Escondidos debaixo do manto espesso de gelo da Gronelândia, os
cientistas descobriram o que pensavam ser indícios de um impacto de
asteroides.
Na altura, calcularam que teria apenas milhares de
anos, suficientemente recente para que os humanos já estivessem em cena,
segundo a Space.
Mas
após vários anos de investigação, duas equipas de cientistas
determinaram a idade do asteroide como sendo muito mais antigo: 58
milhões de anos.
Investigadores do Instituto GLOBE, da
Universidade de Copenhaga, descobriram a estrutura, em 2015, que
suspeitavam ser uma enorme cratera com 31 quilómetros de largura, sob o
espesso manto de gelo Hiawatha, na Gronelândia.
Na nova
investigação, cientistas do Museu de História Natural da Dinamarca e do
Instituto GLOBE recolheram amostras de areia da cratera de Hiawatha e
aqueceram-na, utilizando o gás libertado dos grãos, até à data do evento
de impacto.
O estudo realizado pelos investigadores das diferentes instituições foi publicado na Science Advances, a 9 de março.
Simultaneamente,
investigadores do Museu Sueco de História Natural recolheram amostras
independentes das rochas da cratera e dataram-nas, utilizando a
impressão digital de urânio do zircónio mineral, de acordo com uma
declaração da Universidade de Copenhaga.
Ambas as equipas chegaram à mesma conclusão. O asteroide gigante que caiu na Gronelândia tinha 58 milhões de anos.
“Datar a cratera tem sido
particularmente difícil, por isso é muito satisfatório que dois
laboratórios da Dinamarca e da Suécia, utilizando métodos diferentes,
tenham chegado à mesma conclusão. Como tal, estou convencido de que
determinámos a idade real da cratera, que é muito mais velha do que
muitos pensavam”, sublinhou Michael Storey, cientista do Museu de
História Natural da Dinamarca.
Na altura em que o asteroide caiu, a Gronelândia não estava coberta por um manto de gelo, mas sim por uma floresta tropical.
Quando
o asteroide que criou a cratera acertou na Terra, fê-lo com uma força
vários milhões de vezes mais forte do que a de uma bomba atómica.
Embora
esse impacto tivesse certamente aniquilado uma grande parte da
Gronelândia, os cientistas não têm a certeza do efeito no clima global.
Essa incerteza contrasta com o impacto mais famoso dos asteroides,
que formou a cratera de Chicxulub no México, e erradicou a maior parte
dos dinossauros, há 66 milhões de anos, apenas alguns milhões de anos
antes do impacto da Gronelândia. A cratera de Chicxulub é quase 6,5 vezes maior do que a de Hiawatha.
Os cientistas tencionam continuar a estudar a cratera de Hiawatha, na esperança de compreender o seu efeito, tanto à escala local como global.
Um
confronto armado com os EUA chegou mais perto com o ataque aéreo da
Rússia no domingo, 13 de março, no centro de treinamento militar
Yavariv, na Ucrânia, perto da fronteira polonesa. O ataque ocorreu
depois que o MREL da Rússia, Sergei Ryabkov, alertou os EUA que os
comboios que trazem armas de vários países para a Ucrânia eram “não
apenas um movimento perigoso, mas alvos legítimos”.
Os russos
estavam alvejando voluntários ocidentais pelo apoio a Ucrânia, bem como
armas recebidas. Apesar das negações, fontes militares revelam que
presentes na base estavam voluntários dos EUA, Irlanda, Alemanha e Reino
Unido. Não há informações sobre se o pessoal estrangeiro estava entre
as 35 pessoas mortas e 130 feridas no ataque com mísseis de longo
alcance russo no centro militar da Ucrânia a oeste de Lviv.
O
contra-alerta de Washington foi feito pelo conselheiro de segurança
nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, que disse: “Se houver um ataque
militar ao território da Otan, isso trará toda a força da aliança da
Otan para responder a isso”, advertiu ele.
Um impasse perigoso
marca a quase terceira semana do conflito na Ucrânia, dizem fontes
militares do DEBKAfile: Por um lado, Moscou não pode permitir que o
Ocidente continue injetando armas a bel prazer na Ucrânia para uso
contra as forças russas - e pode não parar na fronteira de um membro da
OTAN para interromper as entregas. Por outro lado, Washington e a OTAN
não podem impedir o fluxo de milhões de dólares em armas, como mísseis
antitanque e antiaéreos, bem como caças ocidentais, para reforçar a
resistência ucraniana à invasão russa. Os confrontos estão se tornando
inevitáveis; eles provavelmente serão locais e de escopo limitado, pelo
menos no estágio inicial. O presidente Joe Biden declarou no
domingo: “Não queremos travar uma guerra contra a Rússia na Ucrânia. O
confronto direto entre a OTAN e a Rússia será a Terceira Guerra Mundial –
algo que devemos nos esforçar para evitar”, disse ele. Além do
ataque à base ucraniana no domingo, o exército russo se concentrou desde
sábado em construir e trazer novos suprimentos para os dois comboios
ainda estacionados a oeste e leste de Kiev para receber ordens de
movimento, com ataques ocasionais de artilharia contra o cidade. Há
sinais de que unidades militares russas mantidas na Armênia e Ngorno
Karabakh estão se preparando para sair e seguir para a Ucrânia. Enquanto
isso, navios de guerra russos fecharam seu bloqueio ao porto de Odesa,
no Mar Negro .
Barry
tem um único objetivo na vida: ouvir pacientemente e protestar ou
soluçar um pouco enquanto o despedem de um trabalho imaginário, através
da realidade virtual.
A nova tecnologia foi criada pela
Talespin, uma empresa que oferece formação em realidade virtual no local
de trabalho, segundo a MIT Technology Review.
Barry
e outras personagens na realidade virtual foram desenvolvidos para
ajudar a ensinar às pessoas “soft skills” de gestão — tais como como
despedir alguém sem causar uma cena.
Se for demasiado agressivo com Barry, ele vai colocar a cabeça nas mãos, e outros passos em falso vão fazer com que grite.
Pode
parecer um método de aprendizagem um pouco bizarro, mas a realidade
virtual está a ganhar terreno como ferramenta de treino.
A
tecnologia pode proporcionar um sentido de realismo acrescido, que
auxilia o processo de aprendizagem, e permite que as pessoas pratiquem
coisas que, de outra forma, seriam impossíveis.
A realidade
virtual é utilizada para ensinar as pessoas a realizar tarefas de
segurança, por exemplo. Mas também é cada vez mais utilizada para formar
novos funcionários em locais como Walmart e Chipotle.
Esta
tendência pode espalhar-se por vários escritórios nos próximos anos.
“Estamos a assistir ao interesse repetido em criar produtos de formação
relativos a competências de entrevista, conversas difíceis, venda
consultiva, avaliações de desempenho, e melhores práticas de inclusão,
para citar algumas”, sublinha Kyle Jackson, CEO da Talespin.
Computadores e algoritmos são por vezes utilizados para monitorizar a produção e o desempenho dos trabalhadores.
Mas embora seja comum pensar que as aptidões sociais e emocionais estão isentas desta automatização, Barry sugere o contrário.
“As
soft skills estão classificadas como sendo das mais importantes para
qualquer organização, quando discutem as suas necessidades para um
trabalho futuro”, realça Jackson. “Não vemos isto a abrandar tão cedo“.
O
problema de Barry e outras personagens virtuais é que a sua eficácia
depende de quão convincentes eles são. Barry parece bastante realista
para um avatar, mas Jackson diz que a personagem segue um guião definido
— por isso não pode interagir de uma forma muito natural.
Os
avatares comportam-se de forma mais natural se forem alimentados pela
aprendizagem mecânica — mas vai demorar muito tempo até que estes
personagens respondam à linguagem corporal de forma realista.
“Se
não for capaz de escapar à noção de que não é uma pessoa real, não vai
necessariamente ser transferida”, explica Danielle Levac, professora da
Universidade Northeastern, especializada na utilização da realidade
virtual.
