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Fonte:http://fottus.com/lugares/2012-e-se-o-mundo-acabar-mesmo/
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terça-feira, 29 de novembro de 2011
O centro da Terra não é como você imaginava
O oxigênio não é tão abundante quanto pensávamos, mas ainda é impossível dizer quem é seu substituto.
Em aventuras como “Viagem ao Centro da Terra”, de Julio Verne, o núcleo do planeta é descrito como um local cheio de lava, criaturas bizarras e oxigênio. Mas um grupo de cientistas está querendo dar um fim à ficção: a partir de observações geofísicas e estudos experimentais sobre a pressão e a química do local, o mistério sobre esse ponto do planeta pode ser finalmente desvendado.
As pesquisas mais antigas diziam que o núcleo externo é líquido e consiste principalmente em ferro derretido unido com elementos mais leves, mas nenhuma resposta concreta dizia exatamente quem seriam eles e quanto influenciam na estrutura do planeta. O novo estudo submeteu elementos como enxofre, carbono, silício, oxigênio e hidrogênio a condições de temperatura e pressão similares às do centro da Terra.
Segundo a Nature, conclusões ainda são incertas, mas algumas respostas começaram a surgir: o oxigênio, por exemplo, não é tão abundante quanto se pensava, já que os resultados de densidade diferenciava do nosso núcleo. Além disso, o silício pode ser um dos elementos mais importantes, pois os cálculos envolvendo o elemento ficaram mais próximos da realidade.
Fonte: http://www.tecmundo.com.br/ciencia/15820-o-centro-da-terra-nao-e-como-voce-imaginava.htm
Em aventuras como “Viagem ao Centro da Terra”, de Julio Verne, o núcleo do planeta é descrito como um local cheio de lava, criaturas bizarras e oxigênio. Mas um grupo de cientistas está querendo dar um fim à ficção: a partir de observações geofísicas e estudos experimentais sobre a pressão e a química do local, o mistério sobre esse ponto do planeta pode ser finalmente desvendado.
As pesquisas mais antigas diziam que o núcleo externo é líquido e consiste principalmente em ferro derretido unido com elementos mais leves, mas nenhuma resposta concreta dizia exatamente quem seriam eles e quanto influenciam na estrutura do planeta. O novo estudo submeteu elementos como enxofre, carbono, silício, oxigênio e hidrogênio a condições de temperatura e pressão similares às do centro da Terra.
Segundo a Nature, conclusões ainda são incertas, mas algumas respostas começaram a surgir: o oxigênio, por exemplo, não é tão abundante quanto se pensava, já que os resultados de densidade diferenciava do nosso núcleo. Além disso, o silício pode ser um dos elementos mais importantes, pois os cálculos envolvendo o elemento ficaram mais próximos da realidade.
Fonte: http://www.tecmundo.com.br/ciencia/15820-o-centro-da-terra-nao-e-como-voce-imaginava.htm
5 verdades sobre o nada, o vácuo e o zero
Descubra um pouco mais sobre alguns dos elementos que não são nada, mas representam tudo.
Junto com o nada, temos algumas outras palavras que precisam de explicações mais elaboradas: o “zero”, por exemplo. O número foi criado para facilitar os sistemas matemáticos, mas na verdade ele não existe. Afinal de contas, ele é a representação numérica do nada.
E o vácuo? Como nós já explicamos em um artigo sobre como seria morrer no vácuo, trata-se de um espaço vazio e sem matéria (visível ou invisível) no espaço. Isso nós já sabemos, mas agora vamos aprofundar um pouco os temas e mostrar coisas realmente novas sobre o “nada”.
1. Existe mais “nada” do que “alguma coisa”
Olhe para algum lugar da sua rua e pense o que você mais consegue ver. Casas, carros, calçadas e cachorros estão por todos os lugares, mas o que mais existe ali é exatamente o que você não enxerga. Mas ainda não estamos falando do “nada”, estamos falando do oxigênio e outros gases, que são invisíveis.No espaço, o “nada” está lá e se chama “vácuo”. Segundo alguns estudos de astrofísicos, o universo é composto por 74% de vazio; 22% é apenas matéria escura (matéria que só interage com a gravidade) e os outros 4% são realmente “alguma coisa”. Ou seja, matéria tangível e mensurável.
2. Civilizações clássicas não conheciam o “zero”
Imagine que você faz parte de uma civilização grega e precisa contar o número de escravos que possui. Um, dois, três ou nenhum? Se a sua resposta fosse essa última, você seria obrigado a dizer que possui “não” escravos. Por quê? Simplesmente porque o “zero” não existia.O mesmo se aplica aos romanos, que só foram aceitar o algarismo quando a matemática arábica foi adotada como padrão – até então, contava-se por I, II, III, IV, V e assim por diante. Em Roma, para indicar a ausência de algum número, utilizava-se a palavra “nulla”.
Mas quando falamos de outras civilizações, como os maias, a história é diferente. Escritas datadas dos primeiros séculos depois de Cristo mostram a existência de um símbolo utilizado para definir a ausência. Não era o “zero” como lemos hoje, mas possuía a mesma função matemática.
3. O “zero” é um assassino matemático
Não existe número mais carrasco do que o “zero”. Em contas simples de adição e subtração, ele não oferece nenhuma reação, mas quando falamos de contas um pouco mais complexas tudo fica diferente. Um exemplo básico: (35 x 7 + 66 + 5 x 8) = 351. Agora vamos fazer o mesmo cálculo, mas com uma diferença bem pequena: (35 x 7 + 66 + 5 x 8) x 0. Qual o resultado? Exato: seria 0.Qualquer multiplicação funciona dessa maneira. Basta colocar um “zero” para que o resultado seja anulado. E quando dividimos por zero? Aí, as consequências são catastróficas. Não é possível dividir pelo número, o que causa erros na maior parte das calculadoras e também nas mentes humanas.
