Os esforços liderados pelos EUA para conter o programa nuclear do Irã foram retomados desde a reeleição do presidente americano, Barack Obama, e incluem uma possível ação militar, afirmou uma importante autoridade israelense, nesta terça-feira. Os comentários do vice-primeiro-ministro, Moshe Yaalon, sugeriram um otimismo cauteloso com as perspectivas de uma resolução internacional para o impasse de uma década com o governo iraniano, apesar de Israel afirmar que continua pronto para atacar seu arqui-inimigo sozinho, como último recurso.
O premiê Benjamin Netanyahu estabeleceu um "limite" até o meio de 2013 para derrubar o projeto de enriquecimento de urânio iraniano. O Ocidente diz que o programa tem como objetivo desenvolver meios para construir bombas atômicas. O governo iraniano nega, afirmando que o seu enriquecimento de urânio é apenas para fins energéticos civis.
Yaalon disse à Rádio Militar, nesta terça-feira, que Israel sabia que haveria uma movimentação sobre a questão antes das eleições dos EUA em novembro, mas esperava uma renovação dos esforços para depois da votação. "E, de fato, foram renovados", afirmou. Ele mencionou contatos entre EUA, Rússia, França, China, Grã-Bretanha, Alemanha e o Irã sobre realizar novas negociações sobre a questão nuclear, as sanções vigentes contra o país persa, "e preparações, principalmente norte-americanas por enquanto, para a possibilidade de que força militar tenha de ser usada". Ele não discorreu mais sobre o assunto.
Yaalon é o favorito para suceder o ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, que anunciou sua aposentadoria da política após as eleições no país, no dia 22 de janeiro. Na segunda-feira, Barak reiterou a determinação de Israel em negar ao Irã a capacidade de fabricar uma arma nuclear. Israel, que é amplamente conhecido ter o único arsenal atômico do Oriente Médio, vê o Irã como uma ameaça mortal caso seja armado nuclearmente.
A perspectiva de um ataque aéreo unilateral israelense, e a retaliação do Irã logo em seguida, e de suas aliadas guerrilhas islâmicas no Líbano e Gaza, preocupam as potências mundiais.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/oriente-medio/israel-ve-possibilidade-de-acao-militar-dos-eua-para-conter-ira,afd092d3dc6ab310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html
O premiê Benjamin Netanyahu estabeleceu um "limite" até o meio de 2013 para derrubar o projeto de enriquecimento de urânio iraniano. O Ocidente diz que o programa tem como objetivo desenvolver meios para construir bombas atômicas. O governo iraniano nega, afirmando que o seu enriquecimento de urânio é apenas para fins energéticos civis.
Yaalon disse à Rádio Militar, nesta terça-feira, que Israel sabia que haveria uma movimentação sobre a questão antes das eleições dos EUA em novembro, mas esperava uma renovação dos esforços para depois da votação. "E, de fato, foram renovados", afirmou. Ele mencionou contatos entre EUA, Rússia, França, China, Grã-Bretanha, Alemanha e o Irã sobre realizar novas negociações sobre a questão nuclear, as sanções vigentes contra o país persa, "e preparações, principalmente norte-americanas por enquanto, para a possibilidade de que força militar tenha de ser usada". Ele não discorreu mais sobre o assunto.
Yaalon é o favorito para suceder o ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, que anunciou sua aposentadoria da política após as eleições no país, no dia 22 de janeiro. Na segunda-feira, Barak reiterou a determinação de Israel em negar ao Irã a capacidade de fabricar uma arma nuclear. Israel, que é amplamente conhecido ter o único arsenal atômico do Oriente Médio, vê o Irã como uma ameaça mortal caso seja armado nuclearmente.
A perspectiva de um ataque aéreo unilateral israelense, e a retaliação do Irã logo em seguida, e de suas aliadas guerrilhas islâmicas no Líbano e Gaza, preocupam as potências mundiais.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/oriente-medio/israel-ve-possibilidade-de-acao-militar-dos-eua-para-conter-ira,afd092d3dc6ab310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html
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