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sábado, 3 de dezembro de 2011

Animais preveem tremores por mudanças na água, dizem cientistas

 Colônia de sapos que abandonou lagoa na Itália mostra que comportamento de animais pode ajudar a prever terremotos

Cientistas dizem que animais podem ser capazes de perceber mudanças químicas que ocorrem na água quando um terremoto está prestes a ocorrer.

Este fenômeno poderia explicar os estranhos comportamentos apresentados por animais em períodos que antecedem um tremor de terra.
A equipe de cientistas, integrada por pesquisadores da Nasa, nos Estados Unidos, e da Open University da Grã-Bretanha, começou a investigar os efeitos químicos dos terremotos após observar uma colônia de sapos que abandonou a lagoa em que vivia na cidade de L'Aquila, na Itália, dias antes de um terremoto, em abril de 2009.

Os especialistas sugerem que as mudanças no comportamento dos animais passem a ser observadas e integradas aos mecanismos de previsão de terremotos.

As conclusões dos cientistas foram publicadas na revista científica International Journal of Environmental Research and Public Health.

O artigo descreve um processo pelo qual rochas sob estresse na crosta terrestre liberam partículas carregadas eletricamente que reagem com a água no solo.

Animais que vivem na água ou perto dela são altamente sensíveis a mudanças na sua composição química, então é possível que eles sejam capazes de sentir essas alterações dias antes de as rochas finalmente se moverem, provocando o terremoto.


A equipe, liderada por Friedemann Freund, da Nasa, e Rachel Grant, da Open University, espera que sua hipótese inspire biólogos e geólogos a trabalhar juntos para descobrir exatamente como os animais poderiam nos ajudar a reconhecer alguns dos sinais sutis de um terremoto iminente.

Comportamento estranho
Os sapos de L'Aquila não são o primeiro exemplo de comportamento animal estranho antes de um grande abalo sísmico. Ao longo da História, houve muitos relatos de répteis, anfíbios e peixes se comportando de maneira pouco usual nesses períodos.

Em julho de 2009, horas após um grande terremoto na cidade de San Diego, na Califórnia, Estados Unidos, residentes encontraram dezenas de lulas Humboldt nas praias da região. Essas lulas são normalmente encontradas no fundo do mar, a profundidades de entre 200 a 600 metros.

Em 1975, em Haicheng, na China, muitos moradores relataram ter visto cobras saindo de suas tocas um mês antes de a cidade ser sacudida por um grande tremor.

O comportamento das cobras era particularmente estranho por ter ocorrido no inverno, período em que elas deveriam estar hibernando. Em temperaturas próximas de 0ºC, sair da toca era praticamente suicídio para répteis, que dependem de fontes externas de calor para aquecer seus corpos.

Cada um dos exemplos de comportamento animal anômalo citados é único. Terremotos de grandes magnitudes são tão raros que fica quase impossível estudar detalhadamente os eventos associados a eles.

E é nesse aspecto que o caso dos sapos de L'Aquila se diferencia.

Êxodo de sapos
A bióloga britânica Grant estava monitorando a colônia de sapos como parte de um projeto de PhD.
"Foi muito dramático", ela lembrou. "(O número de sapos) foi de 96 sapos para quase zero em três dias".
As observações de Grant foram publicadas na revista científica Journal of Zoology.

"Depois disso, fui contatada pela Nasa", ela disse à BBC.

Cientistas da agência espacial americana vinham estudando as mudanças químicas que ocorrem quando as rochas estão sob extremo estresse. Eles se perguntaram se essas alterações estariam associadas ao êxodo em massa dos sapos.

Agora, exames laboratoriais feitos pela equipe revelaram que a crosta da Terra pode afetar diretamente a composição química da água dentro do lago onde os sapos viviam e se reproduziam naquele momento.

O geofísico americano Friedemann Freund demonstrou que quando rochas estão sob níveis muito altos de estresse – provocado, por exemplo, por imensas forças tectônicas logo antes de um terremoto – elas liberam partículas carregadas eletricamente.

Essas partículas se espalham pelas rochas nas imediações, explicou Freund. E quando chegam à superfície da Terra, reagem com o ar, convertendo moléculas de ar em partículas carregadas eletricamente.

"Íons positivos presentes no ar são conhecidos na comunidade médica por provocar dores de cabeça e náusea em seres humanos e por aumentar o nível de serotonina, um hormônio associado ao estresse, no sangue de animais", disse Freund.

Essa reação química em cadeia poderia afetar matéria orgânica dissolvida na água do lago, transformando substâncias orgânicas inofensivas em materiais tóxicos para animais aquáticos.

Trata-se de um mecanismo complicado e os cientistas enfatizaram que a teoria precisa ser testada.
Grant disse, no entanto, que esta é a primeira descrição convincente de um possível mecanismo que funcionaria como um "sinal pré-terremoto" que animais aquáticos, semi-aquáticos ou que vivem em tocas seriam capazes de perceber, reagindo a ele.

"Quando você pensa em todas as coisas que estão acontecendo com essas rochas, seria estranho se os animais não fossem afetados de alguma forma", ela disse.

Freund disse que o comportamento de animais poderia ser um entre vários acontecimentos interligados que poderiam prever um terremoto.

"Quando pudermos compreender de que forma todos esses sinais estão conectados”, disse Freund, “se virmos quatro ou cinco sinais, todos apontando na (mesma) direção, poderemos dizer, ok, algo está prestes a acontecer."

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/animais-preveem-tremores-por-mudancas-na-agua-dizem-cientistas/n1597392107628.html






Agência espacial europeia desiste de tentar contato com Phobos-Grunt

A agência espacial europeia disse nesta sexta (2) que desistiu de tentar contato com a sonda Phobos-Grunt, aumentando a probabilidade de que ela caia na Terra.

A agência disse em um comunicado que com sua desistência, a busca se restringe agora aos esforços da agência espacial russa.

O porta-voz da agência espacial europeia disse à Associated Press que a Rússia ia continuar tentando contato com a sonda por mais uma semana.

A sonda russa Phobos-Grunt foi lançada para a lua marciana Phobos para uma missão que duraria dois anos e meio. A missão buscaria amostras do solo e retornaria a Terra. Mas ela ficou presa na órbita da Terra no dia 9 de novembro, um dia depois de seu lançamento.
A sonda pesa 13,2 toneladas e a maior parte de seu peso vem de uma carga de combustível extremamente tóxica. É possível que o combustível se congele em órbita e derrame durante a queda, mas a maior parte dos especialistas acredita que ele continuará líquido e se queimará na reentrada atmosférica.

Lançada no último dia 8, a Phobos-Grunt deveria cumprir uma missão de 34 meses que incluía o voo a Phobos (uma das duas luas de Marte), um pouso à superfície do astro e, por fim, o retorno à Terra de uma cápsula com amostras do solo do satélite marciano.

