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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A Via Láctea está enfrentando uma crise de meia idade ?


A nossa galáxia e sua vizinha, a Andrômeda, parecem estar passando por uma crise de meia idade.
Uma nova pesquisa revela que ambas estão no meio do processo de transição entre ser uma jovem galáxia, formadora de estrelas, para uma estagnada. O processo é revelado pela cor das galáxias.
Geralmente, essa mudança de coloração acontece após duas galáxias se chocarem, mas o par parece estar fazendo por conta própria.

Nas galáxias, os níveis de formação de estrelas e a cor estão relacionados. Mas as relações da nossa galáxia são supreendentemente raras.
Uma equipe de astrônomos australianos determinou a cor da Via Láctea e da galáxia espiral vizinha, Andrômeda. Eles concluíram que as duas não estavam nas cores azul e rosa típicas, mas em alguma entre o verde.

Nesse sentido, a nossa galáxia não está no padrão comum. “Galáxias verdes são geralmente as que estão ficando velhas, letárgicas, caminhando para o vermelho”, comenta Mutch. “Em comparação com o ser humano, essa fase é a da meia idade”.
Os astrônomos não conseguem definir a cor da Via Láctea de uma perspectiva interna, já que a posição do sol interfere. “Determinar o estado da nossa galáxia enquanto estamos dentro dela é muito difícil, por culpa do gás e da poeira”.

Para conseguir enxergar a verdade, Mutch e sua equipe estudaram a massa, a quantidade formada, o brilho e a cor das estrelas entre as duas galáxias. Esses dados evolucionários forneceram uma foto do par galáctico, e a sua cor verdadeira.

Estrelas em formação são comuns em galáxias azuis, onde o brilho das “crianças” dá a cor ao redor. Quando elas morrem, explodindo em supernovas, distribuem gás pela galáxia, que é depois reciclado em novas formações.

Mas as galáxias não estão quietas: estão em constante movimento pelo universo em expansão. Quando elas colidem, o gás vaza até o buraco negro no centro recém-formado.
O núcleo galáctico resultante está entre os sinais mais brilhantes do universo, e pode ser visto a grandes distâncias. Já que ele consome o gás que as estrelas bebê necessitam, a galáxia aos poucos perde a cor azul e vai tornando-se vermelha.

Mas a Via Láctea e a Andrômeda estão mudando do azul para vermelho sem uma colisão, o que pode ser uma descoberta surpreendente.
Já que elas já estão desacelerando, quando colidirem, no futuro, provavelmente não vai surgir um núcleo poderoso.

“A descoberta de que ambas são verdes sugere que vai haver pouco gás sobrando quando elas se fundirem, daqui uns 5 bilhões de anos”, comenta Mutch. “Elas provavelmente não vão formar um núcleo galáctico ativo”.

Mas então porque nossa galáxia está envelhecendo? Mutch não sabe exatamente.
Às vezes, buracos negros injetam grandes quantidades de energia nas áreas ao redor. Isso faz com que pouco gás novo seja gerado. “Mas sabemos por observações que o buraco negro no centro de nossa galáxia não é particularmente ativo”, comenta Mutch.

A nova cor nos dá uma nova e interessante pergunta: o que exatamente está fazendo com que a Via Láctea e a Andrômeda estejam ficando sem combustível para produzir novas estrelas? O mistério permanece[Space]

Fonte: http://hypescience.com/a-via-lactea-esta-enfrentando-uma-crise-de-meia-idade/

Notícias » Notícias ONU: aquecimento global é a principal causa de eventos climáticos extremos

As mudanças climáticas provocadas pelo homem já causam ondas de calor e chuvas torrenciais que causam inundações e provavelmente contribuirão para futuros desastres naturais, alertou a ONU em um relatório publicado esta sexta-feira. Mas as perdas e danos provocados por estes eventos extremos dependerão muito das medidas tomadas para proteger as populações e a propriedade quando a violência da natureza aflorar, acrescentou.
O relatório, divulgado dez dias antes das negociações climáticas em Durban, na África do Sul, é a primeira revisão abrangente das Nações Unidas sobre o impacto do aquecimento global em eventos climáticos extremos e a melhor forma de lidar com eles. "Na verdade, podemos atribuir o aumento de dias quentes nos últimos anos a uma concentração maior de gases de efeito estufa", afirmou Thomas Stocker, co-presidente do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), que aprovou um resumo do relatório durante reunião em Kampala, capital de Uganda.
"E é virtualmente certo que a intensificação da frequência e da magnitude dos extremos diários de calor e frio ocorram no século XXI", disse a jornalistas durante entrevista à imprensa. "Temporais serão mais frequentes em muitas regiões do planeta", continuou.
O relatório revisou extremos de calor e chuva com base em três projeções ou cenários: uma forte redução nas emissões de carbono, uma redução modesta, e níveis inalterados (cenário "business as usual"). Os três cenários demonstraram uma trajetória similar de aumento dos extremos até meados do século. Porém, por volta do fim do século, os caminhos divergem dramaticamente, com ondas de calor e picos de chuva mais intensos e frequentes no pior cenário, que considera um mundo saturado de gases-estufa.
No cenário que prevê emissões elevadas - a caminho do qual estamos agora -, picos de calor que aconteciam a cada 20 anos vão ocorrer a cada cinco anos por volta de 2050, e todo ano ou a cada dois anos ao final do século. A incidência de chuvas intensas aumentará da mesma forma, acrescentou o documento.
Qin Dahe, outro co-presidente do IPCC, afirmou que o painel também está "mais confiante" de que as mudanças climáticas são a causa do recuo das geleiras, uma grande preocupação para países da Ásia e da América do Sul, que dependem das geleiras para ter água. Há alguns anos, a imagem do painel saiu arranhada após equívocos no Quarto Relatório de Avaliação, publicado em 2007. Entre estes erros estava uma estimativa grosseiramente imprecisa sobre o ritmo de derretimento das geleiras do Himalaia.
No documento atual, no que diz respeito aos outros eventos climáticos, como ciclones, os cientistas ainda se disseram incapazes de dimensionar o impacto das mudanças climáticas, devido à falta de dados e a "mutabilidade e variações inerentes ao sistema climático", explicou Stocker. "A incerteza aqui vai nas duas direções. Os eventos podem ser mais severos e mais frequentes do que as projeções sugerem ou vice-versa", disse. Alguns estudos sugeriram que a temperatura do ar e da superfície marítima mais quentes, combinadas com uma maior umidade do ar intensificarão as tempestades tropicais.
O documento de 20 páginas publicado nesta sexta-feira resume as conclusões de um relatório de 800 páginas, que levou três anos para ser feito, e que revisa milhares de artigos científicos. Ele foi escrito por cerca de 200 cientistas e aprovado esta semana pelo IPCC, formado por 194 países-membros, e que reúne representantes de governos e especialistas.
Segundo o documento, extremos climáticos atingirão o globo de forma desigual: a onda de calor que matou 70 mil pessoas na Europa em 2003 pode ser um padrão para futuros picos no sul da Europa e no norte da África. Regiões da África onde milhões já vivem no limite da fome enfrentarão mais secas. Pequenos estados insulares poderão ficar inabitáveis devido a temporais agravados pelos mares com níveis mais elevados. "A mensagem chave é a forma de interação dos extremos, a exposição e a vulnerabilidade criam um risco de catástrofe", explicou Chris Field, co-presidente do Grupo de Trabalho II do IPCC, que se concentra na adaptação às mudanças climáticas.
"Não é preciso dizer que este relatório é um novo alerta", afirmou a comissária europeia de ação climática, Connie Hedegaard, em um comunicado em Bruxelas. "Com todo o conhecimento e argumentos racionais a favor de uma ação climática urgente, é frustrante ver alguns governos não demonstrarem a vontade política para agir", afirmou. "Este relatório deveria acabar com as dúvidas dos governos sobre o que são as mudanças climáticas, sobre seus impactos sobre os eventos climáticos extremos, que já afetam as vidas e o sustento de milhões de pessoas", criticou Bob Ward, do Instituto de Pesquisas Grantham sobre Mudanças Climáticas e Meio Ambiente da London School of Economics.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5476818-EI238,00-ONU+aquecimento+global+e+a+principal+causa+de+eventos+climaticos+extremos.html

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Tremor faz prédio da Justiça Federal ser evacuado e isolado em Canoas (RS)


Um tremor fez cerca de cem pessoas evacuarem um prédio de 14 andares no centro de Canoas (9 km de Porto Alegre), na região metropolitana. No local funcionam Justiça Federal, Ministério Público Federal e Procuradoria da Fazenda.

