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sábado, 28 de abril de 2012

Brasil desenvolve processador antirradiação para uso espacial

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/04/2012

O processador brasileiro com sistema antirradiação possui aproximadamente 500 mil transistores e foi construído com a tecnologia de 180 nanômetros. [Imagem: Cortesia NSCAD]

Chip espacial brasileiro

O Brasil acaba de desenvolver seu primeiro chip com proteção anti-radiação espacial, voltado para aplicações em foguetes e satélites .

O processador poderá ser utilizado em futuros satélites miniaturizados, conhecidos como nanossatélites, usados para monitoramento espacial e ambiental, e como plataforma paro o teste de novas tecnologias espaciais.

O projeto, financiado pela Agência espacial Brasileira (AEB), foi realizado por uma equipe da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e do escritório de projetos NSCAD Microeletrônica.

Influência da radiação espacial nos satélites

Chips que funcionam no espaço estão sujeitos à interferência da radiação proveniente da atividade solar e dos raios cósmicos, bem como de outros eventos cósmicos mais raros, como as erupções de raios gama.

Em momentos em que a atividade do Sol está mais elevada, como aconteceu no início deste ano, há interferência nos componentes eletrônicos - a falha em um único chip pode comprometer o funcionamento de todo um sistema, como satélites de telecomunicações ou de GPS.

Explosão de supernova poderia ameaçar vida na Terra

O protótipo do processador espacial, desenvolvido em um projeto coordenado pela professora Fernanda Gusmão de Lima Kastensmidt, é composto por dois processadores e utiliza técnicas para detectar e corrigir falhas provocadas pela radiação espacial.

Processador antirradiação

O circuito integrado, um processador dual-core chamado NSC21101, é composto de dois processadores mini-MIPS de 32-bits, lógica de teste, interface SPI, controle de memórias externas e PLL.

Um dos seus processadores tem redundância em hardware, uma técnica conhecida como TMR (Triple Modular Redundancy), a fim de corrigir falhas nos registradores internos induzidas por eventos externos.

O processador antirradiação solar possui aproximadamente 500 mil transistores e foi construído com a tecnologia de 180 nanômetros.

O núcleo do processador ocupa uma área de 2,31 x 2.31 milímetros (mm) e, com o encapsulamento suas dimensões chegam a 4,17 x 4,17 cm.

O chip NSC21101 é um processadordual-core composto de dois processadores mini-MIPS de 32-bits. [Imagem: Cortesia NSCAD]

O chip processa programas armazenados em memória FLASH e em memória SRAM. O programa deve ser gravado na memória FLASH externa e, conforme o modo de operação, é copiado para a memória SRAM externa e processado.

Os resultados gerados pelo processamento são armazenados na mesma memória externa SRAM e poderão ser também copiados para a memória FLASH externa conforme a necessidade.

Radiação espacial

A energia da radiação espacial induz a criação de pares elétrons-lacunas nos circuitos eletrônicos. A atmosfera terrestre oferece uma proteção contra a quase totalidade desses efeitos, mas os processadores que operam no espaço não contam com esse escudo.

Essa radiação é medida em rad, a unidade de radiação absorvida por cada grama de matéria.

Como, na eletrônica o material básico é o silício, usa-se a nomenclatura rad(Si), ou krad(Si), onde o k tem o mesmo efeito multiplicador que o kbyte tem em relação ao byte.

Chips que funcionam no espaço estão sujeitos a dois tipos de radiação, uma cumulativa (TID: Total Ionizing Dose) e outra de pico (SEE: Single Event Effects).

A dose de ionização total (TID) é medida pelo acúmulo de ionização que o circuito integrado recebe ao longo de sua vida útil no espaço. A tolerância de um circuito à TID depende do seu processo de fabricação e do leiaute dos transistores.

Os efeitos de eventos individuais (SEE) são caracterizados por falhas transientes que podem ocasionar a inversão dos valores nos elementos de memória. A principal técnica de tolerância a falhas SEE é a redundância em hardware, geralmente com a triplicação da lógica e o uso de "votadores de maioria".

Fonte:inovaçãotecnologica.com.br

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Gelo polar pode derreter mesmo sem verões quentes, explicam autores.
Satélite da Nasa foi usado para obter dados.




O derretimento do gelo polar, tido como uma das consequências mais graves do aquecimento global, não ocorre só devido às mudanças de temperatura do ar. Um estudo publicado nesta quarta-feira (25) pela revista “Nature” mostra que o gelo é atacado em duas frentes: pela água e pelo ar.

As correntes marinhas cada vez mais quentes derretem as plataformas de gelo por baixo. Por cima, o calor provoca o derretimento do gelo que fica em contato com o ar. O fenômeno ocorre com 20 das 54 plataformas de gelo da Antártica analisadas na pesquisa. O oeste do continente é a região mais afetada.

Os especialistas que conduziram o estudo usaram dados do Icesat, da Nasa. Este aparelho usa tecnologia a laser para analisar a superfície polar. Os dados obtidos entre 2003 e 2008 foram processados por um modelo de computador para chegar à conclusão.“Podemos perder uma quantidade terrível de gelo para o mar sem nunca ter um verão quente suficiente para derreter a neve no topo das geleiras. O oceano pode fazer todo o trabalho por baixo”, afirmou Hamish Pritchard, do Programa Antártico Britânico, autor do estudo, em material de divulgação da Nasa.

A pesquisa mostrou ainda que as mudanças que o mar provocam na geleira têm influência sobre o clima da Antártica. A força e a direção dos ventos é alterada, o que sugere que o aquecimento global pode ter um efeito especialmente rápido sobre o continente.


Geleira se rompe na Antártica (Foto: Michael Van Woert/NOAA/Divulgação/Arquivo)

Fonte:g1.globo.com

Radiotelescópio gigante procura por matéria escura e até ETs

Localizado nos Estados Unidos, o equipamento analisa ondas de rádio em busca de pulsares, matéria escura, moléculas perdidas no espaço e até vida extraterrestre.


Prato do GBT possui diâmetro do tamanho de um campo de futebol (Fonte da imagem: NRAO)

O Green Bank Telescope (GBT) foi construído no ano de 2000 e fica localizado no National Radio Astronomy Observatory (NRAO), na Virgínia Ocidental, Estados Unidos. Com proporções que chegam a causar espanto, o GBT é considerado o radiotelescópio mais avançado do mundo e a maior estrutura móvel do planeta.
De acordo com o Gizmodo, o prato do GBT possui medida de 100 por 110 metros, o que é praticamente o comprimento de um campo de futebol, que costuma ter de 90 a 120 metros. Além disso, ele é composto por 2.004 painéis de alumínio e pesa mais de 8,5 milhões de toneladas, além de possuir 147 metros de altura. Mesmo com esse tamanho todo, ele pode se locomover por trilhos que formam um círculo de 64 metros de diâmetro.

O “monstro” já foi responsável por algumas descobertas intrigantes, como três pulsares que habitam o aglomerado de estrelas M62, o campo magnético em forma de espiral na nuvem molecular de Órion e uma superbolha de hidrogênio na constelação de Ofiúco. Em operação durante cerca de 6,5 mil horas por ano, o GBT procura por pulsares, átomos e moléculas no espaço profundo. Além disso, cientistas também têm usado esse telescópio como ferramenta no projeto SETI, para encontrar civilizações extraterrestres.

A National Science Foundation também já usou o “grandão” para analisar grandes porções do universo e descobrir como elas se modificaram com o passar do tempo, procurando também por pistas da existência de matéria escura.


quarta-feira, 25 de abril de 2012

Ovos causaram a extinção dos dinossauros



Na época em que os dinossauros eram os verdadeiros senhores de nosso planeta, seus filhotes eram bem pequenos. Segundo cientistas da Universidade de Zurique, Suíça, os bebês dinossauro eram até 2.500 vezes menos pesados que seus pais, no caso do titanossauro, que pesava cerca de quatro toneladas.

E esse pode ter sido o motivo decisivo por trás da vitória evolutiva dos mamíferos sobre os dinossauros.

De acordo com o biólogo Marcus Clauss, responsável pela pesquisa feita na Suíça, as limitações físicas do tamanho dos ovos dos dinossauros fizeram com que tivessem filhotes pequenos. “Alguns saiam de seus ovos pesando só 2 ou 10 quilos”, conta o pesquisador.

Por isso, durante seu crescimento, os filhotes tinham de competir por comida com animais adultos de outros grupos e com os filhotes dos mamíferos, que não precisavam competir, já que mamavam em suas mães.