4. As estrelas não brilham no espaço
Sabe a sensação que temos ao olhar as estrelas? Parece que elas estão cintilantes no espaço, aumentando e diminuindo o brilho com frequência, como se estivessem pulsando em luz. Pois isso não acontece realmente. Aqui da Terra, o processo parece acontecer desta forma, mas isso só é possível por causa da refração causada pela atmosfera do planeta.5. A Física já acreditou no Éter Luminífero
Há alguns séculos, acreditava-se que a luz não era de natureza de ondas, mas sim material. Para isso, precisava de um meio físico por onde se propagasse. Outro fato que não podia ser explicado era a movimentação da Terra, que também precisaria de um meio para girar em torno do Sol. Assim surgiu o conceito de Éter Luminífero.Atualmente, sabemos que os planetas do sistema solar se locomovem em elipses por causa da força gravitacional que o Sol exerce sobre eles. E também sabemos que a luz pode se propagar no vácuo. Mas o conceito de éter foi eliminado há muito mais tempo: em 1887, quando os físicos Albert Michelson e Edward Morley realizaram experimentos que provaram que a luz, ao contrário do som, não demandava matéria para ser propagada.
.....
Pode não parecer, mas a ausência de algo é realmente importante para o mundo. Hoje, seria impossível viver sem o “zero” para contar, o vácuo para tentar explicar o universo e o “nada” que eles representam. Fonte: http://www.tecmundo.com.br/ciencia/15900-5-verdades-sobre-o-nada-o-vacuo-e-o-zero.htm
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
O que aconteceria se a Terra parasse de girar?
Catástrofes em escala global e dizimação da raça humana seriam algumas das consequências mais brutais.
Mas será que eles são tão importantes assim? O Tecmundo traz a resposta neste artigo, criado para mostrar tudo o que aconteceria com o planeta caso algum dia os movimentos fossem simplesmente interrompidos.
Você está preparado para saber das catástrofes? Então pegue seus casacos, suas roupas de banho e seus capacetes. Não entendeu? Isso já vai mudar.
Quando isso acontecesse, os dias e noites não seriam mais controlados pelo movimento de rotação da Terra (o que faz o planeta girar sobre seu próprio eixo), mas sim pelo da translação (movimentação orbital, em torno do Sol). Isso significaria que dias e noites teriam cerca de 6 meses cada, de forma parecida com o que atualmente ocorre nos polos.
Imagine um carro percorrendo uma linha reta a 60 km/h e parando de repente. Os passageiros seriam jogados para frente, não é mesmo? O mesmo aconteceria com a Terra, mas em vez de apenas as pessoas serem lançadas, prédios e outras construções seriam derrubados, causando destruição por todos os lugares.
Da mesma maneira que acontece com os terremotos, a destruição gerada por esse tipo de desastre iria muito além dos desabamentos. Ondas gigantes, incêndios e seus respectivos efeitos colaterais poderiam ser vistos em escala global.
Você pode estar se perguntando: “Mas como existem animais nas regiões polares?”. A resposta é simples: angulação. Os raios solares incidem nos polos com muito menos potência do que os que atingem zonas tropicais, por exemplo. Imagine como seria passar 180 dias com o sol do meio-dia na cabeça. Muito pior do que o sol das seis da tarde, não?
Queimadas constantes fariam com que as florestas fossem destruídas, assim como plantações e outros tipos de cultura vegetal. Com isso, a alimentação dos seres humanos e também a produção de rações seriam afetadas completamente. Nós não poderíamos comer vegetais (pela inexistência num primeiro momento) e nem animais (que também acabariam sucumbindo à fome).
Do outro lado do planeta, na escuridão, os problemas também seriam relacionados à alimentação. Sem luz, vegetais não poderiam se desenvolver e as consequências seriam as mesmas: animais desnutridos e humanos sem comida de nenhum tipo.
Com exceção das populações polares e seus respectivos animais, vegetais e algas, pouca vida sobraria no planeta. Aos poucos, a inanição seria responsável pelo aniquilamento da raça humana. E se muitas pessoas tentassem fugir para os polos, os ecossistemas seriam desequilibrados, o que causaria ainda mais problemas para o planeta.
Isso significa que, até os dias ficarem uma hora mais longos, será necessário que a Terra passe por mais 120 mil anos. Como você pode perceber, o processo está acontecendo de uma maneira muito lenta.
Lembre-se: todas as informações mostradas neste texto são baseadas em artigos científicos. Mesmo sabendo de todas as possíveis consequências, pesquisadores especializados afirmam também que uma parada repentina do planeta é praticamente impossível.
Dia e noite, inverno e verão. As diferenças entre as estações e períodos do dia são possíveis graças a dois movimentos dos quais ouvimos falar lá nos tempos de escola: rotação e translação.
Você pode não se lembrar com muitos detalhes, mas eles são essenciais para que a vida na Terra seja garantida.
Você está preparado para saber das catástrofes? Então pegue seus casacos, suas roupas de banho e seus capacetes. Não entendeu? Isso já vai mudar.
Desaceleração do planeta
Caso a Terra parasse de girar, provavelmente o processo seria realizado de maneira gradativa. Por essa razão, demoraria um pouco até que percebêssemos a desaceleração. Os primeiros sintomas a serem percebidos seriam os prolongamentos de dias e noites. De pouco em pouco, os períodos de luz e escuridão começariam a ser cada vez maiores, até que o planeta parasse totalmente.Quando isso acontecesse, os dias e noites não seriam mais controlados pelo movimento de rotação da Terra (o que faz o planeta girar sobre seu próprio eixo), mas sim pelo da translação (movimentação orbital, em torno do Sol). Isso significaria que dias e noites teriam cerca de 6 meses cada, de forma parecida com o que atualmente ocorre nos polos.
Em caso de uma freada brusca
Havendo uma paralização mais brusca, em que a Terra realmente parasse de uma hora para outra, os danos causados ao planeta não seriam apenas percebidos em longo prazo. Como a velocidade de rotação é de cerca de 900 km/h, uma “freada” faria com que o planeta inteiro fosse jogado para frente.Imagine um carro percorrendo uma linha reta a 60 km/h e parando de repente. Os passageiros seriam jogados para frente, não é mesmo? O mesmo aconteceria com a Terra, mas em vez de apenas as pessoas serem lançadas, prédios e outras construções seriam derrubados, causando destruição por todos os lugares.