A
inteligência norte-americana não avança com detalhes sobre o tipo de
ajuda económica e militar que Putin terá pedido, mas já deixa avisos a
Pequim sobre qualquer tentativa de ajudar da Rússia.
O Governo
norte-americano acusa a Rússia de pedir ajuda no fornecimento de
equipamentos militares e assistência económica à China, numa altura em
que Moscovo está cada vez mais isolada da comunidade internacional
devido às sanções impostas após a invasão à Ucrânia.
Os
responsáveis norte-americanos falaram em condição de anonimato e não
adiantaram mais detalhes sobre o tipo de armas ou apoios que a Rússia
estará a pedir, argumentando que querem manter em segredo os métodos de
recolha de informações de inteligência sobre a política interna russa.
Os EUA também não esclarecem se sabem qual terá sido a resposta dada
pela China.
O conselheiro da Casa Branca para a Segurança
Nacional, Jake Sullivan, revelou à CNN que a administração Biden estava a
“comunicar directamente, privadamente a Pequim, de que certamente
haverá consequências” contra quaisquer tentativas chinesas de ajudar a
Rússia a fugir ao impacto das sanções.
Sullivan tem ainda uma
reunião marcada esta segunda-feira com Yang Jiechi, um membro da direção
do Partido Comunista da China, em Roma, para avaliar a resposta de
Pequim aos pedidos russos, escreve o The New York Times. Hoje estão ainda agendadas mais negociações diplomáticas entre a Ucrânia e a Rússia.
“Não
vamos permitir que isso vá em frente e permitir que haja um salva-vidas
para a Rússia das sanções económicas de nenhum país, em qualquer lugar
do mundo”, avisou o conselheiro de Biden. Sullivan afirma ainda que a
China sabia que Putin estava a “planear algo” antes da invasão começar,
mas acredita que é possível que o Presidente russo lhes tenha mentido,
“da mesma maneira que mentiu aos europeus”.
Já Liu Pengyu,
porta-voz da embaixada chinesa em Washington, negou ter conhecimento de
qualquer pedido por parte da Rússia e sublinha que a prioridade de
Pequim, que já se tinha oferecido para mediar o conflito, é chegar à paz
e “evitar que esta situação tensa aumente e fique fora do controlo”,
descrevendo a situação na Ucrânia como “desconcertante”.
A China
tem mantido uma postura ambígua desde o início da guerra na Ucrânia,
afirmando que a soberania de todos os países deve ser respeitada — uma
mensagem que indica um apoio à resistência ucraniana —, mas opondo-se à
imposição de sanções à Rússia e culpando a extensão da influência da
NATO nos antigos territórios soviéticos pela escalada de tensão que
eventualmente culminou no conflito armado.
Xi Jinping já se
encontrou com Putin 38 vezes, mais do que com qualquer outro chefe de
Estado. Tradicionalmente, a China é quem compra equipamentos militares à
Rússia, mas Pequim tem à sua disposição tecnologia avançada de drones e
mísseis que podem agora ser úteis a Moscovo.
O Ministro dos
Negócios Estrangeiros da China, Wang Yi, também já afirmou que a Rússia é
o “parceiro estratégico mais importante” do país e que os dois estados
têm uma das relações bilaterais “mais cruciais do mundo”.
“Não
importa quão perigoso é o cenário internacional, vamos manter o nosso
foco estratégico e promover o desenvolvimento de uma parceria abrangente
China–Rússia na nova era. A amizade entre os dois povos é firme como
uma rocha“, rematou.
Mesmo que a China dê a mão à Rússia, a
ajuda pode não ser suficiente para Moscovo colmatar o impacto das
sanções impostas a nível internacional, especialmente pela Europa, que é
de longe o principal cliente da energia russa, cuja produção é um dos
principais motores da economia de Moscovo.
Apesar dos laços
diplomáticos estreitos entre os dois países dos últimos anos, a China
tem ainda que ponderar se apoiar directamente a Rússia serve os seus
interesses, já que, tal como os EUA estão a ameaçar, Pequim pode também
ser alvo de sanções semelhantes.
Gina Raimondo, Secretária do
Comércio dos Estados Unidos, já deixou avisos às empresas chinesas que
desafiem as sanções norte-americanas contra as exportações para a
Rússia, afirmando que Washington lhes deixará de fornecer equipamentos e
software necessários para a sua produção.
No ano passado, o
comércio da sino-russo chegou aos 146.9 mil milhões de dólares, mas esse
valor é também menos de um décimo do total de 1.6 biliões alcançados
com o comércio entre a China e os EUA e a União Europeia, pelo que uma
aliança com Moscovo pode não se provar vantajosa para Pequim.
A busca por vida alienígena se restringiu a usar a vida na Terra como
referência, essencialmente procurando por “vida como a conhecemos” além
da Terra. Para os astrobiólogos que procuram vida em outros planetas,
simplesmente não existem ferramentas para preverem as características da
“vida como não a conhecemos”.
Em uma nova pesquisa publicada no Proceedings of the National Academy of Sciences
(PNAS), uma equipe de cientistas abordou essa restrição identificando
padrões universais na química da vida que não parecem depender de
moléculas específicas. Essas descobertas fornecem uma nova oportunidade
para prever características da vida alienígena com bioquímica diferente
da vida na Terra.
A coautora da pesquisa, Sara Imari Walker, da Arizona State University, disse:
“Queremos ter novas ferramentas
para identificar e até mesmo prever características da vida que não
conhecemos. Para fazer isso, nosso objetivo é identificar as leis
universais que devem ser aplicadas a qualquer sistema bioquímico. Isso
inclui o desenvolvimento de teoria quantitativa para as origens da vida e
o uso de teoria e estatística para orientar nossa busca por vida em
outros planetas.”
Na Terra, a vida emerge da interação de centenas de compostos
químicos e reações. Alguns desses compostos e reações são encontrados em
todos os organismos, criando uma bioquímica universalmente
compartilhada para toda a vida na Terra. Essa noção de universalidade,
porém, é específica da bioquímica conhecida e não permite previsões
sobre exemplos ainda não observados.
Walker, professora associada da Escola da Terra da ASU e Exploração
Espacial e Escola de Sistemas Adaptativos Complexos, e vice-diretora do Beyond Center da ASU, diz:
“Não somos apenas as moléculas que
fazem parte de nossos corpos; nós, como seres vivos, somos uma
propriedade emergente das interações das muitas moléculas das quais
somos feitos. O que nosso trabalho está fazendo é desenvolver maneiras
de transformar essa visão filosófica em hipóteses científicas
testáveis.”
O autor principal, Dylan Gagler, que se formou na ASU em 2020 com
mestrado e agora é analista de bioinformática no Centro Médico Langone
da Universidade de Nova Iorque, em Manhattan, disse que se interessou
pela biologia universal através do desejo de entender melhor o fenômeno
da vida.
Ele diz:
“É um conceito surpreendentemente
difícil de definir. Até onde eu sei, a vida é, em última análise, um
processo bioquímico, então eu queria explorar o que a vida está fazendo
nesse nível.”
Gagler e Walker finalmente decidiram que as enzimas, como
impulsionadores funcionais da bioquímica, eram uma boa maneira de
abordar esse conceito. Usando o banco de dados de genomas microbianos e
microbiomas integrados, eles, juntamente com seus colaboradores, foram
capazes de investigar a composição enzimática de bactérias, archaea e eukarya e, assim, capturar a maior parte da bioquímica da Terra.
Por meio dessa abordagem, a equipe conseguiu descobrir um novo tipo
de universalidade bioquímica, identificando padrões estatísticos na
função bioquímica de enzimas compartilhadas na árvore da vida. Ao
fazê-lo, verificaram que os padrões estatísticos se originaram de
princípios funcionais que não podem ser explicados pelo conjunto comum
de funções enzimáticas usadas por toda a vida conhecida e identificaram
relações de escala associadas a tipos gerais de funções.