O projeto, avaliado em 5 bilhões de rublos (US$ 170 milhões), tinha como objetivo estudar a matéria inicial do sistema solar e ajudar a explicar a origem de Phobos e Deimos - a segunda lua marciana -, assim como dos demais satélites naturais do Sistema Solar.

(Com informações de agências internacionais)

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/agencia-espacial-europeia-desiste-de-tentar-contato-com-phobosgr/n1597394456210.html

Cientistas estudam técnicas para interferir nas mudanças climáticas


Entre os métodos para esfriar artificialmente a Terra está o clareamento de nuvens com água do mar


Em um período de grande preocupação com o aquecimento global, um grupo de cientistas, filósofos e juristas estuda se intervenções humanas poderiam esfriar artificialmente a Terra – e também o que acontecia se os métodos funcionassem.
Relatório publicado nesta semana em Londres e discutido na Conferência de Mudanças Climáticas, na África do Sul, afirma que – em teoria – a reflexão de uma pequena quantidade de luz do sol de volta para o espaço antes que ela chegue na superfície da Terra teria um efeito imediato.
Para conseguir tal façanha seria necessário clarear nuvens com a água do mar, ou borrifar aerossóis no alto da estratosfera, ou ainda pintar telhados de branco.
De acordo com os pesquisadores, dentro de poucos anos, a temperatura global voltaria para níveis de 250 anos atrás, antes de a revolução industrial começar a descarregar dióxido de carbono no ar, armazenando calor e provocando o aumento da temperatura.
Mas ninguém sabe ainda quais seriam os efeitos colaterais destes métodos de interferência no clima. Eles poderiam ser físicos – mudando os padrões do clima e da chuva. Ou ainda pior, os efeitos seriam políticos – estimulando conflitos entre nações que não conseguiriam concordam sobre como tamanha intervenção, chamada de geoengenharia, seria controlAlterar cor das nuvens pode ajudar a combater mudanças climáticasada.
A ideia de gerenciamento de radiação solar “tem tanto o potencial de ser muito útil quanto o de ser muito prejudicial”, afirma o relatório desenvolvido pela Royal Society do Reino Unido, o Fundo de Defesa Ambiental e a Academia de Ciências para o Desenvolvimento do Mundo (na sigla em inglês, TWAS).
O relatório foi baseado de três dias de conversas no mês de março entre especialistas de 22 países. Ele foi incitado, em parte, pelo fracasso de 20 anos do processo de negociações da ONU para o corte de emissões de gases causadores do efeito estufa.
“A lentidão do processo internacional nas negociações climáticas conduziu o aumento de preocupações sobre o fato de que o corte suficiente de emissões de gases causadores do efeito estufa pode não ser alcançado em tempo suficiente para evitar níveis intoleráveis de mudança climática”, afirma o relatório.
Porém a geoengenharia não é uma alternativa à ação climática, de acordo com John Shepherd, um oceanógrafo da Universidade de Southampton, que foi um dos autores do relatório. “Ninguém pensou que isto dava justificativas para a não redução das emissões de carbono”, disse Shepherd. “Isto vai nos fazer ganhar tempo para a transição para a economia de baixo carbono”.
“Ações como borrifar enxofre no ar ou clarear nuvens com a água do mar para refletir mais luz solar teriam que ser mantidas, pois “haveria uma mudança climática abrupta se isto foi concluído repentinamente”, afirma o relatório.
Porém, o céu nebuloso poderia alterar os padrões de agricultura, substituindo uma fonte de mudança climática por outra. Anos de estudos são necessários para calcular os impactos ambientais, mas as grandes questões são políticas. O assunto envolve muitos questionamentos, como por exemplo, quem decidiria onde e como conduzir os experimentos, ou o que aconteceria caso um país fizesse experiências sem a autorização internacional.
Noções de manipulação do clima para impedir o aquecimento global estão nas discussões científicas há algum tempo, mas agora estão se tornando rapidamente a tendência das discussões.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/cop/cientistas-estudam-tecnicas-para-interferir-nas-mudancas-climati/n1597394266761.html

Destruição maravilhosa: 11 mapas e dados de vulcões

Nem sempre as descobertas científicas são atraentes. Números, cálculos, dados… Mas algumas vezes o produto tem apelo visual, valendo até um quadro.

Mapas geológicos estão nessa categoria. E alguns dos mais bonitos são os de vulcões, onde as cores na arte representam rochas de diferentes idades. Com uma vida de milhares, e até mesmo centenas de milhares de anos, vulcões produzem muitas camadas de poeira e lava que acabam formando as cores dos mapas. E com o formato circular da maioria deles, o resultado pode ser interessante.

Aqui nós coletamos ótimos exemplos de mapas geológicos de vulcões dos Estados Unidos e Japão. E você não precisa ser um cientista ou geólogo para gostar disso. Confira:
 
11 – Miyake-jima
 

Última erupção: 2010

Altura do cume: 815 metros

Com 1.200 metros, do fundo do mar ao topo, o Miyake-jima está a cerca de 150 quilômetros à sudoeste de Tóquio. O topo do vulcão é uma ilha circular com 8 quilômetros de diâmetro, abrigando em torno de 3 mil pessoas. A última erupção foi no ano passado, mas uma de tamanho grande ocorreu no ano 2000 (veja na foto a diferença). Foi acompanhada por milhares de terremotos, incluindo um de magnitude 6.4 que matou uma pessoa. Acompanhando, veio uma nuvem de cinzas com 13 quilômetros de altura, vazamento de lava, e uma ordem de evacuação que durou cinco anos, mantendo a ilha praticamente inabitada até janeiro de 2011.
 
10 – Aso
 

Última erupção: 2011

Altura do cume: 1.592 metros

O Monte Aso é o maior vulcão japonês, e sua caldeira de 22 quilômetros está entre as maiores do mundo. Ela foi criada por quatro grandes erupções entre 300 e 90 mil anos atrás. Hoje, cerca de 50 mil pessoas vivem entre as paredes da caldeira. Existem 17 cones vulcânicos dentro dela, sendo que um está entre os vulcões modernos mais ativos – o Naka-dake (veja imagem) que se tornou um ponto turístico popular.
Aso já entrou em erupção 168 vezes nos últimos 1.500 anos, sendo a mais recente em maio e junho de 2011, quando cinzas subiram até 2.500 metros. Gás vulcânico fez com que pelo menos 71 pessoas fossem parar no hospital desde 1980. Em 1997, dois turistas morreram por inalação de gás. Em 1979, três morreram e 11 ficaram machucados por pedras ejetadas.
 
9 – Kilauea
 
 
 
Última erupção: 2011

Altura do cume: 1.243 metros

O vulcão havaiano Kailauea tem entrado em erupção desde 1983, tornando-o um dos vulcões mais ativos na Terra, e também o mais perigoso dos Estados Unidos. Ele está localizado no Parque Nacional de Vulcões do Havaí, que recebe mais de um milhão de visitantes todos os anos.
 