Isso significou que todas as categorias de animais pequenos e médios estavam ‘ocupadas’, o que não deixava espaço para os pequenos dinossauros prosperarem, como defende o estudo, publicado na revista “Biology Letters”. “Existia espaço no ecossistema para os pequenos, mas, nesse cenário, o espaço foi ocupado por adultos ou filhotes maiores de outros animais”, explica Clauss.

Antes ou depois do meteorito?

O evento catastrófico que liquidou as formas de vidas na Terra aconteceu há cerca de 65 milhões de anos. Tal extinção, ocasionada por um meteorito que caiu sobre o planeta, ficou conhecida como extinção Cretáceo-Terciário. A consequência desse choque com o meteorito foi fundamental: uma camada de cinzas e pó filtrou a luz solar, causando um inverno que resfriou o planeta e que secou a vegetação.

Relacionado a isso, os cientistas não conseguem chegar a um veredito sobre a morte dos dinossauros. Teriam esses animais morrido antes ou depois do meteorito chocar-se com a Terra? Se morreram antes, uma razão plausível é a sugerida pelo cientista de Zurique com a pesquisa.

Mas uma pergunta que ainda tira o sono dos especialistas é: como os mamíferos sobreviveram e por que os dinossauros não? [Telegraph]

Fissura no gelo do Ártico expõe alta concentração de metano, diz estudo


Oceano sob calotas polares armazena gás causador do efeito estufa.
Degelo pode abrir mais buracos e acentuar emissões.

Imagem feita em abril de 2010 mostra fissura em calota polar e superfície do oceano exposta na região do Ártico. (Foto: Nasa/JPL)

Cientistas da agência espacial americana (Nasa) descobriram que fissuras encontradas nas camadas de gelo do Ártico, e que expõem a superfície do oceano, concentram alta quantidade de gás metano que pode ser liberado na atmosfera. O gás é considerado um dos principais causadores do efeito estufa.

Segundo os pesquisadores, o fenômeno foi detectado durante voos realizados sobre o Ártico entre 2009 e 2010. Foram observados níveis de metano acima do normal enquanto o avião estava em altitude baixa.

A investigação científica, publicada na revista “Nature Geoscience” no último dia 22, confirma a existência de grandes quantidades de metano armazenadas nas calotas polares.

Entretanto, com o aquecimento global e constante degelo na região, o gás se forma na superfície do mar -- devido à ação de seres vivos. Esta exposição, que tem se tornado mais frequente na região, pode acentuar as emissões para atmosfera.
                       
Fonte: g1.globo.com

Planador voando a 20 mil km/h desmancha no ar



Ainda bem que esse não era pilotado por uma pessoa. Em um teste com um avião desenhado para voar a 20 mil quilômetros por hora e dar a volta ao mundo, a parte exterior dele desmanchou no ar.

Chegando até 20 vezes a velocidade da Terra, o avião conseguiria fazer o trajeto Nova York – Londres em apenas 12 minutos. Se sua casca não caísse.

Quando ondas de choque começaram a arrancar os pedaços do avião, um computador de segurança reduziu a velocidade até que ele caísse no meio do oceano Pacífico. A temperatura na carcaça chegou a mais de 1925 graus.

A ideia do projeto, realizado pela Agência de Defesa Avançada (DARPA) americana, é de fabricar um avião tão rápido que poderia atingir um alvo em qualquer lugar do mundo em menos de uma hora. No caso desse teste, um foguete alçou o avião para fora da atmosfera, retornando depois.

Já é o segundo teste realizado numa máquina do tipo, e ambas caíram no Pacífico. Apesar das falhas, a corporação afirma que conhecimentos importantes foram incorporados com os testes. [CNN]

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Quem apagou os rastros na superfície de Marte?

Duas imagens liberadas pelo HiRISE mostram claras mudanças na superfície do Planeta Vermelho.

Por Maurício M. Tadra em 23 de Abril de 2012 
(Fonte da imagem: Reprodução/HiRISE)

Pesquisadores da Universidade do Arizona, nos EUA, divulgaram duas fotos que retratam mudanças na superfície do planeta Marte. Uma imagem difere da outra em mais ou menos um ano “marciano” e é possível notar claramente que os rastros deixados por rochedos que rolaram rumo a uma encosta.

“Isso comprovaria que alguém estaria apagando os rastros da superfície de Marte?”. Não. De acordo com Ross A. Beyer, em uma publicação no site the HiRISE, a mudança no relevo do Planeta Vermelho possivelmente está associada ao transporte de partículas que ocorre na atmosfera marciana.

Beyer também esclareceu que a movimentação dos rochedos é devia a perturbações causadas por meteoritos que se chocam contra a superfície do planeta, movendo as rochas mais soltas. Outra possibilidade é o derretimento de dióxido de carbono congelado que se forma no inverno marciano, o que pode gerar fraturas nas rochas.

Fonte:tecmundo.com.br

Bolhas dentro de bolhas: a experiência de um astronauta

Ausência de gravidade permite brincar com bolhas de água por muito tempo, sem estourar.

Por Roberto Hammerschmidt em 23 de Abril de 2012

O astronauta Don Petit, da Estação Espacial Internacional, parece que está se divertindo muito com a ausência de gravidade. Como não existe nenhuma força empurrando as coisas por lá, ele resolveu brincar com bolhas d’água e conseguiu colocar umas dentro das outras.

A experiência de Petit é comprovada através do vídeo acima. Nele podemos ver bolhas grandes dentro de outras bolhas, que ficam muito tempo sem estourar. O astronauta aproveita para inserir várias bolhas dentro de outras bolhas para ver o resultado.

A grande dúvida da experiência é: porque as bolhas de ar que ficam dentro da bolha d’água permanecem girando no seu interior, ao redor do centro? Segundo o site io9, para entendermos a resposta precisamos compreender que não estamos vendo apenas uma gota, mas sim uma centrífuga.

A tensão superficial da gota não precisa lidar com a força gravitacional, o que mantém as gotas de ar juntas, girando como se estivessem em uma centrífuga.

A razão pela qual temos centrífugas em laboratórios é separar os materiais. O material mais denso permanece na parte exterior da centrifuga, enquanto o material mais leve é empurrado para o centro. Como sabemos, a água é mais densa que o ar. E é isso o que acontece nessa experiência: as bolhas são empurradas para o centro da gota.

Fonte:tecmundo.com.br

domingo, 22 de abril de 2012

Campos magnéticos podem enviar partículas para o infinito

Com informações do SINC - 21/04/2012

Se você acha que a ideia de "escapar para o infinito" é estranha, você não está sozinho. Afinal, o infinito não cobre tudo? [Imagem: Windell Oskay]

Escapar para o infinito

Construa uma "estrada magnética", um plano com um campo magnético, e você será capaz de enviar partículas eletricamente carregadas para o infinito - elas não vão parar nunca mais.

É o que garantem dois matemáticos da Universidade Complutense de Madri, na Espanha.

Eles demonstraram matematicamente que as partículas podem "escapar para o infinito".

"Se uma partícula 'escapa' para o infinito, isso significa duas coisas: que ela nunca irá parar, e 'algo mais'," afirmou o professor Antonio Diaz-Cano, um dos autores da teoria.

O "nunca irá parar" pode ser contornado, bastando aprisionar a partícula, forçando-a a ficar eternamente fazendo círculos ao redor de um ponto, nunca deixando um espaço fechado.

Entretanto, o "algo mais" significa que a partícula pode ir além desses limites.

"Se imaginarmos uma superfície esférica com um grande raio, a partícula irá cruzar a superfície tentando sair dela, não importando quão grande o raio possa ser," escrevem os dois matemáticos.

Complexidade infinita

Uma das condições para escapar para o infinito é que o campo magnético seja gerado por loops de corrente situados no mesmo plano de movimentação da partícula.

A outra é que a partícula esteja em algum ponto do plano e a uma determinada distância do campo magnético. E que seu movimento inicial seja paralelo a esse plano.

"Nós não estamos dizendo que estas são as únicas condições para escapar para o infinito, pode haver outras. Mas, nesse caso, nós confirmamos que o fenômeno ocorre," garante Diaz-Cano.

De fato, os pesquisadores admitem que as condições ideais para que o fenômeno ocorra são "um campo magnético e nada mais".

"Nós gostaríamos de ter sido capazes de testar algo mais geral, mas as equações são muito mais complexas," completa.

Os matemáticos não sabem se seria possível usar o campo magnético dos planetas para que as partículas escapem para o infinito porque as equações para 
calcular isso são complexas demais. [Imagem: Peter Reid]

Fusão nuclear e aceleradores de partículas

O problema é que a realidade tem suas próprias complexidades, como o atrito, por exemplo.

