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segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Primeiros sinais sobre a gravidade da Ómicron são “encorajadores” e o código genético também !

 

Anthony Fauci considera que ainda é cedo para tirar conclusões definitivas, mas não há provas que a Ómicron apresente “alto grau de gravidade”.

O conselheiro da Casa Branca para a crise sanitária, Anthony Fauci, afirmou este domingo que os sinais vindos da África do Sul sobre a gravidade dos casos associados à variante Ómicron são “algo encorajadores”, mas sublinhou que são dados preliminares.

“Claramente, na África do Sul, a Ómicron está a propagar-se mais”, disse o epidemiologista em entrevista à CNN, numa alusão aos casos de covid-19 associados a esta nova variante.

“Mas, até agora, mesmo sendo muito cedo para tirar conclusões definitivas, não se pode dizer que apresente um alto grau de gravidade”, declarou. “Até ver, os sinais sobre a gravidade são algo encorajadores.”

Alguns médicos têm, no entanto, sublinhado nos últimos dias que a população sul-africana é relativamente jovem e que os casos mais graves podem vir nas próximas semanas.  

Estão ainda a decorrer estudos laboratoriais para determinar se e em que medida esta nova variante, que apresenta muitas mutações, é mais transmissível, capaz de resistir à imunidade dada por uma infeção anterior ou uma vacina e de provocar casos mais graves da doença.

“Creio que há um risco real de vermos uma diminuição da eficácia das vacinas”, afirmou, em declarações à ABC, Stephen Hoge, presidente da farmacêutica Moderna, acrescentando, no entanto, que há ainda muitas incertezas.

A Moderna já iniciou os trabalhos para adaptar, se for necessário, a sua vacina contra a covid-19 e a Pfizer fez o mesmo.

Atualmente, a Ómicron já foi confirmada em vários estados norte-americanos e em 40 países em todo o mundo, depois de ter sido detetada na África do Sul.
Código genético: Semelhanças entre Ómicron e constipação comum

Um novo estudo, que carece ainda da revisão por pares, salienta que a variante Ómicron pode partilhar material genético com um vírus que causa a constipação comum, o que a torna mais transmissível mas menos virulenta do que outras variantes.

As conclusões do estudo, levado a cabo por investigadores de Cambridge, são ainda preliminares. Ainda assim, o The Washington Post salienta que a nova variante apresenta um fragmento de código genético que também está presente num vírus que pode provocar uma constipação.

A mutação pode ter sido causada por alguém simultaneamente infetado com o SARS-CoV-2 e o HCoV-229R, que pode causar a constipação comum.

Segundo os cientistas, este código genético partilhado ainda não foi detetado noutras variantes do coronavírus.

Venky Soundararajan, um dos autores do estudo, explicou que, com este fragmento específico, a Ómicron pode iludir o sistema imunitário e escapar do ataque do sistema imunológico humano. Por sua vez, isso pode significar que o vírus se transmite mais facilmente, causando uma doença mais leve ou assintomática.

O The Washington Post salienta que as células dos pulmões e o sistema gastrointestinal podem ser afetados pelo SARS-CoV-2 e outros coronavírus da constipação comum em simultâneo.

A co-infeção cria o cenário para uma recombinação viral, isto é, um processo no qual dois vírus diferentes na mesma célula hospedeira interagem enquanto fazem cópias de si mesmos. Este fenómeno produz novas cópias que possuem algum material genético de ambos.
O fim da covid-19?

O mundo está preocupado com a Ómicron, mas é possível que esta nova variante seja menos virulenta do que as anteriores.

Richard Friedland, CEO do Netcare Group, que opera a maior rede privada de cuidados de saúde da África do Sul, salienta que, ao contrário das três ondas anteriores, os aumentos na taxa de positividade não foram seguidos por aumentos igualmente preocupantes nas admissões hospitalares em toda a rede do Netcare.

“Penso que há aqui um lado positivo, e isto pode sinalizar o fim da covid-19, atenuando-se a doença tal ponto que é altamente contagiosa mas não causa doenças graves”, explicou à Bloomberg. “Foi isso que aconteceu com a gripe espanhola.”

“Estamos a assistir a infeções de pessoas que foram vacinadas, mas são muito leves ou moderadas. Para os profissionais de saúde que têm tido reforços, as reinfeções são, na sua maioria, leves. Penso que tudo isto tem sido mal comunicado”, acrescentou.

Para já, há, no entanto, uma escassez de dados sólidos sobre a variante. Os cientistas estão a esforçar-se para chegar a conclusões sobre a sua transmissibilidade, severidade e capacidade de escapar às vacinas.

https://zap.aeiou.pt/fauci-considera-que-os-primeiros-sinais-sobre-gravidade-da-omicron-sao-encorajadores-448672

 

Mísseis hipersónicos chineses despertam receios de uma corrida às “super armas” !


A China testou recentemente um míssil hipersónico, que pode atacar múltiplos alvos durante o voo. A inovação militar pode dar origem a uma guerra de “super armas”.

A Rússia testou também um míssil de grande porte, lançado através de um submarino, levando a América a crer que pode estar a ser ultrapassada por duas potências mundiais, nesta possível guerra de armas hipersónicas.

De acordo com a comunicação social de Washington, Joe Biden, Presidente dos Estados Unidos, e Xi Jinping, Presidente da China, discutiram o assunto na recente conferência virtual.

As autoridades americanas receiam que a China tenha capacidade de conduzir um ataque nuclear contra os EUA em breve, sendo que o general John Hyten descreve o avanço tecnológico chinês como “impressionante”.

Os mísseis hipersónicos são definidos como mísseis lançados por um foguete na atmosfera da Terra, a 6.174 quilómetros por hora, cinco vezes mais rápido que a velocidade do som, antes de seguirem em direção ao alvo.


Vários países já possuem mísseis balísticos intercontinentais (ICBMs), que viajam igualmente rápido, mas não podem alterar a trajetória, depois de serem lançados — tornando o seu movimento previsível e permeável a sistemas de defesa anti-míssil.

A nova geração de mísseis hipersónicos, no entanto, é equipada com sistemas de orientação que ajustam a trajetória do míssil, na fase final do lançamento, quando este se aproxima do alvo a alta velocidade.

Vladimir Putin, Presidente da Rússia, anunciou, em 2007, que estava a desenvolver uma nova tecnologia para mísseis balísticos, chamada “mísseis hipersónicos“, recorda o The Conversation.

Desde 2015, a Rússia tem testado novos veículos, que se juntam aos ICBMs, e conseguem atingir velocidades de 7.000 quilómetros por hora, ao aproximarem-se dos alvos.

Putin referiu que este era um meio de combater os sistemas de defesa anti-mísseis dos Estados Unidos, criados depois da retirada do Tratado Anti-Mísseis balísticos, pela administração de Bush.

Os últimos testes realizados pela China envolveram um planador supersónico e um sistema que permite a libertação de várias cargas durante voo, antes de entrar na atmosfera, permitindo alcançar múltiplos alvos.

Partindo do princípio que o teste desta nova arma se realizou com sucesso, a China passa a ter a capacidade de atacar os Estados Unidos pelo sul.

Tendo em conta que os sistemas de aviso e de defesa de mísseis americanos estão orientados para localizar ataques provenientes do norte – devido ao trajeto previsto dos ICBMs russos – estas armas tornam os Estados Unidos mais vulneráveis.

Enquanto o foco está nos novos mísseis hipersónicos, esta corrida ao armamento pode estar centrada nas armas mais convencionais.

A China utiliza cada vez mais mísseis balísticos de curto e médio alcance, para combater os americanos, nas águas disputadas no Mar do Sul da China e em torno do Japão e da Coreia.

Em resposta, Washington assinou recentemente o tratado de AUKOS com a Austrália e o Reino Unido. Trata-se de um acordo para a instalação de mais navios e aumento das patrulhas submarinas na região.

A tecnologia de precisão empregue neste novo sistema ainda não é totalmente compreendida, e a China negou ter realizado o teste do novo míssil.

Estes avanços tecnológicos são um alerta para a crescente corrida às armas entre três potências mundiais, e eventuais ameaças futuras.
 
https://zap.aeiou.pt/misseis-hipersonicos-guerra-fria-448372

Éric Zemmour, candidato presidencial francês de extrema-direita, agredido em ação de campanha !


