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domingo, 6 de maio de 2012

Poderoso tornado de gás superquente é filmado no sol



A fama de serem destrutivos – e de muitas vezes também mortíferos – precede os tornados que se formam sobre a Terra. Mas esses fenômenos naturais, responsáveis por várias mortes e diversos estragos em diferentes partes do mundo todos os anos, tornam-se insignificantes quando comparados com os tornados solares (gases superaquecidos que sobem em forma de espiral da superfície do sol).
Enquanto os terrestres chegam a 150 km/h, os solares alcançam uma velocidade de 300 mil km/h – são duas mil vezes mais velozes –, além de serem até 16 vezes maior que o planeta Terra. A descoberta foi realizada por pesquisadores da Universidade Aberystwyth, no Reino Unido, que registraram em vídeo o fenômeno, ocorrido em setembro de 2011, mas só revelado recentemente, no Encontro de Astronomia Reino Unido-Alemanha, em Manchester, na Inglaterra.

Assista ao vídeo para observar o evento na superfície do sol.

O vídeo mostra as partículas de gás do tornado em três temperaturas diferentes, variando de 50 mil a 2 milhões de graus centígrados. Em comparação com a temperatura de tornados solares menores, a temperatura medida nesse tornado é considerada alta. Agora, os pesquisadores, liderados pelo físico Xing Li, querem entender o porquê disso.

Segundo Li, os tornados solares são causados por uma estrutura fixada nos dois ‘fins’ da superfície solar, que lembra muito uma mola. “Uma grande injeção de material levanta rapidamente uma das pernas da mola, que é forçada a seguir a forma helicoidal do campo magnético”, explica Li. “Quando se observa a mola de um de seus ‘fins’, percebe-se uma rotação coerente de material ao redor de um eixo central”.

O movimento desses tornados merece atenção pelo fato de poder ajudar a provocar rajadas fortes de partículas carregadas, que afetam o tempo climático no espaço e destroem satélites. Duas dessas erupções foram detectadas acima do tornado, assim que ele começou a tomar forma. Por essa razão, os cientistas acreditam que o fenômeno de tornados solares possa estar envolvido no processo de iniciar tais explosões.

Li e seu time de pesquisadores esperam observar mais desses tornados muito em breve, já que, ultimamente, o sol se encontra em um estado bastante ativo. [New Scientist]
Fonte:hypescience.com

sábado, 5 de maio de 2012

Astrônomos flagram quatro fins do mundo


Redação do Site Inovação Tecnológica - 05/05/2012
Durante bilhões de anos, tudo o que havia era um tranquilo sistema planetário. [Imagem: Mark A. Garlick/University of Warwick]

Sol Vermelho

Astrônomos flagraram quatro estrelas anãs brancas destruindo seus próprios planetas.

O fenômeno pode ser um exemplo do que acontecerá com o próprio Sistema Solar.

Conforme estrelas como o nosso Sol se aproximam do final de suas vidas, elas se tornam gigantes vermelhas, expandindo-se para muito além de suas dimensões usuais.

Embora ainda não esteja claro se nosso futuro "Sol Vermelho" será capaz de engolir a Terra, é certo que isso acontecerá com Vênus e Mercúrio.

Pode ser que a Terra saia "ilesa", apenas com sua superfície totalmente tostada - sem vida e sem água, certamente.
Com o esgotamento do hidrogênio da estrela, ela tornou-se uma anã vermelha, engolindo seus planetas mais próximos e provocando turbulências que podem ter levado outros a se entrechocarem. [Imagem: Mark A. Garlick/University of Warwick]

Restos do fim do mundo

Não foi o que aconteceu com as estrelas agora observadas por uma equipe da Universidade de Warwick, no Reino Unido.

Eles identificaram quatro anãs brancas cercadas por poeira produzida por corpos planetários despedaçados.

O mais interessante é que essa poeira tem muitas semelhanças com a composição da Terra.

Os elementos mais abundantes na poeira em torno dessas quatro anãs brancas são oxigênio, magnésio, ferro e silício - quatro elementos que compõem cerca de 93% da Terra.

Uma observação ainda mais significativa é a de que este material também contém uma proporção extremamente baixa de carbono, muito semelhante à Terra e outros planetas rochosos que orbitam mais perto do nosso Sol.

Este é o quadro que os astrofísicos observaram agora, um autêntico resto do fim do mundo, com uma poeira com composição muito similar à da Terra. [Imagem: Mark A. Garlick/University of Warwick]

Fim de quatro mundos

Esta é a primeira vez que proporções tão baixas de carbono foram detectadas nas atmosferas de anãs brancas poluídas por detritos.

Isto é um indício muito claro de que essas estrelas tinham pelo menos um exoplaneta rochoso, destruído por elas próprias.

Ou seja, o que os astrofísicos encontraram são os restos do fim de pelo menos quatro mundos.

Fonte:inovaçãotecnologica.com.br

sexta-feira, 4 de maio de 2012

o viajante do tempo Andrew Carlssin


E-mail afirma que a polícia conseguiu prender Andrew Carlssin, um viajante do tempo vindo do ano de 2256!

Será possível se viajar no tempo?

Esse é um assunto interessante! Povoa a mente do ser humano há anos e a resposta é: Não se sabe, mas é mais certo que não!

Não há um consenso sobre a possibilidade das viagens no tempo! Físicos calculam que teoricamente isso seja possível. No entanto, na prática, para se fazer uma viagem temporal seria necessário se driblar uma série de problemas que isso causaria, tanto físicos, como espaço-temporais (além de questões éticas e religiosas!).

O cientista britânico Stephen Hawking acredita que, se valendo da teoria da relatividade de Einstein, num futuro o homem terá condições para avançar no tempo. Viajando com uma nave espacial em velocidades próximas à da luz, o ser humano será capaz de ir para o futuro.

Sempre para o futuro! Nunca para o passado!

Segundo Hawking, uma máquina que pudesse voltar no tempo violaria a lei fundamental de que a causa deve existir antes do efeito. Ou seja, se fosse criado um aparelho como o automóvel De Lorean, do filme De Volta para o Futuro, ele só poderia viajar para o passado até o momento em que ela foi criada. Antes, não!

DeLorean usado no filme De Volta Para o Futuro – fonte: Wikipedia

Aceitando-se que seja possível dar um rolê pelo tempo sem criar estranhos paradoxos, será então que estaríamos sendo visitados por seres do futuro?

Seriam os tais discos voadores, na verdade, seres de séculos à frente do nosso?

Então o tal Andrew Carlssin seria mesmo um visitante do futuro?

O que aconteceu com ele depois que foi preso?

A enorme quantidade de dinheiro que ele teria juntado terá algum valor lá no futuro?

E ainda, será que o que ele fez, investindo na bolsa de valores usando de "informações privilegiadas", pode ser considerado mesmo uma trapaça?

Mas, voltando à história do tal viajante do tempo, ela é bem antiga! Circula pela internet desde 2003 – como podemos ver mais abaixo numa publicação de março de 2003 e, volta e meia, volta às nossas caixas de entrada! Conta a história de um tal Andrew Carlssin, que teria vindo do ano de 2256 e estaria sendo preso por ter trapaceado nas bolsas de valores.

O texto inteiro é falso! Surgiu em 2003, primeiramente em inglês e, posteriormente em outras línguas (como português, por exemplo!).

