Uma série de terremotos de forte intensidade foi observada na costa chilena nesta madrugada de quarta-feira, dois deles com magnitude de 6,9. Todos os eventos ocorreram em alto mar e foram detectados em São Paulo.
Gráfico do sismógrafo Apolo11, instalado em Vila Mariana, SP, mostra como foi a chegada das ondas do terremoto no Chile, em novembro de 2015.
A série de dez abalos teve início às 23h48 pelo horário de Brasília, quando um fraco tremor de 4,4 magnitudes foi detectado a 93 km do noroeste de Coquimbo, a cerca de 10 km de profundidade, sob o leito do oceano Pacífico.
Cerca de duas horas depois a terra voltou a tremer no mesmo lugar, desta vez sob influência de um forte terremoto de 6.9 magnitudes, que liberou a mesma energia que a explosão de 16 bombas atômicas similares à que destruiu Hiroshima, em 1945.
O poderoso tremor teve seu epicentro estimado a 10 km de profundidade, sob as coordenadas 29.44S e 72.17W.
Cinquenta minutos depois, outro terremoto com a mesma magnitude ocorreu na mesma região da fratura. Durante esses dois eventos, a região foi sacudida mais quatro vezes com abalos próximos a 5 magnitudes.
Após o último sismo de 6.9, quatro aftershocks (réplicas) foram registrados nas vizinhanças, o maior com 5,1 magnitudes.
Explicação
Explicação
Todos os eventos registrados ocorreram na interface entre as placas tectônicas de Nazca e sul-americana, onde a placa de Nazca mergulha abaixo da América do Sul. A convergência associada a esse processo de subducção é a responsável pela elevação da cordilheira dos Andes e pelos inúmeros processos de vulcanismos presentes na região.
Fonte: http://www.apolo11.com/terremotos_globais.php?titulo=Enxame_sismico_atinge_a_costa_do_Chile_durante_a_madrugada&posic=dat_20151111-110830.inc
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