda cratera Jezero.
Primeira foto enviada pela Mars Perseverance quatro minutos após o pouso. No horizonte temos a borda cratera Jezero.

A sonda estadunidense Mars Perseverance pousou com sucesso sobre a cratera Jezero, após 203 dias de viagem e 472 milhões de quilômetros percorridos. O pouso aconteceu às 17h55 BRT de quinta-feira e minutos depois já enviava a primeira imagem do terreno marciano. Assista ao vídeo.

A missão transcorreu sem problemas desde o início e atingiu o ápice da primeira fase às 17h48 BRT de quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021, quando a espaçonave robótica tocou o topo da atmosfera marciana a 19200 km/h. Cerca de 80 segundos depois a nave passou pelo máximo do aquecimento e estresse térmico, atingindo 1380 graus Celsius durante o processo de desaceleração. Lentamente, Perseverance atingiu velocidade supersônica e abriu os paraquedas.

A seis quilômetros de altitude, o escudo térmico foi ejetado e a quatro quilômetros do solo acionou o altímetro-radar com a finalidade de analisar o terreno abaixo. Em seguida, o módulo Perseverance se desprendeu do casulo de proteção e iniciou o processo de descida auxiliado por retrofoguetes. Ao atingir 270 metros, um intrincado mecanismo similar a um guindaste baixou o módulo até o solo, com direito a aplausos dos engenheiros do JPL.

Equipe do JPL vibra ao receber a telemetria confirmando o pouso da Mars Perseverance.
Equipe do JPL vibra ao receber a telemetria confirmando o pouso da Mars Perseverance.

Quatro minutos após o pouso, o jipe-robô marcou presença e registrou a primeira foto do local de aterrissagem, enviando-a ao satélite Mars Reconnaissance Orbiter, que reenviou os sinais à Terra.

https://www.apolo11.com/noticias.php?t=Sonda_Perseverance_pousa_com_sucesso_e_manda_as_primeiras_fotos&id=20210219-092647

 

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Pentágono finalmente admite: "Estamos de posse de fragmentos de aeronaves extraterrestres" !

O investigador Anthony Bragalia fez a revelação em seu blog UFO Explorations, compartilhando mais de 150 páginas da Agência de Inteligência de Defesa dos Estados Unidos (DIA) depois que a agência respondeu a um pedido do Freedom of Information Act (FOIA).

“Embora muitos dos detalhes nos relatórios tenham sido obscurecidos o que pode ser inferido é que essas tecnologias representam um salto quântico real além das propriedades de todo o material existente conhecido pelo homem”, escreveu Bragalia em seu blog.
O pedido da FOIA de Bragalia era "inequívoco em seu significado" de acordo com o investigador satisfeito por ter encontrado uma brecha para informações normalmente confidenciais e secretas.

“A solicitação FOIA original de 2017 feita ao DIA requer as descrições físicas, propriedades e composição do material UFO / UAP mantido pelo governo e seu contratante”, explicou Bragalia.

Não sem primeiro acrescentar que se refere a OVNIs / UAPs e material físico de restos mortais recuperados pelo pessoal do Departamento de Defesa como destroços, escombros flutuantes, material que foi abatido ou UAPs ou OVNIs acidentados.

O investigador anexou o pedido da FOIA e partes dos cinco documentos a que teve acesso que compreendem as 154 páginas inteiras de que dispunha. Ele também compartilhou que havia vários documentos que precisavam ser amplamente redigidos. O jornal mostra que os testes foram conduzidos pela Bigelow Aerospace, empresa sediada em Las Vegas, Nevada, que faz contratos privados para o Departamento de Defesa.
Bigelow Aerospace uma empresa com sede em Las Vegas, Nevada faz contratos privados para o Departamento de Defesa.

Os destroços do acidente foram transferidos para a antiga instalação militar em Wilbur Wright Field em Greene County, Ohio e a empresa de inovação tecnológica Battelle Memorial Institute logo firmou um contrato para iniciar diagramas de fase para a fabricação do metal. Memória usando níquel. E titânio de altíssima pureza. Durante uma discussão na década de 1960 com o pesquisador Kevin Randle que foi gravada em fita, o general Arthur Exon disse que alguns dos restos testados no local eram feitos de titânio "especialmente usinado". Exon sobrevoou o local em 1947.

Dois meses após o incidente de Roswell em setembro o General da Inteligência Aérea George Shulgen disse que os "materiais de construção" para os discos voadores provavelmente eram feitos de várias combinações de metais e plásticos.
“Os relatórios patrocinados pelo DIA que recebi mencionam um material altamente elaborado chamado metamaterial como sendo composto de mídia composta”, acrescentou Bragalia. 'O metamaterial pode ser revestido com metal e plástico. Com base na documentação recebida, parece que os restos recuperados apresentam outras habilidades extraordinárias ”.

