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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Pesquisador Afirma: Interesse na Antartida não é Científico


Urandir UFO- base-antartidaO incêndio na base brasileira Estação Antártica Comandante Ferraz, levantou questões sobre a importância das pesquisas científicas realizadas no continente e quais os impactos que o acidente traz para o Brasil.
Dr. Luiz Carlos Molion, membro da OMM (Organização Meteorológica Mundial) e professor de climatologia da Universidade Federal de Alagoas, esteve envolvido com o PROANTAR (Programa Antártico Brasileiro) entre 1984 e 1987. Em entrevista para INFO, Molion esclarece quais os reais interesses brasileiros na Antártica.
Molion: Há 110-150 milhões de anos, estima-se que a Antártica pertencia a região equatorial, que vai do oeste da Amazônia às Ilhas Galápagos. Era um local com florestas densas e vulcões, com riqueza de minerais preciosos e raros, como ouro e, possivelmente, petróleo, já que biomassa é uma das fontes de petróleo. Há 30-50 milhões de anos, a Antártica se posicionou no Polo Sul e começou a acumular gelo. Mas, seu território riquíssimo é o que atrai os países. O Tratado da Antártica, em 1959, diz que a região não pertence a nenhum país em particular e que seria reservada para atividades pacíficas, como pesquisas científicas. Porém, parece estar claro que, quem não marcar sua presença com pesquisas no território ficará fora quando o “bolo” for repartido. Eu acho que não há interesse brasileiro real em pesquisas na Antártica. Existe, sim, o interesse geopolítico, para ter sua fatia do “bolo” quando daqui há décadas os recursos naturais do continente forem explorados.
INFO: Quantos projetos, em média, eram mantidos na Estação? Algum deles parou com o incêndio?
Molion: Acredito que sejam entre 35 e 40 projetos, distribuídos entre pesquisadores de duas redes. O incêndio comprometeu 40% do programa antártico brasileiro. Segundo o diretor do Centro Polar e Climático da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Prof. Jefferson Simões, foram afetadas principalmente as áreas de biociência, algumas pesquisas sobre química atmosférica, de monitoramento do impacto da atividade humana naquela região do planeta. Simões também nos contou que a perda de equipamentos é um prejuízo de dezena de milhões de dólares.
INFO: Qual a importância científica dos estudos feitos na base?
Molion: Em resumo, é a possível importância da Antártica no clima global e a biologia marinha. O PROANTAR foi instituído pelo governo do Brasil em janeiro de 1982, com propósitos científicos e políticos, atingidos em 1984, com a instalação da Estação Antártica Comandante Ferraz. Os objetivos incluem ampliar o conhecimento dos fenômenos naturais que ali ocorrem e sua possível repercussão sobre o território brasileiro, assim como o desenvolvimento de projetos para estudar as mudanças ambientais globais, identificar os recursos econômicos vivos e não-vivos da região e formas de seu aproveitamento, além do levantamento das condições fisiográficas e ambientais do continente Antártico.
INFO: Como a estação brasileira se compara aos projetos estrangeiros similares?
Molion: Está em condições de igualdade na maioria das áreas científicas, particularmente as biológicas e bioquímicas. Alguns pesquisadores brasileiros fazem parte de equipes estrangeiras e vice-versa.
INFO: Que contribuições as pesquisas sobre biodiversidade, climatologia, química atmosférica, oceanológica e geológica já trouxeram ao país?
Molion: Diretamente para o Brasil, nenhum resultado prático que tenha nos beneficiado. O resultado mais importante é o de aprimoramento dos recursos humanos na pesquisa científica, isto é, formação e treinamento científico de nossos pesquisadores.

INFO: A perda científica é muito grande para o Brasil? Qual o impacto para a comunidade científica?
Molion: A perda é relativamente grande para o PROANTAR, que tem tido poucos recursos, e para os grupos científicos participantes (40%). Para o Brasil, como um todo, eu diria que não houve grande impacto.
INFO: É possível recuperar tudo o que foi perdido? Em quanto tempo?
Molion: É possível, mas vai depender do interesse do Governo Brasileiro, já que os recursos para sua reconstrução terão de vir de verba extraorçamentária. De acordo com o Prof. Jefferson Peres, a reconstrução da Estação Comandante Ferraz demorará de dois a três anos. Eu, particularmente, acho que, se realmente houver interesse, demorará pelo menos 5 anos, devido às condições adversas da Ilha Rei George. A logística é muito difícil e só se pode construir durante o verão antártico, de três meses por ano. O problema, porém, é mais fundamental: o Brasil precisa definir uma política científica para a Antártica! Qual é a nossa missão científica na Antártica? Ninguém sabe.
INFO: Era possível prevenir esse incêndio? O que poderia ter sido feito para tentar prevenir as mortes?
Molion: Certamente. A Estação é antiga, de 1984, portanto, quase 30 anos. Ela precisava de modernização e manutenção. Teria que se ter evitada também a superlotação, que impõe estresse à parca infra-estrutura.
INFO: Que tipo de preparo a estação tinha para conseguir lidar com acidentes em situações como essa?
Molion: A Estação estava superpovoada. Ela foi dimensionada para cerca de 30 a 35 pessoas. Mas, na oportunidade do sinistro, abrigava 59 pessoas. Embora a Marinha afirme que a Estação tinha todo equipamento de segurança necessário, uma superpopulação sempre aumenta a probabilidade de desastres, pois sua infraestrutura não foi dimensionada para tanto.
INFO: O governo está empenhado em reconstruir a base como vem dizendo?
Molion: Vai depender do interesse do Governo. Insisto que, em minha opinião, o objetivo principal sempre foi político ou geopolítico, não científico.

Luiz Carlos Molion é Bacharel em Física pela USP e doutor em Meteorologia com campo secundário em Proteção Ambiental pela Universidade de Wisconsin, Estados Unidos, professor de Dinâmica do Clima da Universidade Federal de Alagoas, Maceió, como professor associado e pesquisador do Instituto de Ciências Atmosféricas (ICAT), e membro do Grupo de Prevenção e Mitigação de Desastres da Comissão de Climatologia da OMM. 

Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/interesse-na-antartica-nao-e-cientifico-diz-cientista-04032012-1.shl

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Apocalipse climático? Mapa mostra eventos climáticos fora do comum ocorridos recentemente

Calor extremo, nevascas e enchentes aconteceram mundo afora.
Fenômenos podem estar associados às mudanças climáticas.



Nevascas em Nova York, Tóquio e Roma como há muitos anos não se via. Calor recorde em São Paulo, incêndios em Sydney, enchentes no Reino Unido. O G1 levantou uma série de fenômenos climáticos fora do comum registrados nos últimos sete meses em diferentes partes do globo (veja mapa acima).

Eventos climáticos, como frio ou calor extremos, sempre ocorreram e vão ocorrer. Mas o aumento da intensidade e frequência deles tem sido notado pelos cientistas e pode ter relação -- ainda é cedo para afirmar com certeza -- com o aquecimento global, que é consequência de uma maior emissão de gases-estufa. Aquecimento global não significa necessariamente que todo o planeta está se aquecendo, mas que está ocorrendo um desarranjo climático global. Essas alterações são resultado de uma capacidade exagerada da atmosfera de reter calor devido à presença excessiva de gases-estufa, como o CO2.

Veja abaixo os eventos climáticos recentes pelo mundo:


Janeiro foi considerado o mês mais frio desde 1994 em grande parte dos EUA; o país foi atingido ao menos duas vezes pelo vórtice polar, fenômeno do Círculo Polar Ártico que sofreu alteração em sua dinâmica de circulação e permitiu que massas de ar circunscritas ao Ártico atingissem latitudes mais baixas. Nova York registrou -38ºC em janeiro.

Nevascas surpreenderam cidades do sul do Texas, Louisiana, Mississippi, Alabama e Flórida. A Georgia, estado conhecido por ter um inverno ameno e temperaturas altas no verão, registrou em fevereiro a pior tempestade de neve desde janeiro de 2000, quando o estado teve prejuízo de US$ 48 milhões.

Na Califórnia, o estado declarou situação de emergência por causa da seca que pode ser a mais intensa em cem anos; reservatórios de água atingiram 38% de sua capacidade (a média histórica é de 57%); somente em janeiro, foram registrados 150 incêndios no estado (foram 25 em janeiro de 2013).



Em 2013, alguns estados da Região Nordeste tiveram o pior período de estiagem dos últimos 50 anos; 75% dos municípios nordestinos decretaram situação de emergência, segundo o governo federal.

Desde dezembro, uma massa de ar quente e seco estacionou sobre as regiões Sul e Sudeste e impediu a chegada de frentes frias, deixando o tempo quente e seco. Fenômeno como esse já foi visto no país em 2001, segundo meteorologistas.

Em 2014, São Paulo teve o janeiro mais quente desde 1943; no começo de fevereiro, Porto Alegre marcou a maior temperatura dos últimos 71 anos (40,5°C) e a sensação térmica no Rio de Janeiro chegou a 57°C.



Em dezembro, o país registrou ao menos sete mortes causadas pela forte onda de calor que atingiu grande parte do território.

A temperatura alcançou 45°C em algumas cidades do norte. Meteorologistas afirmaram que foi a pior onda de altas temperaturas no país em 40 anos.



No começo de 2014, Roma teve uma das mais fortes nevascas desde os anos 1980, que fechou locais turísticos como o Coliseu. O frio intenso causou interrupções nos transportes ferroviário e rodoviário, especialmente em regiões montanhosas, onde os serviços de emergência tiveram dificuldades para chegar a vilarejos isolados. Prédios do país foram evacuados por medo de que a neve acumulada sobre eles pudesse fazê-los desabar.



Entre dezembro de 2013 e fevereiro de 2014, as chuvas que atingiram a Grã-Bretanha causaram ao menos sete mortes, inundaram 5 mil propriedades e destruíram ferrovias. Segundo a agência climática britânica, Met Office, a tempestade pode ser a pior em 250 anos.

Áreas que ficam próximas do Rio Tâmisa, em Londres, foram afetadas pela maior inundação em 67 anos. Ondas que ultrapassam os dez metros de altura atingiram a costa britânica nos últimos dias.


Calor pode fazer da olimpíada de inverno de Sochi a mais quente da história (Foto: Jae C. Hong/AP)
Enquanto Yakutsk, no leste da Rússia -- considerada a cidade que registra as menores temperaturas mínimas no mundo – registrou -47°C em 5 de fevereiro, Sochi, no sudoeste do país, pode deter o recorde de ser a cidade que sediou as Olimpíadas de inverno mais quentes de todos os tempos. Os termômetros por lá registraram 18°C em fevereiro.