8 – Iwate
 

Última erupção: 1919

Altura do cume: 2.041 metros

A última erupção do vulcão Iwate foi pequena, em 1919, mas recentemente ele foi local de diversos terremotos, que geralmente indica que há magma correndo embaixo do vulcão. Em 1998 e 1999, Iwate experimentou centenas de tremores, incluindo um de magnitude 6.1. O vulcão está localizado pouco mais do que 17 quilômetros de Morioka, uma cidade com 300 mil habitantes.
 
7 – Asama
 

Última erupção: 2009

Altura do cume: 2.568 metros

O Monte Asama é o vulcão mais ativo da ilha principal do Japão, Honshu. Ele está na junção de duas placas tectônicas, onde uma está entrando embaixo da outra, criando longas linhas de vulcões, chamadas de arcos vulcânicos.

Asama, em 1983, teve muitas explosões parecidas com a do famoso Monte Vesúvio, quando um episódio que durou três meses culminou em 15 horas de chuva de cinzas e vazamento de lava. A erupção matou cerca de 1.400 pessoas e contaminou campos de agricultura com cinzas e escombros, gerando uma falta de alimentos.

A erupção mais recente foi em fevereiro de 2009, com cinzas a quase 5 quilômetros de altura. Elas chegaram inclusive em Tóquio, que está a 130 quilômetros de distância. Rochas também foram arremessadas para mais de 1.000 metros longe. Uma erupção em 2004 lançou blocos incandescentes, provocando muitos incêndios.
 
6 – Crater Lake
 

Última erupção: 4.800 anos atrás

Altura do cume: 2.487 metros

Localizado em Oregon, Crater Lake foi formado quando o Monte Mázama colapsou durante uma erupção explosiva, 7 mil anos atrás. O lago, com quase 650 metros de profundidade, é o mais fundo do país, e a base da caldeira está a mais de 900 metros de profundidade, com mais de 8 quilômetros de largura. Em 1902, a área foi transformada em parque nacional.

A última erupção que se tem conhecimento em Crater Lake foi há 4800 anos, mas os cientistas acreditam que ele ainda vai entrar em erupção novamente.
 
5 – Hokkaido-Komagatake
 

Última erupção: 2000

Altura do cume: 1.131 metros

Durante três meses, em 2000, o vulcão Hokkaido-Komagatake entrou em erupção quatro vezes, colocando cinco cidades em alerta. Ele já teve três grandes erupções, em 1929, 1856 e 1640. Na primeira, parte do vulcão colapsou, gerando uma enorme avalanche no mar e causando um tsunami que matou duas pessoas.
 
4 – Lassen
 
 
Última erupção: 1917

Altura do cume: 3.178 metros

O PIco Lassen, da Califórnia, formado há 27 mil anos, é o maior de um grupo com mais de 30 cúpulas de lava, que formam o centro vulcânico de Lassen.

A última série de erupções aconteceu entre 1914 e 1917, e estão entre as primeiras a ter uma boa cobertura fotográfica. A maior das erupções ocorreu em 22 de maio de 1915, formando uma coluna de cinzas vulcânicas que chegou a 10 mil metros de altura, chegando até Nevada, que está a 360 quilômetros de distância. Lassen tem grandes chances de entrar em erupção novamente.
 
3 – Nasu
 

Última erupção: 1963

Altura do cume: 1.917 metros

Nasu é uma coleção de seis vulcões menores. Uma pequena erupção aconteceu em 1963, mas a última mortal foi em 1410, e talvez tenha matado cerca de 180 pessoas. Nos anos recentes, a área virou uma atração turística, com spas, resorts e um teleférico para chegar ao pico mais recente.
 
2 – Medicine Lake
 
 
Última erupção: aproximadamente 1080

Altura do cume: 2.412 metros

O vulcão Medicine Lake, no norte da Califórnia, já entrou em erupção pelo menos sete vezes nos últimos quatro mil anos, sendo a mais recente há 950 anos. É o maior da área, que também incluí o campo de Lassen.

O flanco norte do vulcão está repleto de espetaculares cavernas tubulares de lava, a maioria formada entre 30 e 40 mil anos atrás.
 
1 – Sakurajima
 
 
Última erupção: aproximadamente 1080

Altura do cume: 2.412 metros

O vulcão Medicine Lake, no norte da Califórnia, já entrou em erupção pelo menos sete vezes nos últimos quatro mil anos, sendo a mais recente há 950 anos. É o maior da área, que também incluí o campo de Lassen.

O flanco norte do vulcão está repleto de espetaculares cavernas tubulares de lava, a maioria formada entre 30 e 40 mil anos atrás.
 
 
 
 
 
 
 
 

Nova erupção de vulcão na Islândia pode ter impacto global

Cientistas estão monitorando a região de perto. Vulcão tem potencial de causar enchentes catastróficas



Atividade no vulcão Katla em julho causou rachaduras em geleira e inundação

Centenas de metros abaixo de uma das maiores geleiras da Islândia, há sinais de uma iminente erupção vulcânica que pode ser a mais devastadora no país em quase um século. O vulcão Katla, com sua cratera de 10 quilômetros, tem potencial de causar enchentes catastróficas, derretendo a superfície congelada de sua caldeira e varrendo a costa leste da Islândia com bilhões de litros de água escorrendo em direção ao Oceano Atlântico.

"Tem havido grande atividade sísmica", disse Ford Cochran, especialista em Islândia da National Geographic.

"Só no mês passado, houve mais de 500 tremores ao redor e na caldeira do Katla, o que indica a movimentação de magma. E isso certamente indica que uma erupção pode ser iminente."

Cinzas e gases fatais

O Katla faz parte de um sistema vulcânico que inclui as crateras de Laki. Em 1783, a cadeia ficou em erupção continuamente por oito meses, gerando tantas cinzas e gases como fluoreto de hidrogênio e dióxido de enxofre que um em cada cinco habitantes da Islândia morreram, além de metade dos rebanhos e gado do país.

"Na verdade, isso alterou o clima da Terra", diz Cochran.

"Fala-se de um inverno nuclear - esta erupção gerou gotículas de ácido sulfúrico suficientes para tornar a atmosfera reflectiva, resfriar o planeta por um ano ou mais e gerou fome em muitos lugares ao redordo planeta."

"Certamente esperamos que a erupção do Katla não seja nada parecida com isso!"

Inundação

Cientistas na Islândia vêm monitorando a região de perto desde o dia 9 de julho, quando parece ter havido algum tipo de atividade que pode ter sido uma pequena erupção.

Esse evento já causou uma inundação significativa, que destruiu uma importante ponte, isolando várias partes da ilha por muitos dias.

"O evento do dia 9 de julho parece marcar o começo de um novo período de efervescência do Katla, o quarto conhecido nos últimos 50 anos", diz o especialista Pall Einarsson, do Instituto de Ciências Terrestres da Universidade da Islândia.

