Uma violenta rajada de partículas solares está atingindo a Terra desde a noite de quarta-feira (3/Nov) e deve seguir nesta situação até o final desta quinta-feira (4/Nov). Existem possibilidades de indução magnética em linhas de transmissão elétrica e problemas em navegação por sistemas de GPS.
A intensa ionização no topo da atmosfera é consequência direta de grande ejeção de massa coronal ao redor da mancha solar (Região Ativa) AR2981, ocorrida em 02 de novembro. Essa rajada de partículas se sobrepôs a uma outra carga que já estava nas imediações do planeta e juntas atingiram o topo da atmosfera às 18h00 BRT de quarta-feira (03/Nov).
Dados coletados pelo satélite GOES-16 mostram que a velocidade do vento solar atingiu a impressionante marca de 1100 km/s, uma das maiores já registradas nos últimos anos.
Magnetômetros instalados nos observatórios terrestres mostram que a instabilidade na ionosfera atingiu o índice KP=7, disparando auroras ao redor do círculo polar ártico.
De acordo com o Centro de Previsão de Clima Espacial, SWPC, o forte impacto de partículas no topo da ionosfera tem potencial para indução de cargas elétricas em linhas de transmissão em latitudes mais elevadas e provocar mudança na altitude de satélites em baixa orbita devido ao maior arrasto na alta atmosfera.
Também foram emitidos alertas sobre possíveis intermitências em dispositivos orientados por GPS e blecautes de radiopropagação em comunicações transoceânicas.
São esperadas auroras em latitude medio-altas, com possibilidades de avistamento do fenômeno em localidades como Pensilvânia e norte de Nova York.
https://www.apolo11.com/noticias.php?t=Atencao_Forte_tempestade_Geomagnetica_em_andamento_com_indice_KP=7&id=20211104-102826
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