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quinta-feira, 22 de julho de 2021

Famintos e perigosos - Os javalis estão a contribuir amplamente para as mudanças climáticas !

Destroem plantações, ameaçam outras espécies e espalham doenças. Os javalis têm um currículo pouco amigável, que faz com que não seja desejável tê-los por perto. Agora, um novo estudo mostra o seu impacto nas mudanças climáticas.


A sua busca incessante por comida faz com que estes animais vasculhem o solo, remexendo a terra a um nível muito profundo.

Os cientistas já tinham conhecimento que este método – que busca saciar as suas elevadas necessidades alimentares – ajuda a libertar o carbono que está preso no solo, mas não sabiam até que ponto isso seria extremamente prejudicial para o meio ambiente.

Contudo, uma equipa de investigadores da Universidade de Queensland, na Austrália, calculou o impacto desta atividade tida pelos porcos selvagens. Assim, perceberam que as emissões de dióxido de carbono que produzem anualmente são iguais às de mais de um milhão de carros.

Os javalis liberam cerca de 4,9 milhões de toneladas métricas de dióxido de carbono por ano em todo o mundo, o equivalente a 1,1 milhão de carros, revela o estudo publicado na Global Change Biology.

Para chegar a estas conclusões, a equipa usou modelos de previsão populacional e, ao mesmo tempo, que recorreu a técnicas avançadas de mapeamento.

Christopher O’Bryan, um dos autores do estudo, alerta que a crescente população de porcos selvagens no mundo pode ser uma grande ameaça ao clima.

“Os javalis são como tratores que trabalham os campos, pois mexem no solo em busca de alimento”, explicou o investigador, citado pelo Cienciaplus, acrescentando que “o solo contém quase três vezes mais carbono do que a atmosfera, por isso, mesmo uma pequena fração do carbono emitida pelo solo pode acelerar as mudanças climáticas”.

O especialista frisa que os javalis “estão a desenraizar uma área entre 36.000 e 124.000 quilómetros quadrados, em ambientes onde não são nativos”, o que pode não só ter consequências a nível da saúde do solo, como também ameaça “a biodiversidade e a segurança alimentar, que são cruciais para o desenvolvimento sustentável”.

Nicholas Patton, estudante de doutoramento da Universidade de Canterbury, aponta que “as espécies invasoras são um problema causado pelo homem, por isso devemos reconhecer e assumir a responsabilidade pelas suas implicações ambientais e ecológicas”.

Assumir o controlo desta situação pode não ser uma tarefa fácil, ainda assim, Patton afirma que esta monitorização “certamente irá exigir cooperação e colaboração entre várias jurisdições, sendo que o nosso trabalho é apenas uma peça do quebra-cabeças, que ajuda os governantes a entender o impacto”.

Para Patton, é necessário que mais “trabalho seja feito, mas, enquanto isso, devemos continuar a proteger e monitorizar os ecossistemas e os solos, que são suscetíveis a espécies invasoras devido à perda de carbono”.

Ainda assim, O’Bryan relembra, que a maioria dos esforços de erradicação também produz carbono.

“Se entrarmos num helicóptero e começarmos a atirar em porcos, ou montarmos armadilhas, construindo cercas, também estamos a causar emissões”, alerta o especialista.

Para já, ainda não foi encontrada uma solução simples e barata. Isto significa que os animais irão continuar a vaguear e a desenterrar o que antes era carbono enterrado, escreve o Wired.

https://zap.aeiou.pt/javalis-contribuir-mudancas-climaticas-418834

 

Medo... Muito medo ! A China tem um plano para proteger a Terra de um “Armageddon” na vida real !

Isso É O Fim - Boa tarde caros leitores. :)

Trago um post sobre mais uma experiência chinesa... 

E tecnologicamente continuam a não estar à altura do que pretendiam... 

Se, bem se lembram, outras resultaram desastrosamente...  

Receio, que, esta, altere a trajectória do Asteroide aproximando-o ainda mas da Terra, ao invés de a desviar, e acabe por colidir com o planeta causando o tão temido Evento de Extinção Global !

Cientistas chineses estão a trabalhar num plano para proteger a Terra de um asteróide que se está a dirigir para o planeta – e não envolve enviar Bruce Willis para o Espaço.


A colisão com um asteróide é muitas vezes apontada como uma possível causa para o fim da vida na Terra, mas a China tem um plano para nos salvar. O alvo é o asteróide Bennu, de 77,5 milhões de toneladas, que se prevê que passe a 7,5 milhões de quilómetros da órbita da Terra entre 2175 e 2199.

Apesar da probabilidade do Bennu colidir com a Terra ser de apenas 1 em 2700, o tamanho do asteróide tornaria uma possível colisão catastrófica, com um energia cinética estimada de 1200 megatoneladas, cerca 80 mil vezes mais do que a bomba atómica de Hiroshima.

O plano foi explicado num estudo que vai ser publicado na edição de novembro da revista científica Icarius e envolve disparar ao mesmo tempo 23 foguetes de Longa Marcha-5, cada um com um peso de 900 toneladas, contra o asteróide. As previsões apontam para que isto desviasse o Bennu cerca de 9000 quilómetros da Terra.

“O impacto com um asteróide é uma grande ameaça para toda a vida na Terra. Desviar um asteróide numa trajetória de impacto é essencial para reduzir esta ameaça. O impactador cinético continua a ser o método de desvio mais viável. No entanto, devido às restrições na capacidade de lançamento, um impactador com uma massa limitada pode apenas mudar minimamente a velocidade de um asteróide”, pode ler-se no estudo.

Para melhorar a eficiência do desvio do impactador, os cientistas propõem criar um Assembled Kinetic Impactor (AKI), que “combine a nave espacial com o veículo de lançamento superior” e acrescentar propulsores de manobra aos foguetes.

A estratégia proposta pode ser mais eficaz em contraste com outros métodos, como bombardear os asteróides, que levaria a que pedaços mais pequenos entrassem na atmosfera da Terra na mesma, escreve o Interesting Engeneering.

De momento, não existe nenhum asteróide em rota de colisão com a Terra, mas é sempre tranquilizador saber que já há quem se preocupe em proteger o planeta contra possíveis ameaças futuras.

https://zap.aeiou.pt/china-plano-proteger-terra-armageddon-418017

 

Long Covid - Há mais de 200 sintomas que podem persistir após a doença !

O maior estudo internacional de sempre sobre pessoas que sofrem de sintomas pós-covid identificou mais de 200 sintomas e levou os investigadores a apelar a um programa nacional de rastreio.


De nevoeiro cerebral e alucinações a tremores e zumbidos, o novo estudo descobriu uma miríade de sintomas de Long Covid — o nome dado ao conjunto de sintomas que várias pessoas sentem depois de terem estado infetadas com covid-19 —, que abrangem dez dos sistemas orgânicos do nosso corpo. Um terço dos sintomas continuou a afetar os doentes durante pelo menos seis meses.

Segundo os investigadores, um programa nacional de rastreio ajudaria a compreender melhor quantas pessoas são afetadas por estes sintomas e de que tipo de apoio precisariam.

Além disso, defendem que as diretrizes clínicas para avaliar os doentes com suspeita de Long Covid deveriam ser alargadas para além dos testes cardiovasculares e de função pulmonar.

“Muitas clínicas pós-Covid no Reino Unido têm-se concentrado na reabilitação respiratória. É verdade que muitas pessoas têm falta de ar, mas também têm muitos outros problemas e tipos de sintomas” para os quais as clínicas necessitam de proporcionar uma abordagem mais holística, disse Athena Akrami, uma neurocientista do University College London e autora principal do estudo.

Akrami, por exemplo, disse que teve sintomas até 16 meses após ter sido infetada com covid-19 e defende que é “provável que haja dezenas de milhares de pacientes de Long Covid a sofrer em silêncio, inseguros de que os seus sintomas estejam ligados à covid-19”.

“Com base na rede de clínicas de Long Covid, que recebem indicações de médicos de clínica geral, acreditamos agora que um programa nacional poderia ser lançado em comunidades capazes de examinar, diagnosticar e tratar todos aqueles suspeitos de terem sintomas pós-covid”, continuou.

Para o estudo, publicado na revista EClinicalMedicine, da Lancet, foram entrevistadas 3.762 pessoas de 56 países — Long Covid confirmado ou suspeito — e identificaram-se 203 sintomas, dos quais 66 foram seguidos durante sete meses.