A suspeita é de que a movimentação da estrutura, verificada com mais evidência a partir do sétimo andar, é decorrente de uma obra subterrânea no mesmo quarteirão. O tremor foi sentido por volta das 16h e durou cerca de 15 segundos. Testemunhas relatam que copos e monitores balançaram sobre as mesas. Houve correria, mas ninguém ficou ferido.

Conforme os bombeiros, não se trata de um tremor de terra, mas do reflexo da movimentação na obra de um estacionamento subterrâneo da faculdade Uni La Salle, a poucos metros do local.
“Os órgãos municipais, a Defesa Civil e um engenheiro da obra inspecionaram o local e não visualizaram nenhum dano aparente que comprovasse um provável colapso iminente da estrutura”, informou o comandante do Corpo de Bombeiros de Canoas, capitação Julimar Fortes.

Apesar de não terem sido encontradas fissuras, rachaduras e vidros quebrados, o prédio, com cerca de dois anos, localizado na rua 15 de Janeiro, permanecerá isolado pelos bombeiros até a apresentação de um laudo técnico feito por profissionais.

“Não há risco de desabamento nem de problemas maiores. Esse isolamento é uma medida cautelar”, disse o capitão.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/11/17/tremor-faz-predio-da-justica-federal-ser-evacuado-e-isolado-em-canoas-rs.jhtm?utm_medium=twitter&utm_source=twitterfeed

Imagem misteriosa na China... Será um código a ser desvendado?

Vejam a sequencia de imagens...


 Mapa do Egito
Tire suas conclusões...

Descobertas novas FASTSAT - Imagem de visão detalhada de região próxima da Terra

Auroras são apenas uma parte de um sistema complexo de campos magnéticos e partículas carregadas que rodeia a Terra. Instrumentos em FASTSAT estão começando a pintar um retrato de como os diferentes componentes agem em conjunto.

Auroras são apenas uma parte de um sistema complexo de campos magnéticos e partículas carregadas que rodeia a Terra. Instrumentos em FASTSAT estão começando a pintar um retrato de como os diferentes componentes agem em conjunto. Imagem cedida por Bud KuenzliEspaço ao redor da Terra é tudo menos um vácuo estéril. A área ferve de campos elétricos e magnéticos que mudam constantemente. Cobrados fluxo de partículas através, movendo-se de energia ao redor, criando correntes elétricas, e produzindo a aurora.Muitas destas partículas no fluxo do vento solar, começando 93.000 mil milhas de distância sobre a superfície do sol. Mas algumas áreas são dominadas por partículas de uma fonte mais local: atmosfera da Terra.

Estas são as partículas sendo vigiado por Imager Miniature FASTSAT para Neutral Atoms ionosférica e Elétrons Magnetospheric (MINI-ME) instrumento. Para um evento bem definido, os cientistas compararam MINI-ME de observações às de dois outros instrumentos. O evento mostra um retrato detalhado da região dinâmica, com uma série de fenômenos inter-relacionados - como a corrente elétrica e partículas outflowing - ocorrendo juntos."Estamos vendo estruturas que são bastante consistentes ao longo de um punhado de instrumentos", diz Michael Collier da NASA Goddard Space Flight Center em Greenbelt, Maryland, que é o investigador principal para MINI-ME. "Nós colocamos todas essas observações em conjunto e que conta uma história maior que a soma de suas partes."

Ao contrário do hidrogênio mais quente que vem do sol, a atmosfera superior da Terra, geralmente suprimentos íons de oxigênio fresco que o curso para fora ao longo das linhas de campo magnético da Terra. Esta "saída de íons" ocorre continuamente, mas é especialmente forte durante períodos em que há mais atividade solar, tais como erupções solares e ejeções de massa coronal que estourou fora do sol e se mover em direção à Terra. Essa atividade leva íons de oxigênio da atmosfera superior do planeta, particularmente em regiões onde exibe aurora são fortes.

"Estes eventos saída de íons são importantes porque nos ajudam a entender o ambiente do clima espacial em torno da Terra", diz Doug Rowland Goddard, que é o principal pesquisador do Spectrum Analyzer FASTSAT Impedância Plasma, ou instrumento PISA. "Os íons pesados ​​fluindo de distância da Terra pode agir como um freio, ou abafador, na entrada de energia do vento solar O fluxo também indica maneiras em que os planetas podem perder suas atmosferas -. Algo que acontece devagar na Terra, mas mais rapidamente no menor planetas com campos magnéticos mais fracos, como Marte. "

MINI-ME foi sucesso spotting saídas desse tipo desde o primeiro instrumento começou a coletar dados no inverno de 2010. O instrumento conta com íons como ele se move através de uma parte da atmosfera da Terra é chamada de ionosfera. Esta é a região onde as partículas ganhar velocidade e energia suficientes para vencer a gravidade da Terra, por isso é um lugar ideal para estudar o primeiro passo no processo de escoamento

Desenho desse artista mostra o conceito de satélites mais rápida, Ciência e Tecnologia Acessível (FASTSAT) - microssatélites primeira da NASA, que foi lançado em 19 de novembro de 2010 e tem vindo a recolher dados sobre a atmosfera dinâmica em torno da Terra. Crédito: NASA

Desenho desse artista mostra o conceito de satélites mais rápida, Ciência e Tecnologia Acessível (FASTSAT) - microssatélites primeira da NASA, que foi lançado em 19 de novembro de 2010 e tem vindo a recolher dados sobre a atmosfera dinâmica em torno da Terra. Crédito: NASANa noite de 31 de marco de 2011, a sonda FASTSAT voou através de uma saída de íons com áreas bem definidas de aumento de movimento rápido, ou "energia", partículas.

Observações simultâneas do PISA, que mede a densidade do material na atmosfera, também mostrou que esta era uma zona altamente estruturado auroral. Além disso, os cientistas passaram a experimentar a National Science Foundation de Resposta Magnetosfera e Planetário Eletrodinâmica Active (AMPERE), uma missão gerenciada pela Johns Hopkins Applied Physics Laboratory, que mede o fluxo atual e características magnéticas através de uma rede de instrumentos colocados em satélites comerciais de propriedade por comunicações Iridium. AMPERE dados mostraram que as actuais estruturas também foram consistentes com o que está previsto para uma zona auroral.

"Este é apenas um evento", diz Collier. "Mas isso ajuda a confirmar a idéia de que o atual e iões de saídas estão todos conectados. À medida que continuamos a passar por os dados, haverá muito mais eventos a seguir. Gostaríamos de ser capazes de definir a origem de todos os estes mecanismos na ionosfera ".Ao longo do tempo, dados como este permitirá aos cientistas determinar onde estes íons vêm, o que os leva, e como sua intensidade varia de acordo com a atividade solar recebida.

LHC revela indícios de uma nova física

Nova física

Cientistas do LHC (Large Hadron Collider) apresentaram nesta segunda-feira o que pode ser o primeiro indício de uma "nova física" - fenômenos além da nossa compreensão atual do Universo, o que exigirá a elaboração de novas teorias da física.

Partículas chamadas mésons-D parecem decair de uma forma ligeiramente diferente de suas antipartículas, segundo relatou o físico Matthew Charles, do experimento LHCb, um dos grandes detectores do LHC.
O resultado pode ajudar a explicar porque vemos muito mais matéria do que antimatéria no Universo.

A equipe salienta que uma análise mais aprofundada será necessária para sustentar o resultado - os dados para isso já foram em grande parte coletados, mas ainda não deu tempo para analisá-los.
No momento, eles estão reivindicando uma certeza estatística de "3,5 sigmas" - sugerindo que há uma chance menor do que 0,05% de que o resultado que eles observaram deve-se ao acaso. É necessário chegar a 5 sigmas para que o resultado seja aceito como uma descoberta.

