Isso É O Fim
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quinta-feira, 27 de janeiro de 2022
A erupção de Tonga foi tão intensa que fez a atmosfera “tocar” como um sino !
A erupção de Tonga foi tão intensa que fez a atmosfera “tocar” como um sino, explica uma equipa de investigadores.
A
erupção do Hunga Tonga-Hunga Ha’apai atingiu o pico explosivo no dia 15
de janeiro de 2022. A sua rápida libertação de energia gerou um tsunami
oceânico que causou danos até à costa oeste dos EUA, mas também gerou
ondas de pressão na atmosfera que rapidamente se espalharam pelo mundo.
O
padrão de ondas atmosféricas perto da erupção foi bastante complicado,
mas a milhares de quilómetros de distância parecia uma frente de onda
isolada a viajar horizontalmente a mais de 1000 quilómetros por hora à
medida que se espalhava.
James Garvin, da NASA, cientista-chefe
do Goddard Space Flight Center, disse à NPR que a agência espacial
estimou que a explosão foi equivalente a cerca de 10 megatoneladas de
TNT, cerca de 500 vezes mais poderosa que a bomba lançada em Hiroshima,
no Japão, durante a Segunda Guerra Mundial.
Dos satélites que
observavam com sensores infravermelhos, a onda parecia uma ondulação
produzida pela queda de uma pedra num lago.
O pulso registou
perturbações na pressão atmosférica que duraram vários minutos enquanto
se movia sobre a América do Norte, Índia, Europa e muitos outros lugares
ao redor do globo.
Online, as pessoas acompanharam o progresso
do pulso em tempo real enquanto os observadores publicavam as suas
observações barométricas nas redes sociais. A onda propagou-se por todo o
mundo e voltou em cerca de 35 horas.
A tocar como um sino
Essas oscilações globais, análogas ao movimento da água para a frente e para trás numa banheira, só recentemente foram detetadas de forma conclusiva.
As ondas podem conectar a atmosfera rapidamente em todo o mundo, como as ondas que se propagam através de um instrumento musical, como uma corda de violino, pele de tambor ou sino de metal. A atmosfera pode e faz “tocar” num conjunto de frequências distintas.
Em 2020, uma equipa de investigadores utilizou observações modernas para confirmar as implicações da teoria de Laplace para as vibrações globalmente coerentes da atmosfera.
Analisando um conjunto de dados de pressão atmosférica a cada hora por 38 anos em locais de todo o mundo, os cientistas conseguiram identificar os padrões e frequências globais que Laplace e outros que o seguiram teorizaram.
Essas oscilações atmosféricas globais são de frequência muito baixa para serem ouvidas, mas são excitadas continuamente por todos os outros movimentos na atmosfera, fornecendo uma “música de fundo” muito suave, mas persistente, para as flutuações climáticas mais dramáticas na nossa atmosfera.
O trabalho de Laplace foi o primeiro passo no caminho para a nossa moderna previsão do tempo através de computador.
https://zap.aeiou.pt/a-erupcao-de-tonga-foi-tao-intensa-que-fez-a-atmosfera-tocar-como-um-sino-458978
UE a beira de uma guerra forjada !
O porta-voz do Pentágono, John Kirby, disse:
“Por que tomamos essa decisão agora?” — A decisão de colocar as tropas em prontidão – “É a totalidade da situação que estamos assistindo e a decisão é baseada nesse acúmulo militar, com base em como vemos esses desenvolvimentos”. “Quero voltar à citação do presidente Biden sobre a Rússia poderia se envolver em uma agressão militar mais completa contra a Ucrânia a qualquer momento”. Um membro do conselho de administração da britânica BAE Systems, a maior empresa de fabricação de armas da Europa, cujas ações subiram 10% no mês passado, declarou: “Biden precisa estar pronto para apoiar militarmente a Ucrânia”.
Por sua vez, Joe Biden jurou ao jornalista da Fox News Peter Dusi, que lhe pergunte não sobre a Ucrânia, mas sobre a inflação: “Que filho da puta estúpido”. Biden, aparentemente, mais uma vez não prestou atenção ao fato de que os microfones ainda estavam ligados.
https://southfront.org
Costa do Peru atingida por segundo derrame de petróleo em menos de duas semanas !
“O (novo) derrame terá ocorrido em 25 de janeiro, durante os trabalhos prévios à retirada dos PLEM (Pipeline End Manifolds), os equipamentos submarinos de recolha e distribuição” do petróleo, disse a Agência de Avaliação e Fiscalização Ambiental (OEFA), organismo que depende do Ministério do Ambiente peruano, num comunicado hoje divulgado.
A quantidade de petróleo derramado na nova fuga não foi especificada.
A OEFA já tinha feito uma primeira notificação à empresa por “informação imprecisa” emitida desde o início do derrame.
Em 15 de janeiro, 6.000 barris de petróleo foram derramados no mar durante o descarregamento de um navio-tanque na refinaria La Pampilla, localizada em Ventanilla, a 30 quilómetros da capital peruana, Lima.
Segundo avançou a Marinha do Peru, num outro comunicado, a tripulação de um voo de inspeção realizado na terça-feira para monitorizar a área afetada pelo primeiro derrame observou uma “mancha oleosa” perto do oleoduto da refinaria.
Os responsáveis da refinaria alegaram que o petróleo “se tinha infiltrado no mar” antes da “inspeção e reparação do oleoduto”.
O incidente de 15 de janeiro provocou uma “maré negra” ao longo da costa da região central do Peru até a uma distância de mais de 40 quilómetros da refinaria, provocando a morte de milhares de peixes e aves marinhas e deixando centenas de pescadores artesanais sem trabalho, além de atingir duramente o setor turístico em pleno verão austral.
Segundo o Governo peruano, mais de 180 hectares de litoral estão contaminados, além de 713 hectares de área marítima.
Os responsáveis da Repsol no Peru rejeitam qualquer responsabilidade e culpam as fortes ondas que se registavam no Pacífico naquele dia devido à erupção vulcânica nas Ilhas Tonga, que desencadeou um tsunami, inundando as costas dos Estados Unidos ao Chile, bem como do Japão.
O Governo do Peru exigiu na quarta-feira passada que a Repsol atuasse “com urgência” na limpeza do derrame petrolífero, considerando ter-se tratado do “pior desastre ecológico” dos últimos anos.
Na sequência do primeiro derrame, o Governo peruano alertou a empresa espanhola para a possibilidade de ter de enfrentar uma sanção financeira e ações civis, na sequência da abertura de um processo por alegada contaminação ambiental.
https://zap.aeiou.pt/costa-do-peru-atingida-por-segundo-derrame-de-petroleo-em-menos-de-duas-semanas-459525
Biden avisa que invasão da Ucrânia “mudará o mundo”: Sistema Swift pode ser “bomba atómica” contra a Rússia !
Biden assegura que não tem “intenções de enviar forças norte-americanas ou da NATO para a Ucrânia”, mas os EUA colocaram 8.500 militares em “alerta máximo” perante uma possível necessidade de ajudar a Ucrânia, em caso de invasão russa.
O Departamento de Estado norte-americano já ordenou a todos os seus cidadãos na Embaixada dos EUA na Ucrânia para deixarem o país, conforme avançam vários media internacionais.
Entretanto, os EUA têm estado a enviar equipamento militar para a Ucrânia no âmbito de um pacote de “ajuda letal”, como é designada pelos órgãos de informação norte-americanos, de 200 milhões de dólares que foi aprovado por Biden em Dezembro passado.
O Reino Unido também enviou armas anti-tanques e outra ajuda militar para treinar as forças ucranianas, enquanto a República Checa anunciou que vai oferecer munições anti-aéreas.
A NATO anunciou, entretanto, o reforço das suas tropas nos países da Europa de Leste.
Enquanto isso, a Alemanha recusa enviar armamento para a Ucrânia e aposta antes na ajuda com material médico, uma posição que já foi criticada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba.
Já o presidente francês, Emmanuel Macron, defende o diálogo e diz que vai ter uma conversa telefónica com o presidente russo, Vladimir Putin, nesta sexta-feira.
E mesmo que a Rússia continue a negar quaisquer planos para uma invasão, Biden vai lançando alertas de que esse cenário levaria a “sanções económicas significativas”, incluindo medidas que podem afectar pessoalmente Putin.
Seria “a maior invasão desde a Segunda Guerra Mundial” e “isso mudaria o mundo”, avisa ainda o presidente dos EUA.
Sistema Swift como arma “nuclear”
Uma das sanções em cima da mesa contra a Rússia será a possibilidade de desligar o país da rede financeira Swift, o sistema de transacções financeiras que é essencial para o comércio e as finanças internacionais.
O Swift permite os pagamentos automáticos e seguros entre clientes e transacções de acções e obrigações no mercado de capitais. Cortar a ligação desta rede internacional à Rússia é uma medida definida como “nuclear”, pois afectaria de forma drástica a economia russa, como repara o jornal francês Le Monde.
Sem esse sistema de transacções, os bancos russos seriam obrigados a voltar ao tempo do “antigamente”, com as operações a serem feitas por via manual, através de fax ou de email, o que levaria a atrasos e a riscos de segurança, conforme realça o Le Monde.
A ameaça de usar o “Swift” como uma espécie de “bomba atómica” contra a Rússia terá sido feita pelos EUA, ainda de acordo com o mesmo jornal francês, no âmbito do que seria uma “guerra económica” como resposta contra a invasão à Ucrânia.
Em 2012, o Irão já foi alvo de uma medida semelhante, quando a ligação do sistema Swift a este país foi suspensa por ordem do Conselho da União Europeia (UE), após pressões dos EUA. A medida permitiu isolar e enfraquecer a economia iraniana no âmbito das discussões em torno do seu programa nuclear.