Quem inventou essa história foi o pessoal do jornal especializado em histórias insólitas e esquisitas (com forte teor humorístico!) Week World News e logo em seguida o texto foi publicado também nos principais sites de notícias, (como o Yahoo!) e entretenimento dos Estados Unidos e, daí, para o mundo.
 Reprodução da reportagem da edição do dia 23 de fevereiro de 2003. Fonte: http://migre.me/15MYl

Analise do texto:

Analisando alguns trechos de uma das versões coletadas na internet, podemos perceber alguns possíveis deslizes no texto:

"Fontes da Comissão de Segurança confirmam que Andrew Carlssin, de 44 anos, ofereceu esta bizarra explicação para seu incrível sucesso no mercado de ações, após ser levado algemado em 28 de janeiro."

As tais fontes citadas no texto não são reveladas! Nesse caso, só isso não caracteriza um boato, visto que o jornalista não revela suas fontes! Nessa versão, não é mostrada a data exata da prisão do rapaz. Nesse parágrafo, é mencionado o dia 28 de janeiro, mas não se sabe qual o ano.

Em outros trechos, o autor afirma que o tal viajante voltou 200 anos no tempo e que teria vindo de 2256, ou seja, estaríamos no ano de 2056. Em outro trecho, afirma-se que Andrew passou a "existir" a partir de 2002…

Buscas na web sobre "Andrew Carlssin" não retornam outras menções, a não ser reproduções dessa mesma "notícia".

Mais adiante no texto:

"…com um investimento inicial de apenas 800 dólares, em duas semanas ele tinha um portfólio avaliado em 350 milhões de dólares. Toda transação que ele fez deu lucros, em áreas inesperadas dos negócios, o que não pode ser simplesmente sorte… viajou de volta no tempo a partir de 200 anos no futuro e que seu conhecimento dessa era lhe permitiu acumular a fortuna que obteve. Era tentador demais para resistir", teria dito Carlssin durante a confissão…".

Em vários fóruns pesquisados, alguns membros não questionam a possibilidade de se viajar no tempo, mas de se poder ganhar tanto dinheiro tão rápido! Só para se ter uma idéia, 350 milhões de dólares são mais de 430 mil vezes 800! Nenhuma aplicação, por mais certeira que fosse, conseguiria trazer tanto dinheiro em tão pouco tempo! Ainda mais em 2003, pois nessa época o mundo estava passando por uma série crise financeira, influenciada justamente pelos Estados Unidos. Um viajante do tempo que se preze, se pudesse escolher uma época para investir, certamente não seria em 2003!

Já no finalzinho do texto:

"Para provar que estava falando a verdade, Carlssin se ofereceu para falar sobre "fatos históricos" como a cura da AIDS e o real esconderijo de Osama Bin Laden. Tudo o que ele quer é que permitam que volte ao futuro em sua "nave temporal”"

Nem é preciso comentar que isso não prova nada! Dizer que conhece a cura da AIDS ou que sabe onde Osama está escondido e não provar é o mesmo que não dizer!

Algumas versões desse texto vem acompanhadas da foto abaixo, sugerindo o exato momento da prisão de Andrew Carlssin.
 
O sujeito que aparece sendo levado por policiais na fotografia é, na verdade, Ralph Cioffi, ex-gerente Bear Stearns, que foi preso na no dia 18 de julho de 2009, sob acusação de fraude de títulos do mercado.

Outro viajante do tempo:
Essa não foi a primeira vez que um suposto viajante do tempo surge nas entranhas da internet. Em abril de 2010, o nosso parceiro, Kentaro Mori, publicou uma pesquisa em seu blog a respeito da imagem abaixo:


De acordo com os boatos, o tal homem da foto seria um viajante do nosso tempo que estaria a passeio m 1940! Lógico que o brilhante pesquisador do Ceticismo Aberto conseguiu provar que tudo não passou de uma má interpretação da imagem e que o suposto viajante temporal estava no seu tempo correto!

Conclusão:História falsa! Nunca houve o tal Andrew Carlssin!


Fonte:www.e-farsas.com

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Viajante do tempo

Investigadores federais prenderam um enigmático aplicador de Wall Street acusado de ter acesso a informações internas e privilegiadas. E por incrível que pareça, na época em que foi preso, alegou ser um viajante do tempo do ano 2256!
Fontes da Comissão de Segurança confirmam que Andrew Carlssin, de 44 anos, ofereceu esta bizarra explicação para seu incrível sucesso no mercado de ações, após ser levado algemado em 28 de janeiro.
"Não acreditamos na história desse cara - ou ele é um lunático ou um mentiroso patológico", disse um membro da Comissão.
"Mas o fato é que, com um investimento inicial de apenas 800 dólares, em duas semanas ele tinha um portfólio avaliado em 350 milhões de dólares.
Toda transação que ele fez deu lucros, mesmo sendo em áreas inesperadas dos negócios, o que não pode ser simplesmente sorte. Ele só pode ter conseguido através de informações internas ilegais.
Ele vai ficar sentado em uma cela na Ilha Riker até concordar em divulgar suas fontes".
Quando investigadores pressionaram Carlssin durante o interrogatório, foram surpreendidos por uma confissão que durou quatro horas.
Carlssin declarou que viajou de volta no tempo a partir de 200 anos no futuro e que seu conhecimento de nossa época lhe permitiu acumular a fortuna que obteve.
"Era tentador demais para resistir", teria dito Carlssin durante a confissão, que foi gravada em videotape.
Para provar que estava falando a verdade, Carlssin se ofereceu para falar sobre "fatos históricos" como a cura da AIDS e o real esconderijo de Osama Bin Laden.
Tudo o que ele quer é que permitam que volte ao futuro em sua "nave temporal".
Mas ele se recusa a revelar a localização da máquina ou falar como ela funciona, supostamente com medo de que a tecnologia "caia em mãos erradas".
O mais intrigante é que os agentes ainda não encontraram nenhum registro existente sobre qualquer Andrew Carlssin antes de dezembro de 2002.


Observem a foto abaixo:
Essa foto foi tirada na reabertura da ponte Fork South Bridge após inundação em novembro de 1940 no Canadá.
Nota-se algo estranho? Observem o rapaz denotado na foto!
Ele está vestindo um tipo de moletom com uma camiseta com um "M". Nitidamente é a única roupa diferente com relação às outras pessoas que estão assistindo o evento.
Trata-se aparentemente de uma roupa típica dos anos 1990 ou 2000, sem dúvida. Em 1941 não existia esse tipo de vestimento.
Outro ponto interessante são seus óculos. Esse é um modelo esportivo que não era fabricado na época.
Agora, algo marcante: A máquina fotográfica.
Ampliando-se com zoom, nota-se que é um modelo moderno com Teleobjetiva. Esse modelo também não é da época.
Seria o rapaz da foto um viajante do futuro que voltou ao passado e estava no local?
É interessante observar que analisando-se a foto, não existem indícios de que a mesma tenha sido forjada, parecendo uma imagem original.

É interessante comentar que o site onde está hospedada a foto não tem motivos para publicar uma foto falsificada.
Seria essa então mais uma prova da existência dos viajantes do tempo?
Existiria realmente no futuro máquinas do tempo capazes de transportar pessoas, tanto para o futuro como para o passado?
Talvez isso possa explicar muitos acontecimentos estranhos que ocorrem em nossa época. Estaríamos preparados para encontrar os visitantes do tempo?
Temos que estar preparados, pois no nosso dia a dia talvez cruzemos e esbarremos em alguém que ainda não nasceu, ou que talvez já tenha morrido muito tempo atrás, mas que em sua época foi transportado para os nossos dias, fazendo pesquisas, estudando a nossa sociedade e modo de vida para levar informações em um tempo distante que nós nem podemos imaginar.

Algum dia será possível recriar o cérebro humano?


(Fonte da imagem: Thinkstock)

Pesquisadores acreditam que ciência e tecnologia podem um dia reproduzir a mente humana de forma artificial.

