Oceano sob calotas polares armazena gás causador do efeito estufa.
Degelo pode abrir mais buracos e acentuar emissões.
Degelo pode abrir mais buracos e acentuar emissões.
Imagem feita em abril de 2010 mostra fissura em calota polar e superfície do oceano exposta na região do Ártico. (Foto: Nasa/JPL)
Cientistas da agência espacial americana (Nasa) descobriram que fissuras encontradas nas camadas de gelo do Ártico, e que expõem a superfície do oceano, concentram alta quantidade de gás metano que pode ser liberado na atmosfera. O gás é considerado um dos principais causadores do efeito estufa.
Segundo os pesquisadores, o fenômeno foi detectado durante voos realizados sobre o Ártico entre 2009 e 2010. Foram observados níveis de metano acima do normal enquanto o avião estava em altitude baixa.
A investigação científica, publicada na revista “Nature Geoscience” no último dia 22, confirma a existência de grandes quantidades de metano armazenadas nas calotas polares.
Entretanto, com o aquecimento global e constante degelo na região, o gás se forma na superfície do mar -- devido à ação de seres vivos. Esta exposição, que tem se tornado mais frequente na região, pode acentuar as emissões para atmosfera.
Fonte: g1.globo.com
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