Violação de carga-paridade

O LHCb é um experimento particularmente adequado para examinar o que é chamado de "violação de carga-paridade" - pequenas diferenças de comportamento se uma dada partícula é trocada por sua equivalente de antimatéria (mudando sua carga) e girada em torno de um dos seus eixos (mudando sua paridade).
Nossa melhor compreensão da física até agora, o chamado Modelo Padrão, sugere que as complicadas cascatas de decaimento dos mésons-D em outras partículas deve ser quase a mesma - com uma variação menor do que 0,1% - apresentada por uma cadeia similar de decaimento de antimatéria.

Mas a equipe do LHCb encontrou uma diferença de cerca de 0,8% - uma diferença significativa que, se for verdade, poderá anunciar a primeira "nova física" encontrada no LHC.
Identificar tal diferença no comportamento das partículas de matéria e antimatéria também pode finalmente ajudar a explicar porque o nosso Universo é esmagadoramente feito de matéria.

"Certamente este tipo de efeito, uma nova fonte de violação de CP, pode ser uma manifestação da física que estabelece a assimetria matéria-antimatéria," explicou o Dr. Matthew Charles, que apresentou os resultados.
No entanto, ele salientou que existem "muitos passos na cadeia" entre confirmar o resultado experimental e resolver a teoria para acomodá-lo.

"Este resultado é uma dica de algo interessante, e, se ele se confirmar, isso significará que, no mínimo, a nossa atual compreensão teórica precisa melhorar," afirmou. "É exatamente o tipo de coisa para a qual o LHC foi construído."
Sobre outras expectativas com relação às pesquisas do LHC, veja as reportagens:

Fonte: http://www.noticiashoje.com.br/v/1267622/

Química galáctica revela composição e idade das estrelas

As nebulosas, conhecidas como berços de estrelas, têm também fenômenos ainda não totalmente elucidados, como uma estranha erupção de raios gama detectada na Nebulosa do Caranguejo.[Imagem: NASA

Química das galáxias

Assim como o vento sopra a poeira na Terra, os ventos estelares sopram matéria para fora das estrelas ao longo da vida desses astros.
O vento estelar interessa aos astrônomos porque é um fenômeno preliminar do que vai ocorrer no fim da vida da estrela.
Esse vai-e-vem dos elementos no meio interestelar compõe uma área de estudos conhecida como evolução química das galáxias.

Esse estudo, de como os elementos químicos mudam com o tempo e com a posição dentro das galáxias, é o tema de interesse de um grupo de pesquisadores brasileiros, coordenado pelo professor Walter Maciel, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP.
O foco do projeto são as estrelas centrais das nebulosas planetárias.
"As mudanças vão depender da evolução com o tempo. Então, precisamos saber qual é a idade delas. Estamos calculando as variações da composição química, mas precisamos saber a que época da vida da galáxia elas se aplicam", disse Maciel.

"A composição química atual da Via Láctea é diferente de 5 bilhões ou de 10 bilhões de anos atrás. Precisamos estudar objetos que tenham idades correspondentes a cada uma das fases da vida da galáxia e, para isso, é preciso calcular as idades de cada objeto em estudo", explicou.

Ventos estelares

As estrelas centrais de nebulosas planetárias estudadas pelo grupo do IAG são fases muito evoluídas da vida de estrelas como o Sol.
Ao observar essas estrelas, os pesquisadores obtêm informações que ajudam a testar e aperfeiçoar modelos de evolução e de estrutura de estrelas já descritos pela ciência.

"Elas já perderam todo o 'envelope', isto é, a nebulosa planetária que estava ao redor delas. O que mostram agora em sua superfície é a composição química que antes ficava dentro da estrela, algo que não conseguimos enxergar", explica Graziela Keller.
O trabalho de Graziela consiste em descobrir a composição química dos ventos estelares e qual a influência dessa composição no processo de perda de material estelar.

A perda de material por meio dos ventos estelares se relaciona com a luminosidade das estrelas e, basicamente, é a decomposição da luz, por meio de espectroscopia, que conta do que uma estrela é feita.
Com isso, os cientistas calculam a metalicidade, ou seja, quais os elementos químicos a formam e em que quantidade. Esses dados podem ser usados para estimar a idade das estrelas.

Uma hipótese científica para explicar os ventos é a pressão de radiação: a luz gera uma pressão, empurrando o material das camadas mais externas da estrela.
"Dependendo do elemento químico que estiver naquele material, a luz vai empurrar menos ou mais vento. Se soubermos quais são os elementos químicos presentes, podemos dizer se um modelo é capaz de gerar ou não a perda de massa que a gente observa", disse Graziela.

Modelos de estrelas

Para estudar os ventos, Graziela utilizou códigos de atmosferas estelares desenvolvidos por outros cientistas durante vários anos de estudo.
Ela passou um ano na Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, para aprender a usar um programa computacional chamado CMFGEN, que a ajudou a fazer cálculos e determinar as características físicas de estrelas centrais de nebulosas planetárias.

"Esses códigos simulam o que estamos observando. Damos todas as características da estrela e o código nos devolve o espectro da estrela, ou seja, a divisão da luz nas diversas cores", explicou Graziela.
Comparando os espectros devolvidos pelos códigos com o espectro observado, é possível determinar a massa da estrela, sua gravidade superficial, temperatura, luminosidade, taxa de perda de massa, a velocidade do vento e a composição química.

"Se pudermos saber quais são os elementos químicos presentes na superfície dessas estrelas, poderemos determinar quais mecanismos de perda de massa são capazes de acelerar o que a gente observa", disse.

A estrela de maior massa que se conhece chamada pelos cientistas, na falta de hiperlativos, de "estrela hipergigante", está no meio de uma nebulosa. [Imagem: ESO/M. Kornmesser]

Aceleração do vento

Graziela estudou também as instabilidades causadas pelo mecanismo de aceleração do vento. A força que empurra o vento é proporcional à aceleração desse vento. Quanto mais rápido o vento, maior a força que o empurra e vice-versa.

Esse processo aumenta a velocidade até criar choques no vento, o que provoca as chamadas inomogeneidades - característica de um corpo que não tem as mesmas propriedades em todos os pontos. No caso do vento, a movimentação gera regiões mais rarefeitas intercaladas com regiões mais densas. Essas inomogeneidades impactam no que se observa da estrela.

Para estudar esse aspecto dos ventos estelares, Graziela utilizou outro tipo de código computacional, o H-DUST, desenvolvido pelo pesquisador Alex Carciofi, também do IAG-USP. Ele serve para simular o que ocorre com a luz da estrela quando ela passa pela atmosfera da estrela, mas é tridimensional.
Esses dados poderão ser comparados com os gerados pelo código CMFGEN usado por ela nos Estados Unidos, mostrando se o que ela adotou como inomogeneidade dos ventos na primeira parte de seu doutorado está próximo da previsão mostrada pelo sistema tridimensional do código de Carciofi.

Idade das estrelas

O projeto coordenado pelo professor Maciel desenvolveu também dois novos modelos para calcular a idade de estrelas localizadas no centro de nebulosas. A equipe já havia desenvolvido três métodos, cujos resultados foram publicados no início de 2010 na revista Astronomy and Astrophysics.
Inicialmente, eles analisaram uma amostra de 230 nebulosas entre as cerca de 2 mil nebulosas planetárias existentes na Via Láctea.

Agora, no estudo Kinematic Ages of The Central Stars of Planetary Nebulae, publicado na edição impressa de outubro da Revista Mexicana de Astronomía y Astrofísica, o grupo apresenta os resultados da aplicação dos métodos cinemáticos que desenvolveram para calcular a idade das estrelas.
"Pelo método cinemático, podemos calcular as idades com base em seus movimentos. As estrelas jovens em nossa galáxia giram em torno do centro da galáxia, mas não se movem muito na direção perpendicular. Com as estrelas mais velhas é o contrário: a velocidade maior se dá na direção perpendicular e menor na direção da rotação. Além disso, as velocidades das estrelas variam com o tempo de uma maneira conhecida", explicou Maciel.

