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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Parasitas podem tornar-se mais perigosos devido a mudanças climáticas

Os parasitas podem tornar-se mais virulentos devido às alterações climáticas, defende um estudo que mostra que as rãs sofrem de mais infecções de fungos quando são expostas a mudanças de temperatura inesperadas.

Os parasitas, como os protozoários que causam da malária ou os fungos, podem ser mais rápidos a adaptarem-se às mudanças climáticas do que os animais que parasitam, já que são mais pequenos e podem crescer mais rapidamente, defendem os cientistas.

“É provável que o aumento da variabilidade climática faça com que seja mais fácil para os parasitas atacarem os seus hospedeiros”, disse Thomas Raffel, da Universidade de Oakçand, dos Estados Unidos, à Reuters. A opinião do cientista baseou-se na descoberta feita em rãs com um fungo de pele que pode ser mortal. “Pensamos que isto possa exacerbar os efeitos de algumas doenças”, disse. O estudo foi publicado na revista Nature Climate Change e contou também com o trabalho de cientistas da Universidade do Sul da Florida.

Segundo um painel de especialista das Nações Unidas, espera-se que o aquecimento global traga mais ondas de calor, inundações, tempestades, fogos, secas, e tenha um efeito positivo no avanço geográfico de algumas doenças. Além disso, prevê-se que estas mudanças climáticas provoquem oscilações de temperatura mais radicais.

“Poucos estudos tem em conta os efeitos da variabilidade climática nas doenças, apesar de ser provável que os hospedeiros e os parasitas tenham respostas diferentes às mudanças”, escreveram os autores.

Os cientistas expuseram uma espécie de rã que vive em Cuba ao fungo Batrachochytrium dendrobatidis, que muitas vezes é letal para estes anfíbios, em 80 incubadores a temperaturas diferentes.

Numa das experiências, as rãs mantidas normalmente a um ambiente com uma temperatura média de 25º Celsius ao longo de quatro semanas, sofreram muito mais infecções quando foram coladas numa incubadora que estava a 15 graus, do que rãs que já estavam a viver a essa temperatura.

“Se mudarmos a temperatura, a rã fica mais susceptível à infecção do que rãs que já estão adaptadas a essa temperatura”, disse Raffel. Noutra experiência, as rãs que estavam habituadas a uma variação entre os 15 e os 25 graus, uma mudança normal da temperatura da noite para o dia, eram muito mais resistentes ao fungo.

Os cientistas, baseados em factores como o tamanho, o tempo médio de vida e o metabolismo, concluíram que as rãs eram, provavelmente, dez vezes mais lentas do que os fungos a adaptarem-se a mudanças de temperatura inesperadas.

Thomas Raffel disse que eram necessários mais testes em outros parasitas e hospedeiros para confirmar estas descobertas. “Este estudo foi só feito numa única espécie de rã tropical”, disse. O cientista não tem conhecimento de outros estudos semelhantes que sobre como é que parasitas como a malária, por exemplo, podem ser afectados por mudanças de temperaturas que tanto afectam o mosquito e o Homem, os dois hospedeiros da malária.

“É uma questão em aberto”, disse. Mesmo assim, Raffel referiu que se especula que os animais de sangue frio como as rãs, os insectos, os répteis ou os peixes, possam ser mais susceptíveis aos parasitas devido a estas mudanças de temperatura, do que os animais de sangue quente como as aves e os mamíferos.

Fonte: http://www.publico.pt/Ciências/parasitas-podem-tornarse-mais-perigosos-devido-a-mudancas-climaticas--1558796



 

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