O candidato presidencial francês de extrema-direita Eric Zemmour lançou a sua campanha presidencial em frente a milhares de apoiantes num evento em Paris, marcado por episódios violentos.

Eric Zemmour anunciou, na semana passada, que iria concorrer à Presidência do país, juntando-se ao grupo de pessoas que procuram destituir Emmanuel Macron.

A sua campanha presidencial foi lançada no sábado, num centro de exposições num subúrbio de Paris, onde milhares aplaudiram todas as sua iniciativas, nomeadamente as referentes à imigração.

“A aposta é enorme: se eu ganhar, será o início da reconquista do mais belo país do mundo”, disse o candidato, citado pelo Al Jazeera.

A ação de campanha foi, contudo, marcada por confrontos violentos, que terão visado manifestantes anti-racistas. Várias cadeiras foram atiradas aos ativistas quando estes se levantaram com a mensagem “Não ao Racismo” escrita nas t-shirts.

O momento da abordagem agressiva ao candidato foi captado em vídeo. Nas imagens, é possível observar um homem a agarrar bruscamente o candidato pelos dois braços, antes de ser afastado pelos seguranças.

À AFP, fonte oficial da campanha revelou que o candidato presidencial pelo Reconquista (direita radical) ficou magoado num pulso e está a ponderar apresentar queixa.

A principal bandeira da candidatura de Zemmour é a luta contra a imigração. O candidato prometeu tornar “mais difícil” a naturalização, assim como “expulsar os desempregados estrangeiros que não consigam trabalho num período de seis meses”. As suas declarações polémicas sobre este tema terão suscitado muitas críticas.

O líder do Reconquista anunciou também que quer diminuir os custos com os trabalhadores para as empresas, de forma a dar um 13.º mês a quem recebe o salário mínimo, diminuir os custos de produção, abrir os concursos públicos apenas a empresas francesas, acabar com os impostos sobre as heranças e sair do comando militar da NATO.

As sondagens mostram que os eleitores acreditam que Marine Le Pen, líder veterana do partido de extrema-direita National Rally, seria uma Presidente mais competente do que Zemmour.

Os últimos estudos de opinião sugerem que o candidato seria eliminado na primeira volta se as eleições se realizassem agora, mas os analistas advertem que o resultado permanece altamente incerto.

https://zap.aeiou.pt/eric-zemmour-candidato-presidencial-frances-de-extrema-direita-agredido-em-acao-de-campanha-448654

 

Bolsonaro prepara aumento de mais 12% no preço dos combustíveis !


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Algo como um “disco voador” parece ter caído na superfície de Marte !

Em uma imagem obtida pelo Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) da NASA, você pode ver o que à primeira vista parece ser um disco acidentado na superfície de Marte junto com um rastro do acidente deixados para trás.

Algo como um "disco voador" parece ter caído na superfície de Marte
Captura de tela.

O achado foi publicado recentemente pelo pesquisador Jean Ward em seu canal no YouTube.

Ward descreve:

“Apresento aqui uma anomalia que descobri no local Ceti Mensa, na região dos Valles Marineris. Parece um objeto em forma de disco que atingiu a superfície de Marte em um ângulo muito baixo e deixou uma trincheira para trás. O objeto em forma de disco mede cerca de 12 a 15 metros de diâmetro.”

Como alternativa, ele também considerou:

“[Pode ser] uma rampa que dá acesso a uma entrada subterrânea… Como sempre, até vermos essas anomalias de perto e pessoalmente, só posso especular o que esses objetos podem ser.”

Em relação ao local fotografado, deve-se destacar que Valles Marineris é o nome de um gigantesco sistema de cânions que percorre o equador do planeta Marte logo a leste da região de Tharsis. Seu nome é uma homenagem à sonda Mariner 9 da NASA, que descobriu esta importante característica da superfície marciana em seu voo orbital de 1971-1972. Suas dimensões são colossais, sendo 4500 km de comprimento, 200 km de largura e 11 km de profundidade, atingindo um quarto da circunferência equatorial do planeta.

A imagem onde a anomalia foi encontrada pode ser vista no site oficial da NASA dedicado à câmera MRO HiRISE. Você pode encontrar várias versões de qualidade diferente no link disponível AQUI.

https://www.ovnihoje.com/2021/12/06/disco-voador-caido-superficie-de-marte/

 

Astrónomos descobrem buraco negro estranhamente massivo numa galáxia vizinha !


Astrónomos do Observatório McDonald, na Universidade do Texas em Austin, descobriram um buraco negro invulgarmente massivo no coração de uma das galáxias satélites anãs da Via Láctea, de nome Leo I.

Quase tão massivo quanto o buraco negro da nossa Galáxia, a descoberta pode redefinir a nossa compreensão de como todas as galáxias – os blocos de construção do Universo – evoluem. O trabalho foi publicado numa edição recente da revista The Astrophysical Journal.

A equipa decidiu estudar Leo I devido à sua peculiaridade. Ao contrário da maioria das galáxias anãs que orbitam a Via Láctea, Leo I não contém muita matéria escura.

Os investigadores mediram o perfil da matéria escura de Leo I – isto é, como a densidade da matéria escura muda desde as orlas externas da galáxia até ao centro.

Fizeram isto medindo a sua atração gravitacional sobre as estrelas: quanto mais depressa as estrelas se movem, mais matéria está encerrada nas suas órbitas. Em particular, a equipa queria saber se a densidade da matéria escura aumenta em direção ao centro da galáxia.  

Também queriam saber se a medição do seu perfil seria compatível com os anteriores obtidos usando dados de telescópios mais antigos combinados com modelos de computador.

Liderada pela recente doutorada da Universidade do Texas em Austin, María José Bustamante, a equipa inclui os astrónomos Eva Noyola, Karl Gebhardt e Greg Zeimann da mesma instituição de ensino, bem como colegas do Instituto Max Planck para Física Extraterrestre na Alemanha.

Para as suas observações, usaram um instrumento único chamado VIRUS-W montado no Telescópio Harlan J. Smith de 2,7 metros situado no Observatório McDonald.

Quando a equipa introduziu os seus dados melhorados e modelos sofisticados num supercomputador do Centro de Computação Avançada da Universidade do Texas em Austin, obtiveram um resultado surpreendente.

“Os modelos ‘gritam’ que precisamos de um buraco negro no centro; realmente não precisamos de muita matéria escura,” disse Gebhardt. “Temos uma galáxia muito pequena que está a ‘cair’ na Via Láctea, e o seu buraco negro é quase tão massivo quanto o da Via Láctea. A relação de massa é absolutamente enorme. A Via Láctea é dominante; o buraco negro de Leo I é quase comparável.” O resultado é sem precedentes.

Os investigadores disseram que o resultado foi diferente dos estudos anteriores de Leo I devido a uma combinação de melhores dados e de melhores simulações de supercomputador.

A região central e densa da galáxia permaneceu praticamente inexplorada em estudos anteriores, que se concentraram nas velocidades de estrelas individuais. O estudo atual mostrou que, para aquelas poucas velocidades obtidas no passado, havia um viés para velocidades mais baixas. Isto, por sua vez, diminuiu a quantidade inferida de matéria encerrada nas suas órbitas.

Os novos dados estão concentrados na região central e não são afetados por esse viés. A quantidade de matéria inferida encerrada nas órbitas das estrelas disparou.

A descoberta pode abalar a compreensão dos astrónomos da evolução galáctica, pois “não há explicação para este tipo de buraco negro em galáxias anãs esferoidais,” disse Bustamante.

O resultado é ainda mais importante já que os astrónomos têm vindo a usar galáxias como Leo I, classificada como uma “galáxia anã esferoidal”, há 20 anos para entender como a matéria escura é distribuída dentro das galáxias, acrescentou Gebhardt. Este novo tipo de fusão entre buracos negros também dá aos observatórios de ondas gravitacionais um novo sinal para procurar.