Os pesquisadores calcularam as idades para duas amostras, uma com 230 estrelas, montada pela própria equipe do IAG-USP, e outra de 900 estrelas de um catálogo internacional. Além de desenvolver os novos métodos, o objetivo dessa fase do estudo foi ampliar a amostra em relação ao trabalho já feito para comprovar a robustez do método desenvolvido pelos pesquisadores.
Assim como no primeiro estudo publicado em 2010, nesse segundo, usando amostras e métodos diferentes, os cientistas chegaram à conclusão de que a maior parte das estrelas centrais das nebulosas planetárias estudadas têm idades abaixo de 3 bilhões de anos. O Sol tem cerca de 4,5 bilhões de anos.

Fonte: http://www.noticiashoje.com.br/v/1267624/

EUA: museu permite que visitantes simulem exploração espacial

O ponto alto foi quando me deixaram bombardear Marte. Na ficção científica, as guerras entre a Terra e suas colônias interplanetárias são um elemento de um futuro distante, mas não era isso.

Antes de entrarmos em guerra com Marte, seria preciso que existissem pessoas vivendo lá, para lutarem.

Na parte final da mostra Além do Planeta Terra: O Futuro da Exploração Espacial, que estreia sábado no Museu Americano de História Natural, o visitante é confrontado com uma chance de ajudar a fazer com que o planeta vermelho, que atualmente é um deserto congelado, se torne habitável.
 
Usando uma tela interativa do tamanho e formato de uma mesa de pingue-pongue, você pode brincar de Deus e dirigir a evolução futura de Marte. A primeira tarefa é tornar sua atmosfera mais espessa e quente, pela liberação de dióxido de carbono - um gás do efeito estufa - a partir do seu solo e das calotas congeladas. Você pode bombardear o planeta - embora, para meu desapontamento, não possa direcionar as bombas - ou pode espalhar poeira negra nas calotas congeladas, fazendo com que elas absorvam a luz solar e derretam mais rapidamente. As duas coisas fizeram com que eu me sentisse deliciosamente perverso, como um menino de seis anos de idade.
 
Você pode até mesmo construir fábricas com altas chaminés que expelem fumaças ondulantes. "Estou poluindo Marte", exclamei, provocando risadinhas sabidas nos membros da equipe do museu, próximos. Afinal de contas, nós praticamos isso há 500 anos, na Terra.
A ideia do programa espacial como uma exposição de museu pareceu-me selvagem e sombriamente apropriada, quando a escutei pela primeira vez. Nós pensamos em museus como locais para coisas mortas e antigas, e o programa espacial - pelo menos o programa espacial dos Estados Unidos - parece pronto para ter seu próprio diorama, enquanto os ônibus espaciais são desativados, os pousos na lua ficam para trás como história antiga, e a ciência espacial é desmantelada lentamente por cortes de verba e estouros de custos nos poucos programas restantes.
 
Ainda bem que não temos que reviver tudo isso. O conceito da exposição é olhar para 50 ou 100 anos no futuro, e não para o passado, diz Michael Shara, curador da mostra. "Nós estamos em uma encruzilhada", diz ele. "Temos que decidir o que vamos ser quando crescermos. Onde está a visão?"
Nesse caso, a visão pertence somente a Shara, ele admite, proveniente de suas conversas com especialistas espaciais. Para que você não fique muito entusiasmado, é melhor saber que ela não representa a agenda oficial da Nasa, e nem de nenhum outro órgão oficial.
 
O mundo precisa muitíssimo de algum tipo de plano cósmico que ande para a frente, caso realmente haja a intenção de ir para a frente e para fora, e embora possamos nos perder nos muitos detalhes, este plano é tão bom quanto qualquer outro. As pessoas podem fantasiar que essa mostra poderia ter, sobre a formação das expectativas públicas a respeito do espaço, o mesmo impacto de longo prazo que tiveram os artigos de revistas e os programas de TV dos anos 50. Nesse caso, espero que essas expectativas viajem até outros países que estão nos estágios iniciais de seus programas espaciais, como a China.
 
Aqueles que acreditam que os voos espaciais humanos sejam ridiculamente caros, perigosos, não-científicos e esbanjadores - um grupo que inclui muitos cientistas que conheço - deveriam parar de ler aqui mesmo. A mostra apela descaradamente àqueles entre nós que há muito tempo foram cativados por sonhos de ficção científica e pela noção de que o destino da humanidade de alguma forma está ligado às estrelas. Para a maioria, esses planos não vêm com uma etiqueta de preço e, falando nisso, nem com nenhuma indicação sobre qual moeda deveria definir esse preço.
 
"Alguém irá fazer essas coisas", diz Shara. "Talvez não nos Estados Unidos."
Claro, na época em que vivemos, existe um aplicativo de iPhone para acompanhar a mostra. Aponte seu celular para uma das diversas estações especiais, e informações adicionais serão baixadas diretamente para suas mãos; você pode recebê-las e enviá-las por e-mail. E a exposição refere-se fielmente aos oito planetas do sistema solar - Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno - o que me dá desgosto, todas as vezes. Na minha concepção, Plutão ainda é um planeta. Mas isso não tem importância, comparado ao ânimo que a exposição fornece para um cansado menino de ficção científica.
 
Fiel à visão de Shara, a mostra passa rapidamente pelo passado, iniciando apropriadamente com as conquistas da antiga União Soviética, que colocou em órbita o primeiro satélite, enviou o primeiro homem e a primeira mulher para o espaço, e tirou as primeiras fotografias do lado oculto da lua. Em seguida, passa às façanhas espaciais dos Estados Unidos: os pousos na lua, o ônibus espacial e um modelo do astronauta John Grunsfeld, inserindo uma nova câmera no telescópio espacial Hubble, em 2009 - as ferramentas reais que ele usou naquela missão estão penduradas no cinto do boneco.
Mas pare para sentir o aroma da poeira lunar ("parece pólvora queimada", segundo o comandante da Apollo 17, Gene Cernan), recriado por químicos da Nasa.
 
Agora, a indústria privada está começando a ocupar o lugar que antigamente pertencia à Nasa. Por US$ 200 mil, você pode reservar um voo até a beira do espaço, a bordo do SpaceShipTwo, o avião espacial que está sendo desenvolvido pela companhia de Richard Branson.
Mais cedo ou mais tarde - no ano de 2030, diz aqui - os humanos irão retornar àquela paisagem cinza e sem ar. "Apenas uma viagem de três dias em uma espaçonave, convida à luminosa lua", observa a exposição, em uma linguagem de folheto de viagens.
 
Em seguida nos vemos dentro da cratera Shackleton, uma depressão perto do polo sul da lua, onde as sombras permanentes podem esconder o gelo remanescente de antigos impactos de cometas, fazendo com que o lugar seja propício para uma base lunar. Os habitantes lunares irão se manter ocupados, explorando a mineração de hélio 3, uma forma rara desse elemento, útil para reatores de fusão. Outra tarefa poderia ser construir e depois cuidar de um telescópio de um quilômetro de comprimento, cujo espelho seria feito de líquido giratório, com sua superfície revestida de nanopartículas de ouro.
 
Eles irão trafegar pela superfície lunar em um buggy com rodas de trator, e dormir em cômodos parecidos com balões, enviados da Terra e depois inflados.
Chegar lá também será interessante. Até lá, imagina Shara, já teremos abandonado a violência dos foguetes, e iremos descer e subir da superfície lunar através de um elevador lunar, "um fino cabo elevando-se a milhares de milhas da lua até o céu", ancorado em sua extremidade final pela própria gravidade da Terra. Com o tempo, diz Shara, o cabo poderia ser estendido até percorrer quase todo o caminho até a Terra.
Virando a esquina depois de Shackleton, um modelo em escala do asteroide Itokawa está pendurado no teto, cheio de calombos e com aparência bruta. Ele foi visitado em 2005 por uma espaçonave japonesa, a Hayabusa, que voltou trazendo amostras. Os asteroides, que foram declarados alvo da exploração espacial profunda pela gestão de Obama, representam um tipo de alfa e ômega do cosmo. Os astrônomos acreditam que eles forneceram suporte de vida em forma de água e materiais orgânicos para a Terra, muito tempo atrás. Algum dia, num futuro distante, um asteroide poderia, numa colisão com a Terra, extinguir toda a vida do planeta.
Essa é mais uma razão para olharmos com cobiça para Marte, que apresenta mais possibilidades nessa região dos cosmos, e há muito é o caldeirão de nossas fantasias espaciais. Para mim, Marte é o coração emocional e centro de gravidade da exposição.
 