Em janeiro, Jerusalém registrou a pior tempestade de neve dos últimos 20 anos. A nevasca fechou o transporte público, estradas e escolas da região norte de Israel, na fronteira com o Líbano.

Em alguns lugares, o acúmulo de neve chegou a 30 centímetros de altura.



Em agosto de 2013, o país foi atingido por fortes chuvas das monções que afetaram 770 localidades e atingiram mais de 30 mil pessoas. Ao menos 108 pessoas morreram. Enchentes inundaram algumas das principais estradas na cidade portuária, varrendo casas na província de Khyber Pakhtunkhwa no noroeste.



Segundo o serviço meteorológico do país, o inverno é o mais frio dos últimos 28 anos. Na maioria do território chinês, a temperatura média registrada foi de 3,8°C. No nordeste do país, nevascas fizeram a temperatura atingir -15,3°C, a menor em 42 anos. Em algumas regiões próximas à Mongólia, os termômetros registraram -40ºC.



Em janeiro, Tóquio sofreu a nevasca mais forte dos últimos sete anos e aeroportos do país tiveram que cancelar voos devido a fortes rajadas de ventos. A região de Yamanachi registrou mais de 40 centímetros de neve. Mais neve caiu em fevereiro, provocando transtornos e deixando mortos e feridos.



país foi atingido em novembro pelo tufão Haiyan, considerado o mais forte já registrado na região, que deixou um rastro de destruição, matou mais de 6 mil pessoas e deixou 1.800 desaparecidos.

Os ventos chegaram a 315 km/h e os prejuízos passam de R$ 2,3 bilhões, segundo o governo filipino.



Uma extensa onda de calor atingiu grande parte do país, que registrou em algumas regiõestemperaturas acima de 50°C. Também contribui para o calor a irregularidade nas chuvas. Incêndios acometem parte do território australiano. Segundo cientistas, 2013 foi o ano mais quente desde 1910 no país, quando começou a ser feito o registro de temperaturas do país.

Fontes desta reportagem: Paulo Artaxo (IPCC/USP); José Marengo (IPCC/Inpe); Heitor Evangelista (UERJ); Met Office; NOAA; Inpe

fonte:http://g1.globo.com/natureza/noticia/2014/02/mapa-mostra-eventos-climaticos-fora-do-comum-ocorridos-recentemente.html

Aquecimento no Ártico pode alterar clima de Europa e América do Norte

Corrente de jato está perdendo força e pode sair da trajetória, diz estudo.
Para cientista, situação vai se repetir com mais frequência.





O aquecimento do Ártico pode afetar de forma prolongada a "corrente de jato" (jet stream) polar, um elemento chave para o clima na América do Norte e na Europa, afirmam cientistas americanos.

Em um estudo, os pesquisadores indicam que a corrente de jato - composta de ventos que sopram de oeste para leste a grandes altitudes - está perdendo força e tende a se prolongar e se desviar mais facilmente de sua trajetória, segundo Jennifer Francis, professora de climatologia na Universidade Rutgers de Nova Jersey.

"Quando a corrente de jato perde força - o que tem ocorrido nas duas últimas décadas -, os fenômenos meteorológicos tendem a durar mais", explicou Francis, autora principal desta pesquisa apresentada no fim de semana na conferência anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês), celebrada este fim de semana em Chicago (norte).

"Isso parece sugerir que as características do tempo mudam", afirmou a cientista, para quem esta situação ocorrerá cada vez com maior frequência.

É por essa razão que os Estados Unidos vivem neste ano um inverno particularmente frio e com tempestades de neve sucessivas do centro até o sul, algo pouco habitual. Ao contrário, zonas nórdicas como o Alasca desfrutam de um inverno incomumente clemente.

Este fenômeno pode derivar do aquecimento que o Ártico sofreu nas últimas décadas, quando as temperaturas aumentaram de duas a três vezes mais rápido do que no resto da Terra, revelou James Overland, cientista da Agência Americana Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês), que participou da apresentação do estudo.

A mudança da corrente de jato ocorre em parte devido à diferença entre a temperatura do Ártico e as latitudes médias, explicou. Se essa diferença for grande, a velocidade da corrente se acelera; se acontecer o contrário acontece, perde força.

Levando em conta os fenômenos meteorológicos extremos registrados nos últimos anos nos Estados Unidos - recordes de temperaturas alta ou seca - e em outras partes do mundo - como o forte calor que castiga atualmente a Austrália -, os cientistas tentam agora descobrir se se trata de uma simples variação natural do clima ou um aquecimento do planeta, relacionado às atividades humanas.

Maior impacto na agricultura
Francis considera esta conclusão prematura, porque "os dados sobre este fenômeno e seus efeitos abrangem um período muito curto que torna difícil fazer uma interpretação clara".

"Quando tivermos mais índices, acredito que poderemos começar a distinguir a influência das mudanças climáticas", afirmou.

Mark Serreze, diretor do Centro Nacional Americano sobre o estudo da Neve e do Gelo, afirmou durante a conferência da AAAS que as mudanças no Ártico e o impacto das mudanças climáticas nas latitudes médias "são um novo campo de pesquisa controverso com argumentos contra e a favor".

"O forte aquecimento que poderia ser responsável por este fenômeno está relacionado com o degelo no oceano ártico que constatamos desde estes últimos anos", acrescentou.

"A calota polar atua como uma cobertura que separa o oceano da atmosfera e, se essa tampa é retirada, o calor que a água contém se espalha pela atmosfera", o que explica estes desajustes atmosféricos, detalhou o cientista.

O impacto na agricultura é uma das principais consequências deste fenômeno nas latitudes médias dos Estados Unidos.

"Veremos mudanças nas precipitações e nas temperaturas que poderiam estar relacionadas com o que acontece no norte", previu Serreze, para quem "as mudanças do Ártico afetam todo o clima do planeta".

Jerry Hatfield, diretor do Laboratório Nacional para a Agricultura e o Meio Ambiente em Iowa (centro), lembrou que os Estados Unidos não são o único país afetado.

"No mundo produzimos a maior parte das colheitas nestas latitudes medianas e as temperaturas têm um grande impacto nos cultivos como na pecuária e na produção de carne", destacou.

fonte:http://g1.globo.com/natureza/noticia/2014/02/aquecimento-no-artico-pode-alterar-clima-de-europa-america-do-norte.html

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Aliens? Geneticista afirma que crânios encontrados no Peru não têm DNA humano




Recentemente, uma série de crânios estranhos foram encontrados no Peru e a notícia mais intrigante é que o DNA dos crânios não tem nenhuma relação com o DNA humano. A informação foi revelada pelo diretor assistente do Museu Paracas, Brien Foerster, e tem dado o que falar - pode significar que a ciência está perto de ter uma prova da existência de uma espécie inteiramente nova, que alguns diriam se tratar de uma espécie alienígena

fonte:http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/fotos/aliens-geneticista-afirma-que-cranios-encontrados-no-peru-nao-tem-dna-humano-16022014#!/foto/1

Skynet a caminho: Netflix quer usar cérebro digital para melhorar recomendações

Cérebro

A Netflix anunciou nesta semana que trabalha para criar um cérebro virtual para melhorar as recomendações de filmes e séries. A empresa iniciou testes com uma rede de neurônios virtuais e no ramo da ciência chamado "Aprendizado Profundo", que consiste na criação de um conjunto de sistemas que geram uma espécie de cérebro virtual.
Em vez de usar infraestrutura própria, a Netflix contará com uma parceria com o setor de tecnologia corporativa da Amazon, chamado Amazon Web Services, para realizar essa tarefa. Todo esse processamento de dados será realizado por uma série de GPUs (placas gráficas), que são componentes usados em computadores para realizar tarefas de alto desempenho, como executar games.

Atualmente, as recomendações funcionam baseadas no gênero e no elenco do filme que o internauta acabou de assistir. Isso gera bons resultados, por exemplo, logo após assistir Matrix, o sistema prevê que você irá querer assistir os outros filmes da série - e depois, outros filmes de ficção científica ou com Keanu Reeves.
A nova tecnologia usada pela Netflix tem a capacidade de reconhecer padrões para que filmes realmente semelhantes sejam sugeridos.

fonte:http://info.abril.com.br/noticias/tecnologia-pessoal/2014/02/netflix-quer-usar-cerebro-digital-para-melhorar-recomendacoes.shtml

Supervírus ataca!!! Coronavírus já matou 60 pessoas

Primeiro caso de coronavírus foi detectado em setembro de 2012 (foto AP)



Por Redação

Um jovem saudita de 22 anos infetado pelo coronavírus na Arábia Saudita, morreu ontem e elevou para 60 o número de mortos devido a este vírus, informou o Ministério da Saúde em comunicado.

Este jovem, com cancro, é o 145.º paciente com o coronavírus, cujo primeiro caso foi detectado em setembro de 2012.

O Governo saudita informou que a maioria dos infectados sofre de doenças cronicas que debilitam seu sistema imunológico e os torna mais vulneráveis a contrair a doença.

fonte:http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=460334

sábado, 15 de fevereiro de 2014

12 receitas para o fim do mundo

O planeta vai acabar um dia? Para a ciência, não é uma questão de "se", mas de quando. Conheça as posssibilidades mais prováveis - e as mais inusitadas

por Salvador Nogueira



Desde que o mundo é mundo, vira e mexe ele acaba. Pior: o planeta tem data para morrer. Mesmo que a humanidade evite guerra nuclear, aquecimento global ou o que for e sobreviva a pancadas com asteroides, novas eras glaciais ou invasões alienígenas, o fato é que já estamos perto do fim da linha - geologicamente falando, pelo menos. Se o planeta fosse uma pessoa com a expectativa de vida na casa dos 80 anos, neste momento ele seria um senhor de 66.


A Terra nasceu há 4,6 bilhões de anos. Quando chegar aos 5,6 bilhões, porém, será um planeta morto. A vida por aqui tem só mais 1 bilhão de anos pela frente, e isso na mais estupidamente otimista das hipóteses. É que o Sol vai estar mais forte e brilhante lá na frente e fazer evaporar todos os oceanos da Terra. Isso, por sua vez, causará um efeito estufa ainda mais devastador, tornando o planeta inteiro um inferno escaldante. Mas dificilmente vamos chegar até lá e testemunhar esse cenário. A vida na Terra praticamente acabou 5 vezes. Isso só no último meio bilhão de anos. A mais conhecida dessas fases de extinção em massa aconteceu há 65 milhões de anos. As vítimas mais famosas você conhece bem: os dinossauros. Já a extinção mais severa foi há 251 milhões de anos, matando 83% de todos os gêneros de espécies existentes então.