Não faltam cientistas das mais diversas áreas que, ao logo da história, vêm debatendo sobre a possibilidade — ou não — de recriar o cérebro humano. Entretanto, depois de tantos avanços tecnológicos, fica difícil não imaginar que um dia ainda será possível construir um cérebro artificial. E, de acordo com o site io9, dois ramos da ciência têm visões bastante interessantes sobre essa possibilidade.
Neurociência x ciência cognitiva

Enquanto a ciência cognitiva espera reproduzir o cérebro através do uso de códigos e algoritmos, a neurociência espera recriar as principais funções cerebrais através do uso de um computador. Contudo, ambas as ciências parecem vislumbrar a construção de um cérebro humano por meio do suporte digital, ou seja, do uso de uma máquina.

Debates sobre a Inteligência artificial

Você já deve ter ouvido falar de Alan Turing, um norte-americano que dedicou a vida ao estudo da inteligência artificial e considerado como o pai da computação moderna. Turing acreditava que qualquer função que pudesse ser computadorizada, consequentemente, poderia ser reproduzida por uma máquina. Portanto, qualquer atividade que pudesse ser fisicamente computada pelo cérebro também poderia ser computada por uma máquina.

Se qualquer processo informacional também é um processo computacional, então a mente, que seria um tipo de processo computacional realizado pelo cérebro, também pode ser reproduzida por uma máquina.
(Fonte da imagem: Thinkstock)

O que diz a ciência cognitiva?

De acordo com a ciência cognitiva, se uma nova mente vem ao mundo preparada para receber todo tipo conhecimento, isso a tornaria semelhante às máquinas, que são alimentadas com toda a carga de informações que armazenam. Através dos algoritmos certos, seria possível criar uma mente artificial como a de um bebê, sendo apenas uma questão de ensinar a ela tudo o que ela precisa saber.

Assim, uma estratégia bastante promissora seria, em vez de tentar replicar um cérebro humano fisicamente, entender como o seu "software" funciona, ou seja, determinar quais são os algoritmos da inteligência e a maneira como estão relacionados e interligados.
(Fonte da imagem: Thinkstock)

E a neurociência?

Entretanto, os neurocientistas acreditam que deveríamos nos inspirar no modelo original — o cérebro humano — em vez de tentar fazer com que uma máquina simule suas funções. Afinal, a própria evolução, seleção natural, etc. já fizeram com que a máquina perfeita fosse desenvolvida.

Mas, isso não significa recriar o cérebro fisicamente, tal qual o que temos dentro do crânio, mas sim suas principais propriedades em um suporte alternativo, como um sistema de computador. Ou seja, os neurocientistas não pretendem simular o funcionamento do cérebro humano, mas sim reproduzi-lo digitalmente.
(Fonte da imagem: Thinkstock)

Avanços necessários

Para conseguir entender como o “sistema computacional” do cérebro funciona, é necessário poder escaneá-lo fisicamente, para que possamos colher todas as informações necessárias; interpretar essas informações, para que seja possível construir um modelo de software compatível; e simular este enorme modelo em uma máquina.
Quando seria possível reproduzir um cérebro cibernético?

Infelizmente, ainda são necessários muitos anos de estudos multidisciplinares e o desenvolvimento de tecnologias que ainda não existem. E, embora alguns acreditem que em 2030 já será possível reproduzir um modelo artificial, o mais provável é que isso somente ocorra dentro de 50 ou 75 anos.

De qualquer maneira, é quase impossível prever exatamente, especialmente em vista de todos os avanços que vemos surgido por aí. E claro, se algum dia formos capazes de recriar o cérebro humano, o que nos impede de criar uma máquina ainda mais eficiente e inteligente que a original?

Fonte:tecmundo.com.br

terça-feira, 1 de maio de 2012

O que fazer se um asteroide vier contra a Terra?Atacar um corpo celeste com armas nucleares parece ser a melhor opção para nos livrarmos de uma rocha espacial em rota de colisão com o nosso planeta.


Asteroide Itokawa fotografado pela sonda Hayabusa (Fonte da imagem: JAXA)

O tema é comum nas produções de Hollywood: um meteoro enorme se aproxima da Terra e os humanos serão extintos, como foram os dinossauros, milhões de anos atrás. A partir dessa premissa, sucessos como “Armagedom” e “Impacto Profundo” abusam dos dramas pessoais das personagens até o momento em que a ameaça (ou o planeta) é destruída.

Porém, o que poucos sabem é que, aqui na Terra, há pessoas cujos trabalhos envolvem encontrar a solução para uma situação semelhante na vida real. Em outras palavras, estamos falando não de cientistas que catalogam asteroides, mas que tentam encontrar maneiras de nos salvar deles.

Um desses profissionais é Robert Weaver, do Laboratório Nacional de Los Alamos (LANL). E como o disparo de mísseis e o lançamento de espaçonaves não são triviais, que podem ser feitos cotidianamente, o trabalho de Weaver consiste em simular ― no supercomputador Cielo ― como seria a aniquilação de um asteroide por meio de armas nucleares de 1 megaton, o que equivale a 50 vezes o poder de destruição das bombas lançadas em Hiroshima e Nagasaki, durante a Segunda Guerra Mundial.

Solução de acordo com o contexto

Em entrevista para a Popular Science, Weaver afirma que existe mais de uma maneira de afastar um asteroide para longe do nosso mundo. Uma delas seria a possibilidade de enviarmos uma espaçonave até a enorme pedra espacial e, então, tirar o corpo celeste da rota de colisão. Nessa ocasião, um laser também poderia ser usado em um dos lados da rocha para esquentá-la a ponto de alterar suas características orbitais e seu percurso.

Porém, essa seria a solução para casos em que a humanidade teria tempo suficiente de planejar o lançamento e eliminar a ameaça no espaço profundo, bem longe da querida Terra. Se um asteroide surgir “do nada” e o tempo para desviá-lo seja de apenas poucos meses, os responsáveis teriam que salvar os terráqueos com algo que foi feito para matá-los: armas nucleares.

Interceptação de asteroides


Armas nucleares, quem diria, poderão salvar a vida dos terráqueos (Fonte da imagem: ShutterStock)

Para suas simulações, Weaver conduziu um estudo que aceitava diversas variáveis, como a composição, porosidade e tamanho das rochas que compõem o asteroide. Mas, para começar, ele teve que optar por um escopo mais limitado e, por isso, escolheu o Itokawa, asteroide visitado, em 2005, pela sonda japonesa Hayabusa. Na ocasião, a nave não tripulada chegou a coletar amostras do corpo celeste e trazê-las de volta para a Terra, em 2010.

O trabalho de Weaver não leva em consideração como seria o transporte das armas nucleares até o asteroide, mas, além de haver pessoas que já estudam esse assunto, é comum entre a comunidade científica a ideia de que a humanidade possui todos os recursos necessários para chegar até um asteroide, e prova disso é o pouso da sonda Hayabusa sobre o Itokawa. Há também outros casos mais recentes, como a Dawn, da NASA, que atualmente orbita o 4 Vesta em meio ao cinturão de asteroides.

Como se não bastasse, a missão Deep Impact, também da NASA, fez com que uma sonda se chocasse contra um cometa em pleno espaço. Em outras palavras, se um asteroide estiver próximo o suficiente para nos ameaçar, nós certamente conseguiremos chegar até ele.

Como explodir uma rocha no espaço

Em branco, na imagem acima, o cinturão de asteroides do nosso Sistema Solar (Fonte da imagem: Wikipedia)

Até o momento, as simulações de Weaver renderam pelo menos uma boa notícia para a Terra: caso um asteroide de meio quilômetro de extensão se aproxime demais do Planeta Água, não precisaremos bancar o Bruce Willis e perfurá-lo antes de explodi-lo. Pelo menos essa é a solução para as rochas no formato oblongo, ou seja, de forma alongada, quase oval.