A mostra apresenta um teste psicológico que você pode fazer para ver se conseguiria tolerar o nível de detalhes, estresse e solidão exigido por um voo até lá. Eu fracassei miseravelmente. Se você conseguir chegar lá mesmo assim, você poderia usar novos uniformes espaciais que se ajustam às suas formas e fazem com que você fique parecendo um super-herói - os visitantes podem posar, como se estivessem usando esses uniformes.
 
Um modelo em tamanho real do Laboratório de Ciências de Marte, também conhecido como Curiosidade, o mais novo "rover", agendado para ser lançado até Marte neste mês, domina a cena. Inclinado sobre uma duna de areia vermelha, ele parece uma criatura pré-histórica com uma cabeça superdesenvolvida, farejando o solo.
 
Em certa época, sonhávamos com discos voadores vindos de Marte; agora, talvez seja Marte que sonha com visitas de nossa parte. Águas corriam em Marte, num passado distante. Agora o planeta está seco, com uma atmosfera de aproximadamente 2% da pressão da nossa. Em um dia bom, parece a Antártica. Alguma coisa já viveu por lá? Alguma coisa irá, algum dia, conseguir viver lá?
 
Alguns geólogos acreditam que Marte poderia ser transformado - ou "terraformado" - em um planeta habitável com o tempo, no qual poderia existir o maior e mais caro projeto de engenharia de todos os tempos, que poderia levar milhares de anos e implicar na mãe de todas as demonstrações de impacto ambiental e, sim, em "trilhões de dólares". Apenas trilhões?
 
Bombardear o planeta para "engrossar" sua atmosfera foi apenas o começo; o próximo passo seria semeá-lo com bactérias, algas e árvores, para fazer fluir o oxigênio. Na mesa da "terraformação", todas as minhas antigas fantasias pré-adolescentes de ficção cientifica voltaram à vida. Se isso não fosse ocorrer durante a minha vida, pelo menos iria ocorrer durante a vida de alguém.
 
Nem todos concordam que esse esquema poderia funcionar, e nem que teríamos o direito de fazê-lo funcionar. Nós provavelmente nunca seremos capazes de dizer que não existem micróbios, escondidos em alguma parte de Marte - profundamente enterrados, por exemplo. Eles, juntamente com qualquer potencial evolutivo que pudessem vir a ter, seriam destruídos.
 
Mesmo assim, Shara diz ter fortes suspeitas de que nós iremos "terraformar" Marte. "Isso segue a tendência humana do expansionismo, da colonização, da necessidade de sermos incorporadores imobiliários".
A esta altura, é claro, com as flores crescendo em Marte e os colonos abandonando seus domos para viver a céu aberto, estamos olhando milhares de anos dentro do futuro. Mas a jornada ainda está apenas começando.
 
Ande ao estilo Jornada nas Estrelas para dentro do holograma no final da exposição, e você estará rodeado por milhares de pontos de luz, representando os primeiros milhares de estrelas descobertas pela sonda espacial Kepler, que possuem planetas. A Kepler ainda está apenas começando seu trabalho de caçar planetas. Com certeza existem muitos mais planetas na Via Láctea, que poderiam ser usados como trampolins para a expansão cada vez mais profunda no espaço, através da eternidade.
 
"É para lá que nós podemos ir; para onde deveríamos ir, se tivermos coragem", diz Shara, "e foco".
 
Foto: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5474797-EI301,00.html?utm_medium=twitter&utm_source=twitterfeed



Foto: Sol laranja cintilante


O nosso sol está se tornando um lugar bem agitado ultimamente. Só na semana passada foi capturado um grande número de características interessantes em nossa estrela, incluindo um dos maiores grupos de manchas solares já registrados: o AR 1339, visível na imagem acima à direita.

No ano passado o sol emergiu de um momento pouco comum de calmaria que durou anos, conhecido como Mínimo Solar. A foto acima foi registrada em uma única cor de luz chamada de Hidrogênio Alfa. Ela foi invertida e colorida de maneira falsa.
Espículas cobrem grande parte da face do sol na imagem. O gradual aumento de brilho em direção das bordas do sol é causado pelo aumento na absorção do gás solar relativamente frio e do chamado escurecimento do limbo.

Acima das bordas do sol, é possível ver algumas proeminências cintilantes se sobressaindo, enquanto as faixas em evidência que aparecem na face da estrela são vistas como listras de luz. Possivelmente o mais interessante de tudo visualmente seja as regiões magneticamente ativas que contem manchas solares frias.
Com os ventos do campo magnético do sol apontando para o Máximo Solar nos próximos anos, o aumento da atividade solar provavelmente irá criar momentos em que a face do sol ficará cada vez mais complexa e turbulenta. [NASA]

Fonte: http://hypescience.com/foto-sol-laranja-cintilante/

Chuva de meteoros Leônidas é vista da Terra hoje


Conforme a Terra se move ao redor do sol em sua órbita anual, passa através de detritos espaciais deixados para trás por cometas e asteroides.
Caminhando por estas nuvens de poeira e areia do tamanho de partículas, a Terra as “varre”, e elas são aquecidas até a incandescência pelo atrito com a atmosfera do planeta, causando riscos de luz brilhantes no céu noturno, conhecidos pelos cientistas como meteoros – e por nós como estrelas cadentes.

Quando a Terra passa através de uma nuvem de escombros, às vezes produz exibições conhecidas como chuvas de meteoros. Uma chuva de meteoro anual famosa conhecida como Leônidas deve atingir seu pico hoje a noite (17).

Ao contrário de pancadas de chuva, chuvas de meteoros não são concentradas. Normalmente, significam ver 10 ou 20 meteoros por hora.
Na maioria das vezes, Leônidas são chuvas bastante calmas, mas a cada 33 anos, são conhecidas como tempestades de meteoros.

A última ocorreu em 1999, quando mais de mil meteoros por hora foram observados.
A maioria das chuvas são bastante fracas, já que a poluição de luz, seja artificial (luzes da cidade) ou natural (da lua) pode seriamente diminuir o número de meteoros vistos.

A nuvem de partículas que causa a chuva de meteoros Leônidas é tipicamente irregular, por isso às vezes a Terra pode passar incólume através da nuvem, com muito poucos meteoros sendo observados, e outras vezes temos sorte e vemos uma maior concentração de meteoroides.
Esse ano não deve ser uma grande exibição, mas vale sempre a pena assistir. Teremos que lidar com uma lua brilhante, cuja luz pode obscurecer alguns dos meteoros.

Também temos tempo ruim. O pico da chuva está previsto para meia noite entre 17 e 18 de novembro. O ponto de que os meteoros parecem fluir é um pouco acima Marte. Curiosamente, esta não é a melhor direção para se observar meteoros.

Confira algumas dicas para obter a melhor visão possível de Leônidas:

- Encontre um local longe das luzes da cidade, e vá para lá depois da meia-noite. Agasalhe-se e fique confortável. Olhe no alto do céu, seja para o norte ou sul. Dê a seus olhos um tempo suficiente, 15 ou 20 minutos, para se adaptar ao escuro.