O coautor Hyunju Kim, professor assistente de pesquisa da Escola de Exploração da Terra e do Espaço da ASU e do Beyond Center da ASU, explica:
“Identificamos esse novo tipo de
universalidade bioquímica a partir dos padrões estatísticos de larga
escala da bioquímica e descobrimos que eles são mais generalizáveis
para formas de vida desconhecidas em comparação com o tradicional
descrito pelas moléculas e reações específicas que são comuns a toda a
vida na Terra. Esta descoberta nos permite desenvolver uma nova teoria
para as regras gerais da vida, que pode nos guiar na busca de novos
exemplos de vida.”
O coautor Chris Kempes, do Santa Fe Institute, diz:
“Podemos esperar que esses
resultados se mantenham em qualquer lugar do universo, e essa é uma
possibilidade empolgante que motiva muito trabalho interessante pela
frente.”
Outros autores deste estudo são Bradley Karas, John Malloy e Veronica
Mierzejewski da Escola de Exploração da Terra e do Espaço da ASU; e
Aaron Goldman do Oberlin College e do Blue Marble Space Institute for Science.
As
revelações surpreendentes foram reveladas em um novo artigo do
Military.com baseado em entrevistas com vários ex-oficiais envolvidos na
investigação do Pentágono sobre avistamentos de OVNIs.
Um
homem do Oregon disse que sua saúde se deteriorou depois que uma bola
azul brilhante passou por seu corpo. Uma família na Califórnia relatou
luzes estranhas e uma figura cinza de pernas finas em seu jardim. Uma
criatura parecida com um lobisomem supostamente rondava as casas no
subúrbio da Virgínia. Todos os três incidentes foram investigados pelo
programa secreto de investigação de OVNIs do Pentágono.
De
acordo com as pessoas que o lideraram durante dois anos foi
estabelecida uma conexão entre objetos voadores e fenômenos paranormais.
Este foi o início de um esforço de vários anos de pesquisadores de
OVNIs que eventualmente levou o Congresso a aprovar uma legislação em
dezembro de 2021, orientando o Pentágono a passar os próximos quatro
anos investigando objetos voadores não identificados.
O
oficial aposentado da Agência de Inteligência de Defesa, James Lacatski
admitiu em uma entrevista que os militares começaram a levar as
alegações de OVNIs mais a sério depois que surgiram temores de que os
alienígenas pudessem representar uma ameaça à segurança nacional.
“Você
sabe o que estava na internet na época parecia tecnologia avançada para
mim”, disse Lacatski. “Eu disse: 'Estou interessado. Precisamos fazer
algo sobre isso se for verdade. E eu falei com a minha gestão, e começou
a partir daí”, disse ele.
O
trabalho posterior de Lacatski trouxe à tona o caso de pilotos da
Marinha da equipe de ataque do USS Nimitz que viram um misterioso objeto
voador na forma de um “Tic-Tac” durante um exercício no Pacífico.
Este
incidente e o depoimento de uma testemunha ocular tornaram-se
evidências importantes após um vazamento de 2017 que ex-funcionários do
Pentágono e da CIA usaram para pressionar o governo a levar os OVNIs a
sério. Para o programa UFO Lacatski trabalharia em estreita colaboração
com Colm Kelleher um empreiteiro que administrava suas operações
diárias.
Kelleher
foi treinada na Irlanda como bioquímica e pesquisadora de câncer e fala
com os remanescentes de uma cadência irlandesa. Ele passou anos
trabalhando para Robert Bigelow um rico magnata imobiliário de Las Vegas
e proprietário de uma empresa aeroespacial com um profundo interesse em
OVNIs e vida após a morte.
Ambos
falaram em entrevista ao Military.com sobre três militares cujas
identidades foram ocultadas por pesquisadores e pelo Departamento de
Defesa.
Após
a investigação do Nimitz o marinheiro e dois fuzileiros navais foram
enviados para uma propriedade de Utah conhecida como Skinwalker Ranch.
Skinwalker
fica em pouco mais de 500 acres de estepe perto da cidade de Ballard,
no nordeste de Utah. Há muito tempo é um suposto epicentro de
acontecimentos estranhos que remontam a contos da tribo nativa americana
Ute e do povo Navajo, que acreditam em bruxas malévolas chamadas
skinwalkers que podem se transformar em criaturas semelhantes a animais.
Eles
supostamente testemunharam um vazio negro na terra que os encheu de
medo. Lacatski e Kelleher afirmam que os homens experimentaram atividade
paranormal depois de deixar o rancho e retornar às casas na área de
Washington, DC como orbes, figuras escuras nos quartos à noite e ruídos
estranhos.
Por
sua vez Lue Elizondo veterano do exército e ex-agente especial de
contra-inteligência que também esteve envolvido na investigação, sempre
pondera cuidadosamente suas palavras.
Em
2008, Lacatski se encontrou com Elizondo em um escritório em Rosslyn,
do outro lado do Rio Potomac, em Washington, DC. O analista do DIA havia
identificado Elizondo como um potencial recruta para o programa DIA.
“Ele
me olhou muito sério e disse: 'Então o que você pensa sobre OVNIs?'”
Elizondo disse em entrevista ao Military.com. "Eu disse a verdade. Eu
disse que não penso nisso. Ele disse: 'Como assim, você não acredita
neles?' Eu disse: 'Eu não disse isso. O que eu disse é que não penso
neles.'”
Elizondo
acabou não se juntando a Lacatski. Mas ele passou a executar o menor
programa de OVNIs interno do Pentágono, criado quando o programa DIA
terminou.
Elizondo
trabalhou para obter vídeos infravermelhos do cockpit dos encontros da
Marinha liberados para divulgação pública. Então, ele deixou o Pentágono
em protesto e apareceu em público como denunciante em 2017. Os três
vídeos vazaram para Chris Mellon, ex-vice-secretário de defesa para
inteligência no estacionamento do Pentágono.
O
New York Times divulgou a história de que o Pentágono tinha um programa
de OVNIs em dezembro de 2017 com Elizondo e Mellon como fontes
principais.
Elizondo
e Mellon eram membros originais, juntamente com Hal Puthoff um físico
que trabalhou nos programas de visão remota psíquica do DIA e da CIA nas
décadas de 1970 e 1980.
“Todos
nós sabíamos que isso não pertencia aos militares, que esse fenômeno e
esses UAPs estão aparecendo em todos os lugares”, disse Semivan, que
também prestou consultoria para Elizondo quando chefiou o programa AATIP
do Pentágono. “Eles estão aparecendo em instalações militares,
instalações nucleares, grupos de força-tarefa de porta-aviões e coisas
desse tipo, mas também estão aparecendo em todos os Estados Unidos e em
todo o mundo em geral.”
“Se
algo está aqui há muito tempo e realmente está aparecendo nos quartos
das pessoas, ou na frente de um F-18, ou em uma parede petróglifo, ou em
um texto antigo no arquivo do Vaticano, ou o que quer que seja
obviamente está fazendo alguma coisa e obviamente está tendo uma
influência”, disse DeLonge em um vídeo do YouTube postado em dezembro.
A
pesquisa de Lacatski e Kelleher permaneceria em grande parte fora da
vista do público durante grande parte do debate sobre OVNIs em
Washington. As questões pendentes sobre avistamentos de OVNIs foram no
entanto convincentes para aqueles na Colina.
“Há
muitas coisas inexplicáveis para as quais só precisamos de uma
explicação”, disse Emily Harding, vice-diretora e pesquisadora sênior do
Programa de Segurança Internacional do Centro de Estudos Estratégicos e
Internacionais de Washington, DC.
Usuários
da Internet em todo o mundo estão discutindo um fenômeno aparentemente
aleatório, mas altamente misterioso que o renomado arqueólogo virtual de
Taiwan e blogueiro de OVNIs Scott Waring os lembrou.
Em
agosto de 2015 Sheryl Gilbert postou um vídeo na Internet cujo autor
desconhecido movendo-se na traseira de um caminhão, filmou um bando de
pássaros. Eles correram para frente e para trás e em algum momento se
agruparam em uma imagem. O público viu nele um retrato parecido com
Vladimir Putin.
O
Washington Post chamou então a atenção para a “demonstração”,
considerando o “retrato” um sinal – uma espécie de apelo aos americanos e
ao mundo inteiro. Naquela época os intérpretes do signo, decifraram-no
como um presságio que irá engendrar planos para uma futura guerra.