Os sintomas mais comuns foram fadiga, mal-estar pós exercício (físico ou mental) e nevoeiro cerebral. Outros efeitos incluíam alucinações visuais, tremores, comichão na pele, alterações do ciclo menstrual, disfunção sexual, palpitações cardíacas, problemas de controlo da bexiga, herpes zóster, perda de memória, visão turva, diarreia e tinido.

Os investigadores também captaram a progressão dos sintomas ao longo do tempo e descobriram, “após seis meses, a maioria dos sintomas restantes são sistémicos — regulação da temperatura, fadiga, mal-estar pós-exercício — e neurológicos (afetando o cérebro, medula espinal e nervos)”, revelou Akrami.

Os inquiridos com sintomas com duração superior a seis meses, um total de 2.454, tiveram uma média de 13,8 sintomas durante o sétimo mês, relata o jornal britânico The Guardian.

No decurso da sua doença, os sintomas dos pacientes afetaram em média nove sistemas de órgãos. “Isto é importante para os investigadores médicos que procuram os mecanismos subjacentes [à doença], e também para os médicos que prestam cuidados e tratamento, porque sugere que não devem concentrar-se apenas num sistema orgânico”, disse Akrami.

Cerca de 22% das pessoas que participaram no inquérito declararam não poder trabalhar devido à sua doença — destas, 45% necessitaram de um horário de trabalho reduzido e outras foram despedidas, tiraram uma licença prolongada por doença ou incapacidade, ou demitiram-se.

Entretanto, uma análise liderada por investigadores da Universidade de Birmingham e publicada no Journal of the Royal Society of Medicine, descobriu que aqueles que tiveram mais de cinco sintomas de covid-19 durante a primeira semana de infeção estavam em risco significativamente maior de desenvolver Long Covid, independentemente da idade ou sexo.

Outra pesquisa, publicada a 17 de julho no The Lancet, verificou que metade dos doentes hospitalizados (50%) com covid-19 desenvolveram pelo menos uma complicação adicional durante o internamento e um quarto dos doentes (25%) estavam menos aptos para cuidar de si próprios quando tiveram alta do hospital.

“Ser internado no hospital com problemas respiratórios não é uma complicação em si mesmo, a complicação é se eles tiverem uma pneumonia em cima disso, ou um coágulo de sangue ou uma lesão renal aguda”, disse Annemarie Docherty, consultora em cuidados críticos na Universidade de Edimburgo, na Escócia, que esteve envolvida no artigo.

O estudo, que envolveu mais de 70 mil pacientes em 302 hospitais do Reino Unido, descobriu que a complicação mais comum era a lesão súbita dos rins, fazendo com que estes não funcionassem corretamente. Isto afetou uma em cada quatro das pessoas internadas no hospital com sintomas graves de covid-19.

Seguem-se complicações pulmonares, tais como pneumonia ou inflamação grave dos pulmões, que afetam cerca de um em cada cinco pacientes; e complicações cardíacas, tais como ataque cardíaco, inflamação em torno do coração ou um ritmo cardíaco anormal, que afetam pouco mais de um em cada oito indivíduos (12%).

Embora os homens e os maiores de 60 anos fossem os mais frequentemente afetados, 27% dos jovens de 19 a 29 anos e 37% dos jovens de 30 a 39 anos que foram internados no hospital também sofreram pelo menos uma complicação.

https://zap.aeiou.pt/long-covid-ha-mais-de-200-sintomas-418033

 

Plásticos nos oceanos podem devastar a humanidade nos próximos 25 anos !

Autores de artigo científico defendem que o atual processo de acidificação dos oceanos, agravado pela poluição, resultará na extinção de inúmeras espécies essenciais à manutenção dos ecossistemas marítimos. Face a estes desaparecimentos, as cadeias de alimentos que servem de base às atividades humanas essenciais, como a alimentação, estão em risco.
Um estudo científico desenvolvido por Howard Dryden e Diane Duncan, investigadores da Universidade de Edimburgo, aponta o colapso dos ecossistemas oceânicos no prazo de 25 anos, caso os hábitos de consumo da população não mude drasticamente. Este desfecho é justificado com o aumento de ácidos nos oceanos, que colocará em risco toda uma cadeia de alimentos — com tudo o que isso significa para a humanidade.

Segundo é possível ler na investigação, publicada esta segunda-feira no jornal científico SSRN, um oceano mais ácido provocará a dissolução de alguns compostos de organismos, como é o caso de plâncton e barreiras de coral, assim como outros materiais que precisam de sobreviver no ecossistema.

Outras espécies talvez possam ocupar este lugar — sejam elas capazes de sobreviver em ambientes mais hostis. Estas formas de vida podem, no entanto, ser menos apropriadas para providenciar a base da cadeia alimentar e as necessidades humanas.
A concretizar-se, o fenómeno eliminaria uma grande fonte de alimentos para a população, podendo causar o desaparecimento de cerca de três mil milhões de humanos.

Apesar das consequências da poluição nos oceanos serem já conhecidas pela comunidade científica (e pela generalidade da população), algumas das afirmações de Dryden e Duncan têm gerado desconfiança junto dos seus pares, por não estarem sustentadas com citações, aponta o site Futurism.

Os autores, que além de investigadores são ativistas e defensores do acesso equalitário a água potável, sustentam que micróbios tóxicos irão envenenar a atmosfera quando ventos mais fortes os impulsionarem — argumento que tem sido questionado pela comunidade científica.

Ainda assim, as preocupações em relação ao atual estado de degradação dos oceanos não devem ser relativizadas. Considerando as dificuldades que existem para monitorizar a vida microscópica nos oceanos, da qual está dependente a vida do planeta, os investigadores defendem ser essencial — e urgente — melhorar as atitudes e hábitos da população para garantir as hipóteses das gerações futuras na luta pela sobrevivência do planeta.

https://zap.aeiou.pt/plasticos-nos-oceanos-podem-devastar-a-humanidade-nos-proximos-25-anos-413204

 

Descoberta a causa da extinção em massa mais severa dos últimos 540 milhões de anos !

A extinção em massa mais dramática nos últimos 540 milhões de anos eliminou mais de 90% das espécies marinhas e 75% das espécies terrestres da Terra. Mas qual foi a sua causa?


Embora os cientistas tenham levantado a hipótese de que a extinção em massa do final do Permiano tenha sido desencadeada por erupções vulcânicas volumosas numa região no que hoje é a Sibéria, não foram capazes de identificar o mecanismo que poderia explicar o fenómeno.

Agora, um novo estudo publicado na revista Nature Comunications dá a resposta.

O artigo apresenta os resultados das análises de isótopos de níquel em rochas sedimentares do Permiano Superior recolhidas no Ártico do Canadá.

As amostras têm as taxas de isótopos de níquel mais leves já medidas em rochas sedimentares, e a única explicação plausível é que o níquel foi originado do terreno vulcânico, muito provavelmente carregado por partículas de aerossóis e depositado no oceano, onde mudou drasticamente a química da água do mar e perturbou severamente o ecossistema marinho.

“Os resultados do estudo fornecem fortes evidências de que as partículas ricas em níquel foram aerossolizadas e amplamente dispersas, tanto pela atmosfera quanto no oceano”, refere Laura Wasylenki, co-autora do estudo.

A especialista explica que “o níquel é um traço de metal essencial para muitos organismos, mas um aumento na abundância de níquel levou a um aumento incomum na produtividade de metanógenos – micro-organismos que produzem gás metano. O aumento de metano terá sido tremendamente prejudicial a todas as vidas dependentes de oxigênio”.

Wasylenki acrescenta ainda que “os dados fornecem uma ligação direta entre a dispersão global de aerossóis ricos em Níquel, mudanças na química do oceano e o acontecimento da extinção em massa”.

Por outro lado, “os dados também demonstram que a degradação ambiental provavelmente começou antes do evento de extinção, mas agora temos evidências de um mecanismo de destruição específico. Esta descoberta demonstra o poder das análises de isótopos de níquel, que são relativamente novas, para resolver problemas de longa data”.

Segundo o Phys, o trabalho tem implicações para os ciclos geoquímicos antigos e modernos, e para o transporte ambiental de metais.

https://zap.aeiou.pt/descoberta-causa-extincao-mais-severa-411139

 

Os humanos estão a criar condições que podem iniciar uma nova pandemia !!!