"A possibilidade de que haja uma erupção maior não pode ser excluída. O Katla é um vulcão muito ativo e versátil. Ele tem uma longa história de grandes erupções, algumas das quais causaram destruição considerável."

Icebergs

A última grande erupção do Katla ocorreu em 1918, quando icebergs acabaram sendo levados para o oceano pelas águas derretidas das geleiras.

Em 1755, o volume de água produzido após uma única erupção foi equivalente àquele dos maiores rios do mundo combinados.

Graças à literatura histórica conhecida como "Sagas Nórdicas", as erupções vulcânicas na Islândia foram bem documentadas pelos últimos mil anos, mas medições científicas detalhadas só começaram a ser feitas em 1918, então os cientistas não sabem que tipo de atividade sísmica deu origem à erupção de 1755.

O que se sabe é que o Katla normalmente entra em erupção uma vez a cada período de 40 a 80 anos, o que significa que um evento significativo já deveria ter ocorrido nas últimas décadas.

Imprevisível

Cientistas dizem que é muito difícil prever como será a erupção do Katla e quais serão as consequências, já que isso depende de diversos fatores.

"Esta dificuldade fica muito aparente quando você compara as duas últimas erupções na Islândia, a do Eyjafjallajokul em 2010 e a do Grimsvotn em 2011", diz Einarsson.

"A do Eyjafjallajokull, que paralisou o tráfego aéreo na Europa, foi uma erupção relativamente pequena, mas a química incomum do magma, a longa duração e a variação do clima durante a erupção fez com que ela gerasse problemas."

"Já a erupção do Grimsvotn, em 2011, foi muito maior em termos de volume. Ela durou apenas uma semana e as cinzas baixaram com relativa rapidez, então os efeitos não foram muito notados, a não ser pelos fazendeiros do Sudeste da Islândia, que ainda lidam com as consequências."

O interesse dos especialistas na Islândia é grande porque o país fica na junção de duas placas tectônicas e é o único lugar do mundo onde a crista oceânica do Atlântico é visível em terra.
"Isso significa que você consegue ver a crosta terrestre se rachando", diz Cochran.

"Há uma imensa atividade vulcânica e sísmica. O país também está numa altitude relativamente alta, então a Islândia também tem a terceira maior calota de gelo do mundo."

A maior ameaça para as calotas de gelo da Islândia, no entanto, seria a mudança climática e não os vulcões que podem derreter as calotas.

Os cientistas dizem que elas começaram a ficar mais finas e a diminuir de tamanho dramaticamente nas últimas décadas, contribuindo para o aumento dos níveis dos oceanos de uma maneira que uma erupção do Katla dificilmente poderia igualar.

Eclipse total da lua poderá ser visto em 10 de dezembro na Europa e nos EUA

Um eclipse total da lua poderá ser visto no próximo dia 10 de dezembro desde a zona oeste dos Estados Unidos até a Europa Oriental, informou nesta sexta-feira a Nasa (agência espacial americana).  

Quem quiser acompanhar o fenômeno terá que estar pronto antes do amanhecer, já que o eclipse começará por volta das 04h45 da manhã no horário do Pacífico (10h45 de Brasília).
Quase duas horas mais tarde a Lua ficará totalmente coberta por uma luz avermelhada, um efeito que não voltará a acontecer até 2014 e que será visível do lado do Pacífico dos EUA, através do Oceano Pacífico e Ásia, e no leste da Europa.
 
O eclipse total da lua acontece quando o sol, a Terra e a própria lua se alinham.
 
O avermelhamento da lua terá diferentes ciclos ao longo do fenômeno; "penumbra" é a primeira etapa, quando a Lua começa a se ocultar após uma leve sombra produzida pela Terra.
 
O segundo ciclo se chama "umbra" e corresponde ao momento em que já não há iluminação direta do Sol Depois começa a fase da "totalidade", quando a Lua está completamente coberta pela sombra da Terra e adquire uma cor vermelha intensa.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5501058-EI238,00-Eclipse+total+da+lua+podera+ser+visto+em+de+dezembro+na+Europa+e+nos+EUA.html

Astrônomos descobrem 18 novos planetas fora do Sistema Solar

Exoplaneta GJ 1214b 1 (Foto: L. Calçada / ESO)
Exoplaneta GJ 1214b, um dos astros descobertos por pesquisas recentes. (Foto: L. Calçada / ESO)

Uma equipe de astrônomos do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), nos Estados Unidos, anunciou a descoberta 18 novos planetas fora do Sistema Solar. Segundo os pesquisadores, este é o maior número de exoplanetas encontrados de uma só vez percorrendo a órbita de estrelas com massas maiores que o Sol.
Apenas a sonda Kepler, lançada em 2009 pela Nasa somente com o objetivo de detectar exoplanetas que possam reunir condições para abrigar a vida, conseguiu encontrar um número superior: até agora foram mais de 1,2 mil possíveis novos planetas, que ainda precisam ser confirmados por novos estudos.
Já os cientistas californianos usaram telescópios do Observatório Keck, localizado no Havaí, e confirmaram os dados coletados com a ajuda dos observatórios McDonald, no Texas, e Fairborn, no Arizona.
Para encontrar novos planetas, os astrônomos buscam por estrelas com pertubações no brilho, que podem ser traços de astros que orbitem ao seu redor. No caso da pesquisa agora divulgada em uma publicação especial da revista "The Astrophysical Journal", todos os exoplanetas possuem uma massa parecida com a de Júpiter e orbitam a distâncias parecidas com a Terra em relação ao Sol. Ao todo, foram pesquisadas 300 estrelas.
Os autores do estudo acreditam que os novos planetas reforçam a ideia de que planetas podem ser gerados a partir de discos de poeira e gás ao redor das estrelas em formação. Eles ainda argumentam ser possível que o tamanho da estrela determine planetas maiores ou menores.
Outra interpretação seria o acúmulo de gás e poeira em grandes "bolas" que eventualmente se transformariam em planetas, tese que não condiz com as observações feitas pelo time californiano.
Atualmente, o número de exoplanetas conhecidos e confirmados já ultrapassou 600.

Cientistas descobrem grande depósito de água em Marte


(Fonte da imagem: NASA)

A Agência Espacial Europeia informou nesta semana que nave espacial Mars Express descobriu um grande depósito de água em forma de geleira, localizado a cerca de 20 metros de profundidade da superfície do planeta vermelho.

A nova descoberta está localizada nos Montes Phlegra e, de acordo com a agência, o suprimento pode ser utilizado por seres humanos em missões de exploração ao planeta, o que é uma notícia fundamental se levarmos em consideração os planos da NASA de colonizar partes de Marte.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/nasa/16180-cientistas-descobrem-grande-deposito-de-agua-em-marte.htm

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Nos limites do Sistema Solar, sonda detecta raios inéditos na Via Láctea

Emissões Lyman-alfa já tinham sido percebidas, mas não em nossa galáxia.
Lançada pela Nasa em 1977, Voyager ainda funciona

Pela primeira vez, cientistas conseguiram detectar emissões

Lyman-alfa da Via Láctea. Essa radiação ultravioleta é uma luz brilhante, gerada pela interação entre átomos de hidrogênio, o elemento mais abundante do Universo.

