“Isto não significa que iremos ressuscitar os
mamutes e que estes se espalharão pela região do Ártico. Se
encontrarmos uma célula viva, surgirão outros problemas – por exemplo, a
compatibilidade do ADN do mamute com o do elefante indiano. São, pelo
visto, representantes de espécies diferentes. Neste caso, a clonagem
será inviável”.
Do projeto de cientistas russos estão
participando seus colegas da Coreia do Sul. Eles possuem uma rica
experiência de clonagem de animais domésticos, incluindo cães. Em 2011,
fizeram clones de lobo e de coiote. Na Sibéria será aberto em breve um
laboratório conjunto, com equipamentos modernos sul-coreanos.
Claro
que ninguém coloca a tarefa de reanimar a população de mamutes
siberianos. Para o efeito, seria preciso clonar no mínimo 30 espécies,
sendo isso inviável. A clonagem de um só mamute, só por si já será uma
sensação, garantindo um enorme sucesso, adianta Semion Grigoriev:
“É
uma experiência simples que pode dar certo e pode não acontecer. A
iniciativa partiu da Coreia do Sul. Estamos prestando apoio nesse
sentido. É bom contarmos com o material muito bem conservado, no qual
depositamos muita esperança”.
Segundo o perito, o mamute
congelado das ilhas da Nova Sibéria conservou da melhor forma os
tecidos moles. É também um fenômeno sem precedentes nos últimos 200 anos
de pesquisas nessa área.
Fonte: http://portuguese.ruvr.ru/news/2015_01_11/Mamutes-ir-o-habitar-no-Artico-3385/
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