O mundo já acabou para 99% de todas as espécies que surgiram desde que a primeira de todas as formas de vida apareceu, há 3,5 bilhões de anos.

As criaturas que hoje habitam a Terra são apenas uma pequena fração de todas que já existiram. E as razões para seu sumiço são as mais diversas. A maior probabilidade, então, é que o mundo vai acabar temporariamente diversas vezes nos próximos milhões de anos - e muito provavelmente levar a gente junto. Dependendo da causa, pode até mesmo acontecer em breve. Veja agora as 12 receitas mais prováveis para acabar com a brincadeira da vida neste nosso pequeno canto da galáxia.

Finais mais prováveis


Asteroides



Há mais de mil deles perto da Terra, esperando a hora de cair.

A ameaça é real. Um asteroide pode colidir com a Terra e acabar com a gente. Ou melhor, acabar com quase tudo. Os astrônomos estimam que existam cerca de 1,1 mil desses bólidos com 1 km de diâmetro ou mais passando rotineiramente pelas redondezas da Terra - todos com o potencial de causar uma catástrofe planetária. Astrônomos têm trabalhado duro para descobrir esses objetos - já foram encontrados cerca de 800. O Brasil também está engajado nessa busca, com um telescópio instalado em Pernambuco, cujo objetivo é justamente monitorar esses pedregulhos. E acompanhá-los é preciso, embora não muitos astrônomos façam esse esforço após a descoberta inicial.

"De todos os objetos descobertos, 80% são perdidos logo em seguida", afirma Daniela Lazzaro, pesquisadora do Observatório Nacional especializada em asteroides e líder do Projeto Impacto, que se dedica a descobri-los no céu. "Eles são monitorados por pouco tempo, uma órbita preliminar é calculada, vê-se que não vão se chocar com a Terra e depois eles são abandonados." O problema é que o mundo dá voltas. Ou melhor, os mundos dão voltas. Enquanto giram ao redor do Sol, como são relativamente pequenos, os asteroides podem mudar de órbita e aí entrar em rota de colisão com a gente. Daniela trabalha na busca e na caracterização desses bólidos - para se certificar de que eles não vão mesmo trombar com a Terra. De toda forma, sempre há o risco de um objeto ser descoberto em cima da hora em rota de colisão - e não haver tempo para tomar alguma medida, como lançar uma bomba atômica que desvie a rota do objeto.

Ser atingido por um asteroide, enfim, é um método testado e aprovado para o extermínio em massa, que o digam os dinossauros, extintos numa pancada com um pedregulho de 10 km de diâmetro 65 milhões de anos atrás. Se um episódio similar acontecesse hoje, seria o fim para nós também. O problema não é tanto o impacto em si, que é localizado, mas as consequências dele. Sobem trilhões de toneladas de poeira na atmosfera e a luz do Sol é bloqueada por meses. As plantas morrem. Sem o pasto, o que o boi vai comer? E, sem o gado, o que será das churrascarias rodízio? Você entendeu a ideia... A estimativa dos cientistas sobre a frequência de impactos realmente catastróficos varia bem - os intervalos podem ser largos (a cada 1 bilhão de anos) ou nem tanto (a cada 100 milhões de anos). Mas o que passa o recado de forma ainda mais clara vem lá de cima: vira e mexe, os astrônomos encontram um asteroide que passou ou passará raspando pela Terra. E é como no futebol. O sujeito chuta uma bola na trave, duas, três... Uma hora sai o gol.


Nova guerra fria


Há 22 mil ogivas nucleares no mundo. Os donos dos maiores arsenais continuam sendo Estados Unidos e Rússia. Mas, como a Guerra Fria congelou faz tempo, o risco de uma catástrofe atômica acabou, certo? Errado. O problema é que neste momento vários países não exatamente amigáveis andam desenvolvendo suas próprias armas nucleares, caso do Irã. Se o país anunciar que tem a bomba, ele dará início a uma corrida nuclear em todo o Oriente Médio, que já é um barril de pólvora hoje. Se começa uma guerra fria por lá, a chance de que ela esquente é real. E ainda existe a hipótese de que algum grupo terrorista arranje suas próprias ogivas. Daí para uma guerra global suicida, pode ser um pulo.


Super-vulcões




Quando um vulcão no Chile ou na Islândia começa a soltar cinzas no ar, já é um transtorno. Mas tudo isso é fichinha perto do que podem fazer os supervulcões. Um supervulcão é tão grande que nem dá para ver. A boca dele fica no chão e está coberta de terra. E que boca: caberia uma cidade inteira dentro dela. "Uma das primeiras evidências dos supervulcões foi a descoberta de enormes vales circulares, alguns com 30 a 60 km de largura, que se pareciam com as caldeiras localizadas no topo de muitos dos vulcões mais conhecidos do planeta, só que em tamanho família", conta o geólogo russo Ilya Bindeman, especialista no assunto. Imagina-se que o famoso parque americano Yellowstone seja todo ele a boca de um supervulcão, ainda que coberta de terra, e que haja outros na Indonésia e na Nova Zelândia. "Caso um deles entrasse em erupção, recobriria sua região do globo de cinzas em questão de horas", diz Bindeman, indicando que, nos Estados Unidos, isso aconteceu pelo menos 4 vezes nos últimos 2 milhões de anos. A última há 640 mil anos, e nada impede que a próxima aconteça em breve. O maior problema é que as erupções afetam dramaticamente o clima e alteram a composição da atmosfera.

Mesmo nas erupções dos vulcões convencionais, já se vê uma queda na temperatura média do planeta (as cinzas que eles soltam bloqueia a luz solar). No caso dos gigantes em ação, nosso mundo poderia virar uma geladeira. Isso sem falar que os gases ejetados por vulcões podem abrir rombos na camada de ozônio, que proteje a superfície da radiação nociva do Sol. "Uma erupção de supervulcão tem a força da colisão de um pequeno asteroide, mas ocorre com frequência dez vezes maior", diz Bindeman.


Sol infernal




Esse é o fim certo da vida na Terra. O Sol, muito gradualmente, vai se tornando mais quente com o passar do tempo. No passado, era mais frio. No futuro, estará mais ativo. Em cerca de 1 bilhão de anos, a história será outra. O aumento da radiação solar provocará a evaporação de toda a água da Terra. O acúmulo de vapor aumentará ainda mais a temperatura e terminaremos não muito diferentes de Vênus, com temperaturas de 400 °C. Depois vai piorar. Quando o Sol chegar ao fim de sua vida, daqui a 7 bilhões de anos, ele vai crescer até ocupar 3/4 do céu. Será tanto calor que as montanhas derreterão. E depois o Sol aumenta mais um pouquinho, engolindo a Terra. A única saída seria ir empurrando o planeta para cada vez mais longe do Sol, no mesmo ritmo em que ele esquentasse.


Finais plausíveis


Adeus, campo magnético


Parece estranho, mas a vida na Terra depende do campo magnético do planeta. Sem ele, nosso DNA acabaria danificado. E provavelmente deixaríamos de existir.

O campo magnético da Terra é uma entidade bacana: faz com que todas as bússolas apontem para o norte. Sem ele (ou seja, sem as bússolas), as Grandes Navegações do século 16 teriam acontecido séculos mais tarde. E hoje este texto talvez não estivesse em português. Mais: diversas espécies migratórias evoluíram com um sexto sentido capaz de detectar o campo magnético para guiar suas rotas de viagem. Mas hoje, que o GPS substituiu a bússola, ele é pouco mais que uma curiosidade, não?

Negativo. Ele é importante para a vida na Terra. O campo magnético funciona como uma barreira protetora contra a radiação nociva que vem do espaço. É um campo de força invisível, feito de energia. E ainda bem que ele está firme sobre a nossa cabeça: esses raios cósmicos são extremamente perigosos. Radioativos, eles atravessam nosso corpo e danificam nosso DNA, causando mutações. Em geral, o resultado desse processo é o surgimento de cânceres. Péssimo.

Tudo bem, a atmosfera também tem um papel nessa proteção, mas o trabalho é dividido com o campo magnético. Juntos, eles têm uma eficiência equivalente à de uma parede espessa de concreto. Agora as más notícias. Não é inconcebível que o campo magnético da Terra um dia bata com as 10. Na verdade, cientistas têm monitorado a intensidade do campo nas últimas décadas e sua intensidade tem caído drasticamente. "O campo geomagnético primário enfraqueceu quase 10% desde que foi medido pela primeira vez, nos anos 1830", afirma o geofísico Peter Olson, da Universidade Johns Hopkins. Ninguém acredita que esse seja um sinal do fim. Na verdade, o consenso é de que se trata de um sintoma de que o campo magnético da Terra está se invertendo. É isso mesmo: quando o processo terminar, a bússola vai apontar para o sul. Do lado de fora da Terra, nenhuma mudança visível. Todo o processo acontece do lado de dentro. É o ferro derretido na região externa do núcleo que se movimenta, alimentado pelo calor interno do planeta, e propicia a transmissão de cargas elétricas, produzindo o campo magnético. Vira e mexe, há uma inversão de polos mesmo. O sul magnético vira norte, e vice-versa.

Se for só isso, não é nada dramático. Apenas algumas aves vão sofrer um pouco para se adaptar, mas não estaremos diante de uma catástrofe. Mas a hipótese de que o campo magnético da Terra seja desligado de vez no futuro não pode ser completamente afastada. De fato: há evidências de que esses campos magnéticos não duram mesmo para sempre. Em Marte, por exemplo, é possível detectar sinais de que já houve um. Mas hoje nem sinal dele. Essa é uma das razões de haver tanta radiação na superfície lá - e nenhuma (ou quase nenhuma) vida.


Supervírus


Imagine um vírus letal como o HIV, mas que se espalha fácil como o da gripe. Se a natureza não produzir um por conta própria, nós poderemos fazer por conta própria. A possibilidade de combinar a engenharia genética ao arsenal de organizações terroristas é mais que especulação. Com a tecnologia de hoje, dá para fabricar vírus terríveis usando o código genético deles. Para provar que dá pé, pesquisadores da Universidade de Nova York criaram do zero um novo vírus da pólio. A mesma técnica tem como ser aplicada a vírus mais violentos, capazes de virar armas biológicas, caso do da varíola. "Nosso trabalho serve como prova do que pode ser feito", afirma Jeronimo Cello, um dos autores do estudo. E, quando uma armar pode ser feita, alguém acaba fazendo.


