FENÔMENO DO DISCO DE GELO PODE SER FORMADO PELO CONTATO DO AR FRIO COM REDEMOINHO DA ÁGUA (FOTO: TINA RADEL/WETSBROOK)
Fenômeno natural é quase misterioso para os cientistas, que já apontaram mais de uma explicação para o aparecimento do disco de gelo.
Um enorme disco giratório de gelo se formou no Rio Presumpscot, na cidade de Westbrook, nos Estados Unidos. A estrutura se estende por cerca de 100 metros de diâmetro, está girando no sentido anti-horário em ritmo frequente e ainda parece estar crescendo em espessura.
Segundo o portal IFL Science, trata-se de um fenômeno natural raro, que confundiu os cientistas por anos. Além disso, o jornal The New York Times, reportou que apenas um ou dois discos são relatados por ano nos EUA e, geralmente, têm apenas de seis a nove metros de diâmetro.
"O tamanho deste pode ser um recorde mundial, isso se alguém estivesse acompanhando", disse Kenneth Libbrecht, professor de física do Instituto de Tecnologia da Califórnia.
O disco surgiu no rio na segunda-feira (14), e moradores afirmam que viram patos em cima da estrutura em alguns momentos.
Disco de gelo de Westbrook é gigante perto de outros relatos do fenômeno (Foto: Ben McCanna/Portland Press Herald/Twitter)
Como o portal Science Alert aponta, a confusão de como esses carrosséis de gelo se originam remonta ao século 19. Um dos primeiros relatos desse fenômeno ocorreu em 1895, quando um leitor escreveu para a revista Scientific American que viu um “bolo de gelo giratório” no Rio Mianus, em Nova York.
Especialistas acreditavam que o ar frio e denso se encontrava com um redemoinho na água, o que a congelava e a fazia rodar. A água dentro do redemoinho estaria se movendo mais devagar do que a corrente do rio, tornando a possibilidade de congelamento mais alta. E quando o gelo gira, acaba colidindo com pedras ou mais blocos de gelo, o que deixava cada vez mais com o formato circular.
No entanto, em 2016, cientistas testaram a hipótese recriando os discos em condições de laboratório e descobriram outro fator. Eles perceberam que, se os redemoinhos fossem os únicos responsáveis, discos menores deveriam girar em um ritmo mais rápido do que os maiores – e não rodariam na mesma velocidade.
Eles ainda detectaram que discos em água também giram. Acontece que, quando a água derrete, ela flui para baixo no centro do círculo de gelo, criando um pequeno vórtice que o faz rodar.
Fonte: http://ufosonline.blogspot.com/2019/01/disco-de-gelo-gigante-giratorio-se.html
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