Mas tampouco isso invalida a teoria e não impedirá que experimentalistas comecem a testar o conceito muito rapidamente: na física do plasma, por exemplo.

Eventualmente o fenômeno poderá ter impacto na área de fusão nuclear, onde os físicos e engenheiros ainda não sabem exatamente como confinar o plasma dentro de campos magnéticos.

Aceleradores com os do Grande Colisor de Hádrons (LHC) também usam campos magnéticos para acelerar partículas.

Embora nesse caso não interesse aos físicos que as partículas escapem para o infinito, mantê-las fazendo círculos ao infinito, adquirindo cada vez mais velocidade, pode ser algo muito interessante.

O projeto de fusão nuclear ITER já está em construção, embora os engenheiros ainda não saibam como confinar o plasma em seu interior. [Imagem: ITER 
Consortium]

O que é infinito?

Se você acha que a ideia de "escapar para o infinito" é estranha, você não está sozinho. Afinal, o infinito não cobre tudo?

Não há uma resposta direta a essa pergunta. Afinal, a existência do infinito tem sido debatida desde os tempos da Grécia antiga.

O fato de que o conceito pode levar a contradições lógicas desenvolveu o chamado "medo do infinito", uma dúvida que tem-se mantido ao longo de séculos.

No início do século XX, o matemático alemão David Hilbert (1862-1943) afirmou que a matemática está "repleta de erros e absurdos, em grande parte devido ao infinito".

Alguns especialistas acreditam que o debate não avançou muito desde a antiguidade porque permanece aberta a discussão sobre o infinito atual ou real (entendido como um todo) e o infinito potencial (que cresce ou se divide sem fim) como Aristóteles considerava.

No entanto, é igualmente verdade que os matemáticos desenvolveram algumas habilidades para lidar com o infinito.

A maior contribuição veio com o trabalho do russo Georg Cantor (1845-1918), que introduziu diferentes tipos de infinito.

Por exemplo, um infinito enumerável - conjuntos de elementos que podem ser contados com os números naturais - não é o mesmo que um infinito contínuo - próprio de conjuntos como a reta.

Um dos grandes problemas da matemática durante o século XX foi a "hipótese do contínuo", que consiste, essencialmente, em saber se há um "infinito intermediário" entre os infinitos enumerável e contínuo.

Mas o problema do infinito não está restrito à matemática: há também um infinito físico.

E infinito, fisicamente falando, pode ter dois significados, um prático e outro cosmológico: por exemplo, o Universo é finito ou infinito?

Se tudo isso transcende a finitude do seu raciocínio, pelo menos agora você pode se consolar: é possível escapar para o infinito.

Fonte:inovaçãotecnologica.com.br

sábado, 21 de abril de 2012

Missões espaciais querem trazer asteroides à órbita terrestre

Projetos de mineração são caros e envolvem tecnologia de ponta.


Normalmente, assuntos que envolvam asteroides próximos do planeta falam sobre deixá-los o mais longe possível e impedir que eles colidam com a Terra. Mas o Arstechnica mostra que o processo contrário virou até objeto de estudo: trazê-los para a órbita terrestre para mineração é tema de vários projetos espaciais.

Uma comissão da Casa Branca teria proposto, por exemplo, que um asteroide considerado pequeno (que pesa cerca de 10 toneladas) fosse atraído para perto da Estação Espacial Internacional. Para alcançá-lo, seriam necessários módulos espaciais ou até astronautas equipados com a vestimenta adequada.

Já o Keck Institute for Space Studies (KISS) descobriu em uma pesquisa que ao menos 17 organizações da área estariam interessadas na atração de asteroides para as proximidades do planeta – tudo para minerar e estudar essas rochas, economizando uma fortuna em pesquisas científicas.

Mas o processo é complicado: após identificar um asteroide, são necessários de sete a dez anos para que ele seja direcionado e chegue ao local indicado (isso com a tecnologia totalmente desenvolvida, o que ainda não é o caso). Quem está interessado na área – e pode ser o pioneiro a colocar esse tipo de projeto em prática – é James Cameron, que lidera uma empresa de exploração espacial ao lado da Google.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/ciencia/22479-missoes-espaciais-querem-trazer-asteroides-a-orbita-terrestre.htm

Astrônomo acredita que ETs usam laser para se comunicarem

Depois de participar da descoberta de inúmeros exoplanetas, Geoffrey Marcy agora dedicará seu tempo à caça de sinais de civilizações extraterrenas


O professor de astronomia da Universidade da California, Geoffrey W. Marcy, é o responsável por grandes descobertas relacionadas ao espaço nos últimos anos. Foi ele, por exemplo, quem constatou a existência de 70 dos 100 primeiros exoplanetas descobertos pela humanidade.

Agora, ele está disposto a colaborar com um grupo que, por muito tempo, foi visto com desconfiança pela comunidade científica. Trata-se do Search for Extra-Terrestrial Intelligence (SETI), programa que tem por objetivo analisar possíveis sinais de rádio enviados por habitantes de outros planetas.

Entretanto, Marcy acha que a busca pode estar sendo feita de maneira errônea. Em entrevista para a revista New Scientist, o astrônomo explicou que, caso existam civilizações extraterrenas, é muito provável que elas estejam se comunicando de alguma forma.

Por anos, temos tentado escutar as ondas de rádio dessa comunicação, mas pode ser que nunca consigamos. A razão para isso, de acordo com o cientista, é que essas sociedades interplanetárias podem estar usando laser, e não rádio, como forma de comunicação.

Lasers e telescópios gigantes

“Lasers são a maneira mais lógica de fazer isso, porque você pode manter um nível de privacidade ao confiná-lo a um raio estreito o suficiente para chegar a uma espaçonave ou civilização que esteja próxima a outra estrela, com uma distância de três anos-luz. Isso sem mencionar a economia de energia”, explica Marcy. “Talvez eles estejam apontando lasers em nossa direção e nós ainda não estejamos observando”, complementa.

O professor Marcy também acredita que, dentro de 100 ou 200 anos, teremos telescópios tão potentes que seremos capazes de fotografar continentes inteiros de outros planetas. Ele também acha que alguns alienígenas já são capazes de fazer isso e que sabem que estamos aqui.

Quando questionado sobre o que o leva a crer que extraterrestres possam ter evoluído a esse ponto, Geoffrey Marcy explica que é o fato de que nossa galáxia possui 10 bilhões de anos, enquanto que a Terra tem “apenas” 4,5 bilhões. “Nós somos apenas um pontinho brilhante na vasta astrobiologia da galáxia”, diz.

Tutorial: como encontrar ETs



Concepção artística do projeto Terrestrial Planet Finder (Fonte da imagem: NASA)
Perguntado pela New Scientist sobre que tipo de telescópio precisaríamos para constatar a presença de civilizações extraterrestres, Marcy é taxativo: “O que queremos é um telescópio do tamanho de um estádio de futebol, que possa fotografar planetas semelhantes à Terra orbitando estrelas próximas e obter um espectro de luz desses planetas diretamente”.

A partir desse espectro, seria possível constatar a presença de água, metano, dióxido de carbono e até ozônio. Caso exista oxigênio, por exemplo, é sinal de que há o processo de fotossíntese naquele mundo.
De acordo com Marcy, a NASA já tem planejado um telescópio como esse — o projeto se chama "Terrestrial Planet Finder" —, da mesma forma que a Agência Espacial Europeia tem pensado sobre a criação do telescópio Darwin. Porém, as pesquisas andam paradas: não existe dinheiro para isso.

Pelo visto, o SETI e as ideias de Marcy ainda parecem as mais fáceis de serem colocadas em prática, no momento. Será que viveremos o suficiente para presenciar a constatação de civilizações alienígenas? Nós, do Tecmundo, continuamos torcendo para que um dia possamos dar essa notícia.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/astronomia/22402-astronomo-acredita-que-ets-usam-laser-para-se-comunicarem.htm

Intermitência Heteroclínica do Campo Magnético da Terra

Existem evidências geológicas de que o pólo magnético da Terra muda de orientação de tempos a tempos, assumindo um comportamento aparentemente caótico. Modelar a variação do campo geomagnético está longe de ser um assunto completamente compreendido. Alguns físicos acreditam que redes heteroclínicas estruturalmente estáveis são o conceito matemático responsável pela dinâmica do campo magnético da Terra.