Ainda em depoimento para a Popular Science, Weaver fez questão de ressaltar que o centro do asteroide seria o local mais efetivo para a detonação, acabando com a rocha toda. Mas uma explosão na superfície seria efetiva o suficiente em qualquer um dos lados do asteroide. Porém, seria mais eficaz no lado curto.

Desde que descobriu isso, Weaver tem focado seus estudos nas explosões na superfície, já que essa seria uma missão muito mais simples. Como se não bastasse, é provável que a maioria dos asteroides não seja uma única pedra enorme e sólida, mas sim um conglomerado de pequenas rochas cobertas por uma camada de poeira conhecida como regolito. Dessa forma, um projétil poderia penetrar um pouco no interior do asteroide antes de explodir, aproveitando os benefícios de liberar a energia nuclear no interior do corpo celeste.

Há perigo após a explosão

O asteroide Ida, fotografado pela sonda Galileu, possui uma lua que o orbita (Fonte da imagem: NASA)


Os pais de vocês já devem ter ensinado sobre os perigos de se brincar com fogo, certo? Pois os cientistas também têm conhecimento de que armas nucleares podem piorar a situação. É possível, por exemplo, que, ao detonar um asteroide, ele possa se dividir em muitos pedaços grandes o suficiente para que ainda representem uma ameaça. Isso poderia duplicar ou triplicar as zonas de impacto, como no caso do filme “Impacto Profundo”.

Além disso, acreditava-se que, dependendo da explosão, os muitos pedaços de um asteroide poderiam se reagrupar novamente, formando uma nova ameaça. Mas, de acordo com as simulações de Weaver, as chances de isso acontecer são praticamente nulas, já que a bomba faria com que os pedaços do corpo celeste fossem disparados a uma velocidade muito grande, fazendo com que eles ficassem separados por distâncias que impediriam a ocorrência desse fenômeno.
Tudo isso, obviamente, foi descoberto com simulações que, de preferência, nunca precisarão ser colocadas em prática. Mas, como todos sabemos, um cientista prevenido vale por dois e, por isso, Weaver ainda tem muito trabalho a fazer. Por enquanto, ele começa a planejar a adição de novas variáveis aos seus estudos, como a simulação com rochas cada vez maiores, com cerca de 10 quilômetros de expansão.

Graças ao trabalho de Weaver e ao monitoramento constante dos objetos com riscos potenciais contra a Terra, podemos ficar mais tranquilos e saber que, se for necessário, temos alguma chance de evitar que tenhamos o mesmo fim dos dinossauros. Quer dizer, pelo menos em teoria.

Fonte:tecmundo.com.br

segunda-feira, 30 de abril de 2012

China lança satélites para ampliar sistema de navegação



Satélites foram lançados de base espacial na província de Sichuan.
Sistema vai captar informações para setores de transporte e meteorologia.

A China lançou nesta segunda-feira (30) dois novos satélites para ampliar a precisão de seu sistema de posicionamento global Beidou/Compass, que quer ser uma alternativa ao GPS americano, informou a agência oficial "Xinhua".

Os dois satélites, duodécimo e décimo terceiro da série Beidou, foram lançados da base espacial de Xichang, na província central de Sichuan.

Os dois satélites, duodécimo e décimo terceiro da série Beidou, foram lançados da base espacial de Xichang, na província de Sichuan, na China. (Foto: Xinhua/Tao Ming/ Reprodução)

É a primeira vez que o país asiático lança ao mesmo tempo dois aparelhos com um só foguete propulsor.

A China deve mandar ao espaço outros três satélites para seu sistema de navegação durante este ano, a fim de completá-lo antes de 2020 com mais de 30 aparatos em órbita.

O sistema começou a operar em dezembro, após mais de dez anos de preparação, naquela que é uma das apostas mais ambiciosas do país asiático no setor da alta tecnologia.

O sistema foi desenvolvido pela China para aumentar a informação em setores como transporte, meteorologia, prospecções petrolíferas, controle de incêndios, prevenção de desastres, telecomunicações e segurança pública.

Apesar do empenho da China em ter seu 'GPS autóctone', o país participa também do projeto simultâneo europeu Galileu com investimentos milionários.

Outros países, como Rússia, Japão e Índia também estão desenvolvendo suas alternativas ao GPS, amplamente utilizado no mundo todo, inclusive na China.

Fonte:g1.globo.com

sábado, 28 de abril de 2012

DEUS mostra como o Universo evoluiu desde sua criação

Redação do Site Inovação Tecnológica - 27/04/2012 


Embora a idade do Universo seja calculada em 13,7 bilhões de anos, a luz pode ter viajado muito mais do que isso desde o Big Bang, dependendo do modelo utilizado: o mais radical prevê um Universo com 45 bilhões de anos-luz. [Imagem: Deus Consortium]

Energia escura do Universo

Uma equipe de pesquisadores do Laboratório Universo e Teorias, da Universidade Paris Diderot, na França, concluiu a primeira etapa da simulação do Universo inteiro.

Ou, pelo menos, do Universo observável.

O objetivo é simular em computador o desenvolvimento de todo o Universo, do Big Bang até os nossos dias.

Esta é a primeira de três "rodadas" do projeto DEUS (Dark Energy Universe Simulation, simulação da energia escura do universo, em tradução livre).

O projeto, que ocupa um supercomputador em tempo integral, conseguiu seguir a evolução de 550 bilhões de partículas nessa primeira rodada.

Teorias sobre Energia Escura

Enquanto a matéria escura fica cada vez mais obscura e os raios cósmicos cada vez mais misteriosos, os cientistas esperam ter melhores resultados com a energia escura.

A simulação foi programada com base em três teorias sobre a energia escura.

A primeira é a do modelo padrão de formação do universo com uma constante cosmológica, aquela que Einstein se arrependeu de ter tirado de suas equações, uma vez que ela permitiria que ele tivesse previsto a expansão do Universo - "Foi o maior erro da minha vida," teria dito o cientista.

A equipe pretende rodar novas simulações com outros dois modelos.

O segundo será caracterizado por um componente de energia escura dinâmico, que preencheria todo o Universo.

O terceiro modelo pressupõe uma modificação na lei da gravidade em grandes escalas, levando em conta os efeitos de um componente em aceleração, chamado "energia escura fantasma".




De zoom em zoom, os cientistas franceses já conseguiram simular 550 bilhões de partículas. [Imagem: Deus Consortium]

Confirmações das teorias

Se alguma das teorias estiver corretas, será possível estabelecer seus efeitos sobre a formação da estrutura do Universo e, desta forma, estabelecer alvos para novas observações astronômicas.

Na prática o caminho será o inverso: a partir das previsões de cada teoria, as simulações permitirão estabelecer alvos em busca de uma eventual confirmação.

Graças ao seu supercomputador Curie, com 92.000 CPUs, os cientistas esperam ter todos os resultados até Maio deste ano.

Fonte:inovaçãotecnologica.com.br


FBI declara guerra ao grupo Anonymous

Por Fabio Jordão em 28 de Abril de 2012

(Fonte da imagem: Reprodução/BuzzFeed)

Bureau busca evidências para incriminar Barrett Brown. Documentos e outras informações relacionadas ao Anonymous e ao LulzSec também são alvos dos federais.