Dias e noites polares
Como já dissemos, os dias e noites seriam controlados pelas voltas da Terra em torno do Sol, fazendo com que só anoitecesse uma vez por ano. O mesmo aconteceria com as manhãs, que demorariam 12 meses para se repetirem. Com cada período durando seis meses, você já deve imaginar o que aconteceria com vegetações e animais.Luz ou escuridão: escolha a sua morte
Os ecossistemas existentes nos continentes são muito diferentes dos presentes nos polos. Por essa razão, não seria possível garantir a sobrevivência das espécies que, hoje, habitam por aqui. Com seis meses de luz e seis meses de escuridão, o planeta Terra veria o fim de todas as espécies animais e vegetais (com raras exceções das fossas abissais), por excesso de calor ou de frio.Você pode estar se perguntando: “Mas como existem animais nas regiões polares?”. A resposta é simples: angulação. Os raios solares incidem nos polos com muito menos potência do que os que atingem zonas tropicais, por exemplo. Imagine como seria passar 180 dias com o sol do meio-dia na cabeça. Muito pior do que o sol das seis da tarde, não?
Do outro lado do planeta, na escuridão, os problemas também seriam relacionados à alimentação. Sem luz, vegetais não poderiam se desenvolver e as consequências seriam as mesmas: animais desnutridos e humanos sem comida de nenhum tipo.
O fim da raça humana?
Alguém sobreviveria se a Terra parasse de girar? Segundo a NASA, as pessoas que vivem nos polos do planeta seriam “poupadas pelo apocalipse”, pois para elas os dias continuariam sendo iguais. Apenas seriam afetadas pela já explicada “freada brusca”, que poderia fazer com que as geleiras se desprendessem, por exemplo.Isso já está acontecendo
Há diversas teorias que apontam para a influência das marés na desaceleração da rotação da Terra. Segundo muitos físicos (como mostra o site do Instituto Newton de Ciências, dos EUA), a cada 100 anos a Terra perde velocidade suficiente para que os dias fiquem meio segundo mais longos.Isso significa que, até os dias ficarem uma hora mais longos, será necessário que a Terra passe por mais 120 mil anos. Como você pode perceber, o processo está acontecendo de uma maneira muito lenta.
Lembre-se: todas as informações mostradas neste texto são baseadas em artigos científicos. Mesmo sabendo de todas as possíveis consequências, pesquisadores especializados afirmam também que uma parada repentina do planeta é praticamente impossível.
Efeito do CO2 no clima é “superestimado”
Um novo estudo sugere que as temperaturas globais podem ser menos sensitivas à concentração atmosférica de dióxido de carbono (CO2) do que pensamos.
Os pesquisadores dizem que as pessoas ainda devem esperar “mudanças drásticas” no clima mundial, mas que o risco é um pouco menos iminente.
Modelos climáticos antigos usaram medições meteorológicas dos últimos 150 anos para estimar o efeito do aumento do CO2.
Desses modelos, os cientistas têm dificuldades em estreitar suas projeções, e ao invés de conseguir um dado único, projetam um campo de temperaturas esperadas, baseado nos níveis de CO2 dos tempos pré-industriais.
A nova análise, que incorpora dados paleolíticos, tenta projetar as temperaturas futuras com um pouco mais de certeza.
O líder do estudo, Andreas Schmittner, da Universidade Estadual de Oregon, explica que ao analisar as temperaturas da era glacial mais recente – 21 mil anos atrás, quando os humanos não provocavam impacto nas temperaturas globais -, o grupo descobriu que esse período não era tão gelado quanto se estimava.
“Isso implica que o efeito do CO2 no clima é menor do que pensávamos”, explica.
Ao incorporar essa nova descoberta, eles foram capazes de reduzir a incerteza das projeções climáticas futuras.
Os novos modelos predizem que, em comparação com os níveis de dióxido de carbono pré-industriais, a temperatura da superfície terrestre vai subir entre 1,7° C a 2,6° C.
Isso é muito menor do que o sugerido pelo Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas em 2007, que seria de 2° C a 4,5° C.
Os autores não afirmam que a influência humana nas mudanças climáticas deveria ser tratada com menos seriedade. Mas sim que para acontecer uma catástrofe gigantes no planeta, nós teríamos que aumentar o CO2 muito mais do que o previsto no futuro próximo.
“Mas nós não queremos que isso aconteça nunca, certo?”, comenta o membro do grupo, Antoni Rosell-Mele. “Pelo menos, já que ninguém está fazendo muito para diminuir as emissões de CO2, temos um pouco mais de tempo”.[BBC]
Fonte: http://hypescience.com/efeito-do-co2-no-clima-e-%e2%80%9csuperestimado%e2%80%9d/
Os pesquisadores dizem que as pessoas ainda devem esperar “mudanças drásticas” no clima mundial, mas que o risco é um pouco menos iminente.
Modelos climáticos antigos usaram medições meteorológicas dos últimos 150 anos para estimar o efeito do aumento do CO2.
Desses modelos, os cientistas têm dificuldades em estreitar suas projeções, e ao invés de conseguir um dado único, projetam um campo de temperaturas esperadas, baseado nos níveis de CO2 dos tempos pré-industriais.
A nova análise, que incorpora dados paleolíticos, tenta projetar as temperaturas futuras com um pouco mais de certeza.
O líder do estudo, Andreas Schmittner, da Universidade Estadual de Oregon, explica que ao analisar as temperaturas da era glacial mais recente – 21 mil anos atrás, quando os humanos não provocavam impacto nas temperaturas globais -, o grupo descobriu que esse período não era tão gelado quanto se estimava.
“Isso implica que o efeito do CO2 no clima é menor do que pensávamos”, explica.
Ao incorporar essa nova descoberta, eles foram capazes de reduzir a incerteza das projeções climáticas futuras.
Os novos modelos predizem que, em comparação com os níveis de dióxido de carbono pré-industriais, a temperatura da superfície terrestre vai subir entre 1,7° C a 2,6° C.