"Além de 'lembrar' sua forma original quando dobrada ou comprimida, alguns desses materiais futuristas têm o potencial de tornar as coisas invisíveis, 'comprimir' a energia eletromagnética e até mesmo reduzir a velocidade da luz."
Bragalia descobriu nos documentos que a localização dos restos do OVNI é atualmente desconhecida, acrescentando que Bigelow Aerospace despediu quase todos os seus 85 funcionários em março de 2020. Um porta-voz disse que foi uma tempestade perfeita de problemas levando a demissões. Então talvez tenha a ver com o OVNI permanecer recuperado.

À medida que escrevemos esta história, percebemos que essa revelação deveria ter sido um anúncio importante mas parece que a grande mídia não quer que ela se espalhe.

Estamos falando que o Pentágono teria reconhecido que possui em sua posse os restos de OVNIs precipitados feitos com tecnologia avançada até mesmo para os nossos tempos.
Além disso confirma-se a reportagem do New York Times publicada no ano passado revelando que ocorreram acidentes de outros mundos e que os materiais recuperados foram secretamente pesquisados ​​por décadas por empresas aeroespaciais com contratos governamentais.

O astrofísico Eric Davis, que serviu como consultor no programa OVNI original do Pentágono disse ao Times que depois de examinar alguns materiais ele concluiu que eles não eram de origem terrestre.
De fato em março de 2020 Davis relatou a uma agência do Departamento de Defesa (DoD) sobre a recuperação de materiais de " veículos de outro mundo não fabricados nesta terra ".

http://ufosonline.blogspot.com/

 

Extremos Climáticos - Tempestade de inverno nos EUA deixa pelo menos 23 mortos !

CNN Brasil

Os maiores asteroides que já passaram próximos da Terra !

Ao longo da história, existem registros de alguns dos maiores asteroides que já passaram pela Terra. Em janeiro de 2021, um com o comprimento aproximado ao de um campo de futebol ficou muito perto da órbita terrestre. Chamado de 2021 AG7, ele impressionou pelo tamanho, com um diâmetro de 100 metros – pouco maior que a Estátua da Liberdade.

A aproximação assustou alguns entusiastas da astronomia, mas a NASA já havia constatado que não existia a possibilidade de o asteroide causar danos. Ainda assim, sua dimensão fez lembrar de alguns dos maiores corpos que já se aproximaram do nosso planeta, afinal alguns deles até mesmo causaram a extinção de raças inteiras.

Confira abaixo os oito maiores asteroides que já passaram pela Terra:

1. Theia

(Fonte: NASA/Reprodução)
(Fonte: NASA/Reprodução)

Talvez você não saiba que a própria Lua foi formada por causa de um asteroide. Isso mesmo! Cientistas acreditam que nosso satélite natural foi originado quando um corpo rochoso do tamanho de Marte, conhecido como Theia, colidiu com uma “Prototerra” há mais de 4 bilhões de anos.

2. Chicxulub

(Fonte: Detlev van Ravenswaay/Science Source/Reprodução)
(Fonte: Detlev van Ravenswaay/Science Source/Reprodução)

Um asteroide de 10 quilômetros de diâmetro atingiu a Terra há 65 milhões de anos, causando a extinção dos dinossauros. O impacto foi tão grande que originou a Cratera de Chicxulub, com 180 quilômetros de diâmetro.

3. 2019 OK

Em julho de 2019, um asteroide conhecido como 2019 OK voou entre a Terra e a Lua e quase não foi detectado pelos cientistas. O corpo ficou cerca de 65 mil quilômetros distante do nosso planeta, o que é considerado pouco pelos astrônomos. Do tamanho de um campo de futebol, caso nos atingisse, poderia ter causado muitos danos!

4. 2019 GC6

(Fonte: ESA/Reprodução)
(Fonte: ESA/Reprodução)

Outro exemplo dos maiores asteroides que já passaram pela Terra, mas que felizmente não causou nenhum dano, é o 2019 GC6. Em abril de 2019, ele chegou ainda mais perto que o exemplo anterior: foram apenas 219 mil quilômetros de distância!

5. 3122 Florence

(Fonte: NASA/Reprodução)
(Fonte: NASA/Reprodução)

Descoberto em 1982, o 3112 Florence chegou próximo da Terra em setembro de 2017, aproximando-se em 7 milhões de quilômetros da órbita. Especialistas estimam que seu diâmetro alcance 4,9 quilômetros, sendo um perigo potencial para o planeta. Sua volta está programada para 2024 e 2050. 