Depois de revistar a casa do porta-voz do Anonymous, o FBI agora declara guerra contra o grupo todo. De acordo com documentos obtidos pelo site BuzzFeed, os agentes estão atrás de informações sobre Barret Brown envolvendo uma “conspiração para acessar computadores sem autorização” — esta é uma de três acusações listadas no arquivo do FBI.

Twitter, IRC, registros de chat, informações do Pastebin, telefone celular e todas as informações online de Brown estão sob investigação. O porta-voz do Anonymous se defende dizendo que está sendo investigado sem qualquer necessidade. “Suspeito que o FBI está trabalhando com informações incorretas“, declarou o jornalista em e-mail ao BuzzFeed.

Ampliar(Fonte da imagem: Reprodução/BuzzFeed)

Além disso, os registros exclusivos do site BuzzFeed revelam que o FBI está primeiramente em busca de detalhes aprofundados sobre os grupos Anonymous e LulzSec. Outras informações citadas são referentes às empresas HBGary e EndGame Systems, companhias criticadas por Brown em seu site Echelon2.

Fonte:tecmundo.com.br

Astrônomos descobrem planeta habitável fora do sistema solar

Por Maria Luciana Rincon Y Tamanini em 27 de Abril de 2012


(Fonte da imagem: Reprodução/NASA)

Equipe internacional afirma que o descobrimento equivale ao Santo Graal da Astronomia.

De acordo com uma notícia publicada pelo The Telegraph, uma equipe internacional de astrônomos encontrou um planeta que pode oferecer condições ideais para suportar a vida. Batizado de Gliese 667Cc, ele foi encontrado orbitando ao redor de uma estrela anã vermelha a 22 anos-luz de distância do nosso planeta.

Embora os cientistas das Universidades de Göttingen, na Alemanha, e da Califórnia, nos Estados Unidos, calculem que o planeta receba 10% menos luz de sua estrela do que a Terra recebe do Sol, como essa luz se encontra na faixa do infravermelho, isso significa que ele recebe praticamente a mesma quantidade de energia que o nosso planeta.

Além disso, ele se encontra a uma distância ideal de seu sol, o que significa que a água presente nele pode ser líquida e as temperaturas de sua superfície podem ser semelhantes às nossas. De acordo com os astrônomos, o Gliese 667Cc possui uma massa quatro vezes e meia maior que a da Terra.
Santo Graal da Astronomia

O significado deste descobrimento equivale ao Santo Graal da Astronomia, pois 20 anos atrás os cientistas já discutiam se algum dia realmente seria possível encontrar um planeta fora do nosso sistema solar, sem mencionar um com a possibilidade de ser habitável.

O primeiro exoplaneta foi descoberto em 1995 e, desde então, foi confirmada a existência de, pelo menos, outros 760 planetas fora do nosso sistema solar. Contudo, os cientistas acreditam que apenas quatro deles poderiam ser habitáveis.

Brasil desenvolve processador antirradiação para uso espacial

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/04/2012

O processador brasileiro com sistema antirradiação possui aproximadamente 500 mil transistores e foi construído com a tecnologia de 180 nanômetros. [Imagem: Cortesia NSCAD]

Chip espacial brasileiro

O Brasil acaba de desenvolver seu primeiro chip com proteção anti-radiação espacial, voltado para aplicações em foguetes e satélites .

O processador poderá ser utilizado em futuros satélites miniaturizados, conhecidos como nanossatélites, usados para monitoramento espacial e ambiental, e como plataforma paro o teste de novas tecnologias espaciais.

O projeto, financiado pela Agência espacial Brasileira (AEB), foi realizado por uma equipe da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e do escritório de projetos NSCAD Microeletrônica.

Influência da radiação espacial nos satélites

Chips que funcionam no espaço estão sujeitos à interferência da radiação proveniente da atividade solar e dos raios cósmicos, bem como de outros eventos cósmicos mais raros, como as erupções de raios gama.

Em momentos em que a atividade do Sol está mais elevada, como aconteceu no início deste ano, há interferência nos componentes eletrônicos - a falha em um único chip pode comprometer o funcionamento de todo um sistema, como satélites de telecomunicações ou de GPS.

Explosão de supernova poderia ameaçar vida na Terra

O protótipo do processador espacial, desenvolvido em um projeto coordenado pela professora Fernanda Gusmão de Lima Kastensmidt, é composto por dois processadores e utiliza técnicas para detectar e corrigir falhas provocadas pela radiação espacial.

Processador antirradiação

O circuito integrado, um processador dual-core chamado NSC21101, é composto de dois processadores mini-MIPS de 32-bits, lógica de teste, interface SPI, controle de memórias externas e PLL.

Um dos seus processadores tem redundância em hardware, uma técnica conhecida como TMR (Triple Modular Redundancy), a fim de corrigir falhas nos registradores internos induzidas por eventos externos.

O processador antirradiação solar possui aproximadamente 500 mil transistores e foi construído com a tecnologia de 180 nanômetros.

O núcleo do processador ocupa uma área de 2,31 x 2.31 milímetros (mm) e, com o encapsulamento suas dimensões chegam a 4,17 x 4,17 cm.

O chip NSC21101 é um processadordual-core composto de dois processadores mini-MIPS de 32-bits. [Imagem: Cortesia NSCAD]

O chip processa programas armazenados em memória FLASH e em memória SRAM. O programa deve ser gravado na memória FLASH externa e, conforme o modo de operação, é copiado para a memória SRAM externa e processado.

Os resultados gerados pelo processamento são armazenados na mesma memória externa SRAM e poderão ser também copiados para a memória FLASH externa conforme a necessidade.

Radiação espacial

A energia da radiação espacial induz a criação de pares elétrons-lacunas nos circuitos eletrônicos. A atmosfera terrestre oferece uma proteção contra a quase totalidade desses efeitos, mas os processadores que operam no espaço não contam com esse escudo.

Essa radiação é medida em rad, a unidade de radiação absorvida por cada grama de matéria.

Como, na eletrônica o material básico é o silício, usa-se a nomenclatura rad(Si), ou krad(Si), onde o k tem o mesmo efeito multiplicador que o kbyte tem em relação ao byte.

Chips que funcionam no espaço estão sujeitos a dois tipos de radiação, uma cumulativa (TID: Total Ionizing Dose) e outra de pico (SEE: Single Event Effects).

A dose de ionização total (TID) é medida pelo acúmulo de ionização que o circuito integrado recebe ao longo de sua vida útil no espaço. A tolerância de um circuito à TID depende do seu processo de fabricação e do leiaute dos transistores.

Os efeitos de eventos individuais (SEE) são caracterizados por falhas transientes que podem ocasionar a inversão dos valores nos elementos de memória. A principal técnica de tolerância a falhas SEE é a redundância em hardware, geralmente com a triplicação da lógica e o uso de "votadores de maioria".

Fonte:inovaçãotecnologica.com.br

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Gelo polar pode derreter mesmo sem verões quentes, explicam autores.
Satélite da Nasa foi usado para obter dados.




O derretimento do gelo polar, tido como uma das consequências mais graves do aquecimento global, não ocorre só devido às mudanças de temperatura do ar. Um estudo publicado nesta quarta-feira (25) pela revista “Nature” mostra que o gelo é atacado em duas frentes: pela água e pelo ar.

As correntes marinhas cada vez mais quentes derretem as plataformas de gelo por baixo. Por cima, o calor provoca o derretimento do gelo que fica em contato com o ar. O fenômeno ocorre com 20 das 54 plataformas de gelo da Antártica analisadas na pesquisa. O oeste do continente é a região mais afetada.