Isso é muito menor do que o sugerido pelo Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas em 2007, que seria de 2° C a 4,5° C.
Os autores não afirmam que a influência humana nas mudanças climáticas deveria ser tratada com menos seriedade. Mas sim que para acontecer uma catástrofe gigantes no planeta, nós teríamos que aumentar o CO2 muito mais do que o previsto no futuro próximo.
“Mas nós não queremos que isso aconteça nunca, certo?”, comenta o membro do grupo, Antoni Rosell-Mele. “Pelo menos, já que ninguém está fazendo muito para diminuir as emissões de CO2, temos um pouco mais de tempo”.[BBC]
Fonte: http://hypescience.com/efeito-do-co2-no-clima-e-%e2%80%9csuperestimado%e2%80%9d/
Marte: quais os próximos passos de exploração ?
A nave Curiosity decolou da Flórida e, depois de uma jornada de 8 meses e meio, vai chegar ao planeta vermelho em agosto de 2012. Uma vez em Marte, Curiosity vai investigar se o planeta é ou já foi habitável.
A missão vai ajudar os cientistas a entender o ambiente e a atmosfera de Marte, o que será essencial para o planejamento de uma missão tripulada ao planeta. “O objetivo é enviar seres humanos a Marte e trazê-los de volta com segurança e, para isso, nós realmente precisamos saber sobre as propriedades da superfície”, disse Doug Ming, coinvestigador da missão.
Essas análises vão ajudar a resolver duas questões-chave para uma futura missão tripulada: como as tempestades de poeira de Marte podem afetar os veículos e equipamentos, e quais são os possíveis efeitos tóxicos da poeira de Marte.
A NASA planeja enviar humanos a Marte em meados da década de 2030. Mas antes disso, muitas questões importantes sobre o planeta terão de ser respondidas. “Outra investigação fundamental é determinar se existem recursos em Marte que podemos usar para missões humanas”, disse Ming.
Dados da missão devem pintar uma imagem mais clara do ambiente de Marte, incluindo se oxigênio e água podem ser extraídos da água congelada subterrânea, ou até mesmo da própria atmosfera.
Uma missão tripulada a Marte também vai ser uma tarefa longa, que exige que os planejadores investiguem o cultivo de alimentos no planeta para a tripulação. Ao examinar as propriedades da superfície de Marte, Curosity irá explorar essa possibilidade.
A nave está também equipada com um instrumento que medirá a quantidade de radiação na superfície marciana, o que poderia ser um obstáculo para uma futura missão humana.
“Estudos anteriores sobre o efeito da radiação espacial e a ligação com o câncer sugerem que nossa tolerância para voos espaciais de longa duração é quase tão longa quanto é preciso para chegar a Marte”, disse John Charles, um cientista da NASA.
Isso deixaria os astronautas em risco dependendo da duração da sua estadia no Planeta Vermelho, além da viagem de volta a Terra. Cientistas da NASA continuarão a estudar a radiação espacial, bem como outras preocupações de saúde em voos espaciais longos.
Os pesquisadores também estão realizando estudos de tecnologia de propulsão, na esperança de desenvolver uma forma mais eficiente de viajar de e para Marte, o que irá reduzir a quantidade de tempo no espaço.
Mas, antes que os humanos coloquem o pé em Marte, a NASA e a Agência Espacial Europeia devem completar uma série de missões robóticas para pegar amostras do Planeta Vermelho, como um esforço conjunto para analisar o solo de Marte e obter uma maior compreensão das condições do planeta.
Em um clima cada vez mais difícil quanto ao orçamento, os detalhes desse esforço conjunto ainda estão sendo trabalhados. Atualmente, a NASA pretende lançar essa série de missões robóticas, anteriores às tripuladas, entre 2016 e 2018.[Space]
Fonte: http://hypescience.com/marte-quais-os-proximos-passos-de-exploracao/
Lista de planetas com mais chance de ter vida
Cientistas formaram uma lista de luas e planetas com mais tendência a abrigar vida extraterrestre.
Entre os mais habitáveis está a lua de Saturno, Titã, e o exoplaneta (que orbita outro sistema, que não o solar) Gliese 581g, que está a 20,5 anos-luz de distância, na constelação de Libra.
No estudo, os autores propuseram dois índices diferentes: um de similaridade com a Terra e outro de planeta habitável.
“A primeira questão é se existem condições como as da Terra, já que sabemos por experiência que elas podem abrigar vida”, comenta o membro do grupo, Dirk Schulze-Makucj, da Universidade Estadual de Washington. “A segunda é se os planetas têm condições que sugerem a possiblidade de outras formas de vida, conhecidas ou não”.
Para a primeira condição, são considerados fatores como tamanho, densidade e distância da estrela pai.
A segunda é diferente: se a superfície é rochosa ou gasosa, e se possui um campo atmosférico ou magnético. Também se leva em conta a energia disponível para qualquer organismo, como luz de uma estrela pai ou interações gravitacionais com outros objetos, que podem aquecer um planeta ou lua internamente.
E finalmente, o segundo critério também analisa a química – como os compostos orgânicos presentes – e se solventes líquidos estão disponíveis para reações químicas.
O valor máximo estipulado para a similaridade com a Terra foi de 1. O maior valor atingido fora do nosso sistema solar foi o de Gliese 581g (que tem a existência colocada em dúvida por alguns astrônomos), com 0,89, e outro exoplaneta orbitando a mesma estrela, o Gliese 581d, com 0,74.
O sistema Gliese 581 tem sido estudado por astrônomos e contém quatro – possivelmente cinco – planetas orbitando uma estrela vermelha anã.
O HD 69830d, um exoplaneta do tamanho de Netuno, que orbita uma estrela diferente na constelação de Puppis, também conseguiu uma boa avaliação (0,6). Pensa-se que ele está na Zona Cachinhos Dourados, uma região ao redor da estrela pai onde as temperaturas superficiais não são nem quentes nem frias para a vida.
Em nosso sistema solar, a maior graduação ficou com Marte (0,7) e Mercúrio (0,6).
