Temendo o apocalipse, desastres naturais e outros perigos, muitos recorrem a bunkers, que podem ser utilizados para cavar o último resquício de esperança em meio ao caos. Outros, no entanto, vão um pouquinho além, adiantam-se à ameaça, se mudam para dentro do refúgio e conduzem sua vida de dentro de verdadeiras fortalezas. No mundo inteiro, casas com abrigos subterrâneos garantem aos moradores maior tranquilidade diante de ataques terroristas, sequestros e da concretização das mais trágicas profecias.
"O medo é irracional. Quando a gente tem medo, é muito difícil sair para um estado de racionalidade", opina a diretora do Instituto Sou da Paz, Melina Risso. Para ela, a sensação de insegurança pouco tem a ver com a real situação de criminalidade, com a iminência de algum desastre ou outros tipos de perigo. "A relação do medo com o que está acontecendo na sociedade é muito difícil de mensurar. Às vezes, os fatores que levam a esse sentimento são bastante subjetivos. O que é assustador em uma determinada localidade pode não ser em outra, por exemplo". Quem se beneficia com isso são as empresas da área. "Favorece um setor que é crescente no mundo inteiro e vive disso. Além do papel importante da imprensa, o governo deveria regular essa área, evitando que seja alimentada essa sensação, mudando a mentalidade e permitindo mais acessos a dados", conclui Melina.
No Brasil, as empresas de segurança privada estão longe de espalhar tanto pânico quanto as americanas - e de outros locais do mundo -, que citam possíveis apocalipses em seus argumentos de venda. Para o professor André Zanetic, doutor em Ciência Política pela USP e especialista em segurança pública, no Brasil, o aumento dos investimentos em segurança pessoal apoia-se em uma situação concreta. Ele conta que a criminalidade voltou a subir no País nos anos de 2007 e 2008 e, embora não esteja tão alta quanto no início dos anos 2000, gera a sensação de insegurança. "É possível dizer que há esse aspecto motivador, mas seria preciso uma análise mais profunda para saber o quanto é exagero e o quanto não é a procura por moradias mais fortalecidas", diz. Em 2011, de acordo com uma pesquisa do Instituto de Estudos Internacionais de Genebra, na Suíça, o Brasil passou a ser o 5º maior mercado do mundo no setor de segurança privada.
Mas enquanto no Brasil as empresas podem se apoiar, ainda, na criminalidade para alavancar suas vendas, os outros países têm de achar novos argumentos. Veja no link abaixo algumas casas construídas pelo mundo com o objetivo de oferecer abrigo seguro para o apocalipse - seja lá qual for a sua origem.
INFOGRÁFICO
Veja as casas preparadas para o "fim do mundo"
Toda população da Suíça pode viver em bunkers e poloneses criam fortaleza moderna
"O medo é irracional. Quando a gente tem medo, é muito difícil sair para um estado de racionalidade", opina a diretora do Instituto Sou da Paz, Melina Risso. Para ela, a sensação de insegurança pouco tem a ver com a real situação de criminalidade, com a iminência de algum desastre ou outros tipos de perigo. "A relação do medo com o que está acontecendo na sociedade é muito difícil de mensurar. Às vezes, os fatores que levam a esse sentimento são bastante subjetivos. O que é assustador em uma determinada localidade pode não ser em outra, por exemplo". Quem se beneficia com isso são as empresas da área. "Favorece um setor que é crescente no mundo inteiro e vive disso. Além do papel importante da imprensa, o governo deveria regular essa área, evitando que seja alimentada essa sensação, mudando a mentalidade e permitindo mais acessos a dados", conclui Melina.
No Brasil, as empresas de segurança privada estão longe de espalhar tanto pânico quanto as americanas - e de outros locais do mundo -, que citam possíveis apocalipses em seus argumentos de venda. Para o professor André Zanetic, doutor em Ciência Política pela USP e especialista em segurança pública, no Brasil, o aumento dos investimentos em segurança pessoal apoia-se em uma situação concreta. Ele conta que a criminalidade voltou a subir no País nos anos de 2007 e 2008 e, embora não esteja tão alta quanto no início dos anos 2000, gera a sensação de insegurança. "É possível dizer que há esse aspecto motivador, mas seria preciso uma análise mais profunda para saber o quanto é exagero e o quanto não é a procura por moradias mais fortalecidas", diz. Em 2011, de acordo com uma pesquisa do Instituto de Estudos Internacionais de Genebra, na Suíça, o Brasil passou a ser o 5º maior mercado do mundo no setor de segurança privada.
Mas enquanto no Brasil as empresas podem se apoiar, ainda, na criminalidade para alavancar suas vendas, os outros países têm de achar novos argumentos. Veja no link abaixo algumas casas construídas pelo mundo com o objetivo de oferecer abrigo seguro para o apocalipse - seja lá qual for a sua origem.
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Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI6319189-EI238,00-A+dias+do+fim+do+mundo+veja+casas+prontas+para+um+apocalipse.html |
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