Os especialistas que conduziram o estudo usaram dados do Icesat, da Nasa. Este aparelho usa tecnologia a laser para analisar a superfície polar. Os dados obtidos entre 2003 e 2008 foram processados por um modelo de computador para chegar à conclusão.“Podemos perder uma quantidade terrível de gelo para o mar sem nunca ter um verão quente suficiente para derreter a neve no topo das geleiras. O oceano pode fazer todo o trabalho por baixo”, afirmou Hamish Pritchard, do Programa Antártico Britânico, autor do estudo, em material de divulgação da Nasa.

A pesquisa mostrou ainda que as mudanças que o mar provocam na geleira têm influência sobre o clima da Antártica. A força e a direção dos ventos é alterada, o que sugere que o aquecimento global pode ter um efeito especialmente rápido sobre o continente.


Geleira se rompe na Antártica (Foto: Michael Van Woert/NOAA/Divulgação/Arquivo)

Fonte:g1.globo.com

Radiotelescópio gigante procura por matéria escura e até ETs

Localizado nos Estados Unidos, o equipamento analisa ondas de rádio em busca de pulsares, matéria escura, moléculas perdidas no espaço e até vida extraterrestre.


Prato do GBT possui diâmetro do tamanho de um campo de futebol (Fonte da imagem: NRAO)

O Green Bank Telescope (GBT) foi construído no ano de 2000 e fica localizado no National Radio Astronomy Observatory (NRAO), na Virgínia Ocidental, Estados Unidos. Com proporções que chegam a causar espanto, o GBT é considerado o radiotelescópio mais avançado do mundo e a maior estrutura móvel do planeta.
De acordo com o Gizmodo, o prato do GBT possui medida de 100 por 110 metros, o que é praticamente o comprimento de um campo de futebol, que costuma ter de 90 a 120 metros. Além disso, ele é composto por 2.004 painéis de alumínio e pesa mais de 8,5 milhões de toneladas, além de possuir 147 metros de altura. Mesmo com esse tamanho todo, ele pode se locomover por trilhos que formam um círculo de 64 metros de diâmetro.

O “monstro” já foi responsável por algumas descobertas intrigantes, como três pulsares que habitam o aglomerado de estrelas M62, o campo magnético em forma de espiral na nuvem molecular de Órion e uma superbolha de hidrogênio na constelação de Ofiúco. Em operação durante cerca de 6,5 mil horas por ano, o GBT procura por pulsares, átomos e moléculas no espaço profundo. Além disso, cientistas também têm usado esse telescópio como ferramenta no projeto SETI, para encontrar civilizações extraterrestres.

A National Science Foundation também já usou o “grandão” para analisar grandes porções do universo e descobrir como elas se modificaram com o passar do tempo, procurando também por pistas da existência de matéria escura.


quarta-feira, 25 de abril de 2012

Ovos causaram a extinção dos dinossauros



Na época em que os dinossauros eram os verdadeiros senhores de nosso planeta, seus filhotes eram bem pequenos. Segundo cientistas da Universidade de Zurique, Suíça, os bebês dinossauro eram até 2.500 vezes menos pesados que seus pais, no caso do titanossauro, que pesava cerca de quatro toneladas.

E esse pode ter sido o motivo decisivo por trás da vitória evolutiva dos mamíferos sobre os dinossauros.

De acordo com o biólogo Marcus Clauss, responsável pela pesquisa feita na Suíça, as limitações físicas do tamanho dos ovos dos dinossauros fizeram com que tivessem filhotes pequenos. “Alguns saiam de seus ovos pesando só 2 ou 10 quilos”, conta o pesquisador.

Por isso, durante seu crescimento, os filhotes tinham de competir por comida com animais adultos de outros grupos e com os filhotes dos mamíferos, que não precisavam competir, já que mamavam em suas mães.

Isso significou que todas as categorias de animais pequenos e médios estavam ‘ocupadas’, o que não deixava espaço para os pequenos dinossauros prosperarem, como defende o estudo, publicado na revista “Biology Letters”. “Existia espaço no ecossistema para os pequenos, mas, nesse cenário, o espaço foi ocupado por adultos ou filhotes maiores de outros animais”, explica Clauss.

Antes ou depois do meteorito?

O evento catastrófico que liquidou as formas de vidas na Terra aconteceu há cerca de 65 milhões de anos. Tal extinção, ocasionada por um meteorito que caiu sobre o planeta, ficou conhecida como extinção Cretáceo-Terciário. A consequência desse choque com o meteorito foi fundamental: uma camada de cinzas e pó filtrou a luz solar, causando um inverno que resfriou o planeta e que secou a vegetação.

Relacionado a isso, os cientistas não conseguem chegar a um veredito sobre a morte dos dinossauros. Teriam esses animais morrido antes ou depois do meteorito chocar-se com a Terra? Se morreram antes, uma razão plausível é a sugerida pelo cientista de Zurique com a pesquisa.

Mas uma pergunta que ainda tira o sono dos especialistas é: como os mamíferos sobreviveram e por que os dinossauros não? [Telegraph]

Fissura no gelo do Ártico expõe alta concentração de metano, diz estudo


Oceano sob calotas polares armazena gás causador do efeito estufa.
Degelo pode abrir mais buracos e acentuar emissões.

Imagem feita em abril de 2010 mostra fissura em calota polar e superfície do oceano exposta na região do Ártico. (Foto: Nasa/JPL)

Cientistas da agência espacial americana (Nasa) descobriram que fissuras encontradas nas camadas de gelo do Ártico, e que expõem a superfície do oceano, concentram alta quantidade de gás metano que pode ser liberado na atmosfera. O gás é considerado um dos principais causadores do efeito estufa.

Segundo os pesquisadores, o fenômeno foi detectado durante voos realizados sobre o Ártico entre 2009 e 2010. Foram observados níveis de metano acima do normal enquanto o avião estava em altitude baixa.

A investigação científica, publicada na revista “Nature Geoscience” no último dia 22, confirma a existência de grandes quantidades de metano armazenadas nas calotas polares.

Entretanto, com o aquecimento global e constante degelo na região, o gás se forma na superfície do mar -- devido à ação de seres vivos. Esta exposição, que tem se tornado mais frequente na região, pode acentuar as emissões para atmosfera.
                       
Fonte: g1.globo.com

Planador voando a 20 mil km/h desmancha no ar



Ainda bem que esse não era pilotado por uma pessoa. Em um teste com um avião desenhado para voar a 20 mil quilômetros por hora e dar a volta ao mundo, a parte exterior dele desmanchou no ar.

Chegando até 20 vezes a velocidade da Terra, o avião conseguiria fazer o trajeto Nova York – Londres em apenas 12 minutos. Se sua casca não caísse.

Quando ondas de choque começaram a arrancar os pedaços do avião, um computador de segurança reduziu a velocidade até que ele caísse no meio do oceano Pacífico. A temperatura na carcaça chegou a mais de 1925 graus.

A ideia do projeto, realizado pela Agência de Defesa Avançada (DARPA) americana, é de fabricar um avião tão rápido que poderia atingir um alvo em qualquer lugar do mundo em menos de uma hora. No caso desse teste, um foguete alçou o avião para fora da atmosfera, retornando depois.

Já é o segundo teste realizado numa máquina do tipo, e ambas caíram no Pacífico. Apesar das falhas, a corporação afirma que conhecimentos importantes foram incorporados com os testes. [CNN]

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Quem apagou os rastros na superfície de Marte?

Duas imagens liberadas pelo HiRISE mostram claras mudanças na superfície do Planeta Vermelho.

Por Maurício M. Tadra em 23 de Abril de 2012 
(Fonte da imagem: Reprodução/HiRISE)

Pesquisadores da Universidade do Arizona, nos EUA, divulgaram duas fotos que retratam mudanças na superfície do planeta Marte. Uma imagem difere da outra em mais ou menos um ano “marciano” e é possível notar claramente que os rastros deixados por rochedos que rolaram rumo a uma encosta.