Para a segunda questão, da habitabilidade, os resultados foram diferentes. O melhor por aqui foi a lua de Saturno, Titã, que conseguiu 0,64, seguida de Marte (0,59) e a lua de Júpiter, Europa (0,47), que se imagina conter água abaixo da superfície.
No campo dos exoplanetas, os melhores foram novamente Gliese 581g (0,49) e Gliese 581d (0,43).
Nos últimos anos, a busca por planetas habitáveis fora do nosso sistema solar tem subido muitos degraus. O telescópio Kepler, da NASA, lançado em 2009, já encontrou mais de 1.000 candidatos.
Telescópios futuros talvez consigam detectar os chamados “marcadores de vida” na luz emitida pelos planetas, como a clorofila, o pigmento presente nos vegetais.
Lista “Similaridade com a Terra”
Terra – 1,00
Gliese 581g – 0,89
Gliese 581d – 0,74
Gliese 581c – 0,70
Marte – 0,70
Mercúrio – 0,60
HD 69830 d – 0,60
55 Cnc c – 0,56
Lua – 0,56
Gliese 581e – 0,53
Lista “Habitalidade
”Titã – 0,64Marte – 0,59
Europa – 0,49
Gliese 581g – 0,45
Gliese 581d – 0,43
Gliese 581c – 0,41
Júpiter – 0,37
Saturno – 0,37
Vênus – 0,37
Enceladus – 0,35.
[BBC]
Fonte: http://hypescience.com/lista-de-planetas-com-mais-chance-de-ter-vida/
Entre os mais habitáveis está a lua de Saturno, Titã, e o exoplaneta (que orbita outro sistema, que não o solar) Gliese 581g, que está a 20,5 anos-luz de distância, na constelação de Libra.
No estudo, os autores propuseram dois índices diferentes: um de similaridade com a Terra e outro de planeta habitável.
“A primeira questão é se existem condições como as da Terra, já que sabemos por experiência que elas podem abrigar vida”, comenta o membro do grupo, Dirk Schulze-Makucj, da Universidade Estadual de Washington. “A segunda é se os planetas têm condições que sugerem a possiblidade de outras formas de vida, conhecidas ou não”.
Para a primeira condição, são considerados fatores como tamanho, densidade e distância da estrela pai.
A segunda é diferente: se a superfície é rochosa ou gasosa, e se possui um campo atmosférico ou magnético. Também se leva em conta a energia disponível para qualquer organismo, como luz de uma estrela pai ou interações gravitacionais com outros objetos, que podem aquecer um planeta ou lua internamente.
E finalmente, o segundo critério também analisa a química – como os compostos orgânicos presentes – e se solventes líquidos estão disponíveis para reações químicas.
O valor máximo estipulado para a similaridade com a Terra foi de 1. O maior valor atingido fora do nosso sistema solar foi o de Gliese 581g (que tem a existência colocada em dúvida por alguns astrônomos), com 0,89, e outro exoplaneta orbitando a mesma estrela, o Gliese 581d, com 0,74.
O sistema Gliese 581 tem sido estudado por astrônomos e contém quatro – possivelmente cinco – planetas orbitando uma estrela vermelha anã.
O HD 69830d, um exoplaneta do tamanho de Netuno, que orbita uma estrela diferente na constelação de Puppis, também conseguiu uma boa avaliação (0,6). Pensa-se que ele está na Zona Cachinhos Dourados, uma região ao redor da estrela pai onde as temperaturas superficiais não são nem quentes nem frias para a vida.
Em nosso sistema solar, a maior graduação ficou com Marte (0,7) e Mercúrio (0,6).
Para a segunda questão, da habitabilidade, os resultados foram diferentes. O melhor por aqui foi a lua de Saturno, Titã, que conseguiu 0,64, seguida de Marte (0,59) e a lua de Júpiter, Europa (0,47), que se imagina conter água abaixo da superfície.
No campo dos exoplanetas, os melhores foram novamente Gliese 581g (0,49) e Gliese 581d (0,43).
Nos últimos anos, a busca por planetas habitáveis fora do nosso sistema solar tem subido muitos degraus. O telescópio Kepler, da NASA, lançado em 2009, já encontrou mais de 1.000 candidatos.
Telescópios futuros talvez consigam detectar os chamados “marcadores de vida” na luz emitida pelos planetas, como a clorofila, o pigmento presente nos vegetais.
Lista “Similaridade com a Terra”
Terra – 1,00
Gliese 581g – 0,89
Gliese 581d – 0,74
Gliese 581c – 0,70
Marte – 0,70
Mercúrio – 0,60
HD 69830 d – 0,60
55 Cnc c – 0,56
Lua – 0,56
Gliese 581e – 0,53
Lista “Habitalidade
”Titã – 0,64Marte – 0,59
Europa – 0,49
Gliese 581g – 0,45
Gliese 581d – 0,43
Gliese 581c – 0,41
Júpiter – 0,37
Saturno – 0,37
Vênus – 0,37
Enceladus – 0,35.
[BBC]
Fonte: http://hypescience.com/lista-de-planetas-com-mais-chance-de-ter-vida/
Busca por bóson de Higgs se afina sem resultados: a partícula de Deus existe mesmo ?
Recentemente, físicos do laboratório CERN focaram sua pesquisa para o bóson de Higgs, a partícula que muitos pensam que deu forma ao universo após o Big Bang, e agora estão restritos a uma faixa estreita do espectro de massa para tentar encontrá-la.
Cientistas estão sugerindo que, se a partícula não for encontrada até meados de dezembro, provavelmente vai ficar comprovado que ela não existe, e algum outro mecanismo para explicar como a matéria nasceu no cosmos terá que ser procurado.
GeV, ou giga elétron-volts, é um termo usado na física para quantificar campos de energia das partículas. A procura por Higgs no Grande Colisor de Hádrons (LHC) e no Tevatron (agora fechado, no laboratório Fermilab dos EUA) variou até 476 GeV.
As últimas descobertas sobre a partícula Higgs foram compiladas por duas equipes de pesquisa, ATLAS e CMS, e ambas estão trabalhando duro para tentar completar a análise de dados do colisor até o início de dezembro.