Este artigo aborda, de uma forma acessível, um modelo matemático que explica as mudanças de polaridade do campo geomagnético e é destinado a qualquer leitor curioso, que não possua, necessariamente conhecimentos muito especializados de matemática. A exposição dá a conhecer um dos assuntos que mais tem despertado a atenção no âmbito do geomagnetismo e, no final, é complementada com simulações numéricas.

A Terra comporta-se como um íman de proporções gigantescas, em redor da qual existem curvas de força fechadas com a mesma intensidade do campo magnético. A magnitude do campo geomagnético foi medida pela primeira vez por K. F. Gauss em 1835 e tem sido analisada repetidamente desde então, observando-se um decaimento linear dessa intensidade a uma taxa de 5% por século. De uma forma geral, a história do campo magnético da Terra pode ser descrita grosseiramente como um dipolo axial, onde o pólo Norte geográfico se localiza bastante próximo do pólo Norte magnético - é esta proximidade que promove o bom funcionamento da bússola: o magneto setentrional da agulha magnética da bússola determina o norte da Terra por ser atraído pelo pólo sul magnético do planeta.

Alexandre Rodrigues, Faculdade de Ciências da Universidade do Porto

Terremoto de 6,6 graus atinge ilha de Papua

Um terremoto de 6,6 graus na escala de magnitude sacudiu na manhã deste sábado a costa de Papua-Nova Guiné, informou o serviço geológico dos EUA (USGS). O tremor ocorreu às 10h16 local (22h16 Brasília de sexta-feira) a uma profundidade de 30 km, a 83 km ao sul da cidade de Manokwari, segundo o USGS.

"Não conhecemos ainda todo o impacto do terremoto, mas até o momento não há informação sobre vítimas ou danos importantes", declarou à AFP M. Suharjono, diretor técnico da agência sismológica indonésia.

"Temos informações de pessoas em pânico afirmando que o abalo foi muito forte". Um funcionário do hotel Mansinam Beach Resort em Manokwari revelou que o tremor durou um minuto, mas não deixou danos.

"Todos os nossos clientes entraram em pânico e abandonaram o prédio, mas estão em segurança e tudo voltou ao normal...", disse o funcionário.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5731663-EI17616,00-Terremoto+de+graus+atinge+ilha+de+Papua.html

Ásia: geleiras em cordilheira ganham volume e confundem cientistas

Algumas geleiras que cobrem montanhas na Ásia estão desafiando uma tendência global de derretimento e ficando mais espessas, dizem cientistas. Especialistas franceses usaram informações colhidas por satélite para demonstrar que geleiras em partes da cadeia Karakoram, a oeste da região do Himalaia, estão ganhando massa.

Não se sabe ao certo por que isso estaria acontecendo, já que geleiras em regiões do Himalaia estão perdendo massa. As geleiras nessa região são pouco estudadas, embora sejam fonte vital de água potável para mais de um bilhão de pessoas.

A resposta das geleiras do Himalaia ao aquecimento global tem sido um tema polêmico desde 2007, quando um relatório do Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), incluiu uma afirmação errônea de que o gelo que cobre a maior parte da região poderia desaparecer até 2035.

Embora sejam com frequência vistas como pertencentes à cordilheira do Himalaia, tecnicamente, as montanhas Karakoram são uma cadeia separada que inclui K2, o segundo pico mais alto do mundo.

A maior parte da região é inacessível, e há um reconhecimento geral de que mais investigações são necessárias para esclarecer o que estaria acontecendo.

Modelos de elevações
Os cientistas franceses, do Centre National de la Recherche Scientifique e Université de Grenoble, compararam dois modelos de elevações sobre a superfície da terra obtidos a partir de observações por satélites, um datando de 1999, o outro, de 2008. Suas conclusões foram publicadas na revista científica Nature Geoscience.

O método que a equipe usou para medir e comparar o volume de gelo sobre a cordilheira Karakoram já foi usado antes em outras cadeias de montanhas, mas ele é complexo.

(O método) "não é usado com mais frequência porque esses modelos de elevações são bem difíceis de conseguir - você precisa de condições de céu límpido e camadas reduzidas de neve", disse a líder do estudo, Julie Gardelle.

Outros fatores que podem mudar a altura da superfície de gelo, além de mudanças no próprio gelo, também precisam ser levados em consideração. Feitos os cálculos, a equipe concluiu que, entre 1999 e 2008, a massa das geleiras na região do Karakoram, com 5.615 km², aumentou por uma pequena margem, embora haja variações amplas entre geleiras individuais.

Quadro Nebuloso
As razões para esse fenômeno não são conhecidas, embora estudos em outras partes do mundo tenham revelado que a mudança climática pode levar a um aumento em precipitações em regiões frias. No caso de regiões suficientemente frias, essas precipitações acabam sendo acrescentadas à camada de gelo já existente no local

"Não sabemos a razão", disse Gardelle à BBC. "Nesse momento, acreditamos que isso talvez se deva a um clima regional muito específico (que existe) sobre (as montanhas) Karakoram, porque medições meteorológicas vêm mostrando um aumento em precipitações no inverno", disse. "Mas isso, nesse estágio, é pura especulação".

Qualquer que seja a explicação, está claro que essa tendência contrasta com o que vem ocorrendo em outras áreas da região do Himalaia e do Hindu Kush, onde vivem cerca de 210 milhões de pessoas e onde geleiras funcionam como reservatórios de água para cerca de 1,3 bilhão de pessoas que vivem nas bacias dos rios abaixo delas.

No final do ano passado, o International Centre for Integrated Mountain Development (Centro Internacional para o Desenvolvimento Integrado da Montanha, Icimod, na sigla em inglês), com sede em Katmandu, divulgou informações mostrando que, em dez geleiras estudadas com regularidade, o índice de perda de gelo tinha dobrado desde a década de 1980.

No entanto, o centro também deixou claro que as informações sobre a região são esparsas, e que essas dez intensamente estudadas geleiras integram um conjunto de 54 mil geleiras.

Medições feitas pelo satélite GRACE, que detecta variações minúsculas na força gravitacional da Terra, também identificaram uma perda de massa na região como um todo.

Em comentário publicado na revista Nature Geoscience, Graham Cogley, cientista da Trent University, em Ontário, no Canada, primeiro a questionar publicamente a previsão do IPCC em relação ao ano de 2035, comentou que interpretar os diferentes dados sobre perda de massa de gelo obtidos por métodos diversos "vai manter os glaciologistas ocupados por algum tempo".

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5723477-EI19408,00-Asia+geleiras+em+cordilheira+ganham+volume+e+confundem+cientistas.html

Estudo vincula elevação do Pacífico sul a mudanças climáticas

Os níveis do Pacífico sul começaram a subir drasticamente desde 1880, com um pico considerável nos anos 1990, algo que estaria vinculado com as mudanças climáticas provocadas pelas atividades humanas, indica um novo estudo.

A pesquisa, baseada no exame de amostras de sedimentos retiradas de charcos salgados na ilha da Tasmânia, usou geoquímica para estabelecer uma cronologia das mudanças do nível do mar nos últimos 200 anos.

Patrick Moss, da Universidade de Queensland, afirmou que grandes eventos ambientais, que impactaram o oceano, como a introdução de petróleo sem chumbo e a realização de testes nucleares, apareceram nas amostras e foram usadas para datação.

A cronologia revelou um grande salto nos níveis do mar por volta de 1880 após 6 mil anos anos de relativa estabilidade, explicou Moss, que destacou picos nos anos 1910 e 1990, este último aparentemente vinculado com as atividades humanas.

"Em termos gerais, nos últimos 200 anos, aproximadamente, o nível do mar subiu cerca de 20 centímetros", disse Moss à AFP nesta quinta-feira. O primeiro pico coincidiu com o fim da denominada Pequena Era Glacial, "período de cerca de 500 anos com condições sutilmente mais frias, que terminou por volta de 1850", durante o qual as geleiras do mundo recuaram.

Segundo o estudo, os níveis do mar no sudoeste do Pacífico aumentaram quatro vezes entre 1900 e 1950 com relação à média do século XX. O que se seguiu foi um período de "relativa calma", afetado por um segundo pico, em 1990, que viu os níveis do mar subirem a uma taxa que desafiaram as projeções.

"Os fatores climáticos naturais parecem não ser tão aparentes e a mudança climática antropogênica parece ser a possível responsável", disse Moss. O estudo, do qual também participaram cientistas britânicos e neozelandeses, publicado no periódico Earth and Planetary Science Letters, demonstrou que os níveis do mar subiram muito mais no sudoeste do Pacífico do que em outros lugares.