Contudo, a possibilidade de fazer o mesmo à Rússia levanta algum cepticismo dos líderes mundiais. A ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock, já expressou as suas dúvidas em entrevista ao jornal alemão Sueddeutsche Zeitung.
Gás como “arma” contra a Europa
Entretanto, na guerra sem equipamentos militares, também há a preocupação de que a Rússia use o gás que abastece boa parte da Europa como arma de arremesso.
Segundo dados do Eurostat, “dos três quartos [de gás] que chegam [à Europa] de fora, 41% são comprados à Rússia, 16% à Noruega, 8% à Argélia e 5% ao Qatar”, como cita o Observador.
Além disso, a Rússia também fornece “um terço das importações” de petróleo bruto da UE, como destaca ainda a mesma publicação.
Assim, para não enfraquecer o poder negocial da Europa no domínio de uma “guerra” mundial contra a Rússia, os EUA estarão a tentar encontrar alternativas, nomeadamente junto de países de Médio Oriente, Ásia e África, para aumentar a produção de gás natural liquefeito. Esse excedente seria desviado para a Europa em caso de corte do fornecimento russo.
Porém, nem a Rússia tem muito interesse em promover cortes de gás e petróleo, pois seriam péssimos para a sua economia que precisa dessas receitas.
“Preocupada”, Rússia mantém pressão militar
No meio de todas estas dúvidas, a Rússia manifestou “grande preocupação” com a mobilização de tropas dos EUA, segundo palavras do porta-voz da Presidência russa, Dmitry Peskov, citado pelas agências noticiosas France-Presse (AFP) e EFE.
Mas, apesar disso, a Rússia mantém as operações militares nas zonas de fronteira com a Ucrânia. Mais de 60 caças e caças-bombardeiros russos têm participado em exercícios de disparo de mísseis no sul da Rússia, na península da Crimeia e nas regiões de Rostov e Krasnodar, perto da Ucrânia.
Os grupos aéreos do distrito militar do Sul e da frota do Mar Negro estão a mover-se para aeródromos operacionais e a ensaiar ataques de mísseis à “maior distância possível”, de acordo com um relatório militar russo citado pela agência Interfax.
Nos últimos dias, as autoridades russas já tinham informado que mais de 6.000 soldados do distrito militar sul tinham sido colocados em alerta como parte de um exercício para verificar a capacidade de combate das unidades.
Estes exercícios aéreos coincidem com a escalada de tensões sobre a situação na Ucrânia, em cujas fronteiras, segundo o Governo de Kiev, a Rússia já concentrou mais de 100.000 militares.
O Kremlin insiste que não tem intenção de atacar a Ucrânia e que todos os movimentos de tropas e actividades militares dentro do território da Rússia são uma questão de soberania.
“Último exemplo de que a Europa está em perigo”
Esta ameaça de um ataque militar da Rússia contra a Ucrânia é “o último exemplo” de que “a Europa está em perigo”, como notou o Alto Representante da UE para a Política Externa e de Segurança, Josep Borrell.
“Antes, quando se dizia isto, alguns riam-se, mas agora já se riem menos“, observou Borrell dirigindo-se a eurodeputados, em Bruxelas, num debate sobre a «Bússola Estratégica», o documento que vai definir a futura política de segurança e defesa do bloco europeu, atualmente a ser negociado pelos 27 Estados-membro com vista à sua adopção em Março.
O chefe da diplomacia europeia salientou a importância de a Europa reforçar as suas capacidades e autonomia estratégicas, dando a tensão a Leste como exemplo das ameaças que pairam sobre a Europa. “Enfrentamos desafios. A Europa está em perigo“, reforçou.
“O que está claro é que necessitamos de aumentar a nossa capacidade de actuar rapidamente e de forma decidida, e os acontecimentos recentes, aqui e ali, demonstram-no claramente”, concluiu Borrell.
https://zap.aeiou.pt/invasao-ucrania-swift-russia-459354
Famílias partilham testes rápidos, incluindo cotonetes !
Não, o título ali em cima não é uma anedota. Nem é uma ideia para um episódio de uma série satírica sobre a pandemia.
A revista The Atlantic assegura que isto está realmente a acontecer nos Estados Unidos da América: um teste rápido, de detecção do coronavírus, é utilizado por várias pessoas, dentro de cada casa.
A casa que dá o mote para o artigo é o de Elena Korngold. Uma radiologista que vive em Portland, Oregon, e que admitiu que o cotonete que utilizou na sua narina foi o cotonete que o seu marido utilizou na narina dele. Os dois filhos seguiram a rotina.
“Na verdade, isto começou como uma piada. Mas é um esquema não autorizado que não faz mal. Era uma espécie de ritual religioso”, contou Elena.
Este esquema não é uma rotina aplicada apenas em casa de Elena Korngold. Outras famílias que vivem nos Estados Unidos da América fazem o mesmo, sobretudo porque não há testes para todos. A escassez de testes rápidos nas farmácias é uma constante desde Dezembro.
Por isso, uma alternativa é partilhar testes. Ignora-se a bula e passam o cotonete por todos os membros da família.
Se, no final, o resultado for negativo, partem do princípio que toda a gente daquela casa não está infectada pelo coronavírus.
E mais: se o resultado for negativo, poupa-se. Mais embalagens ficam disponíveis para as próximas “rondas” de testes caseiros.
“Cientificamente falando, é nojento“, reage a revista, citando especialistas que deixam outro aviso já esperado: os resultados não são fiáveis.
Inspiração, mas com diferenças
Há uma inspiração para este método. Nas escolas, no desporto (de alto nível) e nos hospitais são executados testes padrão combinados. Mas, obviamente, a sequência é diferente e o procedimento é distinto.
Um grupo de pessoas assintomáticas é testado. Todas as pessoas ao mesmo tempo. Cada narina é analisada (um cotonete por pessoa, diga-se) e todas as amostras são misturadas numa “poção”, que depois é analisada através do método PCR.
Se houver registo de caso positivo, todas as pessoas serão analisadas novamente para verificar quem é que está infectado. Se a poção for negativa, é sinal de que ninguém daquele grupo contraiu o vírus.
A questão é que nestes testes combinados são utilizados produtos químicos específicos, o material é outro. E, por isso, neste caso os resultados são fiáveis.
Consequência indesejada
Jennifer Nuzzo, especialista no Johns Hopkins Center, disse à revista que este regime de testes partilhados em casa traz uma consequência negativa que, muito provavelmente, muitas famílias desconhecem: o aumento da probabilidade de contágio no seio da família em causa.
“Para já, do ponto de vista da saúde pública, enfiar um cotonete nos narizes uns dos outros não parece ser uma grande ideia. Depois, o contágio do coronavírus em casa, do membro de uma família para o outro, anda apenas entre os 15 e os 35 por cento. Mas a promiscuidade intranasal é uma maneira infalível de aumentar esses números e de espalhar outros germes incontáveis”, avisou Jennifer.
Poderão aparecer em breve kits de testes familiares – ou algo semelhante – mas, para já, estão em fase de ensaios; nada desse género está oficialmente autorizado.
Mas a família de Elena não se arrepende da experiência: “Acho que somos como outras famílias que estão a tentar descobrir uma maneira de superar isto. E, num dia de desespero, ficaremos felizes ao partilhar ranho novamente“.
https://zap.aeiou.pt/familias-partilham-testes-rapidos-incluindo-cotonetes-459279
OTAN está preparando-se para uma guerra no espaço !
A Organização dos Tratados do Atlântico Norte (OTAN) emitiu uma declaração formal de política, que diz que qualquer ataque aos ativos de um membro no espaço será considerado um ataque a toda a aliança. Essa política ocorre poucas semanas depois que a Rússia colocou a ISS e sua tripulação em perigo ao testar o disparo de um míssil antissatélite e durante um período de acúmulo sem precedentes por esse governo de forças ao longo da fronteira com a Ucrânia.
Formada em 1949, a OTAN é uma aliança político-militar entre dois países norte-americanos, 27 países europeus e um país euro-asiático. Nesses mais de 70 anos, o grupo funcionou como um baluarte contra a expansão indesejada da Rússia, China ou outras nações não membros que poderiam ameaçar a segurança dos membros atuais.
Na esperança de estender essa postura defensiva cooperativa aos ativos desses mesmos membros no espaço, o grupo emitiu uma política espacial classificada em 2019. Agora, o grupo atualizou essa política publicamente, com a emissão de uma nova diretiva projetada para refinar ainda mais a política do grupo na defesa dos recursos espaciais dos países membros.
A nova política diz:
“Em termos de segurança e defesa, o espaço está cada vez mais contestado, congestionado e competitivo e exige que a Aliança seja capaz de operar em um ambiente perturbado, negado e degradado. As capacidades espaciais dos aliados podem se tornar um alvo de alta prioridade, dadas as vantagens que os sistemas espaciais fornecem em conflito e a dependência dos aliados desses sistemas para permitir as operações.”
A política então resume a gama de capacidades mostradas por adversários estrangeiros, incluindo “uma gama diversificada de capacidades contra-espaço para interromper, degradar, enganar, negar ou destruir capacidades e serviços em que os Aliados – e a Aliança – podem criticamente depender“.
Por exemplo, a política também observa que esses recursos adversários podem:
- Manter ativos espaciais em risco, complicando assim a capacidade da OTAN de tomar medidas decisivas em uma crise ou conflito.
- Negar ou degradar as capacidades espaciais dos Aliados e da OTAN essenciais para a gestão do espaço de batalha e a consciência situacional e a capacidade de operar efetivamente em uma crise ou conflito.
- Criar impactos nos sistemas espaciais dos Aliados que sejam prejudiciais ou perturbadores para a vida econômica ou pública e violem o princípio do uso livre do espaço, mas que estejam abaixo dos limites de ameaça de força, uso de força, ataque armado ou agressão.