Estufão


Você até já enjoou de ouvir falar em aquecimento global, o fato de que o mundo deve esquentar 4 ou 5 °C nos próximos 100 anos. Ok. Mas e se forem 400 °C? É o que o efeito estufa causou em Vênus, onde faz 480 °C. À noite... Isso pode acontecer aqui? "A humanidade está engajada num experimento maciço e descontrolado no clima terrestre", afirma o biólogo David Grinspoon, um especialista em estudos planetários. "A investigação de Vênus deu aos cientistas novos lampejos sobre como responder a uma questão básica: quão estável é o clima terrestre?" A resposta mais confiável até agora: não sabemos.


O fim numa bola de neve




Resfriamento global. Nos anos 70, esse seria o responsável mais provável pelo fim do mundo. Agora, que só se fala em aquecimento global, o resfriamento saiu de moda. Mas como hipótese continua tão realista quanto antes. Ou mais. Pesquisas relativamente recentes mostram que podemos, sim, acabar congelados. E a Terra, toda coberta de neve, dos polos até a linha do Equador. Por quê? Porque isso já aconteceu antes. As evidências de uma Terra Bola de Neve (é assim que a teoria é chamada) vêm de meio bilhão de anos atrás. Elas foram levantadas por Paul Hoffman, de Harvard, e seus colegas, em 1998, ao estudar sedimentos na Namíbia. Há 600 milhões de anos, aquela região devia estar próxima da linha do Equador, mas suas rochas continham sinais inconfundíveis de geleiras, seguidos por uma camada marcada por depósitos de carbonatos, associada a mares muito rasos. Para Hoffman, eram evidências claras de pelo menos um episódio Terra Bola de Neve. Isso ia ao encontro dos cálculos que o cientista russo Mikhail Budyko fez nos anos 60: ele calculou que, se a quantidade de gelo nos polos passasse certo limite, ela iria se expandir para tomar o globo todo. Como? Se a superfície é mais clara, ele reflete mais radiação do Sol. Quando o gelo começa a se expandir, sua superfície branca passa a refletir mais energia solar de volta para o espaço, em vez de absorvê-la. Com isso, o planeta fica mais frio, e aparece mais gelo, que aumenta a reflexão, e assim por diante, até ficar tudo congelado. "Essa teoria ganhou apoio cauteloso da comunidade científica desde que nós a introduzimos primeiro", afirma Hoffman. Contudo, ele admite que ninguém sabe direito, até hoje, o que inicia um processo descontrolado de resfriamento e, por isso mesmo, não há quem se arrisque a dizer que não vai acontecer de novo.


Finais esdrúxulos


Envenenamento da atmosfera


O oxigênio já foi um veneno que extinguiu praticamente todas as formas de vida da Terra - e só poupou quem sabia tirar proveito dele: nossos antepassados.

Imagine que a evolução da vida na Terra acabe por produzir uma bactéria que emita uma substância altamente tóxica, letal a quase todas as formas de vida. Esse gás iria se acumulando na atmosfera e, em questão de tempo, envenenaria completamente o ar, levando a uma onda global de extinções - o fim da humanidade incluído. Fantasia? Pois saiba que já aconteceu, e nós só herdamos o planeta por causa disso, até. Cerca de 3,5 bilhões de anos atrás, a vida já dava seus primeiros passos seguros no planeta. E foi nessa época que surgiram as primeiras criaturas capazes de fazer a fotossíntese. Hoje, achamos a capacidade de converter a luz do Sol e o gás carbônico em oxigênio uma coisa linda. Naquela ocasião, contudo, a novidade não foi apreciada. A imensa maioria das bactérias primitivas não queria nada com o oxigênio. Elas haviam nascido e evoluído num ambiente livre desse gás. Então, quando tiveram de encará-lo na atmosfera, foi... digamos que foi uma aula prática de darwinismo. Aquilo era veneno para elas. Talvez você não se sensibilize com o sumiço de bactérias, mas vale dizer que elas eram tudo que existia na Terra naquela época. E o dramático é que o aumento da quantidade de oxigênio, do zero para os 20% da atmosfera que vemos hoje, parece ter acontecido bem rapidamente. Foi bom para os poucos micro-organismos que aprenderam a tirar energia do oxigênio - caso dos nossos antepassados unicelulares, que deram origem não só à gente como também a todas as outras formas de vida - das bactérias modernas aos peixes, lagartos e gorilas, todos nossos parentes. E fãs de oxigênio. Mas foi péssimo para a maior parte da vida da época, claro.

Os responsáveis por lançar esse veneno no ar foram os antepassados das plantas - algas microscópicas que faziam a fotossíntese. Mas não foram só elas as reponsáveis. Por centenas de milhões de anos, o oxigênio que elas produziam era simplesmente absorvido pelas rochas - é o que acontece quando a lataria do seu carro enferruja: o aço suga oxigênio, ele "oxida". Mas uma hora esse processo diminuiu drasticamente, e boa parte do oxigênio que as algas produziam ficou livre no ar. O motivo? "Rochas antigas estão ajudando a produzir um quadro de como isso se deu", afirma Lee Kump, geólogo da Universidade Estadual da Pensilvânia. Aparentemente, vulcões levaram ao solo rochas já altamente oxidadas, incapazes de absorver mais do elemento. Ok. Mas é possível acontecer outro envenenamento global como esse? A evolução não é previsível, mas, em momentos de grandes mudanças ambientais, ela costuma se acelerar. Há um ano, inclusive, pesquisadores da Nasa descobriram uma forma de vida que se alimenta de arsênico, um veneno. Era só uma bactéria. Mas nossos antepassados respiradores de oxigênio também eram.


Bilhar estelar


O Universo parece até um lugar relativamente organizado, quando contemplamos belas imagens do espaço. Pois ele é tudo, menos isso. O tempo todo coisas estão se chocando umas com as outras. A probabilidade de uma estrela colidir com o Sol, enquanto ambos giram em sua órbita ao redor do centro da Via Láctea, é baixíssima. Mas não é preciso que elas batam para fazer o estrago. Se uma estrela passar relativamente perto da outra, pode ser o suficiente para desestabilizar a órbita dos planetas - a Terra incluída. Seria sem dúvida o fim para nós. "Um evento desses costuma acontecer na nossa região da galáxia a cada 10 mil anos", destaca Cassio Leandro Barbosa, astrônomo da Universidade do Vale do Paraíba, em São José dos Campos. "Mas, como a área em que está o Sol é relativamente vazia, o risco é menor." O que não quer dizer inexistente.


Supernova


São os eventos mais energéticos do Universo. Quando uma estrela se torna supernova (ou seja, explode), ela brilha mais que uma galáxia. Na Via Láctea, pipoca uma dessas a cada 100 anos. Se uma acontecesse perto de nós, a energia da explosão poderia acabar conosco. Se não destruindo o planeta inteiro, pelo menos banhando-o em tanta radiação que nenhuma forma de vida poderia resistir. E o pior: há uma estrela dupla, chamada Eta Carinae, que está a 7,5 mil anos-luz de distância e prestes a explodir. É próximo o bastante para causar estragos na Terra, caso ela emita uma rajada de raios extremamente energéticos em nossa direção. Agora, uma ressalva: "prestes", em astronomia, é nos próximos 30 mil anos.


A lei da natureza


"Somos a coisa mais fantástica que a Terra já produziu. Ninguém, nenhuma outra forma de vida, pode com a gente." Se entrevistássemos um tubarão, ele poderia muito bem declarar isso. Tubarões são o suprassumo da predação, o topo da cadeia alimentar. O que eles não sabem é que existe uma espécie surgida há apenas 200 mil anos e que nos últimos 100 agregou tecnologia o bastante para varrer todos os tubarões da face da Terra se assim julgar necessário. Por isso mesmo, somos tão vaidosos quanto os tubarões poderiam ser. Então achamos que pode acontecer qualquer coisa, menos sermos eliminados por um predador. Estamos errados. Mas, por ora, a despeito de todas as ameaças, dá para acreditar que o nosso mundo aguenta as pontas por um bom tempo.

Fonte:http://super.abril.com.br/ciencia/12-receitas-fim-mundo-656107.shtml

Caboclo D'água, Reptiliano ou Chupa-cabra?


Quem se lembra da historia do chupa cabra, ou do ET de varginha.

Aquele ser esverdeado com grandes olhos vermelhos e de baixa estatura, e a cidade de Varginha que após a repercussão da aparição do ET ganhou mais turistas, e ajudou na economia local.

E a pergunta que ate hoje não foi esclarecida ao mundo: “ existe ou não vida fora da terra?”

Como surgiram esses boatos do ET, ou do chupa cabra?

Isso tudo começou após a aparição de uma parte de um ser desconhecido, que foi identificado como um ser da lenda indígena.

Essa parte tem a base da coluna cervical e crânio, e foi mostrada em um programa de televisão que não soube aproveitar a oportunidade de chamar a atenção humana e sim criar medo e causar grande polemica que não deu em nada. Chamou estudiosos, que na verdade era apenas curiosos, que não sabiam do que se tratava.

Esse ser da foto é identificado como Cabloco- d’água ou Reptiliano, de acordo com um site de pesquisas na internet esse ser é encontrado no Rio São Francisco e ele assombra os pescadores e navegantes. Virando e afundando as embarcações. Mas a relatos de que são encontrados em outros estados brasileiros.

Saber se esse ser é daqui desse mundo ou de outro mundo ninguém sabe.Mas que eles existem isso é fato. Pois a prova é real.

Confesso a vocês que eu não acreditava ate pegar nesse ser, ou melhor, na parte desse ser sem explicação, olhei cada detalhe, cada centímetro, e posso dizer é incrível.

A textura o cheiro forte de peixe que mesmo após anos enrolado em um pano ainda possui uma aparência natural. O mais estranho é que nada foi feito para preservação desse ser e mesmo assim consegue se manter intacta.

Foram feitas vários testes e comparações durante sua aparição no programa, falaram que era um sapo e outros animais nada a ver. Pegaram uma coitada de uma arraia, que foi deformada para demonstração de sua semelhança ao ser desconhecido.

Bom se é um ET, Cabloco D’agua, Reptiliano ou um amigo muito feio eu não sei, mas sei que deveria ser feito um estudo e uma pesquisa a altura.

fonte:http://www.sobrenatural.org/foto/detalhar/15621/caboclo_dagua/

Um enigma em Colares: Trinta anos depois, ufólogo acusa a Aeronáutica de sonegar informações sobre a aparição do chupa-chupa naquela ilha





Um dos maiores ufólogos do mundo, o brasileiro Ademar Gevaerd afirma: os discos voadores existem e têm na Amazônia, principalmente no Pará, um ponto de suas manifestações. Para Gevaerd, as aparições de objetos luminosos que emitiam jatos poderosos sobre seres humanos, sugando-lhes o sangue e produzindo lesões na pele durante meses seguidos, entre 1977 e 1978, na ilha paraense de Colares, foram o maior 'fenômeno continuado' já registrado por pesquisadores e ufólogos em todo o planeta.