6. 3200 Phaethon

(Fonte: NASA/Reprodução)
(Fonte: NASA/Reprodução)

Já o 3200 Phaethon também é conhecido como 1983TB e chegou a 5,7 milhões de quilômetros de proximidade da Terra. Seu comprimento é de 6,25 quilômetros e ele esteve perto de causar danos no planeta em dezembro de 1931. 

O asteroide foi detectado pelo IRAS (o Satélite Astronômico Infravermelho) e passa também por Vênus, Mercúrio e Marte. 

7. 16960

(Fonte: Pixabay)
(Fonte: Pixabay/Reprodução)

Também conhecido como 1998 QS52, esse asteroide tem diâmetro de 4,1 quilômetros e ficou perto da órbita terrestre em 1989, atingindo a proximidade de 6 milhões de quilômetros. Ele também cruza as órbitas de Júpiter, Mercúrio, Marte e Vênus. A próxima vez em que deve passar por nossa órbita é em 2025, então vale a pena ficar de olho! 

8. Vesta

(Fonte: NASA/Reprodução)
(Fonte: NASA/Reprodução)

Por último, não podemos deixar de citar o Vesta, afinal, em novembro de 2020, um meteorito resistiu à entrada na órbita terrestre e caiu em Minas Gerais. O asteroide viajou por 1 bilhão de anos até que se aproximasse da Terra novamente, deixando “cair” o meteorito. Seu diâmetro é de cerca de 530 quilômetros e ele é o segundo maior asteroide já descoberto! 

Para que possam ser considerados perigosos por passarem perto do nosso planeta, os asteroides precisam estar a, pelo menos, 8 milhões de quilômetros da órbita. Logo, esses asteroides se aproximaram mais do que o considerado seguro. 

https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117667-os-maiores-asteroides-que-ja-passaram-proximo-a-terra.htm

 

 

“Máquina Ramanujan” - Inteligência Artificial revela padrões ocultos em números !

Um novo software “matemático” com inteligência artificial (IA), conhecido como Máquina Ramanujan, consegue revelar relações ocultas entre números.

De acordo com o LiveScience, a “máquina” consiste em algoritmos que procuram conjeturas ou conclusões matemáticas que são provavelmente verdadeiras, mas que nunca foram provadas. As conjeturas são os pontos de partida dos teoremas matemáticos, conclusões que foram provadas por uma série de equações.

Este conjunto de algoritmos recebeu o nome do matemático indiano Srinivasa Ramanujan. Nascido em 1887, filho de uma escriturário e de uma dona de casa, Ramanujan foi uma criança prodígio que fez surgir muitas conjeturas matemáticas, provas e soluções para equações nunca antes resolvidas. Em 1918, dois anos antes da sua morte precoce por doença, foi eleito Fellow da The Royal Society London, tornando-se o segundo homem indiano a ser empossado depois do engenheiro naval Ardaseer Cursetjee em 1841.

Ramanujan tinha uma sensibilidade inata para números e um olho para padrões que iludiam outras pessoas, segundo o físico Yaron Hadad, vice-presidente de inteligência artificial (IA) e ciência de dados da empresa de dispositivos médicos Medtronic e um dos criadores da nova máquina Ramanujan.

O novo software foi projetado para extrair padrões matemáticos promissores de grandes conjuntos de equações potenciais.

A máquina, na qual um algoritmo deteta padrões em grandes quantidades de dados com orientação mínima dos programadores, foi usada numa variedade de localização de padrões, desde o reconhecimento de imagens até à descoberta de medicamentos.

Hadad e os seus colegas do Instituto de Tecnologia Technion-Israel queriam ver se poderiam usar a aprendizagem de máquina para algo mais fundamental. “Queríamos ver se poderíamos aplicar a aprendizagem da máquina a algo muito, muito básico, por isso pensámos que os números e a teoria dos números são muito, muito básicos“, disse.

Alguns investigadores já usaram a aprendizagem da máquina para transformar conjeturas em teoremas – um processo chamado de prova automatizada de teoremas. Em vez disso, o objetivo da Máquina Ramanujan é, primeiro, identificar conjeturas promissoras.

Este tem sido o domínio de matemáticos humanos, que surgiram com propostas famosas como o Último Teorema de Fermat, que afirma que não há três inteiros positivos que possam resolver a equação an + bn = cn quando n é maior que 2.

Para fazer a máquina Ramanujan, os investigadores concentraram-se nas constantes fundamentais, que são números fixos e fundamentalmente verdadeiros nas equações.

A constante mais famosa pode ser a razão entre a circunferência de um círculo e o seu diâmetro, mais conhecida como pi. Independentemente do tamanho do círculo, a proporção é sempre 3,14159265(…).

