Os grandes sismos que se têm registado no Oceano Índico, ao largo da Indonésia, são provocados por fissuras progressivas na placa tectónica indo-australiana, que ameaça partir-se em duas, segundo um estudo publicado hoje na revista Nature.
O Oceano Índico foi abalado, a 11 de abril deste ano, por dois sismos significativos, o primeiro com magnitude de 8,6 e o segundo com 8,2.
Segundo explicou Thorne Lay, da Universidade da Califórnia, um dos autores do estudo publicado na Nature, o primeiro abalo foi causado pela rutura de pelo menos quatro falhas geológicas submarinas no espaço de apenas dois minutos e 40 segundos. A essa seguiu-se, duas horas mais tarde, a rutura de uma quinta falha, que gerou o segundo sismo.
O que é raro é o facto de os dois abalos se terem registado no coração da placa tectónica indo-australiana, ao largo da ilha de Samatra, a maior ilha do arquipélago da Indonésia, e não na junção de duas placas, como costuma ser o caso.
"O que estamos a observar é a placa indo-australiana a fragmentar-se em duas placas distintas", resumiu o cientista.
Keith Hoper, da Universidade de Utah, co-autor do estudo, sublinhou que a fragmentação das placas australiana e indiana só ocorrerá após "milhares de sismos igualmente potentes" como os de abril, tratando-se de "um processo geológico que durará milhões de anos".
Fonte: http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=2793559
O Oceano Índico foi abalado, a 11 de abril deste ano, por dois sismos significativos, o primeiro com magnitude de 8,6 e o segundo com 8,2.
Segundo explicou Thorne Lay, da Universidade da Califórnia, um dos autores do estudo publicado na Nature, o primeiro abalo foi causado pela rutura de pelo menos quatro falhas geológicas submarinas no espaço de apenas dois minutos e 40 segundos. A essa seguiu-se, duas horas mais tarde, a rutura de uma quinta falha, que gerou o segundo sismo.
O que é raro é o facto de os dois abalos se terem registado no coração da placa tectónica indo-australiana, ao largo da ilha de Samatra, a maior ilha do arquipélago da Indonésia, e não na junção de duas placas, como costuma ser o caso.
"O que estamos a observar é a placa indo-australiana a fragmentar-se em duas placas distintas", resumiu o cientista.
Keith Hoper, da Universidade de Utah, co-autor do estudo, sublinhou que a fragmentação das placas australiana e indiana só ocorrerá após "milhares de sismos igualmente potentes" como os de abril, tratando-se de "um processo geológico que durará milhões de anos".
Fonte: http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=2793559
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