" Essas naves são reais e não tenho mais nenhuma dúvida sobre isso. Nós estamos sendo visitados por várias civilizações, que vêm de diversos pontos do universo', disse Gevaerd em entrevista a O LIBERAL, na semana passada. Pesquisador, jornalista e diretor da revista UFO, ele acrescentou que os seres que nos visitam são muito parecidos com os humanos. Além da aparência, têm dois braços, duas pernas, dois olhos, tronco e cabeça. 'Isso leva a pensar que, na verdade, os seres do espaço e os humanos façam parte da mesma espécie. É como se o mesmo criador deles fosse também o nosso criador'.
Gevaerd afirma que nunca teve contato direto com os tripulantes das naves, mas adverte que o trabalho dos ufólogos é baseado nas experiências vividas por pessoas que estiveram frente a frente com essas naves.
É óbvio que, aqui e ali, não faltam malucos de carteirinha, que, segundo Gevaerd, se aproveitam de um fenômeno que nem a ciência consegue explicar ainda para experimentar seus quinze minutos de fama. 'Infelizmente, em qualquer setor da atividade humana, há sempre farsantes desse tipo. Isto é comum no meio ufológico', sentencia, para frisar que a ufologia tem mecanismos capazes de mostrar ao público o que é fato e o que é lenda, separando a verdade da mentira.
No final de 1977, na ilha de Colares, luzes que a população dizia terem vindo do espaço sugavam o sangue das pessoas, deixando em mais de 80 delas seqüelas físicas e psicológicas. Teria havido algum tipo de fraude ou tudo não passou de histeria coletiva, como garantem alguns psiquiatras e parapsicólogos? Gevaerd responde: 'o que houve em Colares foi fato. As pessoas de lá tiveram uma experiência muito séria. O fenômeno, para essas pessoas, se manifestou de maneira muito traumática'.
As naves apareciam à noite ou ao cair da noite, e também às vezes, embora raramente, durante o dia. Elas perseguiam pessoas e famílias inteiras de Colares e de comunidades vizinhas da região do Salgado. A Aeronáutica fez pesquisas e investigou a fundo os fenômenos. Mandou equipes de Belém e de Brasília ao local, fez fotografias, filmes em super-8 e 16mm e também entrevistou as vítimas das luzes. Tudo continua, do ponto de vista oficial, sob segredo. 'De texto sobre o episódio, a Aeronáutica só liberou 10%. De fotografias, ela sonega 95% do público; e de filmagens, sonega tudo, 100%', acusa o ufólogo.
Os prontuários médicos das vítimas atendidas à época pela chefe do posto de Saúde de Colares, Wellaide Cecim, foram destruídos. Gevaerd foi a Colares na semana passada para a estréia, em praça pública, do filme 'A história que veio do céu', produção paraense sobre o 'chupa-chupa'. Mais de 1.500 pessoas aplaudiram o filme. 'O povo não esquece e sempre lembra do episódio. Encontrei pessoas que testemunharam o fenômeno, conta o ufólogo nesta entrevista.



Não se entende por que se faz tanto mistério sobre o Chupa-chupa. Um dos chefes da operação da Aeronáutica foi o então capitão Uirangê Holanda, que teria se suicidado em 1998, no Rio de Janeiro.
O capitão Holanda era um dos mais destacados oficiais da Aeronáutica no Pará. Ele recebeu a missão de investigar a fundo o que acontecia em Colares e região. O Holanda ainda tem muitos familiares que moram em Belém. Era um militar sério, disciplinado e que acreditava na pluralidade dos mundos habitados. Porém, ele não achava que os fatos que estavam acontecendo nos arredores de Belém tivessem alguma coisa a ver com discos-voadores. Ainda assim, foi escolhido pelo comandante do 1º Comar, brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira, para chefiar um grupo de 30 pessoas e investigar o que estava acontecendo em Colares.
A revista que você dirige, a UFO, fez uma entrevista polêmica com o Holanda, ele contando tudo o que foi investigado no Pará. Ele morreu dois ou três meses antes de a entrevista ser publicada.
O Holanda e seus militares da Aeronáutica estiveram frente a frente com as naves que eles investigavam. A equipe foi a Colares, Santo Antonio do Tauá, Mosqueiro, Baía do Sol e outros locais onde as naves apareciam, filmaram e fotografaram tudo. O mais triste é que até hoje a Aeronáutica não admite o fato. E o pior é que os agentes dela fizeram mais de 500 fotografias das naves e mais de 16 horas de filmagens.
E onde estão essas fotografias e filmes? Como pesquisador, você tem alguma pista?
A gente imagina que uma parte desses filmes e fotos esteja aqui mesmo em Belém, no 1º Comar. Tenho uma informação, que não é recente, de que outra parte desse material esteja no Comando Militar de Defesa Aérea Brasileira (Comdabra), em Brasília.
Há uma outra informação, não confirmada, de que esses filmes e fotos estariam guardados nos arquivos da Nasa, a agência espacial americana, nos Estados Unidos.
Eu não sei nada sobre isso. Acredito que boa parte desse material, senão todo ele, tenha de fato sido enviado aos Estados Unidos. Os americanos têm uma atuação em todo o planeta sobre o que acontece no espaço aéreo de alguns continentes, como a América do Sul. Acredito, sim, na possibilidade de as informações do capitão Holanda terem sido em parte enviadas aos Estados Unidos. Não sei se à Nasa ou à Central de Inteligência Americana (CIA).
Você comandou, através da revista UFO, uma campanha denominada ' Ufos, Liberdade de Informação Já', pregando a abertura dos arquivos militares brasileiros sobre objetos voadores não-identificados, principalmente os casos de Colares e de Varginha, em Minas, onde seres de outro mundo teriam sido aprisionados pelo Exército. No que deu isso?
A Operação Prato, da Aeronáutica no Pará, referente ao caso chupa-chupa, de Colares, é o pilar da nossa campanha. Quando fizemos a campanha, tínhamos em mente que o governo federal nunca iria abrir seus arquivos. Nós pensamos: vamos usar a cabeça, temos de oferecer à população documentos e informações que comprovem que a Força Aérea Brasileira, o Exército e a Marinha estiveram à frente de investigações de pelo menos três casos da ufologia brasileira. Nós temos documentada essa participação. O nosso objetivo é saber o que foi registrado. A Operação Prato, o caso Varginha e o que chamamos de 'A Noite Oficial dos Ufos', testemunhada nos céus do Brasil pela própria Aeronáutica.
O que os ufólogos e pesquisadores pediram às Forças Armadas?
Pedimos à Aeronáutica, por exemplo, que liberasse pelo menos os arquivos relativos a essas três ocorrências. Fomos recebidos em Brasília pela Aeronáutica. Ela, porém, liberou apenas algumas poucas páginas de informações sobre a Operação Prato. Sobre quase todas as informações liberadas, inclusive fotos, nós já tínhamos conhecimento. Nós temos 400 páginas do relatório oficial da Operação Prato, mas a Aeronáutica só nos mostrou 200, quando na verdade há 2.000 páginas. Ou seja, liberaram somente 10% e nós temos 20%.
Quer dizer, então, que o governo brasileiro está sonegando 90% da verdade sobre o que aconteceu no Pará em 1977?
Infelizmente, é isso. Eu falo só de texto, porque se for falar de fotografias, a sonegação é de 95%. No caso das filmagens, a sonegação é total, de 100%. Há uma lei no Brasil que diz que casos mantidos há 30 anos em sigilo podem ser liberados para conhecimento público.
O próprio capitão Holanda foi chamado de maluco dentro da Aeronáutica, quando mostrou seu relatório comprovando que as aparições em Colares eram verdadeiras.
É verdade. O Holanda recebeu de seus superiores a missão de comandar uma operação que não tinha data para acabar. Foram colocados todos os recursos militares e tecnológicos da época à disposição dele para descobrir o que estava atacando aquelas pessoas na ilha. E ele descobriu quem estava por trás dos fenômenos.
A descoberta, você há de convir, foge ao senso comum.

Exatamente. E aí, veio a ordem imediata para que a Operação Prato fosse suspensa, ou finalizada. Ela tinha quatro meses de existência. O problema é que havia contatos diretos entre os tripulantes dos Ufos e os militares. O Holanda e sua equipe narraram ter presenciado naves com até 100 metros de diâmetro. O capitão teve de entregar fotos e filmes, inclusive os que havia comprado com dinheiro do próprio bolso, segundo revelou na entrevista à revista UFO.

fonte:http://www.cubbrasil.net/index.php?option=com_content&task=view&id=242&Itemid=87

ALGO TERRÍVEL ACONTECEU NA ILHA DE COLARES EM 1977 (OPERAÇÃO PRATO) DUAS MULHERES FORAM ASSASSINADAS POR INTELIGÊNCIAS EXTRATERRESTRES
















Operação Prato consistiu-se na maior investigação ufológica já realizada por órgãos governamentais no Brasil. Durante quase quatro meses a Força Aérea Brasileira (FAB) através do I Comar (Comando Aéreo Regional) comandado pelo major Protásio de Oliveira e com sede em Belém/PA, disponibilizou agentes militares para investigarem estranhas manifestações de objetos voadores não identificados e luzes desconhecidas que vagavam, geralmente à noite e assombravam as populações na região da Baixada Maranhense, abrangendo os estados do Maranhão, Pará, Amapá e Amazônia. Os focos parecem ter se concentrado na região de Belém, aos arredores da Ilha de Marajó e nos vales dos rios Amazonas e Tapajós, região Norte do Brasil. Casos semelhantes foram também registrados em alguns Estados da região Nordeste.

A operação foi comandada pelo então capitão (depois reformado coronel) Uyrangê Bolívar Soares Nogueira de Hollanda Lima que conseguiu juntamente com sua equipe fotografar e filmar atividades alienígenas em regiões distintas da selva paraense. Grande parte das ocorrências se deu em locais bastante próximos às comunidades ribeirinhas. Hollanda colheu mais de centena de relatos de pescadores, caboclos, mulheres e crianças dando conta das estranhas ocorrências que, por sinal, até hoje se mostram inexplicáveis e ainda assim, oficialmente ignoradas pelas nossas autoridades.