Os algoritmos examinam um grande número de equações potenciais em busca de padrões que possam indicar a existência de fórmulas para expressar tal constante.

Primeiro, os programas examinam um número limitado de dígitos, talvez cinco ou dez, e depois registam as correspondências e expandem-nas para ver se os padrões se repetem ainda mais. Quando aparece um padrão promissor, a conjetura está disponível para uma tentativa de prova.

A equipa criou um um site, RamanujanMachine.com, para partilhar as conjeturas que os algoritmos geram e para colher as tentativas de prova de qualquer pessoa que queira tentar descobrir um novo teorema.

Os utilizadores também podem fazer download do código para executar as suas próprias investigações de conjeturas ou permitir que a máquina use o espaço de processamento sobressalente nos seus próprios computadores para pesquisar por conta própria.

Segundo Hadad, parte do objetivo é envolver mais os leigos no mundo da matemática.

Até agora, foram geradas mais de 100 conjeturas intrigantes e várias dezenas foram provadas. O algoritmo ajudou a descobrir uma medida melhor de irracionalidade para a constante de Catalan, um número denotado por G que tem pelo menos 600 mil dígitos, mas pode ou não ser um número irracional.

O algoritmo ainda não respondeu à pergunta se a constante do catalão é, ou não, racional, mas deu um passo em direção a esse objetivo.

Os investigadores esperam que a Máquina Ramanujan ajude a mudar a forma como a matemática é feita. É difícil dizer como os avanços na teoria dos números se traduzirão em aplicações do mundo real.

https://zap.aeiou.pt/maquina-ramanujan-padroes-ocultos-380851

 

Cientistas afirmam que não é possível localizar a origem da humanidade !

Apesar do número de evidências fósseis já encontradas, não é possível localizar com precisão a área onde os humanos modernos surgiram, concluiu uma nova investigação conduzida por antropólogos da Alemanha e do Reino Unido.

No novo estudo, cujos resultados foram esta semana publicados na revista científica Nature, a equipa sustenta não só que os dados disponíveis são insuficientes para determinar com precisão no espaço e no tempo a génese da humanidade, como também sugere que o evento não pode ser determinado, nem do ponto de vista teórico.

“Ao contrário do que muitos acreditam, nem o registo genético nem o registo fóssil até agora encontrado revelam um lugar ou um período de tempo definido para a origem da nossa espécie”, começa por explicar Pontus Skoglund, especialista do Instituto Max Planck e coautor do estudo, citado em comunicado.

E acrescenta: “Um momento como este, em que a maior parte da nossa ancestralidade foi encontrada numa pequena região geográfica e as características que associamos à nossa espécie apareceram, pode não ter existido. Para já, seria útil que nos afastássemos da ideia de uma única época e local de origem”.

Para chegar a esta conclusão, a equipa realizou uma revisão completa sobre o conhecimento já existente sobre a ancestralidade humana, frisa o portal Science Alert.

Na mesma nota, Chris Stringer, outro dos especialistas envolvidos na investigação, observa que a origem complexa do Homo sapiens está a tornar-se cada vez mais evidente.

“Alguns dos nossos antepassados terão vivido em grupos ou populações que podem ser identificadas no registo fóssil, enquanto muito pouco se sabe sobre os outros [antepassados]. Na próxima década, o crescente reconhecimento das nossas complexas origens deve expandir o foco geográfico de trabalho de campo paleoantropológico a regiões que antes se consideravam periféricas na nossa evolução, como África central e ocidental e o subcontinente indiano e o sudeste asiático“.

Face à existência de várias espécies e populações que deixaram a sua marca na nossa genética, o grupo de antropólogos sugere que se pergunte, em primeiro lugar, como é que a humanidade se originou – só depois, sustentam, é que se deve explorar o “onde”.

“As principais questões emergentes referem-se aos mecanismos que impulsionaram e sustentaram este mosaico humano, com todos os seus vários fios ancestrais, ao longo do tempo e do espaço”, observa a antropóloga Eleanor Scerri.

“Compreender a relação entre habitats fraturados e a mudança de nichos humanos desempenhará, sem dúvida, um papel fundamental no esclarecimento destas questões, deixando mais claro que padrões demográficos melhor se adaptam ao registo genético e paleoantropológico”, remata a especialista.

https://zap.aeiou.pt/nao-possivel-localizar-origem-humanidade-380564

 

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Cientistas falam sobre a anomalia do "Triângulo das Bermudas do Espaço ", que desliga satélites e computadores da Estação Espacial Internacional !