“Se a massa do buraco negro de Leo I for alta, isso pode explicar como os buracos negros crescem em galáxias massivas,” disse Gebhardt. Isto porque, ao longo do tempo, conforme galáxias pequenas como Leo I caem em galáxias maiores, o buraco negro da galáxia mais pequena funde-se com o da galáxia maior, aumentando a sua massa.

Construído por uma equipa do Instituto Max Planck para Física Extraterrestre na Alemanha, o VIRUS-W é o único instrumento no mundo atualmente capaz de fazer este tipo de estudo de perfil da matéria escura.

Noyola realçou que muitas das galáxias anãs vistas a partir do hemisfério sul são boas candidatas, mas nenhum telescópio do hemisfério sul está equipado para tal. No entanto, o GMT (Giant Magellan Telescope), agora em construção no Chile foi, em parte, projetado para este tipo de trabalho. A Universidade do Texas em Austin é parceira fundadora do GMT.

https://zap.aeiou.pt/astronomos-descobrem-buraco-negro-estranhamente-massivo-numa-galaxia-vizinha-448397


As orcas são visitantes indesejadas cada vez mais frequentes no Oceano Ártico !


Movimentações da espécie são atribuídas pelos cientistas às alterações climáticas, que provocam um desaparecimento mais prematuro do gelo nos meses de verão.

As consequências das alterações climáticas estão a fazer-se sentir no dinamismo das orcas, conhecidas na gíria como balias assassinas. De acordo com uma investigação científica, baseada em observações, foi possível concluir que esta espécie se está a aventurar cada vez mais pelo Ártico – em distância e em frequência –, o que é visto como uma resposta à descida dos níveis de gelo naquela região, mas, simultaneamente, uma ameaça para os ecossistemas marítimos.

Tal como lembra o New Scientist, as orcas são predadoras inteligentes e versáteis. Apesar de poderem ser encontradas na maioria dos oceanos do planeta, não costumam avançar para as águas cobertas de gelo do Ártico perto do Alasca, já que esse mesmo gelo faz dessa região uma de difícil acesso com o perigo sempre presente de poderem ficar presas por baixo dessa superfície.

No entanto, o que Brynn Kimber e os seus colegas da Universidade de Washington encontraram são cada vez mais orcas neste território, contrariando, assim, os registos históricos. Para monitorizar os movimentos destes indivíduos, os investigadores usaram gravações acústicas subaquáticas nas águas do Ártico noroeste. Com recurso a este mecanismo, foram recolhidos dados entre 2012 e 2019, a partir de quatro gravadores presos a âncoras posicionadas em áreas estratégicas do território entre o norte do Mar do Chukchi e o estreito de Bering.

Para efeitos de estimativa da população de orcas, os investigadores analisaram as gravações, numa tentativa de identificar a prevalência das vocalizações das orcas. Posteriormente, compararam esses números com as mudanças registadas na cobertura de gelo na região.

Acabaram por descobrir que nas regiões sul, mais próximas do estreito de Bering, as orcas eram detetadas com mais frequência a cada verão que passava. Mais: chegaram a esta área, no verão de 2019, cerca de um mês antes do que aconteceu em 2012 – com o desaparecimento prematuro do gelo a ser apontada como uma justificação. Já no que concerne às região do norte de Chukchi, a equipa também descobriu que as orcas estavam presentes com mais frequência e consistência até ao fim do período de análise – também, quiçá, devido à redução da cobertura de gelo.

“Estamos a vê-las com mais frequência em áreas que eu não acreditaria vê-las nos primeiros anos do estudo”, aponta Brynn Kimber.

Estas movimentações, é preciso notar, podem ter sérias consequências para os ecossistemas marinhos da região. Por exemplo, alguns estudos anteriores mostraram que as baleias-cabeça de proa (que nadam sobretudo nas águas do Ártico) têm vindo a tornar-se cada vez mais agressivas nas suas interações com as orcas nos últimos anos.

Este é um motivo de preocupação para os cientistas, já que algumas das populações de baleias-cabeça de proa estão em perigo, sendo esta espécie especialmente importante para as comunidades inuítes, avança Kimber. Simultaneamente, as orcas também caçam outros mamíferos marinhos, tais como as baleias-brancas e as focas.

“Com o gelo a desaparecer, haverá mais e mais mudanças na área. Acho que este caso é apenas um de muitos”, avança a autora da investigação publicada no The Journal of the Acoustical Society of America. “As diferentes mudanças de ecossistemas que possamos ver e todos os impactos que delas resultem é algo no qual devemos pensar”, sugere.

https://zap.aeiou.pt/orcas-mais-frequentes-oceano-artico-448614

 

Infrassons das eólicas podem afetar a saúde até um raio de 15 km !


Os infrassons das turbinas eólicas podem afetar a saúde, num raio de 15 quilómetros, sendo que quanto maior a velocidade do ar, maior a pressão sonora.

A investigação de João Almeida, docente da Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Instituto Politécnico de Coimbra (ESTeSC-IPC), realizou experiências nas imediações de três parques eólicos do distrito de Leiria, até uma distância máxima de 15 quilómetros.

Foram analisadas as zonas de Cela, em Alcobaça, Marvila, na Batalha, e Chão Falcão, nos concelhos de Batalha e Porto de Mós.

O estudo, divulgado esta quinta feira, foi apresentado num livro, no âmbito da coleção “Ciência, Saúde e Inovação – Teses de Doutoramento“, editada pela ESTeSC-IPC.

Após a análise foi possível concluir que “a distância não é um fator relevante na redução dos níveis de ruído, em especial dos infrassons e do ruído de baixa frequência”, explicou João Almeida.

No entanto, o impacto depende da velocidade do ar, visto que, quanto maior a velocidade do ar, maior a pressão sonora.

De acordo com um comunicado da ESTeSC-IPC, o perfil do terreno, a existência de grutas, a proximidade à costa e a existência de florestas são outros fatores com influência na propagação do ruído.

Apesar dos avanços tecnológicos, as turbinas eólicas ainda produzem infrassons resultantes da sua mecânica e aerodinâmica, assim como infrassons de ruído e baixa frequência, que “podem afetar a qualidade de vida das populações humanas e animais”, lê-se no comunicado da ESTeSC-IPC.

Este impacto pode causar um efeito mais ligeiro, com mal-estar geral e prolongado, dores de cabeça, dificuldade em dormir, falta de concentração, ou irritabilidade, entre outros sintomas.

O impacto mais grave pode traduzir-se em problemas pulmonares, como por exemplo tosse e dificuldade em respirar, apneias, arritmias cardíacas ou espessamento do pericárdio, a dupla membrana que envolve o coração.

“É importante adotar medidas de gestão territorial, tomando em conta a proteção da saúde pública, particularmente na instalação de parques eólicos a distâncias consideradas seguras, incluindo os infrassons e o ruído de baixa frequência em estudos de impacto ambiental”, refere João Almeida.

O investigador alerta ainda para “um lapso na legislação portuguesa“, que não prevê a medição e análise de infrassons nos estudos de impacto ambiental, necessários à instalação de parques eólicos.

https://zap.aeiou.pt/infrassons-eolicas-afetar-saude-448437

 

domingo, 5 de dezembro de 2021

Asteroide no valor de quase US $ 5 bilhões entrará na órbita da Terra na próxima semana !

Uma rocha espacial gigantesca e potencialmente perigosa, maior que a Torre Eiffel, entrará na órbita da Terra na próxima semana, de acordo com a NASA.

Asteroide potencialmente perigoso no valor de quase US $ 5 bilhões entrará na órbita da Terra na próxima semana
Imagem meramente ilustrativa.

O asteroide em forma de ovo, chamado 4660 Nereus, tem 330 metros de comprimento e entrará na órbita da Terra viajando a 23.700 km/h no sábado, 11 de dezembro. Felizmente, para todos os nossos planos de fim de semana, espera-se que o asteroide passe rapidamente pela Terra a alguma distância sem causar impacto, mas ainda estará mais perto de nós do que esteve em 20 anos.

Nereus – batizado em homenagem ao deus grego do mar, filho de Gaia, a personificação da Terra – estará a cerca de 3,86 milhões de km, cerca de 10 vezes a distância entre a Terra e a Lua. Isso pode soar como uma lacuna enorme, mas para os padrões cósmicos, é na verdade a poucos passos de distância.