Dossiê Amazônia 

Um dos personagens mais marcantes da operação prato foi a médica psiquiatra Wellaide Cecim Carvalho que com apenas 21 anos era responsável pela Unidade Sanitária de Colares e prestou socorro a mais de 80 vitimas de ataques realizados por óvnis de forma cilíndrica.


Ela viveu na pele as pressões dos militares da aeronáutica em suas atividades de investigação do fenômeno em Colares,animais e depois seres humanos eram atacados e tinham seu sangue retirado por alguma tecnologia desconhecida,as autoridades paraenses sabiam a gravidade dos acontecimentos e não fizeram nada,o Coronel Uyrangê Hollanda comandava uma equipe da aeronáutica que somente fotografava os óvnis e não se envolvia quando as luzes atacavam a população da ilha mesmo dentro de suas casas as pessoas continuavam sendo atacadas.


Em seu notável livro Vampiros Extraterrestres na Amazônia, Daniel Rebisso Giese descreve o seguinte: “Na época (julho/77), circularam estranhos boatos de que o município de Bequinhão, baixada maranhense, tinham sido encontrados mortos alguns lavradores. Essas mortes estariam associadas a presença de três homens de aparência estrangeira que, na maior parte do dia, passavam confinados em um hotel da cidade. Quase todos os dias saíam num veiculo de marca desconhecida para suas atividades, “sigilosas’...Boatos semelhantes circularam na região de Parnarama (MA) E próximo a Sobral (CE). Conforme o relato do pesquisador Reginaldo Athayde, junto aos corpos foram encontrados “dólares” curiosamente perfurados. Entre as varias ilhas do litoral maranhense, a ilha dos Caranguejos se destaca por suas tradicionais lendas e fantásticas narrativas. Quando em 1977 o jornalista Álvaro Martins, por intermédio do jornal “O Liberal”, tentou visitar a ilha para fazer a cobertura dos estranhos incidentes que por lá andavam ocorrendo, foi desaconselhado e, na véspera de seu embarque, recebeu ordem do cancelamento; A Base Aérea da FAB de São Luis não desejava presença de repórteres na área. O diário “O Liberal”, Jornal da Amazônia’ de Belém do Pará de 10.07.1977, estampou na manchete: Luz Misteriosa Apavora Viseu” . Tomo a liberdade de fazer o seguinte resumo: em pequenas localidades á cidade de Viseu(PARÁ), seus moradores vivem apreensivos e apavorados, porque tem medo de uma lanterna com luz forte que voa pelo céu e vem sugar o sangue da gente até deixar morto. Comenta o Jornal: ninguém saber explicar, desmentir ou confiar no relato... Em meio a este mistério de “disco voador” e “lanterna com luz forte” há sempre a citação de uma suíça ou americana loura que vive numa ilha, cujo nome é desconhecido. Todavia quando tal mulher vem a cidade, ninguém sabe informar de que modo ou por quais meios ela chega. Ela sempre adquire “duzentos quilos de peixe” por isso todos os moradores de Bragança se perguntam: Pra que a estrangeira quer tanto peixe, se vive sozinha?... Quem sabe ela esteja alimentando os que movem estas coisas voadoras! Diziam outros. A respeito ainda da mesma história, o ufólogo Daniel Rebisso Giese acrescenta muito oportunamente: “Posteriormente, agentes do Serviço de Inteligência da Aeronáutica e da Marinha estiveram na região investigando o caso da loura estrangeira. A principio nasceu a suspeita que ela estivesse envolvida espionagem ou em contrabando de armas. As investigações não elucidaram o mistério. Na solitária cabana onde morava – agora totalmente abandonada – encontraram um pequeno envelope aéreo(proveniente da França) endereçado a Elizabeth. Para muitos esta tal de Elizabeth mantinha contato com os seres das naves alienígenas, pois assim como ela surgira, desapareceu misteriosamente junto com os aparelhos(ou tonéis, camburões, cilindros voadores, lanternas etc.)” 
A ufóloga e estudiosa Solange Vieira, em sua monografia Bases Extraterrestres, num tópico chamado “Bases de óvnis no Pará”, entre muitas coisas interessantes declara. A Força Aérea Brasileira, sediada em Belém, embora envolvida em pesquisa sigilosa em torno do assunto, não se prontificou a dar qualquer versão oficial sobre os fatos acontecidos... A intensa concentração de óvnis ao longo da costa do Maranhão e do Pará leva-nos a suspeitar que possam existir bases submarinas de óvnis. Queremos crer que estas bases seriam temporárias e teriam estabelecido por lá um curto prazo, para atividades insuspeitas e aparentemente prejudiciais ao homem...” Dizemos nós: norte e nordeste andaram sucedendo tremores ou terremotos de pequena intensidade, alias muito estranhos e quase impossíveis de acontecer. O governo brasileiro da época (1977) e a própria FAB devem ter-se assustado e preocupado bastante com o que acontecia. Aparentemente só não tinham explicações para da, daí a tentativa de silenciar que prevaleceu na ocasião. No Correio do Povo, de Porto Alegre, de 12.07.1977, foi publicado o seguinte resumo:”Belém do Pará – A história fantástica de um objeto voador que emite uma luz forte e suga o sangue das pessoas circula de boca em boca entre a população dos municípios de Bragança, Viseu e Augusto Corrêa, no estado do Pará, onde muita gente teme em sair de suas casas durante a noite para não ser apanhada pela vanpiresca luz de um estranho objeto que, segundo as informações, já teria provocado mortes. O jornal Folha da Manhã de 21.10.1977, também publicou resumidamente o seguinte: “Um estranho objeto voador, que se locomove em grande velocidade e projeta uma luz forte luz vermelha, esta provocando pânico nos moradores dos municípios de Vigia e Santo Antonio de Tauá. Os jornais de Belém que deram grande destaque ao assunto, foram aconselhados pela Policia Federal (época de exceção ou ditadura) a não publicarem mais nada, a fim de evitar transtornos maiores. Em setembro/86, repetiríamos as mesmas pesquisas, mas desta feita em companhia do jornalista escritor Bob Pratt, em viagem ao Brasil. (Em Belém do Pará e Norte do Brasil), o grande pesquisador Daniel Rebisso, em companhia do renomado ufólogo Jaques Valée. O atualmente extinto Centro de Estudos Fenômenos Aeroespaciais (CEFA), baseando-se em informações publicadas pelo Diário de São Paulo de 20/11/1977, naquela época liberou um boletim como titulo “Luz Misteriosa Ataca a População de Belém”
“Aumenta a cada dia o clima de intranqüilidade entre os habitantes de diversos bairros de Belém, em decorrência da parição de uma luz misteriosa. Avoluma-se a cada 24 horas o numero de vítimas dessa luz, que deixa marcas arroxeadas no corpo, pequenas queimaduras, além de um estado físico combalido,ataques, desmaios, dor de cabeça, que chegam a provocar quase loucura. Um detalhe que intriga a quantos terem sido atacados pela luz, em sua maior parte mulheres, são pequenas marca, como se fossem picos de injeções provocadas pelo estranho fenômeno, no seio direito das vítimas por onde grande quantidade de sangue é sugado. [os poucos homens atacados, seriam picados no pescoço,na jugular] A Força Aérea Brasileira(FAB), “que não acreditava em bruxas(óvnis), mas que acha existirem”, porque as viu em seus radares e as fotografou numa operação chamada Operação Prato, andou fazendo investigações e um levantamento a respeito da invasão dos espaço aéreo e territorial. Pesquisou principalmente os freqüentes casos de pessoas atacadas que no fim de 1977 e 1978 afetaram o Norte e Nordeste do Brasil. Centenas de pessoas contactadas e até mesmo prejudicadas foram investigadas pelos criteriosos pesquisadores oficiais. A Dra Wellaide Cecin Carvalho, de 24 anos, médica de clinica geral de Colares - PA, afirmou ta,bem ter visto e observado nos dias 16 e 22.10.77 objetos luminosos fazendo evoluções sobre a parte frontal da cidade(praia do Cajueiro), a baixa altura (100m) á distancia estimada de 1.500 m sem produzir o mínimo ruído. Não pareciam aviões... Como era natural, viu-se na contingência de prestar atendimento a diversas pessoas atingidas por estranhas luzes. Os pacientes atendidos referiam cefaléia, astenia, tonturas e tremores generalizados. O que a doutora reputava mais importante eram as queimaduras, bem como marcas de micro-perfurações na pele. De acordo com o sexo,os homens sobre o pescoço, jugular, e as mulheres no seio.”


Depoimento de militar reacende polêmica sobre Operação Prato (parte 3)
Enviada por: Redação Vigília redacao@vigilia.com.br 
Data: 10/02/1998 - Horário: 12h58min 


Reprodução 1
Experiência inesquecível junto a agentes do SNI 
Iniciada a investigação, dezenas de rolos de negativos e pelo menos quatro filmagens de UFOs foram produzidas para Operação Prato. Entre as muitas experiências que o coronel Uyrangê Holanda relatou nas poucas entrevistas que concedeu e nas palestras que proferiu antes de cometer suicídio, uma delas deu-se na presença de agentes do extinto Serviço Nacional de Informação (SNI), a agência de inteligência brasileira durante o período de regime militar (hoje substituída pela ABIN – Agência Brasileira de Inteligência: http://www.abin.gov.br). 
No dia 28 de novembro de 77, um grupo de agentes do SNI pediu para acompanhar uma vigília da equipe da Aeronáutica, apenas para matar a curiosidade. Ainda assim tiveram que solicitar autorização para o chefe do SNI em Belém, o coronel Filemon. Uma vez autorizados, eles havia marcado o encontro na Baia do Sol, em Belém, às 18 horas. No entanto, os agentes só chegaram às após as 19h30, quando a equipe da FAB já estava se retirando, com todo o equipamento recolhido. 
"Quando chegou a viatura com os colegas do SNI, eu cheguei brincando e falei que o horário deles era meio britânico", lembrou o coronel Hollanda, em tom de brincadeira, numa palestra no Rio. E continuou: "Enquanto continuávamos conversando e eu dando uma gozada neles, um deles apontou para cima e disse olhe aqui em cima. EU NUNCA TINHA VISTO NADA PARECIDO. Eu tinha estado durante dois meses, durante todas as noites, fazendo aquela investigação. Estávamos com equipe e equipamento, com a responsabilidade de apurar todos os fatos. Eu nunca tinha visto nada tão assustador, tão claro, tão definitivo como estava vendo naquele momento. Em cima de nós, a cerca de 200 m de altura, tinha um objeto parado exatamente onde nós estávamos. O objeto tinha uns 30 m de diâmetro, negro, escuro e com uma luz fraca no meio, uma luz amarelo para âmbar, mas estava exatamente onde estávamos".