Moss explicou que grande parte do gelo derreteu deixando uma espécie de "digital", que poderia ser rastreada na superfície da Terra. Segundo ele, o estudo determinou que a água que provocou a elevação do nível do mar no Pacífico veio do hemisfério norte. A cobertura de gelo ártico da Groenlândia parece ter sido a fonte primária, junto com "geleiras montanhosas no Alasca, no oeste da América do Norte e no Ártico canadense", declarou.

A maioria dos cientistas afirmava até agora que a elevação do nível do mar nas últimas décadas se deveu à expansão térmica, ou seja, à expansão da água provocada pelo aquecimento e pelo derretimento de geleiras. Alguns cientistas indicam que o derretimento é relativamente recente e provavelmente contribuiu com apenas a metade da atual elevação do nível do mar, mas Moss sugere que o derretimento ocorreu há muito tempo e começou a afetar o nível do mar cerca de duas décadas atrás.
 
Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5718252-EI19408,00-Estudo+vincula+elevacao+do+Pacifico+sul+a+mudancas+climaticas.html

Importante geleira antártica teve derretida 85% de sua massa


Imagem mostra evolução do derretimento

Foto: ESA/Divulgação

Uma importante geleira na Península Antártica, um dos lugares mais sensíveis às mudanças climáticas, teve 85% de sua massa derretida nos últimos 17 anos, anunciou nesta quinta-feira a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês).

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De acordo com um estudo realizado a partir de fotos tiradas pelo satélite europeu Envisat, a geleira denominada Larsen B passou de uma superfície de 11.512 km² em 1995 (quase o tamanho do Catar) a apenas 1.670 km² atualmente.

Larsen B é um dos três gigantescos pedaços em que se dividiu a enorme geleira que se estende ao longo da Península Antártica no Mar de Weddell. Entre 1996 e 2002, vários enormes pedaços de gelo se desprenderam de Larsen B, começando pelo segmento chamado Larsen A, em janeiro de 1995. Em 2002, a metade da superfície de Larsen B se desintegrou depois de um rompimento importante em um bloco de gelo.

"Larsen C (o terceiro segmento) por ora segue presa (à península), mas as observações do satélite mostram uma redução de sua espessura e um aumento da duração das fontes de água no verão", informou a ESA. Os enormes icebergs, constituído a partir do fluxo da água das geleiras, formam um grosso tapete flutuante ligado à costa.

Segundo os cientistas, esses icebergs são muito sensíveis às mudanças de temperatura e sua espessura se vê afetada desde a parte inferior pela ação de correntes de água mais quente.

O norte da Península Antártica teve um aumento de aproximadamente 2,5 °C em sua temperatura nos últimos 50 anos, um número muitas vezes superior à media mundial. Os cientistas da ESA lembraram que esses gigantescos icebergs da geleira Larsen não devem ser confundidos com a grossa capa de gelo que cobre o Polo Sul.

Se essa cobertura de gelo que cobre a Antártica derreter, ainda que seja parcialmente, elevaria o nível dos mares e ameaçaria os países insulares e as cidades costeiras. Entretanto, os pesquisadores da ESA constataram que essa cobertura por enquanto permanece estável.


Autoridades do Peru investigam causa da morte de 877 golfinhos


Especialistas examinam um golfinho encontrado morto ao norte de Lima no dia 11 de abril

Foto: AFP

O governo do Peru vai investigar a causa da morte de mais de 800 golfinhos no Norte do país. O vice-ministro de Desenvolvimento Estratégico de Recursos Naturais do Ministério do Meio Ambiente, Gabriel Acosta Quijandría, disse que há suspeitas de que os animais tenham sido atingidos por vírus.

Ele informou que estão sendo feitos testes para a verificação da presença dos vírus Morbillivirus e Brucella, que podem ter sido os principais causadores da morte dos animais. A expectativa, de acordo com Quijandría, é que as investigações sejam concluídas em cerca de duas semanas.

De acordo com o ministro, houve mortes de golfinhos também no México e nos Estados Unidos. No caso do Peru, foram encontrados 877 golfinhos mortos, em uma faixa de 220 km da região de Punta Aguja. Segundo ele, 80% dos animais estavam em "adiantado estado de decomposição".

Os trabalhos de investigação sobre a morte dos golfinhos são feitos pelo Instituto do Mar e o Serviço Nacional de Áreas Protegidas pelo Estado, além do Ministério do Meio Ambiente. Quijandría observou que estudos feitos já descobriram que os golfinhos não foram mortos pela ação de pescadores.

Será que as evidências garantem a existência de Jesus ?

Jesus Cristo provavelmente é o homem mais famoso da Terra. Mas como sabemos que ele realmente caminhou por aqui? Apesar da insistência dos teólogos, as evidências científicas ainda não conseguiram garantir essa teoria.

Os pregos sagrados

De tempos em tempos, alguém chega dizendo que descobriu o que seriam os pregos da cruz de Jesus. Mas isso não é novidade. Ainda em 1911, o professor Herbert Thurston contou quantos pregos eram venerados como os legítimos: 30, espalhados pela Europa.

Além disso, muitos pedaços de madeira aparecem como pertencentes à cruz sagrada, o suficiente para fabricar um barco sagrado.

Manto sagrado
 


Talvez a relíquia religiosa mais famosa do mundo, o Sudário de Turim representaria o manto que encobriu Jesus após a morte. Com a imagem “fantasma” de um homem, ele é venerado por milhões de peregrinos que vão até a catedral de Turim, na Itália. Mas cientificamente falando, o manto é falso.

Análises de carbono realizadas no Sudário revelaram que ele não data do tempo de Cristo, mas do século 14. Coincidentemente, foi a época em que apareceu para o público. Em um documento do bispo Pierre d’Arcis, da França, de 1390, ele afirma que o Jesus do manto foi pintado e inclusive assinado pelo artista.

Bandana de sangue
 


Uma relíquia similar é o Sudário de Oviedo, um pano com machas de sangue que foi supostamente enrolado na cabeça de Cristo quando ele morreu, e que desde o ano 718 fica na catedral da Espanha. O sangue no sudário é do tipo AB, comum no Oriente Médio, mas não na Europa, levando muitos a acreditar que não é de Cristo. Também, Joe Nickerll, autor do livro “Relíquias de Cristo”, afirma que o Sudário foi datado com carbono muitas vezes, e sempre aparece como do ano 695, não muito antes de aparecer em Oviedo.
 
Escritas mentirosas
 


Setenta livros de metal foram descobertos em uma caverna no Jordão, no ano passado, e aclamadas como os documentos cristãos mais antigos. Supostamente datando de poucas décadas após a morte de Jesus, os religiosos as chamaram os códigos de a descoberta arqueológica mais importante da história.

Mas os códigos são falsos – uma série de dialetos anacrônicos e imagens forjadas nos últimos 50 anos. “A imagem que eles dizem se tratar de Cristo é o deus solar Hélio de uma moeda que veio da ilha de Rhodes”, afirma o arqueólogo de Oxford, Peter Thonemann. “Há também algumas inscrições sem sentido em hebraico e grego”.

Manuscritos sagrados
 


Uma das descobertas arqueológicas mais importantes realmente data da época de Jesus, e pode ou não evidenciar sua existência, dependendo de para quem você pergunta. Os Manuscritos do Mar Morto, encontrados em uma caverna de Israel, na década de 40, foram escritos entre 150 antes de Cristo e 70 depois de Cristo. Em um dos pontos, os documentos se referem a um “professor do caminho correto”.

Alguns dizem se tratar de Jesus. Outros argumentam que poderia ser qualquer um.

Coroa de Cristo
 


De acordo com os textos sagrados, antes de Jesus ser crucificado, os soldados romanos colocaram uma coroa de espinhos em sua cabeça. Muitos cristãos acreditam que o instrumento de tortura ainda existe hoje, dividido em pedaços pela Europa. Uma coroa quase completa está na Catedral de Notre Dame, em Paris.

A história dessa coroa data de pelo menos 16 séculos, mas não chega até Cristo. E, além do mais, a de Notre Dame não possui espinhos.
~
O famoso livro
 


O melhor argumento em favor de Jesus como pessoa viva é, claro, a Bíblia Sagrada. Existem muitos detalhes diferentes em vários evangelhos, mas com o tempo, os teólogos conseguiram criar um perfil de Jesus.