A NASA sinaliza qualquer objeto espacial que chegue a 193 milhões de quilômetros da Terra como um “objeto próximo à Terra” e qualquer objeto em movimento rápido dentro de 7,5 milhões de km como “potencialmente perigoso”. Uma vez sinalizados, os astrônomos monitoram de perto os objetos, procurando por qualquer desvio de sua trajetória prevista que poderia colocá-los em rota de colisão com a Terra.

Descoberto pela primeira vez em 1982, a órbita do Sol de 1,82 ano de Nereus o aproxima da Terra a cada 10 anos. Como Nereus visita nossa região do sistema solar com tanta frequência que a NASA e a agência espacial japonesa JAXA já consideraram coletar uma amostra dela usando a espaçonave Hayabusa da JAXA, mas as agências acabaram escolhendo um asteroide diferente (25143 Itokawa).

A NASA projeta que o Nereu fará sua próxima aproximação da Terra em 2 de março de 2031 e novembro de 2050. Uma visita ainda mais próxima está prevista para ocorrer em 14 de fevereiro de 2060, quando o Nereu poderá chegar a aproximadamente 1,2 milhões de km da Terra. Isso colocará a rocha espacial rica em minerais a uma tentadora distância de três luas de nosso planeta.

Além do asteroide ser um alvo para uma possível nave robótica enviada pela NASA, o Nereus também é um prêmio atraente para a prospecção de mineração espacial. O Asterank, um banco de dados que monitora mais de 600.000 asteroides, estima que este asteroide tenha depósitos de níquel, ferro e cobalto no valor coletivo de US $ 4,71 bilhões.

Se algum dia avistarmos um asteroide vindo direto para nós, as agências espaciais estão trabalhando em uma solução. Em 23 de novembro, a NASA lançou uma espaçonave como parte de sua missão Double Asteroid Redirection Test, a fim de redirecionar um asteroide forçando-o para fora de seu curso.

A China também está nos estágios iniciais de planejamento de uma missão de destruição de asteroides; eles propõem que lançando 23 de seus foguetes de Long March 5 contra o asteroide Bennu, eles seriam capazes de desviá-lo de um impacto potencialmente catastrófico com a Terra.

https://www.ovnihoje.com/2021/12/05/asteroide-us-5-bilhoes-orbita-terra/

 

 

 

VULCÃO na INDONÉSIA explodiu SEM AVISAR ! ERUPÇÃO do MONTE SEMERU !


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Jipe-sonda da China irá investigar objeto misterioso na Lua !

Há um objeto misterioso interessante no lado oculto da Lua. O jipe-sonda Yutu-2 está se movendo em sua direção.

Jipe-sonda da China irá investigar objeto misterioso na Lua
Aquele objeto distante, em forma de cubo, é a “casa misteriosa” que o robô Yutu-2 da China está planejando examinar mais de perto. Foto CNSA

Ele tem explorado o lado oculto da Lua desde o início de 2019, como parte da missão lunar Chang’e-4 da China. Ele agora tem os olhos fixos em um objeto em forma de cubo de aparência estranha que avistou à distância.

Andrew Jones, um jornalista que cobre o programa espacial chinês para SpaceNews e Space.com, destacou uma nova atualização do jipe-sonda em uma série de tuítes na sexta-feira. O apelido do objeto em forma de cubo significa “casa misteriosa”.

A equipe do jipe-sonda está planejando passar por cima e dar uma olhada no objeto.

Tal como aconteceu com a intrigante descoberta do Yutu-2 de uma substância “parecida com um gel” dentro de uma cratera em 2019, não se empolgue muito com os alienígenas. Essa substância acabou sendo uma rocha de aparência vítrea. E, pelo que eu sabemos, Stanley Kubrick nunca plantou um monólito na Lua, e aquelas esculturas de metal que já foram a moda na Terra não fizeram a jornada pelo espaço.

A visão do cubo do Yutu-2 é difusa e distante, então a verdadeira natureza do objeto deve se tornar mais clara à medida que o jipe-sonda se aproxima. A explicação mais provável é uma pedra. Esta parte da Lua é marcada por crateras de impacto, que podem apresentar alguns fragmentos grossos.

A missão Chang’e-4 representa a primeira exploração da superfície do lado oculto da Lua. O trabalho do jipe-sonda ajudou os cientistas a aprender sobre o que está acontecendo com a geologia sob a superfície lunar.

O veículo espacial da China é movido a energia solar, então ele entra em hibernação periodicamente quando está escuro e volta ao trabalho quando o Sol está na cratera Von Karman.

De acordo com o China Daily, o Yutu-2 já viajou 840 metros através da Lua. Sua próxima excursão deve lançar alguma luz sobre a “casa de mistério”.

https://www.ovnihoje.com/2021/12/05/china-investigar-objeto-misterioso-lua/

 

 

 

Ex-oficial do exército dos EUA Philip J. Corso: "Bio-Máquinas cinza projetadas para viagens espaciais chegaram a Roswell" !

 Ao longo dos anos houve muitas revelações a respeito da vida extraterrestre e precisamente nesta seção o tópico "Roswell" é obrigatório. Há alguns anos um ex-oficial do Exército dos EUA disse algo surpreendente ... Ele afirmou que os Greys, esses hipotéticos seres extraterrestres seriam biomaquinas projetadas para viagens espaciais. 

O oficial aposentado do Exército dos EUA Philip J. Corso e o escritor William J. Birnes colaboraram em 1997 para publicar um livro que pretende revelar os muitos segredos misteriosos que aconteceram durante os eventos infames de Roswell em 1947. 

O livro " The Day After Roswell " foi um sucesso instantâneo entre pesquisadores de OVNIs e teóricos da conspiração. "The Day After Roswell", de Philip Corso. Philip James Corso é o autor do livro. Ele revelou que tinha sido um dos oficiais encarregados do departamento designado para estudar o OVNI que caiu em Roswell em 1947. 

Invenções de Origem Alienígena? 

Philip revelou que muitos dos avanços tecnológicos e descobertas que apareceram nas décadas que se seguiram, como armadura corporal de Kevlar, dispositivos de visão noturna, fibra ótica, transistores e o chip de circuito integrado foram na verdade um resultado direto do que os cientistas encontraram dentro da Nave acidentada alienígena. Ele sabe disso porque seu trabalho era transferir a tecnologia alienígena para empresas americanas. 

Philip Corso

No livro de Philip há tantas revelações fantásticas sobre alienígenas que até mesmo os ufólogos as consideram parcialmente fictícias ou altamente exageradas. Coincidentemente Philip morreu misteriosamente de um ataque cardíaco inesperado poucos meses depois que seu livro foi lançado. Teóricos da conspiração acreditam que ele foi permanentemente silenciado por autoridades superiores porque revelou publicamente muitos dos segredos do governo. 

Philip Corso não tinha histórico de doença mental ou de tendências autodestrutivas. Pelo contrário ele foi um soldado valente. Além disso ele também serviu como oficial do Conselho de Segurança Nacional sob o ex-presidente Eisenhower. 

Phillip estava expressando veementemente sua opinião de que o governo dos Estados Unidos estava suprimindo deliberadamente a verdade sobre OVNIs e alienígenas para lucrar com suas descobertas tecnológicas avançadas. 

OVNIs e Corpos Alienígenas 
Cinzas como biomaquinas alienígenas 

Em seu livro Philip descreveu vividamente a tecnologia de OVNIs, bem como os corpos alienígenas que o governo encontrou durante a queda. 

De acordo com Philip, os alienígenas cinzentos, também conhecidos como Zeta Reticulans, não eram exatamente alienígenas, mas biomaquinas especialmente projetadas para funcionar em outros planetas.

Ele escreveu que acredita que o encontro não foi realmente com alienígenas "reais" e que todas as testemunhas ou abduzidos tinham visto apenas "biomaquinas" com cabeças grandes e olhos negros. 

Na tentativa de provar sua afirmação Philip descreveu o que testemunhou durante uma autópsia. Ele escreveu que os alienígenas no acidente não tinham sistema digestivo e que seus corpos haviam sido ligados à espaçonave como se as naves os controlassem. 