Há uma falha incomum no campo magnético da Terra, “do tamanho dos Estados Unidos continentais”, sobre a América do Sul e o sul do Oceano Atlântico. Quando os satélites passam por esta anomalia eles se encontram em uma zona de radiação "mais intensa do que qualquer outro lugar em órbita". 
 
Essa região também conhecida como Anomalia do Atlântico Sul (SAA) ou “Triângulo das Bermudas do Espaço” está em um ponto onde o campo magnético do planeta é particularmente fraco.

“Não gosto do apelido de“ Triângulo das Bermudas do Espaço ”, mas a região tem uma intensidade de campo geomagnético menor o que acaba tornando os satélites extremamente vulneráveis ​​à radiação. A tal ponto que as naves espaciais podem ser seriamente danificadas ao cruzar esta anomalia ”, disse John Tarduno, professor de geofísica da Universidade de Rochester.

Normalmente, o campo magnético da Terra protege o planeta começando de uma altitude de um quilômetro a 60 mil acima da superfície. Mas no SAA os satélites estão sendo bombardeados ativamente por prótons cuja energia ultrapassa 10 milhões de elétron-volts, escreve Express .

Nos primeiros dias da ISS a anomalia causou o mau funcionamento dos computadores dos astronautas, forçando a tripulação a desligar seus sistemas de bordo. Os astronautas também sofreram com a radiação. Alguns relataram ter visto pontos brancos estranhos na frente de seus olhos. Desde então os cientistas tomaram todas as medidas para protegê-los.

Vários anos atrás, o satélite japonês Hitomi caiu em órbita desta área. Pouco mais de um mês após o lançamento, em fevereiro de 2016 as operadoras perderam o contato com o aparelho. Os especialistas descobriram mais tarde que o problema surgiu porque o bloco de referência inercial da espaçonave informava uma rotação de 21,7 graus por hora quando estava realmente estacionário. Quando o sistema de controle tentou neutralizar a rotação inexistente o satélite saiu de operação. Tudo isso aconteceu enquanto o satélite se movia no SAA.

De acordo com os cientistas da NASA Weijia Quang e Andrew Tangborn, a anomalia não apenas migra para o oeste, mas continua a crescer em tamanho. Em cinco anos essa área pode crescer 10% em relação aos valores de 2019. Julien Aubert do Instituto de Física da Terra de Paris disse que mais pesquisas são necessárias para as conclusões finais. No entanto, ela alertou que é impossível prever a evolução do núcleo da Terra por várias décadas à frente.

 http://ufosonline.blogspot.com/

 

Há uma nova variante do vírus a ser investigada no Reino Unido !

As autoridades de Saúde britânicas identificaram uma nova variante do coronavírus da covid-19 em Inglaterra, que designaram por B1525, com a mesma mutação E484K encontrada noutras variantes mais infecciosas, revelou esta terça-feira a direção-geral de Saúde inglesa.


Até agora, segundo a direção-geral de Saúde de Inglaterra (Public Health England), foram encontrados localmente 38 casos desta variante, que também já foi detetada em países como o Canadá, a Nigéria e a Dinamarca.

“A PHE está a acompanhar os dados sobre as variantes emergentes de muito perto e, quando necessário, intervenções de saúde pública serão realizadas, como testes extras e rastreamento reforçado de contactos”, disse diretora médica, Yvonne Doyle.

Além da variante B117, que já alastrou a dezenas de países incluindo Portugal, e da nova B1525, as autoridades de saúde estão a investigar mais duas variantes primeiro identificadas em Inglaterra por também apresentarem a mutação E484K, que é comum noutras variantes detetadas no Brasil e África do Sul.

Nas últimas semanas, foram realizadas ações de testagem em grande escala nas regiões onde as variantes foram identificadas, incluindo operações porta a porta, para procurar conter a transmissão.

O Reino Unido tem estado a sequenciar o genoma do vírus de milhares de testes para tentar encontrar mutações e potenciais novas variantes para potencialmente ajudar os cientistas a desenvolver novas vacinas mais eficazes.

O Reino Unido registou esta terça-feira 799 mortes de covid-19 na segunda-feira, somando 118.195 desde o início da pandemia covid-19, o balanço mais alto na Europa e o quinto a nível mundial, atrás dos Estados Unidos, Índia, Brasil e México.

Vacinas russas eficazes contra variante britânica

As duas vacinas desenvolvidas na Rússia, a Sputnik V e a EpiVacCorona, são eficazes contra a variante britânica do novo coronavírus, anunciou esta terça-feira a agência de defesa do consumidor russa, Rospotrebnadzor, adianta a agência EFE.