A política aponta:
“Vale ressaltar que tanto os segmentos espaciais (satélites) quanto os terrestres (estações terrestres e lançadores), bem como as ligações entre eles, podem ser alvos de tais capacidades.”
O mesmo documento também destaca os principais inquilinos operacionais da nova política que orientará a resposta da OTAN a qualquer ameaça aos ativos de nações membros ou mesmo de nações não membros que ameacem a paz mundial. Eles são:
- O espaço é essencial para a dissuasão e defesa coerentes da Aliança.
- O espaço é um ambiente inerentemente global e qualquer conflito que se estenda ao espaço tem o potencial de afetar todos os usuários do espaço. Mesmo nos casos em que a OTAN não está envolvida em conflito, os sistemas espaciais dos Aliados podem ser afetados.
- O livre acesso, exploração e uso do espaço sideral para fins pacíficos é do interesse comum de todas as nações. A OTAN e os Aliados continuarão a realizar todas as atividades no espaço sideral de acordo com o direito internacional, incluindo a Carta das Nações Unidas, no interesse de manter a paz e a segurança internacionais e promover a cooperação e o entendimento internacionais.
- O espaço não está sujeito à apropriação nacional por reivindicação de soberania.
- Os aliados manterão jurisdição e controle sobre seus objetos no espaço, bem como total autoridade e soberania sobre suas capacidades e recursos espaciais.
- Considerando que a Aliança não pretende desenvolver capacidades espaciais próprias, os Aliados comprometer-se-ão a fornecer, numa base voluntária e de acordo com as leis, regulamentos e políticas nacionais, os dados, produtos, serviços ou efeitos espaciais que possam ser necessários para as operações, missões e outras atividades da Aliança.
- A OTAN não pretende se tornar um ator espacial autônomo. A OTAN procurará complementar e acrescentar valor ao trabalho dos Aliados e envolver-se com outras organizações internacionais relevantes, conforme apropriado, evitando duplicação desnecessária de esforços.
A guerra espacial é inevitável?
O restante do documento de política abrange uma ampla gama de possíveis respostas a atividades agressivas, bem como uma série de etapas que a organização pode tomar antes que tais ações ocorram. Mas, em última análise, o documento envia um sinal aos possíveis adversários espaciais de que a OTAN está preparada para agir em qualquer agressão.
A política diz:
“Considerando que os Aliados reconheceram que o espaço é essencial para a dissuasão e defesa da Aliança, e para uma postura coerente da Aliança, a Aliança irá considerar uma série de opções potenciais, para aprovação do Conselho, em todo o espectro do conflito para dissuadir e defender-se contra ameaças ou ataques aos sistemas espaciais dos Aliados, conforme apropriado e de acordo com os princípios descritos nesta política.”
No final, parece que o aumento do acesso ao espaço, o número de países que têm ou estão desenvolvendo esse acesso e a ampla gama de métodos, letais e não letais, que adversários podem empregar contra os meios da OTAN está levando o mundo a um inevitável conflito no espaço. Como tal operação realmente se desenrolaria é desconhecido, e a nova política apenas descreve a postura da organização, não seus métodos reais para defender esses ativos, que provavelmente são confidenciais. No entanto, dado o caminho da história humana, a guerra no espaço pode ser simplesmente o próximo passo inevitável em uma história cheia de conflitos. Felizmente para os membros da OTAN, há agora uma política formal em vigor para iniciar os preparativos, e uma que pode ajudar a impedir uma guerra no espaço, assim como as armas nucleares impediram uma guerra nuclear por mais de sete décadas.
O tempo dirá para onde tudo isso vai dar, mas nas palavras de Sting, ex-líder da banda Police, vamos apenas esperar que os russos (e chineses) também amem seus filhos.
https://www.ovnihoje.com/2022/01/26/otan-se-preparando-guerra-no-espaco/
Misterioso sinal de rádio a cada 18 minutos intriga astrónomos !
Os cientistas encontraram um objeto “misterioso” liberando explosões gigantes de energia, três vezes por hora. Seja o que for o objeto – que está relativamente próximo, a 4.000 anos-luz de distância – não é nada como os astrônomos já viram antes.
Natasha Hurley-Walker, do Centro Internacional de Pesquisa em Radioastronomia, que liderou a pesquisa, disse:
“Este objeto estava aparecendo e desaparecendo em algumas horas durante nossas observações.
Isso foi completamente inesperado. Foi meio assustador para uma astrônoma porque não há nada conhecido no céu que faça isso. E está realmente muito perto de nós – cerca de 4.000 anos-luz de distância. Está em nosso quintal galáctico.”
Os astrônomos especulam que o objeto pode ser uma estrela de nêutrons ou uma anã branca que possui um campo magnético incrivelmente poderoso. Ele está girando rapidamente no espaço, de modo que o feixe de radiação pisca em nossa direção três vezes a cada hora. Por um minuto em cada vinte, ele se torna uma das fontes de rádio mais brilhantes em todo o céu.
Um estudante da Curtin University, chamado Tyrone O’Doherty, foi o primeiro a detectar o objeto usando o telescópio Murchison Widefield Array (MWA) no interior da Austrália Ocidental. Desde que foi encontrado, o objeto acabou deixando perplexos os astrônomos que o estudaram.
O’Doherty, que agora está fazendo doutorado em Curtin, disse:
“É empolgante que a fonte que identifiquei no ano passado tenha se tornado um objeto tão peculiar. O amplo campo de visão e a extrema sensibilidade do MWA são perfeitos para pesquisar todo o céu e detectar o inesperado.”
Há uma grande variedade de objetos diferentes no espaço que ligam e desligam, que recebem o nome de “transitórios”. Normalmente, eles vêm da morte de uma estrela massiva ou dos restos tremeluzentes que são deixados para trás quando isso acontece. Eles podem emitir de forma rápida – como uma estrela de nêutrons, chamada pulsar, que pode acender e apagar em milissegundos — ou podem ir devagar, acontecendo ao longo de alguns dias, como no curso de supernovas.
Mas algo no meio, como o novo objeto, é muito incomum.
Há ainda mais mistérios sobre o objeto. Ele é incrivelmente brilhante, mas menor que o Sol, e emite ondas de rádio altamente polarizadas. Isso indicaria que ele tem um campo magnético muito forte.
Em conjunto, essas características parecem corresponder a um objeto conhecido como magnetar de período ultralongo. Mas tal objeto nunca foi visto antes – e foi uma surpresa.
Hurley-Walker disse:
“É um tipo de estrela de nêutrons que gira lentamente e que teoricamente existe. Mas ninguém esperava detectar diretamente uma assim porque não esperávamos que fossem tão brilhantes.
De alguma forma, o objeto está convertendo energia magnética em ondas de rádio de forma muito mais eficaz do que qualquer coisa que vimos antes.”
Os cientistas estão agora observando a área atentamente na esperança de que ela volte a funcionar. Se isso acontecer, eles poderão apontar telescópios para o objeto na esperança de aprender mais. Eles também examinarão os arquivos de observações do MWA para ver se existem outros exemplos de tais objetos que foram perdidos no passado.
Hurley-Walker ainda disse:
“Mais detecções dirão aos astrônomos se este foi um evento único raro ou uma vasta nova população que nunca havíamos notado antes.”
Um artigo descrevendo a pesquisa, “A radio transient with unusually slow periodic emission” (“Um transitório de rádio com emissão periódica incomumente lenta”, em tradução livre), foi publicado hoje na Nature.
https://www.ovnihoje.com/2022/01/27/misterioso-sinal-de-radio-a-cada-18-minutos-intriga-astronomos/
Novos documentários irão cobrir casos clássicos de abduções alienígenas !
Dois novos documentários do Discovery+ cobrirão duas das histórias de abduções alienígenas mais arrepiantes do mundo.
Estreando no serviço de streaming em 18 de fevereiro (EUA e Canadá), os dois novos ‘Shock Docs‘ cobrirão a história de Travis Walton, bem como a de Barney e Betty Hill.
O encontro de Walton ocorreu em 5 de novembro de 1975, quando ele, junto com sete de seus colegas de trabalho, encontrou um estranho disco luminoso na Floresta Nacional Apache-Sitgreaves, nos EUA.
Walton havia saído do caminhão para se aproximar da nave quando foi atingido por uma luz azulada que o jogou no chão. Seus colegas de trabalho fugiram do local em pânico, mas quando retornaram pouco tempo depois descobriram que ele e o objeto misterioso haviam desaparecido.
Walton acabaria aparecendo cinco dias depois, assustado, confuso e com lembranças fugazes de ter encontrado estranhas entidades extraterrestres durante o tempo em que ficou desaparecido.
Barney e Betty Hill estavam voltando para casa de uma férias em Niagara Falls, em 19 de setembro de 1961, quando avistaram uma luz estranha que parecia os estar seguindo.
Depois de um tempo, o OVNI virou e desceu em direção a eles, forçando Barney a pisar no freio para evitar uma colisão. Quando ele saiu do carro com seus binóculos, ele tinha certeza de que podia ver uma série de “figuras humanoides” olhando para ele de dentro da nave.
Aterrorizado, o casal voltou para o carro e tentou fugir, porém o objeto havia se movido diretamente acima do veículo, produzindo uma série peculiar de bipes e zumbidos.
Eles então tiveram um período de tempo perdido, após o qual perceberam que haviam viajado cerca de 55 quilômetros ao longo da estrada sem se lembrarem da jornada.
Um comunicado de imprensa fala a respeito dos novos documentários:
“Com as novas tecnologias forenses não disponíveis nos anos 60 e 70, e o acesso às evidências físicas notavelmente preservadas desses dois casos, os investigadores reexaminam as principais evidências para ver se podem provar que os humanos tiveram contato físico com extraterrestres.