“Isso comprovaria que alguém estaria apagando os rastros da superfície de Marte?”. Não. De acordo com Ross A. Beyer, em uma publicação no site the HiRISE, a mudança no relevo do Planeta Vermelho possivelmente está associada ao transporte de partículas que ocorre na atmosfera marciana.

Beyer também esclareceu que a movimentação dos rochedos é devia a perturbações causadas por meteoritos que se chocam contra a superfície do planeta, movendo as rochas mais soltas. Outra possibilidade é o derretimento de dióxido de carbono congelado que se forma no inverno marciano, o que pode gerar fraturas nas rochas.

Fonte:tecmundo.com.br

Bolhas dentro de bolhas: a experiência de um astronauta

Ausência de gravidade permite brincar com bolhas de água por muito tempo, sem estourar.

Por Roberto Hammerschmidt em 23 de Abril de 2012

O astronauta Don Petit, da Estação Espacial Internacional, parece que está se divertindo muito com a ausência de gravidade. Como não existe nenhuma força empurrando as coisas por lá, ele resolveu brincar com bolhas d’água e conseguiu colocar umas dentro das outras.

A experiência de Petit é comprovada através do vídeo acima. Nele podemos ver bolhas grandes dentro de outras bolhas, que ficam muito tempo sem estourar. O astronauta aproveita para inserir várias bolhas dentro de outras bolhas para ver o resultado.

A grande dúvida da experiência é: porque as bolhas de ar que ficam dentro da bolha d’água permanecem girando no seu interior, ao redor do centro? Segundo o site io9, para entendermos a resposta precisamos compreender que não estamos vendo apenas uma gota, mas sim uma centrífuga.

A tensão superficial da gota não precisa lidar com a força gravitacional, o que mantém as gotas de ar juntas, girando como se estivessem em uma centrífuga.

A razão pela qual temos centrífugas em laboratórios é separar os materiais. O material mais denso permanece na parte exterior da centrifuga, enquanto o material mais leve é empurrado para o centro. Como sabemos, a água é mais densa que o ar. E é isso o que acontece nessa experiência: as bolhas são empurradas para o centro da gota.

Fonte:tecmundo.com.br

domingo, 22 de abril de 2012

Campos magnéticos podem enviar partículas para o infinito

Com informações do SINC - 21/04/2012

Se você acha que a ideia de "escapar para o infinito" é estranha, você não está sozinho. Afinal, o infinito não cobre tudo? [Imagem: Windell Oskay]

Escapar para o infinito

Construa uma "estrada magnética", um plano com um campo magnético, e você será capaz de enviar partículas eletricamente carregadas para o infinito - elas não vão parar nunca mais.

É o que garantem dois matemáticos da Universidade Complutense de Madri, na Espanha.

Eles demonstraram matematicamente que as partículas podem "escapar para o infinito".

"Se uma partícula 'escapa' para o infinito, isso significa duas coisas: que ela nunca irá parar, e 'algo mais'," afirmou o professor Antonio Diaz-Cano, um dos autores da teoria.

O "nunca irá parar" pode ser contornado, bastando aprisionar a partícula, forçando-a a ficar eternamente fazendo círculos ao redor de um ponto, nunca deixando um espaço fechado.

Entretanto, o "algo mais" significa que a partícula pode ir além desses limites.

"Se imaginarmos uma superfície esférica com um grande raio, a partícula irá cruzar a superfície tentando sair dela, não importando quão grande o raio possa ser," escrevem os dois matemáticos.

Complexidade infinita

Uma das condições para escapar para o infinito é que o campo magnético seja gerado por loops de corrente situados no mesmo plano de movimentação da partícula.

A outra é que a partícula esteja em algum ponto do plano e a uma determinada distância do campo magnético. E que seu movimento inicial seja paralelo a esse plano.

"Nós não estamos dizendo que estas são as únicas condições para escapar para o infinito, pode haver outras. Mas, nesse caso, nós confirmamos que o fenômeno ocorre," garante Diaz-Cano.

De fato, os pesquisadores admitem que as condições ideais para que o fenômeno ocorra são "um campo magnético e nada mais".

"Nós gostaríamos de ter sido capazes de testar algo mais geral, mas as equações são muito mais complexas," completa.

Os matemáticos não sabem se seria possível usar o campo magnético dos planetas para que as partículas escapem para o infinito porque as equações para 
calcular isso são complexas demais. [Imagem: Peter Reid]

Fusão nuclear e aceleradores de partículas

O problema é que a realidade tem suas próprias complexidades, como o atrito, por exemplo.

Mas tampouco isso invalida a teoria e não impedirá que experimentalistas comecem a testar o conceito muito rapidamente: na física do plasma, por exemplo.

Eventualmente o fenômeno poderá ter impacto na área de fusão nuclear, onde os físicos e engenheiros ainda não sabem exatamente como confinar o plasma dentro de campos magnéticos.

Aceleradores com os do Grande Colisor de Hádrons (LHC) também usam campos magnéticos para acelerar partículas.

Embora nesse caso não interesse aos físicos que as partículas escapem para o infinito, mantê-las fazendo círculos ao infinito, adquirindo cada vez mais velocidade, pode ser algo muito interessante.

O projeto de fusão nuclear ITER já está em construção, embora os engenheiros ainda não saibam como confinar o plasma em seu interior. [Imagem: ITER 
Consortium]

O que é infinito?

Se você acha que a ideia de "escapar para o infinito" é estranha, você não está sozinho. Afinal, o infinito não cobre tudo?

Não há uma resposta direta a essa pergunta. Afinal, a existência do infinito tem sido debatida desde os tempos da Grécia antiga.

O fato de que o conceito pode levar a contradições lógicas desenvolveu o chamado "medo do infinito", uma dúvida que tem-se mantido ao longo de séculos.

No início do século XX, o matemático alemão David Hilbert (1862-1943) afirmou que a matemática está "repleta de erros e absurdos, em grande parte devido ao infinito".

Alguns especialistas acreditam que o debate não avançou muito desde a antiguidade porque permanece aberta a discussão sobre o infinito atual ou real (entendido como um todo) e o infinito potencial (que cresce ou se divide sem fim) como Aristóteles considerava.

No entanto, é igualmente verdade que os matemáticos desenvolveram algumas habilidades para lidar com o infinito.

A maior contribuição veio com o trabalho do russo Georg Cantor (1845-1918), que introduziu diferentes tipos de infinito.

Por exemplo, um infinito enumerável - conjuntos de elementos que podem ser contados com os números naturais - não é o mesmo que um infinito contínuo - próprio de conjuntos como a reta.

Um dos grandes problemas da matemática durante o século XX foi a "hipótese do contínuo", que consiste, essencialmente, em saber se há um "infinito intermediário" entre os infinitos enumerável e contínuo.

Mas o problema do infinito não está restrito à matemática: há também um infinito físico.

E infinito, fisicamente falando, pode ter dois significados, um prático e outro cosmológico: por exemplo, o Universo é finito ou infinito?

Se tudo isso transcende a finitude do seu raciocínio, pelo menos agora você pode se consolar: é possível escapar para o infinito.

Fonte:inovaçãotecnologica.com.br

sábado, 21 de abril de 2012

Missões espaciais querem trazer asteroides à órbita terrestre

Projetos de mineração são caros e envolvem tecnologia de ponta.