“Nós sabemos algumas coisas sobre o Jesus histórico – menos do que alguns cristãos pensam, porém mais do que os céticos acham”, afirma Marcus Borg, estudioso da Bíblia, autor e professor aposentado de religião e cultura. “Apesar de alguns livros recentes argumentarem que Jesus nunca existiu, as evidências de que ele viveu são persuasivas para a maior parte dos estudiosos, sejam cristãos ou não”. [Life'sLittleMysteries]

Fonte: http://hypescience.com/sera-que-as-evidencias-garantem-a-existencia-de-jesus/

Realidade ou apenas ficção: Viajar no tempo é possível ?


Esqueça os filmes de ficção científica. De um ponto de vista puramente físico, a viagem para o futuro não somente é possível, como acontece sempre. Entretanto, viajar para o passado é um problema um pouco maior.

“Nós podemos viajar em diferentes níveis para o futuro”, afirma Seth Lloyd, professor de engenharia mecânica quântica no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). “Mas viajar para o passado, e mudar as coisas, é mais controverso”.

Meu relógio ou o seu?

Para um exemplo de viagem no tempo bem palpável, pense nos satélites de GPS. Se não fossem construídos para serem calibrados, eles revelariam o tempo com uma diferença de 38 microssegundos todos os dias. “Os relógios na Terra andam um pouco mais devagar do que os satélites no espaço”, afirma Lloyd.

A justificativa é a relatividade, descrita por Einstein. Um objeto que se move mais rápido em relação a outro experimenta uma passagem de tempo mais lenta. Imagine satélites se movendo a 14 mil quilômetros por hora.

A segunda justificativa tem a ver com a gravidade. Relógios mais próximos de uma massa gravitacional, como a Terra, se movem mais devagar do que os mais distantes. Os satélites orbitam 20.100 quilômetros da superfície da Terra.

Futuro, aqui vamos nós

Ambos os casos de dilatação – espaço ou gravidade – permitem viajar para o futuro.

Fazer tal feito é questão de investimento e tecnologia. “Fazer uma viagem via relatividade vai exigir soluções de engenharia para construir coisas como motores de foguete com combustível suficiente para viagens muito longas”, afirma o professor de física Jeff Tollaksen.

Ir e vir até uma estrela distante nem seria necessário. O efeito seria atingido se simplesmente ficássemos em uma centrífuga gigante a quase a velocidade da luz (apesar da morte iminente).

A segunda tentativa, da gravidade, também seria letal. Digamos que você possa ficar em uma estrela de nêutrons por alguns anos, e uma década teria passado na Terra. Mas, é claro, você não sobreviveria à super gravidade do corpo celeste.

E o passado?

De acordo com a relatividade geral, um buraco negro rotatório pode modificar o espaço e tempo, formando caminhos para momentos antigos. Entretanto, a ideia comum de viajar no tempo parece um pouco “além” demais.

Lloyd conduziu experimentos quânticos que sugerem que as linhas do tempo se mantém consistentes. “A ideia foi enviar um fóton alguns bilionésimos de segundo até o passado e tentar fazer com que ele destruísse seu antigo ser”, afirma.

Mas conforme os fótons chegavam mais perto de interferir em si mesmos, a probabilidade do experimento dar certo ficava menor. “Nossa teoria tem uma censura automática de coisas que são completamente inconsistentes. Quando você volta no tempo, não importa o quanto tente, não consegue mudar o que quer mudar”.

Existem outras formas de viajar ao passado, como viajar na velocidade da luz ou os teóricos “buracos de minhoca”, que conectam diferentes regiões do cosmos.

Mas nenhuma dessas alternativas parece muito palpável. Temos simplesmente que admitir os erros do passado e conviver com eles. “Mesmo que as leis da física nos permitissem visitar o passado, não é claro ainda como isso aconteceria em nosso universo”, finaliza Lloyd. [LiveScience, Foto]

Fonte: http://hypescience.com/realidade-ou-apenas-ficcao-viajar-no-tempo-e-possivel/

Bola de fogo é filmada em Belo Horizonte, MG – Brasil

Uma bola de fogo, provavelmente um meteoro, foi filmado ontem por volta das 23h10min, horário local, em Belo Horizonte, MG – Brasil

De acordo com notícia publicada no site do jornal Estado de Minas, o objeto era brilhante, com cores avermelhadas e causou uma enxurrada de mensagens no Twitter e pelo Facebook.

Uma jovem de Boa Esperança postou nas redes sociais: “Acabei de ver uma bola de fogo, tipo uma estrela cadente, um cometa (…) cruzando o céu“, relatou uma internauta. “Vimos uma bola de fogo cruzando a roça, muito perfeito“.

O mesmo evento também teria sido avistado por moradores no estado do Espírito Santo. Até às 0h35, os batalhões do Corpo de Bombeiros não haviam recebido nenhum chamado referente a uma possível queda de objetos em BH.

Veja o que a pessoa que avistou o objeto postou com seu vídeo:


“Impressionante a imagem, nunca vou esquecer. estava chegando em casa de um determinado lugar quando descia do carro com o meu filho e vi um cometa ou um meteoro, não sei dizer ao certo, mas era algo impressionante, chamei minha esposa e comecei a filmar, foi muito rápido, fiquei extasiado, que imagem maravilhosa, o céu parece que preparou este momento“.

Assista o vídeo:

  

Fonte do vídeo: hamzemsalim

Colaboração: Paulo E. Júnior

Fonte: http://ovnihoje.com/2012/04/bola-de-foto-e-filmada-em-belo-horizonte-mg-brasil/

Teria um homem de uma realidade alternada aparecido em Tóquio ?

O homem que chegou no Japão aquele dia em 1954 certamente era um estranho numa terra estranha. Sendo um ocidental no oriente, ele era mais alto do que a maioria dos japoneses que estavam no complexo do aeroporto de Tóquio. Mas logo, os espantados agentes da aduana descobriram que o homem era mais do que somente um forasteiro em seu meio. O homem impossível era um estranho de um mundo estranho — um mundo que existiu em um outro universo!

Este incidente muito estranho ocorreu há quase 60 anos no Japão. Partes da história foram relatadas durante a década de 1950 em vários livros que tratam de ocorrências estranhas.

Juntando tantos detalhes quanto possível (alguns desses podem ter sido perdidos para sempre), a lenda toma um aspecto misterioso e certamente qualifica como um possível encontro com os infinitos mundos do multiverso.

Vôo de lugar nenhum

O dia começou como qualquer outro para os homens e mulheres da alfândega japonesa. Eles se inclinaram para seus superiores e tomaram seus lugares nos balcões das instalações, localizados próximos à área de desembarque do terminal internacional.

Mas o que começou normalmente logo se desenvolveu em um quebra-cabeças, e logo depois em assombro, quando um dos viajantes que havia vindo da Europa mostrou seu passaporte.

Seu documento de viagem mostrava que ele vinha de um país que ninguém havia escutado a respeito em seus carreiras. Mesmo os agentes com mais tempo de serviço estavam frustrados pelo passaporte que, apesar de sua imparidade, parecia ser autêntico.

De acordo com o passaporte, o homem era de um país chamado Taured.

Eles colocaram o passageiro para o lado e o escoltaram para uma sala de interrogação a fim de entrevistá-lo enquando conferiam as informações por detrás.

O homem misterioso parecia caucasiano, disse que seu país ficava na Europa e carregava moeda oficial de vários países europeus em um a carteira grande e bem feita.

Confusão e raiva

Enquanto os agentes da alfândega estavam confusos, o sujeito ficava cada vez mais irado. Ele alegava que estava no Japão a negócios e que já era sua a terceira viagem naquele ano. Ele havia viajado para o Japão por mais de cinco anos e sua companhia era uma subsidiária de um conglomerado internacional que estava em crescimento.

Apesar de ter sido verdade que o passaporte do homem corroborava sua história, pois o documento continha muitos carimbos e vistos, nenhum registro deste país existia. E quando a companhia no Japão que ele alegava ter uma reunião agendada foi contactada, eles declararam categoricamente que nunca haviam escutado sobre o homem e tampouco da companhia que ele representava.

Igualmente intrigante eram os outros documentos do homem: ele carregava uma carteira de motorista emitida pelo seu país, mas o país não existia. Ele também tinha uma carteira de motorista internacional, mas esta também era inválida. Um talão de cheques continha cheques de uma conta de um banco desconhecido.

O hotel no qual o homem insistia ter feito reservas não tinha nenhum registro dele.

Verdadeiramente um estranho em um mundo estranho.

O homem falava várias línguas, inclusive japonês. Ele disse que sua língua mãe era o francês e quando lhe foi mostrado um mapa do mundo ele pareceu ficar genuinamente chocado que seu país não estava lá.