Para
ser justo deve-se notar que alguns internautas viram retratos de outros
personagens muito famosos na imagem tecida por pássaros – Steve Jobs um
dos fundadores da Apple Corporation e ator Robin Williams.
Murmura, e apenas
O
fenômeno em que os pássaros se reúnem em grandes bandos semelhantes a
nuvens é familiar aos ornitólogos. Esta é a chamada murmuração. Mais
frequentemente do que outros corvos, gralhas e estorninhos se comportam
dessa maneira. Eles tendem a se agrupar ao pôr do sol e em antecipação
às mudanças climáticas. Eles se movem aleatoriamente: alguns em uma
direção, alguns – ao mesmo tempo alguns para cima outros para baixo.
Portanto, o aparecimento de figuras realistas bizarras incluindo algum
tipo de retrato materializa-se de forma aleatória.
Os
estorninhos provavelmente “murmuraram” sobre Nova York, mas para quê?
Os ornitólogos realmente não sabem. Eles só têm hipóteses. Por exemplo,
quando em formações agrupadas, os pássaros ensinam os filhotes a voar ou
se protegem de outros – aves de rapina, retratando um enorme ser vivo
com seu rebanho na esperança de enganar o inimigo e intimidá-lo.
Como
mostram estudos que cientistas da Universidade de Warwick realizaram em
2014, enquanto simulavam o fenômeno da murmuração, os pássaros estão
localizados dentro do artigo de uma maneira muito significativa – para
ver a maior parte dele e não apenas seus vizinhos mais próximos .
O rosto de Putin em New Brunswick
Quatro
anos antes, as nuvens adquiriram formas bizarras em Grand Falls, New
Brunswick e um vídeo foi postado online em 1º de agosto de 2011 por
Denis Laforge. Os residentes dos EUA viram o rosto de Putin no céu,
provocando uma discussão ativa sobre as armas elementares russas.
“Bem com certeza a Rússia está nos enviando um sinal!” – alguns usuários escreveram nas redes sociais.
Muitos
é claro reagiram a este vídeo como uma piada engraçada, mas alguns o
levaram muito a sério e exigiram que seu governo de alguma forma
influenciasse a Rússia.
Por
outro lado, a causa da aparição do rosto de Putin em Nova York e New
Brunswick pode ser completamente diferente – ainda não identificada.
Eles podem ser mensageiros do que está por vir.
Besta do Abismo?
Vladimir
Putin atacou a Ucrânia em 24/02/2022 04:00. Contando os números 2+4=6
2+2+2=6 2+4=6, recebemos um total extraordinariamente revelador: 666.
Antes
do ataque à Ucrânia houve explosões de casas com pessoas na Rússia.
Este foi um avanço para sacrifícios ainda maiores – a guerra na
Chechênia começou, seguida pela Transnístria, Geórgia, Crimeia, Donbass,
Síria.
Nos
últimos dez anos, resoluções, decretos, estatutos foram assinados não
pela assinatura pessoal de Putin mas por fac-símile, esses documentos
têm sinais apocalípticos. Através da biometria, da digitalização...
conduzir a humanidade ao selo do Anticristo.
Putin
poderia ser o Anticristo cuja vinda está prevista no Evangelho (a
revelação de João). Num futuro próximo, todos nós independentemente do
país de residência estamos à espera de tempos muito difíceis.
Deus o acorrentou no submundo.
Ele sonhou com a liberdade por mil anos.
Mas logo o grito do povo trovejou –
Ei! Levante-se, maldito!
E Ele se levantou, derrubando as
correntes de Seus filhos para a batalha, chamando
o povo e naquela hora Seus filhos guiaram o povo e todos aqueles que caíram em Suas redes.
Um juiz forçou a FDA a divulgar os dados clínicos da Pfizer e é pior do que você pode imaginar
A
FDA foi forçada por um juiz a divulgar dados clínicos sobre as vacinas
COVID em janeiro e, portanto, 55.000 páginas de documentos foram
divulgadas. A FDA originalmente queria ocultar os dados por 75 anos e
liberá-los em 2096 porque, é claro, a FDA está basicamente envolvida em
uma conspiração criminosa. As vacinas COVID nunca deveriam ter sido
aprovadas. Isso era óbvio desde o início, quando os testes em animais
foram ignorados na malfadada “Operação Warp Speed” do governo Trump. E
agora é inegavelmente verdade. Temos os dados clínicos, e é horrível.
Escondidos em um apêndice estão os dados clínicos da vacina da Pfizer
– que lista 1.291 efeitos colaterais adversos em ordem alfabética.
Vamos dar a você apenas as coisas ruins que podem acontecer com as
pessoas que tomaram a vacina da Pfizer que começam com a letra “a” para
aproveitar:
síndrome de deleção 1p36; 2-acidúria
hidroxiglutárica; 5'nucleotidase aumentada; Neurite acústica;
Deficiência adquirida de inibidor de C1; Epidermólise bolhosa adquirida;
Afasia epiléptica adquirida; Lúpus eritematoso cutâneo agudo;
Encefalomielite disseminada aguda; Encefalite aguda com crises parciais
refratárias e repetitivas; Dermatose neutrofílica febril aguda; Mielite
flácida aguda; Leucoencefalite hemorrágica aguda; Edema hemorrágico
agudo da infância; Lesão renal aguda; Retinopatia macular externa aguda;
Neuropatia axonal motora aguda; Neuropatia axonal sensitiva motora
aguda; Infarto agudo do miocárdio; Síndrome do desconforto respiratório
agudo; Insuficiência respiratória aguda; Doença de Addison; Trombose no
local de administração; Vasculite no local de administração; Trombose
adrenal ;Evento adverso após a imunização;Ageusia;Agranulocitose;Embolia
aérea; Alanina aminotransferase anormal; Alanina aminotransferase
aumentada; Convulsão alcoólica; Micose broncopulmonar alérgica; Edema
alérgico; Hepatite aloimune; Alopecia areata; Doença de Alpers;
Proteinose alveolar; Amônia anormal; Amônia aumentada; Infecção da
cavidade amniótica; Amigdalohipocampectomia; artropatia amilóide;
Amiloidose; Amiloidose senil; Reação anafilática; Choque anafilático;
Reação transfusional anafilática; Reação anafilactóide; Choque
anafilactóide; Síndrome anafilactóide da gravidez; Angioedema;
Neuropatia angiopática; Espondilite anquilosante; Anosmia; Anticorpo
anti-receptor de acetilcolina positivo; Anticorpo anti-actina positivo;
Anticorpo anti-aquaporina-4 positivo; Gânglios anti-basais Doença de
Alpers; Proteinose alveolar; Amônia anormal; Amônia aumentada; Infecção
da cavidade amniótica; Amigdalohipocampectomia; artropatia amilóide;
Amiloidose; Amiloidose senil; Reação anafilática; Choque anafilático;
Reação transfusional anafilática; Reação anafilactóide; Choque
anafilactóide; Síndrome anafilactóide da gravidez; Angioedema;
Neuropatia angiopática; Espondilite anquilosante; Anosmia; Anticorpo
anti-receptor de acetilcolina positivo; Anticorpo anti-actina positivo;
Anticorpo anti-aquaporina-4 positivo; Gânglios anti-basais Doença de
Alpers; Proteinose alveolar; Amônia anormal; Amônia aumentada; Infecção
da cavidade amniótica; Amigdalohipocampectomia; artropatia amilóide;
Amiloidose; Amiloidose senil; Reação anafilática; Choque anafilático;
Reação transfusional anafilática; Reação anafilactóide; Choque
anafilactóide; Síndrome anafilactóide da gravidez; Angioedema;
Neuropatia angiopática; Espondilite anquilosante; Anosmia; Anticorpo
anti-receptor de acetilcolina positivo; Anticorpo anti-actina positivo;
Anticorpo anti-aquaporina-4 positivo; Gânglios anti-basais Síndrome