Fora da nossa galáxia, essa de radiação já tinha sido detectada. Em locais distantes, é considerada um indicador de estrelas em formação.

Na nossa própria galáxia, porém, nunca tínhamos conseguido perceber essas emissões, justamente
porque elas não podem ser captadas na Terra.

Nossa “proximidade” do Sol (pouco menos de 150 milhões de quilômetros) faz com que a luz emitida por ele impeça a chegada dos raios Lyman-alfa.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/12/nos-limites-do-sistema-solar-sonda-detecta-raios-ineditos-na-lactea.html

Cientistas estão mais perto de conseguir ler a mente humana

(imagem do filme recriador com o leitor da mente)

Pesquisadores da Universidade da Califórnia estão realizando experimentos para provar que é realmente possível ler a mente humana. O professor Jack Gallant é o coordenador do projeto, que pretende “bombardear” os voluntários com imagens para que seja possível forçá-los a fixar e sonhar com o tema “sugerido” pelos cientistas.

Por enquanto, apenas os membros da equipe estão sendo utilizados como cobaias. É necessário que a pessoa fique sentada completamente imóvel por cerca de duas horas em uma máquina de ressonância magnética, recebendo informações de vídeos e fotografias. Enquanto estão totalmente concentrados, sensores presos em suas cabeças podem enviar impulsos a computadores, que recriam as imagens.

Imagem do filme "A Pantera Cor-de-Rosa" recriada pela mente (Fonte da imagem: Reprodução/Berkeley)

A princípio, o mecanismo oferece poucos resultados porque exige que as mentes analisadas estejam completamente concentradas. Em duas horas de rastreamento, poucos momentos realmente são identificados, o que mostra pouca eficiência. Mesmo assim, já são grandes avanços, que no futuro podem ser aplicados à medicina para identificar algumas comunicações de pacientes em estado de coma.

Fonte:http://www.tecmundo.com.br/ciencia/14903-cientistas-estao-mais-perto-de-conseguir-ler-a-mente-humana.htm

Cientistas acompanham absorção de estrela por um buraco negro pela primeira vez

Um dos acontecimentos mais raros e impressionantes do espaço foi registrado por um telescópio da NASA: o momento em que um buraco negro suga uma estrela inteira para seu interior, graças ao seu poderoso campo gravitacional. O vídeo acima é uma animação da agência espacial que explica o fenômeno.
Os cientistas detectaram sinais de raios X em março deste ano, resultantes de um jato cósmico saído de um buraco negro que havia acabado de “se alimentar”. O fenômeno ocorre porque, quando engolida, a estrela é destruída e libera uma série de gases que circulam o local em forma de disco. A temperatura por ali chega a alguns milhões de graus.

(Fonte da imagem: Nasa)
Na imagem do telescópio, é possível notar parte do Swift J1644+57, nome dado pelos cientistas ao buraco negro após consumir o corpo celeste. As cores indicam os raios X e luzes ultravioletas saídas do material restante da estrela – um deles apontando diretamente para a Terra, possibilitando a detecção da NASA.
De acordo com o Daily Mail, um evento similar só ocorre a cada 100 milhões de anos em uma galáxia – e é isso que torna a descoberta da NASA tão impressionante. Este, que foi simulado pelo vídeo acima, foi á 4 bilhões de anos-luz do nosso planeta, em outra galáxia e nas proximidades da constelação de Dragão.
Fonte: www.tecmundo.com.br/astronomia/16090-cientistas-acompanham-absorcao-de-estrela-por-um-buraco-negro-pela-primeira-vez.htm