Finalmente, Philip escreveu que a autópsia indicou que os objetos biológicos alienígenas eram robôs humanoides especialmente projetados para viajar longas distâncias no espaço e no tempo. 

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E se a Ómicron for uma prenda de Natal ? Variante frankenstein pode ser “arma biológica” !


A nova variante da covid-19, denominada Ómicron, continua a espalhar-se pelo mundo e entre as muitas dúvidas, há quem ache que “pode ser uma boa nova” e funcionar como uma espécie de “arma biológica fatal” que enfraqueça a pandemia.

A Ómicron já foi definida como uma variante frankenstein pelo elevado número de mutações que apresenta. Contudo, para já, não há dados que permitam concluir se esta nova variante da covid-19 é mais letal do que as anteriores.

Na África do Sul, onde foi detectada inicialmente, os indicadores apontam que a maioria dos infectados tem desenvolvido sintomas leves.

Além disso, dos casos registados a nível mundial, ainda não foram assinaladas quaisquer mortes relacionadas com a Ómicron.

Para o virologista belga Yves Van Laethem estes sinais podem indicar que a nova variante é “um belo presente de Natal, no sentido de que uma variante menos virulenta substituiria a outra e permitiria que os não vacinados fossem imunizados”.

A teoria de Van Laethem é que a Ómicron pode ser “a nossa melhor arma ecológica e biológica fatal contra a variante actual, a Delta”, que tem sido mais letal.

Em declarações ao jornal belga La Dernière Heure, o especialista nota que a Ómicron parece ser “menos virulenta, o que permitiria a protecção cruzada”. “Teríamos um familiar menos malvado, de acordo com os primeiros dados, que nos ensinaria como nos imunizar contra o irmão malvado (a Delta)”, refere.

A teoria do virologista carece, para já, de confirmação, uma vez que a Ómicron continua a ser estudada.

“Ómicron é completamente diferente da Delta”

Os primeiros dados que chegam da África do Sul, onde foram detectados os primeiros casos, indicam que os infectados com a nova variante têm tido sintomas ligeiros.

Os resultados de um estudo preliminar da Rede de Vigilância do Genoma Sul-Africano (NGS-SA na sigla em Inglês) preveem que a Ómicron vai tornar-se dominante, superando os casos de infecções com a variante Delta.

Além disso, este estudo detectou que é possível “seguir o rastro desta variante em tempo real” com os testes PCR, sem que seja preciso fazer uma sequenciação do genoma, que pode demorar até duas semanas, o que é uma boa notícia.

O estudo que foi apresentado na Comissão de Saúde do Parlamento da África do Sul aponta também que “as vacinas são a ferramenta que pode impedir que a doença seja grave e seja preciso hospitalização”, conforme destaca o especialista em doenças infecciosas Richard Lessels citado pelo El País.

Contudo, é preciso esperar para ver “a evolução” da variante, até porque a “Ómicron é completamente diferente da Delta ou de variantes anteriores”, refere ainda Lessels.

“Uma constelação de mutações”

Nesta variante frankenstein, como é chamada por ter, pelo menos, 27 mutações, a grande preocupação é que muitas destas mutações nunca tinham sido vistas juntas, apenas em separado.

“Tem algumas associadas a uma maior transmissibilidade e outras à redução dos anticorpos da nossa resposta imune para controlar a infecção”, explica no El Mundo o investigador espanhol Iñaki Comas do Instituto de Biomedicina de Valência e membro da equipa que está a fazer vigilância genómica às novas variantes de covid-19.

Este especialista fala de “uma constelação de mutações” e realça que ainda não se sabe como é que vão funcionar todas juntas. “De algumas nem sequer sabemos nada”, nota Comas.

Já Richard Lessels salienta que o mais preocupante não é “tanto o número de mutações, mas onde se concentram”. Muitas dessas alterações estão concentradas no “pico da proteína e, especificamente, em partes-chave, importantes para aceder às nossas células”, acrescenta o especialista sul-africano, notando que “não sabemos se os anticorpos aguentarão com elas”.

Assim, será fundamental perceber como é que a nova variante vai evoluir em países com elevadas taxas de vacinação, como são os casos de Portugal e Espanha.

https://zap.aeiou.pt/omicron-variante-frankenstein-448577

 

Supremo Tribunal Federal investiga Bolsonaro por associar as vacinas contra a covid com a SIDA !

O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro

Em causa está uma declaração de Bolsonaro numa transmissão em direto onde fala de um suposto relatório britânia que associava as vacinas a um maior risco de secontrair SIDA.

Depois de há alguns meses ter feito declarações falsas sobre onde citava um suposto relatório que estabelecia uma relação entre as vacinas para a covid-19 e o risco de se contrair SIDA, Bolsonaro vai agora ser investigado pelo Supremo Tribunal Federal.

Bolsonaro falava numa transmissão em direto a 22 de Outubro onde referiu a existência de um relatório oficial do governo britânico que tinha concluído que as pessoas que já tinham levado as duas doses das vacinas contra a covid tinham um risco de desenvolver SIDA “muito mais rápido que o previsto”.

O vídeo acabou por ser removido das redes sociais por violar os termos e condições sobre a desinformação e levou a que Bolsonaro fosse suspenso do YouTube. Não foi encontrado qualquer relatório que comprovasse as declarações do Presidente brasileiro e os especialistas desmentiram que a toma das vacinas estivesse de qualquer forma ligada à SIDA.

O inquérito foi agora aberto na sexta-feira pelo juiz Alexandre de Moraes, na sequência de um pedido da Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado que avaliou a resposta do executivo à pandemia de covid-19.

Os Senadores apelaram também a que Bolsonaro fosse afastado das redes sociais devido à propagação de fake news.

“Não há dúvidas de que as condutas noticiadas do Presidente da República, no sentido de propagação de notícias fraudulentas acerca da vacinação contra a covid-19 utilizam-se do modus operandi de esquemas de divulgação em massa nas redes sociais”, escreveu Moraes no despacho da investigação, citado pelo G1.

Esta não é a primeira vez que o STF abre investigações a Jair Bolsonaro. tendo o chefe de Estado já sido alvo de inquéritos devido a suspeitas de interferir na escolha do director da Polícia Federal, por ter posto em causa a fiabilidade do voto eletrónico, por suspeitas de corrupção na compra de vacinas Covaxin e por divulgados dados confidenciais sobre uma investigação policial que estava a decorrer.

No entanto, é pouco provável que Bolsonaro venha a enfrentar consequências enquanto for Presidente, visto que a acusação teria de ser aprovada por dois terços dos membros da Câmara dos Deputados e de momento, a Câmara está a apoiar o governo federal.

https://zap.aeiou.pt/investiga-bolsonaro-vacinas-covid-sida-448585

 

sábado, 4 de dezembro de 2021

Um bando de estorninhos caiu morto perto de um hospital na Espanha !

 O estranho incidente ocorreu por volta das 9h do dia 26 de novembro de 2021 em Ferrol, no noroeste da Espanha. A mídia local informou que cerca de 200 estorninhos caíram repentinamente do céu, atingindo carros estacionados e transeuntes.
Pássaros MORTOS cobriram uma pequena área na área do hospital Haun Kadon. A polícia confirmou que nenhuma das pessoas ficou ferida.

“Eles voaram das árvores da área de emergência do hospital, voaram alguns metros e caíram mortos na calçada. Agora os pássaros estão recolhidos e estamos esperando para saber o que aconteceu.

“Já nos disseram que não será fácil descobrir”, disse Mapi Rodriguez, presidente da associação de moradores local. Algumas aves mortas foram levadas pela Agência Regional de Proteção Ambiental para análises laboratoriais, e a Prefeitura de Ferrol também aderiu à investigação.

Um evento semelhante aconteceu no início deste ano na vizinha Tarragona, quando centenas de pássaros caíram do céu. Concluiu-se então que os produtos químicos tóxicos liberados por uma planta petroquímica da região eram os culpados.

Sabe-se que os estorninhos voam em grandes grupos sincronizados, então se a causa das mortes em massa de Ferrol fosse de natureza semelhante, o número de pássaros que caíram faria sentido, mas a causa do incidente ainda não foi especificada.