Os humanos estão a criar condições ambientais que podem levar a novas pandemias, indica um novo estudo da Universidade de Sydney.


O novo estudo da Sydney School of Veterinary Science sugere que a pressão sobre os ecossistemas, as mudanças climáticas e o desenvolvimento económico são fatores-chave associados à diversificação de patogénicos – agentes causadores de doenças, como vírus e bactérias -, o que pode levar a surtos de doenças.

Os investigadores encontraram uma maior diversidade de doenças zoonóticas (transmitidas entre animais e humanos) em países mais desenvolvidos economicamente, com áreas de terra maiores, populações humanas mais densas e maior cobertura florestal.

O estudo também confirma que o crescimento e a densidade populacional são os principais responsáveis pelo surgimento de doenças zoonóticas.

“À medida que a população humana aumenta, também sobe a procura de casas. Para atender a essa procura, os humanos estão a invadir habitats selvagens, o que aumenta as interações entre a vida selvagem, animais domésticos e seres humanos, e acresce o potencial dos insetos saltarem de animais para humanos”, referiu Michael Ward, um dos autores do estudo.

“Até ao momento, esses modelos de doenças têm sido limitados e continuamos focados em entender por que razão as doenças continuam a surgir”, afirmou o especialista.

Além da covid-19, outras doenças zoonóticas que devastaram recentemente as populações humanas incluem a gripe aviária (H5N1), suína (H1N1), Ebola e Nipah – um vírus transmitido por morcegos, recorda o SciTechDaily.

Os especialistas descobriram vários fatores que englobam três categorias de doenças: zoonótica, emergente (doenças recém-descobertas, doenças que aumentaram de ocorrência ou que ocorreram em novos locais) e humana, sendo que cada uma delas prevalece em diferentes zonas do planeta.

Por exemplo, as doenças zoonóticas, que têm como principais impulsionadores a área terrestre, a densidade populacional humana e a área da floresta, são mais comuns na Europa, América do Norte, América Latina, Austrália e China.

Já as doenças emergentes, impulsionadas pela área terrestre, densidade populacional humana e índice de desenvolvimento humano prevalecem mais na Europa, América do Norte, América Latina e Índia.

Por sua vez, as doenças humanas, mais ligadas aos altos gastos com saúde, temperatura média anual, área terrestre, densidade da população humana, índice de desenvolvimento humano e precipitação, são mais habituais na América do Norte, América Latina, China e Índia.

“Prevê-se que países com uma longitude de -50 a -100 como o Brasil, países desenvolvidos como os Estados Unidos e países densos como a Índia tenham uma maior diversidade de doenças emergentes”, refere Ward.

Os investigadores também observaram que as variáveis ​​climáticas, tais como a temperatura e a precipitação, podem influenciar a diversidade de doenças humanas. Em temperaturas mais altas, tendem a haver mais patogénicos emergentes.

“A nossa análise sugere que o desenvolvimento sustentável não é apenas crítico para manter os ecossistemas e desacelerar as mudanças climáticas, como pode informar o controlo, mitigação ou prevenção de doenças ”, afirma Ward.

https://zap.aeiou.pt/condicoes-podem-iniciar-nova-pandemia-409592

 

Na Birmânia, os militares estão a impedir os doentes com covid-19 de receber oxigénio !

Após golpe de fevereiro, instâncias militares tomaram conta das unidades hospitalares e das vacinas que tinham como destino a população mais debilitada. Iniciativa Covax suspendeu envio de vacinas devido à ausência de informações sobre a campanha de inoculação.


A mãos com uma crise política sem precedentes — está a ser governada por uma Junta militar depois do golpe de fevereiro — a Birmânia lida também com o agravamento da pandemia face a uma gestão que pode ser classificada, no mínimo, como controversa.

Recentemente, a junta militar decidiu que as clínicas privadas e as organizações não governamentais do país estão proibidas de fornecer oxigénio aos doentes com covid-19 que dele precisam.

Segundo o The New York Times, os militares chegam mesmo a disparar sobre as pessoas que procuram encher os tanques de oxigénio para familiares doentes.

A justificação para tal decisão não é oficial, mas os órgãos de comunicação social apontam que terá como objetivo garantir que há oxigénio nos hospitais militares, ou nos mais de 50 hospitais sob ocupação militar desde o início do golpe, e abandonados pelos médicos em greve por se negarem a trabalhar sob ordens da Junta.

Neste contexto, aponta o Público, a população deixou de recorrer aos hospitais, pelo que os tratamentos de inúmeras doenças, como o cancro, foram interrompidos. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a situação na Birmânia é “uma emergência de saúde”.

A contribuir para o agravamento da situação estão os poucos testes ou rastreios realizados. Mesmo assim, os números apontam que entre um quarto e um terço dos testes feitos têm resultado positivo, o que, de acordo com o Washington Post, aponta para uma “epidemia vasta”.

A vacinação está também atrasada, já que, após o golpe de fevereiro, os militares apoderaram-se de grande parte das vacinas contra a covid-19 que o governo adquiriu à Índia, cerca de 3,5 milhões de doses.

Como resultado da falta de informações e dados sobre o avanço do processo de inoculação, a iniciativa Covax suspendeu o envio de 5,5 milhões de doses que deveriam ter sido encaminhadas em março.

https://zap.aeiou.pt/birmania-militares-impedir-oxigenio-419109

 

Bolsonaro está a preparar remodelação no Governo !

Jair Bolsonaro anunciou que os novos ministros foram escolhidos com “critérios técnicos“, mas não deu detalhes específicos sobre as possíveis mudanças.


O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, anunciou esta quarta-feira que prepara uma nova e pequena remodelação governamental para fortalecer a relação do Governo com o Congresso.

“Estamos a trabalhar, inclusive, uma pequena mudança ministerial, que deve ocorrer na segunda-feira, para ser mais preciso e para a gente continuar aqui administrando o Brasil”, anunciou Jair Bolsonaro.

“Temos uma enorme responsabilidade, sabia que o trabalho não ia ser fácil, mas realmente é muito difícil. Não recomendo essa cadeira para os meus amigos”, acrescentou, numa entrevista à rádio Jovem Pan de Itapetininga.

O chefe de Estado brasileiro disse que os novos ministros foram escolhidos com “critérios técnicos“, mas não deu detalhes específicos sobre as possíveis mudanças.

Segundo os media locais, a reforma pode afetar os ministérios da Casa Civil e a Secretaria-Geral, ambos ligados ao gabinete da Presidência da República.

A mudança ocorre num momento em que o Governo brasileiro está politicamente fragilizado devido a escândalos de corrupção na gestão da pandemia e sucessivas crises administrativas e, portanto, precisa reforçar o apoio do chamado ‘centrão’, um grupo de partidos políticos de formações pragmáticas de direita e centro-direita mais moderadas, com amplo controlo do Congresso e que Bolsonaro pretende usar como plataforma nas eleições presidenciais de 2022.

O apoio do ‘centrão’ também é fundamental para evitar um eventual processo de destituição do Presidente em meio a dezenas de petições apresentadas com este objetivo e que estão paradas no Congresso brasileiro.

Bolsonaro já fez duas remodelações no Governo este ano, a última em março, quando anunciou a mudança de seis ministros, incluindo o Ministério das Relações Exteriores e a “substituição” dos chefes das três Forças Armadas, que são um dos pilares da sua gestão.

https://zap.aeiou.pt/bolsonaro-remodelacao-no-governo-419220

 

“Mais 100.000 pessoas perderão a vida até que a chama olímpica se apague” !

Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), considera que a pandemia de covid-19 é um teste “e o mundo está a falhar”.


Esta madrugada, num discurso perante o Comité Olímpico Internacional, Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), apelou ao cumprimento das regras sanitárias durante os Jogos Olímpicos e lembrou que a pandemia ainda não chegou ao fim.

A pandemia é um teste e o mundo está a falhar“, respondeu o responsável, confrontado com a pergunta: “quando é que a pandemia vai acabar?”.

Na reunião, o responsável arriscou ainda uma previsão: até ao final dos Jogos Olímpicos, disse, vão morrer mais de 100 mil pessoas na sequência da doença.