“O efeito protetor foi demonstrado neutralizando reações usando amostras sorológicas de pessoas que receberam a Sputnik V e a EpiVacCorona e desenvolveram anticorpos para SARS-CoV-2″, disse a Rospotrebnadzor na página oficial da rede social Facebook, cita a agência espanhola.

“O soro das pessoas vacinadas neutralizou eficazmente tanto a variante britânica do coronavírus como o próprio coronavírus, que não contém o conjunto de mutações características da variante britânica”, disse a agência federal russa.

A Rospotrebnadzor não revelou quantas pessoas foram testadas neste estudo conduzido pelo Centro Estatal de Virologia e Biotecnologia “Vektor”, também criador do EpiVacCorona.

Na segunda-feira, a agência noticiosa oficial TASS noticiou que a EpiVacCorona também era eficaz contra as estirpes sul-africanas e brasileiras, sem fornecer mais pormenores.

No mesmo dia, o Presidente russo, Vladimir Putin, ordenou ao governo que analisasse a eficácia das vacinas russas contra as novas variantes do coronavírus e, se necessário, realizasse mais investigação para as adaptar.

O prazo estabelecido para o primeiro relatório foi 15 de março e depois um novo relatório a cada meio ano, mas a agência Rospotrebnadzor antecipou os resultados para esta terça-feira.

Em janeiro, a agência Rospotrebnadzor anunciou aos meios de comunicação russos,” mais uma vez sem dar mais pormenores”, salienta a EFE, que a segunda vacina russa é 100% eficaz.

A Sputnik V foi registada na Rússia em agosto de 2020 e tem uma eficácia de 91,6%, de acordo com análises provisórias de ensaios clínicos de fase III publicadas este mês na revista The Lancet.

Após o anúncio, Putin foi criticado por ter anunciado a Sputnik V sem ter concluído todos os ensaios, mas agora está permitido o seu uso em 26 países. Quanto à EpiVacCorona, ensaios clínicos foram concluídos no final de setembro e em outubro autorizado o seu uso na Rússia.

https://zap.aeiou.pt/ha-nova-variante-do-virus-investigada-no-reino-unido-381291

 

“Nem tudo o que reluz é ouro” - A história sombria dos rios “dourados” da Amazónia !

Uma nova fotografia tirada da Estação Espacial Internacional (EEI) mostra o que parecem ser rios “dourados” a correr pela floresta da Amazónia. No entanto, como diz a famosa expressão, “nem tudo o que reluz é ouro”.


De acordo com o Observatório Terrestre da NASA, que publicou a fotografia tirada por um dos seus astronautas, os rios “dourados” que correm pela floresta amazónica no estado de Madre de Dios, no leste do Peru, são, na verdade, poços de prospeção, provavelmente deixados por mineiros independentes.

Segundo a CNN, os poços estão normalmente escondidos da vista dos astronautas na Estação Espacial Internacional (EEI), mas destacam-se nesta fotografia devido à luz solar refletida.

A imagem mostra o Rio Inambari e vários poços cercados por áreas desflorestadas de entulho lamacento. A mineração independente de ouro sustenta dezenas de milhares de pessoas na região de Madre de Dios, tornando-a uma das maiores indústrias de mineração não registadas do mundo.

A mineração também é o maior fator de desflorestação na região e o mercúrio usado para extrair ouro polui os cursos de água.

A única ligação rodoviária entre o Brasil e o Peru tinha como objetivo impulsionar o comércio e o turismo, mas “a desflorestação pode ser o maior resultado da rodovia”, segundo a NASA.

A fotografia divulgada publicamente no início deste mês, foi tirada em 24 de dezembro. Madre de Dios é um pedaço intocado da Amazónia, onde araras e macacos, jaguares e borboletas prosperam.

No entanto,enquanto algumas partes de Madre de Dios, como a Reserva Nacional Tambopata, estão protegidas da mineração, centenas de quilômetros quadrados de floresta tropical na área foram transformados num deserto tóxico e sem árvores.

Os aumentos no preço do ouro nos últimos anos criaram cidades em expansão na selva, completas com bordéis emergentes e tiroteios, à medida que dezenas de milhares de pessoas de todo o Peru aderiram à moderna corrida ao ouro.

Em janeiro de 2019, um estudo científico revelou que a desflorestação da mineração de ouro destruiu cerca de 9.279 hectares da Amazónia peruana em 2018, de acordo com o grupo Monitorização do Projeto Andino da Amazónia (MAAP). Esse é o maior total anual registado desde 1985, com base em estudos conduzidos pelo Centro de Inovação Científica da Amazónia da Universidade Wake Forest.

