Câmeras a bordo do satélite SDO, da Nasa, registraram duas erupções de alta energia na superfície solar, provocadas pelo rompimento de filamentos magneticamente instáveis. A ruptura ejetou ao espaço grande quantidade de massa coronal, que deve atingir a Terra entre quarta-feira e quinta-feira.
De acordo com as imagens, a primeira erupção ejetou massa solar mais lentamente que a segunda, embolando as partículas. Isso provavelmente aumentará o impacto sobre a alta atmosfera da Terra, previsto para acontecer no dia 6 de janeiro, segundo o Centro de Previsão de Clima Espacial, SWPC,
O que são filamentos solares
Os
filamentos são estruturas muito densas, longas e finas formadas por
gases ionizados que se aglutinam acima da cromosfera, ao redor de
algumas linhas dominantes do fluxo magnético do Sol.
Essas regiões gasosas são mais frias que o plasma da vizinhança e são mantidas no lugar pela força de intenso campo magnético, porém instável. Por serem mais frios que as regiões vizinhas os filamentos aparecem nas imagens h-alpha ou ultravioleta como traços mais escuros.
Se por qualquer motivo o instável campo magnético se rompe, o gás aprisionado é abruptamente liberado, arremessando bilhões de toneladas de partículas carregadas ao espaço.
Se pudéssemos observar os filamentos mais de perto, veríamos que sua aparência se assemelha a uma longa cordilheira, com grandes variações de altura. Alguns cumes podem ultrapassar 100 mil km de altitude.
Quando estão na borda do Sol, do ponto de vista da Terra os filamento parecem muito brilhantes, pois contrastam com o escuro do espaço. Nesta condição eles recebem outro nome passam a ser chamado de proeminências.
Embora mais escuros que a superfície do Sol, na verdade os filamentos são muito quentes e brilhantes e ofuscariam a lua cheia se você pudesse observa-los no céu noturno.
https://www.apolo11.com/noticias.php?t=Ano_de_2021_comeca_com_dupla_erupcao_magnetica_na_superficie_do_Sol&id=20210105-104057
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