“Mais de 4 milhões de pessoas morreram e mais vão continuar a morrer. O número de mortes deste ano é mais do dobro do total do ano passado. No tempo que demoro a fazer estas observações, mais de 100 pessoas perderam a vida para a covid-19. E quando a chama olímpica for extinta, no dia 8 de agosto, mais de 100 mil pessoas terão morrido”, alertou, citado pelo jornal Público.

O diretor-geral da OMS frisou ainda que acabar com a pandemia “está nas nossas mãos” e que “temos todas as ferramentas de que precisamos”. ”

“Podemos prevenir esta doença, podemos testá-la e podemos tratá-la. É mais do que temos para muitas doenças que já existem há muito mais anos. Podemos escolher acabar com a pandemia”, afirmou.

Quanto ao processo de vacinação mundial, Tedros Ghebreyesus admitiu que é uma “terrível injustiça” que 75% das vacinas administradas, até agora, tenham sido em apenas 10 países.

“Nos países mais pobres, apenas 1% da população recebeu pelo menos uma dose, em comparação com mais da metade das pessoas dos países desenvolvidos. Alguns dos países mais ricos estão a falar numa terceira dose de reforço, enquanto profissionais de saúde, idosos e outros grupos vulneráveis ​​no resto do mundo continuam sem proteção”, indicou.

No Japão, cerca de 34% da população já recebeu pelo menos uma dose de uma vacina contra a covid-19, mas muitos estão preocupados que os Jogos Olímpicos possam tornar-se um evento superpropagador do vírus.

Na terça-feira, a apenas três dias da cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio, um dos responsáveis não afastou a hipótese de um cancelamento de última hora.

https://zap.aeiou.pt/mais-100-000-pessoas-perderao-a-vida-419117

 

Inundações no centro da China fazem 12 mortos e milhares de desalojados !

Quase 200 mil pessoas foram retiradas de Zhengzhou, a cidade do centro da China atingida por enchentes que fizeram pelo menos 12 mortos e milhares de desalojados.


A evacuação da cidade, que conta mais de 10 milhões de habitantes, ocorreu após as chuvas torrenciais de terça-feira terem deixado parte da rede de metropolitano submersa e terem transformado ruas em canais com um rápido fluxo de água.

O exército foi convocado para reforçar as operações de resgate na capital da densamente povoada província de Henan, que recebeu, em três dias, quase o equivalente ao que normalmente seria um ano de chuva.

Quase 36 mil pessoas “foram afetadas” pelas enchentes, segundo as autoridades locais.

A cidade “passou por uma série de tempestades raras e severas, causando o acumular de água no metro de Zhengzhou”, referiram as autoridades na rede social Weibo, acrescentando que 12 pessoas morreram e outras cinco ficaram feridas.

Zhengzhou foi colocada em alerta vermelho na terça-feira, o nível mais alto para condições climatéricas adversas na China.

A televisão estatal CCTV mostrou as ruas da cidade submersas em água lamacenta, enquanto os moradores, com água pela altura dos joelhos, empurravam os seus veículos por artérias inundadas.

De acordo com o Diário do Povo, o órgão oficial do Partido Comunista Chinês, o mau tempo causou o desabamento de casas, mas foi sobre o metropolitano que surgiram os vídeos mais dramáticos: as imagens difundidas nas redes sociais por utilizadores mostram passageiros numa carruagem, em cima dos assentos, e com água pela cintura.

Um passageiro contou na rede social Weibo que as equipas de resgate abriram o teto da sua carruagem para permitir a retirada das pessoas encurraladas. Outra filmagem mostrou um passageiro, sentado no teto de uma carruagem, meio submerso.

O Presidente chinês, Xi Jinping, pediu a mobilização dos meios do Estado face ao mau tempo.

“As barragens colapsaram, causando ferimentos graves, mortes e danos. A situação é extremamente grave“, afirmou, de acordo com declarações divulgadas pela CCTV.

Ainda em Henan, próximo à antiga capital Luoyang, o exército anunciou que uma barragem ameaça ruir, após surgir uma brecha de 20 metros na estrutura. Luoyang, a oeste de Zhengzhou, tem uma população de cerca de 7 milhões de pessoas.

O colapso de Yihetan “pode acontecer a qualquer momento”, advertiram os militares.

Soldados posicionaram-se ao longo de outras vias navegáveis da região para reforçar as margens com sacos de areia.

Segundo as autoridades chinesas, a chuva atingiu uns históricos 457,5 milímetros em 24 horas, um valor sem precedentes nos últimos 60 anos, desde que há registos.

Inundações atingem a China regularmente no verão. Em 1998, milhares de pessoas morreram na região do rio Yangtsé.

Zhengzhou e Luoyang estão perto do rio Amarelo, mais a norte.

Os cientistas acreditam, no entanto, que as mudanças climáticas estão a aumentar o risco de inundações em todo o mundo. Prova disso foi o que aconteceu no norte da Europa, em particular na Alemanha, nos últimos dias.

https://zap.aeiou.pt/inundacoes-centro-china-12-mortos-419028

 

França anuncia que está na quarta vaga de covid - Mortes na Índia podem ser dez vezes superiores às registadas !

O Governo francês anunciou esta segunda-feira que o país entrou na quarta vaga da Covid-19, com 80% dos casos detetados a ter origem na variante Delta e um aumento de 125% de contaminações na última semana.


Entrámos na quarta vaga do vírus […] a dinâmica epidémica é extremamente forte, constatamos uma vaga mais rápida com um pico mais acentuado que as vagas precedentes”, disse o porta-voz do Governo, Gabriel Attal, na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros de hoje no Palácio do Eliseu.

O governante disse ainda que a esmagadora maioria dos casos detetados, cerca de 80%, tem origem na variante Delta e que na última semana as contaminações aumentaram 125%.

Face a esta progressão do vírus, o Governo vai avançar com a medida da imposição do passe sanitário já a partir de 21 de julho para os espaços culturais, como cinemas ou museus, e no início de agosto para bares e restaurantes.

Os empregados dos bares e restaurantes também passam a ser obrigados a vacinar-se para continuar a trabalhar.

Desde o anúncio da obrigatoriedade do passe sanitário feito na semana passada pelo Presidente Emmanuel Macron, 3,7 milhões de franceses já marcaram a primeira dose da vacina contra a Covid-19 e Gabriel Attal reforçou que há 9 milhões de vacinas armazenadas e que a França vai receber 4 milhões de doses por semana até ao final de agosto.

Desde domingo foram detetados 4.151 novos casos no país e morreram 20 pessoas devido ao vírus. Em geral, à segunda-feira, os números de novos casos em França são mais baixos, porque os laboratórios estão fechados ao domingo.

Há atualmente 7.041 pacientes internados nos hospitais devido ao vírus e 902 destas pessoas estão internados nos cuidados intensivos.

Número de mortes na Índia pode ser superior

O total de mortes na Índia devido à covid-19 pode ser 10 vezes superior aos dados oficiais, ou seja de vários milhões e não de milhares, convertendo-a na pior tragédia da Índia moderna, segundo um estudo divulgado hoje.

O documento, publicado por Arvind Subramanian, antigo conselheiro económico do governo indiano, e dois investigadores do Centro para o Desenvolvimento Global e da Universidade de Harvard, calcula que o excesso de mortes – a diferença entre os óbitos registados e os que seriam esperados em circunstâncias normais – ronde entre três e 4,7 milhões entre janeiro de 2020 e junho de 2021.

Os autores do estudo afirmam que, apesar de não ser possível determinar um número exato, “é provável que [o total de mortes] seja de uma magnitude superior à contagem oficial”.

O relatório aponta que a contagem oficial pode ter deixado de fora mortes ocorridas em hospitais sobrecarregados, especialmente durante a devastadora segunda vaga da pandemia, na primeira metade do ano.

“É provável que o verdadeiro número de mortes seja na casa de vários milhões e não das centenas de milhares, o que torna esta tragédia humana indiscutivelmente a pior da Índia desde a partição e a independência”, pode ler-se no estudo, citado pela agência de notícias Associated Press (AP).

Em 1947, a partição do Império Britânico da Índia, que deu origem a dois Estados independentes (a Índia, maioritariamente hindu, e o Paquistão, muçulmano), levou à morte de cerca de um milhão de pessoas, resultantes de massacres entre hindus e muçulmanos.