Os Shock Docs revelam novas descobertas em ambos os casos.’
https://www.ovnihoje.com/2022/01/26/documentarios-casos-classicos-abducoes-alienigenas/
Foguete da SpaceX está em curso de colisão com a Lua !
Pense numa viagem longa e estranha. Um antigo estágio de foguete Falcon 9 da SpaceX está prestes a chegar ao seu destino final, após uma jornada de aproximadamente seis anos – colidindo com a Lua de maneira espetacular.
O segundo estágio de uma das naves espaciais Falcon 9 da empresa foi usado para enviar o Observatório Climático do Espaço Profundo da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica para o espaço em fevereiro de 2015, relata o Ars Technica. Em vez de cair de volta à Terra, porém, o foguete ficou preso em um limbo gravitacional entre nós e a Lua.
Bill Gray, criador do rastreador de objetos próximos à Terra, o Projeto Plutão, junto com uma equipe de astrônomos amadores e profissionais, descobriu recentemente que o foguete estaria realmente caindo no lado oculto da Lua em 4 de março.
Nova cratera
Curiosamente, o acidente fornecerá aos cientistas uma rara oportunidade de observar como as crateras são formadas na Lua.
Gray diz à Ars que, se os pesquisadores puderem determinar a localização precisa do impacto, eles “serão capazes de ver uma cratera de impacto muito recente e provavelmente aprender algo sobre a geologia dessa parte da Lua”.
O foguete pesa cerca de quatro toneladas métricas e atingirá a Lua a uma taxa de 2,6 quilômetros por segundo. Portanto, deve criar uma cratera de bom tamanho para observações.
Embora isso forneça uma boa oportunidade para aprender mais sobre a Lua, de outras maneiras está longe de ser o ideal. Os foguetes geralmente são projetados para retornar à Terra para queimar na reentrada – não vagar para a Lua.
Claro, a SpaceX percorreu um longo caminho desde então e seus propulsores podem realmente pousar agora. Esperamos que nenhum foguete errante acabe caindo na Lua novamente, especialmente se acabarmos colonizando-a.
https://www.ovnihoje.com/2022/01/27/foguete-spacex-colisao-com-a-lua/
NASA anuncia que a sonda Juno começou a enviar mensagens da Lua de Júpiter a IO !
Distância da Terra: 628.300.000 km
Gravidade: 1,796 m/s²
Período orbital: 42 horas
Dióxido de enxofre Outros gases: 90%; 10%
Temperatura: média: -143 ºC; mínima: -183 ºC; máxima: 1727 ºC
Massa: 8,9319×1022 kg
http://ufosonline.blogspot.com/
terça-feira, 25 de janeiro de 2022
Relógio do Apocalipse - Continuamos a 2 minutos do fim do Mundo !
A
badalada da meia noite está quase a chegar, e já se passaram 75 anos. O
relógio do Apocalipse passou este ano para os 100 segundos.
O
Relógio do Juízo Final tem vindo a fazer “tic tac” há exatamente 75
anos, enquanto calcula o quão perto a humanidade está de destruir o
mundo.
Esta quinta feira, o relógio foi ajustado para 100 segundos até à meia-noite — a mesma hora desde 2020.
O
relógio não foi concebido para medir ameaças existenciais, mas sim para
desencadear conversas sobre temas científicos como as alterações
climáticas, de acordo com o Boletim de Cientistas Atómicos (BAS), que
criou o relógio em 1947.
“Cem segundos até à meia-noite reflete
que estamos presos num momento perigoso — um momento que não traz nem
estabilidade nem segurança. Os desenvolvimentos positivos em 2021 não
conseguiram contrariar as tendências negativas a longo prazo”, explicou
Sharon Squassoni, co-presidente do Conselho de Ciência e Segurança do
BAS, que estabelece o relógio.
Squasson é também professora e
investigadora no Institute for International Science and Technology
Policy, na Universidade George Washington.
O Boletim de
Cientistas Atómicos da Universidade de Chicago foi um grupo de
cientistas atómicos que trabalhou no Projeto Manhattan, o nome de código
para o desenvolvimento da bomba atómica durante a Segunda Guerra
Mundial.
Originalmente, foi concebido para medir as ameaças
nucleares, mas em 2007 o Boletim tomou a decisão de incluir as
alterações climáticas nos seus cálculos.
Ao longo dos últimos
três quartos de século, o tempo do relógio mudou, de acordo com o quão
perto o Homem está do Apocalipse, de acordo com os cientistas.
O
Relógio do Apocalipse é fixado anualmente pelos peritos do Conselho de
Ciência e Segurança do Boletim, em consulta com o seu Conselho de
Patrocinadores.
Embora o relógio tenha sido um despertador
eficaz quando se tenta relembrar as pessoas das crises em cascata que o
planeta enfrenta, alguns questionaram a utilidade do relógio de 75 anos.
“É uma metáfora imperfeita”, refere Michael E. Mann, cientista
climático da Universidade Estatal da Pensilvânia, em entrevista à CNN.
O
especialista salienta que o enquadramento do relógio combina diferentes
tipos de risco, com características diferentes, e que ocorrem em
diferentes escalas de tempo.
Ainda assim, “continua a ser um
importante dispositivo que nos recorda, ano após ano, da tenuidade da
nossa existência neste planeta“, acrescenta.
Lawrence Krauss,
físico teórico e antigo membro do Conselho de Patrocinadores do Boletim,
realçou que pode ser difícil levar a sério os resultados do relógio,
uma vez que este tem estado sempre próximo do fim da civilização nas
últimas décadas.
Todos os anos, à medida que o relógio se
aproxima da meia-noite, os cientistas averiguavam a quantidade de “bens
imobiliários” disponíveis, antes de decidirem quão mais distante colocar
o relógio.
“Agora, ele faz tic-tac em segundos, costumava ser
minutos”, sublinhou Krauss. “Não se trata de uma avaliação científica
quantificável, mais de uma avaliação qualitativa. O que sempre foi
importante é o movimento do relógio, não o seu valor absoluto“.
Cada
modelo tem limitações, explicou Eryn MacDonald, analista do Programa de
Segurança Global da União de Cientistas Preocupados, acrescentando que o
Boletim tem tomado todos os anos decisões ponderadas sobre como chamar a
atenção das pessoas para as ameaças existentes e para as medidas a
tomar.
“Embora desejasse que pudéssemos voltar a falar de
minutos até à meia-noite em vez de segundos, infelizmente isso já não
reflete a realidade“, nota ainda.
E quando chegar a meia-noite?
O relógio nunca chegou à meia-noite, e Rachel Bronson, presidente e CEO do BAS, espera que nunca chegue.
“Quando
o relógio atingir a meia-noite, isso significa que houve algum tipo de
troca nuclear ou de alterações climáticas catastróficas que dizimaram a
humanidade. Portanto, não queremos nunca chegar a esse ponto, e não
vamos saber quando o fizermos”, observa a dirigente.
O tempo do
relógio não se destina a medir as ameaças, mas sim a encorajar o
envolvimento público em tópicos científicos como as alterações
climáticas e o desarmamento nuclear. Se o relógio for capaz de o fazer,
então Bronson vê-o como um sucesso. Quando uma nova hora é estabelecida
no relógio, as pessoas ouvem, refere a CEO.
Nas conversações
climáticas da COP26 em Glasgow, o primeiro-ministro britânico Boris
Johnson citou o Relógio do Juízo Final ao falar sobre a crise climática
que o mundo enfrenta, observou Bronson.
A dirigente espera que
as pessoas debatam sobre se concordam com a sua decisão e tenham
conversas sobre quais são as melhores medidas a tomar.
Ainda há esperança
Segundo a Live Science,
ainda é possível fazer recuar o relógio com ações ousadas e concretas.
De facto, o ponteiro afastou-se da meia-noite com um enorme avanço de 17
minutos em 1991, quando a administração do Presidente George H.W. Bush
assinou o Tratado Estratégico de Redução de Armas com a União Soviética.
Em 2016, o relógio estava a três minutos da meia-noite, em resultado do acordo nuclear iraniano e do acordo climático de Paris.
Ainda
não é demasiado tarde para voltar atrás com os ponteiros do relógio e
tornar o mundo mais seguro para as pessoas de todo o mundo, segundo o
Boletim dos Cientistas Atómicos.
O ano passado incluiu “vários
pontos brilhantes e muitas tendências perturbadoras”, incluindo o
aumento alarmante da desinformação online, que travou o progresso da
mitigação da pandemia de covid-19, e dificultou estratégias para lidar
com as alterações climáticas, acrescentou Bronson.
Os desastres climáticos também dominaram as notícias em 2021, com ondas de calor recordes, inundações e incêndios florestais.
As
propostas e ações para reduzir a utilização de combustíveis fósseis e
substituí-los por infraestruturas energéticas sustentáveis estão a ficar
muito aquém do que seria necessário para reduzir as emissões de gases
com efeito de estufa o suficiente, para evitar os piores cenários
previstos pelos modelos climáticos, de acordo com a declaração da BAS.
“Todos
os anos as atividades humanas continuam a encher a atmosfera com
dióxido de carbono, e isso faz subir quase irreversivelmente o preço do
sofrimento humano e da destruição do ecossistema, resultantes das
perturbações climáticas globais”, alerta Raymond Pierrehumbert, membro
do conselho do BAS, e professor de física na Universidade de Oxford.
Embora
não seja possível fazer recuar o relógio sobre as alterações climáticas
ou o impacto da covid-19, empurrar os ponteiros do Relógio do
Apocalipse está ao nosso alcance, de acordo com os membros do conselho
do BAS.
Uma mudança em grande escala que trate do clima e da
resposta pandémica exigirá esforços políticos unificados e mudanças
políticas globais, mas isso não significa que as ações individuais não
contem, acrescenta o docente.
“Pode não o sentir porque não está
a fazer nada, mas sabemos que o envolvimento público move o/a líder
para fazer coisas”, refere Bronson.