Há rumores na mídia local de que eles foram eletrocutados em uma linha de força próxima, mas isso não foi confirmado. O próprio hospital está localizado às margens da Ria de Ferrol, que deságua no Golfo da Biscaia.

Há uma universidade, um supermercado e muitos edifícios residenciais perto do hospital, mas definitivamente não há nada que possa lançar produtos químicos perigosos para o céu.


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A Grande Mancha de Lixo do Pacífico tornou-se a casa de novas espécies marinhas — E isso é um problema !


Há cada vez mais espécies costeiras a expandirem-se para o território formado por resíduos do consumi humano. Isto traz desequilíbrios a um ecossistema já de si carente de recursos.

A Grande Mancha de Lixo do Pacífico é um mal por si só. Representa o falhanço da humanidade em reverter os seus hábitos quando a ciência apresenta provas de que esses mesmos hábitos estão a contribuir para a destruição do único planeta que até agora o Homem conheceu como seu. A Mancha é composta por 1.6 milhões de metros quadrados de lixo à tona do Oceano, cerca de 79 mil toneladas de restos de plástico.

Num estudo recente, Linsey Haram, ecologista e investigadora, apontou outra consequência inerente a este fenómeno e que tem que ver com a migração de espécies habitualmente costeiras para a Mancha, território que estão a colonizar. No artigo académico que discute os resultados da pesquisa, a autora sugere ainda que as espécies decidiram chamar a Mancha de Lixo “casa“.

A investigadora nota ainda que se está a registar uma mudança na composição das espécies oceânicas invertebradas, face ao aparecimento de mais diversidade de espécies costeiras capazes de ocupar o território formado por resíduos de plástico. Entre estas espécies estão, por exemplo, anémonas, os hidróides e os anfípodos — semelhantes aos camarões.

A equipa chama a estas novas comunidades neopelágicas, com neo a significar “novas” e “pelágicas“, referindo-se ao oceano aberto, em oposição à costa. Historicamente, as espécies invertebradas oceânicas eram, em grande parte, neustónios: pequenos organismos que se prendem à parte superior ou inferior da película se superfície do oceano. Tal como nota o Science Alert, o aparecimento destes novos organismos costeiros terão a capacidade de desequilibrar ainda mais um ecossistema que, já de si, é delicado e carece de recursos.

A introdução destas novas espécies costeiras a águas oceânicas e abertas representa uma mudança paradigmática na biogeografia marinha, por inúmeras razões. Primeiramente, as vastas extensões de águas abertas há muito que são consideradas barreiras físicas e biológicas para a dispersão de espécies, com alguns eventos climáticos esporádicos a desencadearem algumas oportunidades de expansão.

“Esta situação já não parece ser o cenário real, já que existe um habitat apropriado a elas no alto oceano e os organismos costais conseguem sobreviver no mar durante anos e reproduzir, o que origina comunidades auto-sustentáveis nos mares altos”, explica a autora. Adicionalmente, a existência de comunidades de espécies auto-sustentáveis no alto oceano pode dar a estas espécies — e a outras espécies marinhas — uma espécie de “ambiente trampolim” antes de estas se propagarem para novos habitats costeiros.

Ainda assim, a autora nota que muitas das questões que surgiram durante a pesquisa permanecem por responder, pelo que são precisas mais investigações para se ter um conhecimento aceitável sobre o que são verdadeiramente os ecossistemas neopelágicos. “Precisamos de saber até que ponto as comunidades neopelágicas se auto-sustentam ou exigem a entrada contínua de barcos, propágulos, e fluxo de genes frequentes na costa”, afirmam os autores no artigo. Perceber o conjunto de fatores abióticos que podem afetar o sucesso das comunidades costais em águas oceânicas abertas é também importante.

https://zap.aeiou.pt/grande-mancha-lixo-pacifico-casa-especies-marinhas-448208


A colaboração entre Mossad, e cientistas traidores iranianos para sabotar o programa nuclear do Irão !


Os 10 cientistas iranianos recrutados por agentes israelenses concordaram em sabotar a centrífuga subterrânea A1000 em Natanz em abril, acreditando que estavam agindo por grupos dissidentes internacionais, o Jewish Chronicle, citado pelo Daily Telegraph, revelou na quinta-feira 2 de dezembro. O Mossad atacou clandestinamente quatro vezes , três contra o local de enriquecimento central de Natanz entre julho de 2020 e abril de 2021 e uma contra o centro de produção de centrífugas do Irã. As autoridades israelenses não confirmaram as revelações das publicações britânicas. No entanto, também na quinta-feira, o novo diretor do Mossad, David Barnea, afirmou com firmeza: “O Irã não receberá uma bomba nuclear!” Ele prosseguiu, dizendo: “O Mossad mantém os olhos abertos, estamos prontos e, junto com nossos colegas do estabelecimento de segurança, faremos todo o necessário para remover a ameaça iraniana do Estado de Israel, para frustrá-la por todos os meios . ” O JC revela que alguns dos explosivos usados ​​para explodir o complexo de enriquecimento de Natanz foram descartados por um drone e coletados silenciosamente pelos cientistas empregados na planta, enquanto outros foram contrabandeados para a instalação de alta segurança escondida em caixas de comida em um bufê caminhão. A destruição que se seguiu causou caos nos mais altos escalões da liderança iraniana. Demoliu 90 por cento das centrífugas da fábrica, atrasando o progresso em direção a uma bomba e deixando o complexo principal fora de ação por até nove meses. Um ano antes, em 2019, o Mossad espionou explosivos escondidos em materiais de construção usados ​​para construir a sala de centrifugação de Natanz e os acionou remotamente em 2020. Isso também foi divulgado em uma entrevista recente pelo ex-chefe do Mossad Yossi Cohen que orquestrou as quatro partes campanha clandestina de sabotagem para retardar o progresso do Irã em direção a uma bomba nuclear. O quarto ataque, em junho deste ano, foi realizado por um quadricóptero (ver foto) contra a Iran Centrifuge Technology Company (TESA), na cidade de Karaj, 30 milhas a noroeste de Teerã. Os detalhes revelados pelas duas publicações pela primeira vez são surpreendentes. As quatro operações foram planejadas juntas ao longo de um período de 18 meses por uma equipe de 1.000 técnicos, analistas e espiões do Mossad, bem como vários agentes em campo. Pelo quarto ataque este ano, em junho. eles entraram furtivamente no Irã com um quadricóptero armado, pesando o mesmo que uma motocicleta, peça por peça, e o usaram para lançar mísseis no local da TESA em Karaj. Esta campanha clandestina para destruir a infraestrutura nuclear iraniana foi realizada pelo Mossad agindo sozinho - conhecido nos círculos de inteligência israelenses como uma 'operação azul e branco' - e não em conjunto com os Estados Unidos, apelidado de 'azul-branco-e-vermelho' . O objetivo de Natanz era chegar a uma sala de centrifugação subterrânea A1000, que abrigava até 5.000 centrífugas e era protegida de ataques aéreos por 12 metros de concreto e ferro.
Horas depois que o Irã declarou que havia começado a usar centrífugas IR-5 e IR-6 avançadas no local, em flagrante violação do acordo nuclear de 2015, as bombas foram detonadas remotamente. A explosão destruiu o sistema de energia interno independente e altamente seguro que fornecia as centrífugas. Isso causou um apagão de energia no complexo fortemente fortificado. Os cientistas iranianos recrutados para a operação foram divididos em dois grupos: um círculo interno, que sabia mais sobre a operação, e um círculo externo, com menos informações. A fonte do Jewish Chronicle continuou relatando que, após a explosão, os cientistas responsáveis ​​foram levados para um local seguro. acrescentando: “Todos eles estão muito seguros hoje.” O Irã nomeou um suspeito - Reza Karimi, de 43 anos - e afirmou ter emitido uma "notificação vermelha" da Interpol por sua prisão. Até agora, ele não foi encontrado. Fereydoon Abbasi Davani, chefe do comitê de energia do parlamento iraniano, relutantemente reconheceu à televisão estatal iraniana após o último ataque que o plano era "bastante bonito". As novas revelações no Jewish Chronicle apareceram dias depois que o Irã retomou as negociações com as potências mundiais em Viena sobre o retorno ao acordo nuclear de 2015. Na sexta-feira, as partes suspenderam as negociações e voltaram às capitais para consultas. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, comentou que as chances de reviver o acordo nuclear estão diminuindo. “Devo dizer que movimentos recentes, retórica recente, não nos dão muitos motivos para otimismo”, disse ele. Esta semana, o Irã confirmou oficialmente que seu programa nuclear tinha “objetivos ofensivos: e criou um sistema para desenvolver uma arma atômica. Enquanto isso, está se movendo em alta velocidade para estocar urânio enriquecido puro 60pc - não muito longe do grau de armamento. Portanto, pode-se esperar que Israel continue suas operações visando o projeto de material físsil do Irã, especialmente o enriquecimento de urânio.