O estudo recorreu a três métodos de cálculo: dados do sistema de registo civil, que regista nascimentos e mortes em sete estados, testes de sangue que mostram a prevalência do vírus na Índia, juntamente com as taxas globais de mortalidade devido à covid-19, e um inquérito económico a perto de 900.000 pessoas, realizado três vezes por ano.

Os investigadores analisaram as mortes provocadas por todas as causas e compararam esses dados com a mortalidade em anos anteriores, um método considerado preciso.

Os autores do estudo alertaram no entanto que a prevalência do vírus e as mortes por covid-19 nos sete estados analisados podem não se refletir de igual forma por toda a Índia, uma vez que o vírus pode ter-se propagado mais em estados urbanos que rurais e que a qualidade dos cuidados de saúde varia muito no país.

O especialista Jacob John, da faculdade de medicina Christian Medical College, em Vellore, no sul da Índia, disse à AP que o relatório sublinha o impacto devastador que a covid-19 teve no mal preparado sistema de saúde indiano.

“Esta análise reitera as observações de jornalistas de investigação destemidos que apontaram a enorme subavaliação das mortes”, disse Jacob.

O relatório também estima que cerca de dois milhões de indianos terão morrido durante a primeira vaga de infeções, no ano passado.

No documento, sublinha-se que não “perceber a escala da tragédia em tempo real”, nessa altura, pode ter “criado uma complacência coletiva que levou aos horrores” da devastadora segunda vaga, que atingiu o pico em meados de maio, com mais de 400 mil novos casos por dia.

Nos últimos meses, alguns estados indianos reviram em alta o número de mortes provocadas pela covid-19, suscitando preocupações de que muitas não tenham sido registadas oficialmente.

Vários jornalistas indianos também publicaram números mais elevados em alguns estados, recorrendo a dados governamentais.

Segundo dados do Governo indiano, a Índia registou 414.482 mortes desde o início da pandemia, o que faz dela o terceiro país com mais óbitos causados pelo coronavírus SARS-CoV-2, a seguir aos Estados Unidos e Brasil.

Primeiras vacinas enviadas por Portugal chegam a Timor-Leste

Um lote de 12 mil vacinas da AstraZeneca e material médico oferecido por Portugal chegou a Díli, marcando o inicio do apoio bilateral português ao processo de vacinação contra a Covid-19 em Timor-Leste.

“É um primeiro lote destinado a um combate que transcende atualmente quaisquer fronteiras, o combate para pôr termo à situação pandémica que enfrentamos atualmente”, disse o embaixador de Portugal em Díli, José Pedro Machado Vieira.

As vacinas chegaram a Díli a bordo de um Boeing 767-300 da euroAtlantic airways (EAA), empresa que desde o inicio da pandemia tem realizado vários voos entre Lisboa e Díli, sendo, em alguns momentos, uma das poucas alternativas para os portugueses viajarem entre as duas cidades.

O voo trazia a bordo cerca de 70 pessoas, regressando na quarta-feira a Lisboa com quase 190 passageiros.

Em comunicado divulgado na segunda-feira, o Ministério dos Negócios Estrangeiros explica que, “com esta ação, conclui-se o primeiro ciclo de envio de vacinas para os PALOP e Timor-Leste”.

A medida insere-se “no compromisso político de disponibilizar àqueles países”, os principais parceiros de cooperação, “pelo menos 5% das vacinas contra a Covid-19 adquiridas por Portugal, iniciativa igualmente enquadrada na segunda fase do Plano de Ação na resposta sanitária à pandemia de Covid-19 entre Portugal e os países africanos lusófonos e Timor-Leste”.

A operacionalização desta ação, aponta-se ainda no texto, “é resultado do esforço conjunto do Ministério dos Negócios Estrangeiros, designadamente através do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua e da Embaixada de Portugal em Díli, e do Ministério da Saúde, através da Direção-Geral da Saúde (DGS), da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) e da Task Force do Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19 em Portugal”.

No sábado, o primeiro-ministro português, António Costa, anunciou, em Luanda, que Portugal vai triplicar a oferta de vacinas aos PALOP e Timor-Leste, passando de um para três milhões de doses, no combate à Covid-19.

Na conferência de imprensa final, após o encerramento da XIII Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), António Costa recordou que Portugal se tinha comprometido a oferecer 5% do total de vacinas, mas as contas mais recentes permitem disponibilizar quatro vezes mais.

No caso dos PALOP e de Timor-Leste, o Governo português vai “triplicar e passar de um milhão para três milhões o número de vacinas a distribuir”, referiu Costa.

“De acordo com aquilo que é o cálculo que nós temos de vacinas que vamos poder disponibilizar”, será possível doar “um total de quatro milhões de vacinas”, explicou.

“Por isso, temos mais um milhão que afetaremos a outros programas, designadamente poderemos alargar ao Brasil, aos países da América Latina ou poderemos simplesmente integrar o mecanismo Covax, sem nenhum destinatário específico”, disse António Costa.

A bordo do avião de hoje vieram ainda as cinzas de um cidadão português, José Valverde, antigo funcionário da RTP que viveu vários anos em Timor-Leste e que acabou por falecer em Portugal, tendo expressado o desejo de poder regressar a Díli.

Timor-Leste tem atualmente 766 casos ativos em todo o país, com um total de 26 mortes e 10.142 casos acumulados desde o início da pandemia.

https://zap.aeiou.pt/franca-quarta-vaga-india-mortes-418680

Em 1972 o MIT previu o colapso da sociedade no século 21 - Novo estudo revela que estamos nesse caminho !

Um novo estudo, desenvolvido por uma diretora da empresa de contabilidade KPMG sobre um modelo criado em 1972 por investigadores do MIT, revela que a previsão de então sobre o colapso da sociedade no século 21 mantém-se atual.

O modelo, denominado World3, foi criado a partir de dados empíricos e publicado no livro ‘Limits to Growth’, revelou a Vice. O modelo visava responder à pergunta sobre o que aconteceria se a humanidade continuasse em busca do crescimento económico, sem se importar com o custo social e ambiental.

Na altura, os investigadores concluíram que, sem mudanças drásticas, a sociedade industrial estava a caminhar para o colapso.

“Dada a perspetiva desagradável de colapso, estava curiosa para ver quais cenários estavam mais alinhados com os dados empíricos atuais”, disse Gaya Herrington, diretora de Consultoria, Auditoria Interna e Risco da KPMG, que escreveu o novo artigo.

“O livro que apresentava esse modelo mundial foi um ‘best-seller’ nos anos 70 e teríamos agora várias décadas de dados empíricos para fazer uma comparação significativa. Mas, para minha surpresa, não consegui encontrar tentativas recentes nesse sentido. Então decidi fazer isso sozinha”, contou.

Este novo estudo, publicado no Yale Journal of Industrial Ecology, concluiu que o modelo de 1972 está alinhado com os dados recentes. Sem mudanças, a civilização global está a caminhar para um declínio económico na próxima década, o que pode levar ao colapso da sociedade por volta de 2040.

Gaya Herrington analisou dados relativos à população, taxas de fertilidade e de mortalidade, produção industrial, produção de alimentos, serviços, recursos não renováveis, poluição persistente, bem-estar humano e pegada ecológica.

“Buscar um crescimento [económico] contínuo não é possível. Mesmo quando combinado com desenvolvimento e adoção de tecnologia sem precedentes, negócios” como os atuais “levariam inevitavelmente a declínios no capital industrial, na produção agrícola e nos níveis de bem-estar neste século”, explicou a autora.

Contudo, embora a janela para efetuar as alterações necessárias para evitar o pior cenário seja pequena, “uma mudança deliberada de trajetória provocada pela sociedade, voltada para outro objetivo que não o crescimento, ainda é possível”, apontou o artigo.

O estudo de Gaya Herrington não é conduzido pela KPMG, embora a empresa o tenha publicado na sua página oficial. A diretora realizou a pesquisa como parte da sua tese de mestrado na Universidade de Harvard.

https://zap.aeiou.pt/mit-colapso-sociedade-caminho-417972

 

Um pouco por todo o mundo, multiplicam-se as guerras pela água !

Os conflitos causados pelo acesso à água existem um pouco por todo o planeta e, com as alterações climáticas, a tendência vai crescer.


É um recursos naturais mais importantes e alimenta a vida na Terra e, devido às alterações climáticas, cada vez mais raro. Há muito que água é um dos motivos para guerras e essa tendência parece ter tudo para crescer, já que, de acordo com previsões da Organização das Nações Unidas, 5 mil milhões de pessoas podem sofrer com a escassez de água em 2050, escreve o The Guardian.