anafilactóide da gravidez; Angioedema; Neuropatia angiopática;
Espondilite anquilosante; Anosmia; Anticorpo anti-receptor de
acetilcolina positivo; Anticorpo anti-actina positivo; Anticorpo
anti-aquaporina-4 positivo; Gânglios anti-basais Síndrome anafilactóide
da gravidez; Angioedema; Neuropatia angiopática; Espondilite
anquilosante; Anosmia; Anticorpo anti-receptor de acetilcolina positivo;
Anticorpo anti-actina positivo; Anticorpo anti-aquaporina-4 positivo;
Gânglios anti-basais Anticorpo positivo; Anticorpo antipeptídeo
citrulinado cíclico positivo; Anticorpo antiepitelial positivo;
Anticorpo antieritrócitos positivo; Anticorpo antiexossoma complexo
positivo; Anticorpo anti-GAD negativo; Anticorpo anti-GAD positivo;
Anticorpo anti-gangliosídeo positivo; Anticorpo antigliadina
positivo;Anticorpo anti-membrana basal glomerular positivo;Doença
anti-membrana basal glomerular;Anticorpo anti-glicil-tRNA sintetase
positivo;Teste de anticorpo anti-HLA positivo;Anticorpo anti-IA2
positivo;Aumento de anticorpo anti-insulina;Positivo de anticorpo
anti-insulina ;Aumento do anticorpo anti-receptor da insulina; Positivo
do anticorpo anti-receptor da insulina; Negativo do anticorpo
anti-interferon; Positivo do anticorpo anti-interferon; Positivo do
anticorpo anti-células das ilhotas; Positivo do anticorpo
antimitocondrial; Positivo do anticorpo anti-quinase específico do
músculo;Anticorpos anti-glicoproteína associada à mielina positivos;
Polineuropatia associada à glicoproteína anti-mielina; Positivo ao
anticorpo antimiocárdico; Positivo ao anticorpo anti-neuronal; Anticorpo
anti-citoplasma de neutrófilos aumentado; Anticorpo anti-citoplasma de
neutrófilos positivo; Vasculite positiva ao anticorpo anti-citoplasma de
neutrófilos; Anticorpo anti-NMDA positivo;Anticorpo antinuclear
aumentado;Anticorpo antinuclear positivo;Anticorpos antifosfolípides positivo;
Síndrome antifosfolípide; Anticorpo antiplaquetário positivo; Anticorpo
antiprotrombina positivo; Anticorpo antiribossômico P positivo;
Anticorpo anti-RNA polimerase III positivo; Teste de anticorpo
anti-saccharomyces cerevisiae positivo; Anticorpo antiesperma positivo;
Anticorpo anti-SRP positivo; Síndrome antissintetase; Anticorpo
antitireoidiano positivo; Anticorpo antitransglutaminase aumentado;
Anticorpo anti-VGCC positivo; Anticorpo anti-VGKC positivo; Anticorpo
antivimentina positivo; Profilaxia antiviral; Tratamento antiviral;
Anticorpo anti-zinco transportador 8 positivo; Embolia aórtica; Trombose
aórtica;Aortite;Aplasia eritróide pura;Anemia aplástica;Trombose no
local da aplicação;Vasculite no local da aplicação;Arritmia;Oclusão do
desvio arterial;Trombose do desvio arterial;Trombose arterial;Trombose
da fístula arteriovenosa;Estenose do local do enxerto
arteriovenoso;Trombose do enxerto arteriovenoso; Arterite; Arterite
coronária; Artralgia; Artrite; Artrite enteropática; Ascite; Trombose
asséptica do seio cavernoso; Aspartato aminotransferase anormal;
Aspartato aminotransferase aumentada; Deficiência de transportador de
aspartato-glutamato; Índice de relação AST/plaquetas aumentado; Relação
AST/ALT anormal ;Asma;Assintomático
COVID-19;Ataxia;Ateroembolismo;Convulsões atônicas;Trombose
atrial;Tiroidite atrófica;Epilepsia parcial benigna atípica;Pneumonia
atípica;Aura;Autoanticorpo positivo;Anemia autoimune;Anemia aplástica
autoimune;Artrite autoimune;Doença bolhosa autoimune; Colangite
autoimune ; Colite autoimune; Doença desmielinizante autoimune;
Dermatite autoimune; Doença autoimune; Encefalopatia autoimune; Doença
endócrina autoimune; Enteropatia autoimune; Doença ocular autoimune;
Anemia hemolítica autoimune;Trombocitopenia autoimune induzida por
heparina; Hepatite autoimune; Hiperlipidemia autoimune; Hipotireoidismo
autoimune; Doença autoimune do ouvido interno; Doença pulmonar
autoimune; Síndrome linfoproliferativa autoimune; Miocardite autoimune;
Miosite autoimune; Nefrite autoimune; Neuropatia autoimune; Neutropenia
autoimune; AutoimunePancreatite; Pancitopenia autoimune; Pericardite
autoimune; Retinopatia autoimune; Distúrbio autoimune da tireoide; Tireoidite autoimune;
Uveíte
autoimune; Autoinflamação com enterocolite infantil; Doença
autoinflamatória; Epilepsia do automatismo; Desequilíbrio do sistema
nervoso autônomo; Convulsão autonômica; Espondiloartrite axial; Trombose
da veia axilar; Axonal e desmielinizante polineuropatia; Neuropatia
axonal;
Você entendeu a ideia. Há 9 páginas de efeitos colaterais em letras pequenas.
Você
já sabe que crianças, especialmente meninos, podem contrair miocardite
com as vacinas, mas você deve adicionar a essa lista a séria
possibilidade de elas contraírem: uma embolia do tronco cerebral, lesão
renal aguda, insuficiência cardíaca, epilepsia do lobo frontal,
encefalopatia de Hashimoto, herpes , doença pulmonar intersticial ou
diabetes mellitus tipo 1 – apenas para escolher alguns efeitos
colaterais muito sérios de uma lista muito séria.
E não me diga
que suas chances são pequenas de se machucar. O próprio banco de dados
do governo dos EUA, o Vaccine Adverse Events Reporting System (VAERS),
tem mais de 1 milhão de relatórios de “eventos adversos” às novas
vacinas – com 24.000 eventos listados como “morte”. A Pfizer estava
ciente de mais de 158.000 “eventos adversos” quando pediu a aprovação do
FDA. As pessoas tiveram sérios problemas depois de tomar a vacina da
Pfizer e a Pfizer sabia disso antes de buscar a aprovação de sua vacina.
Veja este gráfico compilado pela própria Pfizer.
Por que o FDA aprovaria uma nova vacina quando 15.000 pessoas tiveram sérios distúrbios do sistema nervoso depois de tomá-la?
Simplesmente não há uma boa razão.
Diga
aos seus amigos e à sua família: a vacinação das crianças deve parar
imediatamente. O governo dos EUA comprou 50 milhões de doses deste
veneno para crianças com menos de 5 anos de idade, aguardando a
aprovação do FDA e nunca deve ser autorizado a usá-los .
Ligue para seus representantes eleitos, ligue para seus senadores, ligue para todos que você conhece para acabar com isso hoje.
Não permita que ninguém espete uma criança com essas coisas.
Em
23 de fevereiro horas antes de o Mundo saber que a Rússia havia
invadido a Ucrânia uma estátua de São Miguel Arcanjo, o santo padroeiro
de Kiev começou a emitir um líquido escuro que parece ser sangue. Um
vídeo compartilhado no Facebook da ocorrência rapidamente ganhou as
Manchetes.
Alicia
Martinez, 57 de Broomfield Colorado um subúrbio de Denver é a dona
desta estátua. Em uma entrevista realizada em espanhol com a CNA ela
chamou a experiência de “inexplicável”.
Enquanto
falava com uma amiga ao telefone uma de suas colegas de quarto bateu na
porta de seu quarto dizendo-lhe para vir rapidamente. “Perguntei a ele o
que estava acontecendo mas ele estava ali tremendo” disse ela.
Foi
quando ela testemunhou sua estátua de São Miguel parecendo sangrar do
lado direito de sua cabeça. “Ele não está chorando” explicou Martinez
que é originalmente de Zacatecas, México. “Ele está sangrando na testa.