O Conselho do CERN se reúne entre 12 de dezembro e 16 de dezembro e qualquer sinal concreto do Higgs – cuja existência foi postulada há quatro décadas pelo cientista britânico Peter Higgs – será relatado durante a sessão.
A faixa de baixa massa, onde os cientistas sempre pensaram que iriam encontrar a partícula, é também aquela em que seria mais difícil de encontrá-la. Sendo assim, parece pouco provável que ela seja descoberta em breve, e pode ser que realmente não exista.
A partícula é parte do modelo padrão da física de partículas que procura explicar como o universo funciona em seu nível mais básico, mas ela é quase o único elemento do modelo cuja existência ainda não foi provada.
Se não for encontrada, os cientistas precisarão explorar o próximo conjunto de possibilidades para explicar o universo.[Reuters]
Fonte: http://hypescience.com/busca-por-boson-de-higgs-se-afina-sem-resultados-a-particula-de-deus-existe-mesmo/
Veículo espacial da NASA vai escalar montanhas de Marte
Este veículo alpinista foi batizado de “Curiosity” (em português, “curiosidade”). Faz parte da missão “Laboratório Científico de Marte” (MSL, na sigla em inglês), que no total vai custar 2,5 bilhões de dólares (o equivalente a cerca de R$ 4,65 bi, na conversão atual). A sonda deve alcançar a superfície de Marte em agosto de 2012.
O local de pouso já está definido: é uma cratera de 160 quilômetros de largura, chamada “Gale”. No centro dessa cratera, que fica na “zona equatorial” de Marte, está uma montanha com mais de 5 metros de altitude (mais da metade da altura do Monte Everest), que é o alvo do estudo.
A montanha tem alto valor de pesquisa: os cientistas afirmam que ela registra a história geológica e ambiental do Planeta Vermelho ao longo do último bilhão de anos. Munido de dez diferentes instrumentos científicos, o veículo Curiosity vai fazer minuciosos estudos do solo, em busca de componentes químicos e outras informações.
Os cientistas acreditam que algumas características da base dessa montanha não sejam iguais às do cume. Para tornar o estudo mais completo, portanto, a Curiosity (que tem o tamanho de um carro comum) vai escalar a elevação até o seu topo, avançando não mais do que 200 metros a cada dia. A missão, no total, deve durar seis anos. [Space]
Fonte: http://hypescience.com/veiculo-espacial-da-nasa-vai-escalar-montanhas-de-marte/
7 casos incríveis de combustão humana espontânea
A combustão humana espontânea é o nome dado ao raro acontecimento em que uma pessoa queima até virar cinzas, sem causa externa aparente para a ignição.
Características
A maioria dos 200 casos conhecidos de combustões humanas espontâneas (CHE) têm características similares.
Primeiro, o corpo é quase completamente incinerado enquanto a maior parte da área ao redor permanece intocada; apenas o corpo, o chão embaixo e o teto logo acima são afetados.
A segunda característica comum é que o torso é a parte mais consumida pelas chamas, com os possíveis restos pertencentes às extremidades.
A terceira é que assim como não há evidência externa de ignição, também não há anda que supostamente tenha acelerado ou começado o fogo.
Finalmente, a vítima está normalmente sozinha, e em casa, quando encontra o fogo mortal. E geralmente são reconhecidas como vivas quando o fogo começou, mesmo que não sejam comuns sinais de luta.
Há diversas teorias para explicar o fenômeno: explicações paranormais e naturais, envolvendo causas mais ou menos verificáveis.
Entre as explicações naturais mais plausíveis está a ideia de que as vítimas – que tendem a ser idosas, enfermas ou obesas – estão dormindo, ou imóveis, ou ainda mortas por algo como um ataque do coração, e acionam alguma fonte de fogo – comumente um cigarro derrubado.
Uma hipótese conhecida como o “efeito pavio” sugere que alguma faísca externa ou chama queima as roupas da vítima o suficiente para chegar à pele. A pele então libera gordura, que age de modo similar à cera da vela. O efeito foi testado e concluíram que o corpo humano contém gordura suficiente para garantir a própria combustão.
Outros estudiosos da combustão humana espontânea têm suas próprias teorias, baseadas em explicações mais “loucas”. Uma delas sugere que partículas como os raios gama causam uma CHE, em uma reação livre de oxigênio – mas como isso acontece e de onde vem a energia é um mistério.
Outra explicação ainda não testada é a de que níveis anormais de álcool no sangue atingem o ponto de pegar fogo espontaneamente. Mas os níveis de concentração alcoólica necessários para tanto faz a teoria impossível.
Uma terceira ideia é de uma faísca de um acúmulo de eletricidade estática, que inicia o fogo nas roupas da vítima. Mas isso soa pouco plausível para os infernos mortais que tiraram a vida de centenas de pessoas.
7 – Mary Hardy Reeser (1951)
O chefe de polícia local, J. R. Reichet, enviou uma caixa com evidências para o FBI, junto com uma nota: “Pedimos informações ou teorias que possam explicar como um corpo humano pode ser tão destruído, o fogo confinado a uma área tão pequena e tão pouco dano à estrutura do prédio, e a mobília do quarto nem mesmo chamuscada pela fumaça”. O FBI respondeu com a teoria do pavio – um cigarro gerou o fogo.
6 – John Irving Bentley (1966)
5 – Henry Thomas (1980)
O policial John E. Heymer comentou que “a sala estava inundada por uma luz laranja, que vinha das janelas e de uma lâmpada. Essa luz é o resultado da luz do dia e da eletricidade sendo filtradas por gordura humana evaporada e condensada nas superfícies. O restante da casa estava completamente intacto”. A equipe forense afirmou que a morte foi resultado do efeito pavio, sugerindo que Thomas caiu na lareira e sentou-se de novo. Entretanto, Heymer discorda, dizendo que o oxigênio na sala fechada não iria permitir o efeito, e ainda lembrou-se das bordas da calça da vítima – “que pareciam queimadas por um laser”.