Para as alterações
climáticas, basta olharmos para os hábitos diários e tentar fazer
pequenas mudanças, tais como a frequência com que caminhos em vez de
conduzir e a forma como aquecemos a casa, explicou a CEO do BAS.
“Se
nos focarmos num problema e o tornarmos mais fácil de resolver, ou um
pouco melhor, outras pessoas estarão a trabalhar noutros problemas”,
explica. “Só porque a ação não resolve tudo, não significa que não faça
parte de resolver tudo“.
EUA jogam tudo pela Terceira Guerra Mundial - Os EUA traem seu patrimônio ao ameaçar a Terceira Guerra Mundial contra a Rússia e a China !
Essa é a nossa verdadeira identidade nacional. Traímos “os melhores anjos de nossa natureza” fazendo ameaças militares contra aqueles que estão avançando nas potências mundiais, como já fomos. Cometemos suicídio quando desonramos acordos históricos que mantêm o mundo a salvo da aniquilação nuclear.
Quando a União Soviética entrou em colapso em 1991, os EUA prometeram aos líderes russos que a aliança militar liderada pelos EUA, conhecida como OTAN, não seria estendida para o leste em direção à Rússia. A facção guerreira globalista transatlântica quebrou essa promessa. A OTAN se mudou para o leste com oito novos membros, fortemente armados e hostis à Rússia. Os EUA instalaram um regime anti-russo de extrema direita na Ucrânia, na fronteira com a Rússia, e os armaram para o conflito. A China também foi cercada por frotas e bases militares ameaçadoras dos EUA. A Rússia e a China deixaram claro que consideram isso intolerável e não podem permitir que vá mais longe.
Devemos olhar com sobriedade e profundidade para a história dos EUA para ver como nossa nação mudou de uma força pela paz para um provocador agressivo.O mundo está se aproximando do horror inimaginável da guerra nuclear.
Fomos industrializados por patriotas progressistas. Eles venceram os proprietários de escravos do sul e os financistas imperiais que bloquearam o progresso americano. Os EUA, no seu melhor, impulsionaram outras nações à proeza tecnológica.
Abraham Lincoln e seus aliados organizaram os maiores avanços já feitos em tecnologia e padrões de vida, e uma longa era de paz com o mundo. Franklin Roosevelt e John Kennedy buscaram uma parceria com a Rússia para trazer paz e uma existência humana a toda a humanidade.
A América mudou de rumo após o assassinato de Kennedy. Desistimos de nossas indústrias e perdemos nossas habilidades. Demos poder a financistas globalistas irresponsáveis. Sua especulação e desindustrialização levaram o mundo ocidental à falência. Outras potências estão surgindo agora que não seguem as regras globalistas em relação à pobreza e ao suicídio nacional.
O perigo mais grave agora vem de os Estados Unidos abandonarem sua própria missão histórica, que é elevar o homem comum. Aqueles que conhecem a história são especialmente desafiados a agir agora, a falar, para que possamos proteger a civilização que a América, em seu melhor, tanto fez para promover.
Ao longo do último meio século desde a morte de Kennedy, os Estados Unidos, guiados por uma facção bélica transatlântica, lançaram guerra após guerra, sem ganhar nada e trazendo caos e sofrimento a incontáveis milhões. Nossos maiores líderes do passado alertaram que travar uma guerra agressiva destruiria nosso país
George Washington liderou nossa Revolução contra os exércitos invasores do Império Britânico. Mas como presidente, Washington buscou a paz com o mundo. Ele avisou,
A nação que se entrega a outro ódio habitual... é escrava de sua animosidade... que... a desvia de seu dever e de seu interesse. [Esse ódio] dispõe cada [país] mais prontamente a oferecer insultos e injúrias … e a ser arrogante e intratável quando ocorrem ocasiões acidentais ou insignificantes de disputa … O governo … torna a animosidade da nação subserviente a projetos de hostilidade instigados pelo orgulho, ambição e outros motivos sinistros e perniciosos. A paz muitas vezes, às vezes talvez a liberdade, das nações tem sido a vítima.” (Washington, Discurso de Despedida, 19 de setembro de 1796)
Abraham Lincoln como congressista expôs as mentiras que o presidente James Polk usou para justificar a guerra agressiva contra o México. (Spot Resolutions de Lincoln, 22 de dezembro de 1847). E pouco antes de ele próprio concorrer à presidência, Lincoln denunciou os guerreiros como bárbaros:
Desde a primeira aparição do homem sobre a terra... as palavras "estranho" e "inimigo" eram... quase sinônimos. Muito tempo depois que as nações civilizadas definiram o roubo e o assassinato como crimes graves, e atribuíram severas punições a eles, quando praticados... em seu próprio povo... como nações ou como indivíduos... Corrigir os males... que surgem da falta de simpatia... entre estranhos... é uma das funções mais elevadas da civilização.
(Lincoln, discurso na Wisconsin Agricultural Fair, 30 de setembro de 1859). Como presidente, liderando a defesa da União contra o ataque dos proprietários de escravos, Lincoln pediu a paz com o mundo: Com malícia para ninguém; com caridade para todos... façamos... tudo o que possa alcançar e cultivar uma paz justa e duradoura, entre nós e com todas as nações. (Lincoln, Segundo Discurso Inaugural, 4 de março de 1865) O presidente Franklin Roosevelt organizou as Nações Unidas e propôs que a paz mundial e o combate à pobreza devem ser centrados na continuação da parceria antifascista dos EUA, Rússia, Grã-Bretanha e China. A Carta da ONU começa, Nós, os povos das Nações Unidas, determinados a salvar as gerações seguintes do flagelo da guerra... Este é o alicerce dos direitos humanos reais, não um encobrimento falso para a mudança de regime. O presidente John Kennedy afastou os EUA e a Rússia da catástrofe nuclear por um acordo que removeu mísseis americanos da Turquia em troca de mísseis russos retirados de Cuba. Kennedy pediu aos americanos que reexaminar nossa atitude em relação à União Soviética… o povo americano não [deveria] … cair na mesma armadilha que os soviéticos, … ver apenas uma visão distorcida e desesperada do outro lado, … [com] a comunicação como nada mais do que uma troca de ameaças. Nenhum governo ou sistema social é tão mau que seu povo deva ser considerado como carente de virtude. Como americanos, achamos o comunismo profundamente repugnante como uma negação da liberdade e dignidade pessoais. Mas ainda podemos saudar o povo russo por suas muitas conquistas – na ciência e no espaço, no crescimento econômico e industrial, na cultura e em atos de coragem… [Nossos] dois países têm … [uma] aversão mútua à guerra…. [Nós] nunca estivemos em guerra um com o outro. E nenhuma nação... jamais sofreu mais do que a União Soviética sofreu na... Segunda Guerra Mundial. Pelo menos 20 milhões perderam suas vidas…. Um terço do território do país, incluindo quase dois terços de sua base industrial, foi transformado em um terreno baldio… Hoje, se a guerra total começar novamente… tudo o que construímos, tudo pelo que trabalhamos, seria destruído nas primeiras 24 horas…. Devemos conduzir nossos assuntos de tal maneira que seja do interesse dos comunistas concordar com uma paz genuína... (Kennedy, Discurso de Formatura na Universidade de Washington, 10 de junho de 1963) Um tratado internacional pioneiro que proíbe parcialmente as armas nucleares foi logo depois assinado pelos EUA, URSS e 100 nações. O presidente Kennedy demitiu altos funcionários (Allen Dulles, da CIA e o general Lyman Lemnitzer, do Pentágono) que sabotaram traiçoeiramente a política de paz dos EUA. Enquanto trabalhava para evitar uma guerra em grande escala no Vietnã e buscava laços diplomáticos com Fidel Castro, de Cuba, Kennedy foi assassinado. Martin Luther King arriscou o aumento da opressão do governo e até a condenação de seus aliados dos direitos civis quando assumiu a liderança do movimento contra a Guerra do Vietnã. O discurso de King em Nova York em 1967 chega até nós hoje e nos chama à ação. Falo como quem ama a América, aos líderes de nossa própria nação: A grande iniciativa nesta guerra é nossa; a iniciativa de pará-lo deve ser nossa… A cada dia que passa a guerra aumenta o ódio no coração dos vietnamitas e nos corações dos de instinto humanitário. Os americanos estão forçando até mesmo seus amigos a se tornarem seus inimigos... eles estão incorrendo em uma profunda derrota psicológica e política. A imagem da América nunca mais será a imagem da revolução, da liberdade e da democracia, mas a imagem da violência e do militarismo... A guerra no Vietnã é apenas um sintoma de uma doença muito mais profunda dentro do espírito americano, e se ignorarmos essa realidade sóbria..., nos encontraremos organizando comitês [anti-guerra] para a próxima geração... [Teremos guerra] sem fim, a menos que haja uma mudança significativa e profunda na vida e na política americana... [As] palavras do falecido John F. Kennedy voltam para nos assombrar. Cinco anos atrás, ele disse: “Aqueles que tornam a revolução pacífica impossível tornarão a revolução violenta inevitável”… [As] nações ocidentais que iniciaram tanto do espírito revolucionário do mundo moderno tornaram-se agora os arqui-anti-revolucionários…. [Nós] clamamos por uma irmandade mundial que eleve a preocupação com o próximo além da tribo, raça, classe e nação… um amor abrangente e incondicional por toda a humanidade… Ainda temos uma escolha hoje: coexistência não-violenta ou co-aniquilação violenta…
Chega um momento em que o silêncio é traição... (Martin Luther King, Discurso na Igreja Riverside, 4 de abril de 1967) Washington, Lincoln, Roosevelt, Kennedy e King, que inspiraram a América e o mundo, exortam-nos a não ficar calados quando a existência da humanidade está ameaçada.