- Evite olhar diretamente para a lua, pois isso arruina a sua adaptação ao escuro;

- Seja paciente. Você pode assistir o céu por meia hora sem ver um único meteoro. E então de repente você pode ver dois ou três em uma fileira;

- A chuva não é uma queima de fogos. A maioria dos meteoros se move rápido e de forma nebulosa. Chuvas de meteoros são coisas sutis. Os meteoros que você vê são todos eventos únicos. Eles são
restos do cometa Tempel-Tuttle, visto pela primeira vez 645 anos atrás, no ano de 1366;

- Tente fotografar os meteoros. Tudo o que é necessário é um céu escuro e uma câmera solidamente montada capaz de longas exposições de tempo. Exposições de cinco ou dez minutos são as melhores opções. As estrelas terão trilhas curvadas por causa da rotação da Terra. Tentar apontar sua câmera para que a lua seja bloqueada por um objeto em primeiro plano, para evitar a superexposição.[MSN]

Fonte: http://hypescience.com/chuva-de-meteoros-leonidas-e-vista-da-terra-hoje/

Estudo afirma que energia solar poderá ser enviada do espaço para a Terra em 30 anos

Seriam necessários diversos satélites com enormes painéis solares, que seriam enviados à órbita terrestre em etapas. (Foto: Reprodução

Um estudo divulgado esta semana pela Academia Internacional de Astronáutica em Paris afirma que, em até 30 anos, será possível construir enormes painéis solares na órbita terrestre e enviar a energia gerada no espaço para o consumo na Terra. Seria uma forma de gerar energia elétrica com praticamente nenhum impacto ambiental.

O Sol oferece uma fonte de energia renovável e limpa. Explorar o calor da estrela que ordena o Sistema Solar na Terra não é nenhuma novidade, o problema é que gerar eletricidade do Sol estando aqui crosta terrestre está longe de ser eficiente como forma válida de substituição de outras matrizes energéticas.
É pensando nisso que a proposta do estudo olha para cima e diz que a resposta para o problema energético da Terra no longo prazo estará em órbita. Lá no espaço, sem ozônio e atmosfera para amortecer os raios solares, a capacidade de geração de energia é muito maior.

Seriam necessários diversos satélites com enormes painéis solares, que seriam enviados à órbita terrestre em etapas. O acúmulo destas usinas orbitais formaria um sistema global de geração de energia que, em órbita na altura do Equador, seria capaz de gerar eletricidade 24 horas por dia a níveis de eficiência bem superiores do que as terrestres.

Ma,s como enviar a energia gerada para o consumo na Terra? Não é possível instalar linhas de alta tensão entre as usinas em órbita e o planeta. A solução seria transmitir a energia em forma de raio laser ou com enormes antenas de microondas. Na Terra, estruturas receberiam a energia transmitida e se encarregariam do armazenamento e distribuição.
 Evidentemente, o projeto tem custos altos e só poderia sair do papel com vultuosos investimentos e apoio governamental – que ainda não foram oferecidos.

Fonte: http://www.techtudo.com.br/curiosidades/noticia/2011/11/estudo-afirma-que-energia-solar-podera-ser-enviada-do-espaco-para-terra-em-30-anos.html

Google Maps revela estrutura misteriosa no interior da China

Construção tem cerca de 1,5 km de comprimento e 1 km de largura.
Não se sabe ao certo o que é a estrutura.

Estrutura construída no deserto de Gobi, na China (Foto: Google Maps/Reprodução)

Uma estrutura estranha, construída no interior da China, atrai a curiosidade de quem navega pelo Google Maps. A área, que tem cerca de 1,5 km de comprimento e 1 km de largura, fica no noroeste do país, egião desértica e pouco habitada.
Não se sabe ao certo do que se trata a estrutura, que parece ter sido feita para ser vista do espaço. Você pode conferir aqui que as imagens realmente são visíveis no Google.

O cientista Jonathon Hill, da Universidade do Arizona, que operou as diferentes câmaras das missões que a Nasa (agência espacial americana) enviou a Marte, encontrou uma explicação. Segundo declarou ao canal de televisão 'MSNBC', é 'quase certo' que a China utilize essas retículas gigantes para calibrar seus satélites espiões.

Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/11/google-maps-revela-estrutura-misteriosa-no-interior-da-china.html

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Campo magnético serve de ‘âncora’ para berçários estelares

Formação dessas áreas do espaço é mistério para cientistas.
Estudo foi feito a partir de observações da galáxia M33.

A galáxia M33, observada pelos cientistas. Os braços da espiral estão repletos de áreas formadoras de estrelas (Foto: Thomas V. Davis )

Um grupo de cientistas na Alemanha acredita ter decifrado um pedaço do quebra-cabeça que é a formação dos chamados “berçários estelares” – áreas do espaço ricas em jovens estrelas
A equipe de Hua-bai Li e Thomas Hanning observou a galáxia M33, que tem formato de espiral, como a nossa Via Láctea.

Segundo o grupo, os braços da espiral eram repletos de “nuvens” do gás que forma estrelas. E mais: essas nuvens seguiam a mesma direção dos braços.
De acordo com eles, isso indica que o campo magnético da galáxia serve de “âncora” para o berçário estelar, fazendo com que ele mantenha sua posição.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/11/campo-magnetico-serve-de-ancora-para-bercarios-estelares.html

Poderoso raio-X vai monitorar o centro da Terra


Ao longo do tempo, a ciência já aprendeu muito sobre terremotos, campo magnético e outros fenômenos que têm origem nas camadas mais baixas do planeta. Mas o centro da Terra, em muitos aspectos, ainda é um mistério para os pesquisadores. Em busca de novas descobertas, uma entidade europeia criou um potente equipamento para sondar o que há muito abaixo de nós.

Os métodos mais eficientes para estudar o centro da Terra, até hoje, são simulações feitas em laboratório. É dessa maneira que os cientistas tentam recriar o modo como os metais se comportam no núcleo do planeta. Mas a Instalação Europeia de Radiação Sincrotônica (ESRF, na sigla em inglês) resolveu ir mais a fundo nessa questão.

Na última semana, foi inaugurado o ID24. Trata-se de um poderoso aparato de raio-X que custou 245 milhões de dólares (cerca de 433 milhões de reais, na conversão atual) aos cofres da instituição. O objetivo do ID 24 é sondar, a partir de oscilações eletromagnéticas no núcleo da Terra, como os metais interagem sob as condições de temperatura e pressão encontradas lá.

A radiação permite que os cientistas cheguem a respostas mais precisas. Basta observar o modo com os raios-x são absorvidos por diferentes matérias para fazer um detalhado mapeamento do que há em determinada região. Cada átomo “capturado” pela radiação do ID24 permitirá uma simulação mais avançada do que as que acontecem em laboratórios na superfície.

A partir de 2.400 quilômetros abaixo da superfície terrestre (distância que o ID24 alcançará com facilidade), as condições de fusão de determinados metais já são desconhecidas pelos cientistas. Uma maior compreensão desses processos, conforme explicam os pesquisadores, aumentará nosso conhecimento sobre o magnetismo no planeta. [PopSci]

Fonte: http://hypescience.com/poderoso-raio-x-vai-monitorar-o-centro-da-terra/?utm_medium=twitter&utm_source=twitterfeed

Telescópio registra imagem da formação de estrelas em nebulosa


Observações obtidas com o telescópio Apex revelaram as nuvens frias de poeira onde se formam estrelas na nebulosa Carina
Foto: ESO/Divulgação

O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) divulgou nesta quarta-feira imagem da formação estelar na nebulosa Carina, uma das maiores nebulosas já registradas. Utilizando uma câmera montada no telescópio Apex (sigla em inglês para Atacama Pathfinder Experiment), astrônomos puderam visualizar nuvens de poeira e gás molecular a partir das quais se formam as estrelas.

Segundo o observatório, a nebulosa abriga algumas das estrelas de maior massa da nossa galáxia. O telescópio, que captou as imagens a partir do planalto do Chajnantor, nos Andes chilenos, permite aos astrônomos estudar como as estrelas se formam e como é que interagem com as nuvens de poeira que lhes dão origem.
 
As estrelas de grande massa vivem no máximo apenas alguns milhões de anos (um tempo muito curto quando comparado com os dez bilhões de anos de vida do Sol), mas ao longo das suas vidas influenciam fortemente o meio onde estão inseridas. Quando jovens, estas estrelas emitem ventos estelares fortes e radiação que dão forma às nuvens que as rodeiam, e provavelmente comprimem-nas o suficiente para que se formem novas estrelas. No final das suas vidas, tornam-se muito instáveis, estando sujeitas a perdas consideráveis de material estelar, até a morte que se dá sob a forma de violentas explosões de supernova.
Um bom exemplo desse tipo de estrelas é a Eta Carinae, uma estrela brilhante amarelada situada no centro da imagem (um pouco para cima e à esquerda). Esta estrela possui cerca de 100 vezes mais massa que o Sol e encontra-se entre as estrelas mais brilhantes conhecidas. No próximo milhão de anos, mais ou menos, a Eta Carinae explodirá como supernova, seguida de mais supernovas com origem em outras estrelas de grande massa que se encontram na região.
 
