Duas ejeções de massa coronal foram ejetadas do Sol na última
quarta-feira e ao que tudo indica deverão atingir nosso planeta nas
próximas 24 horas e produzir tempestades geomagnéticas durante o fim de
semana.
Modelo
de impacto mostra o momento em que as partículas ejetadas atingirão o
planeta Terra, representado pela bolinha amarela.
Credito: Space Weather Prediction Center
A
ejeção de plasma ocorreu devido a duas rupturas quase simultâneas de um
filamento situado na região sudeste da estrela. Poucas horas depois as
partículas se mesclaram em uma única massa arremessada ao espaço. Devido
à posição geoefetiva do filamento, quase toda a carga de partículas foi
direcionada ao nosso planeta e deverá atingir a magnetosfera da Terra
entre a noite de sexta-feira e sábado.
Um filamento solar é uma
região alongada e extremamente densa, formada por enormes quantidades de
hidrogênio incandescente aprisionada por campos magnéticos fortíssimos.
Normalmente, os filamentos se dissipam em algumas horas ou dias, mas em
algumas ocasiões se rompem devido à alta instabilidade das forças
envolvidas, ejetando o material ao espaço.
Aqui na Terra
A
maior parte das partículas carregadas que são ejetadas é desviada
quando chegam próximas à magnetosfera da Terra. No entanto, parte dela
consegue furar o bloqueio e atinge as camadas superiores da atmosfera,
normalmente sobre as regiões de latitude mais altas.
Tabela simplificada do índice KP e consequências na Terra
O
resultado da ejeção de quarta-feira será a formação de tempestades
geomagnéticas com a possível formação de auroras nas latitudes altas.
O
índice KP, que mede a instabilidade na ionosfera poderá atingir o nível
KP=6, sendo o mais provável que não ultrapasse o nível KP=5 e poderão
provocar flutuações na rede elétrica e impactar as operações que
envolvem satélites.
Fonte: http://www.apolo11.com/spacenews.php?titulo=Atencao_Tempestade_Solar_deve_atingir_a_Terra_nas_proximas_horas&posic=dat_20151218-105623.inc
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