Pressenza
A religião que se chama NATO - Culto religioso da OTAN se aproxima do “momento da verdade” depois que a Rússia alerta que “a contagem regressiva começa” !
Um
novo relatório de advertência do Conselho de Segurança (SC) onde o
chefe da delegação russa nas Negociações de Viena sobre Segurança
Militar e Controle de Armas Konstantin Gavrilov alerta o regime
socialista de Biden e seu bloco militar da OTAN na semana passada:
“Chega um momento de verdade quando o Ocidente aceitar nossas propostas
ou outras formas serão encontradas para salvaguardar a segurança da
Rússia... Estamos ficando sem tempo... A contagem regressiva começa”,
diz em resposta imediata a este aviso o líder socialista supremo Joe
Biden enviou equipes táticas de segurança para a Embaixada Americana na
Ucrânia - uma implantação acompanhada há algumas horas pelo regime de
Biden emitindo um "aviso de não viagem" e ordenando que os funcionários
da Embaixada Americana na Ucrânia deixassem imediatamente o país -
rapidamente após o que o governo britânico ordenou seu pessoal da
embaixada para evacuar imediatamente da Ucrânia - e em resposta, viu o
chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, anunciar
diplomatas da UE en't deixando a Ucrânia, com ele afirmando: “Nós não
vamos fazer a mesma coisa porque, não sabemos nenhuma razão específica,
mas o secretário Blinken nos informará e não temos que dramatizar, tanto
quanto as negociações vão, acho que não vamos deixar a Ucrânia”.
Esta
transcrição mostra membros do Conselho de Segurança observando que
altos funcionários em Israel estão se preparando para um cenário em que
eles expulsarão dezenas de milhares de judeus da Ucrânia no caso de uma
invasão russa - um cenário de invasão melhor explicado pelo Ministério
das Relações Exteriores a porta-voz Maria Zakharova, que adverte:
“Esperamos provocações dos Estados Unidos e do regime de Kiev liderado
por eles, tanto informativas quanto, não se pode descartar, militares...
experiência”—vê as autoridades israelenses ficando cada vez mais
alarmadas com o apoio socialista do regime de Biden ao regime nazista
ucraniano—apoio que viu os Estados Unidos e a Ucrânia serem as únicas
duas nações do mundo a votar contra a resolução das Nações Unidas
condenando o nazismo—e hoje vê ser revelado que ex-soldados americanos
com ligações neonazistas chegaram à linha de frente ucraniana. Apenas
três semanas atrás, em 3 de janeiro, este relatório continua, vários
milhares de nazistas que apoiam o governo da Ucrânia se reuniram em sua
capital Kiev para sua marcha anual de tochas flamejantes em homenagem ao
aniversário de Stepan Bandera, líder do Exército Insurgente Ucraniano,
que colaborou com os nazistas na Segunda Guerra Mundial, matando
milhares de judeus e poloneses - para apoiar essas forças nazistas na
Ucrânia, algumas horas atrás viu a OTAN anunciando que estava enviando
caças e navios de guerra para a região - um movimento em direção à
guerra total agora unida por relatos de que o líder socialista Biden
está se preparando para enviar milhares de tropas americanas para a
Europa Oriental e as nações bálticas que fazem fronteira com a Rússia.
Enquanto os olhos do mundo estão sendo direcionados para a Ucrânia, no
entanto, a seção classificada no nível mais alto "De importância
especial" desta transcrição vê os membros do Conselho de Segurança sendo
informados pelo Ministério da Defesa (MoD) sobre o envio de tropas para
a guerra total no Levante , uma grande área na região do Mediterrâneo
Oriental da Ásia Ocidental - as pistas muito escassas sobre permissão
para serem discutidas abertamente entre vários ministérios observam que,
em 21 de janeiro, os militares turcos ainda estão lutando para proteger
as áreas ocupadas por suas forças na região norte e noroeste da Síria, e
as forças do governo sírio também têm enfrentado desafios de segurança
nas regiões central e sul do país – vê um boletim de guerra urgente do
MoD de 21 de janeiro afirmando: “A corveta de mísseis Orekhovo-Zuyevo da
Frota do Mar Negro começou a transitar pelo Estreitos do Mar Bósforo e
Dardanelos…A tripulação do navio de guerra está realizando um trânsito
programado de Sebastopol para o Mar Mediterrâneo w aqui ele se juntará à
força-tarefa permanente da Marinha Russa na área marítima distante” –
hoje ele vê navios de desembarque russos carregando tropas de combate de
elite e seus equipamentos blindados correndo para se juntar a esse
maciço acúmulo de forças navais russas no Mar Mediterrâneo – para
controlar o sul acesso à região do Levante hoje, vê uma vasta armada de
navios de guerra russos, chineses e iranianos patrulhando o Oceano
Índico - em resposta a esses movimentos de guerra, em 22 de janeiro, viu
o líder socialista Biden ordenar a rápida implantação do
supertransportador armado com armas nucleares USS Harry S. Truman e sua
força-tarefa para o Mar Mediterrâneo – e hoje um boletim de guerra
urgente do MoD revela que pilotos militares russos e sírios conduziram
uma missão conjunta de patrulha aérea ao longo das Colinas de Golã e do
rio Eufrates, com a declaração: “A missão da rota correu ao longo das
Colinas de Golã, a ordem do sul, o rio Eufrates e sobre o norte da Síria
... pilotos russos decolaram da Base Aérea de Hmeymim, enquanto os
sírios t decolar dos aeródromos de Seikal e Dumayr fora de Damasco...
Este tipo de missões conjuntas agora ocorrerão regularmente”.
O mais
sinistro de se notar é a seção de conclusão desta transcrição que vê os
membros do Conselho de Segurança discutindo o regime socialista de
Biden, que acabou de ameaçar usar o novo controle de exportação para
prejudicar as indústrias estratégicas da Rússia, sobre as quais o
Washington Post esquerdista está relatando hoje: estrangulamento pelo
governo dos EUA... A Rússia é vulnerável porque não produz eletrônicos
de consumo ou chips em grandes quantidades, dizem os analistas. Em
particular, não produz os semicondutores de ponta necessários para
computação avançada” – e cuja consequência imediata dessa ameaça agora é
relatada: “O mercado de ações russo caiu mais de 4% após duas semanas
de declínio constante, enquanto a moeda nacional caiu para o seu ponto
mais fraco em mais de um ano para 78 rublos em relação ao dólar
americano”. Para compreender completamente a importância sinistra e
histórica desses eventos, você deve saber que logo após o líder
socialista Biden tomar o poder no ano passado, a Federação Russa começou
a se preparar para a guerra – preparativos para uma guerra total até a
morte contra as demoníacas forças socialistas-globalistas ocidentais que
culminou em 2 de julho de 2021, quando o Kremlin divulgou ao mundo sua
nova Estratégia de Segurança Nacional [Clique AQUI usando um navegador
de tradução como o Chrome para tradução em inglês], na qual documenta
uma das verdades mais perigosas mantidas escondidas dos povos
ocidentais: “A a economia mundial está em profunda recessão... A
volatilidade do mercado e a instabilidade do sistema financeiro
internacional estão aumentando, e a lacuna entre a economia real e
virtual está aumentando”. Para quem a Federação Russa está preparada
para lutar esta guerra até a morte, este novo documento de Estratégia de
Segurança Nacional descreve como: A situação político-militar no mundo é
caracterizada pela formação de novos centros de poder globais e
regionais, pela intensificação da luta entre eles por esferas de
influência. É crescente a importância da força militar como ferramenta
para a consecução de seus objetivos geopolíticos pelos sujeitos das
relações internacionais. As tensões continuam a aumentar em zonas de
conflito no espaço pós-soviético, Oriente Médio, Norte da África,
Afeganistão e Península Coreana. O enfraquecimento dos sistemas de
segurança global e regional cria condições para a disseminação do
terrorismo e do extremismo internacional. Organizações terroristas e
extremistas internacionais estão se esforçando para intensificar a
propaganda e o recrutamento de cidadãos russos, a criação de suas
células secretas no território da Rússia e o envolvimento de jovens
russos em atividades ilegais. O problema da liderança moral e da criação
de uma base ideológica atraente para a futura ordem mundial está se
tornando cada vez mais urgente. Contra o pano de fundo da crise do
modelo liberal ocidental, vários estados estão tentando deliberadamente
obscurecer os valores tradicionais, distorcer a história do mundo,
reconsiderar suas opiniões sobre o papel e o lugar da Rússia nele,
reabilitar o fascismo e incitar o racismo étnico e religioso. conflitos.