[O sangue] passa ao redor de seus olhos. Não entra em seus olhos.”
Ela acrescentou: “Estava pingando como quando você se corta e o sangue escorre; foi assim”.
Uma estátua de São Miguel Arcanjo no que parece ter uma substância parecida com sangue escorrendo de sua testa. Alicia Martinez
Sem
palavras, tudo o que ela podia fazer era perguntar a Deus o que estava
acontecendo. “Eu disse: 'Deus ou é algo bom, ou algo ruim. Eu não sei o
que é mas algo está acontecendo aqui'”, contou Martinez. “Não parecia
que fosse algo ruim. Foi uma sensação inexplicável, mas foi lindo.”
Ainda
questionando sua experiência Martinez ligou para um amigo dela que é
padre no México. Ele disse a ela que isso não era nada ruim. Em vez
disso ele disse a ela para orar mais que o que estava acontecendo era
maravilhoso e que sua casa era abençoada.
Martinez
foi informado por outro amigo que é uma irmã religiosa que o sangue não
pararia de fluir até que chegasse à cabeça do diabo em que São Miguel
Arcanjo pisa. A estátua de quase 30 polegadas sangrou todos os dias
durante uma semana até parar quando o líquido caiu na cabeça do diabo
retratado na estátua.
Mark
Haas, diretor de relações públicas da Arquidiocese de Denver disse à
CNA em 7 de março que a arquidiocese “recentemente foi informada dessa
alegação e vamos investigar”.
Em
entrevista à agência de notícias espanhola Primer Impacto, Monsenhor
Jorge de Los Santos, pastor de Nossa Senhora Mãe da Igreja na vizinha
Commerce City, Colorado disse: investigação completa e complexa para
tomar uma decisão”.
Martinez
foi colocado em contato com um representante da Arquidiocese de Denver
encarregado de casos considerados milagrosos. Se Martinez decidir
continuar com o processo de investigação o objeto será submetido a
vários testes para ver se ocorrem milagres.
Uma estátua de São Miguel Arcanjo no que parece ter uma substância parecida com sangue escorrendo de sua testa. Alicia Martinez
Após
postar o vídeo no Facebook Martinez que trabalha em uma mercearia
recebeu vários comentários de que só buscava dinheiro ou fama o que a
levou a remover o vídeo. Ela expressou várias vezes que essa não era sua
intenção ao compartilhar o vídeo mas que era “algo real que aconteceu
com eles [ela e seus colegas de quarto]”.
“O
que eu estava vendo era algo real. Foi algo que não tem explicação”,
expressou. “Isso não é fraude. Isso não é para se tornar famoso. Nada
disso. Eu sei que é algo divino de Deus que não acontece com todos.”
O
simulador Nukemap mostra o raio de alcance de vários tipos de bombas
nucleares em localizações à nossa escolha — e tem notado um boom no
tráfego nos últimos dias.
O mundo vive momentos muito tensos por
estes dias devido à guerra na Ucrânia e há até receios de que o
conflito dê origem a uma terceira guerra mundial e que possam ser usadas
armas nucleares.
Este cenário tem levado muitas pessoas a
entrar em pânico, especialmente agora que as tropas da Rússia controlam a
maior central nuclear da Europa, com muitos a fazer compras em massa de iodo.
Num sinal destes tempos incertos que vivemos, um simulador de explosões nucleares — Nukemap
— que foi foi lançado há já 10 anos, também notou um pico de tráfego
tão grande nos últimos dias que o site até tem ficado indisponível.
Criado
em 2012 por Alen Wellerstein, um historiador especializado em armas
nucleares e professor no Instituto de Tecnologia de Stevens, o simulador
permite ter uma ideia do alcance dos ataques com vários tipos de armas
nucleares numa cidade ou região à escolha do utilizador, revela o IFLScience.
Para além de mostrar o raio de alcance da explosão inicial causada pela bomba, o simulador também dá uma ideia das zonas mais afectadas pela radiação,
em que a exposição seria “provavelmente fatal no período de um mês” e
em que “15% dos sobreviventes eventualmente morrerão com cancro”.
O mapa mostra ainda a área onde é mais provável que os habitantes sofram queimaduras que Wellerstein descreve como “queimaduras de terceiro grau
que se estendem nas camadas da pele e são frequentemente indolores
porque destroem os nervos” e que podem chegar a causar amputações.
O simular foi inicialmente criado para Wellerstein perceber melhor
como funcionam as armas nucleares, com o especialista a reconhecer, em
entrevista à The Atlantic, que tinha dificuldades em “visualizar” os
números e “transformar as equações em código” que lhe permitem “entender melhor estas armas” para o seu trabalho.
O Nukemap tornou-se inicialmente viral depois de tablóides britânicos terem começado a cobri-lo e com o conflito na Ucrânia, voltou a ganhar popularidade.
O site recebeu tanto tráfico nos últimos dias que Wellerstein criou um
outro endereço com um sistema igual para que os utilizadores
continuassem a aceder ao simulador.
O criador também já notou alguns padrões nas simulações que os utilizadores fazem, que se podem dividir em duas categorias — as bombas nucleares catárticas, referentes a simulações sobre o que aconteceria se o utilizador bombardeasse um país inimigo, e as bombas experimentais, que testam o que aconteceria se o inimigo nos bombardeasse a nós.
Segundo Wellerstein, a generalidade dos norte-americanos cai na
segunda opção, preferindo testar o que aconteceria se os Estados Unidos
fossem atacados.
Nick Fuentes tem sido o nome mais mediático nos últimos dias. Mas o movimento de extrema-direita está a crescer claramente.
Florida
foi o palco, Nick Fuentes foi o protagonista. Numa conferência que
juntou apoiantes do “nacionalismo branco”, um dos rostos mais conhecidos
do movimento disse algo que o próprio admitiu, no momento, que não
deveria ter dito.
“Agora vão andar a falar sobre a Rússia e a
dizer que o Vladimir Putin é o Hitler – e dizem que isso não é uma coisa
positiva“, afirmou Nick, antes de se começar a rir.
“Eu não deveria ter dito isto. Não deveria ter dito isto. Claro que é uma comparação terrível”, corrigiu, ainda entre sorrisos.
Quem
também esteve no evento em Orlando – que contou com diversos apoiantes
de Putin – foi Marjorie Taylor Greene. A congressista republicana está
no centro das atenções dentro do Partido Republicano: os líderes têm
sido pressionados para expulsar Marjorie do partido.
Com ou sem
Marjorie, o grupo que apela à supremacia da raça branca ainda é pequeno
mas está a crescer de forma visível. São pessoas de extrema-direita que
protagonizam mensagens racistas e anti-semitas, destaca o portal Axios.
Há
outro aspecto que une os membros deste movimento: a ascendência
hispânica. O pai do próprio Nick Fuentes vem de família mexicana.
Já
em Janeiro de 2021, na invasão ao Capitólio, um dos líderes terá sido
Enrique Tarrio, que foi preso nesta terça-feira. Enrique, de família
cubana, também era líder de outro grupo extremista, os Proud Boys.
E a lista de casos violentos sobre negros, em que os criminosos foram brancos hispânicos, é longa, nos últimos anos.
É
uma movimentação ainda escassa, mas que tem crescido dentro da vasta
comunidade latina que vive nos Estados Unidos da América.
Há
três origens para estas posturas extremistas: os norte-americanos
hispânicos que se apresentam como “brancos”, a disseminação de
desinformação online e as constantes perspectivas anti-negras e
anti-semitas entre os latinos dos EUA (um assunto que raramente é
comentado na praça pública).
A História traz uma explicação para
este terceiro ponto: havia muitos escravos nos países da América
Latina, que arrastou preconceitos até hoje. E, mais recentemente,
discursos do antigo presidente Donald Trump “alimentaram” esses
preconceitos.
“A franja racista está a tentar tornar-se mais
popular“, avisou Brian Levin, director do Centro para o Estudo do Ódio e
Extremismo da Universidade do Estado da Califórnia.
