Os impactos das mudanças climáticas, decorrentes do aumento da temperatura média do planeta, já são sentidos em muitas partes do mundo, principalmente por meio da alteração do regime de chuvas e do aumento na freqüência e intensidade de eventos climáticos extremos (secas, tempestades, furacões). Esse aumento de temperatura está diretamente relacionado às emissões de gases de efeito estufa das atividades antrópicas (humanas), que cresceram significativamente desde a Revolução Industrial (segunda metade do século XVIII), a ponto de serem capazes de alterar o clima da Terra.
As consequências destas mudanças são particularmente graves nos países em desenvolvimento, onde os meios de subsistência são mais frágeis e os ecossistemas mais sensíveis, visto que as populações vulneráveis dependem dos recursos naturais para sua subsistência e têm sua capacidade de adaptação limitada pela pobreza, má governança e distribuição desigual de recursos e de poder.
Não há dúvidas de que a comunidade internacional deve agir rapidamente para reduzir as emissões de gases de efeito de estufa, de acordo com as evidências científicas. No entanto, também é crítico que os recursos e as ações sejam orientados para ajudar as pessoas e sistemas para se adaptar às mudanças que já estão ocorrendo e mitigar também as suas emissões.
Em mudanças climáticas, as ações de “adaptação” têm foco nas consequências do processo e as ações de “mitigação” procuram minimizar as causas do processo.
É cada vez mais claro que estas mudanças serão sentidas mais profundamente nas partes do mundo que menos contribuíram para causar o problema, e que as populações empobrecidas e marginalizadas vão sofrer mais. Além disso, os impactos das alterações climáticas representam uma grave ameaça para a realização da justiça social e ambiental e para o fim da pobreza.
No campo da sensibilização, a CARE Brasil, em parceria com a Fundação Demócrito Rocha, conduziu uma série de atividades para trazer a público informações qualificadas sobre as mudanças climáticas, principalmente no Nordeste e Norte do Brasil, regiões mais vulneráveis às alterações que estão ocorrendo no planeta.
A primeira ação do projeto Mudanças Climáticas, Comunicação e Desenvolvimento Local foi disseminar informações sobre o tema entre os profissionais do grupo O Povo, do Ceará, que inclui jornal, rádio, TV e portal na internet.
Como resultado deste trabalho, foi lançado o especial “Mudanças Climáticas”, dividido em três cadernos publicados pelo jornal O Povo. As publicações em formato tablóide, com 12 páginas e tiragem de 35 mil exemplares acompanharam as edições dos dias 25, 26 e 27 de maio de 2010 do jornal.
Fonte: http://www.care.org.br/mudancas-climaticas/
Será que os maias estavam certos sobre um fim do mundo próximo?
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