A nebulosa Carina encontra-se a cerca de 7500 anos-luz de distância na constelação do mesmo nome (Carina ou Quilha). É uma das nebulosas mais brilhantes do céu devido à sua grande população de estrelas de grande massa. Com uma dimensão de aproximadamente 150 anos-luz, é cerca de várias vezes maior que a bem conhecida nebulosa de Orion. Embora se encontre mais afastada de nós que a nebulosa de Orion, o seu tamanho aparente no céu é aproximadamente o mesmo, fazendo com que seja uma das maiores nebulosas no céu.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5472929-EI301,00.html?utm_medium=twitter&utm_source=twitterfeed

Estudo: lua de Júpiter pode esconder grandes lagos sob o gelo


Europa, além de ser nome de um continente e desta lua em Júpiter, é uma deusa enganada e sequestrada por Zeus (o equivalente grego de Júpiter)
Europa, uma brilhante e enigmática lua de Júpiter, pode esconder um corpo hídrico do tamanho dos Grandes Lagos da América do Norte, anunciaram astrônomos nesta quarta-feira em estudo publicado na revista científica.

A descoberta, se for confirmada por uma aguardada missão com robôs, é animadora, já que a água é um dos componentes considerados chave para a vida. Uma missão para explorar o satélite está na lista de candidatas a futuras missões da Nasa.
 
Com sua cobertura branca e gelada refletindo o distante Sol, Europa é o segundo satélite mais próximo de Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar. Fotos dela, enviadas pela nave Galileu durante exploração feita entre 1995 e 2003, mostram uma superfície castigada, marcada por rachaduras e gelo remexido.
 
Tentando compreender como uma topografia tão incomum se desenvolveu em um lugar tão obscuro, os cientistas acreditavam que a resposta poderia ser encontrada em processos similares aos observados na Terra. Segundo eles, abaixo de placas flutuantes de gelo e sob geleiras que encobrem vulcões, a interação entre o gelo e plumas de água quente dá vazão a um fenômeno denominado terreno caótico.
 
O modelo dos cientistas sugere que a cobertura de gelo de Europa teria cerca de 10 km de espessura e dentro dela haveria grandes bolsões d'água, a cerca de 3 km de profundidade. A água quente destes lagos subsuperficiais jorram em plumas, fazendo com que o gelo fique frágil, rache e finalmente ceda.
 
A transformação do gelo seria um ''plus'' para a perspectiva de vida, uma vez que transferiria energia e nutrientes entre o lago subglacial e a superfície. "Uma ideia corrente na comunidade científica é a de que 'se a camada de gelo é espessa, isto é ruim para a biologia, pois significa que a superfície não se comunica com o oceano encoberto'", afirmou Britney Schmidt, geofísico da Universidade do Texas em Austin, que chefiou a pesquisa.
 
"Agora vemos evidências de que mesmo a camada de gelo sendo espessa, ela pode se misturar vigorosamente. Isto poderia tornar Europa e seu oceano mais habitáveis", acrescentou. O estudo aumenta o conhecimento sobre as luas geladas de enormes planetas gasosos.
 
Acredita-se que a lua Encélado, que orbita Saturno, também abrigue um mar salgado entre seu núcleo rochoso e sua crosta gelada. Teóricos sugerem que a minúscula lua seja geologicamente ativa, graças a um fenômeno chamado aquecimento de maré.
 
Ela sofreria uma fortíssima atração gravitacional de seu enorme planeta e dos satélites vizinhos, Dione e Jano. Segundo esta hipótese, como resultado, suas entranhas seriam distendidas e comprimidas, provocando uma fricção que aqueceria o oceano subsuperficial. No caso de Europa, a flexibilidade de maré seria exercida por Júpiter e a lua Io.
 
Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5473319-EI301,00-Estudo+lua+de+Jupiter+pode+esconder+grandes+lagos+sob+o+gelo.html

4 Misteriosos pontos oceânicos

Você provavelmente já ouviu falar do Triângulo das Bermudas, área oceânica famosa por fazer barcos desaparecem misteriosamente. Infelizmente, esse não é o único lugar com segredos obscuros e atividade (aparentemente) paranormal. Mais regiões das águas já passaram por situações inexplicáveis. Confira:


O Triângulo das Bermudas, uma região da parte ocidental do Atlântico Norte, é definido pelos seus pontos em Bermuda, Flórida e Porto Rico. A área tem uma longa reputação de misteriosamente engolir barcos, navios e até aviões.

Algumas pessoas acreditam que a região contém um buraco para outra dimensão, enquanto outros dizem que a área é um local de atividade OVNI e que alienígenas estariam abduzindo os barcos perdidos.
A primeira vez que o Triângulo das Bermudas atraiu atenção foi em dezembro de 1945, quando cinco aviões da marinha dos Estados Unidos desapareceram durante um exercício de treinamento. Antes de perder contato com o rádio e desaparecer em algum lugar ao largo da costa do sul da Flórida, o líder do voo teria dito: “Estamos entrando em águas brancas, nada parece familiar”. Nunca mais se ouviu falar dos 14 homens. Mesmo a aeronave de busca e resgate com 13 homens a bordo, enviada para localizar os aviões desaparecidos, também desapareceu inexplicavelmente.

Desde então, o desaparecimento de embarcações na área, incluindo um navio-tanque americano transportando uma tripulação de 39 pessoas em 1963, e um navio americano com 309 tripulantes em 1918, ficaram conhecidos e o Triângulo das Bermudas virou tópico de assombração.


Não há costa no Mar dos Sargaços, uma região no meio do oceano Atlântico Norte cercada por correntes oceânicas. As correntes marinhas depositam plantas e lixo no Mar dos Sargaços, fazendo com que seja cheio de sargaço, um gênero de alga marrom denso e invasivo. Devido ao acúmulo de algas e ao isolamento criado pelas correntes, o mar permanece estranhamente quente e calmo, apesar de estar rodeado por águas geladas e agitadas.

A estranha calma contribui para o mistério da área, já que vários navios foram encontrados à deriva, sem nenhuma tripulação, nas suas águas pacíficas. Em 1840, o navio mercante francês Rosalie navegou pelo Mar dos Sargaços e foi descoberto mais tarde com suas velas em pé, mas sem tripulantes a bordo. Em um esforço para explicar os desaparecimentos misteriosos, o folclore do século XIX dizia que as algas do mar eram carnívoras, e devoravam os marinheiros, deixando somente os navios.


O Mar do Diabo, também conhecido como “Triângulo das Bermudas do Pacífico” ou “Triângulo do Dragão”, por causa de antigas lendas sobre dragões que viviam na costa do Japão, é uma região do Pacífico em torno da ilha Miyake, ao sul de Tóquio.

Durante o final de 1980, o autor Charles Berlitz escreveu o livro “O Triângulo do Dragão” sobre fenômenos paranormais que ele acreditava ter ocorrido no Mar do Diabo. Ele escreveu que o Japão perdeu cinco embarcações militares com um total de mais de 700 velejadores durante os anos entre 1952 e 1954, e que a área foi declarada oficialmente uma zona de perigo.

Investigações posteriores sobre as alegações de Charles descobriram que os navios eram na verdade de pesca, alguns dos quais haviam desaparecido fora do Mar do Diabo. Além disso, os pesquisadores apontaram que, durante o período de tempo em que os navios desapareceram, centenas de barcos de pesca se perderam ao redor do Japão devido às condições meteorológicas e à pirataria – não por causa de atividade sobrenatural ou dragões míticos. Ainda assim, a reputação do Mar do Diabo como uma área perigosa permanece.


O Triângulo de Michigan fica no lago Michigan, cujo litoral se estende pelos estados americanos de Illinois, Michigan, Indiana e Wisconsin. Obviamente não é um ponto oceânico como diz o título do artigo. A área tem sido responsabilizada pelo desaparecimento misterioso de navios e aviões e suas tripulações inteiras.