4 – George Mott (1986)
3 – Jeannie Saffin (1982)
Quando se virou para a filha, ele a viu coberta de chamas mas sem movimento ou qualquer tentativa de apagar o fogo. Ele tentou apagar o fogo, machucando as mãos no processo. Jeannie sofreu queimaduras de terceiro grau na parte superior do corpo, mas morreu uma semana depois, enquanto estava no hospital.
2 – Michael Faherty (2010)
1 – Robert Bailey (1967)
Fonte: http://hypescience.com/7-casos-incriveis-de-combustao-humana-espontanea/
Raios gama vindos do espaço poderiam acabar com a vida na Terra
Se você quer que a vida na Terra continue, torça para que dois grandes astros não colidam na nossa galáxia. O choque entre duas estrelas, por exemplo, poderia produzir radiação gama em intensidade suficiente para nos levar à extinção. É o que explica uma teoria de astrônomos americanos.
O estudo foi formulado por cientistas da Universidade Washburn (em Topeka, Kansas, EUA), e será apresentado em um congresso na semana que vem. A ideia, grosso modo, seria a seguinte: em algum ponto do outro lado de nossa galáxia, duas estrelas colidem. E não precisa ser uma colisão completa e destruidora, basta um pequeno atrito entre elas. Segundo estimativas, ocorre um destes eventos a cada 100 milhões de anos, em média.
Este leve choque, enfim, já seria suficiente para iniciar uma explosão radioativa de imenso alcance no espaço. No caso da explosão ocorrer dentro da Via Láctea, praticamente tudo o que está nela sentiria o impacto. A extinção da vida na Terra, nesse caso, dependeria do tipo de onda gama liberado na colisão, e a intensidade com que seríamos atingidos.
A radiação gama mais “destrutiva”, nesse aspecto, seria a de ondas curtas, de maior frequência. Se a Terra fosse atingida por uma carga dessas ondas (que dura menos de um segundo, mas com efeitos devastadores), é provável que a camada de ozônio, que nos protege com eficiência das radiações solares, seria eliminada imediatamente.
Desprotegidos, todos os seres vivos da Terra estariam expostos às mudanças químicas acima de nós. Os cientistas explicam que haveria grande quantidade de oxigênio e nitrogênio livres pela atmosfera. Com a intensa liberação de ozônio, poderia haver a formação de toneladas de óxido nitroso (N2O), que não nos protege de nada. Estaríamos diretamente expostos aos raios ultravioleta, que alteram inclusive o nosso DNA.
Se estiver correta a teoria de que um desses eventos ocorre a cada 100 milhões de anos, a Terra já passou por isso várias vezes na sua história de mais de 4,5 bilhões de anos. Por essa razão, os cientistas afirmam que é preciso analisar fósseis e outras evidências para estimar o que aconteceria se todos fossem atingidos por uma rajada contínua de raios UV.
A ideia geral é que não poderíamos sobreviver, porque a radiação retira condições básicas para que possa haver vida no planeta. Os astrônomos americanos afirmam que já apresentaram sua teoria a paleontólogos, mas ainda têm encontrado muito ceticismo. [MSN]
Fonte: http://hypescience.com/raios-gama-vindos-do-espaco-poderiam-acabar-com-a-vida-na-terra/
Controvérsia: cientistas dizem que quebra da velocidade da luz não aconteceu
De acordo com um dos físicos desse estudo, é difícil contra argumentar essa última objeção sobre o resultado “mais rápido do que a luz”, que foi produzido por outros cientistas na Itália.
O grupo, com base em Roma, argumenta que qualquer partícula que ultrapasse essa velocidade deveria emitir um tipo particular de radiação enquanto viaja. Como eles não detectaram nada disso nos neutrinos – e porque as partículas não pareciam emitir radiação não detectável – elas deveriam estar em velocidade menor ou igual à da luz.
Eles afirmam que o outro experimento, que disse ter enviado neutrinos de um laboratório na Suíça até outro na Itália em 60 nanosegundos mais rápido do que a luz, deve ter errado a medição de tempo.
O argumento é o seguinte: em alguns casos especiais, partículas conseguem viajar mais rápido do que fótons (partículas de luz) quando penetram em um meio, como o vidro. Isso acontece quando os fótons interagem com os átomos do meio, sendo absorvidos e reemitidos tantas vezes que a velocidade cai muito. Isso permite que outras partículas sejam mais rápidas do que a luz, mas ainda assim menos do que a velocidade normal da luz (ou “c”, a conotação usada para ela).
Quando partículas carregadas propagam-se em um meio, mais rápidas do que a luz, elas emitem uma agitação de fótons conhecida como radiação Cherenkov, análoga ao estrondo sônico que os jatos de guerra fazem quando ultrapassam a velocidade do som. O efeito Cherenkov é previsto pelo modelo tradicional das partículas físicas e também é observável no mundo real, geralmente como um brilho azul que emana de núcleos de reatores nucleares.
Após o teste com os neutrinos, os físicos Andrew Cohen e Sheldon Glashow, da Universidade de Boston, argumentaram que uma radiação similar à Cherenkov, mas ligada aos neutrinos em vez de partículas carregadas, deveria estar emanando do feixe de neutrinos usado. Se eles estavam emitindo essa radiação, tinham que estar perdendo muita energia.
O físico da Universidade da Califórnia, David Cline, e membro do estudo mais recente, afirma que uma radiação similar à Cherenkov, na forma de fótons e pares de elétrons-pósitrons, estaria saindo do que os físicos chamam de “partículas virtuais”, pairando ao redor dos neutrinos.
“A luz Cherenkov vem dessas partículas quando a velocidade da luz é ultrapassada. É difícil argumentar contra esse fato”, afirma Cline.
Dias após a primeira equipe anunciar que havia melhorado e repetido o experimento da velocidade, os físicos do segundo grupo refutaram-no. Eles analisaram dados do feixe de neutrinos e não descobriram evidência alguma de elétrons-pósitrons vindo dos neutrinos.
Eles também disseram que não havia marcas no espectro energético dos neutrinos que implicassem uma emissão de radiação similar à Cherenkov. Conclusão: de acordo com as leis aceitas da física, a velocidade dos neutrinos deve ter sido igual, mas não superior à da luz.