A dependência do rio Nilo em África

Já se muito se falou da importância do rio Nilo para a civilização egípcia, não só pela escassez de água na região, mas também pela terra fértil que cresce nas margens do rio. A verdade é que essa dependência do rio continua até aos dias de hoje e pode dar origem a um conflito com consequências globais.

A Iniciativa da Bacia do Nilo nasceu em 1999 precisamente para incentivar a cooperação entre dez países que são banhados pelo rio, sendo estes o Egipto, o Sudão, a Etiópia, o Quénia, o Uganda, o Burundi, a Tanzânia, o Ruanda e a República Democrática do Congo e também a Eritreia, que tem o estatuto de país observador.

Apesar de inicialmente ter tido sucessos no incentivo à gestão colectiva do Nilo, desde 2007 que os interesses divergentes entre os países que ficam a jusante, como o Egipto e o Sudão, e a montante do rio, como é o caso da Etiópia.

Já há anos que a Etiópia tinha a intenção de construir uma enorme barragem no Nilo Azul, um dos maiores afluentes do Nilo. Conhecida como Grande Barragem do Renascimento Etíope, começou a ser construída em 2011 e tem uma capacidade superior a 74 mil milhões de metros cúbicos. A barragem tem um custo estimado de mais de 3.8 mil milhões de euros e é a maior obra de sempre do país.

O impacto económico da barragem não pode ser subestimado, visto que cerca de dois terços da população etíope não tem electricidade, problema que a barragem ajudaria a resolver. A obra também daria a oportunidade ao país de exportar energia.

Mas este impulso positivo para a economia etíope seria uma catástrofe para o Egipto. Visto que o Nilo é o único grande rio que corre de Sul para Norte, o Egipto é bastante afectado por qualquer interrupção no curso de água, assim como o Sudão, que fica localizado entre o Egipto e a Etiópia. 85% da água do rio Nilo passa pelas terras no norte da Etiópia, onde a barragem está a ser construída.

O Egipto depende do Nilo para 90% da sua água. Dois acordos assinados em 1929 e em 1959 deram ao Egipto e ao Sudão o controlo de practicamente toda a água do rio e o poder de veto sobre obras de países a montante do rio que afectassem o curso de água. Os outros países não foram tidos em conta nestes dois acordos ainda da era colonial, por isso a Etiópia entendeu não ter de os seguir e iniciou a construção sem consultar o Egipto.

De acordo com as previsões da Aljazeera, se a Etiópia concordar em encher totalmente a barragem ao longo dos próximos 10 anos, isso destruiria 18% dos terrenos para agricultura no Egipto. Caso a barragem fique com a capacidade máxima ao fim de cinco anos, metade dos terrenos agrícolas egípcios seriam destruídos.

A instabilidade política no Egipto durante a Primavera Árabe acabou por adiar o conflito, já que o país tinha outros problemas internos mais urgentes. Mas a questão voltou a ser discutida depois da Etiópia ter revelado querer encher a barragem nos próximos seis anos.

“Temos um plano para começar a encher na próxima estação chuvosa, e começaremos a gerar electricidade com duas turbinas em Dezembro de 2020″, afirmou Seleshi Bekele, Ministro da Água etíope, em Setembro do ano passado.

As conversações entre os três países ao longo de quatro anos não têm sido produtivas e os Estados Unidos estão agora a tentar mediar o conflito. A Etiópia revelou que os egípcios propuseram ligar a nova barragem à já existente barragem de Aswan, no Egipto.

Mas Seleshi Bekele acusou o Egipto de não estar a negociar em boa fé e revelou à BBC que ligar as duas barragens será “difícil”. “Tinham recuado um pouco nesse assunto, mas hoje trouxeram a ideia de volta até certo ponto”, disse.

Com o aumento das tensões entre os dois países, será possível um conflito armado no futuro? A resposta é sim. Em 2013, gravações secretas a políticos egípcios revelaram as intenções de sabotar ou bombardear a barragem, pode ler-se no LA Times, e o actual presidente, Abdel Fattah Al-Sisi, disse que vai fazer de tudo para proteger os direitos do país sobre as águas do Nilo.

Em Outubro do ano passado, o primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, respondeu que “nenhuma força” vai impedir o país de construir a barragem. O envolvimento dos EUA na mediação é também um sinal de que a tensão está aumentar.

Uma potencial guerra poderia trazer efeitos devastadores na região, dada a dependência do rio Nilo, e também a nível internacional, visto que ambos os países são aliados dos Estados Unidos. Um conflito armado poderia também impactar toda a economia global ao “ameaçar a rota comercial vital do canal do Suez ao longo do corno de África”, escreve o Washington Institute.

Um problema global

Mas o problema no Nilo está longe de ser o único. Em Junho, nos EUA, surgiram conflitos depois das autoridades federais cortarem o fornecimento de água do rio Klamath a agricultores, devido à morte em massa de salmões causada pela seca, lê-se na Bloomberg.

Outros grupos interessados que precisam do Klamath, como tribos indígenas, gestores de serviços públicos no sul do Oregon e no norte da Califórnia, campos de golfe, barragens, etc, estão também a reclamar direitos ao rio. Esta disputa é um sinal dos conflitos que se avizinham na costa Oeste americana.

A Índia e o Paquistão vivem também uma situação tensa. Depois de um ataque paquistanês devido à disputa sobre o território da Caxemira em 2019, a Índia retaliou ao ameaçar desviar as correntes dos rios Indo, Chenab e Jhelum.

Este possível desvio seria uma violação de um tratado de 1960, mediado pelo Banco Mundial, que dividiu os recursos hídricos pelos dois países, ficando o Paquistão com o controlo maioritário de três rios ocidentais, enquanto que a Índia gere três rios de leste. Os indianos pretendiam cortar o fornecimento dá água que não usavam, cerca de 7%, que corre livremente para o Paquistão.

“Quando entramos no tratado com o Paquistão, decidimos que a harmonia e a fraternidade prevaleceriam. Se o Paquistão matar o nosso povo e promover o terrorismo, então como é que a harmonia será mantida?”, perguntou Nitin Gadkari, Ministro de Recursos Hídricos da Índia numa entrevista em 2019.

O então Ministro dos Recursos Hídricos paquistanês respondeu que rasgar o acordo poderia levar ao início de uma guerra. “Está na hora de perceberem as consequências de uma guerra. O exército do Paquistão não é uma força fictícia, é ousado, corajoso e bem treinado, e é capaz de destruir as gerações do Modi, mas nós não queremos isso, por isso aprendam que o vosso belicismo não vos trará nenhum bem, querida Índia”, respondeu Vawda no Twitter.

A falta de água potável no subcontinente indiano pode mesmo ser a primeira causa de uma guerra nuclear na Terra. De acordo com um estudo da Universidade das Nações Unidas, “a bacia fluvial do Indo é uma bomba-relógio“.

Parte do problema é político, devido às dificuldades que a região já tem com o abastecimento de água, e qualquer disrupção vai afectar a população e criar instabilidade interna. A outra grande causa é já global, as alterações climáticas. O estudo concluiu que os rios no sul da Ásia vão ser mais afectados pela mudança do clima e a escassez de água vai ser ainda mais agravada.

De acordo com o jornal indiano Mint, a Índia está mesmo a planear reter as águas em excesso que correm para o Paquistão. Esta decisão surge quando a Índia está a tentar desviar as águas do Ujh, um dos principais afluentes do Ravi que corre pelo Paquistão.

“Temos potencial de explorar os rios que correm do nosso território e que vão para o Paquistão, mesmo com o Tratado do Indo. Primeiro, temos o direito de parar a água precisa para regar 100 mil hectares de território. Estamos à procura de potencial, exercê-lo e planeá-lo”, afirmou Gajendra Singh Shekhamat, Ministro do Jal Shakti, um ministério nascido em 2019 com a fusão dos antigos ministérios dos Recuros Hídricos e da Água Potável e Saneamento.

Shekhamat reforça que as águas do Ravi, Beas e Sutlej são indianas. “A água destes três rios e dos seus afluentes é nossa por direito. Se nós construirmos projectos de rega nessas águas e usar-mos o seu potencial, o Paquistão não pode reclamar, o que eles tentam fazer, mas isso é ilegal”, remata.

