Havana, 6 jan (Prensa Latina) O líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, advertiu hoje que a guerra nuclear e a mudança climática são perigos decisivos e estão cada vez mais longe de encontrar uma solução.
Em seu artigo "A marcha para o abismo", publicado na página digital Cubadebate, apontou que em nenhuma outra época a história do homem conheceu os perigos que hoje a humanidade enfrenta.
Segundo afirmou, com crescente frequência fala-se de tecnologias militares que afetam a totalidade do planeta, tais como a bomba atômica.
Hoje, os artefatos desse tipo prontos para uso, "incomparavelmente mais poderosos que os produzidos pelo calor do sol sobre as cidades de Hiroshima e Nagasaki", somam milhares, assinalou.
As armas desse tipo, destacou, que são guardados adicionalmente em depósitos, somadas às já reservadas em virtude de acordos, atingem cifras que superam os 20 mil projeteis nucleares.
Fidel ressaltou que o uso de apenas uma centena dessas armas seria suficiente para criar um inverno nuclear que provocaria uma morte horrível em breve tempo aos seres humanos que habitam o planeta, segundo explicou o cientista estadunidense Alan Robock.
Os que acostumam ler as notícias e análises internacionais sérias, enfatizou, sabem que os riscos da explosão de uma guerra com uso de armas nucleares aumentam à medida que a tensão cresce no Próximo Oriente.
Assinalou que o governo israelense acumula centenas de armas nucleares em plena disposição combativa, ao mesmo tempo em que cresce a tensão em torno da Rússia, país de inquestionável capacidade de resposta, ameaçada por um suposto escudo nuclear europeu.
O líder cubano ressaltou que os Estados Unidos não só é promotor das guerras, como também o maior produtor e exportador de armas no mundo.
Esse poderoso país, remarcou, assinou um convênio para fornecer 60 bilhões de dólares nos próximos anos ao reino da Arábia Saudita, onde as multinacionais estadunidenses e seus aliados extraem 10 milhões de barris de petróleo leve por dia.
Sustentou a opinião de que a humanidade não goza de garantia alguma, pois o espaço cósmico está saturado de satélites dos Estados Unidos destinados a espionar o que ocorre até nos telhados das moradias de qualquer nação do mundo.
A guerra, no entanto, é uma tragédia que pode ocorrer, e é muito provável que ocorra; mas, se a humanidade fosse capaz de atrasá-la por um tempo indefinido, outro fato igualmente dramático está ocorrendo já com crescente ritmo: a mudança climática, considerou Fidel Castro.
Recordou que o governo dos Estados Unidos se opôs aos acordos de Kyoto sobre o meio ambiente, uma linha de conduta que nem sequer conciliou com seus mais próximos aliados, cujos territórios sofreriam tremendamente e alguns dos quais, como Holanda, desapareceriam quase por inteiro.
Fidel enfatizou que o planeta caminha hoje sem política sobre este grave problema, enquanto os níveis do mar se elevam e as enormes camadas de gelo que cobrem a Antártida e Groenlândia, onde se acumula mais de 90 por cento da água doce do mundo, derretem com crescente ritmo.
Fonte: http://www.prensa-latina.cu/index.php?option=com_content&task=view&id=465700&Itemid=1
Em seu artigo "A marcha para o abismo", publicado na página digital Cubadebate, apontou que em nenhuma outra época a história do homem conheceu os perigos que hoje a humanidade enfrenta.
Segundo afirmou, com crescente frequência fala-se de tecnologias militares que afetam a totalidade do planeta, tais como a bomba atômica.
Hoje, os artefatos desse tipo prontos para uso, "incomparavelmente mais poderosos que os produzidos pelo calor do sol sobre as cidades de Hiroshima e Nagasaki", somam milhares, assinalou.
As armas desse tipo, destacou, que são guardados adicionalmente em depósitos, somadas às já reservadas em virtude de acordos, atingem cifras que superam os 20 mil projeteis nucleares.
Fidel ressaltou que o uso de apenas uma centena dessas armas seria suficiente para criar um inverno nuclear que provocaria uma morte horrível em breve tempo aos seres humanos que habitam o planeta, segundo explicou o cientista estadunidense Alan Robock.
Os que acostumam ler as notícias e análises internacionais sérias, enfatizou, sabem que os riscos da explosão de uma guerra com uso de armas nucleares aumentam à medida que a tensão cresce no Próximo Oriente.
Assinalou que o governo israelense acumula centenas de armas nucleares em plena disposição combativa, ao mesmo tempo em que cresce a tensão em torno da Rússia, país de inquestionável capacidade de resposta, ameaçada por um suposto escudo nuclear europeu.
O líder cubano ressaltou que os Estados Unidos não só é promotor das guerras, como também o maior produtor e exportador de armas no mundo.
Esse poderoso país, remarcou, assinou um convênio para fornecer 60 bilhões de dólares nos próximos anos ao reino da Arábia Saudita, onde as multinacionais estadunidenses e seus aliados extraem 10 milhões de barris de petróleo leve por dia.
Sustentou a opinião de que a humanidade não goza de garantia alguma, pois o espaço cósmico está saturado de satélites dos Estados Unidos destinados a espionar o que ocorre até nos telhados das moradias de qualquer nação do mundo.
A guerra, no entanto, é uma tragédia que pode ocorrer, e é muito provável que ocorra; mas, se a humanidade fosse capaz de atrasá-la por um tempo indefinido, outro fato igualmente dramático está ocorrendo já com crescente ritmo: a mudança climática, considerou Fidel Castro.
Recordou que o governo dos Estados Unidos se opôs aos acordos de Kyoto sobre o meio ambiente, uma linha de conduta que nem sequer conciliou com seus mais próximos aliados, cujos territórios sofreriam tremendamente e alguns dos quais, como Holanda, desapareceriam quase por inteiro.
Fidel enfatizou que o planeta caminha hoje sem política sobre este grave problema, enquanto os níveis do mar se elevam e as enormes camadas de gelo que cobrem a Antártida e Groenlândia, onde se acumula mais de 90 por cento da água doce do mundo, derretem com crescente ritmo.
Fonte: http://www.prensa-latina.cu/index.php?option=com_content&task=view&id=465700&Itemid=1
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