Essa franja
racista tem em Nick Fuentes um dos nomes mais mediáticos. Nick, que
lidera um podcast, duvida do Holocausto e critica o casamento entre
pessoas de raças diferentes.
No entanto, os censos mais recentes
nos EUA demonstram um panorama diferente: ao longo da última década
cresceu muito o número de latinos que se apresentam como multi-raciais; e
desceu muito o número de latinos que se apresentam exclusivamente como
brancos.
Os
autores vão agora debruçar-se sobre o impacto cognitivo a longo prazo
da exposição ao chumbo e vão ter em conta as disparidades raciais.
A
exposição ao chumbo nos Estados Unidos durante a infância pode ter tido
um impacto muito maior e preocupante do que se pensava. De acordo com
um novo estudo publicado na PNAS, 54% dos adultos norte-americanos vivos em 2015 foram expostos a níveis perigosos de chumbo quando eram crianças.
A
investigação baseou-se em análises ao uso de gases com chumbo desde
1940 e combinou-as com dados sobre os níveis de chumbo no sangue desde
os meados dos anos 70.
Os resultados mostram que mais de 170
milhões de adultos têm assim um maior risco de doenças
neurodegenerativas, problemas mentais e doenças cardiovasculares,
escreve o Science Alert.
A
exposição ao chumbo nunca é segura, mas tem consequências ainda mais
graves nas crianças, causando problemas comportamentais e atrasando o
desenvolvimento do cérebro. Os cientistas estimam que, no total, o
chumbo tenha reduzido o QI cumulativo da nação em 824 milhões de pontos,
quase três pontos por pessoa.
Este valor refere-se apenas à média, já que aqueles que nasceram nas décadas de 60 e 70, quando o uso do gás com chumbo
era maior, podem ter sofrido uma quebra de entre seis a sete pontos,
visto que a sua exposição era oito vezes superior aos limites de saúde
actuais.
Desde que o governo dos EUA proibiu a venda de gasolina com chumbo
em 1996 que a exposição na infância tem caído, mas os efeitos ainda se
notam em muitos cidadãos. As crianças nascidas depois de 1996 têm
valores de chumbo no sangue muito menores do que os seus pais ou avós,
mas os números ainda são muito altos em comparação com as gerações
nascidas antes da revolução industrial.
A exposição ao chumbo também não é uniforme entre a população e notam-se grandes disparidades raciais.
Os adultos negros acima dos 45 anos têm níveis de exposição muito
superiores aos brancos da mesma faixa etária e a disparidade racial
ainda é notória entre os jovens nascidos depois de 1996.
Os autores do estudo vão agora examinar as consequências a longo-prazo
da exposição ao chumbo e ter em conta as diferenças demográficas no
impacto na saúde, como as doenças de rins, a demência e as doenças
coronárias.
“Ao dar estimativas mais completas do número de pessoas expostas a
chumbo no início da vida, este estudo dá um passo considerável para
entendermos a extensão completa dos danos feitos à população dos EUA num
domínio específico: a capacidade cognitiva“, concluem os autores.
A
covid-19 terá provocado 18,2 milhões de mortes no mundo até 31 de
dezembro, cerca de três vezes mais do que os números oficiais, estima um
estudo publicado hoje na revista científica The Lancet.
“Apesar
de terem sido reportadas, entre 01 de janeiro de 2020 e 31 de dezembro
de 2021, um total de 5,94 milhões de mortes, estimamos que 18,2 milhões
morreram em todo o mundo devido à pandemia de covid-19 – medida pelo
excesso de mortalidade – durante esse período”, adianta a investigação
já revista por pares.
Em relação a Portugal, o estudo indica
19.000 mortes reportadas por covid-19 até 31 de dezembro, uma taxa de
mortalidade por covid-19 reportada por 100 mil pessoas de 94.8 e um
excesso de mortes estimado de 40.400.
A investigação avança
ainda que as taxas de mortes em excesso variaram amplamente entre
regiões, embora o número de óbitos resultantes da pandemia tenha sido
muito maior particularmente no sul da Ásia e na África Subsaariana do
que os registos oficiais indicam.
“Estima-se que o excesso de
mortalidade seja de 120 mortes por 100.000 habitantes em todo o mundo e
que 21 países tenham taxas de mais de 300 mortes em excesso por 100.000
habitantes”, adiantam as conclusões da investigação.
As maiores
taxas estimadas de mortes em excesso registaram-se na América Latina
(512 mortes por 100.000 habitantes), Europa Oriental (345 mortes),
Europa Central (316), África Subsaariana do Sul (309) e América Latina
Central (274).
Em sentido contrário, os dados publicados na The
Lancet indicam que alguns países tiveram menos mortes do que o esperado
com base nas tendências de mortalidade em anos anteriores, caso da
Islândia (48 mortes a menos por 100.000), a Austrália (38 mortes) e
Singapura (16).
Ao nível dos países, o maior número estimado de
mortes em excesso ocorreu na Índia (4,1 milhões), EUA (1,1 milhão),
Rússia (1,1 milhão), México (798.000), Brasil (792.000), Indonésia
(736.000) e Paquistão (664.000).
“Esses sete países podem ter
sido responsáveis por mais da metade das mortes em excesso globais
causadas pela pandemia durante o período de 24 meses”, refere.
A
distinção entre os óbitos causados diretamente pela covid-19 e aqueles
que ocorreram como resultado indireto da pandemia é crucial, salientam
os autores da investigação.
“Entender o verdadeiro número de
mortes da pandemia é vital para uma tomada de decisão eficaz em saúde
pública. Estudos de vários países, incluindo a Suécia e os Países
Baixos, sugerem que a covid-19 foi a causa direta da maioria das mortes
em excesso, mas atualmente não temos dados suficientes para a maioria
dos locais”, adiantou Haidong Wang, do Institute for Health Metrics and
Evaluation e autor principal do estudo.
A covid-19 provocou pelo
menos 6.011.769 mortos em todo o mundo desde o início da pandemia,
segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A
variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente
tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez,
em novembro, na África do Sul.
A
Rússia e a Ucrânia são dois dos maiores exportadores de trigo e
fertilizantes do mundo — e o conflito entre os dois países está a criar
problemas aos seus compradores nas cadeias de fornecimento.
A
guerra na Ucrânia está a abalar a Europa, mas as repercussões estão a
ser sentidas por todo o mundo — e os ucranianos não são as únicas
vítimas. Juntos, Rússia e Ucrânia são responsáveis por um quarto das
exportações de trigo em todo o mundo, e o conflito entre ambos está a
afectar a cadeia de fornecimento.
Devido ao clima árido e
quente, que é também menos propenso à agricultura, o Médio Oriente e
África estão a ser as regiões mais impactadas. Quase metade do trigo
importado pela Tunísia tem origem ucraniana e os preços chegaram agora a
um valor que já não era registado há 14 anos.
O Estado controla
o preço do pão, mas os tunisinos receiam que a inflação causada pela
guerra eventualmente se faça sentir nos seus bolsos. A economia do país
já é frágil devido à crise que tem vivido nos últimos anos, com
desemprego elevado e a dívida pública em alta.
Mas a Tunísia não está sozinha. O Iémen, que já está a sofrer com uma
guerra civil desde 2014 e uma consequente crise humanitária, está
também a sentir as réplicas do conflito europeu, visto que importa quase todo o seu trigo, com mais de um terço vindo da Rússia e da Ucrânia.
Para além disto, a dieta da população baseia-se muito no pão — numa altura em que cerca de oito milhões de crianças estão a passar fome, mais de metade das calorias diárias consumidas pelas famílias estão no pão, escreve o The Guardian.
O Líbano também está a ser afectado, visto que
mais de metade das suas importações de trigo são ucranianas. O Ministro
da Economia, Amin Salam, já terá dito que o país tem apenas trigo
suficiente para mais “um mês, ou um mês e meio“, estando já à procura de novos fornecedores.
