Representantes de 190 países se reunirão a partir desta segunda-feira, na cidade sul-africana de Durban, para tentar reativar as negociações sobre a mudança climática e decidir o futuro do ameaçado Protocolo de Kioto.
O encontro às margens do Oceano Índico terá quase 12 mil participantes, entre diplomatas, ministros, delegados, especialistas e membros de organizações não governamentais, que debaterão até o dia 9 de dezembro sobre a questão fundamental de limitar a menos de 2 graus (centígrados) o aumento da temperatura global.
"A mudança climática é um tema importante para todos, e isto já está acontecendo, não se trata de algo do futuro", disse em Paris o presidente das Ilhas Maldivas, Mohamed Nasheed.
Durante as últimas semanas, numerosos estudos confirmaram a urgência de se encontrar uma solução, quando são registrados novos recordes de emissões de CO2 e se constata uma distância cada vez maior entre as promessas dos países e o que pede a ciência para evitar os efeitos nefastos do aquecimento global.
"Caminhamos para um aumento de ao menos 3º graus se não mudarmos decididamente este rumo", disse o especialista francês Jean Jouzel.
No que diz respeito à aceleração das emissões de CO2, o processo nas Nações Unidas de negociações segue lento e se espera um novo impulso após o fracasso da Cúpula de Copenhague, no final de 2009, apesar dos avanços técnicos obtidos no ano passado em Cancún.
Organizações de defesa do meio ambiente, como a WWF, já manifestaram sua preocupação com a "possibilidade de problemas nas negociações de Durban", devido fundamentalmente à incerteza sobre o futuro do Protocolo de Kioto.
Um primeiro período de compromissos de Kioto termina no final de 2012, e os países em desenvolvimento pedem novos compromissos por parte dos países industrializados em nome de sua "responsabilidade histórica", algo que Japão, Rússia e Canadá rejeitam.
Deste modo, uma eventual prorrogação do Protocolo de Kyoto passa, principalmente, por um novo compromisso da União Europeia, que responde por 11% das emissões mundiais.
Mas a Europa vincula tal compromisso à redação, em Durban, de um acordo que estabeleça as bases de um futuro marco global vinculando todos os países a compromissos para combater o aquecimento global.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5491348-EI238,00-Conferencia+de+Durban+discute+futuro+do+Protocolo+de+Kioto.html
O encontro às margens do Oceano Índico terá quase 12 mil participantes, entre diplomatas, ministros, delegados, especialistas e membros de organizações não governamentais, que debaterão até o dia 9 de dezembro sobre a questão fundamental de limitar a menos de 2 graus (centígrados) o aumento da temperatura global.
"A mudança climática é um tema importante para todos, e isto já está acontecendo, não se trata de algo do futuro", disse em Paris o presidente das Ilhas Maldivas, Mohamed Nasheed.
Durante as últimas semanas, numerosos estudos confirmaram a urgência de se encontrar uma solução, quando são registrados novos recordes de emissões de CO2 e se constata uma distância cada vez maior entre as promessas dos países e o que pede a ciência para evitar os efeitos nefastos do aquecimento global.
"Caminhamos para um aumento de ao menos 3º graus se não mudarmos decididamente este rumo", disse o especialista francês Jean Jouzel.
No que diz respeito à aceleração das emissões de CO2, o processo nas Nações Unidas de negociações segue lento e se espera um novo impulso após o fracasso da Cúpula de Copenhague, no final de 2009, apesar dos avanços técnicos obtidos no ano passado em Cancún.
Organizações de defesa do meio ambiente, como a WWF, já manifestaram sua preocupação com a "possibilidade de problemas nas negociações de Durban", devido fundamentalmente à incerteza sobre o futuro do Protocolo de Kioto.
Um primeiro período de compromissos de Kioto termina no final de 2012, e os países em desenvolvimento pedem novos compromissos por parte dos países industrializados em nome de sua "responsabilidade histórica", algo que Japão, Rússia e Canadá rejeitam.
Deste modo, uma eventual prorrogação do Protocolo de Kyoto passa, principalmente, por um novo compromisso da União Europeia, que responde por 11% das emissões mundiais.
Mas a Europa vincula tal compromisso à redação, em Durban, de um acordo que estabeleça as bases de um futuro marco global vinculando todos os países a compromissos para combater o aquecimento global.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5491348-EI238,00-Conferencia+de+Durban+discute+futuro+do+Protocolo+de+Kioto.html
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