Estão
a ser realizadas campanhas de informação destinadas a criar uma imagem
hostil da Rússia. Países hostis estão tentando usar os problemas
socioeconômicos existentes na Federação Russa para destruir sua unidade
interna, inspirar e radicalizar o movimento de protesto, apoiar grupos
marginais e dividir a sociedade russa. Cada vez mais, métodos indiretos
são usados para provocar instabilidade de longo prazo dentro da
Federação Russa. Ao que a Federação Russa está disposta a lutar esta
guerra até a morte para defender este novo documento de Estratégia de
Segurança Nacional revela: Levando em conta as tendências de longo prazo
no desenvolvimento da situação na Federação Russa e no mundo, seus
interesses nacionais no estágio atual estão fortalecendo os valores
espirituais e morais tradicionais russos, preservando a herança cultural
e histórica do povo da Rússia . É dada especial atenção ao apoio à
família, à maternidade, à paternidade e à infância, aos deficientes e
aos idosos, à educação dos filhos, ao seu desenvolvimento integral
espiritual, moral, intelectual e físico. Quanto ao campo de batalha
desta guerra até a morte que a Federação Russa está preparada para
travar, este novo documento de Estratégia de Segurança Nacional pede “a
proteção dos interesses nacionais e dos cidadãos da Federação Russa fora
de seu território”. Vale a pena conhecer essas verdades porque no mundo
em que vivemos hoje vemos a Universidade de Northampton ter emitido uma
dura advertência sobre o material potencialmente “ofensivo e
perturbador” contido no famoso romance distópico “1984” descrevendo a
tirania socialista escrita por George Orwell – em a verdade é um mundo
socialista orwelliano despótico exato em que vivemos, onde os crimes de
pensamento são severamente punidos, como melhor exemplo do
vice-almirante alemão Kay-Achim Schoenbach sendo forçado a renunciar
porque tinha “pensamentos positivos” sobre o presidente Putin – e quanto
a Por que o vice-almirante Schoenbach foi punido por seu crime de
pensamento, é melhor explicado pelo especialista independente aposentado
das Nações Unidas sobre a promoção de uma ordem internacional
democrática e equitativa Alfred-Maurice de Zayas, que revela: “De certa
forma, a melhor maneira de entender o alemão política e a OTAN é ver a
narrativa oficial como uma religião...A OTAN surgiu como uma espécie de
religião laica, e se você discorda, se não obedece, se é um herege,
haverá um alto preço a pagar... Tomar a OTAN como religião facilita a
tarefa de doutrinar a população – porque em uma religião você toma a
narrativa pela fé”. Hoje, esse culto religioso demoníaco da OTAN está se
aproximando rapidamente de uma guerra total contra a Federação Russa, e
cuja principal razão pode ser entendida quando você lê a seção deste
novo documento de Estratégia de Segurança Nacional intitulada “Proteção
dos valores espirituais e morais tradicionais russos, cultura e
histórico Memory”, onde você pode entender completamente por que esses
monstros belicistas socialistas-globalistas realmente odeiam e temem a
Rússia, porque honesta e verdadeiramente diz: As mudanças que ocorrem no
mundo moderno afetam não apenas as relações interestatais, mas também
os valores humanos universais. Tendo alcançado um alto nível de
desenvolvimento socioeconômico e tecnológico, a humanidade enfrenta a
ameaça de perder as diretrizes espirituais e morais tradicionais e os
princípios morais estáveis. Normas morais e culturais básicas,
fundamentos religiosos, a instituição do casamento e valores familiares
estão sendo expostos a uma influência cada vez mais destrutiva. A
liberdade individual está sendo absolutizada, a permissividade, a
imoralidade e o egoísmo estão sendo ativamente promovidos, um culto à
violência, ao consumo e ao prazer está sendo plantado, o uso de drogas
está sendo legalizado, estão sendo formadas comunidades que negam a
continuação natural da vida. Problemas de relações interétnicas e
inter-religiosas tornam-se objeto de jogos e especulações geopolíticas
que suscitam inimizades e ódios. A inculcação de ideais e valores
alheios, a implementação de reformas no campo da educação, ciência,
cultura, religião, linguagem e atividades de informação sem levar em
conta as tradições históricas e a experiência das gerações anteriores
levam ao aumento da desunião e polarização das sociedades nacionais,
destroem os fundamentos da soberania cultural, minam os fundamentos da
estabilidade política e do Estado. A revisão das normas básicas da
moralidade, a manipulação psicológica causam danos irreparáveis à
saúde moral de uma pessoa, incentivam o comportamento destrutivo, criam
condições para a autodestruição da sociedade. O fosso entre as gerações
está aumentando.
Ao mesmo tempo, crescem as manifestações de
nacionalismo agressivo, xenofobia, extremismo religioso e terrorismo. Os
valores espirituais, morais, culturais e históricos tradicionais russos
estão sob ataque ativo dos Estados Unidos e seus aliados, bem como de
corporações transnacionais, organizações estrangeiras não
governamentais, religiosas, extremistas e terroristas sem fins
lucrativos. Eles têm um impacto informativo e psicológico na consciência
individual, grupal e pública, espalhando atitudes sociais e morais que
são contrárias à tradição e às crenças dos povos da Federação Russa. A
sabotagem psicológica da informação e a "ocidentalização" da cultura
aumentam a ameaça de a Federação Russa perder sua soberania cultural. As
tentativas de falsificar a história russa e mundial, distorcer a
verdade histórica e destruir a memória histórica, incitar conflitos
étnicos e religiosos e enfraquecer os povos formadores de Estado
tornaram-se mais frequentes. As confissões tradicionais russas, a
cultura e a língua russa como língua oficial da Federação Russa estão
sendo desacreditadas. A Federação Russa considera seus valores básicos
espirituais, morais e histórico-culturais, normas de moralidade e ética,
que foram formadas ao longo de séculos de história nacional, como a
base da sociedade russa, o que nos permite preservar e fortalecer a
soberania da Rússia Federação, construir o futuro e alcançar novos
patamares no desenvolvimento da sociedade e do indivíduo. Os valores
espirituais e morais tradicionais russos incluem, em primeiro lugar,
vida, dignidade, direitos humanos e liberdades, patriotismo, cidadania,
serviço à Pátria e responsabilidade por seu destino, altos ideais
morais, uma família forte, trabalho criativo, a prioridade do espiritual
sobre o material, humanismo, misericórdia, justiça, coletivismo,
assistência mútua e respeito mútuo, memória histórica e continuidade de
gerações, a unidade dos povos da Rússia. Os valores espirituais e morais
tradicionais russos unem nosso país multinacional e multiconfessional.
As simulações do sistema para um grande reiniciar - Simulação de um ataque cibernético contra o sistema financeiro global; Operação de Israel “Força Coletiva” !
Em 2020-2021, o Fórum Econômico
Mundial (WEF) patrocinou uma simulação estratégica de um ataque
cibernético global intitulado exercício Concept 2021. A simulação do WEF
consistiu em:
“Uma iniciativa internacional de capacitação
destinada a aumentar a resiliência cibernética global”. Os participantes
incluíram empresas de alta tecnologia, vários bancos e instituições
financeiras, empresas de internet, agências de segurança cibernética,
mídia corporativa e governamental, grupos de reflexão, agências de
aplicação da lei, incluindo a Interpol, com representantes de 48 países,
incluindo a Rússia e países da antiga União Soviética. Simulação de
“força coletiva” de Israel
“O exercício único e inovador realizado
hoje mostrou a importância de uma ação global coordenada dos governos em
conjunto com os bancos centrais diante de ameaças cibernéticas
financeiras”, disse Greenberg. (Times of Israel, 9 de dezembro de 2021)
Em
9 de dezembro de 2021, um exercício semelhante foi realizado em
Jerusalém sob os auspícios do Ministério das Finanças de Israel. Com
exceção da Reuters, este evento não foi noticiado pela mídia
internacional, nem foi formalmente reconhecido pelo Ministério das
Finanças
A simulação patrocinada por Israel se concentrou nos
perigos de “um grande ataque cibernético ao sistema financeiro global na
tentativa de aumentar a cooperação que poderia ajudar a minimizar
qualquer dano potencial aos mercados financeiros e bancos”. (Veja Steven
Sheer, Reuters, 9 de dezembro de 2021)
O exercício intitulado
“Força Coletiva” contou com a presença de representantes de dez países,
incluindo Israel (país anfitrião), EUA, Reino Unido, Emirados Árabes
Unidos, Áustria, Suíça, Alemanha, Itália, Holanda e Tailândia. Também
estiveram presentes altos funcionários do FMI, do Banco Mundial e do
Banco de Compensações Internacionais (BIS).
A economista-chefe do
Ministério das Finanças, Shira Greenberg, chefiou a equipe israelense. O
exercício foi “mais uma evidência da liderança global de Israel” no
campo da defesa cibernética financeira, disse ela.
“O cenário assustador de um ataque cibernético abrangente pode interromper completamente o fornecimento de energia, transporte, serviços hospitalares, nossa sociedade como um todo. A crise do COVID-19 seria vista a esse respeito como um pequeno distúrbio em comparação com um grande ataque cibernético”. (enfase adicionada)
Havia uma dimensão geopolítica definida no cenário de ataque cibernético de Israel. Não havia representantes de várias grandes potências econômicas, incluindo Rússia, China e Japão.
O Fórum Econômico Mundial (WEF), que patrocinou as simulações anteriores de ataques cibernéticos em 2020-2021, envolvendo a participação de 48 países, não esteve presente no evento patrocinado pelo Ministério das Finanças de Israel. Para ler a íntegra em original
Reuters Report click here
O Debacle Rússia-EUA-Ucrânia - Os perigos de um conflito global completo !
A mídia centro-europeia ameaça o público com o slogan “Nova Yalta”, ao mesmo tempo prometendo a vitória inevitável do único sistema euro-atlântico correto.
Entretanto, a situação geopolítica e geoestratégica é mais complexa e muito mais perigosa, não só para toda a Europa, sendo algo fundamentalmente diferente de uma nova demarcação de esferas de influência entre a Rússia e o Ocidente. Zona sem mísseis
A Guerra Fria sempre esteve mais próxima da transição para uma quente quando se trata de equilíbrio estratégico de poder medido pela implantação e alcance dos sistemas de mísseis. Foi o caso quando em 1962 a União Soviética reverteu uma tentativa de localizar mísseis americanos na Turquia, o que é conhecido com o nome enganoso de Crise Cubana. Isso foi seguido na década de 1980, quando os símbolos da implantação agressiva de Reagan-Thatcher de Pershings, Tomahawks e do Sistema Trident.
Dependendo da vontade dos estados-nação interessados, tratados semelhantes também podem ser assinados na Ásia e em outras regiões do mundo. Caso contrário, estamos ameaçados por um estado permanente de guerra híbrida universal – com a possibilidade de se transformar em um conflito global completo a qualquer momento.
Sempre que os falcões de guerra prevalecem na zona euro-atlântica, invariavelmente resulta na translocação de sistemas de combate ofensivos, aproximando-se cada vez mais das fronteiras da Federação Russa.
