Segundo morador, suprimentos acabaram, forçando população a comer 'qualquer coisa que cresça no chão'
Moradores
da sitiada cidade de Homs, na Síria, estão tão desesperados por
alimentos que têm comido "qualquer coisa que cresça no chão, plantas,
até grama", disse à BBC o sírio Baibars Altalawy. A cidade está sob
ataque das tropas do governo há mais de um ano e meio.
Segundo Altalawy, os moradores das partes sitiadas dependiam de alimentos, remédios e combustível enviados ao local quando o estado de sítio foi imposto. Mas esses suprimentos acabaram. "Se não morrermos por conta dos bombardeios ou dos franco-atiradores, vamos morrer de fome ou frio", disse Altalawy, de 24 anos, via Skype, de Homs.
A população local esperava que a conferência em Genebra, que discute a guerra civil na Síria, levasse à criação de rotas seguras para que os moradores pudessem abandonar Homs - mas Altalawy afirma que, se o regime quisesse ajudar a população a escapar, já o teria feito.
O mediador da ONU, Lakhdar Brahimi, tenta obter acesso humanitário à área sitiada, mas os diálogos permanecem emperrados. A delegação síria exige garantias de que a ajuda humanitária americana não irá para "grupos terroristas armados" na cidade.
São 13 distritos, incluindo a histórica Cidade Velha de Homs, que estão "totalmente sitiados", afirmou Altalawy.
"Há famílias, mulheres, idosos, feridos (ali), e muitos dos idosos precisam de medicamentos para doenças crônicas", prosseguiu o sírio. "Não temos recebido nenhuma ajuda, tudo o que vemos diariamente são confrontos. Os rebeldes nas áreas sitiadas estão fazendo o que podem para impedir a entrada das tropas do regime."
Na falta de alimentos, Altalawy diz que a população está colhendo qualquer tipo de planta ou grama. "Daí cozinhamos com água, usando madeira (para o fogo), porque não temos gás."
fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br/revoltamundoarabe/2014-01-29/sirios-comem-grama-para-enfrentar-fome-na-sitiada-homs.html
Segundo Altalawy, os moradores das partes sitiadas dependiam de alimentos, remédios e combustível enviados ao local quando o estado de sítio foi imposto. Mas esses suprimentos acabaram. "Se não morrermos por conta dos bombardeios ou dos franco-atiradores, vamos morrer de fome ou frio", disse Altalawy, de 24 anos, via Skype, de Homs.
A população local esperava que a conferência em Genebra, que discute a guerra civil na Síria, levasse à criação de rotas seguras para que os moradores pudessem abandonar Homs - mas Altalawy afirma que, se o regime quisesse ajudar a população a escapar, já o teria feito.
O mediador da ONU, Lakhdar Brahimi, tenta obter acesso humanitário à área sitiada, mas os diálogos permanecem emperrados. A delegação síria exige garantias de que a ajuda humanitária americana não irá para "grupos terroristas armados" na cidade.
São 13 distritos, incluindo a histórica Cidade Velha de Homs, que estão "totalmente sitiados", afirmou Altalawy.
"Há famílias, mulheres, idosos, feridos (ali), e muitos dos idosos precisam de medicamentos para doenças crônicas", prosseguiu o sírio. "Não temos recebido nenhuma ajuda, tudo o que vemos diariamente são confrontos. Os rebeldes nas áreas sitiadas estão fazendo o que podem para impedir a entrada das tropas do regime."
Na falta de alimentos, Altalawy diz que a população está colhendo qualquer tipo de planta ou grama. "Daí cozinhamos com água, usando madeira (para o fogo), porque não temos gás."
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