O único contra-argumento possível, de acordo com Cline, é se o venerado e testado modelo padrão das partículas físicas estiver errado. “E claro, isso pode acontecer”, afirma.[LiveScience]
Fonte: http://hypescience.com/controversia-cientistas-dizem-que-quebra-da-velocidade-da-luz-nao-aconteceu/
Foto e Vídeo em time-lapse mostra fenômeno raro e mortal no fundo do oceano
Um fenômeno natural raro, que ocorre apenas em águas geladas, foi filmado pela primeira vez na Antártida, por uma equipe da BBC. Conhecido como “brinicle” (sem tradução para o português), o fenômeno consiste em colunas de gelo que se formam no interior do oceano, matando todos os seres vivos de que se aproxima.
O brinicle se forma em mares muito calmos, onde a temperatura do ar é muito mais baixa do que a temperatura da água. Assim, uma pequena geleira é formada na superfície, com uma concentração altíssima de sal. Por ser muito gelada e salgada, sua densidade é maior que a água embaixo dela. Isso a faz cair, criando uma coluna de gelo que cresce sem parar.
Ao chegar ao fundo do oceano, o brinicle se expande pelo chão, matando todos os seres vivos de que se aproxima, como as estrelas do mar. Esse processo leva no total de cinco a seis horas, segunda a equipe da BBC. O vídeo mostra a formação completa de um brinicle por meio da técnica de time-lapse, o que reduziu o fenômeno a menos de dois minutos.
Confira a seguir:
domingo, 27 de novembro de 2011
Conferência de Durban discute futuro do Protocolo de Kioto
Representantes de 190 países se reunirão a partir desta segunda-feira, na cidade sul-africana de Durban, para tentar reativar as negociações sobre a mudança climática e decidir o futuro do ameaçado Protocolo de Kioto.
O encontro às margens do Oceano Índico terá quase 12 mil participantes, entre diplomatas, ministros, delegados, especialistas e membros de organizações não governamentais, que debaterão até o dia 9 de dezembro sobre a questão fundamental de limitar a menos de 2 graus (centígrados) o aumento da temperatura global.
"A mudança climática é um tema importante para todos, e isto já está acontecendo, não se trata de algo do futuro", disse em Paris o presidente das Ilhas Maldivas, Mohamed Nasheed.
Durante as últimas semanas, numerosos estudos confirmaram a urgência de se encontrar uma solução, quando são registrados novos recordes de emissões de CO2 e se constata uma distância cada vez maior entre as promessas dos países e o que pede a ciência para evitar os efeitos nefastos do aquecimento global.
"Caminhamos para um aumento de ao menos 3º graus se não mudarmos decididamente este rumo", disse o especialista francês Jean Jouzel.
No que diz respeito à aceleração das emissões de CO2, o processo nas Nações Unidas de negociações segue lento e se espera um novo impulso após o fracasso da Cúpula de Copenhague, no final de 2009, apesar dos avanços técnicos obtidos no ano passado em Cancún.
Organizações de defesa do meio ambiente, como a WWF, já manifestaram sua preocupação com a "possibilidade de problemas nas negociações de Durban", devido fundamentalmente à incerteza sobre o futuro do Protocolo de Kioto.
Um primeiro período de compromissos de Kioto termina no final de 2012, e os países em desenvolvimento pedem novos compromissos por parte dos países industrializados em nome de sua "responsabilidade histórica", algo que Japão, Rússia e Canadá rejeitam.
Deste modo, uma eventual prorrogação do Protocolo de Kyoto passa, principalmente, por um novo compromisso da União Europeia, que responde por 11% das emissões mundiais.
Mas a Europa vincula tal compromisso à redação, em Durban, de um acordo que estabeleça as bases de um futuro marco global vinculando todos os países a compromissos para combater o aquecimento global.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5491348-EI238,00-Conferencia+de+Durban+discute+futuro+do+Protocolo+de+Kioto.html
O encontro às margens do Oceano Índico terá quase 12 mil participantes, entre diplomatas, ministros, delegados, especialistas e membros de organizações não governamentais, que debaterão até o dia 9 de dezembro sobre a questão fundamental de limitar a menos de 2 graus (centígrados) o aumento da temperatura global.
"A mudança climática é um tema importante para todos, e isto já está acontecendo, não se trata de algo do futuro", disse em Paris o presidente das Ilhas Maldivas, Mohamed Nasheed.
Durante as últimas semanas, numerosos estudos confirmaram a urgência de se encontrar uma solução, quando são registrados novos recordes de emissões de CO2 e se constata uma distância cada vez maior entre as promessas dos países e o que pede a ciência para evitar os efeitos nefastos do aquecimento global.
"Caminhamos para um aumento de ao menos 3º graus se não mudarmos decididamente este rumo", disse o especialista francês Jean Jouzel.
No que diz respeito à aceleração das emissões de CO2, o processo nas Nações Unidas de negociações segue lento e se espera um novo impulso após o fracasso da Cúpula de Copenhague, no final de 2009, apesar dos avanços técnicos obtidos no ano passado em Cancún.
Organizações de defesa do meio ambiente, como a WWF, já manifestaram sua preocupação com a "possibilidade de problemas nas negociações de Durban", devido fundamentalmente à incerteza sobre o futuro do Protocolo de Kioto.
Um primeiro período de compromissos de Kioto termina no final de 2012, e os países em desenvolvimento pedem novos compromissos por parte dos países industrializados em nome de sua "responsabilidade histórica", algo que Japão, Rússia e Canadá rejeitam.
Deste modo, uma eventual prorrogação do Protocolo de Kyoto passa, principalmente, por um novo compromisso da União Europeia, que responde por 11% das emissões mundiais.
Mas a Europa vincula tal compromisso à redação, em Durban, de um acordo que estabeleça as bases de um futuro marco global vinculando todos os países a compromissos para combater o aquecimento global.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5491348-EI238,00-Conferencia+de+Durban+discute+futuro+do+Protocolo+de+Kioto.html
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