A olho nu não se percebe, mas estima-se que uma em cada três estrelas da Via Láctea tenha uma companheira. Se o número estiver correto, nosso Sol faria parte de uma minoria de estrelas. No entanto, algumas teorias afirmam o contrário e uma pequena estrela-irmã também estaria orbitando nosso Sol.
Em 1980, astrofísicos estadunidenses levantaram pela primeira vez a hipótese de que o Sol também teria uma companheira, o que tornaria o Sistema Solar um sistema duplo de estrelas, a exemplo de Alpha Centauro. Essa hipotética companheira foi batizada de Nêmesis.
Segundo Sol
Segundo a hipótese, Nêmesis seria uma estrela pequena e escura do tipo anã marrom, com uma orbita milhares de vezes mais distante que Plutão e que levaria pelo menos 26 milhões de anos para completar uma revolução ao redor do Sol.
De acordo com alguns estudos, essa longa periodicidade faria a estrela atravessar eventualmente a Nuvem de Oort, arremessando para todos os lados milhões de asteroides ou cometas que poderiam se chocar contra a Terra. Na visão de alguns pesquisadores, mais ou menos a cada 30 milhões de anos ocorrem gigantescos eventos de extinção em massa, associados ao surgimento de uma grande cratera de impacto como a originada há 65 milhões de anos com a queda de um cometa seguida da possível extinção dos dinossauros.
Para os defensores da teoria de Nêmesis, essa seria uma das evidências de sua existência, mas a ausência de um campo gravitacional inequívoco ou crateras marcantes fez com que a possibilidade da existência do segundo Sol permanecesse apenas na teoria.
Sedna
Após a descoberta do planeta-anão Sedna, em novembro de 2003, a possibilidade da existência de Nêmesis foi novamente levantada. Para o astrônomo estadunidense Michael Brown, autor da descoberta, a órbita de Sedna é uma incógnita ainda sem explicação concreta. De acordo com Brown, o planeta-anão está em um lugar que não deveria. Sua órbita não o coloca próximo o suficiente para ser afetado pelo Sol nem afastado o bastante para ser influenciado por outras estrelas conhecidas.
No entender de alguns pesquisadores, essa estranha órbita poderia talvez ser justificada pela presença de um objeto com massa entre 3 e 5 vezes a de Júpiter. Devido ao tamanho, esse hipotético objeto não seria observável no espectro visível, mas emitiria grande quantidade de radiação no comprimento de onda do infravermelho.
Telescópio Wise
Lançado em dezembro de 2009 com o objetivo de mapear o céu no espectro infravermelho, o telescópio espacial WISE talvez seja a esperança para encontrar Nêmesis. O telescópio já fez inúmeras descobertas importantes e detectou dezenas de novos cometas, mas a gigantesca quantidade de dados gerados ainda está sendo garimpado e a descoberta ou não da possível companheira do nosso Sol ainda poderá levar anos.
Em 1980, astrofísicos estadunidenses levantaram pela primeira vez a hipótese de que o Sol também teria uma companheira, o que tornaria o Sistema Solar um sistema duplo de estrelas, a exemplo de Alpha Centauro. Essa hipotética companheira foi batizada de Nêmesis.
Segundo Sol
Segundo a hipótese, Nêmesis seria uma estrela pequena e escura do tipo anã marrom, com uma orbita milhares de vezes mais distante que Plutão e que levaria pelo menos 26 milhões de anos para completar uma revolução ao redor do Sol.
De acordo com alguns estudos, essa longa periodicidade faria a estrela atravessar eventualmente a Nuvem de Oort, arremessando para todos os lados milhões de asteroides ou cometas que poderiam se chocar contra a Terra. Na visão de alguns pesquisadores, mais ou menos a cada 30 milhões de anos ocorrem gigantescos eventos de extinção em massa, associados ao surgimento de uma grande cratera de impacto como a originada há 65 milhões de anos com a queda de um cometa seguida da possível extinção dos dinossauros.
Para os defensores da teoria de Nêmesis, essa seria uma das evidências de sua existência, mas a ausência de um campo gravitacional inequívoco ou crateras marcantes fez com que a possibilidade da existência do segundo Sol permanecesse apenas na teoria.
Sedna
Após a descoberta do planeta-anão Sedna, em novembro de 2003, a possibilidade da existência de Nêmesis foi novamente levantada. Para o astrônomo estadunidense Michael Brown, autor da descoberta, a órbita de Sedna é uma incógnita ainda sem explicação concreta. De acordo com Brown, o planeta-anão está em um lugar que não deveria. Sua órbita não o coloca próximo o suficiente para ser afetado pelo Sol nem afastado o bastante para ser influenciado por outras estrelas conhecidas.
No entender de alguns pesquisadores, essa estranha órbita poderia talvez ser justificada pela presença de um objeto com massa entre 3 e 5 vezes a de Júpiter. Devido ao tamanho, esse hipotético objeto não seria observável no espectro visível, mas emitiria grande quantidade de radiação no comprimento de onda do infravermelho.
Telescópio Wise
Lançado em dezembro de 2009 com o objetivo de mapear o céu no espectro infravermelho, o telescópio espacial WISE talvez seja a esperança para encontrar Nêmesis. O telescópio já fez inúmeras descobertas importantes e detectou dezenas de novos cometas, mas a gigantesca quantidade de dados gerados ainda está sendo garimpado e a descoberta ou não da possível companheira do nosso Sol ainda poderá levar anos.
Fonte: http://www.apolo11.com/spacenews.php?titulo=Nemesis_a_hipotetica_possibilidade_do_Segundo_Sol&posic=dat_20121121-094708.inc
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