A região de Caxemira é reivindicada tanto pela Índia como pelo Paquistão desde o fim da colonização britânica, em 1947. Um possível conflito nuclear entre os dois países teria consequências catastróficas para todo o planeta. De acordo com um estudo de 2016 citado pelo Hindustan Times, 21 milhões de pessoas morreriam numa semana e metade da camada do ozono na Terra seria destruída.

As alterações climáticas prometem tornar a água um recurso ainda mais valioso e escasso, o que vai desafiar ainda maior aos governos a aprender a gerir a sua distribuição de forma diplomática para se evitarem conflitos com consequências globais.

https://zap.aeiou.pt/um-pouco-por-todo-o-mundo-multiplicam-se-as-guerras-pela-agua-416840

 

 

Chuvas fortes provocam cheias e subida dos caudais de rios em vários países na Europa !

As chuvas intensas registadas nas últimas horas em vários países da Europa ocidental e central provocaram cheias e a subida dos caudais de rios, relataram hoje as agências internacionais, indicando ainda que um homem está desaparecido na Alemanha.


A agência noticiosa alemã DPA relatou que, na noite de terça-feira para quarta-feira, um homem desapareceu quando tentava proteger a sua propriedade em Joehstadt, no estado alemão da Saxónia, da subida repentina das águas e que terá sido arrastado por uma forte corrente.

Os bombeiros locais retomaram hoje de manhã os trabalhos de busca.

Ainda em território alemão, no condado de Hof, perto da fronteira oriental com a República Checa, foi emitido um alerta de desastre devido à forte precipitação, que provocou a queda de árvores e deixou várias zonas sem eletricidade.

O serviço meteorológico alemão (DWD) informou que nesta região choveu 80 litros por metro quadrado durante um período de 12 horas.

Em Hagen, no estado alemão da Renânia do Norte-Vestfália, os bombeiros tiveram de resgatar vários automobilistas, cujos veículos ficaram presos numa passagem subterrânea inundada.

Os “vizinhos” Países Baixos e Bélgica também foram atingidos por condições meteorológicas adversas e por inundações, segundo a agência Associated Press (AP).

Por exemplo, as autoridades da província holandesa de Limburg (sul) estão a alertar para a subida dos caudais de vários riachos e para a possível formação de uma forte corrente de água, pedindo à população local para se afastar destas áreas.

Os proprietários de embarcações foram aconselhados a evitar o rio Maas (que passa pelos territórios holandês e belga), devido às fortes correntes e aos detritos que estão a ser arrastados pelas águas.

Também na Suíça, a subida do nível das águas do lago dos Quatro Cantões, também conhecido como lago Lucerna, obrigou as autoridades helvéticas a acionarem o nível mais alto do aviso de inundações.

As fortes chuvas que têm sido registadas no país também colaram o lago de Bienna, também na zona centro da Suíça, no limite da sua capacidade, depois do caudal ter aumentado 60 centímetros na noite passada, situação que levou à proibição, como medida preventiva, de qualquer atividade de navegação.

Alguns rios no norte da Suíça também transbordaram devido à intensa precipitação, de acordo com a agência espanhola EFE.

As chuvas torrenciais obrigaram ainda ao corte de um trecho da estrada localizada nas margens do lago Léman, o maior da Suíça e que banha cidades como Genebra ou Lausanne.

Até ao momento, não existem relatos de vítimas no país na sequência das cheias.

Em diferentes áreas do país foram emitidos avisos de alerta, com os cidadãos a serem aconselhados a limitarem as deslocações e a evitarem zonas próximas de lagos e rios.

https://zap.aeiou.pt/chuvas-fortes-cheias-europa-417344

 

Onda de calor no Canadá pode ter causado a morte de mais de mil milhões de animais marinhos !

A onda de calor no Canadá atingiu milhões de pessoas, mas a situação, que causou incêndios e problemas no abastecimento de energia, não afetou apenas os humanos. Estima-se que mais de mil milhões de animais marinhos tenham sucumbido às altas temperaturas.


Chris Harley, biólogo da Universidade da Columbia Britânica, acredita que as temperaturas extremas que se sentiram na semana passada no Canadá, podem ter resultado na morte de mais de mil milhões de criaturas marinhas, como mexilhões, estrelas do mar e percebes, no Mar Salish, na costa sudoeste do país. O efeito devastador deverá afetar também qualidade da água na região.

O país registou temperaturas que chegaram aos 49,6 graus, sendo que durante a onda de calor, Harley e a sua equipa usaram câmaras de infravermelhos para detetar as temperaturas nos habitats costeiros.

Durante a pesquisa, os investigadores encontraram inúmeros mexilhões a apodrecer nas suas próprias cascas. “Dava para sentir o cheiro mesmo antes de chegar perto”, referiu citado pelo The Guardian.

“A praia não costuma estalar quando se anda sobre ela. Mas havia tantas conchas de mexilhões vazias por toda a parte que não se podia evitar pisar animais mortos“, descreveu ainda.

Os mexilhões toleram temperaturas de até 30 graus, e os percebes são mais resistentes, suportando até 40 graus. No entanto, o termómetro esteve muito perto de chegar aos 50 graus durante algumas horas de vários, o que levou a que vários elementos destas espécies acabassem por colapsar.

A morte destes animais também irá a qualidade da água na região, já que, por exemplo, os mexilhões têm a função de filtrar a água do mar.

Tendo em conta a quantidade de animais mortos encontrados numa área pequena, Harley calculou que mais de mil milhões de criaturas marinhas possam ter morrido com a onda de calor.

https://zap.aeiou.pt/calor-canada-morte-animais-marinhos-416714

 

Em 1959, três homens que acreditavam ser Jesus Cristo fizeram parte de uma experiência pouco ética !

Em 1959, no Hospital Estatal Ypsilanti no Michigan, EUA, viviam três homens que acreditavam ser a figura bíblica de Jesus Cristo. Todos tinham sido diagnosticados com esquizofrenia e fizeram parte de uma experiência eticamente duvidosa.


O psicólogo Milton Rokeach estava convencido de que poderia pôr fim às ilusões dos três homens juntando-os no mesmo espaço durante várias sessões.

A primeira reunião foi – como seria de esperar – um pouco tensa. Como estavam inabalavelmente convencidos de quem eram, tornaram-se hostis quando foram confrontados com alguém que reclamava a sua própria identidade.

Ainda assim, segundo o IFL Science, Clyde, Joseph e Leon compareceram a todas as sessões, apesar de não terem surtido qualquer efeito: em vez de questionarem a sua própria crença de que eram Jesus, incorporaram os outros dois pacientes nas suas crenças ilusórias.

Clyde, por exemplo, acreditava que os outros dois não estavam vivos. “As máquina estão a falar. Retira-lhes as máquinas e eles não falam. Não se pode matar os que têm máquinas dentro deles”, dizia.

Joseph argumentava que os seus “colegas” eram “pacientes num hospital psiquiátrico e o facto de serem pacientes prova que são loucos“. Leon, por sua vez, acreditava que os outros dois eram deuses menores, ou reencarnações do capitão Davy Jones e do rei Mathius.

A experiência durou dois anos e, com o tempo, o psicólogo usou técnicas diferentes, muitas vezes antiéticas. O portal escreve que chegaram a contratar uma atraente assistente de investigação numa tentativa de conseguir que Leon se apaixonasse por ela, usando-a para pôr fim à sua crença.

À medida que o tempo foi passando, a relativa simpatia que os homens demonstraram ter uns pelos outros desmoronou-se, desencadeado lutas físicas e verbais.

A experiência não foi, de todo, um sucesso. No final, Rokeach escreveu um relatório no qual apresenta um olhar fascinante sobre crença e identidade, mas também admite a natureza pouco ética do seu trabalho e a manipulação dos seus pacientes.

Eu não tinha o direito, mesmo em nome da Ciência, de fazer de Deus e interferir 24 horas por dia na vida quotidiana” dos três homens, escreveu.

“Eu não consegui curar os três Cristos dos seus delírios, mas eles conseguiram curar a minha ilusão, semelhante à de Deus, de que poderia mudar as suas crenças organizando e reorganizando omnipotente e omniscientemente a sua vida quotidiana.”

https://zap.aeiou.pt/tres-homens-que-acreditavam-jesus-cristo-416144

 

Canadá atingido por mais de 710.000 relâmpagos num intervalo de 15 horas !