11 instrumentos da nave Curiosity com destino a Marte

A NASA lançou, no último dia 26, da Flórida, um monstro robótico de uma tonelada que vai levar a exploração planetária para um próximo nível.
O viajante, com o tamanho de um carro e o nome Curiosity (Curiosidade), é a peça central da missão Laboratório Científico de Marte (LCM). Com preço de 4,5 bilhões de reais, o objetivo é saber se o planeta vermelho é, ou foi, capaz de abrigar vida microbial.
A nave tem dez diferentes instrumentos científicos para ajudar na resposta da questão. Como só vai chegar a Marte lá por agosto de 2012, veja aqui uma prévia dos instrumentos e suas funções:
1 – Câmera de mastro
A câmera é o centro de imagens do robô. Ela vai tirar fotos em alta resolução e filmar a paisagem vermelha, para estudos posteriores.
A câmera de mastro consiste em dois sistemas de imagem montados em um mastro acima do corpo principal da Curiosity, para que o campo de visão do planeta seja aumentado. Elas vão ajudar também a movimentação do carro.
2 – Lente de aumento
Ela vai funcionar como um microscópio, que vai ajudar os cientistas a ver mais de perto as rochas e solo marcianos. O instrumento vai tirar fotos coloridas de objetos menores do que um fio de cabelo humano.
A lente fica no final do braço robótico da Curiosity, dividida em 5 partes e com 2,1 metros de comprimento.
3 – Câmera de descida
Uma pequena câmera localizada no corpo do robô vai gravar a descida à superfícies (com a ajuda de um guindaste espacial).
Ela vai clicar cerca de dois quilômetros acima do chão, assim que a Curiosity acionar o escudo de calor. Serão tiradas cinco fotos por segundo, até a aterrisagem completa. O material será importante para que a equipe planeje os movimentos de solo, e para coletar informação sobre o local de pouso, uma cratera com 160 quilômetros de largura.
4 – Amostras
O sistema de amostras é o coração da Curiosity. Com apenas 38 quilogramas, é praticamente metade da importância do carro.
O sistema é formado por três instrumentos separados – um espectrômetro de massa, um cromatógrafo de gás e um espectrômetro de laser. Eles vão procurar por compostos de carbono – as peças formadoras da vida como conhecemos, e outros como hidrogênio, oxigênio e nitrogênio.
O equipamento fica no corpo do robô. O braço mecânico vai colocar as amostras do interior de rochas dentro do sistema de análise.
Nenhum dos antecessores da Curiosity conseguiu entrar nas rochas, então a espera é ansiosa.
“Para um geólogo que estuda rochas, não há nada mais emocionante do que o interior delas”, comenta a cientista do projeto, Joy Crisp.
5 – Química e mineralogia
Serão identificados e quantificados diferentes tipos de minerais em Marte, o que vai ajudar os cientistas a entender melhor as condições do ambiente do planeta vermelho.
Como o sistema de amostras, esse também tem um compartimento para coletar amostras a partir do braço robótico. Um raio-X será aplicado no produto, identificando estruturas cristalinas.
“Isso é como mágica para nós”, comenta Crisp. O raio-X é novo nas missões de Marte, já que naves anteriores não o possuíam.
6 – Química e Câmera
Em matéria de estilo, é difícil bater esse sistema. O instrumento vai lançar um laser de até 9 metros nas rochas marcianas, para analisar a composição dos vapores liberados.
Também será possível estudar rochas fora do alcance do braço, e determinar se vale a pena investigar uma forma terrestre específica.
O sistema é composto de diferentes partes. O laser está no mastro, junto com a câmera e um pequeno telescópio. Três espectrógrafos ficam no corpo do robô, conectados ao mastro por fibras óticas. Os espectrógrafos vão analisar a luz emitida por elétrons excitados no vapor das rochas.
7 – Espectrômetro de partículas alfa com raio-X
Localizado no braço da Curiosity, esse sistema vai mensurar a quantidade de vários elementos nas rochas e poeira de Marte.
O robô vai colocar o instrumento em contato com as amostras, atirando raios-X e núcleos de hélio. Esse bombardeamento vai bagunçar os elétrons do alvo, causando uma liberação de raios-X. Os cientistas vão poder identificar elementos baseados nas características energéticas desses raios liberados.
Naves passadas possuíam uma versão anterior do sistema, que usaram para ajudar a elucidar o papel da água na formação do solo marciano.
8 – Refletor dinâmico de nêutrons
Localizado perto das costas do corpo da Curiosity, ele vai ajudar o robô a procurar gelo e minerais com água, abaixo da superfície marciana.
O instrumento vai atirar raios de nêutrons no chão, e analisar a velocidade com que eles retornam. Átomos de hidrogênio tendem a desacelerar os nêutrons, o que indica a presença de água ou gelo.
O sistema vai mapear concentrações menores do que 0,1% e até 2 metros de profundidade.
9 – Detector de radiação
O sistema, que tem o tamanho de uma torradeira, foi desenhado especificamente para o preparo de futuras missões humanas em Marte. Ele vai quantificar e identificar radiações energéticas de qualquer tipo, de prótons em alta velocidade até raios gama.
As observações vão ajudar os cientistas a determinar a quantidade de radiação que um astronauta estaria exposto. Elas também podem ajudar os pesquisadores a entender quanto da radiação ambiental afetou a origem e evolução da vida em Marte.
10 – Estação de monitoramento ambiental
Essa ferramenta, localizada na metade do mastro, é uma estação meteorológica marciana. Ela vai medir a pressão atmosférica, umidade, velocidade do vento e direção, temperatura do ar, do solo, e radiação ultravioleta.
Toda a informação será colocada em relatórios diários e sazonais, permitindo que os cientistas tenham uma visão detalhada do ambiente em Marte.
11 – Equipamento de entrada, descida e pouso em Marte
Esse na verdade não é um dos 10 instrumentos da Curiosity, já que foi construído dentro do escudo térmico que vai proteger a descida do robô na atmosfera marciana. Mas vale algumas palavras aqui.
O instrumento vai medir a temperatura e pressão que o escudo recebe durante a entrada no céu de Marte. As informações vão dizer aos engenheiros o desempenho do escudo e da trajetória da Curiosity.
Ele é importante para definir as futuras missões em Marte.[Space]

Brasil adverte para "grande desastre" se protocolo de Kyoto não for renovado


Se o Protocolo de Kyoto, que expira no fim de 2012, não for renovado na 16ª Cúpula da ONU sobre a Mudança Climática (COP17) de Durban, será "um grande desastre" para o multilateralismo, advertiu nesta quinta-feira (01) em entrevista o chefe da delegação do Brasil, o embaixador André Correa do Lago.

"Se não alcançamos o segundo período de compromisso de Kyoto vamos ter uma situação literalmente dramática para as negociações multilaterais", afirmou Correa do Lago na África do Sul.

Assinado em 1997 e em vigor desde 2005, o Protocolo de Kyoto estabeleceu compromissos legalmente vinculativos de redução de emissões de gases do efeito estufa para 37 países desenvolvidos, com exceção dos Estados Unidos.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/videocasts/1015480-brasil-adverte-para-grande-desastre-se-protocolo-de-kyoto-nao-for-renovado.shtml

Nuvens de pássaros incomodam moradores em cidade dos EUA

Cena foi flagrada em Florence, no estado do Alabama.
Chegada das aves coincide com a do inverno no hemisfério norte.

Moradores de Florence, no estado americano do Alabama, estão reclamando que "nuvens" de pássaros estão invadindo a cidade. A imagem abaixo foi feita na quarta-feira (30). A chegada dos pássaros coincide com a do inverno no hemisfério norte.
Fonte: http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2011/12/nuvens-de-passaros-incomodam-moradores-em-cidade-dos-eua.html

Localizado no interior do Amapá, "Stonehenge brasileiro" ainda é desconhecido do público






Pouca gente sabe, mas o Brasil também possui um monumento comparável a Stonehenge, o famoso círculo de pedras do sul da Inglaterra.

Localizado em Calçoene, no interior do Amapá, a área tem sido estudada por pesquisadores desde 2005 e, no futuro, deve se transformar em um parque arqueológico aberto para visitação.

A estrutura circular demarcada com blocos de granito tem cerca de 30 metros de diâmetro, em uma região margeada por um igarapé, que deu origem ao nome do sítio arqueológico de Rego Grande. O local era palco de rituais de índios que habitavam a região há cerca de 1.100 anos.

O local abrigava cerimônias durante o solstício (entre os dias 21 e 22), quando a disposição das pedras permite observar o percurso do Sol.

Os pesquisadores acreditam que a data era especial para os índios. "É um período marcado pela chuva, que muda completamente a paisagem, trazendo alimentos em abundância", explica o arqueólogo João Saldanha, do Iepa (Instituto de Pesquisas Cientificas e Tecnológicas do Estado do Amapá).

Lá, também, eram enterradas personalidades importantes para a tribo, segundo o pesquisador. "Há outros monumentos menores, na área, mais modestos, provavelmente para o sepultamento de pessoas menos importantes", conta Saldanha.

As técnicas para construção desses monumentos é ainda desconhecida. "Em todo o mundo há estruturas como essas", observa o Saldanha, para quem o termo "Stonehenge brasileira" tira a originalidade do local. O círculo de pedras britânico, aliás, é bem mais antigo - tem cerca de 4,5 mil anos.


Esquecimento


As primeiras observações arqueológicas da região foram feitas no fim do século 19 pelo naturalista Emilio Goeldi (1859-1917) .

Depois, o etnólogo alemão Curt Nimuendaju, na década de 20, registrou alguns megálitos de menor porte no local.