Segundo o coronel Hollanda, o objeto "passou a emitir uma luz amarela muito forte, dava até para você catar uma agulha no chão, ficou claro como o dia e aumentou e diminuiu aquela luz por cinco vezes. Não era uma luz rápida, uma luz violenta como a luz do flash de uma máquina fotográfica. Não era nada disso; era progressiva, como se você tivesse um regulador e você fosse aumentando e diminuindo progressivamente aquela luz. Ele fez isso cinco vezes. Aumentava e diminuía, nós não tivemos a vontade, a noção de tirar o equipamento que estava dentro do carro para fotografar ou filmar aquele objeto. Primeiro, eu acho que não daria tempo, tinha que montar as máquinas que eram profissionais. Nós ficamos com os olhos grudados naquilo. Ele sinalizou 5 vezes e depois a luz do centro que era amarela ficou azul, um azul muito bonito, e ele disparou no sentido leste, disparou do zero ao infinito rapidíssimo, impossível de uma aeronave terrestre fazer isto", concluiu. 
Relatório e conclusões preliminares 


Reprodução 2
Todas as informações e depoimentos colhidos, fotografias e filmagens (que em alguns momentos, contaram com apoio de um civil, o cinegrafista Milton Mendonça, da TV Liberal) obtidos pelos agentes da Operação Prato eram registrados em relatórios e seguiam para o 1º COMAR, onde, segundo declarou o coronel Hollanda à Revista UFO, ficavam guardados numa sala reservada. Parte seguia para Brasília, mas o militar não soube dizer quem se encarregava dos dados a partir daí (Ver reprodução 1). 

Apesar dos registros e relatórios terem ficado sob a guarda da FAB, o coronel Hollanda trouxe a público uma cópia do relatório final da Operação Prato, ao qual Vigília teve acesso. Em sua maior parte, o documento, de mais de 200 páginas limita-se a descrever os relatos dos moradores e as observações dos próprios oficiais da Força Aérea. Neste aspecto, constam mapas da região, desenhos dos objetos avistados, nomes de testemunhas bem como a indicação cronológica das ocorrências verificadas nas vigílias. Chamam a atenção, no entanto, alguns detalhes que descrevem a preparação das operações, como os meios utilizados em cada missão, tais como viaturas "descaracterizadas", equipamentos fotográficos e de rádio. 
Um dos itens mais curiosos do documento é um relatório preliminar, assinado pelo então sargento João Flávio de Freitas Costa, datado de novembro de 1977. No texto, onde ele relata missão de apuração dos fatos nos municípios de Vigia, Colares e Santo Antônio de Tauá, o sargento comenta: "sentimos não ter chegado a uma conclusão plenamente satisfatória; sobraram dúvida e carência de explicação para alguns pormenores nas ocorrências (entre tantas)", e segue com uma série de casos de Ovnis. 

Mais adiante ele insiste que os casos "deixara-nos dúvidas e falta de explicação, baseadas nos nossos padrões de conhecimento", destacando a sensação de "histeria coletiva" que era então vivenciada pela população de Colares, "atacada" por objetos que deixavam sintomas comuns a todos os casos: "imobilização total ou parcial, perda de voz, calafrios, tonturas, calor intenso, rouquidão, taquicardias, tremores, cefaléia e amortecimento progressivo das partes atingidas (grande maioria)". 

No relatório, o sargento analisou à época que "em se pensar que perdure a atual situação ou seu agravamento, prevemos problemas de várias ordens, inclusive com possibilidade de auto-eliminação por parte dos mais fracos de espírito em conseqüência do pavor do desconhecido". O militar sugeriu ainda algumas medidas, como a proibição da venda de bebidas alcoólicas e de fogos de artifício, e instrução da população a dividir e distribuir as tarefas diárias a grupos de moradores que se revezariam nas suas atividades. 

Na conclusão do texto (Ver reprodução 2), após afirmar que "a presença na região de Objetos Voadores (luzes) Não Identificados é patente", o militar diz que "vimos sim corpos luminosos movimentando-se em altitudes e direções variadas, efetuando manobras complexas, indicando que, estes corpos e luzes, são INTELIGENTEMENTE DIRIGIDOS (grifo do autor)". 
Enviada por: Redação Vigília redacao@vigilia.com.br 
Data: 10/02/1998 - Horário: 13h07min 


Ex-Ministro Octávio Moreira Lima

Até hoje, silêncio oficial 

Desde que os depoimentos do Coronel Hollanda vieram a público, a Revista Vigília tem insistido junto ao Cecomsaer – Centro de Comunicação Social do Ministério da Aeronáutica (e-mail: imprensa@fab.mil.br) na expectativa de um pronunciamento oficial do Ministério em relação ao tema "Operação Prato". Muitos foram os e-mails e telefonemas ao órgão neste período. O Ministério, (http://www.fab.mil.br) no entanto, preferiu manter o silêncio que vigora há mais de 20 anos, alimentando a especulação e a crença cada vez mais forte no meio Ufológico de que as autoridades sabem mais do que dizem. 

Numa oportunidade, após o envio pela Internet de transcrição de uma palestra do coronel Uyrangê Hollanda e fac-símile do relatório do sargento João Flávio, o oficial do Cecomsaer que atendeu nosso telefonema revelou que o órgão não tem autorização para se pronunciar a respeito de Ovnis. Qualquer pronunciamento deveria ser feito ou autorizado diretamente pelo Ministro da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Lélio Viana Lôbo. No dia 6 de janeiro de 1998, Vigília enviou novo e-mail aos cuidados do Cecomsaer, desta vez para encaminhamento ao Ministro. Porém, não houve resposta. 

A atitude não foi surpresa. Um dos únicos –e o último– momentos em que se criou a expectativa de transparência e abertura do assunto Ovni na Força Aérea Brasileira aconteceu em 1986, quando era Ministro o Brigadeiro Octávio Moreira Lima. Em maio daquele ano, caças da FAB foram acionados para checar o aparecimento de mais de 20 pontos (ecos) nos radares do CINDACTA (Centro Integrado de Defesa e Controle de Tráfego Aéreo), entre o Rio de Janeiro e São Paulo. Na época, os pilotos dos caças foram autorizados a conceder entrevista à imprensa, o que foi feito também pelo então Ministro, num fenômeno que até hoje permanece sem explicação. 
A reportagem de Vigília conseguiu falar com o ex-ministro Octávio Moreira Lima, atualmente diretor do INCAER – Instituto Histórico e Cultural da Aeronáutica, no Rio de Janeiro. Ao telefone, o Ministro não quis comentar as declarações de Hollanda, afirmando ter tomado conhecimento da história "muito por alto, mas não desci a detalhes, de maneira que não posso externar uma opinião, que seria assim fora de propósito", disse. 
O brigadeiro negou que houvesse, em sua gestão, qualquer determinação especial quanto ao tratamento que seria dado ao tema. Logo após o episódio de 1986, a FAB anunciou que revelaria um dossiê sobre Ovnis, o que acabou não acontecendo. O ex-ministro explicou: "esse dossiê seria uma explicação para a ocorrência [nota: de 1986]", mas como não houve uma conclusão, "ficou muito difícil para nós darmos um relatório dizendo que não tinha acontecido nada. Simplesmente não houve uma explicação". Apesar de negar que os pilotos dos caças da FAB tivessem feito contato visual com os objetos detectados pelo radar, o ex- ministro não negou o contato visual do então presidente da Embraer, coronel Ozires Silva, quando, no mesmo momento, preparava-se para pousar seu avião em São José dos Campos (a 100 km da Capital, São Paulo). O coronel observou no horizonte três pontos de luz nas colorações verde, vermelha e branca. 
Perguntado sobre seus conhecimentos a respeito da Operação Prato, o ex-ministro disse não se recordar de ter lidado oficialmente com o assunto. "Sinceramente, eu ouvi falar, li qualquer coisa na imprensa, mas não me detive em detalhes", e concluiu, voltando às declarações do coronel Hollanda: "ficou a opinião de uma pessoa que merece credibilidade, agora, naturalmente, nós não podemos confirmar nem desmentir coisa nenhuma, você entendeu?". 
Suicídio por razões pessoais 
O Coronel Uyrangê Hollanda não chegou a ver a repercussão de suas declarações à Revista UFO e à grande imprensa. No dia 2 de outubro de 1997, cometera suicídio em seu apartamento, na cidade de Cabo Frio. O caso foi registrado na delegacia de São Pedro da Aldeia, vizinha a Cabo Frio. O laudo do Instituto Médico Legal confirmou a morte por asfixia, devido ao enforcamento. 
A despeito dos boatos que circularam na Internet colocando em dúvida o suicídio do coronel, A. J. Gevaerd (editor da Revista UFO, de quem o militar havia se tornado amigo) tratou de esclarecer, através de e-mail à lista Terráqueos: "Posso garantir: ninguém o 'suicidou' por falar demais. Ele fez isso por razões próprias". Gevaerd, nas várias horas em que esteve com o coronel, ouviu diversas confidências do militar, uma delas uma tentativa anterior de suicídio, quando o coronel havia se jogado do quarto andar de um edifício". Vigília procurou contato com a família do coronel. Morando ainda em Belém, no Pará, Uyracê Hollanda, um dos nove irmãos de Uyrangê, foi contatado ao telefone mas não quis comentar o que ocorreu. Disse apenas estar muito chocado com a notícia. 


Agradecimentos a Ricardo Varela e Revista UFO pela colaboração com informações e imagens

Entrevista com a médica que tratou de dezenas de vítimas do chupa-chupa na Amazônia 
Uma senhora moderna e corajosa, independente e generosa, decidida e destemida. Esses são apenas alguns adjetivos que eu usaria para definir a médica psiquiatra Wellaide Cecim Carvalho, que tive o privilégio de conhecer e o prazer de entrevistar em Belém, em 15 de agosto. Mas talvez a introdução não seja muito apropriada por causa de apenas uma palavra: senhora. Wellaide, apesar de ter um invejável currículo, é uma pessoa de espírito absolutamente jovem. Começou a faculdade de medicina aos 16 anos e a completou aos 21, entre os primeiros colocados. 

Teve inúmeras funções em sua vida profissional e foi nada menos do que secretária municipal de Saúde em Belém e subsecretária estadual de Saúde no Pará. Wellaide acumula ainda muitos outros títulos e hoje trabalha simultaneamente em diversas instituições médicas da capital paraense e noutras cidades. Vive num ritmo frenético – tem cinco telefones celulares – e reserva pouquíssimo tempo para si e para o lazer. Ainda assim, não descuida de suas funções familiares, nem de sua paixão, automóveis velozes. 