Já no Egipto, mesmo antes da guerra, os preços do trigo já tinham subido 80%
entre Abril de 2020 e Dezembro de 2021 e o Governo anunciou que vai
aumentar o custo do pão, que é altamente subsidiado, pela primeira vez
em décadas.
“A insegurança alimentar causa agitação e violência”
A porta-voz do Programa Alimentar Mundial no Egipto, Abeer Etefa, acredita que o fornecimento de muitos bens de “importância particular” para o Médio Oriente e o norte de África já está a ser afectado pelo conflito.
Mesmo que os países optem por comprar a outros países, os produtos vão demorar mais a chegar e o transporte será mais caro do que se estes viessem da Ucrânia.
“A guerra leva a uma maior insegurança alimentar e a insegurança alimentar aumenta a probabilidade de haver agitação e violência“, afirma, alertando que a guerra na Europa pode assim acender conflitos noutras partes do planeta.
O
preço da farinha de trigo subiu 15% no último ano em muitos países
africanos e o óleo alimentar é também um terço mais caro, nota a Der Spiegel. A guerra promete agravar ainda mais a situação.
“Há já 276 milhões de pessoas em 81 países a sofrer
de fome aguda. O mundo simplesmente não aguenta com mais um conflito. A
guerra de Putin não está só a causar sofrimento na Ucrânia. Os efeitos
vão sentir-se muito além da região”, afirma Martin Frick, director do
Programa Alimentar Mundial na Alemanha.
No Quénia, o trigo é especialmente importante para a população mais pobre.
“Os preços vão subir ainda mais por causa da guerra e os mais pobres
vão sofrer ainda mais as consequências”, revela o economista queniano
Timothy Njagi.
Para além do trigo, a Ucrânia e a Rússia são também grandes
exportadores de fertilizantes, e os preços têm também notado uma
escalada. O problema acaba assim por ser um ciclo vicioso — com os
agricultores africanos a serem obrigadores a usar menos fertilizantes do que o normal, o que leva a colheitas mais pequenas e, consequentemente, mais caras.
O
parlamento espanhol decidiu hoje criar uma comissão para investigar,
pela primeira vez de forma oficial, os alegados abusos a menores pela
Igreja Católica, uma instituição há muito acusada de opacidade sobre o
assunto.
Proposta pelo Partido Socialista (PSOE), no poder, e
pelo Partido Nacionalista Basco (PNV), esta iniciativa sem precedentes
foi aprovada por uma maioria muito ampla de 277 votos num Congresso dos
Deputados (câmara baixa do parlamento) com um total de 350 membros
eleitos.
Ao contrário de outros países como os Estados Unidos da
América, França, Alemanha, Irlanda e Austrália, em Espanha a violência
sexual contra menores no seio da Igreja nunca foi sujeita a uma grande
investigação.
O texto votado pelos deputados prevê que esta
comissão independente seja presidida pelo provedor de Justiça e composta
por representantes das autoridades, das vítimas e do clero.
A
comissão será responsável por “investigar os atos execráveis cometidos
por indivíduos contra crianças indefesas” e “identificar as pessoas que
cometeram estes abusos, bem como aqueles que os encobriram”, antes de
elaborar um relatório a ser apresentado ao parlamento, de acordo com o
texto aprovado.
Esta investigação marcará “o início do fim de
uma vergonha“, disse recentemente ao diário El País a deputada
socialista Carmen Calvo, ex-número dois do Governo de esquerda de Pedro
Sánchez.
Na ausência de dados oficiais, o diário El País lançou o
seu próprio inquérito em 2018, listando 1.246 vítimas desde os anos 30.
Por seu lado, a Igreja só reconheceu 220 casos desde 2001.
Tendo
Espanha uma forte tradição católica, a Igreja teve um papel central na
educação durante a ditadura de Francisco Franco (1936-1975).
Atualmente,
mais de 1,5 milhões de crianças ainda estudam em cerca de 2.500 escolas
católicas, de acordo com números da Conferência Episcopal Espanhola de
2020.
Vários países, entre os quais Portugal, estão a investigar
os alegados abusos cometidos por membros da Igreja Católica ao longo
dos anos, tendo o Papa Francisco reiterado em 20 de janeiro último que a
instituição continua firme no seu compromisso de fazer justiça às
vítimas.
“Na luta contra os abusos de todo o tipo, a Igreja
continua firme no compromisso de fazer justiça às vítimas de abusos
cometidos pelos seus membros, aplicando com particular atenção e rigor a
legislação canónica prevista”, disse o Papa.
Entre
10% a 20% das pessoas com covid-19 sofrem de sintomas após recuperarem
da fase aguda da infeção, uma condição “imprevisível e debilitante” que
afeta também a saúde mental, alertou hoje a Organização Mundial da Saúde
(OMS).
“Embora os dados sejam escassos, estimativas recentes
apontam que 10 a 20% das pessoas com covid-19 experimentam doença
contínua durante semanas ou meses após a fase aguda da infeção”, refere o
Relatório Europeu da Saúde 2021 da OMS hoje divulgado.
Segundo o
documento, esta situação conhecida por “long covid” ocorre em pessoas
com um historial de infeção pelo SARS-CoV-2 geralmente três meses a
partir do início da covid-19, com sintomas que duram pelo menos dois
meses, sendo a fadiga, falta de ar e a disfunção cognitiva os mais
comuns.
“A condição pós-covid-19 é imprevisível e debilitante e
pode, posteriormente, levar a problemas de saúde mental, tais como
ansiedade, depressão e sintomatologia pós-traumática”, alerta o capítulo
do relatório dedicado à pandemia.
De acordo com o documento da
OMS Europa, o que influencia o desenvolvimento e gravidade do long covid
é, até agora, desconhecido, mas não parece estar correlacionado com a
gravidade da infeção inicial por SARS-CoV-2 ou com a duração dos
sintomas associados, sendo, porém, mais comum em pessoas que foram
hospitalizadas.
“Espera-se que o número absoluto de casos
aumente à medida que ocorrem novas ondas de infeção na região europeia e
é necessária mais investigação e vigilância” a esta condição específica
provocada pela covid-19, adianta ainda o documento.
O relatório
sobre a Saúde na Europa, que é publicado a cada três anos, refere ainda
que as medidas de contenção da pandemia, como os confinamentos,
“influenciaram negativamente os comportamentos de saúde” da população
europeia.
Estas restrições tiveram impacto nos padrões de
consumo de álcool, tabaco e de drogas em “partes significativas da
população”, registando-se também “um aumento do comportamento sedentário
e alterações negativas” ao nível alimentar.
A OMS adianta
também que o encerramento de escolas e universidades em diversos países,
durante as fases mais críticas da pandemia, teve um “impacto no
bem-estar mental” das crianças e adolescentes.
“Uma análise
recente mostra um número significativo de crianças que sofrem de
ansiedade, depressão, irritabilidade, desatenção, medo, tédio e
distúrbios do sono”, alerta a OMS, ao avançar que o encerramento de
escolas durante os picos da pandemia em 2020 e 2021 tem provocado perdas
na aprendizagem e perturbação no desenvolvimento cognitivo de crianças e
adolescentes.
“Os dados emergentes mostram perdas de
aprendizagem correspondentes de um terço a um quinto de um ano letivo e
foram reportadas mesmo em países com uma aplicação relativamente curta
das medidas de saúde pública e sociais e o acesso generalizado à
Internet. Isto sugere que as crianças fizeram pouco ou nenhum progresso
enquanto aprenderam em casa”, sublinha a organização.
O
relatório evidencia ainda que, devido à natureza do seu trabalho, os
profissionais de saúde estão em maior risco de infeção por SARS-CoV-2 e a
prevalência de infeção é ligeiramente maior entre os profissionais de
saúde do que na população em geral.
“As estimativas atuais
mostram que cerca de 10% dos profissionais de saúde foram infetados.
Cerca de 50% destes eram enfermeiros e 25% eram médicos”, adianta o
documento.
A covid-19 provocou pelo menos 6.011.769 mortos em
todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço
da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020,
morreram 21.267 pessoas e foram contabilizados 3.367.469 casos de
infeção, segundo dados de hoje da Direção-Geral da Saúde.