Na prática, desde que a política anti-chinesa de Donald Trump matou o INF (ДРСМД) – não há nenhum procedimento (ou regulamento) internacional efetivo referente à nova corrida armamentista em andamento, embora não oficialmente anunciada, entre os EUA e o resto do mundo.
Claro, uma corrida muito unilateral, porque embora ninguém negue a modernidade e o treinamento das Forças Armadas da Federação Russa e o poder do Exército Popular de Libertação – os americanos são os que gastam mais (US$ 778 bilhões) em armamentos do que os próximos onze países nesta lista combinados, oito dos quais são aliados americanos e países dependentes.
Essa dependência maciça da política dos EUA em relação aos interesses do complexo militar-industrial, inalterada desde a Guerra Fria, sempre deixa uma margem de preocupação se um arsenal tão grande tentará alguém a usar essas armas em uma guerra aberta. Mesmo apenas para “fazer algum espaço” disponível para novas compras multibilionárias… O desarmamento ou pelo menos as negociações de não proliferação são, portanto, uma necessidade, tão urgente quanto durante as crises mais perigosas da era dos dois blocos.
Na década de 1950, um exemplo de tal iniciativa foi o Plano Rapacki. O Ministro dos Negócios Estrangeiros polonês, Adam Rapacki, propôs o estabelecimento de uma zona livre de armas nucleares na Europa Central, abrangendo os territórios de ambos os Blocos, ou seja, Alemanha Oriental e Ocidental, Polônia e Tchecoslováquia. Apesar do apoio de Moscou, Praga e Berlim Oriental, bem como uma recepção muito simpática pelos círculos ocidentais antiguerra – esta proposta fracassou diante da resistência dos militaristas atlânticos.
No entanto, certamente valeria a pena referir-se a ela hoje, criando uma tal zona que excluiria a realocação de sistemas de mísseis, incluindo pelo menos Polônia, Ucrânia, Romênia, República Tcheca, Eslováquia, Escandinávia e Estados Bálticos.
Os russos invadirão a Ucrânia? Eu os convido para jantar!
É claro que os EUA, o Reino Unido e a OTAN explicam todas as suas ações expansivas no Oriente como uma resposta aos “planos agressivos da Rússia em relação à Ucrânia”.
Devemos acrescentar que esses planos são tão secretos e diabólicos que, graças à mídia e aos políticos ocidentais, as pessoas falam sobre eles tomando uma cerveja em um pub e em almoços de família. Eles são tão óbvios e conhecidos por todos…
A Rússia poderia ter “libertado” ou “conquistado” toda a Ucrânia há muito tempo, e ninguém, muito menos no Ocidente, poderia ter feito algo a respeito.
Provavelmente não é difícil adivinhar que, se algo é objeto de uma campanha de propaganda tão clara e intrusiva – podemos ter certeza absoluta de que não há relação com a realidade.
Repeti muitas vezes, nos últimos sete anos, quando quase todos os dias após o Euromaidan, a invasão russa na Ucrânia era rotineiramente anunciada em coro pela mídia.
Se ao menos a Rússia quisesse que, depois da chamada matinal em Rostov, seus soldados almoçassem em Kharkiv, jantassem em Kiev e ainda tivessem tempo suficiente para o chá da tarde nos cafés de Lviv. E para jantar convido-os para a atual fronteira polaco-ucraniana, perto da qual moro… Felizmente, porém, a Rússia não atacou – porque os russos não são responsáveis por resolver os problemas de outras nações.
Como sabemos mais sobre os primeiros anos das Repúblicas Populares no Donbass, lemos e ouvimos mais sobre o papel moderador da Rússia, que tentou impedir a escalada do conflito.
Este não é o lugar para julgar se era certo agarrar as mãos dos comandantes de campo do Donbass, não deixando-os ir muito longe para o Ocidente.
Por que então a Rússia mudaria repentinamente sua política e interferiria (como sugerido pela mídia ocidental) em toda essa bagunça ucraniana? Apenas para ajudar os falcões de guerra ocidentais?
De qualquer forma, mesmo na mídia ocidental podemos ouvir trombetas para recuar agora.
Após vários meses de contagem contínua, quantos milhares de tanques russos estão prestes a invadir uma pacífica Ucrânia – de repente podemos ouvir e ler que provavelmente foi… “O blefe de Putin” e possivelmente a Rússia não quer invadir ninguém.
Portanto, não há dúvida de que o período de unipolaridade mundial chegou ao fim, mas a nova ordem internacional ainda não foi claramente moldada.
Para os leitores experientes na leitura nas entrelinhas – a mudança da mensagem é, portanto, clara: “Nunca vamos admitir que mentimos, mas agora podemos dizer que não haverá guerra”.
Bem, olhando para o impressionante orçamento de guerra da Ucrânia (323 bilhões de hryvnias, mais de 11 bilhões de dólares!), deve-se notar que a “guerra russo-ucraniana” já cumpriu algumas de suas tarefas. O dinheiro que o Ocidente “empresta” a Kiev retorna ao Ocidente na forma de compras militares, o negócio está crescendo e o complexo industrial militar com a mídia em seus serviços conta os lucros. Pela Nova Ordem Internacional
É assim que eles entendem seu prestígio, essas são suas necessidades internas, e é assim que eles querem garantir a subordinação dos vassalos remanescentes.
Todas essas colisões e conflitos são uma forma absolutamente natural de estabelecer novas regras e definir novas esferas de influência.
Os impérios descendentes muitas vezes lutam com esses problemas, especialmente anteriormente escondendo e negando a própria fraqueza e decadência. Os Estados Unidos simplesmente devem fazer cara de mau, flexionar os músculos e mostrar os mísseis mais longos.
Escapar da crise com uma tentativa recente de expansão, distrair os rivais, adiar o inevitável – esses são truques táticos normais. Infelizmente, tentar deslocar a realidade jogando tudo em uma só carta e criando uma ameaça de guerra global – isso também é uma opção na mesa. E não é segredo que existem círculos americanos que não hesitariam em incendiar o mundo acreditando que “tudo ou nada” e “se não nós – ninguém!”. Claro, porém, há também os pragmatistas, assim como aquela parte do capital financeiro cética em relação às políticas implementadas pelos Estados, apontando que se trata de grandes corporações, não das grandes potências, que se tornaram os verdadeiros sujeitos da ordem internacional. Esses grandes interesses decidirão GUERRA ou PAZ e até aqui (como podemos ver) os argumentos estão pesados. Não apenas entre Washington e Moscou, mas ainda mais entre Wall Street, a cidade de Londres e Pequim/Xangai. E no que diz respeito à pobre Ucrânia… Bem, será objeto de um conflito entre o Ocidente e a Rússia enquanto ainda houver algo que “deixe para ser roubado”. Embora a pilhagem organizada tenha ocorrido praticamente desde os primeiros momentos após o Euromaidan – a Ucrânia ainda é um país potencialmente muito rico. Não nos lembramos de como, durante a Guerra Mundial anterior, os alemães até arrancaram solos negros e os levaram de trem de volta para a Alemanha? Se os próprios ucranianos não fizerem nada a respeito, seu país só ficará entregue a si mesmo quando o último trem com seus recursos partir para o Ocidente. E mesmo assim, será atribuído à Ucrânia o papel de um campo de batalha, incluindo um nuclear. Como sabemos, a equipe de Zelensky já legalizou a privatização de terras, privilegiando grandes propriedades estrangeiras, antes escondidas na forma de arrendamentos e joint ventures. Em 2022 haverá uma barganha com 700 das 3.500 estatais restantes, com destaque para a indústria de energia, mineração e metalúrgica. Esta é a razão pela qual Zelensky anunciou seu cabaré “guerra com os oligarcas” (isso significa consigo mesmo?) – para que ninguém impedisse que o capital ocidental se alimentasse da riqueza ucraniana. Para consumi-lo em paz – o capital deve ameaçar com a guerra. Esse é todo o segredo dos “planos de agressão russos contra a Ucrânia”… Não haverá outro fim do mundo Então, a ameaça de conflito global é apenas uma espécie de truque de marketing? Não exatamente ou provavelmente não só. Há alguns anos, havia uma teoria bastante popular de que a Terceira Guerra Mundial já havia começado, mas ainda não vemos todos os seus sintomas. A escassez de momentos mais dramáticos fez os céticos questionarem essa hipótese – afinal melhor, pior, mas vivemos de alguma forma. A situação internacional é bastante normal, embora de crise em crise e no geral possamos focar em outras questões, de celebridades a clima de pandemia. O problema é que os profetas da Terceira Guerra Mundial estavam certos. Só que, como no poema do poeta polaco-lituano Czesław Miłosz sobre o fim do mundo, ninguém percebeu – talvez não haja mais guerra global do que uma guerra permanentemente híbrida. E os habitantes de partes não infectadas do mundo duvidarão se é real. Mas uma guerra sem fim pela Nova Ordem Mundial se espalhará por toda parte em mais e mais frentes. A guerra que já conhecemos do Donbass, Síria, Iêmen, Transcaucásia, agora também Cazaquistão, em breve talvez Taiwan, Ucrânia ou Estados Bálticos. Mas também muitos, muitos outros conflitos em que os inimigos de um teatro de operações se tornarão, muitas vezes e de repente, aliados táticos em outros lugares. Esta pode ser uma guerra não só entre estados, porque já sabemos que é possível lutar quase inteiramente com capital privado, apenas contratando estados para realizar ataques aéreos mais pesados. Finalmente, é uma guerra em que cidades inteiras podem desaparecer sob bombas e mísseis, como tem sido até agora. Mas também aquele em que algum assassino silencioso voará por uma janela e essa coisa de brinquedo de criança vencerá a batalha decisiva. E a maioria de nós, se tivermos um pouco de sorte – podemos nem perceber…
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