Ele mostrou que Taured estava localizado onde o Principado de Andorra aparecia no mapa, entre a Espanha e a França. Ele afirmava irredutivelmente que Andorra não existia e que seu país já tinha quase 1000 anos.

Teria o mundo todo enlouquecido?… ele deve ter pensado. O aeroporto certo, no mundo errado.

Horas se passaram e ao invés de obterem respostas esclarecedoras, o quebra-cabeças ficou ainda mais complicado.

Finalmente, o homem exigiu ver as autoridades governamentais.

Após ser detido na sala de segurança do aeroporto por quase 8 horas, as autoridades japonesas ficaram com pena do homem. Eles o enviaram para um hotel próximo ao aeroporto com ordens para que ele esperasse até que uma decisão fosse alcançada sobre seu caso.
Desaparecimento

Dois agentes de imigração ficaram no hotel com ordens para não permitir que o homem deixasse seu quarto. Após comer uma pequena janta fornecida pelo hotel, o homem sem país foi para seu quarto.

Os guardas mantiveram seus postos no corredor fora do quarto do hotel. Em momento algum eles escutaram qualquer som vindo do quarto.

Na manhã seguinte os guardas descobriram que o homem havia desaparecido. A única saída do quarto era pela porta que eles vigiavam e a única janela ficava muito acima de uma rua movimentada.

Os agentes aduaneiros e de imigração, bem como a polícia de Tóquio, deram início à uma busca intensa pelo incrível viajante, mas não obtiveram sucesso.

O homem de um país que não existia nunca foi visto novamente.

Tomara que tenha encontrado seu caminho de volta.

Fonte: http://ovnihoje.com/2012/04/teria-um-homem-de-uma-realidade-alternada-aparecido-em-toquio/

Parando dia do juízo final: o que você não tenha sido dito sobre a crise entre Irã e Israel

Os próximos três meses poderia ser extremamente tensa para o mundo, especialmente no Oriente Médio.

Os russos têm dito que Israel irá montar o seu ataque ao Irão até ao Verão e Israel tem-se afirmado, em tantas palavras, que depois de Maio, o tempo da diplomacia e sanções para o trabalho pode ser longo.

Estamos chegando a um ponto singularidade na história judaica? Talvez sim.

Foi relatado pelo The Times de Israel que um ataque ao Irão iria acontecer neste verão como o artigo lido:.

'A emissora de TV israelense importante neste domingo que o país está se preparando para um ataque contra o Irã neste verão "Se isto é desorientação ou não; em breve saberemos, mas que não é tanto um problema como o fato é que primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse que 2012 foi o ano mais importante na história de Israel. Existem alguns líderes dentro do Estado judeu que estão bastante assustados que Israel terá de enfrentar outro cenário holocausto este ano.

A razão para o mau presságio envolve vários fatores que até agora não foram discutidos tanto no público. É muito assustador e ele joga fora algo como isto.Não é considerada uma data amaldiçoada na história judaica chamada de 9 º de Av . Nesta data, na história, o Templo de Jerusalém ea maioria foi destruída duas vezes, uma em 423 aC na data pelos babilônios e, novamente, na data pelos romanos em 69 dC Esta é também a data para a expulsão judaica da Inglaterra, em 1290, da expulsão espanhola em 1492, ea data da geração foi condenado a morrer no deserto em 1312 aC, durante o Êxodo.


Além disso, Betar, a última fortaleza na heróica rebelião Bar Kochba, também caiu para os romanos no dia 9 de Av do ano 3893 (133 CE), após um cerco de três anos. 580.000 judeus morreram de fome ou a espada, incluindo Bar Kochba, o líder da rebelião. Diz-se também que no dia 9 º de AV, de 1942, os nazistas transformaram nas câmaras de gás em Treblinka, na Polônia e começou o holocausto. Este ano, o 9 º de Av cai em 28 de julho de 2012. O Shabbath também vem depois do aniversário 64 de Israel (14 de maio de 1948) como um estado independente. Na numerologia, o número 64 é o símbolo do caos primordial. De acordo com o evangelho de Lucas, há 64 gerações, desde Adão até Cristo, o Messias.

O número está também ligada a uma extremidade da mito mundo. 'O matemático WR Bola relata a legenda seguinte: Em um templo de Benares, há uma cúpula sob a qual uma placa de bronze marca o centro do mundo.Nesta placa, existem três hastes verticais de uma altura cúbito. Durante a realização do mundo, Deus colocado sobre uma das hastes 64 discos de ouro de tamanhos diferentes, o maior na base, os outros indo decrescente no topo, para o menor do disco. Esta acumulação é a torre da Brahma. Noite e dia, sem parar, os sacerdotes transmitem para transferir os discos a partir de um tronco para outro. Apenas um disco devem ser tomadas de uma vez e é proibido colocar um disco sobre outro de menor diâmetro.

Quando os 64 discos serão transferidos a partir da torre de Braham para outro tronco, o templo e o Universo vai desmoronar. Este será o fim do mundo.


Por fim, em uma referência de 1996, no livro O Código da Bíblia por Michael Drosnin, o 9 º de Av surge novamente, mas desta vez a data vem, em conjunto com Jerusalém, Ariel, a Primeira Guerra Mundial e '9 º de Av é o dia da . o Terceiro ' O Código da Bíblia diz: " Ao longo da história, tem havido uma série de catástrofes que se abateram sobre os judeus naquela data, e é tão temida pelos religiosos ... E agora, o código da Bíblia afirma que em ' 9 de Av "uma terceira guerra mundial poderia começar, com a destruição de Jerusalém terceiro, um ataque nulcear em Jerusalém.

O antigo nome de Jerusalém, "Ariel", o nome usado na advertência original do apocalipse, era de fato codificado entre "Guerra Mundial" e no dia '9 de Av é o dia da Terceira . " Se nada disso é verdade ou não, ou apenas uma coincidência, ele criou um clima subterrâneo de medo e apreensão no Estado de Israel sobre as intenções verdadeiras do Irã como esta 'temido' data se aproxima.

Fonte: http://arquivo21.com/parando%20dio%20do%20juizo%20final.html

Colômbia se prepara para erupção iminente de vulcão Nevado del Ruiz

O governo colombiano chamou para áreas de alto risco de estar preparado para a erupção do vulcão Nevado del Ruiz. O Ministério do Interior ordenou aos departamentos de bombeiros de 19 municípios do

Caldas central e os departamentos Tolima estar em alerta máximo após o Levantamento Geológico da Colômbia (SGC) anunciou que uma erupção é "provável" nos próximos dias ou semanas.

O nível de alerta foi elevado de amarelo para laranja em março como o vulcão tornou-se cada vez mais ativa. Na semana passada, uma coluna de gás e vapor aproximadamente 1.200 metros de altura prorrogado a partir de sua cratera.

O diretor nacional do sistema de combate a incêndios advertiu que há necessidade urgente de um plano de contingência especial que descreve as táticas a serem utilizadas em situações de emergência vulcânicas, especialmente para pesquisa e grupos de resgate.

Ele pediu um foco em áreas de alto risco dentro ou perto dos caminhos de rios que se originam no Ruiz, cujos níveis podem ser elevados por fragmentos piroclásticos e do derretimento de gelo. O diretor da Federação Colombiana de Bombeiros na cidade de Riosucio explicou que os bombeiros locais estão a preparar um plano e educação das comunidades. Em 1985, o Nevado del Ruiz entrou em erupção, destruindo a cidade de Armero, matando 25.000 pessoas.

Fonte: http://arquivo21.com/colombia%20se%20prepara%20para.html

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Lacuna geológica explica explosão evolutiva há 600 milhões de anos

Mudanças na maré provocaram erosão e deixaram rastro nas rochas.
Processo alterou química da água e provocou mudanças nos seres vivos.


Trilobita do período cambriano, com a casca feita
de carbonato de cálcio
(Foto: Shanan Peters/Divulgação)

Há muito tempo, os biólogos sabem que, há cerca de 530 milhões de anos, o mundo passou por um período conhecido como “explosão cambriana”, quando organismos mais simples evoluíram para uma forma mais parecida com a que temos hoje, com o surgimento dos vertebrados.

Há muito tempo, os geólogos conhecem um fenômeno chamado “grande discordância”. Em alguns locais, como no Grand Canyon, nos Estados Unidos, pedras arenosas com 525 milhões de idade ficam lado a lado com rochas bem mais antigas, de até 1,74 bilhão de anos.

Um estudo publicado nesta quarta-feira (18) pela revista “Nature” buscou uma interseção entre as duas áreas de conhecimento e mostrou que os dois fenômenos podem ter a mesma causa.