A desflorestação em 2018 superou o recorde anterior de 2017, quando cerca de 9.160 hectares de floresta foram derrubados, de acordo com o MAAP. Isso significa que, em dois anos, a mineração de ouro dizimou o equivalente a mais de 34 mil campos de futebol americano da floresta amazónica peruana.

https://zap.aeiou.pt/tudo-brilha-ouro-historia-sombria-dos-rios-dourados-da-amazonia-380047

 

Polémica de falsa vacinação no Brasil - Supremo tribunal anuncia acesso a e-mails para inquérito no caso de Manaus !

Esta semana, estalou uma polémica sobre a vacinação no Brasil: familiares de três idosos registaram imagens, nas quais se via a agulha (que deveria conter a dose da vacina) vazia a ser espetada no braço ou em que o líquido permanecia na agulha, não sendo injetado, revela o Diário de Notícias.


Os familiares destes três idosos quiserem registar o momento da vacinação em vídeo, para guardar as imagens do momento comemorativo. No entanto, ao rever as gravações, deram conta de que algo estava errado, conta o DN.

Em Niterói, na zona oeste, a agulha foi inserida no braço de um idoso, mas o líquido permaneceu na mesma, não sendo injetado; em Petrópolis, na zona serrana, um profissional de saúde “injetou” uma idosa com uma seringa que estava vazia; e no Rio de Janeiro, aconteceu uma situação semelhante.

Nestes três casos, os idosos acabaram por ser devidamente vacinados mais tarde.

De acordo com a mesma publicação, as autoridades confirmaram as irregularidades na vacinação e a secretaria municipal de Saúde do Rio recomendou que, em caso de dúvida sobre a aplicação, os familiares questionem imediatamente os profissionais de saúde.

A situação já havia ocorrido em, pelo menos, outros três pontos do país: Goiânia, Maceió e Salto. Neste último caso, no interior de São Paulo, a própria profissional de saúde apercebeu-se do caso.

Em consequência desta polémica, várias técnicas de enfermagem de Niterói e de Petrópolis foram afastadas do cargo, anunciou a prefeitura.

Inquérito ao ministro da saúde sobre caso de Manaus

O Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro autorizou esta segunda-feira as diligências da Polícia Federal, como depoimentos e acesso a emails, em inquérito que investiga a conduta do ministro da Saúde do país no colapso sanitário em Manaus.

Na decisão, o juiz Ricardo Lewandowski autorizou depoimentos de funcionários do Ministério da Saúde e de secretarias de Saúde do Amazonas e de Manaus; acesso a e-mails institucionais relativamente ao combate à pandemia; informações sobre fornecimento e transporte de oxigénio; a informações sobre gastos com distribuição de medicamentos para tratamento precoce da doença e que não têm eficácia comprovada contra a covid-19, como cloroquina e hidroxicloroquina.

Além disso, o magistrado autorizou ainda, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), depoimentos de representantes da empresa White Martins, fornecedora de oxigénio hospitalar naquela região, e a identificação e audição dos desenvolvedores da aplicação TrateCOV, do Governo brasileiro, que recomendava o tratamento precoce contra o novo coronavírus.

O colapso sanitário de Manaus, que elevou significativamente as mortes por covid-19, obrigou o executivo estadual do Amazonas a montar uma operação para transportar dezenas de doentes infetados para outras cidades.

A escassez de oxigénio nos hospitais da região causou a morte por asfixia a dezenas de pessoas, principalmente nas cidades do interior, segundo cálculos do Ministério Público.

O número de enterros nos cemitérios de Manaus chegou ao recorde de 1.333 nos primeiros 20 dias de janeiro.

Nesse sentido, no mês passado, o STF deu o aval para a abertura de um inquérito para investigar a conduta e eventuais responsabilidades do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, no grave cenário que se vive em Manaus.

Na ocasião, a PGR indicou que o Ministério da Saúde recebeu informações sobre um possível colapso do sistema de saúde na capital do Amazonas ainda em dezembro, mas só enviou representantes à região em janeiro deste ano.

A PGR mencionou também a distribuição por parte do Ministério da Saúde de 120 mil unidades de hidroxicloroquina como medicamento para tratamento de covid-19 “inclusive com orientações para o tratamento precoce da doença, todavia sem indicar quais os documentos técnicos serviram de base à orientação”.

No início deste mês, Pazuello, um general especializado em logística, mas sem experiência em saúde, prestou depoimentos à Polícia Federal neste caso, mas o conteúdo encontra-se sob sigilo.

O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo maior número de mortos (239.245, em mais de 9,8 milhões de casos), depois dos Estados Unidos.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.400.543 mortos no mundo, resultantes de mais de 108,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

https://zap.aeiou.pt/polemica-falsa-vacinacao-no-brasil-380995

 

Investigadores de Harvard têm uma nova teoria sobre o asteróide que dizimou os dinossauros !

