Rio Nilo, no norte da África, um dos maiores rios do mundo(Foto: Divulgação)
As mudanças climáticas devem elevar o regime de chuvas em grandes bacias fluviais do mundo, mas os padrões meteorológicos tendem a se tornar mais instáveis, com a alteração da época das estações chuvosas, o que pode ameaçar a agricultura, alertaram especialistas nesta segunda-feira, 14 de novembro.
Além do mais, algumas bacias fluviais da África, como a do Limpopo, no Sul do continente, do Nilo, no Norte, e do Volta, no Oeste, ficarão propensas a receber menos chuvas do que atualmente, o que afetará a produção de alimentos e provocará tensões internacionais.
A perspectiva é particularmente ruim na bacia do Limpopo, que abrange partes de Botsuana, África do Sul, Zimbábue e Moçambique, em uma área habitada por 14 milhões de pessoas. "Em algumas partes do Limpopo, nem mesmo a adoção disseminada de inovações como a irrigação por gotejamento pode ser suficiente para contrabalançar os esforços negativos das mudanças climáticas sobre a disponibilidade hídrica", destacou à Reuters Simon Cook, do Centro Internacional de Agricultura Tropical.
As preocupações para o Alto Nilo Azul, que passa por Etiópia, Sudão e Egito, resultam principalmente da evaporação intensa que deveria advir do aumento previsto de 2ºC a 5ºC nas temperaturas médias globais. Cientistas do Programa Desafio para Água e Comida (PDAC), uma entidade mundial de pesquisas agrícolas, ressaltaram que tamanha alta pode causa atritos entre o Egito e a Etiópia.
A pesquisa sobre dez grandes bacias fluviais do mundo, incluindo grandes áreas da América do Sul e Ásia, foi divulgada a poucos dias da 17ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre o Clima (COP-17), que será realizada entre os dias 28 de novembro e 9 de dezembro, em Durban (África do Sul).
Em geral, o relatório concluiu que o aumento da evaporação, em consequência do maior calor, será compensado pela intensificação das chuvas. Ligeiras alterações nas épocas de chuvas e estiagem, mantidas intactas nos últimos séculos, "irão criar um pesadelo gerencial e exigirão um foco muito maior do que era historicamente necessário em abordagens adaptativas e projeções climáticas em longo prazo", projetou Alain Vidal, diretor do PDAC.
´A mitigação de inundações e as estratégias de gestão serão cruciais em áreas com clima cada vez mais propenso a enxurradas, como o que é registrado no Limpopo e o Volta´, acrescentou Vidal.
Além do mais, algumas bacias fluviais da África, como a do Limpopo, no Sul do continente, do Nilo, no Norte, e do Volta, no Oeste, ficarão propensas a receber menos chuvas do que atualmente, o que afetará a produção de alimentos e provocará tensões internacionais.
A perspectiva é particularmente ruim na bacia do Limpopo, que abrange partes de Botsuana, África do Sul, Zimbábue e Moçambique, em uma área habitada por 14 milhões de pessoas. "Em algumas partes do Limpopo, nem mesmo a adoção disseminada de inovações como a irrigação por gotejamento pode ser suficiente para contrabalançar os esforços negativos das mudanças climáticas sobre a disponibilidade hídrica", destacou à Reuters Simon Cook, do Centro Internacional de Agricultura Tropical.
As preocupações para o Alto Nilo Azul, que passa por Etiópia, Sudão e Egito, resultam principalmente da evaporação intensa que deveria advir do aumento previsto de 2ºC a 5ºC nas temperaturas médias globais. Cientistas do Programa Desafio para Água e Comida (PDAC), uma entidade mundial de pesquisas agrícolas, ressaltaram que tamanha alta pode causa atritos entre o Egito e a Etiópia.
A pesquisa sobre dez grandes bacias fluviais do mundo, incluindo grandes áreas da América do Sul e Ásia, foi divulgada a poucos dias da 17ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre o Clima (COP-17), que será realizada entre os dias 28 de novembro e 9 de dezembro, em Durban (África do Sul).
Em geral, o relatório concluiu que o aumento da evaporação, em consequência do maior calor, será compensado pela intensificação das chuvas. Ligeiras alterações nas épocas de chuvas e estiagem, mantidas intactas nos últimos séculos, "irão criar um pesadelo gerencial e exigirão um foco muito maior do que era historicamente necessário em abordagens adaptativas e projeções climáticas em longo prazo", projetou Alain Vidal, diretor do PDAC.
´A mitigação de inundações e as estratégias de gestão serão cruciais em áreas com clima cada vez mais propenso a enxurradas, como o que é registrado no Limpopo e o Volta´, acrescentou Vidal.
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