“É provável que a biomineralização não tenha evoluído para alguma coisa, mas sim em resposta a alguma coisa”, afirmou o autor Shanan Peters, professor de geociências e autor do artigo, em material divulgado pela Universidade de Wisconsin, em Madison, nos EUA, onde ele trabalha.Durante a explosão cambriana, formaram-se três minerais que hoje são importantíssimos para a vida como a conhecemos: o fosfato de cálcio, presente em ossos e dentes, o carbonato de cálcio, que aparece na casca dos invertebrados, e o dióxido de silício, presente no plâncton, a base da cadeia alimentar marinha.

Essa “alguma coisa” que motivou a evolução da vida foi, de acordo com a teoria dele, a mesma que provoca a lacuna percebida pelos geólogos: o movimento dos mares.

Há cerca de 650 milhões de anos, o nível do mar variava muito, pelo menos na América do Norte, onde o estudo foi feito. Era como se sucessivos tsunamis atingissem a região repetidamente. A rocha molhada reagia com o ar e liberava íons de elementos como cálcio, ferro e potássio. Em seguida, quando a maré subia, levava estes íons de volta para o mar.

Assim, a mudança na química da água teria sido um estímulo para a evolução dos seres vivos. Paralelamente, as rochas desgastadas vieram a ser cobertas por rochas mais novas, o que explica a lacuna na idade das rochas.

Fonte:g1.globo.com

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Telescópio detecta ausência de matéria escura na vizinhança do Sol

Pesquisa refuta ideia de que matéria constitui 80% da massa do Universo.
Cientistas calcularam quantidade de matéria pelo movimento das estrelas.


Impressão artística da distribuição esperada de matéria escura em torno da Via Láctea
(Foto: ESO/L. Calçada)



Um novo estudo de uma equipe de astrônomos no Chile detectou a falta de matéria escura na vizinhança do Sol. A ideia vai contra estudos recentes que apontaram evidências da existência de grandes quantidades de matéria escura nesses arredores. As informações foram publicadas nesta quarta-feira (18) no site do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês).

A matéria escura é uma susbtância que não pode ser vista, mas é detectada pelo efeito da gravidade que exerce na matéria a sua volta.

Utilizando o telescópio MPG/ESO de 2,2 metros instalado no Observatório de La Silla juntamente com outros telescópios, os astrônomos mapearam os movimentos de mais de 400 estrelas até uma distância de 13 mil anos-luz do Sol. A partir destes novos dados, a equipe calculou a massa da matéria na vizinhança do Sol, contida num volume quatro vezes maior do que considerado nos levantamentos anteriores.

"A quantidade de massa que calculamos coincide muito bem com o que vemos - estrelas, poeira e gás - na região em torno do Sol", diz o líder da equipe Christian Moni Bidin, do Departamento de Astronomia, Universidade de Concepción, no Chile.

"Mas isso não deixa lugar para matéria adicional - a matéria escura - que esperávamos encontrar. Os nossos cálculos mostram que a matéria escura deveria ter aparecido muito claramente nas medições. Mas não está lá!", reitera Bidin.

A matéria escura foi originalmente sugerida para explicar por que é que as zonas periféricas das galáxias, incluindo a nossa própria Via Láctea, giram tão rapidamente. A matéria escura é agora uma parte integrante das teorias que explicam como é que as galáxias se formam e evoluem.

Atualmente é aceito que a componente escura constitui cerca de 80% da massa do Universo. No entanto, todas as tentativas de detecção de matéria escura em laboratórios na Terra falharam até agora.

Ao medir cuidadosamente os movimentos de muitas estrelas, particularmente daquelas fora do plano da Via Láctea, a equipe pôde calcular a quantidade de matéria presente responsável por esses movimentos. Estes movimentos são o resultado da atração gravitacional mútua de toda a matéria, seja ela normal, como por exemplo estrelas, seja ela matéria escura.

Os novos resultados também significam que tentativas de detectar matéria escura na Terra por meio das raras interações entre as partículas de matéria escura e as partículas de matéria "normal" terão poucas probabilidades de sucesso.

"Apesar dos novos resultados, a Via Láctea gira muito mais rapidamente do que pode ser justificado pela matéria visível. Por isso, se a matéria escura não está onde se esperava, temos que procurar uma nova solução para o problema da massa faltante. Os nossos resultados contradizem os modelos atualmente aceitos. O enigma da matéria escura tornou-se agora ainda mais misterioso. Rastreios futuros, como os da missão Gaia da ESA, serão cruciais para avançarmos a partir deste momento", conclui Bidin.

Aumenta mistério sobre origem dos raios cósmicos

O IceCube é um incrível laboratório de um quilômetro cúbico construído do meio do gelo da Antártica. [Imagem: IceCube]

Neutrinos não encontrados

Não bastasse os astrônomos não terem encontrado matéria escura ao redor do Sol, os físicos também não encontraram neutrinos nas colossais explosões conhecidas como erupções de raios gama (ou GRB: gamma-ray bursts).

E é justamente lá onde as teorias afirmavam ser mais provável que os neutrinos fossem encontrados.

A constatação é da equipe doObservatório IceCube, um incrível laboratório de um quilômetro cúbico construído do meio do gelo da Antártica.

O IceCube possui 5.160 módulo ópticos digitais capazes de rastrear múons com muita precisão.

Múons são equivalentes mais pesados dos elétrons, que são criados quanto os neutrinos colidem com átomos no gelo.

"Segundo o modelo mais aceito, nós deveríamos observar 8,4 eventos correspondentes à produção de neutrinos de uma explosão de raios gama nos dados do IceCube usados para esta busca," explica Spencer Klein, membro da equipe.

"Nós não encontramos nenhum, o que indica que as erupções de raios gama não são a fonte dos raios cósmicos de ultra alta energia," conclui ele.

Astronomia de neutrinos


Em 2010, mesmo antes de estar pronto, o IceCube já havia descoberto um padrão inusitado nos raios cósmicos, que também desafia as teorias.
Telescópio do gelo detecta padrão inexplicável de raios cósmicos

"Embora seja desapontador não ter encontrado um sinal de neutrino originando-se das GRBs, este é o primeiro resultado da astronomia de neutrinos que é capaz de impor fortes limites aos modelos astrofísicos extragalácticos. E isso marca o início de uma nova era na área da astronomia de neutrinos," disse Peter Redl, outro membro da equipe.

De fato, segundo esses modelos, agora resta uma única fonte possível dos neutrinos de alta energia: os núcleos ativos de galáxias e seus buracos negros supermaciços.

Em 2007, o Observatório Pierre Auger conseguiu uma associação entre os neutrinos de alta energia e os núcleos ativos de galáxias.

Mas o IceCube, ainda no início de suas operações, não possui dados nem para confirmar e nem para descartar essa possibilidade.

O laboratório IceCube congrega 260 cientistas de 42 instituições de 11 países.

Fonte:inovaçãotecnologica.com.br

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Pesquisadores desenvolvem insetos cibernéticos para a guerra

Cientistas apostam em projetos de híbridos robóticos para fins militares. 

(Fonte da imagem: Reprodução/DARPA)

Já faz algum tempo que cientistas de todo o mundo realizam estudos com insetos, tentando transformá-los em miniespiões, salva-vidas, assassinos implacáveis e até mesmo criaturasautossuficientes. Contudo, embora já existam versões completamente robotizadas de alguns deles, o maior desafio dos pesquisadores é conseguir recriar todas as articulações e movimentos dos modelos originais.

É por isso que, de acordo com o NY Times, alguns cientistas vêm trabalhando com o desenvolvimento de insetos híbridos, aproveitando o que esses bichinhos têm de melhor e aperfeiçoando a sua estrutura ao adicionar a tecnologia certa para cada tipo de caso.
Baratas energéticas e cogumelos elétricos

Foi a partir dessa ideia que surgiram projetos como o do caracol dotado de eletricidade, desenvolvido por cientistas da Universidade Clarkson, de Nova York. O híbrido é capaz de produzir sua própria energia, permitindo que sensores ou qualquer outro dispositivo que ele leve em sua conchinha não precisem de bateria.

Entretanto, apesar de estudos similares terem inclusive conseguido desenvolver baratas fornecedoras de energia e até cogumelos elétricos, parece que os pesquisadores ainda estão um pouco longe de conseguir criar armas e soldados mortais a partir de insetos. No momento, em se tratando de um caso de guerra, só seria possível atacar uma nação inimiga que sofresse de alguma insectofobia conhecida.

Fonte:tecmundo.com.br

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