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Petróleo em FALTA e inflação | Crise nos Estados Unidos | Drops Geoforça !


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Papa alerta para “retrocesso da democracia” na Europa e no resto do mundo !


O Papa Francisco considerou hoje que há “um retrocesso da democracia” na Europa e no resto do mundo, sobretudo por causa dos populismos e da “distância das instituições”.

Francisco falava perante a Presidente e o primeiro-ministro da Grécia, Katerina Sakelaropul e Kyriakos Mitsotakis, à sua chegada ao país onde nasceu a democracia, como realçou o Papa na mesma intervenção.

“Não se pode deixar de constatar com preocupação como hoje, não apenas no continente europeu, se regista um retrocesso na democracia”, disse o Papa, citado pela agência de notícias EFE.

Francisco considerou que “o autoritarismo é expedito e as promessas fáceis propostas pelos populismos mostram-se atraentes”.

“Em diversas sociedades, preocupadas com a segurança e anestesiadas pelo consumismo, o cansaço e o mal-estar levam a uma espécie de ceticismo democrático”, afirmou o líder da Igreja Católica e chefe de Estado do Vaticano, que iniciou hoje uma visita à Grécia depois de ter estado em Chipre.

Para o Papa, este ceticismo em relação à democracia “é provocado pela distância das instituições, pelo temor à perda de identidade e pela burocracia” e o remédio é “a boa política”.

Francisco instou a que se passe “do partidarismo à participação, do mero compromisso para apoiar uma fação a um envolvimento ativo na promoção de todos”.

Perante desafios “como a defesa do clima, a pandemia, o mercado comum e as pobrezas generalizadas”, o Papa insistiu na necessidade de defender o multilateralismo das “excessivas pretensões nacionalistas” e para que as “exigências comuns” se sobreponham “aos interesses privados”.

O Papa disse esperar que a resposta “às seduções do autoritarismo” seja “a democracia”, que “à indiferença individualista se oponha o cuidado com o outro”, para que haja “um humanismo renovado”.

“Que é aquilo de precisam os nossos tempos e a nossa Europa”, afirmou.

Perante as autoridades gregas, Francisco lembrou os incêndios que atingiram a Grécia nos últimos anos e insistiu em que “os compromissos assumidos na luta contra as alterações climáticas sejam cada vez mais partilhados e que não sejam uma fachada, que sejam encarados com seriedade, que às palavras se sigam atos, para que os filhos não paguem mais uma vez a hipocrisia dos pais”.

https://zap.aeiou.pt/papa-retrocesso-democracia-mundo-448542

 

Ómicron já está em 38 países, mas ainda não causou mortes - Risco de reinfeção é três vezes maior do que na Delta !


A OMS lembra que o mundo se deve preparar, mas que não há razão para pânico. A maioria dos casos no Reino Unido é entre pessoas que tinham as duas doses da vacina.

A variante Ómicron já chegou a 38 países, segundo os dados da Organização Mundial de Saúde, mas ainda não foi registada nenhuma morte. Ainda assim, ainda há certezas sobre a real gravidade desta nova variante e se é mais transmissível ou resistente às vacinas.

A Austrália e os EUA são os mais recentes países a juntar-se à lista. No Reino Unido há já mais de 100 casos, sendo que a maioria surgiu entre pessoas que já estavam totalmente vacinadas.

Um estudo de cientistas sul-africanos concluiu também que esta nova variante tem uma capacidade de reinfetar pessoas que já tiveram covid-19 ou que se vacinaram três vezes maior à das variantes Delta ou Beta.

O último relatório do Instituto nacional de Saúde Ricardo Jorge sobre as linhas vermelhas da pandemia revelou que há já 34 casos da variante Ómicron em Portugal. Recorde-se que o primeiro surto surgiu na Belenenses SAD e há ainda mais quatro casos sob suspeita.

Portugal pode ultrapassar os 480 casos de infeção do vírus SARS-CoV-2 por 100 mil habitantes a 14 dias em menos de duas semanas e regista uma “tendência fortemente crescente” de internados em cuidados intensivos.

Segundo a análise de risco semanal da pandemia, o número de novas infeções por 100 mil habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 386 casos, com tendência fortemente crescente a nível nacional.

“A manter esta taxa de crescimento, a nível nacional, estima-se que o limiar de 480 casos em 14 dias por 100 mil habitantes possa ser ultrapassado em menos de 15 dias”, adiantam “as linhas vermelhas” da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

O grupo etário com incidência cumulativa a 14 dias mais elevada corresponde ao das crianças com menos de 10 anos – 597 casos por 100 mil habitantes -, que não são elegíveis para vacinação contra a covid-19.

De acordo com o documento, o número de doentes de covid-19 internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no continente revelou também uma tendência fortemente crescente, correspondendo agora a 50% do valor crítico definido de 255 camas ocupadas, quando na semana anterior era de 40%.

O grupo etário com maior número de casos de covid-19 internados em UCI é o dos 60 aos 79 anos, registando-se uma tendência crescente a partir das primeiras semanas de outubro, mas, nos últimos dias, a faixa dos 40 aos 59 anos apresenta também tendência crescente.

Segundo esta análise de risco, a pressão nos serviços de saúde e o impacto na mortalidade são moderados, mas com tendência crescente e há a “necessidade de reforçar a vigilância epidemiológica, virológica e do controlo de fronteiras“.

Mundo não deve entrar em pânico, avisa OMS

Numa conferência de imprensa na sexta-feira, a cientista da OMS Soumya Swaminathan lembrou que a situação atual é diferente da registada há um ano. A especialista avisa que o mundo não deve entrar em pânico, mas que se deve preparar para a nova variante.

Swaminathan afirma que a Ómicron é “altamente transmissível“, citando dados da África do Sul, e que pode tornar-se a variante dominante a nível mundial. Atualmente, a Delta é responsável por 99% dos casos globais, sublinha.

“Quão preocupados devemos estar? Devemos estar preparados e cautelosos, mas não entrar em pânico porque estamos numa situação diferente de há um ano”, referiu.

Já o diretor de emergências da Organização Mundial de Saúde, Mike Ryan, lembra que o mundo tem “vacinas altamente eficazes” contra a covid-19 e que o foco deve estar em distribuí-las mais justamente.

Apesar dos anúncios das farmacêuticas que já estão a trabalhar em novas vacinas contra esta variante, ainda não há provas de que isso é preciso, afirma.

https://zap.aeiou.pt/omicron-38-paises-nao-causou-mortes-448549

 

Os aborígenes não estão a vacinar-se – E a culpa é de supremacistas brancos dos EUA, acusa político australiano !


As populações nativas da Austrália têm taxas de vacinação mais baixas do que o resto da população e o líder da região Ocidental do país culpa as informações falsas espalhadas por supremacistas brancos norte-americanos na internet.

O líder político da Austrália Ocidental culpou supremacistas brancos norte-americanos de espalharem informações erradas online sobre as vacinas contra a covid-19 nas comunidades aborígenes no seu estado.

Mark McGowan acusa estes grupos de não defenderem os interesses das populações nativas da Austrália e que de “não ficarem infelizes caso haja más consequências” para os aborígenes.

O responsável deixou também um apelo às comunidades para ouvirem os especialistas sobre as vacinas, escreve o Washington Post. McGowan revelou que foram líderes locais que o avisaram das mentiras que estavam a ser espalhadas.