Uma equipa de investigadores da Universidade de Harvard tem uma nova teoria sobre o asteróide que dizimou os dinossauros e acredita ter descoberto onde se originou e como atingiu a Terra.

O impacto devastador do Chicxulub, o asteróide que deixou uma cratera na costa do México que se estende por 149 quilómetros e chega a 19 quilómetros de profundidade,  acabou com o reinado dos dinossauros ao desencadear a sua repentina extinção em massa, bem como de quase três quartos das espécies de plantas e animais que viviam na Terra.

Avi Loeb, professor de ciência na Universidade de Harvard, e Amir Siraj, investigador de astrofísica, têm uma nova teoria que poderia explicar a origem e jornada do catástrófico corpo celeste – e outros como ele.

Usando análises estatísticas e simulações gravitacionais, Loeb e Siraj acreditam que uma porção significativa de um tipo de cometa originado na nuvem de Oort, uma esfera de detritos na borda do Sistema Solar, foi desviado do seu curso pelo campo gravitacional de Júpiter durante a sua órbita e enviado para perto do Sol, cuja força de maré quebrou pedaços da rocha.

Isto aumenta a taxa de cometas como Chicxulub porque esses fragmentos cruzam a órbita da Terra e atingem o planeta uma vez a cada 250 a 730 milhões de anos.

“Basicamente, Júpiter atua como uma máquina de pinball“, disse Siraj, em comunicado. “Júpiter empurra estes cometas de longo período que chegam em órbitas que os trazem muito perto do Sol.”

“Não é tanto o derretimento que ocorre, que é uma fração bem pequena em relação à massa total, mas o cometa está tão perto do sol que a parte que está mais perto do sol sente uma atração gravitacional mais forte do que a parte que está mais longe do Sol, causando uma força de maré”, disse.

“Temos o que é chamado de evento de interrupção da maré e, assim, estes grandes cometas que chegam muito perto do Sol dividem-se em cometas mais pequenos. E, basicamente, ao sair, há uma hipótese estatística de que estes cometas mais pequenos atinjam a Terra”.

Os cálculos da teoria de Loeb e Siraj aumentam as hipóteses de cometas de longo período impactarem a Terra por um fator de cerca de 10 e mostram que cerca de 20% dos cometas de longo período se tornam “pastores solares” – cometas que passam muito perto do Sol.

A equipa afirma que a sua nova taxa de impacto é consistente com a idade do Chicxulub, fornecendo uma explicação satisfatória para sua a origem e de outros impactadores semelhantes.

Entender o Chicxulub, não só é crucial para resolver um mistério da história da Terra, mas pode ser crucial se tal evento ameaçar o planeta novamente. “O nosso artigo fornece uma base para explicar a ocorrência desse evento”, disse Loeb.

“Estamos a sugerir que, na verdade, se se quebrar um objeto conforme se aproxima do sol, isso pode gerar a taxa de eventos apropriada e também o tipo de impacto que matou os dinossauros”.

A teoria também pode explicar a composição de muitos destes asteróides. “A nossa hipótese prevê que outras crateras do tamanho de Chicxulub na Terra têm mais probabilidade de corresponder a um asteróide com uma composição primitiva (condrito carbonáceo) do que o esperado dos asteróides convencionais do cinturão principal”.

Uma teoria popular afirma que o Chicxulub é um fragmento de um asteróide muito maior que veio do cinturão principal, população de asteróides entre a órbita de Júpiter e Marte. Apenas cerca de um décimo de todos os asteróides do cinturão principal têm uma composição de condrito carbonáceo, embora se presuma que a maioria dos cometas de período longo a tenha.

Evidências encontradas na cratera Chicxulub e outras crateras semelhantes sugerem que tinham condrito carbonáceo. Isso inclui um objeto que atingiu a Terra há cerca de dois mil milhões de anos e deixou a cratera Vredefort na África do Sul, que é a maior cratera na história da Terra, e o asteróide que deixou a cratera Zhamanshin no Cazaquistão, que é a maior cratera confirmada no último milhões de anos.

Segundo Loeb e Siraj, esta hipótese pode ser testada estudando ainda mais as crateras da Terra – e até aquelas na superfície da lua para determinar a composição dos asteróides.

Além da composição de cometas, o novo Observatório Vera Rubin, no Chile, pode conseguir captar a interrupção das marés de cometas de longo período quando ficar operacional no próximo ano.

https://zap.aeiou.pt/veio-asteroide-dizimou-os-dinossauros-investigadores-nova-teoria-380826

 

LinkWithin

´ Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Bidvertiser