Por muito tempo, o sítio ficou esquecido. Só em 2005 é que voltou a despertar o interesse do governo, e hoje o órgão responsável pela preservação do lugar é o Iepa (Instituto de Pesquisas Cientificas e Tecnológicas do Estado do Amapá), que desenvolve um projeto a fim de detectar os hábitos daqueles povos.

Diversos objetos de cerâmica já foram descobertos no local. As peças - potes, bacias, vasos, pratos e tigelas - têm um estilo parecido ao encontrado em sítios do litoral do Amapá e também da Guiana Francesa.

A tese dos pesquisadores é que a violência dos invasores europeus, no século16, fez com que esses povos procurassem refúgio em outras áreas, menos acessíveis aos colonizadores.

O arqueólogo diz que já existe um projeto em andamento para transformar a área em parque arqueológico.

Hoje, o local pode ser visitado apenas por estudantes, pesquisadores da área e grupos interessados em conhecer civilizações passadas. "A ideia é construir um museu e um laboratório para permitir que as pessoas vejam como é o trabalho dos arqueólogos", adianta.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2011/12/02/stonehenge-brasileiro-fica-no-amapa.jhtm

Buraco gigante surge em fazenda nos EUA e intriga moradores

Buraco gigante surge em fazenda nos EUA e intriga moradores (Foto: Reprodução de vídeo)

Um buraco enorme surgiu em uma fazenda perto de Sayre, no estado de Oklahoma (EUA), e deixou os moradores intrigados, segundo reportagem da emissora de TV "KFOR".

Jack Damron, que cuida da propriedade, disse que o buraco apareceu durante a noite, duas semanas depois de um terremoto.

Ele destacou ainda que ele é tão grande que uma pequena casa cabe dentro dele. No entanto, especialistas não veem relação entre os dois fenômenos.

Fonte: http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2011/12/buraco-gigante-surge-em-fazenda-nos-eua-e-intriga-moradores.html

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Existem sondas alienígenas no Sistema Solar?




É preciso procurar


Se os discos voadores não existem - ou, pelo menos, se escondem muito bem - porque é que nunca encontramos nem mesmo sinais de sondas alienígenas não-tripuladas?

De um ponto de vista estritamente matemático, a razão é que ainda não procuramos em um número suficiente de lugares.

Esta é a resposta dada por Jacob Haqq-Misra e Ravi Kumar Kopparapu, da Universidade do Estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos.

"A vastidão do espaço, combinada com nossas buscas limitadas até o momento, implica que qualquer sonda exploratória não-tripulada de origem extraterrestre ainda não foi notada," escrevem eles.


Sondas espaciais alienígenas


As sondas espaciais alienígenas, tais como as nossas, devem ser pequenas, e podem estar escondidas em inúmeros lugares.

"Artefatos extraterrestres podem existir no Sistema Solar sem que saibamos simplesmente porque nós ainda não procuramos o bastante," afirmam eles, exemplificando que dificilmente um instrumento construído pelo homem até hoje seria capaz de detectar uma sonda espacial entre 1 e 10 metros.

Em seu método probabilístico, os dois pesquisadores estabeleceram o Sistema Solar como um volume fixo e calcularam o percentual desse volume onde seria necessário procurar, considerando que essas sondas não estejam se camuflando intencionalmente.

Eles concluíram que não procuramos em lugares suficientes para encontrá-las, não sendo possível, por decorrência, afirmar que elas não existam - eles levaram em conta vários pressupostos diferentes, tais como "O Universo tem vida por todo os lados" e "A vida é extremamente rara".


Equação para encontrar ETs


O resultado do trabalho é uma equação que pode ser aplicada a qualquer volume determinado do Sistema Solar.

O resultado mostra se já foi feita busca suficiente naquele local para que se possa dizer com confiabilidade que naquele espaço não existe nenhum objeto extraterrestre.

"A superfície da Terra é um dos poucos lugares no Sistema Solar que já foi quase completamente examinado com uma resolução espacial menor do que um metro," afirmam os pesquisadores.

Este é apenas um cálculo estatístico: a Terra possui desertos, florestas e cavernas que nunca foram rastreadas - sem contar os oceanos.

Mas, mesmo levando tudo isso em conta, afirmam eles, a equação responde que pode-se afirmar com um alto índice de confiabilidade que não existem artefatos extraterrestres na superfície terrestre.

A Lua também já está sendo mapeada. A sonda LRO, da NASA, está fazendo um mapeamento do nosso satélite com resolução espacial de cerca de meio metro por pixel.

Contudo, os dois autores afirmam que seria difícil distinguir entre uma rocha e uma sonda alienígena com as imagens da sonda.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=sondas-alienigenas-sistema-solar&id=010130111122

Pesquisadores anunciam descoberta de dinossauro que viveu há 220 milhões de anos no RS

Reconstituição do Pampadromaeus barbarebai, espécie de dinossauro que viveu há 220 milhões de anos no RS. O esqueleto do animal foi descoberto em 2006, em rochas no município de Agudo, mas sua descrição só foi concluída neste ano



Pesquisadores brasileiros anunciaram na quinta-feira (24), em Canoas (14 km de Porto Alegre), a descoberta de uma nova espécie de dinossauro que viveu há 220 milhões de anos, o Pampadromaeus barbarebai.

O esqueleto do animal foi descoberto em 2006, em rochas no município de Agudo, na região central do Rio Grande do Sul, mas sua descrição só foi concluída neste ano.

O animal tinha um metro de comprimento por 50 centímetros de altura e era veloz, daí o nome Pampadromaeus, que quer dizer “corredor dos Pampas” em latim.

“Ele era parecido com uma ema e possivelmente tinha penas”, afirma o pesquisador Max Langer, do campus da USP de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), que participou dos estudos.

Apesar de veloz, foi do Pampadromaeus que se originaram os saurópodos, quadrúpedes pesados e lentos com pescoço comprido.

A espécie anunciada hoje era do período triássico, quando surgiram os primeiros mamíferos e carnívoros. Já os saurópodos são do período cretáceo (144 milhões de anos atrás).

Langer afirma que os Pampadromaeus tinham hábitos alimentares “generalistas” e provavelmente viviam em bandos.

De acordo com ele, animais parecidos já foram descobertos no Rio Grande do Sul e na Argentina, mas não da mesma espécie. “Este pode ser o mais primitivo de todos.”

O pesquisador afirma que a espécie descoberta chamou a atenção por ter características anatômicas do terópodos, bípedes carnívoros que têm no Tiranossauro rex e no Velociraptor seus representantes mais conhecidos.

A descrição do Pampadromaeus foi feita num trabalho conjunto de pesquisadores da Ulbra (Universidade Luterana do Brasil), universidades federais do Rio Grande do Sul e Minas Gerais e da USP. O nome do bicho é uma homenagem ao paleontólogo gaúcho Mario Costa Barberena, já aposentado.