Wanita Bartholomeusz, que coordena assuntos ligados aos aborígenes, avançou que as informações são oriundas de grupos no Facebook, incluindo de um que tinha uma foto de Donald Trump como imagem de capa, e que os grupos que tinham como alvo os nativos australianos eram baseados nos Estados Unidos.

Apesar de quase 88% dos australianos a partir dos 16 anos já estão totalmente vacinados, mas a taxa é muito mais baixa entre os indígenas, ficando-se pelos 63%. Na cidade de Leonora, apenas 13% dos aborígenes estão imunizados.

Além das baixas taxas de vacinação, há comunidades remotas que têm também mais dificuldades no acesso aos cuidados de saúde, como em Walgett – uma vila onde vivem muitos aborígenes e cujo hospital não têm uma unidade de cuidados intensivos, tendo os doentes graves de ser levados de helicóptero para outras cidades.

Já desde o início da pandemia que os peritos avisaram que o coronavírus podia afectar ainda mais as comunidades indígenas, especialmente visto que estas sofrem mais com problemas de saúde crónicos e têm uma esperança média de vida mais baixa do que o resto da população australiana, especialmente em zonas isoladas.

Tal como noutros países, os aborígenes australianos também têm um historial de sofrer com doenças infeciosas.

https://zap.aeiou.pt/aborigenes-vacina-supremacistas-brancos-448409

 

Teoria sugere que a Atlântida está escondida debaixo do deserto africano !

Chott el Djerid, na Tunísia.
Embora muitos acreditem que a Atlântida não passa de um mito, há quem sugira que possa ter existido naquilo que é hoje a Tunísia, debaixo do deserto africano.

Atlântida é uma lendária ilha ou continente cuja primeira menção conhecida remonta às obras literárias de Platão.

Os contos de Platão contam que a Atlântida era uma potência naval localizada “para lá das Colunas de Hércules”, que conquistou muitas partes da Europa Ocidental e África. Após uma tentativa fracassada de invadir Atenas, Atlântida afundou no oceano “num único dia e noite de infortúnio”.

Sem provas concretas da sua existência, o mito de Atlântida permanece exatamente isso… um mito.

Ainda assim, investigadores foram descobrindo ao longo dos anos vários locais, muitos deles estranhamente semelhantes às descrições da Atlântida. Um deles fica naquilo que é hoje a Tunísia.  

O maior lago salgado da Tunísia, o Chott el Djerid, perto do Mediterrâneo, é considerado o local mais promissor para a Atlântida tunisina, escreve o Ancient-Origins.

O próprio Platão mencionou um local específico na antiga Tunísia numa tentativa de resolver o mistério da Atlântida, há 2.400 anos. Aliás, escavações arqueológicas sugerem que a Tunísia era habitada por humanos há cerca de 100.000 anos.

É aqui que entra o Chott el Djerid. Um chott é a terminologia usada no Norte de África para designar um deserto de sal ou lago salgado situado em regiões áridas.

Traduzido para português, Chott el Djerid significa “Lagoa da Terra das Palmeiras”. Esta pode ser mesmo a primeira evidência da existência de Atlântida. Poderá o nome sugerir que existia uma lagoa ou oásis neste local?

Vários investigadores acreditam que este enorme lago salgado tão perto do Mediterrâneo guarda os segredos da Atlântida tunisina.

Na década de 1920, Albert Herrmann sugeriu que o Chott el Djerid seria a localização da mítica Atlântida. O investigador associou o Chott el Djerid ao lago Tritonis, mencionado por Platão.

O filósofo grego descreveu o lago Tritonis como um grande corpo de água doce localizado algures no norte de África. Outros antigos autores gregos também referiram-se ao lago, localizando-o naquilo que é hoje o sul da Tunísia.

Sabe-se que este lago teria barragens de barro construídas à sua volta para evitar que secasse. No entanto, um desastre natural acabou por derrubá-las, pondo um ponto final a qualquer forma de vida que existisse no local.

O teósofo Paul Borchardt não tinha dúvidas que a Tunísia é a localização da antiga Atlântida. Na sua pesquisa, Borchardt encontrou outro lago salgado seco, que poderia ser uma extensão do Chott el Djerid e deduziu que este lago já foi chamado de Lago dos Atlantes, antigo lago Tritonis.

Além disso, registou que o nome local de Chott el Djarid era “Bahr Atala”, que significa “o mar de Atlas”.

https://zap.aeiou.pt/atlantida-escondida-deserto-africano-448161

 

Orbán acusa UE de o querer substituir para poder interferir na Hungria e fala em “chantagem” por parte de Bruxelas !


O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, acusou hoje a União Europeia (UE) de querer interferir nas eleições húngaras de 2022, para conseguir a eleição de um Governo favorável aos seus interesses.

“Eles querem interferir, porque nos próximos quatro anos querem impor as suas intenções em matéria de imigração, preços de energia ou de como criar os nossos filhos”, acusou Orbán numa entrevista à rádio pública Kossuth, depois de questionado sobre uma suposta interferência da UE nas eleições de 2022.

O primeiro-ministro húngaro – que beneficia de uma maioria absoluta há 10 anos – afirmou que os cidadãos têm um Governo que defende os seus interesses e que “resiste” às tentativas de interferência e de “chantagem” por parte de Bruxelas.

Orbán reagiu desta forma ao apoio dado na quinta-feira pelo conselheiro-geral do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJEU), Manuel Campos Sánchez-Bordona, ao mecanismo que condiciona o pagamento dos fundos comunitários ao cumprimento dos valores europeus, contra o qual a Hungria e a Polónia apresentaram recursos judiciais, que agora foram indeferidos.

Orbán disse que esta conexão entre os fundos e o respeito dos valores europeus não passa de uma “chantagem” para que a Hungria retire a lei de defesa de menores, que vincula a pedofilia à homossexualidade.

“Vamos defender a nossa posição nestas questões”, concluiu Orbán, sublinhando que é ilegal a interdição do pagamento de fundos comunitários, dos quais a Hungria é um dos grandes beneficiários.

Por outro lado, a Hungria exerceu o seu direito de veto para bloquear a participação conjunta dos Estados-membros da União Europeia na Cimeira para a Democracia promovida pelo Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que decorrerá na próxima semana, por videoconferência, escreve o Público.

Orbán recusou dar o seu acordo para que os líderes das instituições comunitárias apresentassem uma comunicação em nome dos 27, argumentando que a Hungria não foi convidada para o evento, que reúne cerca de uma centena de países.

https://zap.aeiou.pt/orban-ue-interferir-hungria-448449

 

Vídeo mostra robô com expressões faciais assustadoramente realistas !

Uma empresa de robótica com sede no Reino Unido chamada Engineered Arts exibiu um novo robô humanoide impressionante que pode apresentar algumas expressões faciais assustadoramente realistas.

Vídeo mostra robô com expressões faciais assustadoramente realistas
Crédito: Engineering Arts – captura de tela.

Um vídeo mostra o robô de rosto cinza acordando, distorcendo seu rosto em uma careta chocante e, em seguida, examina suas mãos em descrença.

O robô termina sua rotina com um sorriso – como se estivesse tentando nos fazer pensar que estava ganhando autoconsciência.

É uma ilusão inteligente – a sequência foi provavelmente programada com antecedência – mas trata-se de um exemplo impressionante de quão longe a robótica avançou.

Vídeo mostra robô com expressões faciais assustadoramente realistas
Crédito: Engineering Arts – captura de tela.

A Engineered Arts vê a plataforma, chamada Ameca, como uma “plataforma para o desenvolvimento de futuras tecnologias de robótica”, de acordo com seu site.

O objetivo do robô é permitir que estudemos a interação humano-robô – e pistas faciais críveis tornam isso muito mais fácil.

A empresa está disponibilizando o robô para compra e aluguel de eventos, mas ainda não divulgou um preço.

E uma advertência importante dada pela empresa: embora o Ameca seja impressionante em transmitir emoções por meio de expressões faciais, ele ainda é incapaz de andar.

O site da empresa diz:

“No entanto, o Ameca é um robô modular, planejamos atualizar [suas] habilidades ao longo do tempo para que um dia o Ameca caminhe.”

https://www.ovnihoje.com/2021/12/04/video-robo-expressoes-faciais-assustadoramente-realistas/
 

 

 

 

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