Associado a um clima mais ameno, o Canadá está a suportar uma intensa onda de calor, exacerbada pelos incêndios florestais, cujas nuvens de fumo causaram mais de 710.000 relâmpagos numa única noite.

As temperaturas recordes atingiram o noroeste do Pacífico e, com o aumento dos incêndios florestais, 90% da vila de Lytton, na Colúmbia Britânica, ficou queimada após registar a temperatura mais alta de todos os tempos do Canadá, 49.6 graus Celsius.

As nuvens causadas pelos incêndios, conhecidas como ‘cumulonimbus flammagenitus’, formam-se sobre uma fonte de calor e lançam uma intensa chuva de relâmpagos, alimentando ainda mais as chamas, como explica um artigo do Interesting Engineering.

Na quarta-feira, o meteorologista Chris Vagasky escreveu no Twitter que a Rede de Deteção de Relâmpagos da América do Norte detetou 710.117 relâmpagos na Colúmbia Britânica e no noroeste de Alberta, entre a tarde de 30 de junho e o início de 01 de julho.

A onda de calor deste ano foi definida como “histórica, perigosa, prolongada e sem precedentes”, pelo Serviço Meteorológico Nacional. A 29 de junho, o país registou um novo recorde de temperatura, 49,6 graus Celsius. Mais de 130 pessoas morreram, a maioria delas idosa ou com problemas de saúde.

O incêndio que em Lytton vitimou duas pessoas. Desde 04 de junho, os bombeiros enfrentam mais de 180 incêndios florestais na Colúmbia Britânica, com 70% destes causados por relâmpagos, de acordo com o British Columbia Wildfire Service.

https://zap.aeiou.pt/canada-relampagos-15-horas-415172

 

“Devíamos estar preocupados”. Mais alta temperatura em 100 anos na terra do Pai Natal !

A Lapónia, conhecida como a terra do Pai Natal, atingiu a sua temperatura mais alta dos últimos 100 anos, com os termómetros a baterem os 33,6 graus Celsius.


Se imaginarmos a aldeia do Pai Natal, pensamos num pequeno vilarejo pintado de branco pela neve intensa. A Lapónia, no extremo norte da Finlândia, é conhecida como a terra do Pai Natal e, de facto, tem invernos frios com temperaturas negativas. Mas agora, registou a sua temperatura mais alta dos últimos 100 anos.

No domingo, atingiu 33,6 graus Celsius. Esta é a temperatura mais alta registada na Lapónia, que fica dentro do Círculo Polar Ártico, desde 1914, quando atingiu 34,7 graus Celsius, escreve a VICE.

Os países nórdicos estão a atravessar uma onda de calor intensa, com novos recordes estabelecidos na Noruega e na Suécia. Os cientistas dizem que os eventos climáticos extremos estão a aumentar em número e intensidade devido ao aquecimento global.

A onda de calor que dura há uma semana no Canadá provocou a morte a cerca de 500 pessoas e está na origem de dezenas de incêndios florestais e inundações no oeste do país.

“[Isto vai piorar], a menos que tomemos medidas urgentes para cumprir a meta de 1,5 °C delineada no Acordo de Paris para evitar os piores cenários climáticos”, disse Juha Aromaa, vice-diretora do programa do Greenpeace Nordic na Finlândia. “Devemos acabar com o nosso uso de combustíveis fósseis agora para interromper o aquecimento global que alimenta os incêndios florestais”.

“As alterações climáticas impulsionadas por combustíveis fósseis estão a contribuir para um aumento na frequência e intensidade das ondas de calor, bem como a impulsionar as condições para incêndios florestais maiores e de crescimento mais rápido”, disse Aromaa. “Devíamos estar preocupados”.

https://zap.aeiou.pt/terra-pai-natal-temperatura-mais-alta-415223

 

Reino Unido - Defesa está a desenvolver mísseis que comunicam entre si !

O Ministério da Defesa britânico está a investir 3,5 milhões de libras (cerca de 4 milhões de euros) para desenvolver novos sistemas que permitirão aos mísseis em circulação comunicarem entre si.

O novo programa CSTWD (Strike Weapons Technology Demonstrator), do Ministério da Defesa do Reino Unido, irá permitir aos mísseis Spear 3 de próxima geração comunicar entre si.

De acordo com o New Atlas, as tecnologias atuais permitem aos mísseis recolher dados, avaliar situações e alterar as suas rotas para atingir os objetivos, uma evolução em relação aos equipamentos criados na década de 1960, que permitiam apenas que os pilotos os direcionassem para os alvos.

Embora a tecnologia existente permita a comunicação entre os mísseis e o quem os controla, não possibilita que o mesmo aconteça entre os dispositivos.

Para ultrapassar essa lacuna, o Reino Unido está a apostar no desenvolvimento de hardware e software que tornará os mísseis mais cooperativos entre si. O projeto, com dois anos, foi lançado em abril de 2021 e a nova tecnologia poderá ser integrada numa rede mais inteligente de mísseis, a finalizar em cinco anos.

“Os mísseis atuais podem comunicar com a plataforma de lançamento, mas não entre si”, explicou “Charlie”, um cientista não identificado do Defence Science and Technology Laboratory (Dstl ) do Reino Unido.

“O objetivo deste programa é investigar como a intercomunicação entre mísseis e o comportamento cooperativo destas armas pode ser conseguido do ponto de vista tecnológico, para resolver os desafios militares que o Reino Unido enfrenta”, acrescentou o cientista.

https://zap.aeiou.pt/reino-unido-defesa-esta-a-desenvolver-misseis-que-comunicam-entre-si-414733

 

Extremstas Direita representada por Le Pen e 15 aliados, incluindo Orbán e Salvini, querem aliança no Parlamento Europeu !

Além de Marine Le Pen, Matteo Salvini, Viktor Orbán, Jaroslaw Kaczynski, Santiago Abascal, e Georgia Meloni estão entre os signatários da declaração.


A líder da extrema-direita francesa, Marine Le Pen, e 15 aliados europeus, incluindo o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, divulgaram esta sexta-feira uma “declaração conjunta” apresentada como “a primeira pedra” de uma aliança no Parlamento Europeu para “reformar a Europa”.

“Numa altura em que os globalistas e os europeístas, dos quais [o Presidente] Emmanuel Macron é o principal representante em França, lançam a Conferência sobre o Futuro da Europa, que visa aumentar o poder das instâncias europeias, o acordo de hoje é a primeira pedra para a constituição de uma grande aliança no Parlamento Europeu”, escrevem os signatários na sua declaração, divulgada pelo partido Aliança Nacional, de Le Pen.

Entre eles, figuram, além de Marine Le Pen, o líder da Liga italiana, Matteo Salvini, o primeiro-ministro e dirigente do Fidesz húngaro, Viktor Orbán, o líder do partido polaco Direito e Justiça, Jaroslaw Kaczynski, o líder do espanhol Vox, Santiago Abascal, e a líder do Fratelli d’Italia (neofascista), Georgia Meloni.

Estes partidos não fazem parte dos mesmos grupos no Parlamento Europeu: A Aliança Nacional e a Liga pertencem ao grupo parlamentar Identidade e Democracia (ID), ao passo que Direito e Justiça, Vox e Fratelli d’Italia estão no grupo dos Conservadores e Reformistas (CRE) e o Fidesz, que se divorciou em março do grupo do Partido Popular Europeu (PPE), procurava novos parceiros.

Numa declaração à parte, integrada por um link na declaração conjunta, Marine Le Pen, cujo partido realiza o seu congresso nos próximos sábado e domingo, precisa que o documento é a “base de um trabalho cultural e político comum, respeitando o papel dos grupos políticos atuais”.

Le Pen enfatiza a necessidade de “uma reforma profunda” da União Europeia (UE), temendo a “criação de um super-Estado europeu”.

A UE “não para de prosseguir na via federalista que a afasta inexoravelmente povos que são a parte vital da nossa civilização”, escrevem na declaração conjunta os 16 signatários.

“Munidos desta constatação, os partidos patriotas mais influentes do continente compreenderam a importância de unir forças para terem mais peso nos debates e reformar a União Europeia”, acrescentam, afirmando quererem traçar “os contornos de uma ação conjunta”.

https://zap.aeiou.pt/le-pen-e-15-aliados-alianca-414326

 

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