Alguns relatam que, enquanto navegavam ao longo do Triângulo, o tempo parecia ter parado, ficado mais lento ou acelerado. Em 1937, o desaparecimento do capitão George Donner criou de vez o status de lugar estranho ao Triângulo de Michigan. Durante uma entrega de carvão de rotina, Donner deu ordens para sua equipe acordá-lo quando o navio fosse chegar ao porto. Três horas depois, os marinheiros foram a sua cabine, mas Donner tinha desaparecido, apesar do fato de que a porta da cabine estava trancada por dentro. Em 1950, o voo 2501 da Northwest Airlines desapareceu enquanto voava de Seattle sobre o Triângulo de Michigan, com destino a Nova York. Com 58 pessoas a bordo, o avião sumiu no ar. Os passageiros e o avião nunca foram encontrados novamente.[LifesLittleMysteries]

Fonte: http://hypescience.com/4-lugares-misteriosos-nos-oceanos/

Oceanos profundos podem colocar aquecimento global em hiato temporário


Segundo novas projeções, o mundo deve continuar aquecendo ao longo do século, no entanto, o aumento não será constante.
As temperaturas provavelmente estabilizarão por períodos de até uma década, antes do aquecimento continuar.

“Vamos ver o aquecimento global passar por períodos de hiato no futuro”, disse Gerald Meehl, autor de um novo estudo que liga hiatos de aquecimento com a absorção de calor pelo oceano profundo.
Então, onde é que o calor extra está indo? Segundo os cientistas, nas profundezas dos oceanos.
Para descobrir onde o calor estava indo, Meehl e sua equipe fizeram cinco simulações em um modelo de computador que retrata complexas interações entre atmosfera, terra, oceanos e gelo do mar.
Os resultados mostraram que as temperaturas aumentarão em vários graus durante este século, mas com períodos de hiato. Durante estes períodos de hiato, as simulações mostraram que energia extra entra profundezas dos oceanos, que absorve uma quantidade desproporcional de calor.

Os cientistas descobriram que a vasta área mais profunda do que 300 metros foi aquecida em cerca de 18 a 19% mais durante os períodos de pausa do que em outros momentos. Enquanto isso, águas mais rasas aqueceram substancialmente menos.

“O estudo sugere que a energia que ‘falta’ é enterrada no oceano”, disse Kevin Trenberth, um dos autores do estudo. “O calor não desaparece e não pode ser ignorado. Ele deve ter consequências”.
A pesquisa mostrou que a absorção de calor no fundo do oceano teve um efeito familiar. Durante um período de hiato, temperaturas da superfície do mar diminuíram em todo o Pacífico tropical, enquanto aumentaram nas latitudes mais elevadas.

Este padrão se assemelha a um evento chamado La Niña, um padrão climático marcado por temperaturas mais frias do Pacífico tropical.[LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/oceanos-profundos-podem-colocar-aquecimento-global-em-hiato-temporario/

Astrônomos amadores descobrem estrela rara


Três “cidadãos cientistas” descobriram um raro objeto astronômico, que foi chamado de “pulsar binário perturbado”. Estes pulsares podem ser criados quando uma estrela muito grande desmorona.
Os descobridores, dos EUA e da Alemanha, encontraram o objeto com a ajuda do projeto Einstein@Home. O projeto pede aos usuários que doem tempo em seus computadores, permitindo que eles sejam utilizados para a pesquisa de dados científicos.

Este tipo de projeto é conhecido como “computação distribuída”. Einstein@Home utiliza a força das máquinas das casas para processar grandes quantidades de dados.
O pulsar de rádio recentemente descoberto é uma estrela de nêutrons em rápida rotação que pode ser formada em determinados tipos de supernovas ou explosões estelares. Este pulsar solitário gira 41 vezes por segundo e tem um campo magnético anormalmente baixo.

Astrônomos disseram que o objeto teve uma vez uma estrela companheira da qual ele adquiriu massa. Mas desde que a estrela explodiu, esta deve ter “liberado” o objeto sobrevivente. Eles acreditam que deve haver mais destas perturbações pulsares binárias, mas não conseguiram encontrar muitas.
Segundo os astrônomos, o pulsar é extremamente interessante para a compreensão da base física de estrelas de nêutrons e como elas se formam.

A descoberta demonstra o poder das redes de computação distribuídas para recolher e classificar através de vastas quantidades de dados. O Einstein@Home foi originalmente organizado para encontrar ondas gravitacionais. Esta é a primeira grande descoberta espacial feita pelo projeto.[BBC]

Fonte: http://hypescience.com/astronomos-amadores-descobrem-estrela-rara/

A origem da vida: pesquisadores criam molécula de RNA auto-replicante


O começo da vida na Terra é um mistério que ainda não foi de todo solucionado. Como realmente surgiram os primeiros “blocos de construção de vida”, como os cientistas o chamam?
Pesquisadores criaram moléculas sintéticas, cópias de material genético, em laboratório. A enzima criada, tC19Z, pode ser uma versão artificial de uma das primeiras enzimas que existiu em nosso planeta há três bilhões de anos, e uma pista de como a própria vida começou. O objetivo da pesquisa é criar moléculas totalmente auto-replicadas de RNA em laboratório.

A teoria dominante de como a vida começou envolve o surgimento de um “auto-replicador”, uma molécula original de vida – um RNA – que pode fazer cópias de outros RNAs, incluindo ele mesmo.
Conforme a evolução avançou, esta molécula auto-replicante deixou de existir, e a maioria dos organismos vivos da Terra passaram a usar o DNA para armazenar suas informações genéticas (com outras enzimas copiando a si mesmas).

A teoria é chamada de “hipótese de mundo de RNA”, e sugere que a vida foi originalmente baseada não no DNA, mas em um produto químico relacionado chamado RNA, que pode transportar informação genética e se dobrar em três dimensões e formas, além de funcionar como uma enzima, o catalisador biológico que acelera determinadas reações químicas.

Como o espaço é cheio de açúcares que formam a ribose, a espinha dorsal do RNA, não há nenhuma razão para o sistema de DNA e RNA, que forma a vida na Terra, ser limitado a nossa biosfera.
Essa teoria dá a entender que o RNA é o que deu à estrutura primitiva celular o catalisador necessário para se tornar vida. Com um universo cheio de açúcar, não há nenhuma razão para que outros mundos (uma das 100 bilhões de galáxias estimadas no universo observável) não tenham evoluído vida com RNA à sua própria maneira original.

Os pesquisadores começaram a estudar uma enzima chamada R18, que pode fazer cópias de outras peças curtas de RNA, embora com erros. Para ampliar esse R18 inicial, o grupo criou 50 milhões de clones, cada um contendo mudanças genéticas aleatórias na sequência de RNA, para em seguida selecionar os com melhor capacidade de cópia de RNA. E, repetindo este processo várias vezes, eles geraram enzimas cada vez mais poderosas.

Até agora, a única cópia conhecida de RNA era a molécula R18, que só podia copiar segmentos de RNA de até 14 “letras”, e só funcionava em certas sequências.
Depois de selecionar todas as mutações benéficas que tinham se acumulado a partir dos experimentos, separar o que era útil e o que não era, e combinar tudo isso em uma única molécula, os pesquisadores criaram a enzima de RNA tC19Z, que funciona como uma auto-replicadora.

A tC19Z é confiável e pode copiar sequências de RNA de até 95 letras, um aumento de sete vezes em relação a R18. Seu desempenho varia de acordo com a sequência que está copiando, mas é muito menos exigente do que a R18.

A tC19Z pode copiar pedaços de RNA que são quase metade do seu tamanho (48%). Para copiar a si mesma, tem que ser capaz de copiar sequências de seu próprio tamanho; e ela já está se aproximando desse objetivo.

A enzima também pode fazer cópias de uma outra enzima RNA, que funciona corretamente. Isso sugere que, uma vez que o primeiro RNA auto-replicante apareceu, ele foi capaz de “agregar equipamentos moleculares”, possibilitando a evolução de vidas mais complexas. [DailyGalaxy]

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