Normalmente, assuntos que envolvam asteroides próximos do planeta falam sobre deixá-los o mais longe possível e impedir que eles colidam com a Terra. Mas o Arstechnica mostra que o processo contrário virou até objeto de estudo: trazê-los para a órbita terrestre para mineração é tema de vários projetos espaciais.

Uma comissão da Casa Branca teria proposto, por exemplo, que um asteroide considerado pequeno (que pesa cerca de 10 toneladas) fosse atraído para perto da Estação Espacial Internacional. Para alcançá-lo, seriam necessários módulos espaciais ou até astronautas equipados com a vestimenta adequada.

Já o Keck Institute for Space Studies (KISS) descobriu em uma pesquisa que ao menos 17 organizações da área estariam interessadas na atração de asteroides para as proximidades do planeta – tudo para minerar e estudar essas rochas, economizando uma fortuna em pesquisas científicas.

Mas o processo é complicado: após identificar um asteroide, são necessários de sete a dez anos para que ele seja direcionado e chegue ao local indicado (isso com a tecnologia totalmente desenvolvida, o que ainda não é o caso). Quem está interessado na área – e pode ser o pioneiro a colocar esse tipo de projeto em prática – é James Cameron, que lidera uma empresa de exploração espacial ao lado da Google.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/ciencia/22479-missoes-espaciais-querem-trazer-asteroides-a-orbita-terrestre.htm

Astrônomo acredita que ETs usam laser para se comunicarem

Depois de participar da descoberta de inúmeros exoplanetas, Geoffrey Marcy agora dedicará seu tempo à caça de sinais de civilizações extraterrenas


O professor de astronomia da Universidade da California, Geoffrey W. Marcy, é o responsável por grandes descobertas relacionadas ao espaço nos últimos anos. Foi ele, por exemplo, quem constatou a existência de 70 dos 100 primeiros exoplanetas descobertos pela humanidade.

Agora, ele está disposto a colaborar com um grupo que, por muito tempo, foi visto com desconfiança pela comunidade científica. Trata-se do Search for Extra-Terrestrial Intelligence (SETI), programa que tem por objetivo analisar possíveis sinais de rádio enviados por habitantes de outros planetas.

Entretanto, Marcy acha que a busca pode estar sendo feita de maneira errônea. Em entrevista para a revista New Scientist, o astrônomo explicou que, caso existam civilizações extraterrenas, é muito provável que elas estejam se comunicando de alguma forma.

Por anos, temos tentado escutar as ondas de rádio dessa comunicação, mas pode ser que nunca consigamos. A razão para isso, de acordo com o cientista, é que essas sociedades interplanetárias podem estar usando laser, e não rádio, como forma de comunicação.

Lasers e telescópios gigantes

“Lasers são a maneira mais lógica de fazer isso, porque você pode manter um nível de privacidade ao confiná-lo a um raio estreito o suficiente para chegar a uma espaçonave ou civilização que esteja próxima a outra estrela, com uma distância de três anos-luz. Isso sem mencionar a economia de energia”, explica Marcy. “Talvez eles estejam apontando lasers em nossa direção e nós ainda não estejamos observando”, complementa.

O professor Marcy também acredita que, dentro de 100 ou 200 anos, teremos telescópios tão potentes que seremos capazes de fotografar continentes inteiros de outros planetas. Ele também acha que alguns alienígenas já são capazes de fazer isso e que sabem que estamos aqui.

Quando questionado sobre o que o leva a crer que extraterrestres possam ter evoluído a esse ponto, Geoffrey Marcy explica que é o fato de que nossa galáxia possui 10 bilhões de anos, enquanto que a Terra tem “apenas” 4,5 bilhões. “Nós somos apenas um pontinho brilhante na vasta astrobiologia da galáxia”, diz.

Tutorial: como encontrar ETs



Concepção artística do projeto Terrestrial Planet Finder (Fonte da imagem: NASA)
Perguntado pela New Scientist sobre que tipo de telescópio precisaríamos para constatar a presença de civilizações extraterrestres, Marcy é taxativo: “O que queremos é um telescópio do tamanho de um estádio de futebol, que possa fotografar planetas semelhantes à Terra orbitando estrelas próximas e obter um espectro de luz desses planetas diretamente”.

A partir desse espectro, seria possível constatar a presença de água, metano, dióxido de carbono e até ozônio. Caso exista oxigênio, por exemplo, é sinal de que há o processo de fotossíntese naquele mundo.
De acordo com Marcy, a NASA já tem planejado um telescópio como esse — o projeto se chama "Terrestrial Planet Finder" —, da mesma forma que a Agência Espacial Europeia tem pensado sobre a criação do telescópio Darwin. Porém, as pesquisas andam paradas: não existe dinheiro para isso.

Pelo visto, o SETI e as ideias de Marcy ainda parecem as mais fáceis de serem colocadas em prática, no momento. Será que viveremos o suficiente para presenciar a constatação de civilizações alienígenas? Nós, do Tecmundo, continuamos torcendo para que um dia possamos dar essa notícia.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/astronomia/22402-astronomo-acredita-que-ets-usam-laser-para-se-comunicarem.htm

Intermitência Heteroclínica do Campo Magnético da Terra

Existem evidências geológicas de que o pólo magnético da Terra muda de orientação de tempos a tempos, assumindo um comportamento aparentemente caótico. Modelar a variação do campo geomagnético está longe de ser um assunto completamente compreendido. Alguns físicos acreditam que redes heteroclínicas estruturalmente estáveis são o conceito matemático responsável pela dinâmica do campo magnético da Terra.

Este artigo aborda, de uma forma acessível, um modelo matemático que explica as mudanças de polaridade do campo geomagnético e é destinado a qualquer leitor curioso, que não possua, necessariamente conhecimentos muito especializados de matemática. A exposição dá a conhecer um dos assuntos que mais tem despertado a atenção no âmbito do geomagnetismo e, no final, é complementada com simulações numéricas.

A Terra comporta-se como um íman de proporções gigantescas, em redor da qual existem curvas de força fechadas com a mesma intensidade do campo magnético. A magnitude do campo geomagnético foi medida pela primeira vez por K. F. Gauss em 1835 e tem sido analisada repetidamente desde então, observando-se um decaimento linear dessa intensidade a uma taxa de 5% por século. De uma forma geral, a história do campo magnético da Terra pode ser descrita grosseiramente como um dipolo axial, onde o pólo Norte geográfico se localiza bastante próximo do pólo Norte magnético - é esta proximidade que promove o bom funcionamento da bússola: o magneto setentrional da agulha magnética da bússola determina o norte da Terra por ser atraído pelo pólo sul magnético do planeta.

Alexandre Rodrigues, Faculdade de Ciências da Universidade do Porto

Terremoto de 6,6 graus atinge ilha de Papua

Um terremoto de 6,6 graus na escala de magnitude sacudiu na manhã deste sábado a costa de Papua-Nova Guiné, informou o serviço geológico dos EUA (USGS). O tremor ocorreu às 10h16 local (22h16 Brasília de sexta-feira) a uma profundidade de 30 km, a 83 km ao sul da cidade de Manokwari, segundo o USGS.

"Não conhecemos ainda todo o impacto do terremoto, mas até o momento não há informação sobre vítimas ou danos importantes", declarou à AFP M. Suharjono, diretor técnico da agência sismológica indonésia.

"Temos informações de pessoas em pânico afirmando que o abalo foi muito forte". Um funcionário do hotel Mansinam Beach Resort em Manokwari revelou que o tremor durou um minuto, mas não deixou danos.

"Todos os nossos clientes entraram em pânico e abandonaram o prédio, mas estão em segurança e tudo voltou ao normal...", disse o funcionário.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5731663-EI17616,00-Terremoto+de+graus+atinge+ilha+de+Papua.html

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