Tempestade de prótons começou nas proximidades da Terra



O fluxo de prótons solares, que chegam à Terra do Sol, aumentou bruscamente no sábado à noite. O crescimento significativo do fluxo de prótons e outras partículas perto do nosso planeta foi causado pelas ejeções de massas gigantescas de plasma solar.

O fluxo deste plasma atinge a Terra em um-dois dias, mas o aumento do fluxo de prótons registra-se poucas horas depois da ejeção.

A chegada da massa principal da ejeção pode causar perturbações na magnetosfera do planeta – uma tempestade magnética.

Uma tempestade magnética do índice 5 ou 6 por 10 na escala Kp (o nível de 0 a 3 por 10 corresponde à magnetosfera serena, 4 pontos – à magnetosfera perturbada, os níveis de 5 a 9 pontos – à tempestade magnética) pode ter iniciado na tarde do dia 28 de novembro.

Fonte: http://portuguese.ruvr.ru/2011/11/27/61116355.html

Arqueólogos descobrem tumba de 1,7 mil anos na China



Uma tumba construída há 1,7 mil anos na cidade de Xian, capital do império chinês durante várias dinastias, foi descoberta por arqueólogos do país nesta semana, informa nesta quarta-feira o jornal oficial Global Times.

Achada nos arredores da cidade, a tumba poderia pertencer a alguma importante personalidade da época dos Dezesseis Reinos (304-439), que regeram o norte da China durante um período em que o império oriental esteve dividido.

Dentro da tumba foram encontradas 40 peças arqueológicas, a maioria intactas. Os arqueólogos destacam entre elas pequenas figuras representativas da guarda de honra do falecido, decoradas em preto e branco.

Os arqueólogos ressaltam que não há muitas tumbas da época dos Dezesseis Reinos, um período curto e turbulento da história da China.

Por isso, este achado poderia ser de grande valor para conhecer mais dados sobre esses anos dos séculos IV e V.

Junto a Xian, fica também o célebre Exército de Terracota do Primeiro Imperador, Qin Shi Huang, que unificou os diversos reinos da China há mais de 2 mil anos e seguiu o costume de se enterrar junto a uma corte fictícia de soldados e serventes, para que lhe acompanhassem em sua vida além da morte.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/noticias/0,,OI5495622-EI188,00.html

OVNI é visto em Leiria, Portugal


Objeto Voador Não Identificado foi observado por pai e filho em Leiria. Jovem estudante de 20 anos fala de "um objeto que só se deslocava na horizontal e quando se inclinava parecia ser achatado". O mesmo refletia uma luz "muito intensa e inclinava-se de segundo em segundo"

Um novo relato sobre o avistamento de um Objeto Voador Não Identificado (OVNI) volta a colocar Leiria na 'rota' dos muitos testemunhos sobre a observação de OVNIS na região. "Vi um objeto que parecia que refletia a luz do Sol. Era muito intensa e inclinava-se de segundo em segundo".

O testemunho de Diogo Valente, de 20 anos, ao Diário de Leiria, refere-se a uma observação que data das 11h40 da última quarta-feira, na cidade do Lis.

O jovem, estudante na Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) de Leiria, deslocava-se com o pai, de carro, na Estrada Nacional 109 (EN109).

Diogo Valente aponta que "o fenômeno" teria durado pelo menos 30 segundos, no trajeto que fizeram entre a rotunda de acesso aos Bombeiros Voluntários de Leiria, na freguesia de Marrazes, e a rotunda de acesso ao IC2, no sentido Norte-Sul.


Fonte:http://www.diarioleiria.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=11745&Itemid=135

Mato Grosso do Sul: Militares realizam treinamento aéreo e população se assusta com artefatos luminosos

Reprodução/Cheron Gonçalves


Exército explicou que artefato é usado em treinamento em áreas de difícil visibilidade noturna


Na noite de domingo, 27 de novembro, por volta das 22 horas, dois aviões da Força Aérea Brasileira, modelos AMX, sobrevoaram alguns pontos de Corumbá, num treinamento aéreo.

De acordo com informações do setor de Comunicação Social da 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira, sediada em Corumbá, cerca de 40 militares participaram da operação.

Os aviões partiram de Campo Grande para Corumbá, a fim de realizar treinamento em áreas de difícil visibilidade noturna, como a região do Lampião Aceso.

Os aviões tinham alguns luminosos, mencionados como artefatos luminosos, que se assemelham a fogos de artifícios.

O setor de comunicação da Brigada explicou que esses artefatos são utilizados para dar visibilidade em áreas de difícil acesso, ajudando assim, a guarnição do local no combate a crimes que possam estar ocorrendo, favorecidos pela falta de iluminação.

Quatro artefatos foram utilizados na operação. Após lançados, eles permaneceram de 3 a 5 minutos iluminando a área desejada.

No céu corumbaense e ladarense, este artefato aguçou a curiosidade e a imaginação da população, por não estar acostumada a ver esse tipo de treinamento.

Várias hipóteses foram levantadas, como a presença de OVNI (Objeto Voador Não Identificado), aviões que explodiram e até bombardeios.

A 18ª Brigada informou ao Diário que o treinamento foi realizado com sucesso, contando ainda com a participação de comitiva do Comando Militar do Oeste, de Campo Grande.


População


Pelo fato de os artefatos causarem um efeito luminoso, semelhante ao fogo, muitas pessoas pensaram que fosse, de fato, uma "bola de fogo", como ressaltou Cheron Gonçalves, 28 anos, que chegou a gravar um vídeo dos artefatos.

"Estava com minha família tomando tereré na varanda de casa, quando começaram barulhos de helicóptero, de aviões. Já achamos estranho, pois em Ladário, nunca ouvimos aviões sobrevoarem esse horário, tão tarde da noite. Depois de algum momento, algumas bolas amarelas e meio avermelhadas surgiram no céu; pensamos que fosse uma bola de fogo, mas percebemos que com o passar do tempo, elas sumiam no céu. Todos os vizinhos saíram na rua para ver o que estava acontecendo. Depois disso, o assunto só foi esse, o que seriam essas luzes no céu. Ficamos muito assustados com o que aconteceu", contou a dona de casa ao Diário.

Em Corumbá, os aviões puderam se vistos e ouvidos na parte alta da cidade. A jovem Alice Moreira, 19 anos, relatou que foi assustador, pois parecia que os aviões tinham caído em algum local.

"Estávamos em frente de casa, limpando a calçada, quando vimos os aviões. Eles passavam bem perto, nos assustamos pelo horário em que estavam sobrevoando. Pensamos até que fosse algo relacionado a contrabando, algo assim. Depois, ficamos observando, eles passaram várias vezes, até que depois de algum momento, eles sumiram e umas luzes surgiram no céu. Pensamos que os aviões tivessem explodido, parecia que eles haviam se chocado contra o morro e sumiram. Foi uma coisa muito estranha, pois não tinha visto algo assim em Corumbá", ressaltou a jovem.

Fonte: http://www.diarionline.com.br/index.php?s=noticia&id=38173

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