“Meu sonho de adolescente era ser engenheira mecânica”, disse ao desembarcar de um veículo japonês conversível e possante, na porta do hotel em que nos encontramos. No meio de tanta correria, ela achou tempo – logo ao chegar de seu trabalho de fim semana em Paragominas (mais de 300 km de Belém) – para conceder uma longa entrevista à equipe do canal The History Channel, dos Estados Unidos. E na mesma noite, atendeu a este editor por outras cinco horas, descrevendo detalhadamente suas fantásticas experiências na Ilha de Colares, quando lá serviu ao sair da faculdade de medicina, como médica-chefe da Unidade Sanitária da localidade. 

Experiências extraordinárias

Era seu primeiro emprego e a doutora Wellaide encontrou pela frente um cenário indescritível, jamais imaginado por ela ou mesmo por muitos outros profissionais de maior idade. Ao desembarcar na ilha, os fenômenos que ficaram conhecidos como chupa-chupa passaram a acontecer – e não pararam mais. Ela atendeu a nada menos do que 80 vítimas dos ataques, vivia num pavor cada dia maior de ser também atacada e acabou, felizmente sem violência, tendo várias experiências pessoais e muito próximas com os agressores. 

Sua entrevista, concedida pela primeira vez à uma publicação ufológica, é um novo marco da Ufologia Brasileira, comparável à concedida em 1997 pelo coronel Uyrangê Hollanda, e mostrará duas coisas. Primeiro, a gravidade dos fatos que ocorreram no Pará, que o Governo luta até hoje para esconder. E segundo, a imensa generosidade de uma médica recém formada em ajudar a população a suportar seu sofrimento. Vamos a entrevista

UFO — Como até hoje a Ilha de Colares é uma localidade muito pequena, gostaria de saber como era naquela época?
Wellaide — A ilha toda tinha aproximadamente 6 mil habitantes e na sede do município existiam 2 mil pessoas [Há números controversos sobre a quantidade de habitantes de Colares na época, chegando a 12 mil pessoas. Não há dados oficiais do Governo do Pará quanto a isso, em 1977]. Só que da beirada da ilha até a Vila de Colares, no lado oposto, havia uma estrada muito precária de chão batido. E já que meu fusca verde não conseguiu atravessar o rio, tivemos que pegar um ônibus lá, quando fui apresentada ao prefeito na época, Alfredo Ribeiro Bastos. Ele me levou para conhecer a unidade sanitária, que era um estabelecimento bem básico. Em sua composição técnica tinha uma enfermeira de nível superior, uma odontóloga e 12 técnicos em enfermagem. Eu estava acumulando as funções de médica e diretora da instituição. A vila era muito pequena e tinha luz elétrica proveniente de óleo diesel, que era mantida apenas das 18h00 às 21h00. A partir desse horário, tínhamos que andar com lamparina, vela ou lampião.

UFO — Deveria ser um desafio para você. Quais eram os casos que você via com mais freqüência no posto de saúde?
Wellaide — Geralmente, eram acidentes com arraias, muito comuns na ilha. Por esse motivo, me tornei especialista nesses animais e seus ataques. As praias em torno de Colares são infestadas por esses bichos, causando muitos ferimentos às pessoas. Atendi gente que tinha sido atingida até 80 vezes por eles.

UFO — E casos de observação e ataques por supostos seres extraterrestres, você atendeu a muitas vítimas? Como foi seu primeiro caso?
Wellaide — Aconteceu no segundo semestre de 1977, no mês de julho. A primeira vítima foi uma moça jovem que vivia na zona rural. Ela foi levada à Unidade Sanitária de Colares extremamente apática e com uma grande fraqueza muscular. Não conseguia falar ou ouvir qualquer coisa, além de não ter reflexo algum. Chegou carregada ao hospital e pensei que tivesse sido acometida por alguma doença, como malária ou hepatite. Perguntei a seus familiares o que havia acontecido e se ela tinha alguma enfermidade pregressa grave, e me falaram que não. Disseram que ela fora atacada por uma “luz” quando estava deitada na rede na varanda de sua casa. Que luz poderia ser aquela, me perguntei.

UFO — Qual foi sua opinião sobre esses fatos, naquela época, e como você lidou com sua conclusão de que não poderiam ser alucinações?
Wellaide — Na verdade, eu não tinha uma opinião concreta sobre os casos, mas pensava que poderiam ser algum tipo de alucinação visual combinada com autoflagelação. Realmente, não sabia o que eram os ataques e tinha muitas dúvidas. Demorei bastante para perceber que não poderiam ser delírios, até por causa do meu ceticismo e eu ser uma médica recém formada. Se isso acontecesse agora, jamais teria demorado tanto tempo para compreender os fatos e não perderia a oportunidade de colher dados importantes, que hoje enriqueceriam muito a pesquisa dos ufólogos. Minha imaturidade e, talvez, falta de humildade profissional, por ser nova na profissão, atrapalharam muita coisa.

FONTE: ENTREVISTA CORONEL HOLANDA TRECHO DA REVISTA UFO.    
Bibliografia:FONTE DE PESQUISA E BIBLIOGRAFIA:

- “História de España y de los pueblos hispanoamericanos hasta su independencia” - Manuel Rodriguez Codolá – M. Seguí Editor – Barcelona - Espanha;
- "Exploration Fawcett" - by Lt. P. H. Fawcett, arranged from his manuscripts, letters, logbooks, and records by Brian Fawcett - 1953 Hutchinson & Co. Publishers Ltd. - Londres - Inglaterra;- "Civilizações Perdidas - Procuradas há milhares de anos, elas seguem despertando muita curiosidade. Explore com a gente os vestígios deixados por seis cidades lendárias" - Fabiano Onça - Revista Mundo Estranho - mar/2008 - Editora Abril - São Paulo, SP - Brasil;
- "Mysteryes of Ancient South America - Harold T. Wilkins - Adventures Unlimited Press - Kempton, Illinois - EUA;
- "Cidades Perdidas e Antigos Mistérios da América do Sul" - David Hatcher Childress - Siciliano - São Paulo, SP - Brasil;
- "O Segredo dos Incas" - Siegfried Huber - 1961 Editora Itatiaia - Belo Horizonte, MG - Brasil;
- "Die Chronik von Akakor" - Karl Brugger - 1976 ECON Verlag, Dusseldorf - Alemanha;
- "O Enigma da Floresta - Numa imensa planície amazônica, no alto Rio Negro, três morros em form de pirâmide - que o exame das fotos indica serem um capricho geológico" - Revista Veja de 01-08-1979 - Acervo da Fundação Biblioteca Nacional - Brasil;
- "Jacques Costeau´s Amazon Journey" Jacques-Yves Costeau e Mose Richards - Harry N. Abrams, Inc. - New York - EUA;
- "COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A `INVESTIGAR O TRÁFICO ILEGAL DE ANIMAIS E PLANTAS SILVESTRES DA FAUNA E DA FLORA BRASILEIRAS´ – CPITRAFI - RELATÓRIO" - Relator: Deputado Sarney Filho - Brasília, DF - Brasil;
- "Ministério Público promove audiência contra biopirataria" 24-11-1999 SITE MIDIANEWS acessado em set/2008 ( http://www.midianews.com.br/conteudo_imprime.php?sid=3&cid=2165 );
- "Peixes ornamentais garantem a economia de Barcelos-AM" - Site AMAZÔNIA: INTERESSES E CONFLITOS acessado em set/2008 ( http://www.comciencia.br/reportagens/amazonia/amaz21.htm );
- "Up the Rio Negro" - Site PACIFIC ISLAND TRAVEL Acessado em set/2008( www.pacificislandtravel.com/south_america/brazil/about_destin/uptherionegro.html );
- "Povos indígenas do Baixo Rio Negro reivindicam direitos em Assembléia da Asiba" -14/11/2001 - Site da ONG SOCIOAMBIENTAL acessado em set/2008 ( https://www.socioambiental.org/nsa/nsa/detalhe?id=95 );
- "Estabelecido novo recorde sul-americano de profundidade em cavernas" - Marcelo Augusto Rasteiro - Revista Ciência Hoje - 23-01-2007 - Brasil;
- Entrevista com João Bosco Valente, procurador do Estado do Amazonas em nov/2007;
- Entrevista com um morador anônimo de Barcelos/AM em dez/2007;
- Entrevista com Tatunca Nara em dez/2007;
- Entrevista com Osman Brasil, indigenista da FUNAI de Rondônia em fev/2008;
- Entrevista com o geólogo Carlos Giovanini em mar/2008;
- "Na Amazônia a polícia investiga o caso de Tatunca Nara, um homem de origem desconhecida, acusado de assassinato" - Reportagem do Fantástico de 07-10-1990 - Reprodução do pré-projeto do trabalho de conclusão de curso de jornalismo de B. M. Farias na Faculdade Estácio de Sá/SC;
- Documentário de Wolfgang Brog "The Secret of Tatunca Nara" - ONG Amazon Verde -Manaus/AM;
- "Fortifications related to the Inca Expansion" - Martti Pärssinen, Ari Siiriäinen and Antti Korpisaari - 2007 Instituto Íbero-Americano de Finlândia;
- "O Acre e o Império Inca" - Matéria publicada no Jornal Página 20, em 27/09/2006 Por: Alceu Ranzi;- "Geoglifos da Amazônia - Perspectiva Aérea" - Alceu Ranzi e Rodrigo Aguiar - 2004 Faculdades Energia - Florianópolis, SC - Brasil;- "Huaca del Dragón" The Delange Home Page acessada em abr/2008 ( http://www.delange.org/ ) - Reprodução do pré-projeto do trabalho de conclusão de curso de jornalismo de B. M. Farias na Faculdade Estácio de Sá/SC;
- "Equipe Zigurats Brasil - Segunda Expedição" - Site PORTAL PEGASUS acessado em set/2008 ( http://www.pegasus.portal.nom.br/noticias.htm );
- "Akakor descobre galerias na pirâmide de Akapana, na Bolívia" - Informativo da Sociedade Brasileira de Espeleologia SBE NOTÍCIAS, número 98 - set/2008.
- Brugger, Karl La cronaca di Akakor – mito e saga di un antico popolo dell’Amazzonia – Edizioni Mediterranee, 1996

http://www.croponline.org/agharti.htm

fonte:http://rodrigoenok.blogspot.com.br/2014/02/algo-terrivel-aconteceu-na-ilha-de.html

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